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domingo, abril 30, 2006

DORIVAL CAYMMI

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Dorival Caymmi nasceu em Salvador, BAHIA, em 30 de Abril de 1914.
Tranqüilidade seria uma palavra perfeita para descrevermos esse grande contador da vida dos pescadores, muitas vezes trágicas, mas contada por ele de forma suave, pura, simples.

Cantou e contou a paisagem baiana como ninguém em seu jogo diferente de ritmos. E através de músicas como O Que é Que a Baiana Tem, A Preta do Acarajé, Você já foi a Bahia? - fez de Carmem Miranda uma verdadeira baiana.

Sua adoração pelo mar e pela natureza, a caba por colocar o homem em sua real posição - uma parte integrante dela - sem domínio, sem superioridade, sem controle.

É capaz de nos mostrar toda a doçura de viver/morrer no mar, doçura de viver, doçura. E ele segue tranqüilo, com pouco mais de 80 canções em 80 anos de vida, chegando a levar anos na criação de uma, burilando um pouco hoje, descansando amanhã, retornando daqui a anos - é um bom tempo, diz ele, é um bom tempo.

Caymmi é o respeito pela vida - é seu ritmo.



ÊXITOS DE CAYMMI

A vizinha do lado
Acalanto
Balada do rei das sereias
Coqueiro de Itapoã
Dora
Doralice
É doce morrer no mar
Eu não tenho onde morar
Festa de rua
Fiz uma viagem
João valentão
Maracangalha
Marina
Milagre
Modinha para Gabriela
Nem eu
Nunca mais O bem do mar
O dengo que a nega tem
O mar
O que é que a baiana tem?
O vento
Quem vem pra beira do mar
Retirantes
Rosa morena
Sábado em Copacabana
Samba da minha terra
São Salvador
Saudade da Bahia
Saudades de Itapoã
Só louco
Você já foi à Bahia?
Você não sabe amar

Letra de Maracangalha
(Dorival Caymmi)

Eu vou pra Maracangalha, eu vou
Eu vou de ‘liforme branco, eu vou
Eu vou de chapéu de palha, eu vou
Eu vou convidar Anália, eu vou

Se Anália não quiser ir
Eu vou só, eu vou só
Se Anália não quiser ir, eu vou só
Eu vou só, eu vou só sem Anália, mas eu vou...

Eu vou pra Maracangalha
Eu vou pra Maracangalha
Eu vou pra Maracangalha
Eu vou...

sábado, abril 29, 2006

FILIPÃO recusa e irrita a INGLATERRA

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SCOLARI ATREVEU-SE A RECUSAR
A PROPOSTA DA GRANDE INGLATERRA
PARA TREINAR A SELECÇÃO.
OS JORNAIS INGLESES NÃO LHE
PERDOAM:
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Imprensa inglesa critica decisão de Felipão
Jornais consideram a recusa do treinador uma humilhação para o país»


Felipão na capa do Jornal The Daily Telegraph LONDRES - Após ter recusado o convite feito para treinar a Inglaterra após a Copa do Mundo da Alemanha, Luís Felipe Scolari é destaque em todos os jornais britânicos neste sábado.

Todas as publicações são veementes ao dizer que a decisão de Felipão é um reflexo da grande desorganização que se tornou a entidade nos últimos anos. O treinador brasileiro reclama de ter a "vida invadida" pelos jornalistas e diz que está muito satisfeito em Portugal, apesar de ter ficado muito feliz com o convite inglês. Veja a repercussão:

"Outra bela bagunça", como estampava a manchete do "The Daily Telegraph", sobre a maneira como Felipão foi abordado pela Federação Inglesa.

"Federação Inglesa humilhada com a decisão de Felipão", contracapa do "The Times".

"Caos reina sobre o cargo de técnico da Inglaterra depois de Scolari dizer obrigado, mas não", manchete do "The Guardian".

"SOS. Sam, O'Neill, Steve voltam à disputa", foi a manchete do "The Sun", fazendo referência aos outros treinadores cotados para o cargo após a saída de Sven-Goran Eriksson.

"Mesmo com a longa história de lambanças embaraçosas envolvendo a Federação Inglesa de Futebol, a pálida farsa da busca por um novo técnico da Inglaterra estabeleceu novos padrões de inabilidade", trecho da matéria do "The Daily Express".

Outros jornais e tablóides preferiram publicar as especulações de que a decisão de Felipão se deu por conta das ameaças de que sua família teria recebido de torcedores portuguêses, caso o treinador fosse para a Copa da Alemanha já com outro contrato em mente.

O "The Telegraph" disse: "Isso (as ameaças de morte) é mais plausível para se chegar a uma explicação realista sobre a sua reviravolta na decisão".

O "The Guardian" chamou o caso de farsa: "A humilhação é devastadora para a FA. Era entendido que o vôo para Lisboa que o presidente Brian Barwick fez significava que um acordo a princípio já existia".

Já o site da BBC, de Londres, diz que Felipão já estaria exigindo novo contrato da Federação portuguesa.

sexta-feira, abril 28, 2006

brasileirão - 2ª.rodada

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Flu é o único 100%. Tricolor e Palmeiras perdem

Tevez fez o primeiro na vitória por 3 a 0 para o São Caetano,no torneio sul-americano.
o Timão conseguiu a sua primeira vitória neste Brasileirão ao superar o São Caetano por 3 a 0, no Pacaembu.

Jogando praticamente com o que tem de melhor - a exceção ficou por conta do lateral-esquerdo Gustavo Nery, lesionado - o Corinthians foi superior praticamente durante todo o jogo e começou a determinar a sua vitória a partir dos 17 minutos. Foi quando o argentino Carlitos Tevez foi derrubado por Maxsuel dentro da área do Azulão. O volante adversário foi expulso e, na cobrança, o argentino abriu o caminho da vitória para o Timão.

Ricardinho e Roger, no segundo tempo, marcaram os outros dois gols alvinegros no confronto. A partida ainda marcou a estréia do novo goleiro do Corinthians: Sílvio Luiz, justamente ex-jogador do São Caetano, teve um primeiro jogo tranqüilo com a camisa alvinegra. Do lado do Azulão, quem entrou em campo foi o meia Élton, ex-Timão e que foi aplaudido pela massa presente ao Pacaembu quando foi substituído.

O time do Planalto Central ,o Goiás, visitou o Fluminense, no Maracanã, antes do confronto diante do Estudiantes, na Argentina, e acabou perdendo por 1 a 0, golo do sérvio Petkovic.

O resultado transformou a equipe das Laranjeiras na única a vencer as duas partidas nas rodadas iniciais do Brasileirão. Antes, o Flu já havia derrotado o Atlético Paranaense por 2 a 1, na Arena da Baixada.

Os cariocas garantiam o 100% de aproveitamento, o Verdão do Planalto atravessa péssima fase. Marcou apenas um gol e venceu uma partida nos últimos oito jogos disputados, preocupando a torcida para a competição continental.

Mesmo assim, a má fase dos goianos é pequena se comparada à situação de outro Verdão. Jogando em Florianópolis, o Palmeiras acabou sendo humilhado pelo Figueirense e foi goleado por 6 a 1, jogando gasolina no incêndio que tomava conta dos bastidores no Parque Antarctica.

O Verdão é o lanterna do Brasileirão, sem nenhum ponto ganho, e entra no clássico contra o São Paulo, pelas oitavas-de-final da Libertadores, pressionado e com o técnico Emerson Leão, antes incontestado, ameaçado de demissão. O Parque Antarctica promete ferver na próxima quarta-feira, mais pela revolta da torcida alviverde do que pela emoção da partida.

O Tricolor do Morumbi, por sua vez, foi outro que perdeu nesta rodada do Campeonato Brasileiro. Com um time misto (justamente para poupar seus melhores valores para enfrentar o Palmeiras), o São Paulo visitou o Fortaleza e acabou deixando a capital cearense com uma derrota por 1 a 0. O gol foi do atacante Finazzi, ainda na etapa inicial, mas o resultado não parece abater tanto o time são-paulino para o clássico do meio de semana.

Mais cedo, quem entrou em campo pelo Campeonato Brasileiro foi o Internacional. Mesmo com um time misto, o Colorado venceu o Santa Cruz por 1 a 0, gol do colombiano Rentería, e obteve o seu primeiro triunfo na competição nacional. O resultado embala o time de Abel Braga para começar a decidir uma vaga nas quartas-de-final da Copa Libertadores diante do Nacional, do Uruguai.
No domingo, Santos, Flamengo e Vasco conseguiram vencer pela primeira vez neste Campeonato Brasileiro.

Atuando em Mogi Mirim e com portões fechados - ainda como resultado da punição dada pelo STJD no último Campeonato Brasileiro -, o Santos conseguiu a sua primeira vitória ao derrotar o Atlético Paranaense por 2 a 0. O mexicano De Nigris fez, na etapa inicial, aquele que foi o seu primeiro gol com a camisa do Peixe, depois de receber passe açucarado do lateral-esquerdo Kléber. No segundo tempo, Reinaldo definiu a vitória.

Flamengo e Vasco também conseguiram vencer pela primeira vez no Brasileirão. No Maracanã, o Rubro-negro não tomou conhecimento do Juventude e fez 3 a 1. Já o Vasco foi até Campinas e derrotou a Ponte Preta por 2 a 1.

Rodada 2

Corinthians 3 x 0 São Caetano
Fluminense 1 x 0 Goiás
Figueirense 6 x 1 Palmeiras
Internacional 1 x 0 Santa Cruz
Santos 2 x 0 Atlético-PR
Ponte Preta 1 x 2 Vasco
Flamengo 3 x 1 Juventude
Cruzeiro 3 x 1 Grêmio
Fortaleza 1 x 0 São Paulo
Paraná 0 x 0 Botafogo

1.Fluminense 6
2 Figueirense 4
3 Santos 4
4 Vasco 4
5 Internacional 4
6 Botafogo 4
7 Cruzeiro 3
8 Flamengo 3
8 Corinthians 3
10 Ponte Preta 3
11 Grêmio 3
12 Fortaleza 3
12 São Paulo 3
14 Juventude 3
15 São Caetano 3
16 Paraná 1
16 Santa Cruz 1
16 Goiás 1
19 Atlético-PR 0
20 Palmeiras 0

domingo, abril 23, 2006

cantores portugueses - VITORINO

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VITORINO ,UM ALENTEJANO DO REDONDO
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O Alentejo
"No princípio era o Alentejo. Oriundo do Redondo, tudo nasceu aqui. O Alentejo poderia ser um vinho com grau, que se bebe devagar. Tem xisto e Sol. É o vinho dos fortes
."

