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sexta-feira, dezembro 31, 2010

WILSON SIMONAL

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Wilson Simonal de Castro (Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 1939 — 25 de junho de 2000) foi um cantor brasileiro de muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970.

Simonal teve uma filha, Patricia, e dois filhos, também músicos: Wilson Simoninha e Max de Castro.

Início da carreira e o sucesso
Filho de uma empregada doméstica, Simonal era cabo do Exército quando começou a cantar, nos bailes do 8º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (8º GACOSM), então sediado no Leblon. Seu repertório se constituía basicamente de calipsos e canções em inglês.

Em 1961, foi crooner do conjunto de calipso Dry Boys, integrando também o conjunto Os Guaranis. Apresentou-se no programa Os brotos comandam, apresentado por Carlos Imperial, um dos grandes responsáveis por seu início de carreira. Cantou nas casas noturnas Drink e Top Club. Foi levado por Luiz Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli para o Beco das Garrafas, que era o reduto da bossa nova. De acordo com o jornalista Ruy Castro, "quando surgiu o cantor no Beco das Garrafas, Simonal era o máximo para seu tempo: grande voz, um senso de divisão igual aos dos melhores cantores americanos e uma capacidade de fazer gato e sapato do ritmo, sem se afastar da melodia ou apelar para os scats fáceis".

Em 1964, viajou pela América do Sul e América Central, junto com o conjunto Bossa Três, do pianista Luís Carlos Vinhas.

De 1966 a 1967, apresentou o programa de TV Show em Si ...monal, pela TV Record - canal 7 de São Paulo. Seu diretor era Carlos Imperial. Revelou-se um showman, fazendo grande sucesso com as músicas País tropical (Jorge Ben), Mamãe passou açúcar em mim, Meu limão, meu limoeiro e Sá Marina Carlos Imperial, num swing criado por César Camargo Mariano, que fazia parte do Som Três, junto com Sabá e Toninho, e que foi chamado de pilantragem (uma mistura de samba e soul), movimento também idealizado e capitaneado por Carlos Imperial.[2]

Em 1970, acompanhou a seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo, realizada no México, onde tornou-se amigo dos jogadores de futebol Carlos Alberto e Jairzinho e do maestro Erlon Chaves.

Nessa época, Simonal era um dos artistas mais populares e bem pagos do Brasil, bastante assediado pela imprensa e pelos fãs. Vivia o auge de sua carreira. Foi o primeiro negro a apresentar sozinho um programa de televisão no país - o Show em Si...Monal, dirigido por Carlos Imperial - no qual era acompanhado por César Camargo Mariano, Sabá e Toninho, que formavam o Som 3.

[editar]No início da década de 1970, Simonal teria sido vítima de um desfalque e demitiu seu contador, Raphael Viviani, o suposto culpado. Este moveu uma ação trabalhista contra o cantor. Em agosto de 1971, Simonal recrutou dois amigos (um deles seu segurança) militares para arrancar uma "confissão" do contador, que foi torturado nas dependências do Dops. Este, afinal, acabou assinando a confissão de culpa no desfalque.

Simonal conhecia os agentes do Dops há dois anos, quando havia deposto, como suspeito, a respeito da presença de uma bandeira soviética no cenário de um de seus shows. O que ele não contava era que Viviani daria queixa do espancamento e, quando os jornais noticiaram o fato, os envolvidos foram obrigados a se explicar.

[editar] Relações com a polícia, política e órgãos de informação
Processado sob acusação de extorsão mediante sequestro do contador, Simonal levou como testemunha aquele mesmo policial do Departamento de Ordem Política e Social do então Estado da Guanabara, Mário Borges, que o apontou em julgamento como informante do Dops. Outra testemunha de defesa, um oficial do I Exército (atual Comando Militar do Leste), afirmou que o réu colaborava com a unidade.

Simonal foi julgado culpado pelo sequestro e, em 1972, quando estava prestes a lançar o seu "disco de retomada", condenado a uma pena de cinco anos e quatro meses, que cumpriu em liberdade. Nos autos, Simonal era referido como colaborador das Forças Armadas e informante do DOPS. Em 1976, em acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, também é referida a sua condição de colaborador do DOPS.

"Em sua argumentação final, o ilustre meritíssimo alega que não tem como julgar os agentes do DOPS, já que estávamos vivendo um estado de exceção e, por isso, ele não tinha competência para julgar atos que poderiam ser de segurança nacional, mas Wilson Simonal, que era civil, não tinha esse tipo de “cobertura”, portanto pena de 5 anos e 4 meses para ele(...) Se em 1971 fosse provado que ele era um colaborador, ele não seria julgado por isso, seria condecorado," escreve o comediante Claudio Manoel, produtor e diretor do documentário "Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei".

O compositor Paulo Vanzolini, no entanto, afirma, em entrevista ao Caderno 2 do Estadão, que Simonal era, de fato, "dedo duro" do regime militar e complementa: "Essa recuperação que estão fazendo do Simonal é falsa. Ele era dedo-duro mesmo. Ele se gabava de ser dedo-duro da ditadura' (...) na frente de muitos amigos ele dizia 'eu entreguei muita gente boa' ", conclui. No entanto, jamais houve registro de alguém que declarasse ter sido delatado por Simonal. Nem mesmo a Rede Globo, a qual Simonal jurava que havia um documento proibindo sua entrada nos programas da emissora, registra que haja documentos vetando o cantor.

Raphael Viviani, em depoimento para o filme, relata que Simonal estaria no Dops e teria assistido à sua tortura e não teria tido dó.

O humorista Chico Anysio e o jornalista Nelson Motta, dentre outras personalidades, afirmam que até a presente data não apareceu uma vítima sequer das ditas delações de Simonal. O jornal O Pasquim, frente de luta contra a ditadura militar, através de pessoas como Henfil e Jaguar, ocupou-se de propagar as acusações que destruíram a carreira de Simonal.[carece de fontes?]

Ostracismo e morte
Simonal caiu em absoluto esquecimento a partir da década de 1980. Segundo sua segunda mulher, Sandra Cerqueira, "Ele dizia para mim: 'Eu não existo na história da música brasileira' ".

Tornou-se deprimido e alcoólatra, vindo a morrer de complicações decorrentes do alcoolismo.

Reabilitação
Em 2002, a pedido da família, a Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) abriu um processo para apurar a veracidade das suspeitas de colaboração do cantor com os órgãos de informação do regime militar. A comissão analisou documentos da época, manteve contato com pessoas do meio artístico, como o comediante Chico Anysio e os cantores Ronnie Von e Jair Rodrigues, e analisou reportagens publicadas nos jornais. Em notícia veiculada em 1992 pelo Jornal da Tarde, por exemplo, Gilberto Gil e Caetano Veloso declararam não ter tido problemas de convivência com Simonal.

Além de depoimentos de artistas e de material enviado por familiares e amigos, constou do processo um documento de janeiro de 1999, assinado pelo então secretário nacional de Direitos Humanos, José Gregori, no qual atestava que, após pesquisa realizada nos arquivos de órgãos federais, como o SNI e o Centro de Informações do Exército (CIEx), não foram encontrados registros de que Simonal tivesse sido colaborador, servidor ou prestador de serviços daquelas organizações.

Em 2003, concluído o processo, Wilson Simonal foi moralmente reabilitado pela Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em julgamento simbólico.

Em 2009, foi lançada a biografia Nem Vem que Não Tem - A Vida e o Veneno de Wilson Simonal. Nela seu autor, o jornalista Ricardo Alexandre, apresenta fatos que tentam levar o leitor a acreditar na inocência alegada por Simonal. A narrativa desenvolvida no livro sustenta que, para se inocentarem, os agentes do Dops que torturaram o contador teriam improvisado uma farsa: Viviani seria um possível terrorista denunciado por Simonal. Para dar um ar de credibilidade à história, o cantor assinou documento em que se assumia acostumado a "cooperar com informações que levaram esta seção [o Dops] a desbaratar por diversas vezes movimentos subversivos no meio artístico".

Documentário
Em 2009, foi lançado o documentário Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei, dirigido por Claudio Manoel (da troupe Casseta & Planeta), Micael Langer e Calvito Leal. Segundo Manuel, Simonal "pagou uma pena dura demais, desproporcional ao que ele fez, porque sua condenação foi até o fim da vida. Para ele, não teve anistia". [12][13]

Discografia
1961 - Teresinha (Carlos Imperial)
1963 - Tem algo mais
1964 - A nova dimensão do samba
1965 - Wilson Simonal
1966 - Vou deixar cair...
1967 - Wilson Simonal ao vivo
1967 - Alegria, alegria !!!
1968 - Alegria, alegria - volume 2
1968 - Quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga
1969 - Alegria, alegria - volume 3
1969 - Cada um tem o disco que merece
1969 - Homenagem à graça, à beleza, ao charme e ao veneno da mulher brasileira
1970 - Jóia
1970 - México 70
1972 - Se dependesse de mim
1973 - Olhaí, balândro..é bufo no birrolho grinza!
1974 - Dimensão 75
1975 - Ninguém proíbe o amor
1977 - A vida é só cantar
1979 - Se todo mundo cantasse seria bem mais fácil viver
1981 - Wilson Simonal
1985 - Alegria tropical
1991 - Os sambas da minha terra
1995 - Brasil
1997 - Meus momentos: Wilson Simonal
1998 - Bem Brasil - Estilo Simonal
2002 - De A a Z : Wilson Simonal
2003 - Alegria, alegria
2003 - Se todo mundo cantasse seria bem mais fácil viver (relançamento)
2004 - Rewind - Simonal Remix
2004 - Wilson Simonal na Odeon (1961-1971)
2004 - Série Retratos: Wilson Simonal
2009 - Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei
2009 - Wilson Simonal - Um Sorriso Pra Você

quinta-feira, dezembro 30, 2010

CANTE AO MENINO, em ENTRADAS

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NO ALENTEJO ,NESTA ÉPOCA NATALÍCIA
É COSTUME OS GRUPOS DE CANTE ALENTE-
JANO CANTAREM AO MENINO , JANEIRAS
E REIS

Ontem dia 29, realizou-se na Igreja de Entradas ,um povoação do Baixo Alentejo, do Concelho de Castro Verde, uma sessão onde 4 grupos de Cante , entoaram essas belissimas canções.

Hoje mostro a actuação de 2 deles, promendo para amanhã os 2 restantes.

Este primeiro grupo que vos mostro é o Grupo Rosas de Março de Ferrreira do Alentejo, com muita experiência na tradição.



Este é o Grupo Coral Ceifeiras de Entradas, onde impera a juventude



apresentado pelo seu ensaiador, o músico Paulo Colaço.

