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terça-feira, fevereiro 28, 2006

CARNAVAL DO BRASIL

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o Carnaval brasileiro é o maior e mais divertido do mundo.
O nosso blog divulga um pouco da sua históroa.

Carnaval e História do Carnaval
Festas carnavalescas, carnaval, escolas de samba, história do carnaval, origens, Carnaval 2006 no Rio de Janeiro e em São Paulo, Calendário do Desfile das Escolas de Samba do Carnaval 2006


O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado a liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.

No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.

No século XX o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.

A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.

O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região Nordeste do Brasil. Em cidades como Recife e Olinda, as pessoas saem as ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do maracatu.
Na cidade de Salvador, existem os trios elétricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região. Na cidade destacam-se também os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi.

Escolas de Samba Vencedoras nos Últimos Carnavais no Rio de Janeiro :
1998 - Mangueira
1999 - Imperatriz Leopoldinese
2000 - Imperatriz Leopoldinese
2001 - Imperatriz Leopoldinese
2002 - Mangueira
2003 - Beija-Flor
2004 - Beija Flor
2005 - Beija-Flor
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No Carnaval deste ano de 2006, acaba de se conhecer os resultados do desfile de São Paulo, ei-los
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vencedora

IMPERIO DA CASA VERDE

O IMPÉRIO FESTEJANDO NA RUA

Em São Apaulo é a 2ª. vez que o IMPÉRIO DA CASA VERDE vence o desfile.
Quem são as Escolas que mais vezes venceram na capital Paulista:
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As Maiores Campeãs

Vai-Vai - 12 títulos
Camisa Verde e Branco - 9 títulos
Nenê de Vila Matilde - 6 títulos
Rosas de Ouro - 6 títulos
Mocidade Alegre - 5 títulos
Gaviões da Fiel - 4 títulos
Unidos do Peruche - 3 títulos
X-9 Paulistana - 2 títulos
Império da Casa Verde - 2 títulos

RIO DE JANEIRO, 1900

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AVENIDA RIO BRANCO, COM O TRAFEGO DA ÉPOCA

sábado, fevereiro 25, 2006

TAÇA RIO

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ACABA DE REALIZAR-SE A 2^º.RODADA DA
TAÇA RIO.
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CAMPEONATO CARIOCA
COPA RIO - 2ª RODADA

Raulino de Oliveira - Final
Volta Redonda 2 x 1 Nova Iguaçu
Alexandre Gaúcho (VR), aos 2' do 1º tempo
Deni (NI), aos 17' do 1º tempo
Sérgio Manoel (VR), aos 38' do 2º tempo

Edson Passos - Final
Fluminense 1 x 4 Friburguense
Petkovic (Flu), aos 22' do 1º tempo
Cadão (Fri), aos 29' do 1º tempo
Bruno (Fri), aos 31' do 1º tempo
Carlos Alberto (Fri), aos 6' do 2º tempo
Gedeil (Fri), aos 24' do 2º tempo

Maracanã - Final
Flamengo 3 x 2 Botafogo
Dodô (Bot), aos 13' do 1º tempo
Luizão (Fla), aos 22' do 1º tempo
Dodô (Bot), aos 49' do 1º tempo
Juan (Fla), aos 5' do 2º tempo
Renado (Fla), aos 19' do 2º tempo

Luso Brasileiro - Final
Portuguesa 0 x 3 América
Edu (Amé), a 1' do 1º tempo
Robert (Amé), aos 17' do 2º tempo
Robert (Amé), aos 36' do 2º tempo

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

OURO PRETO - BELO HORIZONTE

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PAULISTÃ0 - ANTECIPAÇÃO DE RODADA

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.. NESTA QUARTA DISPUTARAM-SE 3 JOGOS
ANTECIPADOS DO PAULISTÃO.

O SÃO PAULO FAZ A FESTA DO GOLO

22 de fevereiro de 2006 - quarta-feira
17h Palmeiras 4 x 3 Juventus Parque Antártica
20h30 São Paulo 3 x 0 Mogi Mirim Anacletto Campanella
20h30 Guarani 1 x 2 Paulista Brinco de Ouro da Princesa

Com um jogo a mais, Tricolor supera Verdão no saldo de gols e lidera





Pela primeira vez no Campeonato Paulista 2006, o São Paulo termina uma rodada na liderança da tabela. Nesta quarta-feira, a equipe do Morumbi foi até o Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, e derrotou o Mogi Mirim por 3 a 0. O jogo foi válido pela 12ª jornada do futebol paulista, antecipada em virtude da estréia do time na Copa Libertadores, na próxima quarta-feira, contra o Caracas.

O Tricolor soma 23 pontos e uma partida a mais do que os seus principais concorrentes ao título. O Palmeiras, que derrotou o Juventus por 4 a 3, também nesta quarta, no Parque Antarctica, foi a 28 pontos, e a sete vitórias - assim como o São Paulo -, mas perde no saldo de gols (17 contra 11).

Em campo às 17 horas desta quarta, o Verdão sofreu para bater o Moleque Travesso. Depois de estar perdendo o jogo por 4 a 1, o time da Mooca surpreendeu, fez mais dois gols e, por pouco, não conseguiu uma zebra gigantesca no Parque Antártica. O placar de 4 a 3 irritou o técnico Leão, mas deixou o time junto do São Paulo na ponta.

No sábado de carnaval, o Palmeiras terá pela frente um osso duro de roer. Vai a Bauru para encarar um verdadeiro jogo de seis pontos contra o Noroeste, sensação do Paulistão 2006. O Juventus também pega a estrada, mas para enfrentar o ameaçado Mogi Mirim, no estádio João Paulo II, em Mogi.

Em outro confronto remanejado da noite, o Paulista se recuperou da goleada sofrida diante do São Paulo e bateu o Guarani por 2 a 1 mesmo fora de casa. O resultado pôs fim a um jejum de quatro rodadas do clube de Jundiaí. Com este resultado, o Galo chega aos 17 pontos ganhos e assume a sétima colocação. A equipe volta a campo contra o Bragantino. O Guarani fica com os mesmos 13 pontos, no 11º lugar. O time enfrenta o Marília na próxima rodada.

CLASSIFICAÇÃO

1 São Paulo 23
2 Palmeiras 23
3 Noroeste 22
4 Santos 22
5 Corinthians 18
6 São Caetano 17
7 Paulista 17
8 Rio Branco 14
9 Ituano 14
10 Juventus 13
11 Guarani 13
15 Portuguesa 11
16 Ponte Preta 11
17 Bragantino 10
18 São Bento 9
19 Mogi Mirim 8
20 Marília 5

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

PAULISTÃO - 1Oª..RODADA

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O PAULISTÃO TEVE A 10ª.RODADA
ESTE FINAL DE SEMANA.

NILMAR MARCOU 4 GOLOS AO MOGI MIRIM NA VITORIA DE 5-1 DO CORINTHIANS

Juventus 1 . 2 Guarani
São Paulo 5 x 1 Paulista
Santo André 2 x 0 Ituano
Portuguesa 0 x 2 Rio Branco
Mogi Mirim 1 x 5 Corinthians
Noroeste 4 x 0 Marília
Bragantino 0 x 2 São Bento
América 3 x 1 P. Santista
Santos 1 x 0 Ponte Preta
Palmeiras 4 x 0 São Caetano

O MODESTO NOROETE CONTINUA NA FRENTE
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1º Noroeste 22
Santos 22
3º São Paulo 20
Palmeiras 20
5º Corinthians 18
6º São Caetano 17
7º Rio Branco 14
Paulista 14
Ituano 14
10º Juventus 13
Guarani 13
12º América 12
Santo André 12
Portuguesa Santista
15º Portuguesa 11
Ponte Preta 11
17º Bragantino 10
18º São Bento 9
19º Mogi Mirim 8
20º Marília 5

BERNARDINO MACHADO

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Poucos sabem ou se lembram que BERNARDINO MACHADO, notável republicano, um dos trinfadores da revolução republicana de 1910, e que foi 2 vezes Presidente da Repubica de Portugal, nasceu no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro.
Assim o lembra o nosso Blog Luso-carioca:


Nasceu no Rio de Janeiro em 28 de Março de 1851, filho de António Luís Machado Guimarães e da sua segunda esposa D. Praxedes de Sousa Guimarães.

Em 1860, a família regressa definitivamente a Portugal, fixando residência em Joanes, concelho de Famalicão. O pai virá a ser o 1.º barão daquela localidade. Em 1872, aquando da sua maioridade, opta pela nacionalidade portuguesa.

Em 1882, casa com Elzira Dantas, filha do conselheiro Miguel Dantas Gonçalves Pereira, de quem teve dezoito filhos.
Faleceu em 28 de Abril de 1944.



ACTIVIDADE PROFISSIONAL

Concluídos os estudos secundários no Porto, matriculou-se, em 1866, na Universidade de Coimbra, onde cursou Matemática e Filosofia.

Em 1873, concluiu a licenciatura em Filosofia, apresentando e defendendo, em 14 de Janeiro de 1875, o trabalho que tinha como título Teoria Mecânica da Reflecção da Luz.

Em 28 de Fevereiro de 1877; foi nomeado professor da Faculdade de Filosofia, cargo para o qual tinha concorrido em 1876, apresentando um trabalho intitulado Teoria Matemática das Interferências.

Em 2 de Julho de 1877, alcançou o doutoramento com a tese Dedução das Leis dos Pequenos Movimentos da Força Elástica.

Em 17 de Abril de 1879, é nomeado lente catedrático de Filosofia, dividindo a sua acção pedagógica por várias cadeiras. A partir de 1883, passa a dirigir em exclusividade a cadeira de Antropologia. Nesse mesmo ano licenciou-se em Agricultura Geral Zootécnica e Economia Rural.

Em 1890 e 1894, é nomeado par do Reino pelo corpo de catedráticos da Universidade de Coimbra.

Em 1892, integra o Conselho Superior de Instrução Pública.

Dirigiu o Instituto Comercial e Industrial de Lisboa.

Representou Portugal nas Comemorações do Tricentenário de Cristóvão Colombo, realizadas em Madrid, e nas Jornadas do Congresso Pedagógico Hispano-Luso-Americano, também realizadas naquela capital.

Em 1894, foi presidente do Instituto de Coimbra.

Em 12 de Abril de 1897, preside ao Congresso Pedagógico, organizado pelo professorado primário e realizado em Lisboa.

Durante a crise académica de 1907, junta-se aos estudantes e por esse motivo é obrigado a pedir a demissão do cargo de lente da Universidade de Coimbra.



PERCURSO POLÍTICO

A actividade política de Bernardino Machado vai desenvolver-se segundo dois vectores principais, a sua acção no interior da Maçonaria e no desempenho de cargos públicos. No primeiro caso, inicia-se na Loja "Perseverança", em Coimbra, logo em 1874. Dentro do Grande Ocidente Lusitano irá ocupar os cargos seguintes:


Presidente do Conselho da Ordem, entre 1892 e 1895;
Grão-Mestre, entre 1895 e 1899;
Membro das lojas "Razão Triunfante", "Elias Garcia", "Fraternidade Colonial", em Lisboa, e "Fernandes Tomás", na Figueira da Foz;
Apoiante do Supremo Conselho do Grau 33, em 1914, quando da cisão do Movimento Maçónico, regressando no entanto ao Grande Oriente Lusitano Unido em 1920; - Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau 33, desde 1929 até à data da sua morte.
No que respeita à segunda vertente, a sua actividade política tem início em 1882, ao ser eleito deputado por Lamego, pelo Partido Regenerador.

Em 1886, é novamente eleito para o mesmo cargo, mas agora pelo círculo de Coimbra.

Em 1893, faz parte do governo de Hintze Ribeiro, ocupando a pasta de ministro das Obras Públicas. A sua acção vai incidir na elaboração da legislação protectora do trabalho das mulheres e dos menores. Data dessa época a Criação do Tribunal dos Árbitros Avindores, considerado por alguns autores o primeiro Tribunal de Trabalho.

Adere ao Partido Republicano em 31 de Outubro de 1903, presidindo ao directório, entre 1906 e 1909.