Lisboa
Nas palavras de Vitorino conhece melhor os cantos da cidade quem é de fora. E Lisboa tornou-se, entretanto, uma cidade de emigrantes, toda a gente tem a sua "terra". Somos todos de Lisboa e ninguém é daqui. Popularmente falando, Lisboa é um vinho que se come e bebe. Não precisa de petisco.

Vitorino é um dos cantores poetas da Revolução de Abril

Presente em alguns momentos-chave da Música Popular Portuguesa (por exemplo o célebre concerto de Março de 1974, no Coliseu), Vitorino foi companheiro de palco e canções de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Fausto, Sérgio Godinho e outros nomes fundamentais da música portuguesa dos últimos trinta anos, estreando-se em 1975 com o seu primeiro disco assinado com nome próprio, editado num dos períodos de maior agitação social da História recente de Portugal. "Semear Salsa Ao Reguinho" foi logo considerado, apesar das condicionantes existentes na época, um ponto de referência na redefinição de padrões estéticos e caminhos que a música popular viria a trilhar a partir do meio da década de 70. Nesse primeiro disco estava incluída a canção que se viria a tornar o seu êxito/emblema mais famoso, transformando-se numa das canções mais importantes e divulgadas do imaginário colectivo português - "Menina Estás À Janela".

Viajante de palavras e de terras, Vitorino esteve ligado a um dos mais genuínos registos da música do Alentejo, o disco do Grupo de Cantadores do Redondo. Às 'bases' naturais, adicionou um acumulado de experiências que passavam pelas serenatas em que participou, pelas peregrinações "hippies", pela vida de Lisboa onde se fixou a partir dos 20 anos, pelas temporadas passadas em diversas cidades europeias e outros locais mais remotos, pelos contactos proporcionados por combates políticos e estilos de vida que, ainda hoje, o associam à noite, às tertúlias e aos prazeres boémios. A linha mestra condutora dos seus dois discos posteriores "Os Malteses" e em "Não Há Terra Que Resista - Contraponto" não se alterou substancialmente. Já no disco "Romances", trabalho de 1980, abre-se de par em par outra das suas frentes preferidas: a recolha de música tradicional que transforma, molda à sua voz e aos seus padrões criativos. Este disco acabou por se tornar num dos mais importantes álbuns editados na época onde as preocupações com a preservação do nosso ameaçado património musical tradicional, imprescindível à nossa identidade nacional, se afirmavam presentes. Foi igualmente fundamental para o excelente resultado final de "Romances" a participação do multi-instrumentista Pedro Caldeira Cabral que marcou este trabalho com o seu virtuosismo e inspiração.

A coerência foi-se mantendo com o decorrer dos anos, mesmo quando os caminhos e estilos musicais escolhidos por Vitorino eram naturalmente alargados. "Flor de La Mar" será novamente um trabalho marcante a todos os títulos, chegando o seu autor a explanar uma variedade de acompanhamentos instrumentais que rompia com os limites habituais da "canção de palavra" nacional. Nesse período, surgiu outra das canções que ajudou a definir a categoria e a atitude de uma carreira - canção chamada "Queda do Império". Em 1984, com "Leitaria Garrett", outra experiência bem sucedida, Vitorino reafirmou o seu amor e cumplicidade com Lisboa, pelas tradições ameaçadas, por uma série de comportamentos em extinção e vítimas de um "progresso" cego e desumanizador da cidade, por figuras e sítios que as novas "condições de vida" fizeram desaparecer. Desde a canção-título à "Tragédia da Rua das Gáveas", Vitorino conduz uma viagem pela capital de que todos sentem saudades, mesmo os que nunca tiveram hipótese de a conhecer realmente. "Sul" e "Negro Fado" serão outros tantos passos em frente na construção de uma obra que não tem pontos baixos e que sempre foi considerada de vanguarda, onde pontificaram trabalhos com raízes distintas e múltiplas colaborações, como por exemplo o trabalho sobre um tema musical de António Pinho Vargas ou as experiências realizadas a partir de formas musicais quase inesperadas (as mornas, as marchas populares, o reggae). Vitorino teima em não perder o norte, em arriscar sempre. Formalmente, algumas das suas grandes aventuras chegariam ainda mais tarde.

Na continuidade ao seu gosto pelos os grupos, Vitorino aparece com a formação de "Lua Extravagante", nome por que responde a partir de 1990 o quarteto formado com Filipa Pais e os seus irmãos Janita e Carlos Salomé. O sucesso que este grupo rapidamente alcançou motivado pelo seu reconhecido valor artístico e importância do seu trabalho, permitiu a divulgação de algum do nosso património musical e a concretização de contactos e projectos com uma posterior geração de músicos que, sendo membros de alguns dos mais importantes grupos de pop e rock da actualidade, não recusaram participar em alguns projectos de muito interesse artístico.

Em 1992 segue-se nova surpresa. "Eu Que Me Comovo Por Tudo E Por Nada" é escrito, exceptuando uma nova versão de "Marcha de Alcântara", por António Lobo Antunes; ficcionista consagrado, ficou responsável pelas letras do novo álbum deste seu amigo. Lobo Antunes, com letras agridoces, retrata uma Lisboa que se perdeu e vidas que se perdem. Vitorino responde a rigor: compõe melodias em compasso de dança - do tango à valsa, do bolero ao mambo, onde não falta uma canção de embalar. Os arranjos são confiados a João Paulo Esteves da Silva que se rodeia de instrumentos de Música Clássica numa formação de Câmara.

Unanimemente reconhecido pela crítica e pelo público, o elevado grau de qualidade artística e de produção alcançado na transposição do disco "Eu Que Me Comovo Por Tudo e Por Nada" (álbum vencedor do Prémio José Afonso/93 e do Se7e de Ouro/92 para Música Popular) para o palco, resultou da atitude desde sempre interessada e empenhada utilizada por Vitorino nos projectos em que participa, nunca prescindindo da sua total independência e autonomia criativa. As suas assumidas e sempre presentes raízes alentejanas são uma marca que parece surgir do "fundo dos tempos", nunca deixando Vitorino de lhes acrescentar um "toque" de modernidade e de as enriquecer com o culto da poesia e da palavra.

Em finais de 1993 é editada a compilação "As Mais Bonitas" que reunindo os grandes êxitos da sua carreira alcança vendas espectaculares, ultrapassando o galardão disco de platina.

1995 traz-nos uma nova incursão pelo mundo cativante de Vitorino. "Canção do Bandido", editado a 14 de Novembro, a exemplo do seu último trabalho de originais, tem António Lobo Antunes como responsável pelas letras, à excepção de "Fado Triste", "Tocador da Concertina" e "Cruel Vento", cujos créditos se devem a Vitorino. Uma das notas marcantes deste disco é que dos seus 13 temas, boa parte são fados. Vitorino explica: "Os textos na sua maioria chamam-se fados, que neste caso reportam a histórias do quotidiano; as personagens com que nos cruzamos diariamente, que se deslocam para os centros urbanos, quer seja para trabalhar, quer seja para passear, como fazem os reformados. Os ambientes (os tiques) são de fado, quer nos textos, quer nas músicas. " E acrescenta: "É um disco muito visual, cinematográfico. Tem um ou dois heróis, mas o resto são anti-heróis. É um álbum mais lírico do que triunfal."

Em 1999 grava em Cuba um disco de Boleros com o Septeto Habanero que tem por título "La Habanna 99". O projecto resultou do encontro durante a EXPO 98 entre o cantor do Redondo e uma das mais míticas formações da música popular de La Habanna. Este CD foi um grande êxito, tendo vendido cerca de 40.000 cópias. Os espectáculos resultantes deste trabalho foram também um grande sucesso nos anos 2000 e 2001, tendo Vitorino e o grupo Septeto Habanero realizado inúmeros espectáculos de Norte a Sul do país.

No ano de 2001 é lançado "Alentejanas e Amorosas". É um trabalho no qual Vitorino apresenta uma colecção de excelentes canções e que em mês e meio alcançou mais de 10.000 cópias vendidas, ou seja "Disco de Prata".

Já nos finais de 2002 Vitorino lança "As mais Bonitas 2", um disco que reúne alguns dos seus maiores êxitos como "Desde El Dia En Que Te Vi", "O Dia Em Que Me Queiras" e "Alentejanas e Amorosas". Em 2004, Vitorino propôs uma viagem ao imaginário do futebol romântico, que nos fazia sonhar, longe do "tudo se compra e tudo se vende"com o sugestivo "Ninguém nos Ganha aos Matraquilhos".


DISCOGRAFIA:
1975 - "SEMEAR SALSA AO REGUINHO"
1977 - "OS MALTESES"
1979 - "NÃO HÁ TERRA QUE RESISTA-CONTRAPONTO"
1980 - "ROMANCES"
1983 - "FLOR DE LA MAR"
1984 - "LEITARIA GARRETT"
1986 - "SUL"
1988 - "NEGRO FADO"
1990 - "CANTIGAS DE ENCANTAR"
1991 - "LUA EXTRAVAGANTE" com Filipa Pais, Janita e Carlos Salomé
1992 - "EU QUE ME COMOVO POR TUDO E POR NADA"
1993 - "AS MAIS BONITAS"
1995 - "CANÇÃO DO BANDIDO"
1996 - "RIO GRANDE" com Rui Veloso, Jorge Palma, Tim e João Gil
1997 - "DIA DE CONCERTO" com Rui Veloso, Jorge Palma, Tim e João Gil
1999 - "LA HABANA ‘99" com Septeto Habanero
2001 - "ALENTEJANAS E AMOROSAS"
2002 – “AS MAIS BONITAS II”
2004 . "2004 – "Ninguém nos Ganha aos Matraquilhos".
2006 - "Uma boa parte de tudo"

agora a letra da sua mais tradicional canção
Menina estás à janela
Letra e música: popular: Alentejo
Intérprete: Vitorino


Menina estás à janela

com o teu cabelo à lua

não me vou daqui embo ra

sem levar uma prenda tua

sem levar uma prenda tua
sem levar uma prenda dela
com o teu cabelo à lua
menina estás à janela

Os olhos requerem olhos
e os corações corações
e os meus requerem os teus
em todas as ocasiões

[Gosto muito dos teus olhos
mas ainda mais dos meus
se não foram os meus olhos
como iria (eu) ver os teus]

[Chorai olhos chorai olhos
que o chorar não é desprezo
também a virgem chorou
quando viu seu filho preso]

terça-feira, abril 18, 2006

BRASILEIRÃO - 1ªº.RODADA

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COMEÇOU O BRASILEIRÃO 2006
E O NOSSO BLOG VAI ACOMPA-
NHAR DE PERTO.
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ROGÉRIO CENI MARCOU NA VITÓRIA DO SÃO PAULO FACE AO FLAMENGO

Grêmio vende o Corinthians, campeão de 2005, e lidera

Grêmio, Ponte Preta, São Caetano, Fluminense, Botafogo, São Paulo e Juventude. Essas foram as equipes vitoriosas na rodada de abertura do Campeonato Brasileiro e, portanto, as primeiras colocadas do torneio. Recém chegado à Série A, o Grémio, porém, leva vantagem em relação aos concorrentes no saldo de golos e, pelo regulamento, é o verdadeiro líder.