Dentro de dias poderá vêr no blogue CASA DAS PRIMAS, uma crónica com imagens de todo o espectáculo.

terça-feira, dezembro 28, 2010

paulistão 2011 - COMEÇA DIA 15

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O PAULISTÃO TEM INICIO DIA 15
E O NOSSO BLOG ESTASRÁS ATENTO
RODADA A RODADA

SANTOS FOI O CAMPEÃO 2010

NA 1ª.RODADA SÃO ESTES OS JOGOS


Linense x Santos
19h30 | Pacaembu

Palmeiras x Botafogo-SP
19h30 | 1º de Maio

São Bernardo x Grêmio Prudente
19h30 | Estádio dos Amaros

Oeste x São Caetano
Domingo, 16/01/201117h | Romildo Vitor Gomes Ferreira

Mogi Mirim x São Paulo
17h | Decio Vitta

Americana x Bragantino
17h | Pacaembu

Corinthians x Portuguesa
19h30 | Alfredo de Castilho

Noroeste x Santo André
19h30 | José Maria Maia

Mirassol x Ponte Preta
19h30 | Jaime Cintra

Paulista x Ituano

QUEM FORAM OS CAMPEÕES E VICE CAMPEÕES DSDE 1902

ANO. CAMPEÃO.. VICE-CAMPEÃO
2010 Santos Santo André
2009 Corinthians Santos
2008 Palmeiras Ponte Preta
2007 Santos São Caetano
2006 Santos São Paulo
2005 São Paulo Corinthians
2004 São Caetano Paulista
2003 Corinthians São Paulo
2002 Ituano União São João
2001 Corinthians Botafogo
2000 São Paulo Santos
1999 Corinthians Palmeiras
1998 São Paulo Corinthians
1997 Corinthians São Paulo
1996 Palmeiras São Paulo
1995 Corinthians Palmeiras
1994 Palmeiras São Paulo
1993 Palmeiras Corinthians
1992 São Paulo Palmeiras
1991 São Paulo Corinthians
1990 Bragantino Novoriozinho
1989 São Paulo São José
1988 Corinthians Guarani
1987 São Paulo Corinthians
1986 Internacional de Limeira Palmeiras
1985 São Paulo Portuguesa
1984 Santos Corinthians
1983 Corinthians São Paulo
1982 Corinthians São Paulo
1981 São Paulo Ponte Preta
1980 São Paulo Santos
1979 Corinthians Ponte Preta
1978 Santos São Paulo
1977 Corinthians Ponte Preta
1976 Palmeiras XV de Novembro
1975 São Paulo Portuguesa
1974 Palmeiras Corinthians
1973 Santos e Portugesa Palmeiras
1972 Palmeiras São Paulo
1971 São Paulo Palmeiras
1970 São Paulo Palmeiras e Ponte Preta
1969 Santos Palmeiras
1968 Santos Corinthians
1967 Santos São Paulo
1966 Palmeiras São Paulo
1965 Palmeiras Palmeiras
1964 Santos Palmeiras
1963 Palmeiras São Paulo
1962 Santos Corinthians e São Paulo
1961 Santos Palmeiras
1960 Santos Portuguesa
1959 Palmeiras Santos
1958 Santos São Paulo
1957 São Paulo Santos
1956 Santos São Paulo
1955 Santos Corinthians
1954 Corinthians Palmeiras
1953 São Paulo Palmeiras
1952 Corinthians São Paulo
1951 Corinthians Palmeiras
1950 Palmeiras São Paulo e Santos
1949 São Paulo Palmeiras
1948 São Paulo Santos
1947 Palmeiras Corinthians
1946 São Paulo Corinthians
1945 São Paulo Corinthians
1944 Palmeiras São Paulo
1943 São Paulo Corinthians
1942 Palmeiras Corinthians
1941 Corinthians São Paulo
1940 Palestra Itália Portuguesa
1939 Corinthians Palestra Itália
1938 Corinthians São Paulo
1937 Corinthians Palestra Itália
1936 Palestra Itália Corinthians (****)
1936 Portuguesa Ypiranga (*)
1935 Santos Palestra Itália (****)
1935 Portuguesa Ypiranga (*)
1934 Palestra Itália São Paulo
1933 Palestra Itália São Paulo
1932 Palestra Itália São Paulo
1931 São Paulo Santos
1930 Corinthians São Paulo
1929 Corinthians Santos (*)
1929 Paulistano Internacional (***)
1928 Internacional Paulistano (***)
1928 Corinthians Santos (*)
1927 Paulistano Hespanha (***)
1927 Palestra Itália Santos (*)
1926 Paulistano Germânia (***)
1926 Palestra Itália Auto (*)
1925 AA São Bento (São Paulo ) Corinthians e Paulistano
1924 Corinthians Paulistano
1923 Corinthians Palestra Itália
1922 Corinthians Palestra Itália
1921 Paulistano Palestra Itália e Corinthians
1920 Palestra Itália Paulistano
1919 Paulistano Palestra Itália
1918 Paulistano Corinthians
1917 Paulistano Palestra Itália
1916 Corinthians Germânia, Internacional e Americano (**)
1916 Paulistano AA São Bento (*)
1915 Germânia Campos Elíseos (**)
1915 AA das Palmeiras Mackenzie (*)
1914 Corinthians Campos Elíseos (**)
1914 AA São Bento Paulistano (*)
1913 Americano Ypiranga
1913 Paulistano Mackenzie (*)
1912 Americano Paulistano
1911 São Paulo Athletic Americano
1910 AA das Palmeiras Americano
1909 AA das Palmeiras Paulistano
1908 Paulistano Germânia
1907 Internacional Americano
1906 Germânia Internacional
1905 Paulistano Germânia
1904 São Paulo Athletic Paulistano
1903 São Paulo Athletic Paulistano
1902 São Paulo Athletic Paulistano

HISTÓRIA DE PORTUGAL- PRESIDENTE TEÓFILO BRAGA

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O TERCEIRO PRESIDENTE DA REPUBLICA
PORTUGUESA FOI TEOFILO BRAGA
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Teófilo Braga


Presidente de Portugal
Mandato: 29 de Maio de 1915 até
5 de Agosto de 1915
Precedido por: Manuel de Arriaga
Sucedido por: Bernardino Machado

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Nascimento: 24 de Fevereiro de 1843
Ponta Delgada, Açores
Falecimento: 28 de Janeiro de 1924
Lisboa, Portugal
Primeira-dama: Maria do Carmo Xavier Braga
(falecida antes do mandato
presidencial do marido)
Partido: Partido Democrático
Profissão: Político e escritor


Joaquim Teófilo Fernandes Braga (Ponta Delgada, 24 de Fevereiro de 1843 — Lisboa, 28 de Janeiro de 1924) foi um político, escritor e ensaísta português. Estreia-se na literatura em 1859 com Folhas Verdes. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, fixa-se em Lisboa em 1872, onde lecciona literatura no Curso Superior de Letras (actual Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Da sua carreira literária contam-se obras de história literária, etnografia (com especial destaque para as suas recolhas de contos e canções tradicionais), poesia, ficção e filosofia, tendo sido ele o introdutor do Positivismo em Portugal. Depois de ter presidido ao Governo Provisório da República Portuguesa, a sua carreira política terminou após exercer fugazmente o cargo de Presidente da República, em substituição de Manuel de Arriaga, entre 29 de Maio e 4 de Agosto de 1915.


Biografia
Joaquim Teófilo Fernandes Braga nasceu na cidade de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, nos Açores, filho de Joaquim Manuel Fernandes Braga, oriundo de Braga, engenheiro militar e oficial do exército miguelista e posteriormente professor de Matemática e Filosofia no Liceu de Ponta Delgada, e de Maria José da Câmara Albuquerque, natural da ilha de Santa Maria[1]. Os pais estavam ligadas a famílias da aristocracia[2]. O pai fazia parte da expedição miguelista enviada para os Açores no início da Guerra Civil Portuguesa, tendo sido feito prisioneiro na tomada da ilha de São Miguel pelas forças liberais e desterrado para a ilha de Santa Maria, onde conheceu a futura esposa, originária da melhor aristocracia daquela ilha.

Foi o último dos sete filhos do primeiro casamento de seu pai, dos quais cinco faleceram na infância. A mãe também faleceu precocemente a 17 de Novembro de 1846, quando Teófilo tinha apenas 3 anos de idade. A sua morte, e a má relação que teria com a madrasta, com quem seu pai casou dois anos depois, marcaram decisivamente o seu temperamento fechado e agreste.

Iniciou muito cedo actividade profissional, empregando-se na tipografia do jornal A Ilha, de Ponta Delgada, no qual também colaborou como redactor. Nesse período colaborou com outros periódicos da ilha de São Miguel, entre os quais os jornais O Meteoro e O Santelmo.

Frequentou o Liceu de Ponta Delgada e em 1861 partiu para Coimbra, cidade em cujo Liceu concluiu o ensino secundário. Apesar de ter saído de Ponta Delgada com a intenção de cursar Teologia e enveredar por uma carreira eclesiástica, em 1862 optou pela matrícula no curso de Direito da Universidade de Coimbra.

Enquanto estudante em Coimbra, face a uma ajuda paterna insuficiente, trabalhou como tradutor e recorreu a explicações e à publicação de artigos e poemas para financiar os seus estudos. Fortemente influenciado pelas teses sociológicas e políticas positivismo, cedo aderiu aos ideais republicanos.

Aluno brilhante, quando em 1867 terminou o curso foi convidado pela Faculdade de Direito a doutorar-se, o que fez defendendo em 26 de Julho de 1868 uma tese intitulada História do Direito Português: I: Os Forais. Contudo, a sua pública adesão aos ideais republicanos levaram a que fosse preterido quando em 1868 concorreu para professor da cadeira de Direito Comercial na Academia Politécnica do Porto. O mesmo sucedeu em 1871 quando concorreu para o cargo de lente da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Fixou-se então em Lisboa, iniciando a sua actividade como advogado e, nesse mesmo ano de 1868, casou com Maria do Carmo Xavier[7], irmã de Júlio de Matos, de quem teve três filhos. Tanto a esposa como os filhos faleceram muito jovens, ela em 1911, os filhos antes dessa data, sendo pois já viúvo e sem filhos quando ascendeu ao cargo de Presidente da República.

A 18 de Maio de 1871 foi um dos doze signatários[8] do programa das Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, interrompidas por uma portaria do também açoriano António José de Ávila, ao tempo presidente do Governo.

Em 1872, concorreu a lente da cadeira de Literaturas Modernas do Curso Superior de Letras, sendo provido no lugar na sequência de um concurso onde teve como opositores Manuel Pinheiro Chagas e Luciano Cordeiro.