A partir da implantação da República, em 5 de Outubro de 1910, é chamado para ocupar os mais altos cargos da hierarquia política do país, nomeadamente:


Ministro dos Negócios Estrangeiros no Governo Provisório;
Deputado à Câmara Alta até 1915;
Candidato à Presidência da República nas eleições de 24 de Agosto de 1911, em que é eleito Manuel de Arriaga por 121 votos contra 86;
Ministro e embaixador no Brasil, desde 20 de Janeiro de 1912;
Presidente do Ministério, ministro dos Negócios Estrangeiros e do Interior entre 9 de Fevereiro de 1914 e 23 de Junho do mesmo ano;
Presidente do Ministério e ministro do Interior desde aquela última data até 12 de Dezembro de 1914. Ministro da Justiça interino até 22 de Julho;
Presidente da República, eleito no escrutínio de 6 de Agosto de 1914 por 134 votos a favor contra 18 de Correia Barreto. Foi deposto na sequência do movimento comandado por Sidónio Pais e expulso do país. Após a queda do sidonismo regressa em força à actividade política;
Eleito senador em 1919;
Presidente do Ministério e ministro do Interior entre 2 de Março de 1921 e 23 de Maio do mesmo ano; ministro da Agricultura interino, no mesmo Ministério até 4 de Maio;
Candidato à Presidência da República em 1923, nas eleições de 6 de Agosto de 1923, em que foi eleito Manuel Teixeira Gomes por 121 votos contra 5 de Bernardino Machado;
Presidente da República, desde 1925, na sequência da resignação de Teixeira Gomes. Eleito por 148 votos. Não terminou o mandato que foi interrompido na sequência do movimento militar do 28 de Maio de 1926.
ELEIÇÕES E PERÍODOS PRESIDENCIAIS

Bernardino Machado ocupa o 3.º e 8.º lugares de mais alto magistrado da Nação, sendo eleito por duas vezes Presidente da República. No primeiro período, para o quadriénio de 1915 a 1919, e no segundo período, para o de 1925 a 1929. Não chegou a cumprir nenhum deles até final, abortados que foram, o primeiro pelo movimento de Sidónio Pais e o segundo pelo movimento militar do 28 de Maio de 1926.

1.º Período

Foi eleito na sessão especial do Congresso, realizada em 6 de Agosto de 1915, dois meses (60 dias) antes do termo do período presidencial anterior, por imposição do artigo 38.º da Constituição de 1911. Na primeira votação votaram 189 congressistas, tendo os votos sido assim distribuídos:



Bernardino Luís Machado Guimarães 71 votos
António Xavier Correia Barreto 44 votos
Aílio de Guerra Junqueiro 33 votos
Duarte Leite Pereira da Silva 20 votos
Augusto Alves da Veiga 4 votos
Pedro Martins 1 voto
José Caldas 1 voto
Listas brancas 15

Como nenhum dos cidadãos votados tivesse obtido o número de votos necessários, procedeu-se a novo escrutínio, que conduziu ao resultado seguinte:


Bernardino Machado 75 votos
Correia Barreto 45 votos
Guerra Junqueiro 30 votos
Duarte Leite 19 votos
Alves da Veiga 2 votos
Listas brancas 12

Como nenhum dos votados tivesse obtido a maioria de dois terços, procedeu-se então a nova eleição entre os dois elementos mais votados, em que Bernardino Machado obteve 134 votos e Correia Barreto 18 votos, com 27 listas inutilizadas.
Tomou posse do cargo, jurando fidelidade à Constituição da República, pelas 14h40, na sessão do Congresso de 5 de Outubro de 1915.

Durante a vigência do seu mandato empossou os dois governos de Afonso Costa, que legislaram desde 29 de Novembro de 1915 a 15 de Março de 1916, o primeiro, e de 25 de Abril de 1917 a 8 de Dezembro do mesmo ano, o segundo, e o de António José de Almeida que conduziu o executivo chamado de "União Sagrada", entre 15 de Março de 1916 e 25 de Abril de 1917.

No entanto, estes não conseguem parar a contestação social, sucedendo-se as greves e as manifestações contra os governos, nomeadamente, as de Janeiro de 1916, as dos agricultores de Outubro do mesmo ano, as de 19, 20 e 21 de Maio de 1917, que culminam com os vinte e dois mortos na cidade do Porto, no dia 22 do mesmo mês, e conduzem ao estado de sítio de 12 de Julho.

Toda esta situação se tinha agravado como consequência do desenvolvimento dos acontecimentos referentes à Grande Guerra de 1914-1918. A Alemanha tinha declarado guerra a Portugal, em 9 de Março de 1916, na sequência da apreensão dos navios mercantes alemães. Os sectores guerristas rejubilaram, o País tinha entrado formalmente no conflito.

Em 9 de Junho desse mesmo ano, Afonso Costa parte para Paris para participar na Conferência dos Aliados. Em 22 de Julho, constitui-se em Tancos o Corpo Expedicionário Português, comandado pelo general Norton de Matos. Em 30 de Janeiro de 1917, parte para França a primeira brigada, comandada pelo coronel Gomes da Costa e, em 23 de Fevereiro, o segundo contingente.

Em Outubro, é o próprio Bernardino Machado que efectua uma visita aos militares em França, alargando, posteriormente, essa visita a Inglaterra.

É neste ambiente altamente conturbado que Manuel de Arriaga morre em 5 de Março de 1917, que a 13 de Maio e de Outubro se sucedem as aparições de Fátima e, em 20 de Outubro, se funda o Partido Centrista Republicano, amante da disciplina, da lei e da ordem nem que fosse à custa da liberdade.

O País estava maduro para a revolta e esta não se fez esperar. Em 5 de Dezembro, Sidónio Pais, à frente de uma junta militar, vai dissolver o Congresso e destituir o Presidente da República. Afonso Costa é preso e Bernardino Machado obrigado a abandonar o País.
Ia começar a aventura sidonista.


2.º Período

Após a renúncia de Manuel Teixeira Gomes, Bernardino Machado foi novamente eleito Presidente da República, em 11 de Dezembro de 1925.

No 1.º escrutínio, com a presença de 170 congressistas, obtiveram-se os resultados seguintes:



Bernardino Machado 124 votos
Duarte Leite 33 votos
Gomes Teixeira 5 votos
Betencourt Rodrigues 1 voto
Belo de Morais 1 voto
Afonso Costa 1 voto
Jacinto Nunes 1 voto
Listas brancas 4


Face a estes resultados, foi necessário proceder-se a um 2.º escrutínio. Com 160 listas entradas, Bernardino Machado foi eleito com 148 votos, contra 5 obtidos por Duarte Leite, 1 de Betencourt Rodrigues e 6 listas brancas.
Pouco durou o seu mandato que só conheceu um chefe de Governo, António Maria da Silva.

As tentativas de golpe militar sucedem-se. Em Fevereiro de 1926, o de Martins Júnior e Lacerda de Almeida. Os convites a Gomes da Costa já vêm do princípio do ano. Adivinhava-se o golpe militar que se concretizou em 28 de Maio de 1926.



ACTIVIDADE PÓS-PRESIDENCIAL

Depois de entregar os poderes presidenciais ao almirante Mendes Cabeçadas em 31 de Maio, manteve-se em Portugal até às derrotas das revoltas de 3 e 7 de Fevereiro de 1927, sendo então novamente expulso do País. Exilado primeiro na Galiza e posteriormente em França, continuou a lutar contra o regime vigente em Portugal.

Foi autorizado a regressar em Junho de 1940, na altura em que as forças nazis invadem a França. Proibido de residir em Lisboa, fixou residência no Alto Douro onde veio a falecer, em 28 de Abril de 1944, dia do 55.º aniversário de Oliveira Salazar.



OBRAS PRINCIPAIS

A sua obra literária é vasta e reconstitui o percurso das diversas actividades a que o autor se dedicou. Assim, A Introdução à Pedagogia, escrito em 1892, O Ensino, de 1898, O Ensino Primário e Secundário, de 1899, e O Ensino Profissional, de 1900, estabelecem as conclusões acerca da sua experiência pedagógica.

Pela Liberdade, de 1900, Da Monarquia para a República, 1903, Conferências Políticas, 1904, Pela República, 1908, A Irresponsabilidade Governativa e as Duas Reacções Monárquica e Republicana, de 1924, reflectem o seu pensamento político.

O Ministério das Obras Públicas, 1893, A Indústria, 1898, A Agricultura, 1900, Os Meios de Comunicação e o Comércio, 1903, No Exílio, 1920, são exemplos que vêm corroborar aquilo que se acaba de dizer.

domingo, fevereiro 19, 2006

TAÇA RIO - 2ºTURNO DO ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO

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CAMPEONATO CARIOCA
TAÇA RIO - 1ª RODADA


INICIOU-SE ESTE FINAL DE SEMANA A TAÇA RIO, 2º.TURNO DO ESTADUAL DO RIO
NESTA FASE TODOS DA SEIE C, JOGAM COM TODOS DA SERIE D

No segundo turno (Taça Rio), haverá o enfrentamento entre os times das duas chaves. Ao final da fase, acontece o cruzamento entre os dois primeiros colocados de ambos os grupos. O campeão da Taça Rio decide com o vencedor da Taça Guanabara o Carioca de 2006.

Se uma equipe for campeã dos dois turnos, fica com o título sem a necessidade dos jogos finais.



Botafogo 1 x 1 Nova Iguaçu
Marcos Denner (Nov), aos 11 minutos do primeiro tempo
Dodô (Bot), aos 22 minutos do primeiro tempo

Friburguense 3 x 3 Flamengo
Jones (Fri), aos 24 minutos do primeiro tempo
Luizão (Fla), aos 35 minutos do primeiro tempo
Luizão (Fla), aos 18 minutos do segundo tempo
Gedeil (Fri), aos 31 minutos do segundo tempo
Jones (Fri), aos 46 minutos do segundo tempo
Renato (Fla), aos 48 minutos do segundo tempo

América 2 x 1 Americano
André (Ame), aos 20 minutos do primeiro tempo
Chris (Ame), aos 34 minutos do primeiro tempo
Cléber Goiano (Americano), aos 18 minutos do segundo tempo


Vasco 2 x 2 Portuguesa
Biula (Por), aos 23 minuitos do primeiro tempo
Ygor (Vas), aos 46 minuitos do primeiro tempo
Valdiran (Vas), aos 31 minuitos do segundo tempo
Orlando (Por), aos 39 minuitos do segundo tempo

Volta Redonda 3 x 1 Cabofriense
Túlio (Vol), aos 30 minutos do primeiro tempo
Túlio (Vol), aos 33 minutos do primeiro tempo
Amaral (Vol), aos 5 minutos do segundo tempo
Hugo (Cab), aos 45 minutos do segundo tempo

Madureira 2 x 1 Fluminense
Fábio Júnior (Mad), aos 22 minutos do primeiro tempo
Maicon (Mad), a 1 minuto do segundo tempo
Rogério (Flu), aos 43 minuto do segundo tempo

ROGERIO, EX-SPORTING, MARCOU O ÚNICO GOLO DO FLUMINENSE NA DERROTA FRENTE AO MADUREIRA

classificação

1º Flamengo 1
Portuguesa-RJ 1
Nova Iguaçu 1
4º Americano 0
Fluminense 0
Cabofriense 0

Grupo D

1º Volta Redonda 3
América 3
Madureira 3
4º Friburguense 1
Vasco 1
Botafogo 1

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

LIBERTADORES DA AMÉRICA

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Os clubes brasileiros estão em plena disputa da TAÇA DOS LIBERTADORES, competição homóloga da LIGA DOS CAMPEÕES DA EUROPA.
O nosso blog vai passar a dar notícia dwssa participação, e mostra hoje um pouco da história e os resultados de agora:


. . . . . . . . . . . . LIBERTADORES O começo da rivalidade

A Copa Libertadores da América foi criada em 1960, com o objetivo de unificar os times sul-americanos em único torneio. A Confederação Sul-americana procurava comparar os times e levar o campeão para a disputa do Mundial Interclubes, com o vencedor da Copa dos Campeões da Europa.

Mas, na verdade, a idéia de um torneio com os times sul-americanos surgiu em 1939, quando argentinos e uruguaios decidiram criar a Copa do Rio da Prata. Na época, os dois países dominavam as competições do continente e resolveram pôr em confronto os seus principais clubes. Clássicos como Peñarol e River Plate eram as principais atrações da competição.

Vendo o sucesso da Copa, a idéia de se realizar um torneio com os campeões nacionais da América do Sul ganhou força e, em 1949, foi criada a Copa dos Campeões, que foi disputada em Santiago, capital chilena. Naquele ano, a competição contou com os representantes do Brasil, Argentina, Uruguai, Peru, Chile, Bolívia e Equador.

Dez anos depois, os principais dirigentes se reuniram em Buenos Aires e decidiram criar a Copa Libertadores da América, que seguiria os mesmos moldes da Copa dos Campeões. O nome era uma homenagem aos principais heróis, que guerrearam pela independência dos países sul-americanos, que foram denominados de Libertadores.

No primeiro ano, Paraguai e Colômbia entraram na competição, enquanto Peru e Equador decidiram boicotar o torneio. Apenas o campeão de cada país se classificava para o torneio e, no Brasil, o escolhido era o vencedor da Taça Brasil, disputada entre os campeões estaduais do País.

Com o tempo, a competição foi ganhando respeitabilidade e, em 65, a Confederação resolveu conceder duas vagas por país. Dez países entraram na disputa e a Argentina passou a dominar, com destaque para o Independiente, que ganhou sete títulos.

O formato durou até 97, quando a Confederação convidou o México para o torneio. A competição novamente se reformulou em 2004. Agora são nove grupos, que abrigam, no total, 36 clubes, um aumento de quatro times em relação às últimas copas.