A vítima do Grêmio foi nada menos que o atual campeão brasileiro, o Corinthians. Jogando no estádio Olímpico, o time do técnico Mano Menezes derrotou o Alvinegro por 2 a 0, com gols de Alessandro e Evaldo. Em tarde infeliz, o Timão não conseguiu superar a forte marcação armada pelos donos da casa e ainda foi prejudicado pela jornada infeliz de alguns de seus principais jogadores, como Tevez, Nilmar, Roger e Ricardinho.


Em Goiânia, confronto de dois candidatos ao título. O jogo tinha tudo para ser de alto nível. Estavam no Serra Dourada, neste domingo, os campeões paulista e goiano, esse último fazendo grande campanha na Copa Libertadores. Mas o bom futebol ficou só na promessa. Santos e Goiás largaram no Campeonato Brasileiro já protagonizando o primeiro 0 a 0 da competição. Santa Cruz e Figueirense, por sua vez, não fizeram por menos e repetiram o placar no Arruda.

Rodada 1

Resultados
Juventude 1 x 0 Paraná
Vasco 1 x 1 Internacional
Botafogo 1 x 0 Fortaleza
São Caetano 2 x 1 Cruzeiro
São Paulo 1 x 0 Flamengo
Grêmio 2 x 0 Corinthians
Palmeiras 2 x 3 Ponte Preta
Santa Cruz 0 x 0 Figueirense
Goiás 0 x 0 Santos
Atlético-PR 1 x 2 Fluminense.

CLASSIFICAÇÃO

1) Grêmio-RS 3
2) Ponte Preta-SP 3
3) Fluminense-RJ 3
4) São Caetano-SP 3
5) Juventude-RS 3
6) São Paulo-SP 3
7) Botafogo-RJ 3
8) Internacional-RS 1
9) Vasco-RJ 1
10) Santa Cruz -PE 1
11) Santos-SP 1
12) Goiás-GO 1
13) Figueirense-SC 1
14) Palmeiras-SP 0
15) Cruzeiro-MG 0
16) Atlético-PR 0
17) Flamengo-RJ 0
18) Fortaleza-CE 0
19) Paraná-PR 0
20) Corinthians-SP 0

segunda-feira, abril 17, 2006

escritores brasileiros, OSWALDO DE ANDRADE

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OSWALDO DE ANDRADE

Erro de Português

"Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português."





Oswald de Andrade (1890-1954)

OSWALD DE ANDRADE, poeta, romancista e dramaturgo, nasceu em São Paulo em 11 de janeiro de 1890. Filho de família rica, estuda na Faculdade de Direito do Largo São Francisco e, em 1912, viaja para à Europa. Em Paris, entra em contato com o Futurismo e com a boemia estudantil. Além das idéias Futuristas, conhece Kamiá, mãe de Nonê, seu primeiro filho, nascido em 1914.

De volta a São Paulo faz jornalismo literário. Em 1917, passa a viver com Maria de Lourdes Olzani (ou Deise), conhece Mário de Andrade e defende a pintora Anita Malfatti de uma crítica devastadora de Monteiro Lobato. Ao lado deles, e de outros intelectuais, organiza a Semana de Arte Moderna de 1922.

Em 1924 publica, pela primeira vez, no jornal "Correio da manhã", na edição de 18 de março de 1924, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil. No ano seguinte, após algumas alterações, o Manifesto abria o seu livro de poesias "Pau-Brasil".

Em 1926, Oswald casa-se com a Tarsila do Amaral e os dois tornam-se o casal mais importante das artes brasileiras. Apelidados carinhosamente por Mário de Andrade como "Tarsiwald", o casal funda, dois anos depois, o Movimento Antropófago e a Revista de Antropofagia, originários do Manifesto Antropófago. A principal proposta desse Movimento era que o Brasil devorasse a cultura estrangeira e criasse uma cultura revolucionária própria.

O ano de 1929 é fundamental na vida do escritor. A crise de 29 abalou as suas finanças, ele rompe com Mário de Andrade, separa-se de Tarsila do Amaral e apaixona-se pela escritora comunista Patrícia Galvão (Pagu). O relacionamento com Patrícia Galvão intensifica sua atividade política e Oswald passa a militar no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Além disso, o casal funda o jornal "O Homem do Povo", que durou até 1945, quando o autor rompeu com o PCB. Do casamento com Patrícia Galvão, nasceu Rudá, seu segundo filho.

Depois de separar-se de Pagu, casou-se, em 1936, com a poetisa Julieta Bárbara. Em 1944, mais um casamento, agora com Maria Antonieta D'Aikmin, com quem permanece junto até a morte, em 1954.

Nenhum outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e combativo do que Oswald de Andrade. Sua atuação intelectual é considerada fundamental na cultura brasileira do início do século. A obra literária de Oswald apresenta exemplarmente as características do Modernismo da primeira fase.



A poesia de Oswald é precursora de um movimento que vai marcar a cultura brasileira na década de 60: o Concretismo. Suas idéias, ainda nessa década, reaparecem também no Tropicalismo.

Em 1929 surgem as:

"Memórias sentimentais de João Miramar" onde Oswaldo chama a atenção pela linguagem e pela montagem inédita. O romance apresenta uma técnica de composição revolucionária, se comparado aos romances tradicionais: são 163 episódios numerados e intitulados, que constituem capítulos-relâmpagos (tudo muito influenciado pela linguagem do cinema) ou, mais precisamente, como se os fragmentos estivessem dispostos num álbum, tal qual fotos que mantêm relação entre si. Cada episódio narra, com ironia e humor, um fragmento da vida de Miramar. "Recorte, colagem, montagem", resume o crítico Décio Pignatari.

Memórias sentimentais de João Miramar, publicado originalmente em 1924, com capa de Tarsila do Amaral, é a exacerbação da genialidade de Oswald de Andrade (1890-1954), um escritor que ainda hoje suscita controvérsias, pela paixão com que abraçou as causas nas quais acreditava. O filho dileto da aristocracia cafeeira paulista haveria de se transformar em sincero comunista, chegando ao final da vida sem dinheiro sequer para pagar seu tratamento de saúde. O boêmio amigo dos últimos parnasianos e decadentistas, que começou escrevendo peças em francês, se tornaria o mais radical militante da causa modernista, findando sua carreira com um painel em prosa da formação da sociedade brasileira. E isso sem falar de sua poesia e de seu teatro.

Memórias sentimentais de João Miramar, assim como grande parte da obra de Oswald de Andrade, é um romance de longa maturação. Escrito e reescrito a partir de 1915, foi sendo modificado ao longo dos nove anos que separam a primeira redação da publicação, o que mostra a seriedade com que o autor encarava a sua obra, contrariando a imagem estereotipada que ainda hoje se tem dele, de polemista inconseqüente, frasista espirituoso, "palhaço da burguesia", blagueur. Recebido com incompreensão na época, mesmo entre seus pares, agradou em cheio, no entanto, aquele que se tornaria o maior divulgador das novas idéias Brasil afora, Mário de Andrade.


No prefácio desta edição, Mário - com quem Oswald iria romper em 1929 - , em artigo publicado à época do lançamento, com sua costumeira sem-cerimônia, afirma que Oswald dá um passo além, "afinal Os condenados eram mais uma contemporização", enquanto as Memórias são "a mais alegre das destruições". E chama a atenção para a modernidade de Oswald (poderíamos falar hoje de sua contemporaneidade), que "sintético, marcante, abandona então todo pormenor, usando apenas o essencial expressivo".


Na apresentação desse livro, Haroldo de Campos aprofunda uma observação de Antonio Candido, de que Oswald inaugura o uso da técnica cinematográfica no romance brasileiro. "A prosa experimental do Oswald dos anos 20, com sua sistemática ruptura do discursivo, com a sua estrutura fraseológica sincopada e facetada em planos díspares, que se cortam e se confrontam, se interpenetram e se desdobram, não numa seqüência linear, mas como partes móveis de um grande ideograma crítico-satírico do estado social e mental de São Paulo nas primeiras décadas do século, esta prosa participa intimamente da sintaxe analógica do cinema, pelo menos de um cinema entendido à maneira einsensteiniana".


Memórias sentimentais de João Miramar é composto por 163 fragmentos, numerados e intitulados, sem necessariamente manter relação entre eles, onde, com sarcasmo, são narrados trechos da vida do protagonista, da infância aos 35 anos, onde vale menos a ação que o relato, onde prosa e poesia se confundem e se completam. Nessas memórias desfilam membros da alta aristocracia paulista, satiricamente retratados pelo espírito iconoclasta de Oswald, que nem mesmo a si poupa, já que Miramar não deixa de ser uma autocaricatura, que antecipa até mesmo as agruras financeiras futuras do autor.