No Curso Superior de Letras dedica-se ao estudo da literatura europeia, com destaque para os autores franceses, e iniciou uma carreira académica que o levou a publicar uma extensa obra filosófica fortemente influenciada pelo positivismo de Auguste Comte. Essa influência positivista foi decisiva no seu pensamento, na sua obra literária e na sua atitude política, fazendo dele um dos mais destacados membros da geração doutrinária do republicanismo português.

Em 1878 fundou e passou a dirigir com Júlio de Matos a revista O Positivismo. Nesse mesmo ano iniciou a sua acção na política activa portuguesa concorrendo a deputado às Cortes da Monarquia Constitucional Portuguesa integrado nas listas dos republicanos federalistas. A partir desse ano exerceu vários cargos de destaque nas estruturas do Partido Republicano Português.

Em 1880 passou a colaborar com a revista A Era Nova. Nesse mesmo ano, com Ramalho Ortigão, organizou as comemorações do Tricentenário de Camões, momento alto da articulação do Partido Republicano, de onde sai com grande prestígio. As comemorações camoneanas foram encaradas por Teófilo Braga como uma aplicação do projecto positivista de substituir o culto a Deus e aos santos pelo culto aos grandes homens.

A partir de 1884 passa a dirigir a Revista de Estudos Livres, em parceria com Teixeira Bastos, um seu antigo aluno no Curso Superior de Letras que se revelaria como um dos principais divulgadores do positivismo em Portugal.

Em 1890 foi pela primeira vez eleito membro do directório do Partido Republicano Português (PRP). Nessa condição, a 11 de Janeiro de 1891 foi um dos subscritores do Manifesto e Programa do PRP, em cuja elaboração colaborara. Este manifesto, e a sua apresentação pública, precederam em três semanas a Revolta de 31 de Janeiro de 1891, no Porto, à qual Teófilo Braga, como aliás a maioria dos republicanos lisboetas, se opôs.

Em 1 de Janeiro de 1910 torna-se membro efectivo do directório político, conjuntamente com Basílio Teles, Eusébio Leão, José Cupertino Ribeiro e José Relvas.

A 28 de Agosto de 1910 é eleito deputado republicano por Lisboa às Cortes monárquicas, não chegando contudo a tomar posse por entretanto ocorrer a implantação da República Portuguesa.

Por decreto publicado no Diário do Governo de 6 de Outubro do mesmo ano é nomeado presidente do Governo Provisório da República Portuguesa saído da Revolução de 5 de Outubro de 1910. Naquelas funções foi de facto chefe de Estado, já que o primeiro Presidente da República Portuguesa, Manuel de Arriaga, apenas foi eleito a 24 de Agosto de 1911.

Quando Manuel de Arriaga foi obrigado a resignar do cargo de Presidente da República, na sequência da Revolta de 14 de Maio de 1915, Teófilo Braga foi eleito para o substituir pelo Congresso da República, a 29 de Maio de 1915, com 98 votos a favor, contra um voto de Duarte Leite Pereira da Silva e três votos em branco[5]. Sendo um Presidente de transição, face à demissão de Manuel de Arriaga, cumpriu o mandato até ao dia 5 de Outubro do mesmo ano, sendo então substituído por Bernardino Machado. Foi a sua última participação na vida política activa.

O seu mandato presidencial decorreu em condições difíceis, já que João Pinheiro Chagas que havia sido escolhido pela Junta Constitucional para presidir ao governo não pôde tomar posse do cargo, porque na noite de 16 para 17 de Maio foi vítima de um atentado, protagonizado pelo senador evolucionista João José de Freitas, que o alvejou e obrigou a permanecer internado no Hospital de São José. Embora confirmado no cargo a 17 de Maio, logo de seguida foi chamado José Ribeiro de Castro, que em 18 de Junho de 1915 foi empossado num novo governo, o 11.º Constitucional, que se manteria no poder até 29 de Novembro do mesmo ano, cessando funções apenas depois de ter terminado o mandato de Teófilo Braga. Mesmo enquanto Presidente da República, recusava honras e ostentações e andava proletariamente de eléctrico, com o guarda-chuva no braço ou de bengala já sem ponteira. O exercício da presidência não estaria muito na sua maneira de ser.

Já viúvo aquando da sua eleição, após o mandato, Teófilo Braga, que desde que enviuvara passara a ser um misógino enfiado na sua biblioteca, isolou-se, dedicando-se-se quase em exclusivo à escrita. Faleceu só, no seu gabinete de trabalho, a 28 de Janeiro de 1924.

Obras
A vasta obra de polígrafo de Teófilo Braga cobre áreas vastas, da poesia e da ficção à filosofia, à história da cultura e à historiografia crítico-literária, e excede os 360 títulos, não contando com os artigos dispersos pela imprensa da época. Abrange temas tão diversos como o da História Universal, História do Direito, da Universidade de Coimbra, do teatro português e da influência de Gil Vicente naquela forma de manifestação artística, da Literatura Portuguesa, das novelas portuguesas de cavalaria e do romantismo e das ideias republicanas em Portugal. Também inclui artigos de polémica literária e política e ensaios biográficos, como o referente a Filinto Elísio.

Como investigador das origens dos povos, seguiu a linha da análise dos elementos tradicionais desde os mitos, passando pelos costumes e terminando nos contos de tradição oral, que lhe permitiram escrever obras como Os Contos Tradicionais do Povo Português (1883), O Povo Português nos seus Costumes, Crenças e Tradições (1885) e História da Poesia Portuguesa, obra em que levou anos a trabalhar, procurando as suas origens nas várias épocas e escolas.

Poesia
Visão dos Tempos (1864)
Tempestades Sonoras (1864)
Torrentes (1869)
Miragens Seculares (1884)
Ficção
Contos Fantásticos (1865) (eBook)
Viriato (1904) (eBook)
Ensaio
As Teocracias Literárias -­ Relance sobre o Estado Actual da Literatura Portuguesa (1865) (eBook)
História da Poesia Moderna em Portugal (1869)
História da Literatura Portuguesa [Introdução] (1870)
História do Teatro Português (1870 - 1871) - em 4 volumes
Teoria da História da Literatura Portuguesa (1872)
Manual da História da Literatura Portuguesa (1875)
Bocage, sua Vida e Época (1877)
Parnaso Português Moderno (1877)
Traços gerais da Filosofia Positiva (1877)
História do Romantismo em Portugal (1880)
Sistema de Sociologia (1884)
Camões e o Sentimento Nacional (1891)
História da Universidade de Coimbra (1891 - 1902) - em 4 volumes
História da Literatura Portuguesa (1909 - 1918) - em 4 volumes
Antologias e recolhas
Antologias: Cancioneiro Popular (1867)
Contos Tradicionais do Povo Português (1883)
O cancioneiro portuguez da Vaticana (eBook)
Floresta de vários romances (eBook)

segunda-feira, dezembro 27, 2010

ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO - CARIOCÃO

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VÊM AÍ OS ESTADUAIS, E O DO
RIO COMEÇA A 19 DE JANEIRO.

O BOTAFOGO campeão de 2010, defende o título



Os clubes Cariocas são como sempre divididos em 2 séries, e os jogos da 1ª.rodada são os que se seguem:


Quarta-Feira, 19/01/2011

Boavista x América-RJ
21h50 | São Januário

Vasco x Resende
21h50 | Godofredo Cruz

Americano x Nova Iguaçu
21h50 | Moça Bonita

Bangu x Fluminense
21h50 | Rua Bariri

Olaria x Madureira
21h50 | Engenhão

Botafogo x Duque de Caxias
21h50 | Cláudio Moacyr de Azevedo

Macaé x Cabofriense
21h50 | Engenhão

Flamengo x Volta Redonda

LISTA DOS CAMPEÕES E VICES DESDE QUE COMEÇOU A SER DISPUTADO O ESTADUAL DO RIO
......CAMPEÃO...VICE
2010 Botafogo Flamengo
2009 Flamengo Botafogo
2008 Flamengo Botafogo
2007 Flamengo Botafogo
2006 Botafogo Madureira
2005 Fluminense Volta Redonda
2004 Flamengo Vasco
2003 Vasco Fluminense
2002 Fluminense Americano
2001 Flamengo Vasco
2000 Flamengo Vasco
1999 Flamengo Vasco
1998 Vasco Flamengo
1997 Botafogo Vasco
1996 Flamengo Vasco
1995 Fluminense Flamengo
1994 Vasco Flamengo
1993 Vasco Fluminense
1992 Vasco Flamengo
1991 Flamengo Fluminense
1990 Botafogo Vasco
1989 Botafogo Flamengo
1988 Vasco Flamengo
1987 Vasco Flamengo
1986 Flamengo Vasco
1985 Fluminense Bangu
1984 Fluminense Flamengo
1983 Fluminense Flamengo
1982 Vasco Flamengo
1981 Flamengo Vasco
1980 Fluminense Vasco
1979 Flamengo (especial) Fluminense
1979 Flamengo Vasco
1978 Flamengo Vasco
1977 Vasco Flamengo
1976 Fluminense Vasco
1975 Fluminense Botafogo
1974 Flamengo Vasco
1973 Fluminense Flamengo
1972 Flamengo Fluminense
1971 Fluminense Botafogo
1970 Vasco Fluminense
1969 Fluminense Flamengo
1968 Botafogo Vasco
1967 Botafogo Bangu
1966 Bangu Flamengo
1965 Flamengo Bangu
1964 Fluminense Bangu
1963 Flamengo Fluminense
1962 Botafogo Flamengo
1961 Botafogo Flamengo
1960 América Fluminense
1959 Fluminense Botafogo
1958 Vasco Flamengo
1957 Botafogo Fluminense
1956 Vasco Fluminense
1955 Flamengo América
1954 Flamengo América
1953 Flamengo Fluminense
1952 Vasco Flamengo
1951 Fluminense Bangu
1950 Vasco América
1949 Vasco Fluminense
1948 Botafogo Vasco
1947 Vasco Botafogo
1946 Fluminense Botafogo
1945 Vasco Botafogo
1944 Flamengo Vasco
1943 Flamengo Fluminense
1942 Flamengo Botafogo
1941 Fluminense Flamengo
1940 Fluminense Flamengo
1939 Flamengo Botafogo
1938 Fluminense Flamengo
1937 Fluminense Flamengo
1936 Vasco Madureira (FMD)
1936 Fluminense Flamengo (LCF)
1935 América Fluminense (LCF)
1935 Botafogo Vasco (FMD)
1934 Vasco São Cristóvão (LCF)
1934 Botafogo Andarahy (FMD)
1933 Bangu Fluminense
1933 Botafogo Olaria (AMEA)
1932 Botafogo Flamengo
1931 América Vasco
1930 Botafogo Vasco
1929 Vasco América
1928 América Vasco
1927 Flamengo Fluminense
1926 São Cristóvão Vasco
1925 Flamengo Fluminense
1924 Fluminense Flamengo (AMEA)
1924 Vasco Bonsucesso (LMDT)
1923 Vasco Flamengo
1922 América Flamengo
1921 Flamengo América
1920 Flamengo Fluminense
1919 Fluminense Flamengo
1918 Fluminense Botafogo
1917 Fluminense América
1916 América Botafogo
1915 Flamengo Fluminense
1914 Flamengo Botafogo
1913 América Botafogo
1912 Botafogo Americano (AFRJ)
1912 Paysandu Flamengo (LMSA)
1911 Fluminense América
1910 Botafogo Fluminense
1909 Fluminense Botafogo
1908 Fluminense Botafogo
1907 Fluminense e Botafogo Internacional Payssandu
1906 Fluminense Payssandu