Em 2005, mais mudanças. Numa fase chamada de Pré-Libertadores, 12 equipes disputaram um confronto eliminatórias para decidir quais seriam as seis equipes que se juntariam às outras 26 já classificadas para a disputa do título. Além disso, nas fases de mata-mata, com exceção da final, o gol fora de casa passou a ser utilizado como critério de desempate, assim como acontece na Copa das Campeões.

Para finalizar, a classificação das equipes na primeira fase foi considerada para a formulação da chave final. Assim, o time com melhor campanha na fase de grupos teve a vantagem de decidir todos os confrontos dentro de casa. Antes, os sorteios definiam a ordem

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Confira os resultados das decisões

1960 Peñarol (Uru) Olímpia (Par) 1x0 e 1x1
1961 Peñarol (Uru) Palmeiras (Bra) 1x0 e 1x1
1962 Santos (Bra) Peñarol (Uru) 2x1, 2x3 e 3x0
1963 Santos (Bra) Boca Juniors (Arg) 3x2 e 2x1
1964 Independiente (Arg) Nacional (Uru) 0x0 e 1x0
1965 Independiente (Arg) Peñarol (Uru) 1x0, 1x3 e 4x1
1966 Peñarol (Uru) River Plate (Arg) 2x0, 2x3 e 4x2
1967 Racing Club (Arg) Nacional (Uru) 0x0, 0x0 e 2x1
1968 Estudiantes (Arg) Palmeiras (Bra) 2x1, 1x3 e 2x0
1969 Estudiantes (Arg) Nacional (Uru) 1x0 e 2x0
1970 Estudiantes (Arg) Peñarol (Uru) 1x0 e 0x0
1971 Nacional (Uru) Estudiantes (Arg) 0x1, 1x0 e 2x0
1972 Independiente (Arg) Universitário (Per) 0x0 e 2x1
1973 Independiente (Arg) Colo Colo (Chi) 1x1, 0x0 e 2x1
1974 Independiente (Arg) São Paulo (Bra) 1x2, 2x0 e 1x0
1975 Independiente (Arg) Union Española (Chi) 0x1, 3x1 e 2x0
1976 Cruzeiro (Bra) River Plate (Arg) 4x1, 1x2 e 3x2
1977 Boca Juniors (Arg) Cruzeiro (Bra) 1x0, 0x1 e 0x0 (Pênaltis: 5x4)
1978 Boca Juniors (Arg) Deportivo Cali (Col) 0x0 e 4x0
1979 Olímpia (Par) Boca Juniors (Arg) 2x0 e 0x0
1980 Nacional (Uru) Internacional (Bra) 0x0 e 1x0
1981 Flamengo (Bra) Cobreloa (Chi) 2x1, 0x1 e 2x0
1982 Peñarol (Uru) Cobreloa (Chi) 0x0 e 1x0
1983 Grêmio (Bra) Peñarol (Uru) 1x1 e 2x1
1984 Independiente (Arg) Grêmio (Bra) 1x0 e 0x0
1985 Argentinos Juniors (Arg) América (Col) 1x0, 0x1 e 1x1 (Pênaltis: 5x4)
1986 River Plate (Arg) América (Col) 2x1 e 1x0
1987 Peñarol (Uru) América (Col) 0x1, 2x1 e 1x0
1988 Nacional (Uru) Newell’s Old Boys (Arg) 0x1 e 3x0
1989 Nacional Medellin (Col) Olímpia (Par) 0x2 e 2x0 (Pênaltis: 5x4)
1990 Olímpia (Par) Barcelona (Equ) 2x0 e 1x1
1991 Colo Colo (Chi) Olímpia (Par) 0x0 e 3x0
1992 São Paulo (Bra) Newell’s Old Boys (Arg) 0x1 e 1x0 (P: 3x2)
1993 São Paulo (Bra) Universidad Catolica (Chi) 5x1 e 0x2
1994 Veléz Sarsfield (Arg) São Paulo (Bra) 1x0 e 0x1 (P: 5x4)
1995 Grêmio (Bra) Nacional Medellin (Col) 3x1 e 1x1
1996 River Plate (Arg) América (Col) 0x1 e 2x0
1997 Cruzeiro (Bra) Sporting Cristal (Per) 0x0 e 1x0
1998 Vasco da Gama (Bra) Barcelona (Equ) 2x0 e 2x1
1999 Palmeiras (Bra) Deportivo Cali (Col) 0x1 e 2x1 (P: 4x3)
2000 Boca Juniors (Arg) Palmeiras (Bra) 2x2 e 0x0 (P: 4x2)
2001 Boca Juniors (Arg) Cruz Azul (Mex) 1x0 e 0x1 (P:3x1)
2002 Olimpia (Par) São Caetano (Bra) 0x1 e 2x1 (P:4x2)
2003 Boca Juniors (Arg) Santos (Bra) 2x0 e 3x1
2004 Once Caldas (Col) Boca Juniors (Arg) 0x0 e 1x1 (P:2x0)
2005 São Paulo (Bra) Atlético/PR (Bra) 1x1 e 4x0
.

O TIME DO SÃO PAULO, ACTUAL DETENTOR DO TÍTULO DE CAMPEÃO DA LIBERTADORES

DE PÉ: ROGÉRIO CENI, FABÃO,LUGANO,ALEX,DANILO
EM BAIXO: LUIZÃO, JUNIOR,AMOROSO,CICINHO,MINEIRO e JOSUÉ

AGORA VAMOS ENTÃO À COMPETIÇÃO DESTA ÉPOCA , QUE ESTÁ A DECORRER, EIS OS RE-
SULTADOS DESTA SEMANA.

3 Unión Española 0 x 2 Goiás
5 Vélez Sarsfield 3 x 0 Rocha FC
8 El Nacional 1 x 1 Paulista FC
15 de fevereiro de 2006 - Quarta-feira
7 Cerro Porteño 0 x 0 Palmeiras
4 Deportivo Cali 0 x 1 Corinthians
2 Independiente 2 x 2 Bolívar
16 de fevereiro de 2006 - Quinta -feira
6 Unión Atl. Maracaibo 1 x 1 Internacional
8 Libertad x River Plate
5 Universitário x LDU

. . . . . . . . . . . . . . LIBERTADORES

ESTES SÃO OS GRUPOS CLASSIFICAÇÕES DA LIBERTADORES DESTE ANO


pos Grupo 1
1º Chivas Guadalajara (MEX) 3
2º Cienciano (PER) 0 1 0 0 1 0 1 -1
- Caracas FC (VEZ) - - - - - - - -
- São Paulo (BRA) - - - - - - - -

Grupo 2

1º Independiente (COL) 4
2º Bolívar (BOL) 4
3º Estudiantes de La Plata (ARG) 0
4º Sporting Cristal (PER) 0

Grupo 3

1º Goiás EC (BRA) 3
2º The Strongest (BOL) 3
3º Newell's Old Boys (ARG) 0
4º Unión Española (CHI) 0

Grupo 4
1º Universidad Católica (CHI 3
2º Corinthians (BRA) 3
3º Tigres UANL (MEX) 0
4º Deportivo Cali (COL) 0

Grupo 5
1º Vélez Sarsfield (ARG) 6
2º Rocha FC (URU) 1
3º Universitario (PER) 1
4º LDU (CHI) 0

Grupo 6

1º Nacional (URU) 3
2º Internacional (BRA) 1
2º Maracaibo (VEN) 1
4º Pumas UNAM (MEX) 0

Grupo 7

1º Nacional de Medellín (COL) 3
2º Cerro Porteño (PAR) 1
2º Palmeiras (BRA) 1
4º Rosario Central (ARG) 0

Grupo 8

1º Paulista FC (BRA) 1
2º El Nacional (EQU) 1
- Libertad (PAR) - - - - - - - -
- River Plate (ARG) - - - - - - - -

. . . . . . . . . . .

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

CHICO BUARQUE DE HOLLANDA

..
O CHICO BUARQUE DE HOLANDA É UM ÍCONE DA MUSICA
POPULAR DO BRASIL E DA LINGUA PORTUGUESA.
A QUALIDADE DOS SEUS POEMAS E A SUA ENORME
LUCIDES SOCIAL ERGUEM-NO AO PEDESTAL DOS
MELHORES.
.


Ele já foi considerado 'unanimidade nacional', chamado de 'alienado' pelos tropicalistas e invocado como 'a voz dos exilados brasileiros'. Hoje, é 'apenas' uma referência obrigatória em qualquer citação à música brasileira a partir dos anos 60 e foi eleito recentemente o músico brasileiro do século. Esse é um mero resumo do papel de destaque na música nacional exercido por Francisco Buarque de Hollanda, ou melhor, Chico Buarque. Nos últimos quarenta anos, não há como separar a influência poética, harmônica e melódica de suas composições do amadurecimento da MPB. Chico também fica marcado na música brasileira como o homem que melhor conseguiu compor como mulher. 'Mulheres de Atenas' é uma das pérolas de seu lirismo feminino.

Chico Buarque, atualmente, não é só o compositor de Construção ou o intérprete de A Banda. Ele conseguiu ampliar suas investidas e produzir trabalhos de muita profundidade como poeta e escritor.

Em comemoração aos seus 60 anos, a BMG lança a caixa Francisco, com doze CDs e dois DVDs, reunindo todos os discos de Chico lançados pela gravadora desde que ele passou a fazer parte de seu cast, em 1987.

Berço de ouro

Chico nasceu no dia 19 de junho de 1944, no Rio de Janeiro. Foi o quarto de sete filhos do historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Hollanda e da pianista amadora Maria Amélia Cesário Alvim. Com dois anos de idade, mudou-se com a família para São Paulo, onde o pai assumiria a direção do Museu do Ipiranga.

A infância de Chico Buarque ainda seria completada em Roma, para onde foi aos nove anos de idade, quando o pai fora convidado a dar aulas na Universidade de Roma. Na Itália, Chico tornou-se trilingüe, uma vez que estudava em escola americana, conversava com os colegas em italiano e, em casa, falava o português. É no país, também, que começou a escrever suas primeiras 'marchinhas de carnaval'.

A formação cultural do pequeno Chico seria composta, ainda, pelas constantes visitas de figuras importantes do cenário artístico brasileiro, como Vinicius de Moraes, Baden Powell e Oscar Castro Neves, por intermédio de seu pai ou pela amizade à sua irmã mais velha Miúcha.

A volta ao Brasil - a música delineia-se em sua vida


No meio dos anos 50, Sérgio Buarque de Hollanda volta com a família para o Brasil. Chico começa a dar seus primeiros passos no mundo da música, escrevendo pequenas 'operetas', as quais cantava com suas irmãs mais novas Ana, Cristina e Pii.

Os sambas tradicionais de Noel Rosa, Ismael Silva e Ataulfo Alves eram os preferidos do jovem Chico, junto com as canções estrangeiras, que faziam sucesso na época, de artistas como Elvis Presley e The Platters. Mas, sua relação com a música foi definitivamente influenciada por João Gilberto e seu disco Chega de Saudade. Chico dizia que seu sonho 'era cantar como João Gilberto, fazer música como Tom Jobim e letra como Vinicius de Moraes'. Mal sabia o garoto que, algumas décadas depois, ele desbancaria esses grandes nomes e seria considerado o músico do século no Brasil.

Ainda sem se decidir pela música, Chico ingressou em 1963 na FAU - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Mas, sua turma gostava era mesmo de um bom samba e cachaça e, no terceiro ano do curso, Chico abandonou a faculdade.

Em 1964 aconteceria a estréia de Chico na música, cantando 'Canção dos Olhos' em uma apresentação no Colégio Santa Cruz. O ano seguinte delimitaria, definitivamente, a incursão de Chico Buarque no cenário musical do país com seu primeiro compacto - com a música 'Pedro Pedreiro' - e com o convite de Roberto Freire, diretor do TUCA, para musicar o poema 'Morte e Vida Severina', de João Cabral de Mello Neto. Esse foi um sucesso e, durante excursão pela Europa, a peça conquistou o festival de teatro universitário de Nancy, na França.

Os festivais de música que aconteciam nos anos 60 eram a mostra do turbilhão criativo intelectual e artístico pelo qual o país passava. Os compositores escreviam e interpretavam suas músicas fervorosamente. Chico tornava-se uma celebridade no país com várias de suas músicas inscritas nos festivais. 'A Banda', por exemplo, foi uma das vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira da TV Record e propiciou o reconhecimento de Chico em várias partes do Brasil e até mesmo do exterior. Carlos Drummond de Andrade chegou a se referir ä música como a marchinha, 'tão antiga em sua tradição lírica', que trazia ao país o amor de que ele precisava. Foi a glória para Chico: com apenas 23 anos, ele conquistava um público diversificado, tinha depoimentos gravados no Museu da Imagem e do Som e, segundo Millôr Fernandes, tornara-se a única 'unanimidade nacional'

Enquanto o cenário cultural se voltava para um momento de grande criatividade e qualidade, o país sofria o endurecimento da ditadura. Às vésperas do AI-5, que instauraria de vez um duro regime militar, os envolvidos na produção cultural eram 'obrigados' a tomar posições. Enquanto de um lado o tropicalismo propunha um rompimento estético com o belo e uma absorção do que também era considerado feio, a música de Chico tendia para o que ainda era bonito. Mesmo suas composições mais nostálgicas declamavam uma alegria contagiante.