Mas, para além da superfície, em que se propõe a ridicularizar um mundo que desmorona, Oswald era um artista consciente de sua importância. No capítulo final, "Entrevista entrevista", retomando o tom de deboche do texto "assinado" por Machado Penumbra, "À guisa de prefácio", João Miramar é questionado por que razão não prossegue suas "interessantíssimas memórias". O protagonista alega "razões de estado", sua viuvez, e é contestado pelo interlocutor. "A crítica vai acusá-lo e a posteridade clamar porque não continuou tão rico monumento da língua e da vida brasílicas no começo esportivo do século 20". Ao que Miramar-Oswald responde, com imensa ironia, que o livro já havia sido submetido ao "sábio" dr. Pilatos, e que este lembrou-lhe Virgílio, "apenas um pouco mais nervoso no estilo

O nosso blog inumera agora as suas principais obras :

Além dos manifestos da Poesia Pau-Brasil (1924); Manifesto Antropófago (1928), Oswald escreveu:

Poesia:

Pau-Brasil (1925);
Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade (1927);
Cântico dos cânticos para flauta e violão (1945);
Ô escaravelho de ouro (1945).
Romance:

Os condenados (trilogia) (1922-34);
Memórias sentimentais de João Miramar (1924);
Serafim Ponte Grande (1933);
Marco Zero -a revolução melancólica (1943).
Teatro:

O homem e o cavalo (1934);
A mona (1937);
O rei da veia (1937).

::. Confira abaixo alguns poemas de Oswald de Andrade

A Descoberta
Canto de Regresso à Pátria
Pronominais
Erro de Português
O Capoeira
Oferta

e Também:

Modernismo

- Brasil 1ª Fase
- Preliminares
- Momento Histórico
- Período Embrionário
- A Semana de Arte Moderna
- Os anos posteriores
- Características
- Cronologia

domingo, abril 16, 2006

rio de janeiro, 1920

.

AVENIDA ATLÂNTICA, RIO, 1920

Leme e Copacabana vistos do terraço do Copacabana Palace na década de 20.

O palacete, que aparece em primeiro plano, foi uma das primeiras construções da Av. Atlântica. Mais ao fundo podemos ver a Praça do Lido, cujo nome oficial é Praça Bernadelli.


A praça tinha um terraço elevado, junto à Av. Atlântica, que a isolava do mar. Provavelmente ele foi demolido em 1928, pois nas fotos de 1930 a praça tem um ajardinamento, com recantos treliçados, no mesmo estilo dos existentes até hoje no Jardim de Alah. Nesta foto o terraço ainda aparece.

Na praça do Lido fica atualmente, onde funcionou o restaurante, a Escola Municipal Roma, uma das duas escolas municipais de Copacabana que oferecem aos alunos uma vista privilegiada da Avenida Atlântica

sexta-feira, abril 14, 2006

BRASILEIRÃO 2006

.
No próximo fim de semana começa o Campeonato Brasileiro de Futebol.
Vários cracks que passaram pelo futebol português vão estar na disputa, mais precisamente 56 , donde se destacam nomes como :



JARDEL - EX Porto e Sporting
ROGER - ex.Benfica
LEO LIMA Ex-Porto
ROGERIO ex.Sporting
CARLOS ALBERTO - ex-Porto
CLAUDIO PIT BULL ex-Porto
.
Mas vejamos a lista completa onde vão jogar quem são, , e em que clubes portugueses jogaram em Portugal:
:
BOTAFOGO

CHRISTIAN....Maritimo, Estoril e Farense
LIRA..............Académica
ZÉ ROBERTO....Académica B
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FLAMENGO
.
LEONARDO MOURA...Braga
CESAR RAMIREZ.......Sporting
DIEGO DE SOUSA......Benfica
RENATO.....................Belenenses
WALTER MINHOCA.....Maritimo
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FLUMINENSE.


ROGÉRIO...................Sporting
CLAUDIO PITBULL......Porto
TIAGO SILVA..............Porto B
EVANDO....................Setubal e Amadora
.
VASCO


EDILSON....................Benfica
VALDIRAM.................Belenenses
FABIO JUNIOR...........Guimarães
ALBERONI.................U.Leiria
RICARDINHO..............P.Ferreira
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CRUZEIRO
.
LEANDRO DO BONFIM.....Porto
LEANDRO........PORTO
FÁBIO SANTOS....NACIONAL
LUISINHO......NACIONAL
.
CORINTHIANS
.

ROGER............BENFICA
CARLOS ALBERTO...PORTO
RUBENS JUNIOR....PORTO E GUIMARÃES
.
FORTALEZA
.
PRETO GRANDE....ACADEMICA
GEUFER..........NACIONAL, U.LEIRIA UNIÃO DA MADEIRA
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INTER DE PORTO ALEGRE
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TINGA....SPORTING
MICHEL...NACIONAL
.
SÃO PAULO
.
RODRIGO FABRI....SPORTING
ALEX DIAS........BOAVISTA
LIMA.............BRAGA
.
SANTOS
.

LEO LIMA........PORTO
WENDEL..........NACIONAL
RONALDO.........BENFICA
.
PALMEIRAS
.

GAMARRA......BENFICA
RICARDINHO...NACIONAL PORTIMONENSE
.
JUVENTUDE
.
CRISTIANO.....BEIRA MAR BENFICA BELENENSES
.
PARANÁ.
.
EMERSON......BELENENSES
BETO.........BELENENSES
JONATHAN.....BEIRA MAR

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lista de todos os campeões
.1971 - Atlético-MG
1972 - Palmeiras
1973 - Palmeiras
1974 - Vasco
1975 - Internacional
1976 - Internacional
1977 - São Paulo
1978 - Guarani
1979 - Internacional
1980 - Flamengo
1981 - Grêmio
1982 - Flamengo
1983 - Flamengo
1984 - Fluminense
1985 - Coritiba
1986 - São Paulo
1987 - Sport (Copa União: Flamengo)
1988 - Bahia
1989 - Vasco
1990 - Corinthians
1991 - São Paulo
1992 - Flamengo
1993 - Palmeiras
1994 - Palmeiras
1995 - Botafogo
1996 - Grêmio
1997 - Vasco
1998 - Corinthians
1999 - Corinthians
2000 - Vasco (Copa João Havelange)
2001 - Atlético-PR
2002 - Santos
2003 - Cruzeiro
2004 - Santos
2005 - Corinthians

quarta-feira, abril 12, 2006

RENATO RUSSO

..
O meu amigo ROGER emprestou-me este CD


QUE EU OUVI COM UM ESPANTO REVERENCIAL, e voltei a ouvir e a ouvir...!!!!
É realmente um trabalho notável de um músico notável.
Resolvi publicar o que descobri sobre o Renato, vale a pena lêr e ouvir se tiverem oportunidade...
Renato Russo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Renato Manfredini Júnior, mais conhecido como Renato Russo, (Rio de Janeiro, 27 de março de 1960 — Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1996) foi um cantor, compositor e baixista da banda brasileira Legião Urbana.
Nascido numa família de classe média, é considerado um dos grandes compositores do rock brasileiro, ao lado de Raul Seixas e Cazuza, tornou-se uma referência para seus fãs, que viam em sua música um resumo de suas próprias vidas. Assim como Cazuza, Renato Russo faleceu em razão da Aids (era soropositivo desde 1990), mas jamais revelou publicamente sua doença. Morreu em seu apartamento, no Rio de Janeiro, pesando apenas 45 quilos.

Mesmo após sua morte, seus discos solo e os que gravou à frente da Legião Urbana continuam entre os mais vendidos do país.

Renato Russo, antes de virar um símbolo do rock da década de 80, foi professor de inglês, tendo aprendido o idioma quando morou em Nova Iorque, dos 7 aos 10 anos. Aos 13 anos, mudou-se para Brasília. Dos quinze aos dezessete, conviveu com uma rara doença óssea, a epifisiólise, que o manteve preso à cama e à cadeira de rodas. Nessa época, lia bastante e ouvia muita música. Nessa época, começou a sonhar em montar uma banda de rock.

O "Russo" que adotou como sobrenome artístico foi a forma que Renato encontrou de homenagear Jean-Jacques Rousseau e Bertrand Russel, personalidades que admirava.

Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico, ao lado de Felipe Lemos e André Pretorius. Não durou muito, terminando por brigas entre Felipe e Renato. O Aborto foi a semente que deu origem à Legião Urbana e ao Capital Inicial, liderado por Dinho Ouro-Preto.

Durante sua carreira teve 4 livros publicados e, após sua morte, 3 livros foram lançados sobre ele, sendo um deles "Conversações com Renato Russo", que contém trechos de entrevistas mostrando o seu ponto de vista sobre o rock, a homossexualidade (incluindo a sua própria), o mundo, as drogas, a política, enfim o mundo. Do ponto de vista da análise técnica, isto é, da crítica literária (acadêmica), dois livros importantes foram lançados sobre as letras de Russo: "Depois do Fim", de Angélica Castilho e Erica Schlude (ambas da UERJ), e, principalmente, "Poesia em Renato Russo - análise e interpretação", de Eziel Percino (Bacharel em Letras pela Universidade de São Paulo (USP)e Professor de Literatura Brasileira, Bacharel em Teologia pelo STBI).