JOGADORES BRASILEIROS NA I LIGA PORTUGUESA -PITBULL-VITÓRIA DE SETUBAL

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Cláudio Pitbull

Cláudio Pitbull Informações pessoais
Nome completo Cláudio Mejolaro
Data de nasc. 8 de janeiro de 1982 (28 anos)
Local de nasc. Porto Alegre (RS), Brasil
Nacionalidade Brasileira
Altura 1,73 m
Pé Destro
Apelido Pitbull
Informações profissionais
Clube atual Vitória de Setúbal
Número 9
Posição Atacante
Clubes de juventude
1997–1999 Grêmio
Grêmio
→ Juventude (emp.)
Grêmio
FC Porto
→ Al-Ittihad
→ Santos
→ Fluminense
→ Académica
→ Vitória de Setúbal
→ Rapid Bucuresti
→ Marítimo (
- Vitória de Setúbal (2ª.VEZ>)


Cláudio Mejolaro, mais conhecido como Cláudio Pitbull (Porto Alegre, 8 de janeiro de 1982[2]), é um futebolista brasileiro que atua como atacante. Atualmente, joga pelo Vitória de Setúbal.

Títulos
Grêmio
Campeonato Gaúcho: 1999 e 2001
Copa do Brasil: 2001
Vitória de Setúbal
Taça da Liga: 2007–08

domingo, dezembro 26, 2010

preliminares

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A família jantava tranqüila quando, de repente, a filha de 11 anos comenta:
Tenho uma má notícia...
Não sou mais Virgem! Sou uma vaca! E começa a chorar visivelmente alterada, com as mãos no rosto e um ar de vergonha.
Silêncio sepulcral na mesa.
De repente, começam as acusações mútuas:
Isto é por você ser como é! - marido dirigindo-se à mulher - Por se vestir como uma puta barata e se arreganhar para o primeiro imbecil que chega aqui em casa. Claro que isso tinha que ocorrer, com este exemplo que a menina vê todo dia!
E você - pai apontando para a outra filha de 19 anos - que fica se agarrando no sofá e lambendo aquele palhaço do teu namorado que tem jeito de viado. Tudo na frente da menina!
A mãe não agüenta mais e revida, gritando: E quem é o idiota que gasta metade do salário com as putas e se despede delas na porta de casa? Pensa que eu e as meninas somos cegas? E, além disso, que exemplo você pode dar se, desde que assinou esta maldita TV a cabo, passa todos os finais de semana assistindo a pornôs de quinta categoria?
Desconsolada e à beira de um colapso, a mãe, com os olhos cheios de lágrimas e a voz trêmula, pega ternamente na mão da filhinha e pergunta baixinho:
Como foi que isso aconteceu, minha filha?
E, entre soluços, a menina responde:
A professora me tirou do presépio!
A Virgem agora é a Isabel, eu vou fazer a vaquinha

HISTÓRIA DO BRASIL- O ATENTADO DA RUA TONELERO

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O ATENTADO DA RUA TONELEO CONTRA
O JORNALISTA CARLOS LACERDA EM
1954, COMPROMETEU SERIAMENTE O
CAMINHO DA HISTÓRIA DO BRASIL
COM CONSEQUÊNCIAS QUE VIRIA A
PRAZO A SER FATAIS PARA GETULIO
VARGAS

Atentado da rua Tonelero

O Atentado da Rua Tonelero é o nome dado à tentativa de assassinato cometida contra o jornalista e político Carlos Lacerda, ocorrida na madrugada do dia 5 de agosto de 1954 em frente à sua residência no número 180 da Rua Tonelero em Copacabana, Rio de Janeiro.

Ganhou importância histórica por se tornar o fato que constituiu o marco da derrocada final do presidente da República Getúlio Vargas, que culminaria com o seu suicídio dezenove dias depois.



Atentado
Lacerda, um dos principais opositores ao governo Vargas, iniciara sua campanha a deputado federal. Como havia sido ameaçado de morte algumas vezes, um grupo de simpatizantes, oficiais de Aeronáutica, decidiram servir-lhe de segurança durante seus comícios. Depois de um deles, realizado na noite de 4 de agosto de 1954 no pátio do Colégio São José, o jornalista volta para casa acompanhado de seu filho Sérgio (então com 15 anos) no automóvel do major-aviador Rubens Florentino Vaz. Chegando na Rua Tonelero, os três saltam do veículo e já se despediam quando uma pessoa surge das sombras, disparando vários tiros. O major, desarmado, tenta se defender, sendo atingido mortalmente no peito. Enquanto isso, Lacerda leva seu filho para a garagem do prédio e volta disparando contra o agressor, que foge num táxi. Um guarda municipal que estava nas proximidades, Sávio Romero, ouve os disparos e, ao verificar o que estava acontecendo, também é atingido por um tiro, conseguindo porém anotar a placa do veículo fugitivo.



Investigação
Naquela mesma madrugada a imprensa começa a divulgar os detalhes do crime. O motorista do táxi, Nelson Raimundo de Souza, sabendo então que seu veículo fora identificado, decide se apresentar a uma delegacia. Inicialmente alega inocência, dizendo que apenas pegara o passageiro e não tinha conhecimento do crime, mas confessa seu envolvimento após depoimento à Polícia Militar.

O ponto de táxi de Nelson ficava na Rua Silveira Martins, esquina da Rua do Catete - junto ao então palácio presidencial - e costumava servir aos integrantes da guarda pessoal de Getúlio. Um desses integrantes, Climério Euribes de Almeida, combinara com o taxista de dar fuga em seu veículo a ele e um pistoleiro, Alcino João do Nascimento.

Alcino, na verdade um marceneiro em dificuldades financeiras, fora contratado meses antes por José Antônio Soares para executar um desafeto. Ele aceitara prontamente o serviço, matando porém a pessoa errada. Isso não impediu que José o indicasse para cumprir uma tarefa semelhante encomendada por Climério. Ficou acertado que o atentado seria cometido durante um comício de Lacerda na cidade de Barra Mansa, contudo o carro de Nelson enguiçou, forçando o adiamento para 4 de agosto, data do próximo comício do jornalista. No dia, Climério e Alcino seguiram para o Colégio São José mas Nelson, que deveria encontrá-los ali para a fuga, se atrasou. Já tarde da noite, os três decidiram seguir então para a casa de Lacerda.

Após a troca de tiros, Lacerda sai ferido no pé direito, e o major Vaz morre a caminho do hospital depois de ser atingido por duas balas de um revólver calibre 45, de uso exclusivo das Forças Armadas. O comando da Aeronáutica assume o comando das investigações em 8 de agosto, mesmo dia em que Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal de Getúlio e apontado como mandante do crime, confessa sua participação. Climério e Alcino são capturados pouco tempo depois.

Consequências
A crise política que se seguiu ao episódio, em particular com os militares incorformados com morte de um dos seus, agravada pelos ataques violentos de Lacerda e seus seguidores ao presidente, sem que houvesse um moderador, agigantou a onda antigetulista. Diante dos pedidos de renúncia à presidência que começaram a se multiplicar, em 23 de agosto o presidente reuniu-se com os seus ministros no Palácio do Catete, a fim de analisar o quadro político. Ficou decidido que o presidente entraria em licença, voltando ao poder quando as investigações sobre o atentado estivesse concluídas. Duas horas mais tarde, quase às cinco horas da manhã do dia 24, Benjamin Vargas, irmão de Getúlio, chegou ao Palácio com a informação de que os militares queriam mesmo a renúncia. Como resposta, ao se retirar para o seu quarto, Getúlio afirmou: "Só morto sairei do Catete!" Momentos mais tarde ouviu-se um tiro: Getúlio estava morto com um tiro no coração.



Alcino foi condenado a 33 anos de prisão, pena depois reduzida. Cumpriu 23 anos e sobreviveu a duas tentativas de assassinato. Gregório foi condenado a 25 anos, vindo a ser assassinado na prisão, assim como Climério, condenado a 33 anos. José Antônio Soares foi condenado a 26 anos. Nelson Raimundo, a 11 anos.

Outras interpretações
A história oficial, revalidada pelo júri popular que condenou os autores do crime em 1956, continua sendo contestada por estudiosos do assunto e admiradores da era Vargas, que apontam inconsistências na investigação e perguntas que permaneceram sem resposta.

Um dos principais motivadores de dúvidas seria o inquérito criminal, escrito num tom demasiado anti-Vargas e recheado de expressões como "covarde atentado" e "mentiroso depoimento", entre outras. Durante o desenvolvimento do mesmo, inclusive, não foi feita reconstituição do crime ou a acareação entre Lacerda, (que inicialmente teria afirmado que seriam três pessoas disparando contra ele) e o pistoleiro Alcino.

Outra questão é o amadorismo dos autores do crime, que deixaram pistas evidentes que imediatamente conduziram as investigações ao Palácio do Catete. Defensores de teorias alternativas defendem que isso teria sido intencional, para precipitar uma crise política que teria como consequência a saída de Vargas da presidência da república.

sábado, dezembro 25, 2010

preliminares

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Na idade de se casar, a filha pede conselhos à mãe:
- Ai, mãe... Não consigo decidir se caso com um advogado, com um professor ou com um militar...
- Como não sabe, minha filha? - diz a mãe, inconformada - Case com o militar!
- Ué... Por quê, mamãe?
- Esse pessoal já está acostumado a cozinhar, fazer a cama e obedecer ordens!

quinta-feira, dezembro 23, 2010

GOVERNADOR VALADARES, MINAS GERAIS

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O NOSSO BLOGUE SAÚDA GOVERNADOR VALADARES
NA PESSOA DUM CIDADÃO BRASILEIRO A RESIDIR
E TRABALHAR EM PORTUGAL ,COMO MUITOS SEUS
CONCIDADÃOS,LÚCIO DE SEU NOME.