Chico começou a ser criticado como 'alienado'. Sua música 'Bom Tempo' foi vaiada, pois não era possível falar em dias claros enquanto o céu brasileiro escurecia com a mancha da ditadura. 'Sabiá', uma parceria de Chico e Tom Jobim, recebeu a maior vaia da história dos festivais em 1968 e, mesmo assim, foi escolhida vencedora, desbancando o hino da oposição 'Pra Não Dizer que Não Falei das Flores', de Geraldo Vandré. Mas, a premonitória 'Sabiá' teria seu valor reconhecido tempos depois, quando se tornou um hino dos exilados brasileiros pela ditadura.

Cercado pela ditadura

Chico Buarque promoveu um auto-exílio em Roma, onde a gravadora tinha um plano de divulgação de seu trabalho pela Europa. Lançou dois discos fora do Brasil, que não obtiveram sucesso. Em 1970, voltou ao país e lançou seu quarto LP, marcado por um amadurecimento de seu trabalho. Chico deixou de lado o lirismo nostálgico e descompromissado que antes o identificava, e suas letras passaram a transmitir um protesto político mais duro ao regime ditatorial em que o Brasil estava imerso. 'Apesar de você' registra essa nova fase do compositor. 'Apesar de você/Amanhã a de ser outro dia' dizia a canção em uma referência implícita ao general Emílio Garrastazu Médici, então presidente da República, cujo governo foi marcado pelas mais atrozes barbaridades cometidas contra os opositores do regime.

Muitas músicas de Chico começaram a ser barradas pela censura. Como forma de burlá-la, o compositor decidiu criar um personagem heterônimo chamado Julinho de Adelaide, fazendo com que suas canções passassem com maior facilidade pelos censores. A estratégia surtiu efeito e músicas como 'Acorda, amor' e 'Milagre brasileiro' passaram sem maiores problemas. Entretanto, uma reportagem publicada em 1975 pelo Jornal do Brasil desmascarou o verdadeiro Julinho de Adelaide.

Por outros mares



Chico Buarque procurou outras formas de artes pelas quais pudesse se expressar. Chegou a atuar no filme Quando o Carnaval Chegar (1972), de Cacá Diegues, produzir a trilha sonora de Vai Trabalhar Vagabundo, de Hugo Carvana e escrever o roteiro e as músicas da peça 'Calabar', com Ruy Guerra.

Em 1978, Chico conquistou o Prêmio Molière como melhor autor teatral do ano com a peça 'A Ópera do Malandro', com texto e música escritos por ele. Chico também ingressou no campo da Literatura com obras como a novela 'Fazenda Modelo', em 1974, e 'Estorvou', em 1991.

Os anos noventa se anunciaram como um divisor de águas para parte daqueles que fizeram a MPB dos anos 60 e 70. Chico, Caetano e Gil foram segmentados e o popular perdeu a dimensão desses artistas, fazendo com que suas músicas ficassem voltadas para uma pequena parcela da população brasileira de classe média.



CURIOSIDADES
Chico é apaixonado por futebol e torce freneticamente para o Fluminense. Entretanto, seu ídolo no esporte vestia a camisa alvinegra do Santos: o número 9 Paulo César de Araújo, o Pagão. Até hoje, quando joga pelo seu time Politheama, Chico veste a camisa nove em homenagem ao jogador.

Quando jovem, Chico gostava de ler os clássicos da literatura francesa, alemã e russa e só se interessou pela literatura nacional quando um colega de escola o criticou por ler apenas livros estrangeiros.

Chico Buarque envolveu-se com um grupo ultraconservador da igreja chamado 'Ultramontanos'.

Chico foi casado com a atriz Marieta Severo com quem teve três filhas: Sílvia, Helena e Luiza. Em 1997, após trina anos de união e boatos de casos extraconjugais de Chico, o casal se separou



Construção
Chico Buarque

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido

Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima

Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música

E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público

Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo

E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico

Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo

E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago

Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas

Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado

-AC-



OBRA DE CHICO

Discografia

1966

Chico Buarque de Hollanda
Morte e Vida Severina
1967

Chico Buarque de Hollanda - vol.2
1968

Chico Buarque de Hollanda - vol.3
Chico Buarque de Hollanda – compacto
1969

Umas e outras - compacto
Chico Buarque de Hollanda - compacto
Chico Buarque na Itália
1970

Apesar de você - compacto
Per un pugno di samba
Chico Buarque de Hollanda - vol.4
1971

Construção
1972

Quando o carnaval chegar
Caetano e Chico juntos e ao vivo
1973

Chico canta
1974

Sinal fechado
1975

Chico Buarque & Maria Bethânia ao vivo
1976

Meus caros amigos
1977

Cio da Terra compacto
Os saltimbancos
Gota d'água
1978

Chico Buarque
1979

Ópera do Mallandro
1980

Vida
Show 1º de Maio compacto
1981

Almanaque
Saltimbancos trapalhões
1982

Chico Buarque en espanhol
1983

Para viver um grande amor
O grande circo místico
1984

Chico Buarque
1985

O Corsário do rei
Ópera do malandro
Malandro
1986

Melhores momentos de Chico & Caetano
1987

Francisco
1988

Dança da meia-lua
1989

Chico Buarque
1990

Chico Buarque ao vivo Paris Le Zenith
1993

Paratodos
1995

Uma palavra
1997

Terra
1998

As cidades
1999

Chico ao Vivo
2001

Chico e as cidades (DVD)
Cambaio
2002

Chico Buarque – Duetos
2003

Chico ou o país da delicadeza perdida (DVD)
2005

DVD especial - ainda não lançado
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Obra teatral
Em 1965, a pedido de Roberto Freire - diretor do TUCA, Teatro da Universidade Católica de São Paulo - Chico musicou o poema Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, para a montagem da peça. Desde então, sua presença no teatro brasileiro tem sido constante.




Roda viva
A peça Roda viva foi escrita por Chico Buaque no final de 1967 e estreou no Rio de Janeiro, no início de 1968, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa, com Marieta Severo, Heleno Pests e Antônio Pedro nos papéis principais. A temporada no Rio foi um sucesso, mas a obra virou um símbolo da resistência contra a ditadura durante a temporada da segunda montagem, com Marília Pêra e Rodrigo Santiago. Um grupo (de cerca de 110 pessoas) do Comando de Caça aos Comunistas - CCC - invadiu o teatro Galpão, em São Paulo, em julho daquele ano, espancou artistas e depredou o cenário. No dia seguinte, Chico Buarque estava na platéia para apoiar o grupo e começava um movimento organizado em defesa de Roda viva e contra a censura nos palcos brasileiros.




Calabar
Calabar foi escrita no final de 1973, em parceria com o cineasta Ruy Guerra e dirigida por Fernando Peixoto. A peça relativiza a posição de Domingos Fernandes Calabar no episódio histórico em que ele preferiu tomar partido ao lado dos holandeses contra a coroa portuguesa. Era uma das mais caras produções teatrais da época, custou cerca de 30 mil dólares e empregava mais de 80 pessoas. Como sempre, a censura do regime militar deveria aprovar e liberar a obra em um ensaio especialmente dedicado a isso. Depois de toda a montagem pronta e da primeira liberação do texto, veio a espera pela aprovação final. Foram três meses de expectativa e, em 20 de outubro de 1974, o general Antônio Bandeira, da Polícia Federal, sem motivo aparente, proibiu a peça, proibiu o nome Calabar e, como se não bastasse, ainda proibiu que a proibição fosse divulgada. O prejuízo para os autores e para o ator Fernando Torres, produtores da montagem, foi enorme. Seis anos mais tarde, uma nova montagem estrearia, desta vez, liberada pela censura.




Gota d'água
Em 1975, Chico escreveu com Paulo Pontes a peça Gota d'água, a partir de um projeto de Oduvaldo Viana Filho, que já havia feito uma adaptação de Medéia, de Eurípedes, para a televisão. A tragédia urbana, em forma de poema com mais de quatro mil versos, tem como pano de fundo as agruras sofridas pelos moradores de um conjunto habitacional, a Vila do Meio-dia, e, no centro, a relação entre Joana e Jasão, um compositor popular cooptado pelo poderoso empresário Creonte. Jasão termina por largar Joana e os dois filhos para casar-se com Alma, a filha do empresário. A primeira montagem teve Bibi Ferreira no papel de Joana e a direção de Gianni Ratto.




Ópera do malandro
"O texto da Ópera do malandro é baseado na Ópera dos mendigos (1728), de John Gay, e na Ópera de três vinténs (1928), de Bertolt Brecht e Kurt Weill. O trabalho partiu de uma análise dessas duas peças conduzida por Luís Antônio Martinez Corrêa e que contou com a colaboração de Maurício Sette, Marieta Severo, Rita Murtinho e Carlos Gregório. A equipe também cooperou na realização do texto final através de leituras, críticas e sugestões. Nessa etapa do trabalho, muito nos valeram os filmes Ópera de três vinténs, de Pabst, e Getúlio Vargas, de Ana Carolina, os estudos de Bernard Dort O teatro e sua realidade, as memórias de Madame Satã, bem como a amizade e o testemunho de Grande Otelo. Contamos ainda com o prof. Manuel Maurício de Albuquerque para uma melhor percepção dos diferentes momentos históricos em que se passam as três óperas. O professor Werneck Vianna contribuiu posteriormente com observações muito esclarecedoras. E Maurício Arraes juntou-se ao nosso grupo, já na fase de transposição do texto para o palco. Agradecemos ao dr. João Carlos Muller pelo empenho com que lutou, junto à Censura Federal, pela liberação da peça (com cortes). No mesmo sentido somos gratos aos srs. Luís Macedo e Humberto Barreto. Finalmente, cabe um abraço ao elenco da Ópera do malandro que compreendeu o nosso processo de criação e a ele se incorporou. Está peça é dedicada à lembrança de Paulo Pontes."

Chico Buarque Rio de Janeiro, junho de 1978,

Obra literária
O primeiro livro de Chico Buarque, publicado em 1966, trazia os manuscritos das primeiras composições e o conto Ulisses, e ainda uma crônica de Carlos Drummond de Andrade sobre A Banda. Em 1974, escreve a novela pecuária Fazenda modelo e, em 1979, Chapeuzinho Amarelo, um livro-poema para crianças. À bordo do Rui Barbosa foi escrito em 1963 ou 1964 e publicado em 1981. Em 1991, publica o romance Estorvo e, quatro anos depois, escreve o livro Benjamim. Por fim (em 2003), o romance Budapeste é e ganha o Prêmio Jabuti em 2004.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

SELECÇÃO BRASILEIRA

..
A CONVOCAÇÃO PARA O JOGO CONTRA A RUSSIA
É UM SINAL DO QUE PARREIRA PENSA PARA
A CONVOCAÇÃO A VALÊR PARA O MUNDIAL DA
ALEMANHA.
.
ASSIM

Fred é principal novidade na lista de Parreira

Rio de Janeiro (RJ) - O técnico Carlos Alberto Parreira convocou na tarde desta terça-feira os jogadores que participam do amistoso com a Rússia no dia primeiro de março. A poucos meses da Copa do Mundo, o treinador faz os últimos testes no elenco canarinho.

A cobiçada vaga no ataque no lugar do contundido Ricardo Oliveira foi preenchida por Fred, hoje no Olympique de Lyon. Lesionado, o goleiro Marcos perde espaço para Júlio César. Assim como Cafu, que fica de fora para a entrada de Maicon.

O comandante confirma que a lista é praticamente definitiva para a disputa do Mundial. Em alta no futebol francês, Cris ganhou uma chance no lugar de Roque Júnior, contundido. Recentemente contratado pelo Corinthians, Ricardinho garantiu a reserva de Ronaldinho Gaúcho.

Goleiros
Dida (Milan)
Júlio César (Internazionale)

Laterais
Cicinho (Real Madrid)
Maicon (Mônaco)
Roberto Carlos (Real Madrid)
Gustavo Nery (Corinthians)

Zagueiros
Lúcio (Bayer de Munique)
Juan (Bayer Leverkusen)
Luisão (Benfica)
Cris (Olympique de Lyon)

Volantes
Émerson (Juventus)
Gilberto Silva (Arsenal)
Zé Roberto (Bayern de Munique)
Edmílson (Barcelona)

Meias
Kaká (Milan)
Ricardinho (Corinthians)
Juninho Pernambucano (Olympique de Lyon)
Ronaldinho Gaúcho (Barcelona)

Atacantes
Ronaldo (Real Madrid)
Adriano (Internazionale)
Robinho (Real Madrid)
Fred (Olympique de Lyon)

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

PAULISTÃO 9ª.RODADA

..
TIVÉMOS ESTE FINAL DE SEMANA MAIS
UMA RODADA DO PAULISTÃO
.