Renato Russo por ele mesmo:

"Eu sou o Renato Russo. Eu escrevo as letras, eu canto. Nasci no dia 27 de março, eu tenho 23 anos. Sou Áries e ascendente em Peixes. Eu trabalhava com Jornalismo, rádio, era professor de Inglês também e... comecei a trabalhar com 17 anos e tudo, mas só que de repente tocar Rock era uma coisa que eu gostava mais de fazer. E como deu certo eu continuo fazendo isso até hoje" (extraído da primeira faixa do álbum Uma outra estação).



discos a solo
The Stonewall Celebration Concert (1994)
Equilíbrio Distante (1995)
O Último Solo (1997) - Póstumo
Presente (2003) - Póstumo

Discos com a Legião Urbana
Legião Urbana (1985)
Dois (1986)
Que País é Este 1978-1987 (1987)
As Quatro Estações (1989)
V (1991)
Música Para Acampamentos (1992)
O Descobrimento do Brasil (1993)
A Tempestade ou O Livro dos Dias (1996)
Uma Outra Estação (1997) - Póstumo
Acústico MTV (1999) - Póstumo
Como é Que Se Diz Eu Te Amo (2001) - Póstumo
As Quatro Estações Ao Vivo (2004) - Póstumo

domingo, abril 09, 2006

BOTAFOGO CAMPEÃO ESTADUAL CARIOCA 2006

..
Futebol/Campeonato Carioca - (09/04/2006 18:17:58)
Ficha Técnica: Madureira 1 x 3 Botafogo

DÔDÔ COMEMORA O PRIMEIRO GOLO CONTRA O MADUREIRA

Rio de Janeiro (RJ) -
FICHA TÉCNICA
MADUREIRA-RJ 1 X 3 BOTAFOGO-RJ


Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 9 de abril de 2006 (Domingo)
Horário: 16h(de Brasília)
Árbitro: Wagner Tardelli (RJ)
Assistentes: Manoel do Couto Pires (RJ) e Marcelo Duarte (RJ)
Renda: R$ 615.500,00
Público: 44.550 pagantes
Cartões amarelos: Josafá, Paulo Roberto, André Lima, Roberto Lopes, Odvan (Madureira); Scheidt, Reinaldo, Dodô (Botafogo)
Gols: BOTAFOGO: Dodô aos 18 minutos do primeiro tempo; Dodô aos três e Reinaldo aos 35 minutos do segundo tempo. MADUREIRA: Fábio Júnior aos 11 minutos do segundo tempo

MADUREIRA: Renan, Marcos Vinícius, Odvan, Paulo César e Paulo Roberto; Roberto Lopes, Djair, Maicon (Marquinhos) e Josafá (Rafael); João Rodrigo (Fábio Júnior) e André Lima
Técnico: Alfredo Sampaio

BOTAFOGO: Lopes, Ruy, Rafael Marques, Scheidt e Bill; Thiago Xavier (Ataliba), Diguinho, Joílson (Gláuber) e Zé Roberto; Reinaldo e Dodô
Técnico: Carlos Roberto

em hora de alegria que tal lembrar o BOTAFOGO campeão estadual de 1962,


PAULISTINHA, MANGA, NILTON SANTOS, AIRTON, RILDO
GARRINCHA, EDSON, QUARENTINHA, AMARILDO E ZAGALO

PAULISTÃO - SANTOS CAMPEÃO

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O SANTOS DE LUXEMBURGO, GRANDE CAMPEÃO PAULISTA 2006
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Santos vence Lusa e encerra jejum de títulos no Paulistão


Depois de ver o São Paulo estragar uma festa que poderia ter sido antecipada em duas rodadas, o Santos pôde, enfim, comemorar o título do Campeonato Paulista, o que não acontecia desde 1984. Neste domingo, no estádio da Vila Belmiro, o time do técnico Wanderley Luxemburgo só dependia de si mesmo e não decepcionou sua torcida: 2 a 0 sobre a Portuguesa e o seu 16º título do Estadual.

O São Paulo, que além de derrotar o Ituano em Mogi Mirim, torcia por um revés ou empate santista contra a rebaixada Lusa para ser campeão, fez sua parte (2 a 0), mas teve que se contentar com o segundo lugar. O Tricolor não deu a mesma importância ao torneio como o Alvinegro. Desta forma, chegou à última rodada precisando desta combinação de resultados.

A edição 2006 do Paulistão termina com o Santos em primeiro lugar na tabela, com 43 pontos, 14 vitórias, apenas um empate e quatro derrotas. O clube da Baixada anotou 33 gols durante a competição e levou 19, melhor defesa do Estadual. Por sua vez, o São Paulo encerra sua luta pelo bicampeonato em segundo lugar, 42 pontos, 13 vitórias, três empates e três derrotas, além de 46 gols pró e 21 contra.

Lusa, Guarani e Portuguesa Santista, que chegaram à última rodada do Campeonato Paulista em uma situação bastante complicada E NÃO EVITARAM A DESCIDA

9/04 16h Pacaembu Corinthians 2 x 2 Paulista
9/04 16h Vila Belmiro Santos 2 x 0 Portuguesa
9/04 16h Bruno José Daniel Santo André 1 x 3 Palmeiras
9/04 16h Papa João Paulo II Ituano 0 x 2 São Paulo
9/04 16h Parque Antarctica Juventus 3 x 1 Noroeste
9/04 16h Décio Vitta Rio Branco 2 x 0 P. Santista
9/04 16h Bento de Abreu Marília 2 x 1 São Bento
9/04 16h Brinco de Ouro Guarani 0 x 0 Mogi Mirim
9/04 16h Marcelo Stefani Bragantino 0 x 1 Ponte Preta
9/04 16h Benedito Teixeira América 0 x 0 São Caetano

.CLASSIFICAÇÃO1º Santos 43
2º São Paulo 42
3º Palmeiras 36
4º Noroeste 34
5º São Caetano 32
6º Corinthians 31
7º Rio Branco 30
8º Juventus 27
Ituano 27
10º América 25
São Bento 25
Paulista 25
Ponte Preta 25
14º Bragantino 24
15º Santo André 21
16º Marília 20
17º Guarani 19
18º Portuguesa 18
19º Portuguesa Santista 17
20º Mogi Mirim 10


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primeiro astronauta brasileiro MARCOS PONTES

..
REGRESSOU HOJE À TERRA

.
Marcos Pontes pousa em segurança na Terra

08/04/2006
20h46-A nave que trouxe o astronauta brasileiro Marcos César Pontes pousou em segurança neste sábado pontualmente às 4h47 local (20h47 de Brasília) no deserto do Cazaquistão. Juntamente com Pontes, retornaram à Terra o americano William McArthur e o russo Valery Tolkarev. A operação foi monitorada pelo centro da missão na base da agência espacial russa.

Segundo o Centro de Controle de Vôos Espaciais da Rússia, a aterrissagem aconteceu na hora e no lugar previstos, cerca de 58 quilômetros ao nordeste da localidade de Arkalyk, no Cazaquistão.

A bordo da estação, o brasileiro realizou oito experimentos científicos, um deles sobre a germinação de sementes de feijão, proposto por crianças de escolas de São José dos Campos.

No decorrer da viagem, ele participou de diversas entrevistas e videoconferências, entre elas uma em que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o comparou ao tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna, por ele ter carregado a bandeira brasileira ao entrar na ISS. O piloto costumava fazer o mesmo gesto ao vencer suas provas.

Depois de sair do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, a nave que levou o brasileiro ao espaço se acoplou à ISS na madrugada do dia 1º de abril. Quando os dois astronautas que estavam na estação – os mesmos que voltaram com Pontes para a Terra – abriram as escotilhas, o paulista de Bauru foi o primeiro a entrar na ISS, empunhando a bandeira nacional.

QUEM É MARCOS PONTES
.Marcos César Pontes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Marcos Pontes)


Marcos César Pontes, astronauta da Agência Espacial Brasileira (AEB). Marcos César Pontes (Bauru, 11 de março de 1963) é o primeiro astronauta brasileiro e o primeiro lusófono a ir ao espaço na missão batizada "Missão Centenário", em referência à comemoração dos cem anos do vôo de Santos Dumont no avião 14 Bis, realizado em 1906. Em 30 de março de 2006, partiu em direção à Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz, levando experimentos científicos brasileiros para execução em ambiente de microgravidade.


Vida e carreira

Casado com Francisca de Fátima Cavalcanti, Pontes tem dois filhos e seus hobbies são musculação, futebol, violão, piano, desenhar e fazer pinturas em aquarela. Seus pais Virgílio e Zuleika Pontes, residem em Bauru. É piloto de caças da Força Aérea Brasileira (FAB), detendo a patente de Tenente-coronel.


Formação
Formou-se no colégio Liceu Noroeste, em Bauru, no ano de 1980. Em 1984, ele recebeu o bacharelado em tecnologia aeronáutica da Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga, São Paulo. Em 1989, Pontes iniciou o curso de engenharia aeronáutica no Instituto Tecnológico de Aeronautica (ITA), em São José dos Campos, São Paulo, tendo recebido o título de engenheiro em 1993. Em 1998, Pontes tornou-se mestre em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, localizada em Monterrey, na Califórnia.

Foi agraciado com a medalha de Honra ao Mérito da Academia da Força Aérea e medalha Santos Dumont.

Ingresso no programa espacial
Em junho de 1998, foi selecionado para o programa espacial da NASA, iniciando o treinamento obrigatório em agosto daquele ano. Em dezembro de 2000, ao concluir o curso, ele foi declarado oficialmente "astronauta da NASA".


Como piloto dos mais experientes nos quadros da FAB, Pontes possui horas de vôo em todos os modelos de jatos da frota da FAB (mais de vinte). O governo brasileiro o selecionou para a candidatura a que o país tinha direito no programa espacial do governo estadunidense, pelo fato de integrar o esforço multinacional de construção da Estação Espacial Internacional.

Seu vôo inaugural fora originalmente marcado para o ano de 2001, como parte da construção da Estação Internacional. Mais especificamente, o objetivo da missão seria transportar e instalar o módulo construído no Brasil (conhecido como "Express Pallet"). Problemas orçamentários da NASA forçaram, no entanto, o adiamento da missão para o ano de 2003. Ao se aproximar a data, persistentes problemas financeiros indicavam novo adiamento, mas o acidente que resultou na destruição do ônibus espacial Columbia, em fevereiro de 2003, suspendeu todos os vôos da NASA por tempo indeterminado.

Imagens do lançamento do foguete Soyuz em direção à ISSEnquanto esperava por ser lançado ao espaço, Pontes foi designado para o Escritório de Astronautas para Operações na Estação Orbital ("Astronaut Office Space Station Operations Branch"), onde trabalhou no setor de missões técnicas.

Em outubro de 2005, durante uma visita oficial do presidente brasileiro Luis Inácio Lula da Silva à Rússia, foi assinado um acordo de cooperação entre os dois países, possibilitando o envio de Marcos Pontes à ISS com um pagamento de dez milhões de dólares americanos.

Assim, após vários adiamentos, no dia 30 de março de 2006 foi lançada a nave Soyuz TMA-8 com o tenente-coronel Marcos Pontes. Além do astronauta brasileiro, fazem parte da tripulação o russo Pavel Vinogradov e o americano Jeffrey Williams, sendo estes dois membros da Expedition 13. Por sua simpatia e estar quase sempre sorrindo, além de ser o primeiro astronauta brasileiro, ele foi comparado pela imprensa russa à Yuri Gagarin.