Governador Valadares é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais. Pertencente à microrregião de mesmo nome e à mesorregião do Vale do Rio Doce, localiza-se a nordeste da capital do estado, distando desta cerca de 320 quilômetros. Sua população foi contada em 2010 pelo IBGE em 263 594 habitantes,[3] sendo assim o nono mais populoso do estado de Minas Gerais e o primeiro de sua mesorregião e microrregião. Está a 960 quilômetros de Brasília, a capital federal. Ocupa uma área de 2348,1 km². Desse total, 24,3674 km² estão em perímetro urbano.[6]

É um polo econômico do Vale do Rio Doce, exercendo importante influência sobre o leste e nordeste de Minas Gerais e alguns municípios do estado do Espírito Santo. A maior parte de seu território situa-se na margem esquerda do Rio Doce. O município é servido pela Estrada de Ferro Vitória a Minas, da Companhia Vale do Rio Doce e pela rodovia Rio-Bahia (BR-116). Liga-se à capital do estado pela BR-381.[7]

A cidade ainda se destaca em seu turismo. Em Governador Valadares está o Pico da Ibituruna. Com 1 123 metros de altitude, é um dos pontos mais altos do Leste mineiro. É sede de uma das etapas do Campeonato Brasileiro de Voo Livre sendo que os competidores saltam do Pico, de onde se pode avistar toda a região do Vale do Rio Doce, cujo leito está aos pés do pico. Também sedia vários campeonatos internacionais de voo livre.

[editar] Etimologia
A atual cidade de Governador Valadares já possuiu vários nomes antes de chegar a sua atual denominação. Foram alguns deles:

Arraial de Porto de Dom Manuel - 1734
Porto das Canoas - 1808
Santo Antônio da Figueira - 23 de setembro de 1888 (Lei Provincial)
Distrito de Santo Antônio do Bonsucesso - pela Lei Estadual de 14 de setembro de 1889
Figueira - 7 de setembro de 1923, pela Lei 843
Figueira do Rio Doce - 1937 - Decreto do então governador Benedito Valadares
Seu atual nome foi decretado juntamente com sua emancipação, ocorrida em 30 de janeiro do ano de 1938, permanecendo "Governador Valadares" até os tempos atuais, em tributo ao governador Benedito Valadares.[

História
Colonização e desbravamento da região
O desbravamento de Governador Valadares e região inicia-se por volta do ano de 1573 quando Sebastião Fernandes Tourinho, partindo do litoral brasileiro, subiu pelo Rio Doce até alcançar a foz do Suaçuí Grande, com a finalidade de descobrir ouro e pedras preciosas. Os descobridores encontraram uma série de dificuldades, não só o rio, com seus bancos de areia dificultando a interiorização da bacia, como as impenetráveis florestas, e, mais ainda, a ferocidade dos índios botocudos. Com o objetivo de conter os constantes ataques dos silvícolas, instalou-se no Vale, no local conhecido como Porto de Dom Manuel, uma das seis Divisões Militares do Rio Doce, criadas pela Carta Régia de 13 de maio de 1808.[9]

Um dos primeiros povoados construídos na região foi de São Miguel e Almas de Guanhães, estabelecido em torno de uma capela erguida em 1811 nos terrenos de José Coelho da Rocha, Francisco de Souza Ferreira, Antônio de Oliveira Rosa, Faustino Xavier Caldeira e José de Oliveira Rosa. Posteriormente, foram aos poucos sendo criados os povoados de Ferros, Conceição do Mato Dentro, Paulistas e Peçanha, estando Figueira (atual Governador Valadares) subordinada a este último (atualmente ambos são municípios).[10] Em 1882, o povoado passou a distrito de paz com a denominação de Baguari e, em 1884, a distrito do município de Peçanha.[9]


Índios Botocudos, antigos habitantes da região.A geografia influenciou a escolha deste local: a via fluvial, permitindo a atividade do porto entre as cidades de Aimorés e Naque, além de ser o rio Doce ligação com o litoral do estado do Espírito Santo. O Pico da Ibituruna, com seus 1 123 metros de altitude, era um marco referencial para os que penetravam na região.[9][11]

Após a instalação do Distrito, foi grande o surto de progresso, especialmente a partir de 15 de agosto de 1910, quando foi inaugurada a Estação Ferroviária de Governador Valadares e da Estrada de Ferro Vitória a Minas, que deu características de entreposto comercial ao Distrito. Em 1928 foi construída a rodovia Figueira-Coroaci, o que permitiu o escoamento de produtos originários dos municípios vizinhos, e ainda a distribuição de produto/s de outras regiões.[9][11]

Em 1937, a ligação Vitória-Minas com a Central do Brasil colocou o atual município em conexão com grandes centros consumidores, consolidando sua situação privilegiada na região. A atividade econômica de Figueira, baseada na exploração da mica, madeira, carvão vegetal e pedras preciosas promoveu o processo de urbanização do Distrito, resultando na fixação de contingentes humanos.[11]

Formação administrativa e desenvolvimento urbano

Festa da emancipação da cidade em 1938.Em 30 de janeiro de 1938 a cidade teve seu topônimo mudado para Governador Valadares, através do Decreto-lei Estadual n° 148. Nessa data também ocorreu a emancipação política municipal. A partir daí, a cidade passou a ser formada pelos distritos de Governador Valadares (Sede), Brejaubinha, Chonim e Naque. Atualmente, além do Distrito-Sede, Governador Valadares conta com os distritos de Alto de Santa Helena, Baguari, Brejaubinha, Nova Brasília, Santo Antônio do Porto, Pontal, Chonim, Derribadinha, Penha do Cassiano São José das Tronqueiras e São Vitor.[9]

Com a emancipação política, continua o desenvolvimento da cidade. Durante as décadas de 1940 e 1950 a cidade muda de figura e os campos perdem terrenos: aparecem as serrarias, oficinas de micas, abatedouros, armazéns, pequenos comércios, escolas, clínicas e entretenimento. Em 1943/1944, a Rodovia Rio-Bahia (BR-116) atravessa as terras do município, confirmando sua situação de pólo regional ao intensificar a concentração de atividades comerciais e de prestação de serviços.[10]

De acordo com documentos, por volta de 1967, foi criada a Fundação Percival Farquhar, com a união de 159 pessoas (físicas e jurídicas), que colaboraram na compra de equipamentos, livros e mobiliário. Foi então instalado, em prédio cedido pela Companhia Vale do Rio Doce (atual Vale S.A.), o Minas Instituto de Tecnologia - MIT, que possuía cursos de Engenharia Mecânica e Metalurgia. Logo após, foram sendo criadas outras unidades, com novos cursos, com destaque para a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras - FAFI-GV e a Faculdade de Odontologia - FOG, além da Escola Técnica do Instituto de Tecnologia ETEIT.

História recente

Vista parcial de Governador Valadares em 1990.A partir da década de 1970, há uma inversão hegemônica de crescimento econômico e demográfico no Vale do Rio Doce. O aglomerado urbano da região, concentra todas as aspirações externas e as tensões internas ocasionadas pejo crescimento populacional. Uma das consequências desse crescimento populacional são as enchentes. No ano de 1979, uma forte e intensa chuva deixa vários mortos e desabrigados, em uma enchente que não atingiu apenas Governador Valadares, mas ainda várias cidades localizadas ao longo das margens do Rio Doce e afluentes. Cerca de 10 mil ficam desabrigados, pelo menos 42 morreram e cerca de 37 cidades ficaram inundadas após mais de 35 dias de chuva entre janeiro e fevereiro daquele ano.[12]

Ao longo do tempo, com o crescimento populacional da cidade, houve a necessidade da expansão dos setores econômico e turístico de Governador Valadares. Em 2 de dezembro de 1999 é inaugurado o GV Shopping.

Devido ao desenvolvimento da região, foi criada a microrregião de Governador Valadares, por agregando os municípios de Alpercata, Campanário, Capitão Andrade, Coroaci, Divino das Laranjeiras, Engenheiro Caldas, Fernandes Tourinho, Frei Inocêncio, Galileia, Itambacuri, Itanhomi, Jampruca, Marilac, Mathias Lobato, Nacip Raydan, Nova Módica, Pescador, São Geraldo da Piedade, São Geraldo do Baixio, São José da Safira, São José do Divino, Sobrália, Tumiritinga e Virgolândia, além de Governador Valadares. Sua população foi estimada em 2006 pelo IBGE em 407.815 habitantes e está dividida em 25 municípios. Possui uma área total de 11.327,403 km²

quarta-feira, dezembro 22, 2010

preliminares

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Um cara, viajando de trem, sentou-se em frente a uma morena gostosíssima, que usava uma minissaia. Nisso, se dá conta de que ela não usava calcinha. Então a morena diz:
- Você está olhando pra minha xoxota?
- An..., ah, sim, me desculpe, senhorita - responde o cara.
- Está bem - responde a mulher - mas já que quer olhar, vou fazer com que ela lhe mande um beijo!
Incrivelmente, a xoxota se contrai e manda-lhe um beijo. o cara, totalmente surpreso, pergunta que outra coisa a xoxota sabe fazer.
- Posso também fazer com que te dê uma piscadela?
O cara observa admirado como a xereca lhe dá piscadelas. A mulher, já excitada, diz ao cara:
- Por que você não enfia um par de dedos nela?
O cara arregala os olhos e responde:
- Puta que o pariu! Não vá dizer que ela também sabe assobiar!!!

segunda-feira, dezembro 20, 2010

preliminares

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Se alguém, um pescador, viesse com essa conversa, acreditavas ????

- Cara, fui pescar no mar, joguei o anzol e peguei um Tubarão.
Quando retirei ele da água e puxei para a areia veio um jacaré nadando, saiu da água tentou abocanhar o tubarão na praia.
Aí, meu amigo deu uma paulada na cabeça dele e ele fugiu...
Acredita não???
Então ..veja o filme.