Santos vence o Corinthians e lidera ao lado do Norusca

O Palmeiras de Gamarra (ex-Benfica) perdeu espaço na briga pelo título do Campeonato Paulista. Antes deste final de semana, o Verdão liderava a competição ao lado de Santos e Noroeste. No sábado, só empatou por 1 a 1 com o Bragantino e já viu o Nooeste bater o Paulista por 3 a 1 e passar sua frente. Domingo foi a vez do Peixe barrar o Corinthians no clássico do Morumbi, por 1 a 0, e alcançar os 19 pontos do time do interior, que leva a melhor no saldo de gols. Palmeiras e São Caetano somam 17.

Santos e Corinthians (Roger voltou depois da lesão) entraram em campo dispostos a esquecer o 7 a 1 aplicado pelo Timão no ano passado e focar o jogo na briga pelo título. Geílson (o novo Robinho), que marcou o gol isolado do Santos naquela partida, foi o único a balançar as redes neste domingo. Em um jogo truncado por Wanderley Luxemburgo, que surpreendeu e escalou três zagueiros, Manzur, Luiz Alberto e Domingos, quem brilhou foi o jovem atacante.

Logo no início do clássico, o Santos perdeu Reinaldo contundido. Luxa mandou a campo o Geílson. O primeiro tempo foi movimentado, com o Timão criando as melhores oportunidades. No segundo, quando Luiz Alberto foi expulso por reclamação, o Corinthians não aproveitou os espaços que teve. Em seguida, Geílson puxou um contra-ataque, tocou no canto do goleiro Marcelo e assegurou a vitória do time da Baixada.

No sábado, o ex-líder Palmeiras mostrou que tem mesmo no Bragantino sua asa-negra. Disposto a acabar com a tensão que se instalou no Parque Antártica após a derrota para o São Paulo e se agravou com os incidentes envolvendo Leão e um repórter no intervalo da partida contra o Guarani, o Verdão levou, logo de cara, dois sustos: primeiro o gol de Marcos Aurélio, após falha bisonha de Marcinho Guerreiro, depois a contusão de Marcos, que foi obrigado a deixar a partida. Graças a Correa, que marcou um golaço, no entanto, o Verdão não saiu do estádio com a derrota.

O Noroeste aproveitou o empate do concorrente e fez 3 a 1 no Paulista ainda no sábado. Leandrinho, logo aos 13 minutos de partida, marcou o primeiro do time de

LEANDRINHO DO NOROESTE

Bauru contra o Paulista. O ex-palmeirense Muñoz chegou a empatar para o Galo da Japi, marcando seu primeiro gol com a camisa do Paulista aos 21. Mas ele não conseguiu ajudar a ex-equipe. Na etapa final, Rodrigo Tiuí, aos nove minutos, e Marcelo Santos, aos 37, consolidaram a vitória dos visitantes.

Quem não está fora da briga pelo título é o São Paulo, que goleou a Portuguesa Santista por 5 a 0, no domingo. Agora, o time de Muricy Ramalho passa a somar 16 pontos ganhos, três a menos que Santos e Noroeste. Como o Palmeiras, no entanto, o Tricolor tem um jogo a menos que os concorrentes Norusca, Peixe, São Caetano e Corinthians.

A vitória tricolor mostrou mais uma vez que Danilo está inspirado na temporada. O meia foi um dos destaques do São Paulo na partida contra a Briosa. Serviu Thiago no primeiro gol, anotou ele mesmo o segundo e o quarto, este já na etapa complementar. Os outros tentos do time do atual campeão paulista foram marcados pelo zagueiro Fabão e por Richarlysson, que fechou a goleada.


Juventus 0 x 1 São Caetano
Paulista 1 x 3 Noroeste
Rio Branco 5 x 2 Marília
P. Santista 0 x 5 São Paulo
Portuguesa 1 x 1 Ponte Preta
Mogi Mirim 1 x 0 São Bento
Corinthians 0 x 1 Santos
Guarani 1 x 2 Ituano
América 0 2 Santo André
.
Classificação

1 Noroeste 19
2 Santos 19
3 Palmeiras 18
4 São Caetano 17
5 São Paulo 16
6 Corinthians 15
7 Paulista 14
8 Ituano 14
9 Juventus-SP 13
10 Portuguesa Santista 12
11 Rio Branco-SP 11
12 Portuguesa 11
13 Ponte Preta 11
14 Guarani 10
15 Santo André 9
16 América-SP 9
17 Bragantino 9
18 Mogi Mirim 8
19 São Bento 6
20 Marília 5

SÃO PAULO ,1900

..

A AVENIDA PAULISTA EM SÃO PAULO, 1900

domingo, fevereiro 12, 2006

GLÓRIA AO BOTAFOGO que vence a TAÇA GUANABARA

..
BOTAFOGO VENCE AMERICA 3-1 E
É CAMPEÃO.
.Futebol/Campeonato Carioca - (12/02/2006 18:09:31)
Ficha técnica: Botafogo 3 x 1 América-RJ


Rio de Janeiro (RJ) - FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO-RJ 3 x 1 AMÉRICA-RJ


Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 12 de fevereiro de 2006 (Domingo)
Horário: 16h(de Brasília)
Árbitro: William de Souza Nery (RJ)
Assistentes: Marcelo Duarte e Wagner Santos (RJ)
Cartão Amarelo:Ruy, Marcelinho, Lúcio Flávio(B) Santiago, Maciel e André(A)
Cartão Vermelho:Bruno Lazaroni e Fábio Noronha(reserva)
Gols: Robert aos 15 minutos do primeiro tempo; Scheidt aos 13 minutos, Dodô aos 22 minutos e Zé Roberto aos 33 minutos do segundo tempo

BOTAFOGO: Max; Ruy(Nenem), Asprilla, Scheidt e Bill(Gláuber); Thiago Xavier, Diguinho, Lucio Flavio e Zé Roberto; Marcelinho e Dodô
Técnico: Carlos Roberto

AMÉRICA: Everton; Guerra, Santiago, André e Maciel; Válber, Argeu(Bruno Silva), Bruno Lazaroni, Robert(Flávio) e Julinho; Chris(Leandro)
Técnico: JorginhoFutebol/Campeonato Carioca - (12/02/2006 18:07:57)
Botafogo vence América e conquista Taça Guanabara


Rio de Janeiro (RJ) - O Botafogo conquistou seu quarto título da Taça Guanabara ao derrotar o América, de virada, por 3 a 1, em partida disputada neste domingo, no Maracanã. O time de General Severiano fez um péssimo primeiro tempo quando saiu perdendo por 1 a 0 mas voltou inteiramente diferente na segunda etapa, assumindo o controle da partida e marcando os gols que definiram a vitória alvi-negra. Scheidt, Dodô e Zé Roberto marcaram para o Botafogo enquando Robert anotou o gol do América. O Botafogo já está classificado para a decisão do Campeonato Estadual.
Foi uma vitória justa pelo que o time dirigido por Carlos Roberto produziu no segundo tempo mostrando raça e competência. Até o goleiro Max que falhou de forma bisonha no gol americano acabou fazendo duas defesas importantes no final da partida. Já o América que chegou a entusiasmar a sua vibrante torcida no começo da partida se mostrou absolutamente impotente para conter a avalanche botafoguense que desabou sobre a sua cabeça no segundo tempo

sábado, fevereiro 11, 2006

CIDADES DO BRASIL - JOINVILLE

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O NOSSO BLOG DIVULGA UMA LINDISSIMA
CIDADE BRASILEIRA NO ESTADO DE SAN-
TA CATARINA - JOINVILLE
Uma história de 5 mil anos



Habitualmente, remonta-se o surgimento da colônia Dona Francisca, actual cidade de Joinville ao contrato assinado em 1849 entre a Sociedade Colonizadora de Hamburgo e o príncipe e a princesa de Joinville (ele, filho do rei da França e ela, irmã do imperador D. Pedro II), mediante o qual estes cediam 8 léguas quadradas à dita Sociedade, para que fossem colonizadas. Assim, oficialmente a história de Joinville começa com a chegada da primeira leva de imigrantes europeus e a "fundação" da cidade em 9 de março de 1851. Sabe-se, no entanto, que há cerca de cinco mil anos, comunidades de caçadores e coletores já ocupavam a região, deixando vestígios (sambaquis, artefatos). Índios ainda habitavam as cercanias quando aqui chegaram os primeiros imigrantes. Por fim, no século XVIII, estabeleceram-se na região famílias de origem lusa, com seus escravos negros, vindos provavelmente da capitania de São Vicente (hoje Estado de São Paulo) e da vizinha cidade de São Francisco do Sul. Adquiriram grandes lotes de terra (sesmarias) nas regiões do Cubatão, Bucarein, Boa Vista, Itaum e aí passaram a cultivar mandioca, cana-de-açúcar, arroz, milho entre outros.

Os primeiros imigrantes

Por volta da década de 1840, uma grave crise econômica, social e política assolou a Europa. Fugindo da miséria, do desemprego, de perseguições políticas, milhares de pessoas resolveram emigrar. Um dos destinos era a colônia Dona Francisca, para onde vieram cerca de 17.000 pessoas entre 1850 e 1888. A maioria protestantes, agricultores sem recursos, estimados pela propaganda, que apresentava o lugar como se fosse um verdadeiro paraíso terrestre. A intenção da Sociedade Colonizadora, formada por banqueiros, empresários e comerciantes era, entretanto, auferir grandes lucros com a "exportação" dessa "carga humana" e estabelecer uma colônia uma colônia "alemã", vinculada aos interesses comerciais alemães. O governo imperial brasileiro por sua vez incentivava a imigração visando substituir a mão-de-obra escrava por colonos "livres", ocupar os vazios demográficos e também "branquear" a população brasileira.

A evolução econômica

A indústria e o comércio, porém, começavam a se destacar: havia quatro engenhos de erva-mate, 200 moinhos, onze olarias. Exportava-se madeira, couro, louça, sapatos, móveis, cigarros e mate; importava-se ferro, artigos de porcelana e pedra, instrumentos musicais, máquinas e instrumentos agrícolas, sal, medicamentos, trigo, vinho, cerveja, carne seca e sardinha. Ainda nesse ano, Joinville é elevada à categoria de cidade (em 1866 fora elevada à vila, desmembrando-se politicamente de São Francisco do Sul). Na década de 1880, surgem as primeiras indústrias têxteis e metalúrgicas. O mate transforma-se no principal produto de exportação da colônia Dona Francisca; o seu comércio, iniciado por industriais vindos do Paraná, deu origem às primeiras fortunas locais e consolidou o poder de uma elite luso-brasileira. Isso gerou uma tensão com a elite germânica, hegemônica até então, na luta pelo poder político local. Nesse período, Joinville já contava com inúmeras associações culturais (ginástica, tiro, canto, teatro), escola, igrejas, hospital, loja maçônica, corpo de bombeiros entre outros. No início do século XX, uma série de fatos acelerou o desenvolvimento da cidade: é inaugurada a Estrada de Ferro São Paulo Rio Grande, que passava por Joinville, rumo a São Francisco do Sul; surgem a energia elétrica, o primeiro automóvel, o primeiro telefone e o sistema de transporte coletivo. Na área educacional, o professor paulista Orestes Guimarães promove a reforma no ensino em Joinville. Em 1926, a cidade tinha 46 mil habitantes. Na economia percebeu-se o fortalecimento do setor metal-mecânico; entra aqui o capital acumulado durante décadas pelos imigrantes germânicos e seus descendentes.A partir de 1938, a cidade passou a sofrer os efeitos "Campanha de Nacionalização" promovida pelo governo Vargas: a língua alemã foi proibida, as associações alemãs foram extintas, alemães e descendentes forma perseguidos e presos. Essas ações intensificaram-se ainda mais com a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial, acirrando os ânimos entre a população luso-brasileira e os alemães e seus descendentes, causando profundas seqüelas na sociedade local.



Manchester catarinense

Entre as décadas de 50 e 80, Joinville viveu outro surto de crescimento: com o fim do conflito mundial, o Brasil deixou de receber os produtos industrializados da Europa. Isso fez com a cidade se transformasse em pouco tempo em um dos principais pólos industriais do país, recebendo por isso a denominação de "Manchester Catarinense" (referência à cidade inglesa de mesmo nome). O crescimento desordenado trouxe também problemas sociais que persistem até os dias atuais, como desemprego, miséria, criminalidade, falta de segurança pública e infra-estrutura deficitária. O perfil da população modificou-se radicalmente com a chegada de migrantes vindos de várias partes do país, em busca de melhores condições de vida. Aos descendentes dos imigrantes que colonizaram a região q que hoje são minoria, somam-se hoje pessoas das mais diferentes origens étnicas, formando uma população de cerca de 500.000 habitantes. Joinville é uma cidade que pretende preservar sua história e inserir-se na "modernidade".