Com o lançamento da base russa de Baikonur no Cazaquistão às 23 horas e trinta minutos de Brasília e às nove horas e trinta minutos do Cazaquistão, suas imagens foram acompanhadas ao vivo pelo Brasil, por várias emissoras de TV. Com isso, o país tornou-se o 27º a ter um cidadão ao espaço.

A nave aclopu-se à Estação Espacial Internacional (ISS) na madrugada de sábado, dia 1 de abril. Durante um período de oito dias, Marcos Pontes realizou uma série de experimentos para a Agência Espacial Brasileira (AEB).

No dia 3 de abril de 2006, foi transmitida a entrevista com homenagem a Santos Dumont, na qual Marcos Pontes usou um chapéu Panamá igual ao do inventor e um lenço com as siglas SD.

Primeiro brasileiro no Espaço

Tripulação da Soyuz TMA-8: Marcos Pontes, Pavel Vinogradov, Jeffrey Williams.Em 30 de março de 2006, Marcos Pontes tornou-se o primeiro brasileiro e quinto latino-americano a ir ao Espaço. Os latino-americanos que já estiveram no Espaço:

1980 - Arnaldo Tamayo Méndez (Cuba)
1985 - Rodolfo Neri Vela (México)
1986 - Franklin Chang-Díaz (Costa Rica, naturalizado estadunidense)
1997 - Carlos Noriega (Peru, naturalizado estadunidense)

sábado, abril 08, 2006

Sérgio Godinho

..
SERGIO GODINHO É UMA LEGENDA DA
MÚSICA PORTUGUESA DA RESISTÊNCIA
À DITADURA DE SALAZAR.
REFUGIADO EM PARIS PRODUZIU
DAS MELHORES CANTIGAS DE LUTA
E DESMISTIFICAÇÃO DO REGIME.
.

.
O CHARLATÃO É DAS MAIS EXPRES-
SIVAS DAS SUAS OBRAS, E ERA
OUVIDA CLANDESTINAMENTE ANTES
DA REVOLUÇÃO DE ABRIL.
.
CHARLATÃO

(Letra e Música de Sérgio Godinho
Música de José Mário Branco)

Numa rua de má fama
faz negócio um charlatão
vende perfumes de lama
anéis de ouro a um tostão
enriquece o charlatão

No beco mal afamado
as mulheres não têm marido
um está preso outro é soldado
um está morto e outro ferido
outro em França anda perdido

É entrar senhorias
a ver o que cá se lavra
sete ratos três enguias
uma cabra abracadabra

Na ruela de má fama
o charlatão vive à larga
chegam-lhe toda a semana
em camionetas de carga
rezas doces paga amarga

No beco dos mal-fadados
os catraios passam fome
Têm os dentes enterrados
no pão que ninguém mais come
os catraios passam fome

É entrar senhorias ...

Na travessa dos defuntos
charlatões e charlatonas
discutem dos seus assuntos
repartem-se em quatro zonas
instalados em poltronas



Para a rua saem toupeiras
entra o frio nos buracos
dorme a gente nas soleiras
das casas feitas em cacos
em troca de alguns patacos

É entrar senhorias ...

Entre a rua e o país
vai o passo de um anão
vai o rei que ninguém quis
vai o tiro de um canhão
e o trono é do charlatão
.
Sérgio Godinho nasceu em 1945 no Porto. Partiu de Portugal com 20 anos, recusando assim fazer a guerra colonial. Viveu durante nove anos em Genéve, Paris, onde integrou o elenco da comédia musical "Hair", Amesterdão, Brasil, onde se juntou ao grupo de vanguarda “Living Theater” e Vancouver. O seu primeiro LP "Os Sobreviventes" foi gravado em França, em 1971, com músicos franceses e a colaboração de alguns portugueses então radicados em França. Gravou também no exílio o álbum "Pré-Histórias". Estes dois discos, premiados pela Casa da Imprensa, foram sucessivamente proíbidos e autorizados pela censura de então.


Tendo regressado a Portugal após a revolução democrática do 25 de Abril de 1974, Sérgio Godinho tornou-se autor de algumas das canções mais unânimemente aclamadas da música portuguesa - "Com Um Brilhozinho Nos Olhos", "O Primeiro Dia", "É Terça-Feira", apenas para citar três. Em 1983, no seu álbum "Coincidências", incluiu temas compostos em parceria com alguns dos mais reputados músicos brasileiros - nomes como Chico Buarque, Ivan Lins ou Milton Nascimento - algo até então inédito na produção musical portuguesa.

quinta-feira, abril 06, 2006

preliminares

..
O sujeito é apresentado a um médico numa festa. Começam a conversar e
de repente o médico vira-se para ele e pergunta:
- Eu já não tirei as suas amígdalas?
- Não, doutor! Eu ainda as tenho!
- Eu já não tirei o seu apêndice?
- Não, doutor! Quando eu tirei o apêndice ainda morava no interior!
- Você já não foi casado com a Maria?
- Fui, sim!
- Eu sabia que já tinha tirado alguma coisa de você!

barça, 2 benfica, 0, na imprensa de barcelona

..
OS JORNAIS DE BARCELONA EXULTAM:


NO SPORT

El Barça pasó a 'semis' sufriendo y ahora... ¡a por el Milan!
¡Misión cumplida!. El Barça ya está en las semifinales de la Liga de Campeones después de vencer esta noche al Benfica por 2-0. Un gol de Ronaldinho antes del descanso y otro de Eto'o, con el tiempo casi cumplido, dieron el pase al conjunto azulgrana, que sufrió más de lo esperado para deshacerse del Benfica.


Y es que, a pesar del


resultado final, al Barça le costó lo indecible asegurarse el pase a la siguiente ronda. El 0-0 de la ida pesó como una losa y el Camp Nou sufrió como nunca esta temporada. Y es que el pase a 'semis' no estuvo garantizado hasta el minuto 88', cuando Eto'o sentenció con el 2-0 definitivo.

El Barça no jugó bien, pero al final se impuso la lógica y se hizo justicia a los méritos de los de Frank Rijkaard, que en el global de la eliminatoria fueron claramente superiores.

Un Benfica descaradamente encerrado en defensa, esperando su oportunidad por si le tocaba la lotería del gol en un contragolpe, y con un Barça dominador,



El Benfica presentó una queja a la UEFA por el dispositivo policial
El director deportivo del Benfica, el antiguo intermediario José Veiga, anunció que presentaron una queja formal ante la UEFA por el dispositivo de seguridad de los Mossos d’Esquadra.


Según Veiga, la policía catalana, que desplazó hasta su hotel de concentración un par de furgonetas para garantizar la seguridad de la expedición portuguesa, habría dilatado el desplazamiento del equipo desde Castelldefels hasta el Camp Nou ralentizando la marcha del autocar y después haciéndole dar vueltas por la ciudad para poner nerviosos a sus jugadores hasta el punto que los dirigentes del Benfica decidieron abandonar la escolta policial y llegar por su cuenta al Estadi.
Una denuncia realmente curiosa y poco creíble, pero que, en cualquier caso, fue interpuesta.
e no EL MUNDO DEPORTIVO



.2-0: ETO'O ACABA CON EL SUSPENSE

El Barça supo marcar jerarquías y se clasificó para 'semis' sin encajar un gol

Ronaldinho malogró un temprano penalti pero luego encarriló el triunfo con un golazo

06/04/06 03:00 h. Hubo suspense en el Camp Nou. Exactamente 70 minutos de ansiedad, que fueron los que separaron el 1-0 de Ronaldinho del tranquilizador 2-0 final de Eto'o. Más de una hora con la clasificación en el aire y bajo la presión de que un gol del Benfica barraría el paso al equipo azulgrana en la Champions. Y no faltaron ocasiones de desasiego para el marco de Valdés, pero todo acabó bien. El Barça dejó a cero su meta y sacó adelante su pase a cuartos de final con una renta confortable de dos goles.

Quizá la explicación a tantas estrecheces y dudas radicara en el penalti que Ronaldinho malogró en el minuto 4. Fue una clara mano de un zaguero portugués sobre servicio de Van Bommel dentro del área y el árbitro no dudó en señalar el castigo. Al Barça se le puso de cara su objetivo de cobrar por fin ventaja sobre el cuadro portugués pero el meta Moretto, una vez más él, fue capaz de adivinar la trayectoria del lanzamiento de Ronnnie y todos los fantasmas de la sequía goleadora azulgrana aparecieron de golpe. Casi podría decirse que no desaparecieron en el resto del encuentro.

terça-feira, abril 04, 2006

paulistão - 18ªrodada

.
São Paulo bate o Santos e adia decisão para última rodada



O São Paulo evitou a festa do SANTOS em seu estádio ao vencer o rival por 3 a 1 no Morumbi. Com o resultado, Estadual será definido somente no próximo final de semana, em uma rodada que promete muitas emoções para santistas e são-paulinos, os únicos com chances de erguer o troféu.

O encontro das duas melhores equipes do Paulistão ficou em segundo plano com uma atuação confusa do trio de arbitragem liderado por Rodrigo Martins Cintra. As duas equipes reclamaram bastante da participação do árbitro. O São Paulo teve um gol do volante Josué anulado de forma equivocada, mas foi beneficiado no momento em que Thiago balançou as redes, em um impedimento não marcado do lateral Júnior no início da jogada. Já o Santos discordou da expulsão do zagueiro Luiz Alberto, só que também recebeu uma ajuda no seu primeiro gol, em um pênalti bastante contestado no atacante Reinaldo.

O gol de pênalti de Léo Lima abriu o placar no Morumbi. Também da marca da cal, Rogério Ceni empatou para o Tricolor. Na segunda etapa, a virada do São Paulo. Aos 28 minutos, impedido, Júnior recebeu passe de Aloísio e cruzou para Thiago completar, livre, no meio da área. A partir daí, o São Paulo passou a administrar a vitória e apenas esperou o apito final da arbitragem, enquanto o Santos, com dez, não tinha força ofensiva para incomodar Rogério Ceni. Mas ainda houve tempo para o terceiro gol dos donos da casa. Alex Dias invadiu a área pela esquerda e mandou uma bomba por cima de Fábio Costa, definindo o marcador do emocionante clássico.