LIGA PORTUIGUESA

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VITÓRIAS ROBUSTAS DOS
3 GRANDES E O PORTO
A PARTIR PARA FÉRIAS
COM 8 PONTOS DE AVANÇO



V. Setúbal 0-3 Sporting
Marítimo 1-1 Portimonense
Sp. Braga 5-0 Académica
P. Ferreira 0-3 FC Porto
Naval 0-3 U. Leiria
Beira-Mar 3-2 V. Guimarães
Olhanense 0-0 Nacional
Benfica 5-2 Rio Ave




Pos. Equipa P J. V. E D GM GS
1 FC Porto 38 14 12 2 0 32 5 Jogos
2 Benfica 30 14 10 0 4 27 14 Jogos
3 Sporting 25 14 7 4 3 20 13 Jogos
4 U. Leiria 24 14 7 3 4 17 14 Jogos
5 V. Guimarães 22 14 6 4 4 19 17 Jogos
6 Nacional 21 14 6 3 5 14 15 Jogos
7 Sp. Braga 20 14 6 2 6 25 19 Jogos
8 Beira-Mar 19 14 4 7 3 17 18 Jogos
9 Académica 18 14 5 3 6 20 25 Jogos
10 Marítimo 16 14 3 7 4 13 10 Jogos
11 Olhanense 16 14 3 7 4 11 13 Jogos
12 P. Ferreira 15 14 3 6 5 12 18 Jogos
13 Rio Ave 14 14 3 5 6 15 20 Jogos
14 V. Setúbal 13 14 3 4 7 8 17 Jogos
15 Portimonense 9 14 2 3 9 13 25 Jogos
16 Naval 5 14 1 2 11 7 27 Jogos

cantores portugueses - VITORINO

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sábado, dezembro 18, 2010

poetas brasileiros - CASIMIRO DE ABREU

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Casimiro José Marques de Abreu (Capivary, 4 de janeiro de 1839 — Nova Friburgo, 18 de outubro de 1860) foi um poeta brasileiro da segunda geração romântica.



Biografia
Foi filho do abastado comerciante e fazendeiro português, José Joaquim Marques de Abreu, e de Luísa Joaquina das Neves, uma fazendeira de Capivary, viúva, que com ele teve três filhos, embora nunca tenham sido efetivamente casados. Casimiro nasceu na Fazenda da Prata, em Capivary (Silva Jardim), propriedade herdada por sua mãe em decorrência da morte de seu marido.

A localidade onde viveu parte de sua vida, Barra de São João, é hoje distrito do município que leva seu nome, e também chamada "Casimirana", em sua homenagem. Recebeu apenas a instrução primária no Instituto Freeze, dos onze aos treze anos, em Nova Friburgo, então cidade de maior porte da região serrana do estado do Rio de Janeiro, e para onde convergiam, à época, os adolescentes induzidos pelos pais a se aplicarem aos estudos.

Aos treze anos transferiu-se para o Rio de Janeiro para trabalhar com o pai no comércio. Com ele, embarcou para Portugal em 1853, onde entrou em contato com o meio intelectual e escreveu a maior parte de sua obra. O seu sentimento nativista e as saudades da família escreve: "estando a minha casa à hora da refeição, pareceu-me escutar risadas infantis da minha mana pequena. As lágrimas brotavam e fiz os primeiros versos de minha vida, que teve o título de Ave Maria".

Em Lisboa, foi representado seu drama Camões e o Jau em 1856, que foi publicado logo depois.

Litografia de Casimiro de Abreu em rótulo de cigarro.Seus versos mais famosos do poema Meus oito anos: Oh! Que saudades que tenho/da aurora da minha vida,/ da minha infância querida/que os anos não trazem mais!/ Que amor, que sonhos, que flores,/naquelas tardes fagueiras,/ à sombra das bananeiras,/ debaixo dos laranjais!

Em 1857 retornou ao Brasil para trabalhar no armazém de seu pai. Isso, no entanto, não o afastou da vida boêmia. Escreveu para alguns jornais e fez amizade com Machado de Assis. Escolhido para a recém fundada Academia Brasileira de Letras, tornou-se patrono da cadeira número seis.

Tuberculoso, retirou-se para a fazenda de seu pai, Indaiaçu, hoje sede do município que recebeu o nome do poeta, onde inutilmente buscou uma recuperação do estado de saúde, vindo ali a falecer. Foi sepultado conforme seu desejo em Barra de São João, estando sua lápide no cemitério da secular Capela de São João Batista, junto ao túmulo de seu pai. Em 1859 editou as suas poesias reunidas sob o título de Primaveras.

Espontâneo e ingênuo, de linguagem simples, tornou-se um dos poetas mais populares do Romantismo no Brasil. Seu sucesso literário, no entanto, deu-se somente depois de sua morte, com numerosas edições de seus poemas, tanto no Brasil, quanto em Portugal. Deixou uma obra cujos temas abordavam a casa paterna, a saudade da terra natal, e o amor (mas este tratado sem a complexidade e a profundidade tão caras a outros poetas românticos). A despeito da popularidade alcançada pelos livros do poeta, sua mãe, e herdeira necessária, morreu em 1859 na mais absoluta pobreza, não tendo recebido um tostão sequer em termos de direitos autorais, fossem do Brasil, fossem de Portugal.

Obras
Sua obra lírica está reunida no volume As Primaveras, publicado em 1859.


POEMA DE CASIMIRO DE ABREU

Amor (Casimiro de Abreu)
Perfumes e Amor


A flor mimosa que abrilhanta o prado
Ao sol nascente vai pedir fulgor;
E o sol, abrindo da açucena as folhas,
Dá-lhe perfumes - e não nega amor.

Eu que não tenho, como o sol, seus raios,
Embora sinta nesta fronte ardor,
Sempre quisera ao encetar teu álbum
Dar-lhe perfumes - desejar-lhe amor.

Meu Deus! nas folhas deste livro puro
Não manche o pranto da inocência o alvor,
Mas cada canto que cair dos lábios
Traga perfumes - e murmure amor.

Aqui se junte, qual num ramo santo,
Do nardo o aroma e da camélia a cor,
E possa a virgem, percorrendo as folhas,
Sorver perfumes - respirar amor.

Encontre a bela, caprichosa sempre,
Nos ternos hinos d'infantil frescor
Entrelaçados na grinalda amiga
Doces perfumes - e celeste amor.

Talvez que diga, recordando tarde
O doce anelo do feliz cantor:
- "Meu Deus! nas folhas do meu livro d'alma
Sobram perfumes - e não falta amor!"

Casimiro de Abreu

sexta-feira, dezembro 17, 2010

SORTEIO DA LIGA EUROPA

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ESTA MANHÃ ANDOU À RODA
NA UEFA E O SORTEIO TEVE
O SWEGUINTE RESULTADO PA-
RA AS 4 EQUIPAS PORTUGUE-
SAS:

artistas portuguesas - FADISTA KÁTIA GUERREIRO

Kátia Guerreiro



Katia Duarte d'Almeida d’Oliveira Rosado Guerreiro mais conhecida apenas como Katia Guerreiro (Vanderbijlpark, África do Sul, 23 de Fevereiro de 1976) é uma fadista e médica portuguesa.

Biografia
Divide a sua vida entre as paixões pela música e pela medicina. É uma das mais internacionais fadistas portuguesas. O seu fado caracteriza-se por uma grande riqueza lírica, cantando escritores portugueses contemporâneos, com destaque para António Lobo Antunes.

Teve um percurso geograficamente atribulado. Nasceu na África do Sul, cresceu nos Açores, onde frequentou um rancho folclórico. Estudou e licenciou-se em Lisboa, em Medicina. Nos anos 90 do século XX foi vocalista com o grupo Os Charruas. Trabalhou no Hospital Distrital de Évora e, mais tarde, regressou à capital. Foi durante o curso que descobriu a sua veia fadista, em convívio com colegas e, de forma um pouco mais séria, em concertos, após o desafio feito pela parelha de guitarristas formada por Paulo Parreira e João Veiga.

Com a mesma parelha e o viola-baixo Armando Figueiredo, e apadrinhada pelo fadista João Braga, estreou-se em 2001 com o disco "Fado Maior". O álbum, editado pela Ocarina, conheceu grande sucesso internacional, tendo sido editado no Japão e na Coreia do Sul. Entre outros temas, inclui fados popularizados por Amália Rodrigues, a sua maior influência, e poemas musicados de Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner Andresen e António Lobo Antunes.

Em 2003, também pela Ocarina, lançou o álbum Nas "Mãos do Fado". O título é uma referência à mais característica das suas poses em palco: as mãos agarradas atrás das costas. Volta a cantar António Lobo Antunes e, pela primeira vez, visita outra das suas grandes referências, Dulce Pontes.

A presença de Dulce Pontes acentua-se no álbum seguinte, "Tudo ou Nada", de 2005, em que esta escreveu propositadamente o tema "Caravela". Com edição da Som Livre, é o mais ousado dos discos de Katia Guerreiro, contando com uma versão de "Saudades do Brasil em Portugal", de Homem Cristo e Vinícius de Morais, e de "Menina do Alto da Serra", versão do tema com que Tonicha venceu o Festival RTP da Canção de 1971. O disco conta ainda com a participação do pianista de jazz Bernardo Sassetti, no tema "Minha Senhora das Dores".

Mais uma vez canta António Lobo Antunes e homenageia a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen. Nesse mesmo ano, foi apresentada como mandatária da juventude da candidatura de Aníbal Cavaco Silva à Presidência da República para as eleições de 2006.

Em 2006 foi editada uma caixa com os seus primeiros dois discos e o álbum "Tudo Ou Nada" foi reeditado, destacando-se a colaboração do brasileiro Ney Matogrosso.

Em 2008 estreia-se como autora, ao lado de Rui Veloso, no álbum «Fado», que será editado a 17 de Novembro.

Em 2010, faz uma participação especial, no primeiro álbum a solo, do guitarrista, António Mão de Ferro.

Katia Guerreiro já deu concertos por todo o mundo, em locais tão diversos como Japão, Marrocos, Turquia, França, Holanda, Nova Caledónia, Suécia, Brasil, Bulgária, Macau, Rússia ou Espanha.

Discografia

Álbuns
2001 - "Fado Maior"
2003 - "Nas Mãos do Fado"
2005 - "Tudo ou Nada"
2008 - "Fado"
2009 - "Os Fados do Fado"

quinta-feira, dezembro 16, 2010

O F.C.PORTO e SPORTING, na LIGA EUROPA

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O PORTO VENCEU UMA VEZ MAIS,
DESTA FEITA AO SPARTAK DE SOFIA,
O SPORTING PERDEU COM O LEVSKY
MAS AMBOS SE APURARAM



PORTO, 3 SPARTAK DE SOFIA,1
LEVSKI, 1 SPORTING ,0

preliminares

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Um casal de namorados estava no maior marmelanço no sofá da casa da
garota e de repente ouvem a mãe dela gritar:
- Olh'ó lanchiiiinho !!!
O rapaz, depois do susto, vai até a cozinha com a namorada e prova os
pastelinhos que a mãe da garota fez.
- Huuummmm !!! Uma delícia, estes pastelinhos de bacalhau que a senhora fez !!!
E a futura sogra responde:
- Vai lavar as mãos rapaz ! Os bolinhos são de coco !!!

terça-feira, dezembro 14, 2010

preliminares

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Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.


Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
O problema de um é problema de todos!

pintores brasileiros -DI CAVALCANTI

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DI CAVALCANTI

Nome completo Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo
Nascimento 6 de Setembro de 1897
Rio de Janeiro, RJ
Brasil
Morte 26 de outubro de 1976 (79 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Brasil
Ocupação pintor, ilustrador e caricaturista
Movimento estético Modernismo



Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1897 — Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1976) foi um pintor, desenhista, ilustrador e caricaturista brasileiro.


Emiliano Di Cavalcanti nasceu em 6 de setembro de 1897, no Rio de Janeiro, na casa de José do Patrocínio, que era casado com uma tia do futuro pintor.

Quando seu pai morreu em 1914, Di Cavalcanti obriga-se a trabalhar e faz ilustrações para a revista Fon-Fon. Antes que os trepidantes anos 20 se inaugurem, vamos encontrá-lo estudando Direito. Em 1916, transferindo-se para São Paulo, ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Segue fazendo ilustrações e começa a pintar. O jovem Di Cavalcanti frequenta o atelier do impressionista George Fischer Elpons e torna-se amigo de Mário e Oswald de Andrade.

Em 1921 casa-se com Maria, filha de um primo-irmão de seu pai.

Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealiza e organiza a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, criando para essa ocasião as peças promocionais do evento: catálogo e programa.

Faz sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. Frequenta a Academia Ranson. Expõe em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdã e Paris. Conhece Picasso, Léger, Matisse, Eric Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses.

Retorna ao Brasil em 1926 e ingressa no Partido Comunista. Segue fazendo ilustrações. Faz nova viagem a Paris e cria os painéis de decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.

Os anos 30 encontram um Di Cavalcanti imerso em dúvidas quanto à sua liberdade como homem, artista e dogmas partidários.

Inicia suas participações em exposições coletivas, salões nacionais e internacionais como a International Art Center em Nova Iorque. Em 1932, funda em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos. Sofre sua primeira prisão em 1932 durante a Revolução Paulista. Casa-se com a pintora Noêmia Mourão. Publica o álbum A Realidade Brasileira, série de doze desenhos satirizando o militarismo da época. Em Paris, em 1938, trabalha na rádio Diffusion Française nas emissões Paris Mondial. Viaja ao Recife e Lisboa onde expõe no salão “O Século”; ao retornar é preso novamente no Rio de Janeiro. Em 1936 esconde-se na Ilha de Paquetá e é preso com Noêmia. Libertado por amigos, segue para Paris, lá permanecendo até 1940. Em 1937 recebe medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica, em Paris.

Com a iminência da Segunda Guerra deixa Paris e retorna ao Brasil, fixando-se em São Paulo. Um lote de mais de quarenta obras despachadas da Europa não chegam ao destino, extraviando-se. Passa a combater abertamente o abstracionismo através de conferências e artigos. Viaja para o Uruguai e Argentina, expondo em Buenos Aires. Conhece Zuília, que se torna uma de suas modelos preferidas. Em 1946 retorna a Paris em busca dos quadros desaparecidos; nesse mesmo ano expõe no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa. Ilustra livros de Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1947 entra em crise com Noêmia Mourão - "uma personalidade que se basta, uma artista, e de temperamento muito complicado…". Participa com Anita Malfatti e Lasar Segall do júri de premiação de pintura do Grupo dos 19. Segue criticando o abstracionismo. Expõe na Cidade do México em 1949.

É convidado e participa da I Bienal de São Paulo, 1951. Faz uma doação generosa ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, constituída de mais de quinhentos desenhos. Beryl passa a ser sua companheira. Nega-se a participar da Bienal de Veneza. Recebe a láurea de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo, prêmio dividido com Alfredo Volpi.

Em 1954 o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro realiza exposição retrospectiva de seus trabalhos. Faz novas exposições na Bacia do Prata, retornando a Montevidéu e Buenos Aires. Publica Viagem de minha vida. 1956 é o ano de sua participação na Bienal de Veneza e recebe o I Prêmio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste. Adota Elizabeth, filha de Beryl. Seus trabalhos fazem parte de exposição itinerante por países europeus. Recebe proposta de Oscar Niemeyer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada; também pinta as estações para a Via-sacra da catedral de Brasília.

Década de 60
Ganha Sala Especial na Bienal Interamericana do México, recebendo Medalha de Ouro. Torna-se artista exclusivo da Petite Galerie, Rio de Janeiro. Viaja a Paris e Moscou. Participa da Exposição de Maio, em Paris, com a tela Tempestade. Participa com Sala Especial na VII Bienal de São Paulo. Recebe indicação do presidente João Goulart para ser adido cultural na França, embarca para Paris e não assume por causa do golpe de 1964. Vive em Paris com Ivete Bahia Rocha, apelidada de Divina. Lança novo livro, Reminiscências líricas de um perfeito carioca e desenha jóias para Lucien Joaillier. Em 1966 seus trabalhos desaparecidos no início da década de 40 são localizados nos porões da Embaixada brasileira. Candidata-se a uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas não se elege. Seu cinquentenário artístico é comemorado.

Década de 70
A modelo Marina Montini é a musa da década. Em 1971 o Museu de Arte Moderna de São Paulo organiza retrospectiva de sua obra e recebe prêmio da Associação Brasileira dos Críticos de Arte. Comemora seus 75 anos no Rio de Janeiro, em seu apartamento do Catete. A Universidade Federal da Bahia outorga-lhe o título de Doutor Honoris Causa. Faz exposição de obras recentes na Bolsa de Arte e sua pintura Cinco Moças de Guaratinguetá é reproduzida em selo.

Falece no Rio de Janeiro em 26 de Outubro de 1976.

Centenário
Em 1997, ano do centenário de seu nascimento, diversas exposições comemorativas e retrospectivas de sua obra foram organizadas, entre as quais:

Cronologica
1908 - Recebe aulas do pintor Gaspar Puga Garcia.
1914 – Publica seu primeiro trabalho como desenhista na Revista Fon-Fon.
1916 – Participa do III Salão dos Coadjuvantes. - Muda-se para São Paulo.
1917 – Primeira exposição individual na redação de A Cigarra, em São Paulo.
1919 – Ilustra o livro Carnaval, de Manuel Bandeira.
1921 – Ilustra Balada do sequestro de Reading, de Oscar Wilde.
1922 – Participa da Semana de Arte Moderna, fazendo a capa do trabalho e expondo 11 obras.
1923 – Vai para Europa, fixa residência em Paris como correspondente do jornal Correio da Manhã.
1925 – Volta ao Brasil, morando na Capital.
1929 – Pinta dois paineis para o Teatro João Caetano, no Rio de janeiro.
1935 – Volta novamente para a Europa.
1937 – Medalha de bronze com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Específica, em Chicago.
1940 – Volta para o Brasil, fixando-se em São Paulo.
1941 – Ilustra o livro Uma noite na taverna / Macário, de Álvares de Azevedo.
1947 – Expõe na Galeria Domus, no Rio de Janeiro.
1953 – Ganha, com Alfredo Volpi, o prêmio de melhor pintor nacional na IV Bienal de São Paulo.
1954 – Retrospectiva do seu nascimento no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
1955 – Publica Viagem de minha vida, livro de memórias.
1956 – Recebe nono prêmio na Mostra de Arte Sacra, na França.
1960 – Recebe medalha de ouro por sua participação com sala especial na IV Bienal Interamericana, no México.
1963 – Homenageado na VII Bienal de São Paulo.
1964 – Exposição comemorativa dos seus 60 anos de artista, na Galeria Relevo, RJ. - Publica o livro Reminiscências líricas de um perfeito cidadão carioca.
1971 – Retrospectiva da sua vida artística Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1976 – Morre em sua cidade natal.

segunda-feira, dezembro 13, 2010

preliminares

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Num acidente de trânsito, com dois carros batendo de frente, um guiado por um homem e o outro por uma mulher, os dois carros ficaram completamente destruidos, mas, surpreendentemente, os motoristas nada sofreram.
Sairam completamente ilesos.
Depois de sairem de seus carros. O homem estava pronto para agredir a mulher verbalmente, quando a mulher rapidamente diz:
- Interessante, você um homem e eu uma mulher, com os carros totalmente destruidos, mas estamos sem nenhum arranhão. Isto deve ser um sinal de Deus.
Nós realmente precisavamos nos encontrar.
Estava em nossos destinos nos conhecermos e ficarmos vivendo em paz, como grandes amigos, até o fim de nossos dias.
Concordo! disse o homem.
- Isto com certeza é um sinal de Deus, continuou ela, olhe outro milagre, meu carro está completamente destruído, mas esta garrafa de vinho não se quebrou.

Está claro que o destino quer que a bebamos para celebrar a nossa vida, que foi salva milagrosamente neste acidente.
Vamos celebrar!
Então a mulher passa a garrafa para o homem. Ele concorda sem titubear e vira o gargalo na boca até beber a metade da garrafa.
Entrega a garrafa pela metade para a mulher. Ela pega a rolha e recoloca no gargalo, imediatamente, sem beber nenhum gole.
Sem entender nada, o homem pergunta:
- Não vai beber a sua metade para comemorar?
A mulher responde:
- Agora não. Vou esperar a polícia chegar primeiro...fazer o teste do bafômetro....depois EU COMEMORO!!!

domingo, dezembro 12, 2010

filmes para a história do cinema brasileiro - O DRAGÃO DA MALDADE CONTRA O SANTO GUERREIRO

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O CINEMA BRASILEIRO TEM UMA
GRANDE DIMENSÃO E UMA HISÓRIA
MUITO RICA


O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro


O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro
Directed by Glauber Rocha
Starring Othon Bastos
Maurício do Valle
Release date(s) 1969



O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (The Dragon of Evil Against the Saint Warrior also known as Antônio das Mortes) is a 1969 Brazilian film directed by Glauber Rocha. This sequel to Black God, White Devil stars Othon Bastos, Odete Lara and Hugo Carvana. .