Todos sabemos da importância do surf para o Estado de Santa Catarina, não podemos falar de JOINVILLE sem falar do seu campeão de surf , JEAN DA SILVA

que é o líder do ranking do Estado, natural da linda cidade.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

TAÇA GUANABRA 6ª.RODADA

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A TAÇA GUANABARA PROSSEGUIU
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EIS OS ULTIMOS RESULTADOS DAS SÉRIES E AS CLASSIFICAÇÕES:
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06/02/2006
- América-RJ 1 x 1 Cabofriense Maracanã
05/02/2006
- Americano 1 x 2 Botafogo Maracanã
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TAÇA GUANABARA
Classificação - Gr. A
Pos. Time PG J V E D GP GC SG
1 Americano 10 5 3 1 1 12 10 2
2 Cabofriense 9 5 3 0 2 8 7 1
3 Nova Iguaçu 9 5 3 0 2 8 12 -4
4 Fluminense 8 5 2 2 1 14 5 9
5 Flamengo 5 5 1 2 2 9 9 0
6 Portuguesa-RJ 1 5 0 1 4 5 13 -8
Classificação - Gr. B
Pos. Time PG J V E D GP GC SG
1 América-RJ 9 5 3 0 2 10 6 4
2 Botafogo 9 5 3 0 2 12 9 3
3 Volta Redonda 9 5 3 0 2 10 8 2
4 Vasco 7 5 2 1 2 10 10 0
5 Friburguense 7 5 2 1 2 6 8 -2
6 Madureira 3 5 1 0 4 4 11 -7

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NO PRÓXIMO FINAL DE SEMANA TEREMOS

PRÓXIMOS JOGOS
12/02/2006
- 16:00 Botafogo x América-RJ Maracanã
18/02/2006
- 16:00 Botafogo x Nova Iguaçu Maracanã
- 16:00 Madureira x Fluminense Conselheiro Galvão
- 16:00 América-RJ x Americano Edson Passos

PAULISTÃO - 8ª.RODADA

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TIVEMOS NESTE MEIO DE SEMANA MAIS
UMA RODADA DO PAULISTÃO 2006.
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Palmeiras empata e recupera liderança no saldo de gols

A liderança do Noroeste mo Campeonato Paulista durou exatamente uma rodada. Nesta quarta-feira, o time de Bauru foi até a Vila Belmiro, em Santos, jogou melhor do que os donos da casa durante a maior parte do tempo, mas sucumbiu por 1 a 0. Este resultado, aliado ao empate do Palmeiras diante do Guarani embolou a ponta da tabela.

Com oito rodadas disputadas, três times somam 16 pontos, cinco vitórias e estão na frente na classificação do campeonato. Pelos critérios de desempate, o Palmeiras recuperou a liderança que ostentava até o último final de semana, já que tem maior saldo de gols do que o Santos, segundo, e o Noroeste, terceiro.

Em um jogo marcado pela agressão do técnico Emerson Leão a um jornalista de Campinas no intervalo, o Palmeiras ficou no empate por 1 a 1 com o Guarani. O destaque positivo ficou por conta da atuação salvadora do goleiro Marcos, que evitou que o Bugre tomasse a frente no marcador após correr atrás do empate.

O Verdão inaugurou o placar aos três minutos da etapa complementar, quando, Edmundo, fez fila pela esquerda no ataque e cruzou para Washington que, de carrinho, balançou as redes. O Bugre empatou aos 20 minutos: após cobrança de escanteio, Gamarra tentou afastar e a bola sobrou para Fabiano, que conferiu.


Em Santos, o Peixe sofreu a maior parte do tempo com as investidas do Noroeste e não convenceu o torcedor que foi até a Vila. No entanto, fez o suficiente para vencer com um gol solitário do atacante Reinaldo. No momento em que o time de Bauru dominava, o atacante chutou de longe e contou com um desvio em Luciano Santos para balançar as redes.

Quem poderia ter se aproveitado destes dois resultados e assumido a liderança isolada do Paulistão era o Corinthians. No estádio Anacleto Campanella, o Timão encarou a sua maior "asa negra" e, mais uma vez, a maldição continuou: 2 a 1 para os donos da casa. Carlitos Tevez fez falta, principalmente nos momentos adversos do jogo. Mesmo assim, Rafael Moura fez seu papel e abriu o placar. Dimba igualou o marcador para o time da casa e Leandro Lima fez o gol da vitória com chute no ângulo.

LEANDRO LIMA DO SÃO CAETANO MARCA CONTRA O CORINTHIANS

Com o resultado, o Corinthians permaneceu com 15 pontos, na quarta posição. Sexto colocado, o Azulão foi a 14 pontos e, no sábado, vai até a Javari medir forças com o Juventus. O time de Parque São Jorge volta a jogar no domingo, contra o Santos, no Morumbi.

A rodada se encerrou na quinta-feira, com destaque para a vitória do São Paulo diante da Portuguesa, no Morumbi. No retorno do goleiro Rogério Ceni após cirurgia no joelho, o time tricolor veu fácil por 3 a 1 e passa a ameaçar os líderes do Paulistão. Este foi o terceiro triunfo consecutivo da equipe, que subiu mais um posto e ocupa a sétima colocação, com 13 pontos, apenas três a menos que o líder Palmeiras, que, assim como o Tricolor, tem um jogo a menos que a maioria dos adversários. Já a Lusa cai para a 12ª colocação, com dez pontos..


08 de fevereiro de 2006 - quarta-feira

Guarani 1 x 1 Palmeiras
Marília 0 x 2 América
São Bento 1 x 1 Paulista
Bragantino 3 x 0 Rio Branco
Ituano 3 x 0 Mogi Mirim
Santo André 1 x 3 Juventus
Santos 1 x 0 Noroeste
São Caetano 2 x 1 Corinthians
09 de fevereiro de 2006 - quinta-feira
São Paulo 3 x 1 Portuguesa
Ponte Preta 1 x 0 Portuguesa

quem são os 15 primeiros
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.1 Palmeiras 16
2 Santos 16
3 Noroeste 16
4 Corinthians 15
5 Paulista 14
6 São Caetano 14
7 São Paulo 13
8 Juventus 13
9 Portuguesa Santista 12
10 Ituano 11
11 Portuguesa 10
12 Ponte Preta 10
13 Guarani 10
14 América 9
15 Bragantino 8

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

poetas do Brasil - MANUEL BANDEIRA

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"...o sol tão claro lá fora,
o sol tão claro, Esmeralda,
e em minhalma — anoitecendo."
(MANUEL BANDEIRA)


"PROFUNDAMENTE"

Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes, cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.

No meio da noite despertei
Não ouvi mais vozes nem risos
Apenas balões
Passavam, errantes

Silenciosamente
Apenas de vez em quando
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio
Como um túnel.
Onde estavam os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?

— Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente.


Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci

Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?

— Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente.


Texto extraído do livro "Antologia Poética - Manuel Bandeira

BIOGRAFIA

Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu no Recife no dia 19 de abril de 1886, na Rua da Ventura, atual Joaquim Nabuco, filho de Manuel Carneiro de Souza Bandeira e Francelina Ribeiro de Souza Bandeira. Em 1890 a família se transfere para o Rio de Janeiro e a seguir para Santos - SP e, novamente, para o Rio de Janeiro. Passa dois verões em Petrópolis.

Em 1892 a família volta para Pernambuco. Manuel Bandeira freqüenta o colégio das irmãs Barros Barreto, na Rua da Soledade, e, como semi-interno, o de Virgínio Marques Carneiro Leão, na Rua da Matriz.

A família mais uma vez se muda do Recife para o Rio de Janeiro, em 1896, onde reside na Travessa Piauí, na Rua Senador Furtado e depois em Laranjeiras. Bandeira cursa o Externato do Ginásio Nacional (atual Colégio Pedro II). Tem como professores Silva Ramos, Carlos França, José Veríssimo e João Ribeiro. Entre seus colegas estão Sousa da Silveira e Antenor Nascentes.

Em 1903 a família se muda para São Paulo onde Bandeira se matricula na Escola Politécnica, pretendendo tornar-se arquiteto. Estuda também, à noite, desenho e pintura com o arquiteto Domenico Rossi no Liceu de Artes e Ofícios. Começa ainda a trabalhar nos escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana, da qual seu pai era funcionário.

No final do ano de 1904, o autor fica sabendo que está tuberculoso, abandona suas atividades e volta para o Rio de Janeiro. Em busca de melhores climas para sua saúde, passa temporadas em diversas cidades: Campanha, Teresópolis, Maranguape, Uruquê, Quixeramobim.

"... - O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.

- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?

- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino."

Em 1910 entra em um concurso de poesia da Academia Brasileira de Letras, que não confere o prêmio. Lê Charles de Guérin e toma conhecimento das rimas toantes que empregaria em Carnaval.

Sob a influência de Apollinaire, Charles Cros e Mac-Fionna Leod, escreve seus primeiros versos livres,em 1912.

A fim de se tratar no Sanatório de Clavadel, na Suíça, embarca em junho de 1913 para a Europa. No mesmo navio viajam Mme. Blank e suas duas filhas. No sanatório conhece Paul Eugène Grindel, que mais tarde adotaria o pseudônimo de Paul Éluard, e Gala, que se casaria com Éluard e depois com Salvador Dali.

Em virtude da eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, volta ao Brasil em outubro. Lê Goethe, Lenau e Heine (no sanatório reaprendera o alemão que havia estudado no ginásio). No Rio de Janeiro, reside na rua Nossa Senhora de Copacabana e na Rua Goulart.

Em 1916 falece sua mãe, Francelina. No ano seguinte publica seu primeiro livro: A cinza das horas, numa edição de 200 exemplares custeada pelo autor. João Ribeiro escreve um artigo elogioso sobre o livro. Por causa de um hiato num verso do poeta mineiro Mário Mendes Campos, Manuel Bandeira desenvolve com o crítico Machado Sobrinho uma polêmica nas páginas do Correio de Minas, de Juiz de Fora.

O autor perde a irmã, Maria Cândida de Souza Bandeira, que desde o início da doença do irmão, havia sido uma dedicada enfermeira, em 1918. No ano seguinte publica seu segundo livro, Carnaval, em edição custeada pelo autor. João Ribeiro elogia também este livro que desperta entusiasmo entre os paulistas iniciadores do modernismo.

O pai de Bandeira, Manuel Carneiro, falece em 1920. O poeta se muda da Rua do Triunfo, em Paula Matos, para a Rua Curvelo, 53 (hoje Dias de Barros), tornando-se vizinho de Ribeiro Couto. Numa reunião na casa de Ronald de Carvalho, em Copacabana, no ano de 1921, conhece Mário de Andrade. Estavam presentes, entre outros, Oswald de Andrade, Sérgio Buarque de Holanda e Osvaldo Orico.

Inicia então, em 1922, a se corresponder com Mário de Andrade. Bandeira não participa da Semana de Arte Moderna, realizada em fevereiro em são Paulo, no Teatro Municipal. Na ocasião, porém, Ronald de Carvalho lê o poema "Os Sapos", de "Carnaval". Meses depois Bandeira vai a São Paulo e conhece Paulo Prado, Couto de Barros, Tácito de Almeida, Menotti del Picchia, Luís Aranha, Rubens Borba de Morais, Yan de Almeida Prado. No Rio de Janeiro, passa a conviver com Jaime Ovalle, Rodrigo Melo Franco de Andrade, Prudente de Morais, neto, Dante Milano. Colabora em Klaxon. Ainda nesse ano morre seu irmão, Antônio Ribeiro de Souza Bandeira.

Em 1924 publica, às suas expensas, Poesias, que reúne A Cinza das Horas, Carnaval e um novo livro, O Ritmo Dissoluto. Colabora no "Mês Modernista", série de trabalhos de modernistas publicado pelo jornal A Noite, em 1925. Escreve crítica musical para a revista A Idéia Ilustrada. Escreve também sobre música para Ariel, de São Paulo.

A serviço de uma empresa jornalística, em 1926 viaja para Pouso Alto, Minas Gerais, onde na casa de Ribeiro Couto conhece Carlos Drummond de Andrade. Viaja a Salvador, Recife, Paraíba (atual João Pessoa), Fortaleza, São Luís e Belém. No ano seguinte continua viajando: vai a Belo Horizonte, passando pelas cidades históricas de Minas Gerais, e a São Paulo. Viaja a Recife, como fiscal de bancas examinadoras de preparatórios. Inicia uma colaboração semanal de crônicas no Diário Nacional, de São Paulo, e em A Província, de Recife, dirigido por Gilberto Freyre. Colabora na Revista de Antropofagia.

1930 marca a publicação de Libertinagem, em edição como sempre custeada pelo autor. Muda-se, em 1933, da Rua do Curvelo para a Rua Morais e Vale, na Lapa. É nomeado, no ano de 1935, pelo Ministro Gustavo Capanema, inspetor de ensino secundário.