De olho na Libertadores - Sem mais nenhuma chance de título no Campeonato Paulista, Corinthians e Palmeiras apenas cumprem tabela na competição estadual, mas de olho já na próxima rodada da Copa Libertadores da América, no meio da semana.

Em Campinas, Corinthians e Ponte Preta não pareceram se esforçar para que o duelo deste domingo fosse ao menos lembrado pelo bom futebol. O jogo sonolento no Moisés Lucarelli terminou com placar de 1 a 0 a favor do Timão.

Já o Palmeiras, que viu as suas últimas chances de conquistar o título estadual irem embora na derrota por 3 a 0 para o Paulista, em Jundiaí, entrou em campo no sábado. O Verdão, também com um time misto, recebeu o Rio Branco no Palestra Itália vazio e perdeu por 2 a 0, dois gols de Fabiano Gadelha.

Na briga para escapar do rebaixamento, a Portuguesa bateu o Ituano por 1 a 0, subiu para os 18 pontos, ultrapassou os rivais diretos e deixou a zona de rebaixamento após seis rodadas. Agora, a Portuguesa depende apenas de si mesma para fugir da Série A-2..


1º de abril de 2006, sábado
Palmeiras 0 x 2 Rio Branco
Noroeste 1 x 1 Bragantino
2 de abril de 2006, domingo
São Paulo 3 x 1 Santos
Paulista 1 x 2 América
São Bento 1 x 0 Guarani
São Caetano 1 x 2 Santo
Mogi Mirim 0 x 2 Marília
Portuguesa 1 x 0 Ituano
Portuguesa Santista 2 x 3 Juventus
Ponte Preta 0 x 1 Corinthians

classificação 1º Santos 40
2º São Paulo 39
3º Noroeste 34
4º Palmeiras 33
5º São Caetano 31
6º Corinthians 30
7º Rio Branco 27
Ituano 27
9º São Bento 25
10º América 24
Juventus 24
Paulista 24
Bragantino 24
14º Ponte Preta 22
15º Santo André 21
16º Portuguesa 18
Guarani 18
18º Portuguesa Santista 17
Marília 17
20º Mogi Mirim 9


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poetas portugueses

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Charneca em Flor

Enche o meu peito, num encanto mago,
O frémito das coisas dolorosas...
Sob as urzes queimadas nascem rosas...
Nos meus olhos as lágrimas apago...

Anseio! Asas abertas! O que trago
Em mim? Eu oiço bocas silenciosas
Murmurar-me as palavras misteriosas
Que perturbam meu ser como um afago!

E, nesta febre ansiosa que me invade,
Dispo a minha mortalha, o meu bruel,
E já não sou, Amor, Soror Saudade...

Olhos a arder em êxtases de amor,
Boca a saber a sol, a fruto, a mel:
Sou a charneca rude a abrir em flor!

Florbela Espanca



. Florbela Espanca

Nascimento: 1894 Vila Viçosa
Morte: 1930
Época: Simbolismo
País: Portugal
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Poetisa portuguesa, natural de Vila Viçosa (Alentejo). Nasceu filha ilegítima de João Maria Espanca e de Antónia da Conceição Lobo, criada de servir (como se dizia na época), que morreu com apenas 36 anos, «de uma doença que ninguém entendeu», mas que veio designada na certidão de óbito como nevrose. Registada como filha de pai incógnito, foi todavia educada pelo pai e pela madrasta, Mariana Espanca, em Vila Viçosa, tal como seu irmão de sangue, Apeles Espanca, nascido em 1897 e registado da mesma maneira. Note-se como curiosidade que o pai, que sempre a acompanhou, só 19 anos após a morte da poetisa, por altura da inauguração do seu busto, em Évora, e por insistência de um grupo de florbelianos, a perfilhou.
Estudou no liceu de Évora, mas só depois do seu casamento (1913) com Alberto Moutinho concluiu, em 1917, a secção de Letras do Curso dos Liceus. Em Outubro desse mesmo ano matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que passou a frequentar. Na capital, contactou com outros poetas da época e com o grupo de mulheres escritoras que então procurava impor-se. Colaborou em jornais e revistas, entre os quais o Portugal Feminino. Em 1919, quando frequentava o terceiro ano de Direito, publicou a sua primeira obra poética, Livro de Mágoas. Em 1921, divorciou-se de Alberto Moutinho, de quem vivia separada havia alguns anos, e voltou a casar, no Porto, com o oficial de artilharia António Guimarães. Nesse ano também o seu pai se divorciou, para casar, no ano seguinte, com Henriqueta Almeida. Em 1923, publicou o Livro de Sóror Saudade. Em 1925, Florbela casou-se, pela terceira vez, com o médico Mário Laje, em Matosinhos.
Os casamentos falhados, assim como as desilusões amorosas, em geral, e a morte do irmão, Apeles Espanca (a quem Florbela estava ligada por fortes laços afectivos), num acidente com o avião que tripulava sobre o rio Tejo, em 1927, marcaram profundamente a sua vida e obra. Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saúde, sobretudo de ordem psicológica, Florbela morreu em Matosinhos, tendo sido apresentada como causa da morte, oficialmente, um «edema pulmonar».
Postumamente foram publicadas as obras Charneca em Flor (1930), Cartas de Florbela Espanca, por Guido Battelli (1930), Juvenília (1930), As Marcas do Destino (1931, contos), Cartas de Florbela Espanca, por Azinhal Botelho e José Emídio Amaro (1949) e Diário do Último Ano Seguido De Um Poema Sem Título, com prefácio de Natália Correia (1981). O livro de contos Dominó Preto ou Dominó Negro, várias vezes anunciado (1931, 1967), seria publicado em 1982.

A poesia de Florbela caracteriza-se pela recorrência dos temas do sofrimento, da solidão, do desencanto, aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude que só poderão ser alcançados no absoluto, no infinito. A veemência passional da sua linguagem, marcadamente pessoal, centrada nas suas próprias frustrações e anseios, é de um sensualismo muitas vezes erótico. Simultaneamente, a paisagem da charneca alentejana está presente em muitas das suas imagens e poemas, transbordando a convulsão interior da poetisa para a natureza.
Florbela Espanca não se ligou claramente a qualquer movimento literário. Está mais perto do neo-romantismo e de certos poetas de fim-de-século, portugueses e estrangeiros, que da revolução dos modernistas, a que foi alheia. Pelo carácter confessional, sentimental, da sua poesia, segue a linha de António Nobre, facto reconhecido pela poetisa. Por outro lado, a técnica do soneto, que a celebrizou, é, sobretudo, influência de Antero de Quental e, mais longinquamente, de Camões.

Poetisa de excessos, cultivou exacerbadamente a paixão, com voz marcadamente feminina (em que alguns críticos encontram dom-joanismo no feminino). A sua poesia, mesmo pecando por vezes por algum convencionalismo, tem suscitado interesse contínuo de leitores e investigadores. É tida como a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX.

domingo, abril 02, 2006

CRUZEIRO, campeão estadual de MINAS

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Cruzeiro campeão 2006 (DEDICADO PELO NOSSO BLOG AO NELSON)

Domingo, 2 de abril de 2006, 18h00
Cruzeiro vence e é campeão em cima do Ipatinga


GIL CONTRA O IPATINGA

O Cruzeiro bateu o Ipatinga e conquistou o Campeonato Mineiro de 2006 com uma vitória por 1 a 0, fora de casa. O time da Toca da Raposa vingou a derrota de 2005, quando perdeu o título para o adversário em pleno Mineirão.


O gol da decisão foi marcado por Wagner, aos 45min do primeiro tempo. Esta foi a primeira e única derrota do Ipatinga em todo o Campeonato Mineiro.

O jogo marcou o confronto entre as duas melhores equipes da competição. O Ipatinga tem o melhor ataque e é líder da primeira fase, e o Cruzeiro é o segundo na fase inicial e dono da melhor defesa.

O time da Toca da Raposa começou bem. Élber recebeu bom passe na área, mas foi desarmado pela defesa. Fábio Santos pegou o rebote e arriscou de longe, a bola passou perto do gol.

Aos 15min, o Ipatinga respondeu. Camanducaia fez jogada individual e invadiu a área. O atacante foi desarmado pela defesa do Cruzeiro.

Um minuto depois os donos da casa chegaram de novo, Diego Silva invadiu a área. Edu Dracena cortou no momento do chute e afastou o perigo.

Aos 23min, o Cruzeiro tentou Leandro Bomfim fez belo lançamento para Élber. A defesa do Ipatinga se antecipou e cortou. Aos 30min, o Cruzeiro arriscou uma pressão. Gil avançou pela esquerda e fez cruzamento preciso. Na área, Élber cabeceou firme, a queima roupa. Rodrigo Posso, no reflexo, fez grande defesa.

Aos 36min, Rodrigo Posso fez mais uma defesa, desta vez incrível. Bomfim fez cruzamento rasteiro, o zagueiro Willian cortou mal e a bola sobrou para Élber. O atacante tocou na bola e Rodrigo Posso fez defesa incrível, tirando a bola com a ponta dos dedos.

No último minuto do segundo tempo, o Cruzeiro chegou ao primeiro gol. Júlio César recebeu lançamento de Fábio Santos, chegou à linha de fundo e cruzou. Élber desviou, a bola bateu na trave e sobrou para Wagner. Com o gol aberto, o meio-de-campo só teve o trabalho de empurrar para as redes.

No segundo tempo a partida mudou de figura. O Ipatinga tentava pressionar e o Cruzeiro buscava se defender, saindo nos contra-ataques. Aos 7min, os donos da casa mostraram que vinham com tudo para cima.

Walter Minhoca avançou pela direita do ataque e cruzou rasteiro. Fábio Santos se antecipou e afastou o perigo da área celeste. Aos 15min, a equipe do Vale do Aço chegou de novo, mas mais uma vez não teve chance clara para marcar o gol.

Júlio César cometeu falta na intermediária. Walter bateu a falta e cruzou a bola na área. Fábio tirou de soco.

Aos 18min, Ney Franco deixou a equipe do Ipatinga mais ofensiva. Jaílson, que entrara no intervalo, saiu de campo para a entrada do atacante Cristian. O jogo seguia muito equilibrado e bastante truncado, inclusive com muitas faltas no meio-de-campo.