Cast
Maurício do Valle - Antonio das Mortes
Odete Lara - Laura
Othon Bastos - Teacher
Hugo Carvana - Mattos
Joffre Soares - Colonel Horácio
Lorival Pariz - Coirana
Rosa Maria Penna - Saint Barbara
Emmanuel Cavalcanti - Priest
Vinícius Salvatori - Mata Vaca
Mário Gusmão - Antão
Santi Scaldaferri - Batista
Conceição Senna - Waitress
Paulo Lima

sábado, dezembro 11, 2010

MANUEL DE OLIVEIRA PORTUGUÊS,,REALIZADOR DE CINEMA, FAZ HOJE 102 ANOS

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MANUEL DE OLIVEIRA FAZ HOJE 102 ANOS,
E CONTINHUA A TRABALHAR, A REALIZAR
FILMES E JÁ TEM PLANOS PARA MAIS DOIS...

É espantoso, que energia,

Manoel de Oliveira

Nome completo Manoel Cândido Pinto de Oliveira
Nascimento 11 de Dezembro de 1908 (102 anos)
Porto, Portugal
Nacionalidade Portuguesa
Atividade cineasta )

Manoel de Oliveira , de nome completo Manoel Cândido Pinto de Oliveira, Porto, 11 de Dezembro de 1908),[1], é um cineasta português com uma das mais longas carreiras na cinematografia internacional.


Biografia
Realizador mais velho do mundo em actividade, autor de trinta e duas longas-metragens [2], Manoel de Oliveira provém de uma família da alta burguesia nortenha, tendo antepassados fidalgos.[3] É filho de Francisco José de Oliveira, industrial e primeiro fabricante de lâmpadas em Portugal, e de sua esposa, Cândida Ferreira Pinto.

Ainda jovem foi para A Guarda, na Galiza, onde frequentou um colégio de jesuítas. Admite ter sido sempre mau aluno. Dedicou-se ao atletismo, tendo sido campeão nacional de salto à vara, e atleta do Sport Club do Porto, um clube de elite. Ainda antes dos filmes veio o automobilismo e a vida boémia. Eram habituais as tertúlias no Café Diana, na Póvoa do Varzim, com os amigos José Régio, Agustina Bessa-Luís, e outros.

Aos vinte anos vai para a escola de actores fundada no Porto por Rino Lupo, o cineasta italiano ali radicado, e um dos pioneiros do cinema português de ficção. Berlim: sinfonia de uma cidade, documentário vanguardista de Walther Ruttmann, influência-o profundamente. Tem então a ideia de rodar uma curta-metragem sobre a faina no Rio Douro — Douro, Faina Fluvial (1931) foi o seu primeiro filme, que suscitou a admiração da crítica estrangeira e o desagrado dos críticos nacionais. Seria o primeiro documentário de muitos que abordariam, de um ponto de vista etnográfico, o tema da vida marítima da costa de Portugal, motivo repercutido em Nazaré, Praia de Pescadores de Leitão de Barros, Almadraba Atuneira de António Campos) ou Avieiros de Ricardo Costa).

Adquiriu entretanto alguma formação técnica nos estúdios da Kodak, na Alemanha e, mantendo o gosto pela representação, participou como actor no segundo filme sonoro português, A Canção de Lisboa (1933), de Cottinelli Telmo, vindo a dizer, mais tarde, não se identificar com aquele estilo de cinema popular.

Só mais tarde, em 1942, se aventuraria na ficção como realizador: adaptado do conto Os Meninos Milionários, de Rodrigues de Freitas, filma Aniki-Bobó (1942), um enternecedor retrato da infância no cru ambiente neo-realista da Ribeira do Porto. O filme foi um fracasso comercial, mas com o tempo daria que falar. Oliveira decidiu, talvez por isso, abandonar outros projectos, envolvendo-se nos negócios da família. Só voltaria ao cinema catorze anos depois, com O Pintor e a Cidade, em 1956.

Em 1963, O Acto da Primavera (segunda docuficção portuguesa) marcou uma nova fase do seu percurso. Com este filme, praticamente ao mesmo tempo que António Campos, iniciou Oliveira em Portugal, a prática da antropologia visual no cinema. Prática essa que seria amplamente explorada por cineastas como João César Monteiro, na ficção, como António Reis, Ricardo Costa e Pedro Costa, no documentário. O Acto da Primavera e A Caça são obras marcantes na carreira de Manoel de Oliveira. O primeiro filme é representativo enquanto incursão no documentário, trabalhado com técnicas de encenação, o segundo – que conheceu a supressão de uma cena por parte da censura – como ficção pura em que a encenação não se esquiva ao gosto do documentário.

Por causa de alguns diálogos no filme passou dez dias de cadeia na PIDE[4].

A obra cinematográfica de Manoel de Oliveira, até então interrompida por pausas e projectos não-realizados, só a partir da sua futura longa metragem (O Passado e o Presente, de 1971) prosseguiria sem quebras nem sobressaltos, por uns trinta anos, até ao final do século. A teatralidade imanente de O Acto da Primavera, contaminando esta sua segunda ficção, afirmar-se-ia como estilo pessoal, como forma de expressão que Oliveira achou por bem explorar nos seus filmes seguintes, apoiado por reflexões teóricas de amigos e conhecidos comentadores.

A tetralogia dos amores frustrados seria o palco por excelência de toda essa longa experimentação. O palco seria o plateau, em que o filme falado, em «indizíveis» tiradas teatrais, se tornariam a alma de um cinema puro só por ter o teatro como referência, como origem e fundamento. Eram assim ditos os amores, ditos eram os seus motivos, e ditos ficaram os argumentos de quem nisso viu toda a originalidade do mestre invicto: dito e escrito, com muito peso, sem nenhuma emoção, mas sempre com muito sentimento.

Manoel de Oliveira insiste em dizer que só cria filmes pelo gozo de os fazer, independente da reacção dos críticos. Apesar dos múltiplos condecorações em alguns dos festivais mais prestigiados do mundo, tais como o Festival de Cannes, Festival de Veneza ou o Festival de Montreal, leva uma vida retirada e longe das luzes da ribalta. Durante o Festival de Cannes em 2008, foi congratulado e felicitado pessoalmente pelo actor norte-americano Clint Eastwood.

Os seus actores preferidos, com quem mantém uma colaboração regular são Luís Miguel Cintra, Leonor Silveira, Diogo Dória, Rogério Samora, Miguel Guilherme, Isabel Ruth e, mais recentemente, o seu neto, Ricardo Trepa. Não são também alheias as participações de actores estrangeiros, como Catherine Deneuve, Marcello Mastroianni, John Malkovich, Michel Piccoli, Irene Papas, Chiara Mastroianni, Lima Duarte ou Marisa Paredes.

Em 2008 completou cem anos de vida, tendo, entre outras, comemorações, sido condecorado pelo Presidente da República, e assistido à produção de um sem número de documentários sobre a sua vida e obra. Centenário, dotado de uma resistência e saúde física e mental inigualáveis, é o mais velho realizador do mundo em actividade, e ainda com planos futuros.

Prémios e galardões
É professor honorário da Academia de Cinema de Skopje
Recebeu em 2008 o Prémio Mundial do Humanismo
Em 2008, Manoel de Oliveira recebeu o Doutoramento honoris causa pela Universidade do Algarve
Em 2009 recebeu nos XIV Globos de Ouro transmitido na SIC no 18 de Maio de 2009 um prémio de prestigio e de homenagem pelo seu trabalho que realizou tendo já 100 anos de idade, sendo dos realizadores mais velhos do mundo.
Agraciado com a GCSE pelo Presidente de Portugal.

Filmografia

Longas-metragens
2010 - O Estranho Caso de Angélica
2009 - Singularidades de uma Rapariga Loura
2007 - Cristóvão Colombo – O Enigma
2006 - Belle Toujours
2005 - Espelho Mágico
2004 - O Quinto Império - Ontem Como Hoje
2003 - Um Filme Falado
2002 - O Princípio da Incerteza
2001 - Porto da Minha Infância
2001 - Vou para Casa
2000 - Palavra e Utopia
1999 - A Carta
1998 - Inquietude
1997 - Viagem ao Princípio do Mundo
1996 - Party
1995 - O Convento
1994 - A Caixa
1993 - Vale Abraão
1992 - O Dia do Desespero
1991 - A Divina Comédia
1990 - Non, ou a Vã Glória de Mandar
1988 - Os Canibais
1986 - O Meu Caso
1985 - Le Soulier de Satin
1981 - Francisca
1979 - Amor de Perdição (1979)
1974 - Benilde ou a Virgem Mãe
1971 - O Passado e o Presente
1963 - Acto da Primavera (docuficção)
1942 - Aniki-Bobó


aniki bóbó

Curtas e médias metragens

2010 - Painéis de São Vicente de Fora, Visão Poética
1985 - Simpósio Internacional de Escultura em Pedra - Porto
1983 - Lisboa Cultural
1983 - Nice - À propos de Jean Vigo
1982 - Visita ou Memórias e Confissões
1966 - O Pão (documentário)
1965 - As Pinturas do meu irmão Júlio (documentário)
1964 - A Caça
1956 - O Pintor e a Cidade
1941 - Famalicão (filme)
1938 - Já se Fabricam Automóveis em Portugal
1938 - Miramar, Praia das Rosas
1932 - Estátuas de Lisboa
1931 - Douro, Faina Fluvial

Como actor

1994 - Lisbon Story, de Wim Wenders
1980 - Conversa Acabada, de João Botelho
1933 - A Canção de Lisboa, de Cotinelli Telmo
1928 - Fátima Milagrosa, de Rino Lupo

Como supervisor

1970 - Sever do Vouga… Uma Experiência, de Paulo Rocha
1966 - A Propósito da Inauguração de Uma Estátua - Porto 1100 Anos, de Artur Moura, Albino Baganha e António Lopes Fernandes.

Outros
1937 - Os Últimos Temporais: Cheias do Tejo (documentário)
1958 - O Coração (documentary, 1958)
1964 - Villa Verdinho: Uma Aldeia Transmontana (documentário)
1987 - Mon Cas (1987)
1987 - A Propósito da Bandeira Nacional (1987)
2002 - Momento (2002)
2005 - Do Visível ao Invisível (2005)
2006 - O Improvável não é Impossível (2006)
[editar] Vida pessoal
Oliveira casou com Maria Isabel Brandão de Meneses de Almeida Carvalhais (nascida em 1918), no Porto em 4 de dezembro de 1940. Do casamento resultaram quatro filhos:

Manuel Casimiro Brandão Carvalhais de Oliveira (nascido em 1941).
José Manuel Brandão Carvalhais de Oliveira (nascido em 1944).
Isabel Maria Brandão Carvalhais de Oliveira (nascida em 1947).
Adelaide Maria Brandão Carvalhais de Oliveira (nascida em 1948).
Tem também já vários netos e bisnetos. Um dos netos é o conhecido actor Ricardo Trepa (filho de Adelaide).