Grandes comemorações marcam os cinqüenta anos do poeta, em 1936, entre as quais a publicação de Homenagem a Manuel Bandeira, livro com poemas, estudos críticos e comentários, de autoria dos principais escritores brasileiros. Publica Estrela da Manhã (com papel presenteado por Luís Camilo de Oliveira Neto e contribuição de subscritores) e Crônicas da Província do Brasil.

Recebe o prêmio da Sociedade Filipe de Oliveira por conjunto de obra, em 1937, e publica Poesias Escolhidas e Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Romântica.

No ano seguinte é nomeado professor de literatura do Colégio Pedro II e membro do Conselho Consultivo do Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Publica Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Parnasiana e Guia de Ouro Preto.

Em 1940 é eleito para a Academia Brasileira de Letras, na vaga de Luís Guimarães Filho. Toma posse em 30 de novembro, sendo saudado por Ribeiro Couto. Publica Poesias Completas, com a inclusão da Lira dos Cinqüent'Anos (também esta edição foi custeada pelo autor). Publica ainda Noções de História das Literaturas e, em separata da Revista do Brasil, A Autoria das Cartas Chilenas.

Começa a fazer crítica de artes plásticas em A Manhã, em 1941, no Rio de Janeiro. No ano seguinte é nomeado membro da Sociedade Filipe de Oliveira. Muda-se para o Edifício Maximus, na Praia do Flamengo. Organiza a edição dos Sonetos Completos e Poemas Escolhidos de Antero de Quental.

Nomeado professor de literatura hispano-americana da Faculdade Nacional de Filosofia, em 1943, deixa o Colégio Pedro II. Muda-se, em 1944, para o Edifício São Miguel, na Avenida Beira-Mar, apartamento 409. Publica Obras Poéticas de Gonçalves Dias, edição crítica e comentada. No ano seguinte publica Poemas Traduzidos, com ilustrações de Guignard.

Recebe o prêmio de poesia do IBEC por conjunto de obra, em 1946. Publica Apresentação da Poesia Brasileira e Antologia dos Poetas Brasileiros Bissextos Contemporâneos.

Em 1948 são reeditados três de seus livros: Poesias Completas, com acréscimo de Belo Belo; Poesias Escolhidas e Poemas Traduzidos. Publica Mafuá do Malungo (impresso em Barcelona por João Cabral de Melo Neto) e organiza uma edição crítica das Rimas de João Albano. No ano seguinte publica Literatura Hispano-Americana e traduz O Auto Sacramental do Divino Narciso de Sóror Juana Inés de la Cruz.

A pedido de amigos, apenas para compor a chapa, candidata-se a deputado pelo Partido Socialista Brasileiro, em 1950, sabendo que não tem quaisquer chances de eleger-se. No ano seguinte publica Opus 10 e a biografia de Gonçalves Dias. É operado de cálculos no ureter. Muda-se, em 1953, para o apartamento 806 do mesmo edifício da Avenida Beira-Mar.

No ano de 1954 publica Itinerário de Pasárgada e De Poetas e de Poesia. Faz conferência no Teatro Municipal do Rio de Janeiro sobre Mário de Andrade. Publica 50 Poemas Escolhidos pelo Autor, em 1955. Traduz Maria Stuart, de Schiler, encenado no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em junho, inicia colaboração como cronista no Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, e na Folha da Manhã, de São Paulo. Faz conferência sobre Francisco Mignone no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Traduz Macbeth, de Shakespeare, e La Machine Infernale, de Jean Cocteau, em 1956. É aposentado compulsoriamente, por motivos da idade, como professor de literatura hispano-americana da Faculdade Nacional de Filosofia.

Traduz as peças June and the Paycock, de Sean O'Casey, e The Rainmaker, de N. Richard Nash, em 1957. Nesse ano, publica Flauta de Papel. Em julho visita para a Europa, visitando Londres, Paris, e algumas cidades da Holanda. Retorna ao Brasil em novembro. Escreve, até 1961, crônicas bissemanais para o Jornal do Brasil e a Folha de São Paulo.

Em 1958, publica Gonçalves Dias, na coleção "Nossos Clássicos" da Editora Agir. Traduz a peça Colóquio-Sinfonieta, de Jean Tardieu. Publicada pela Aguilar, sai em dois volumes sua obra completa -- Poesia e Prosa.

No ano seguinte traduz The Matchmaker (A Casamenteira), de Thorton Wilder. A Sociedade dos Cem Bibliófilos publica Pasárgada, volume de poemas escolhidos, com ilustrações de Aldemir Martins.

Em 1960 traduz o drama D. Juan Tenório, de Zorrilla. Pela Editora Dinamene, da Bahia, saem em edição artesanal Estrela da Tarde e uma seleção de poemas de amor intitulada Alumbramentos. Sai na França, pela Pierre Seghers, Poèmes, antologia de poemas de Manuel Bandeira em tradução de Luís Aníbal Falcão, F. H. Blank-Simon e do próprio autor.

No ano seguinte traduz Mireille, de Fréderic Mistral. Começa a escrever crônicas semanais para o programa "Quadrante" da Rádio Ministério da Educação. Em 1962 traduz o poema Prometeu e Epimeteu de Carl Spitteler.

Escreve para a Editora El Ateneo, em 1963, biografias de Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Castro Alves. A Editora das Américas edita Poesia e Vida de Gonçalves Dias. Traduz a peça Der Kaukasische Kreide Kreis, de Bertold Brecht. Escreve crônicas para o programa "Vozes da Cidade" da Rádio Roquette-Pinto, algumas das quais lidas por ele próprio, com o título "Grandes Poetas do Brasil".

Traduz as peças O Advogado do Diabo, de Morris West, e Pena Ela Ser o Que É, de John Ford. Sai nos EUA, pela Charles Frank Publications, A Brief History of Brazilian Literature (tradução, introdução e notas de R. E. Dimmick), em 1964.

No ano de 1965 traduz as peças Os Verdes Campos do Eden, de Antonio Gala. A Fogueira Feliz, de J. N.Descalzo, e Edith Stein na Câmara de Gás de Frei Gabriel Cacho. Sai na França, pela Pierre Seghers, na coleção "Poètes d'Aujourd'hui", o volume Manuel Bandeira, com estudo, seleção de textos, tradução e bibliografia por Michel Simon.

Comemora 80 anos, em 1966, recebendo muitas homenagens. A Editora José Olympio realiza em sua sede uma festa de que participam mais de mil pessoas e lança os volumes Estrela da Vida Inteira (poesias completas e traduções de poesia) e Andorinha Andorinha (seleção de textos em prosa, organizada por Carlos Drummond de Andrade). Compra uma casa em Teresópolis, a única de sua propriedade ao longo de toda sua vida.

Com problemas de saúde, Manuel Bandeira deixa seu apartamento da Avenida Beira-Mar e se transfere para o apartamento da Rua Aires Saldanha, em Copacabana, de Maria de Lourdes Heitor de Souza, sua companheira dos últimos anos.

No dia 13 de outubro de 1968, às 12 horas e 50 minutos, morre o poeta Manuel Bandeira, no Hospital Samaritano, em Botafogo, sendo sepultado no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista.


Bibliografia:

Poesia:

- A Cinza das Horas - Jornal do Comércio - Rio de Janeiro, 1917
- Carnaval - Rio de janeiro,1919
- O Ritmo Dissoluto - Rio de Janeiro, 1924
- Libertinagem - Rio de Janeiro, 1930
- Estrela da Manhã - Rio de Janeiro, 1936
- Poesias Escolhidas - Rio de Janeiro, 1937
- Poesias Completas - Rio de Janeiro, 1940
- Poemas Traduzidos - Rio de Janeiro, 1945
- Mafuá do Malungo - Rio de Janeiro, 1948
- Poesias Completas (com Belo Belo) - Rio de Janeiro, 1948
- 50 Poemas Escolhidos pelo Autor - Rio de Janeiro, 1955
- Obras Poéticas - Rio de Janeiro, 1956
- Alumbramentos - Rio de Janeiro, 1960
- Estrela da Tarde - Rio de Janeiro, 1960

Prosa:

- Crônicas da Província do Brasil - Rio de Janeiro, 1936
- Guia de Ouro Preto, Rio de Janeiro, 1938
- Noções de História das Literaturas - Rio de Janeiro, 1940
- Autoria das Cartas Chilenas - Rio de Janeiro, 1940
- Apresentação da Poesia Brasileira - Rio de Janeiro, 1946
- Literatura Hispano-Americana - Rio de Janeiro, 1949
- Gonçalves Dias, Biografia - Rio de Janeiro, 1952
- Itinerário de Pasárgada - Jornal de Letras, Rio de Janeiro, 1954
- De Poetas e de Poesia - Rio de Janeiro, 1954
- A Flauta de Papel - Rio de Janeiro, 1957
- Itinerário de Pasárgada - Livraria São José - Rio de Janeiro, 1957
- Prosa - Rio de Janeiro, 1958
- Andorinha, Andorinha - José Olympio - Rio de Janeiro, 1966
- Itinerário de Pasárgada - Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1966
- Colóquio Unilateralmente Sentimental - Editora Record - RJ, 1968
- Seleta de Prosa - Nova Fronteira - RJ
- Berimbau e Outros Poemas - Nova Fronteira - RJ

Antologias:

- Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Romântica, N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Parnasiana - N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Moderna - Vol. 1, N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Moderna - Vol. 2, N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros Bissextos Contemporâneos, N. Fronteira, RJ
- Antologia dos Poetas Brasileiros - Poesia Simbolista, N. Fronteira, RJ
- Antologia Poética - Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1961
- Poesia do Brasil - Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1963
- Os Reis Vagabundos e mais 50 crônicas - Editora do Autor, RJ, 1966
- Manuel Bandeira - Poesia Completa e Prosa, Ed. Nova Aguilar, RJ
- Antologia Poética

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

taça guanabara

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PROSSEGUIU TAMBÉM O CARIOCÃO
TAÇA GUANABARA

.02/02/2006
Gr. A 20:30 Flamengo 4 x 2 Americano Maracanã

06/02/2006
- 20:30 América-RJ 1 x 1 Cabofriense Maracanã
05/02/2006
- 16:00 Americano 1 x 2 Botafogo Maracanã

Classificação - Gr. A
Pos. Time PG J V E D GP GC SG
1 Americano 10 5 3 1 1 12 10 2
2 Cabofriense 9 5 3 0 2 8 7 1
3 Nova Iguaçu 9 5 3 0 2 8 12 -4
4 Fluminense 8 5 2 2 1 14 5 9
5 Flamengo 5 5 1 2 2 9 9 0
6 Portuguesa-RJ 1 5 0 1 4 5 13 -8
.
Classificação - Gr. B
Pos. Time PG J V E D GP GC SG
1 América-RJ 9 5 3 0 2 10 6 4
2 Botafogo 9 5 3 0 2 12 9 3
3 Volta Redonda 9 5 3 0 2 10 8 2
4 Vasco 7 5 2 1 2 10 10 0
5 Friburguense 7 5 2 1 2 6 8 -2
6 Madureira 3 5 1 0 4 4 11 -7

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Paulistão - 7ª.rodada

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No último final de semana tivémos PAULISTÂO
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Palmeiras perde clássico. NOROESTE, com empate, assume ponta

EQUIPE DE FUTEBOL DO NORORSTE LÍDE DO PAULISTÃO

Pela primeira vez o Palmeiras não terminará uma rodada do Campeonato Paulista na liderança. Ostentando uma seqüência de cinco vitórias no Estadual e duas na Libertadores, o Verdão foi derrotado por 4 a 2 no clássico diante do São Paulo e deixou a ponta para o Noroeste, que apenas empatou em casa contra o Ituano por 2 a 2 . Agora, o time interioano soma 16 pontos, um a mais que o Palmeiras, que tem uma partida a menos. Corinthians, também com 15, venceu o Bragantino por 4 a 1 e é o vice-líder por ter um maior saldo de gols.

No Morumbi, a tônica da partida foi o equilíbrio, mas o Tricolor foi mais eficiente em suas investidas ao ataque. No último minuto da primeira etapa, Danilo abriu o placar para os são-paulinos. Após o intervalo, o Verdão acertou duas bolas na trave antes de Thiago Ribeiro marcar mais um para o São Paulo. Daniel ainda deu esperanças à torcida palmeirense, mas Thiago voltou a balançar as redes. Edmundo, de pênalti, ainda descontou, mas Mineiro, nos acréscimos, fechou o placar.

O resultado coloca o Tricolor de novo no páreo pelo bicampeonato. Após tropeços nas rodadas iniciais, o time são-paulino já ocupa a oitava colocação com dez pontos, mesmo tendo uma partida a menos na tabela em relação aos seus principais concorrentes, com exceção do Palmeiras.