Aos 37min, Camanducaia chegou à linha de fundo e fez cruzamento na área. Dênis tocou de primeira para o meio e Diego Silva acertou a trave. Um minuto depois, foi a vez do Cruzeiro desperdiçar uma grande chance. Leandro Bomfim lançou Alecsandro e invadiu a área do Ipatinga. Ele ficou na cara do gol e, sozinho, perdeu gol feito.

Aos 44min, Alecsandro perdeu mais um gol. Ele puxou contra-ataque pela direita. Depois de uma longa arrancada, invadiu a área e tentou encobrir Rodrigo Posso, que defendeu com tranqüilidade.

Um minuto depois, um lance polêmico quase fez com que a partida acabasse em confusão. Cruzamento na área do Cruzeiro. Teco dominou com a mão e tocou para a frente. Diego Silva empurrou para o fundo da rede, mas o juiz anulou o gol. O assistente Helberth havia assinalado toque de mão.

No fim da partida, muitos torcedores do Cruzeiro invadiram o gramado e atrapalharam até mesmo a comemoração dos seus jogadores. A vitória do Cruzeiro acabou a invencibilidade do Ipatinga, que já durava 20 jogos. E mais de um ano em jogos do Campeonato Mineiro.


Ipatinga 0 x 1 Cruzeiro

IPATINGA

Rodrigo Posso
Dênis
William
Teco
Marinho Donizetti
Paulinho
Leandro Salino
(Jailton)
(Cristian)
Léo Medeiros
Walter Minhoca
Camanducaia
Diego Silva

Técnico:
Ney Franco

CRUZEIRO
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Fábio
Jonathan
(Luizinho)
Moisés
Edu Dracena
Júlio César
Fábio Santos
Diogo
Wagner
(Jonilson)
Leandro Bomfim
Gil
Élber
(Alecsandro)

Técnico:
Paulo César Gusmão

Gols

45min - 1° tempo
Wagner

como foi até chegar à final
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semi finais
.19/03 16h Mineirão Atlético 2 x 2 Cruzeiro
19/03 18h10 Independência América 2 x 3 Ipatinga
26/03 16h Mineirão Cruzeiro 2 x 0 Atlético
26/03 18h10 Ipatingão Ipatinga 3 x 1 América
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finais29/03 21h45 Mineirão Cruzeiro 1 x 1 Ipatinga
2/04 16h Ipatingão Ipatinga 0 x 1 Cruzeiro


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sábado, abril 01, 2006

BAURU

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BAURU É UMA CIDADE DO INTERIOE DE
SÃO PAULO, ORGULHOSA DO
SEU CLUBE DE FUTEBOL - O NOROESTE,
3º.COLOCADO NO PAULISTÃO

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Bauru é um município brasileiro situado no estado de São Paulo. É capital da micro-região de Bauru. Fundada em 1896 a uma altitude de 526 m, hoje é o centro de um município de 673,5 km², onde vivem 313.670 habitantes (Densidade demográfica: 465,73 h/km²)

Os vizinhos de Bauru são Reginópolis a norte, Arealva a nordeste, Pederneiras a leste, Agudos e Piratininga a sul e Avaí a oeste.

É um município com grande atividade universitária. Além de campus da Universidade de São Paulo (onde funciona a Faculdade de Odontologia de Bauru, considerada a melhor faculdade de Odontologia do Brasil e a terceira melhor do mundo) e da Universidade Estadual Paulista - Unesp, funciona em Bauru também a Universidade do Sagrado Coração - USC, a Instituição Toledo de Ensino (ITE), a Universidade Paulista (UNIP), as Faculdades Integradas de Bauru (FIB) e outras

Foi por volta de 1856 que Felicíssimo Antônio de Souza Pereira e Antônio Teixeira do Espírito Santo, ao se estabelecerem nesta região, iniciaram um difícil trabalho, isto é, a derrubada das matas seculares, onde ergueram paliçadas rústicas e levantaram casebres para que pudessem alojar suas famílias. O duro aço das ferramentas feria, pela primeira vez, a terra recém-conquistada, com o início de diferentes plantações. Para garantir sua propriedade, Felicíssimo Antônio de Souza Pereira se deslocou até Botucatu, numa viagem demorada e lá registrou a posse, colocando no final do documento: Bauru, 15 de abril de 1856. Era, talvez, a primeira vez que o nome de Bauru, como povoado, aparecia em um documento oficial. Começava, desta maneira, a surgir a Vila de Bauru, um lugarejo modesto, humilde, mas que tinha tudo para expandir e transformar-se na grande cidade que hoje é. Chegavam novos moradores, parentes e conhecidos daqueles dois desbravadores considerados os fundadores de nossa cidade.

Após 1850, na procura de novas terras para ocupação e colonização, pioneiros paulistas e mineiros começam a explorar a vasta região situada entre a Serra de Botucatu, o Rio Tietê, o Rio Paranapanema e Rio Paraná, até então habitado por grupos de índigenas Kaingang.

Em 1856 Felícissimo Antonio Pereira, provindo de Minas Gerais, adquire terras e estabelece próximo ao atual centro de Bauru a Fazenda das Flores. Anos depois, em 1884, essa fazenda (também chamada de Campos Novos de Bauru) teria parte de sua área desmembrada para a formação do arraial de São Sebastião do Bauru.

O distrito progride, mesmo sujeito a ataques dos nativos Kaingang e relativamente isolado do resto do Estado, e torna-se distrito de Pederneiras em 1888. A chegada de migrantes vindo do leste paulista e de Minas Gerais levam a emancipação da cidade em 1 de agosto de 1896.

O novo município sobrevive do cultivo do café, mesmo tendo terras mais fracas e inférteis que o restante do Estado e em 1906 é escolhido como ponto de partida da ferrovia Noroeste do Brasil, ligando a cidade a Corumbá e a Bolívia.

Durante a primeira metade do século XX Bauru torna-se o principal pólo econômico da vasta região compreendida pelo Oeste Paulista, Norte do Paraná e Mato Grosso do Sul.

Entre 1970 e o início do século XXI a decadência da ferrovia, aliado ao crescimento de cidades como Marília, Presidente Prudente e Araçatuba levam a uma redução do crescimento econômico da cidade, porém a existência de um forte setor de serviços, a presença de universidades e o fato da cidade ser um grande entroncamento rodo-ferroviário fazem de Bauru ser ainda o principal polo econômico do Oeste Paulista
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Dados geográficos de Bauru
População Total 316.064 habitantes - 154.435 homens e 161.629 mulheres
População urbana 310.442 habitantes
População rural 5.622 habitantes
Área 702 km2
Densidade demográfica 467 habitantes por km2
Altitude Máxima de 615 metros
Mínima de 490 metros
Clima Tropical temperado
Coordenadas Longitude: entre os meridianos 48 e 50 ao Oeste de Greenwich;
Latitude: entre os paralelos 21,30 e 23 ao Sul do Equador
Solo Afloramento Pré-cambriano; Arenito Bauru ("Terra Branca")
Topografia Ondulações: 64,71%; Plano: 23,85%
Municípios Limítrofes Reginópolis (Norte)
Piratininga (Sul)
Agudos e Pederneiras (Leste)
Avaí (Oeste)
Hidrografia Rio Batalha; Rio Bauru ("das flores")
Vegetação Primitiva: Floresta Tropical, Atual: Cerrado
Precipitação Máxima: Janeiro 286 mm
Mínima: Julho 33 mm
Temperatura Máxima: de 32,2 C. em janeiro a 24,9 em julho
Mínima: de 20,5 C. em janeiro a 12,9 em julho
Média: de 26,3 C. em janeiro

paulistão - 17ª.rodada

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TIVÉMOS MAIS UMA
JORNADA DO PAULISTÃO
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LEO LIMA LIDERA O SANTOS NA VITÓRIA CONTRA O BRAGANTINO

São Paulo adia festa, mas Santos fica a um ponto do título

Magnum anotou dois gols na vitória por 3 a 1 do Santos sobre o Bragantino, na Vila Belmiro
O Santos venceu o Bragantino na Vila Belmiro por 3 a 1, foi a 40 pontos, manteve os 100% de aproveitamento em casa, mas não conseguiu o título do Campeonato Paulista nesta quarta-feira, data da antepenúltima rodada do torneio. O Peixe dependia de um empate ou derrota do São Paulo contra o América em casa e igualdade ou queda do Palmeiras diante do Paulista fora de casa para encerrar um jejum de 21 anos sem título do Estadual. Somente o Verdão colaborou: perdeu por 3 a 0 e deu adeus ao caneco. Já o Tricolor venceu o Diabo por 2 a 0, foi a 36 pontos, e afastou as chances santistas de comemoração no meio desta semana.

Mesmo com a vitória são-paulina, o técnico Wanderley Luxemburgo terá que manter seu elenco blindado contra a euforia e o clima de "já ganhou" dos torcedores, já que o cenário continua otimista para o time da Baixada. O revés palmeirense colocou o clube litorâneo a um empate do título e os dois próximos jogos do Alvinegro serão contra São Paulo e Portuguesa.

Caso vença ou fature um único ponto contra o clube do Morumbi no clássico de domingo, o Santos não terá mais como ser alcançado na tabela de classificação. Ainda que perca a partida do próximo fim de semana no Cícero Pompeu de Toledo, terá, um ponto de vantagem sobre o segundo colocado e a chance de definir tudo de uma vez contra a Lusa, na Vila Belmiro, derradeira jornada do Estadual.

Ituano 3 x 0 Juventus
São Paulo 2 x 0 América
Marília 2 x 2 Portuguesa
Mogi Mirim 1 x 2 Noroeste
São Bento 1 x 0 P. Santista
Santo André 1 x 3 Rio Branco
Santos 3 x 1 Bragantino
Paulista 3 x 0 Palmeiras
Corinthians 2 x 2 Guarani
Ponte Preta 1 x 1 São Caetano

CLASSIFICAÇÃO

1º.SANTOS 40
2º São Paulo 36
Palmeiras 33
5º São Caetano 31
6º Corinthians 27
Ituano 27
8º Rio Branco 24
Paulista 24
10º Bragantino 23
11º São Bento 22
Ponte Preta 22
13º América 21
Juventus 21
15º Santo André 18
Guarani 18
17º Portuguesa Santista 17
18º Portuguesa 15
19º Marília 14
20º Mogi Mirim 9


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