Já o Noroeste chegou à liderança de forma emocionante. O time tinha 100% de aproveitamento em Bauru, mas o Ituano marcou 2 a 0, com Kauê e Juliano. Então, Leandrinho e Bonfim entraram em ação e empataram o jogo com gols aos 33 e aos 44 minutos do segundo tempo: 2 a 2. Agora, o Noroeste defende a liderança contra o Santos, na quinta-feira. O Peixe entrará com a obrigação de vencer, pois foi derrotado por 2 a 1 pela Portuguesa Santista na rodada e permanece com 13 pontos na quarta colocação.

No sábado, em uma noite inspirada de Carlitos Tevez, o Corinthians goleou o Bragantino por 4 a 1, no Pacaembu, com o argentino marcando um gol e dando passe para os dois últimos, um de Nilmar e outro de Rafael Moura . Assim, o campeão brasileiro tornou-se o líder do Paulistão por uma noite, mas com o empate do Noroeste acaba a rodada na vice-liderança empatado com o Palmeiras, mas com um saldo de gols maior.

Já as outras equipes que brigavam pelas primeiras posições não foram bem. No sábado, o quinto colocado Paulista apenas empatou em 2 a 2 com o Marília em casa e também deixou de ter 100% de aproveitamento em Jundiaí. Um dia depois, o São Caetano foi derrotado pelo ex-lanterna São Bento por 3 a 2 e permaneceu com 11 pontos, caindo para a sétima posição. A exceção foi a Briosa, que derrotou o Peixe no clássico santista e pulou para o sexto lugar.


Completando a rodada, destaque para as vitórias de Juventus (3 a 1 diante do América) e Portuguesa (3 a 2 diante do Santo André), que assim chegaram aos dez pontos e ocupam a nona e décima colocação, respectivamente. No clássico campineiro, Ponte Preta e Guarani empataram por 2 a 2 e seguem longe das primeiras colocações.

04 de fevereiro de 2006 - sábado
Corinthians 4 x 1 Bragantino
Paulista 2 x 2 Marília
05 de fevereiro de 2006 - domingo
Portuguesa Santista 2 x 1 Santos
América 1 x 3 Juventus
Portuguesa 3 x 2 Santo André
São Bento 3 x 2 São Caetano
Mogi Mirim 3 x 5 Rio Branco
Noroeste 2 x 2 Ituano
São Paulo 4 x 2 Palmeiras
Ponte Preta 2 x 2 Guaran.
quem são os 10 primeiros?

1 Noroeste 16
2 Corinthians 15
3 Palmeiras 15
4 Santos 13
5 Paulista 13
6 Portuguesa Santista 12
7 São Caetano 11
8 São Paulo 10
9 Juventus 10
10 Portuguesa 10
11 Guarani 9

poetas de língua portuguesa - TOMÁS RIBEIRO

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A Judia
Tomás Ribeiro (1831- 1901), poeta português.

Dormes? eu velo, sedutora imagem,
Grata miragem que no ermo vi:
Dorme – impossível – que encontrei na vida!
Dorme, querida, que eu descanto aqui!

Dorme! eu descanto a acalentar-te os sonhos,
Virgens, risonhos, que te vem dos céus!
Dorme! e não vejas o martírio, as magoas,
Que eu digo às águas e não conto a Deus!

Anjo sem pátria, branca fada errante,
Perto ou distante que de mim tu vás,
Há de seguir-te uma saudade infinda,
Hebrea linda, que dormindo estás!

Onde nasceste? Onde brincaste, oh bela?
Rosa singela que não tens jardim?
Em Jafa? em Malta? em Nazareth? no Egipto?
Mundo infinito, e tu sem berço?! oh! Sim.

Dorme, que eu velo, sedutora imagem,
Grata miragem que no ermo vi;
Dorme – impossível – que encontrei na vida!
Dorme querida que eu não volto aqui!

Folha que o vento da fortuna impele!
Vítima imbele que o tufão roubou!
Flor que n’um vaso se alimenta, cresce,
Ri, desaparece, e nunca mais voltou!

Filha dum povo perseguido e nobre,
Que o mundo encobre o seu martírio, e crê!
Sempre Ashevero a percorrer a esfera!
Desgraça austera! Inabalável fé!

Porque há de o lume de teus olhos belos,
Mostrar-me anelos d’infinito ardor?
Porque esta chama a consumir-me o seio?…
Deus de permeio maldiz o amor!…

Peito! meu peito, porque anseias tanto?
Pranto! Meu pranto, basta já, não mais!
É sina, é sina; remador, voltemos;
Não n’a acordemos… para quê, meus ais?…

Dorme, que eu velo, sedutora imagem,
Grata miragem que no ermo vi;
Dorme – impossível – que encontrei na vida!
Dorme querida que eu não volto aqui!

quem foi TOMÁS RIBEIRO?
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Ribeiro, Tomás António

(1831 - 1901)


Escritor ultra-romântico português, natural de Parada de Gonta, Tondela. Estudou Direito em Coimbra, integrando-se no grupo do Novo Trovador e no círculo de António Feliciano de Castilho. Após algum tempo de actividade como advogado, ingressou na carreira política: foi deputado, em 1862, ministro da Marinha e das Obras Públicas e embaixador no Brasil.

A obra de Tomás Ribeiro insere-se plenamente no romantismo português da Regeneração. Admirado por Camilo Castelo Branco e por Castilho, recebeu deste grandes elogios a propósito do seu D. Jaime (1862). O louvor de Castilho, num prefácio longo em que exalta a autenticidade nacionalista e a simplicidade natural da obra de Tomás Ribeiro, foram mais um pretexto para o despoletar da célebre Questão Coimbrã, que viria a concretizar o choque latente entre os poetas do Romantismo e a nova geração coimbrã. Mais tarde, Tomás Ribeiro viria a assimilar também algumas características do realismo, sem contudo abandonar um fundo melodramático ultra-romântico. Escreveu, para além do D. Jaime, as obras A Delfina do Mal (1868), Sons que Passam (1868), Vésperas (1880), Dissonâncias (1890), e as crónicas reunidas em Jornadas (1873).

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

TAÇA GUANABARA - RIO

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NESTA QUARTA E QUINTA
TIVEMOS A TAÇA GUANA-
BARA
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CAMPEONATO CARIOCA
Flamengo 4 x 2 Americano
Butti (Ame), aos 6 minutos do primeiro tempo
Diego Souza (Fla), aos 9 minutos do primeiro tempo
Ramiréz (Fla), aos 30 minutos do primeiro tempo
Ronaldo Angelim (Fla), aos 32 minutos do primeiro tempo
Adriano Sella (Ame), aos 7 minutos do segundo tempo
Ramiréz (Fla), aos 32 minutos do segundo tempo

CAMPEONATO CARIOCA
Fluminense 0 x 1 Cabofriense
João Paulo (Cab), aos 46 minutos do segundo tempo

Friburguense 1 x 1 Vasco
Nil (Fri), aos 42 minutos do segundo tempo
Romário (Vas), aos 48 minutos do segundo tempo

Botafogo 0 x 2 América
Cris (Ame), aos 8 minutos do primeiro tempo
Guerra (Ame), aos 33 minutos do primeiro tempo

Volta Redonda 3 x 1 Madureira
Fábio Júnior (Mad), aos 3 minutos primeiro tempo
Sérgio Manoel (Vol), aos 20 minutos do primeiro tempo
Túlio (Vol), aos 36 minutos do primeiro tempo
A. Gaúcho (Vol), aos 3 minutos do segundo tempo

Nova Iguaçu 3 x 1 Portuguesa

paulistão - 6ª.rodada

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NESTA QUARTA O PAULISTÃO TEVE MAIS
UMA RODADA
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Timão encosta e Norusca se iguala ao líder Verdão

Tevez marcou três na goleada de 5 a 0 do Timão contra o São Bento e agora divide a artilharia com Nilmar, ambos com cinco gols
Ausente na rodada em virtude de sua partida pela Pré-Libertadores, o Palmeiras viu as vitórias de seus concorrentes Corinthians e Noroeste, contra São Bento e Portuguesa respectivamente, e a ameaça à liderança aumentar. Com os resultados, o Norusca chegou aos mesmos 15 pontos do Verdão, mas leva desvantagem no saldo de gols, enquanto o Timão tem 12.

Na primeira partida de Ricardinho no Pacaembu desde o seu retorno ao Corinthians, o meia da seleção brasileira deixou a sua marca, de falta, na goleada de 5 a 0 em cima do São Bento. Tevez marcou três (dois de pênalti) e Marcelo Mattos um para completar o placar.

Essa foi a segunda goleada consecutiva do Timão no campeonato. No último domingo, a vítima foi o Rio Branco: 4 a 1. Conseqüência dos resultados elásticos é a a tabela de artilharia do Paulista, que agora tem Nilmar e Tevez, ambos com cinco gols, como líderes.

Já em Bauru, o surpreendente Noroeste manteve o restrospecto de 100% de aproveitamento em casa ao derrotar a Portuguesa por 1 a 0. O único gol da partida foi marcado por Lenílson, de pênalti, aos 48 minutos da segunda etapa. Os jogadores da Lusa reclamaram bastante, mas o fato é que o time da capital continua com sete pontos, longe das primeiras colocações.

Outra equipe que perseguia o líder, o São Caetano cedeu o empate nos acréscimos do segundo tempo para o Mogi Mirim (1 a 1) e caiu para a quinta colocação, agora com 11 pontos. Zé Luís abriu o placar para o Azulão, que jogou em casa, aos 38 minutos da segunda etapa. Josué foi o autor do gol do Mogi dez minutos mais tarde.

Quem ultrapassou a equipe do ABC foi o Paulista, que surpeendeu a Portuguesa Santista no estádio Ulrico Mursa com um gol de Moisés, também nos acréscimos da segunda etapa (1 a 0 ), e chegou à quarta colocação com 12 pontos. Nas outras partidas das 20h30 da quarta-feira, o Gurani venceu o Rio Branco por 3 a 2 em Campinas, enquanto o América fez 1 a 0 no Bragantino em Bragança Paulista.

Completando a rodada de quarta-feira, o São Paulo derrotou o Marília por 2 a 0 no interior paulista, se reabilitou na competiçãoe e chega embalado para o clássico contra o líder Palmeiras no domingo. Júnior e Roger marcaram os gols que garantiram o salto do São Paulo na tabela do 16º para o nono lugar, agora com sete pontos.

Na quinta-feira, foi a vez de a torcida do Santos comemorar. Os comandados de Wanderley Luxemburgo recebem o Santo André na Vila Belmiro e venceram com propriedade por 3 a 0. Assim, Agora, o Peixe passa a somar 13 pontos ganhos, contra 15 de Noroeste e Palmeiras, que ainda não jogou na rodada. No mesmo dia, mas à partir das 17 horas, Ituano e Ponte Preta ficaram no empate por 2 a 2.



Hora 6ª Rodada Local
01 de fevereiro de 2006 - quarta-feira
20h30 Corinthians 5 x 0 EC São Bento Pacaembu
20h30 Guarani 3 x 2 Rio Branco Brinco de Ouro
20h30 São Caetano 1 x 1 Mogi Mirim Anacleto Campanella
20h30 EC Noroeste 1 x 0 Portuguesa Alfredo de Castilho
20h30 Portuguesa Santista 0 x 1 Paulista Urico Mursa
20h30 Bragantino 0 x 1 América Marcelo Stefani
21h45 Marília 0 x 2 São Paulo Bento de Abreu
02 de fevereiro de 2006 - quinta-feira
17h00 Ituano 2 x 2 Ponte Preta Novelli Junior
20h30 Santos 3 x 0 Santo André Vila Belmiro
22 de fevereiro de 2006 - quinta-feira (adiado)
20h30 Palmeiras x Juventus Parque Antártica


1 Palmeiras 15 5 5 0 0 11 3 8
2 Noroeste 15 6 5 0 1 12 6 6
3 Santos 13 6 4 1 1 13 8 5
4 Corinthians 12 6 4 0 2 17 6 11
5 Paulista 12 6 4 0 2 9 6 3
6 São Caetano 11 6 3 2 1 7 4 3
7 Portuguesa Santista 9 6 3 0 3 10 13 -3
8 Guarani 8 6 2 2 2 9 10 -1
9 São Paulo 7 5 2 1 2 7 6 1
10 Juventus 7 5 2 1 2 6 7 -1
10 Portuguesa 7 6 2 1 3 6 7 -1
12 Ituano 7 6 1 4 1 7 7 0
13 América 6 6 2 0 4 8 13 -5
14 Santo André 6 6 2 0 4 7 13 -6
15 Ponte Preta 6 6 1 3 2 8 9 -1
16 Mogi Mirim 5 6 1 2 3 7 8 -1
17 Bragantino 5 5 1 2 2 4 6 -2
18 Rio Branco 5 6 1 2 3 6 10 -4
19 Marília 4 6 1 1 4 7 11 -4
20 São Bento 2 6 0 2 4 6 14 -8