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segunda-feira, janeiro 31, 2011

CARIOCÃO - 4ª.RODADA

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O VASCO PERDEU 4 VEZES EM
4 JOGOS, DESTA VEZ COM O
ETERNO RIVAL O FLAMENGO
POR 1-2 E ESTÁ EM ULTIMO
LUGAR DA SÉRIE.



NA SÉRIE B FLU E BOTAFOGO
VENCEM DE NOVO E SÃO LÍDE-
RES DESTACADOS

Nova Iguaçu 2-0 America-RJ
Resende 1-0 Volta Redonda
Americano FC 2-3 Boavista-RJ
Vasco 1-2 Flamengo

vasco,1 flamengo,2



O Flamengo venceu o Vasco por 2 a 1 e reassumiu a liderança do Grupo A da Taça Guanabara. De quebra, eliminou o rival do torneio. Deivid e Thiago Neves marcaram os gols que fizeram a equipe da Gávea chegar aos 12 pontos na competição. Romulo descontou para o time cruzmaltino, que segue sem pontuar e está em oitavo lugar. No momento, a equipe está à frente apenas do Cabofriense devido ao saldo de gols.

Com o resultado, o Vasco só não cumprirá tabela nos últimos três jogos da Taça Guanabara porque, ao menos por ora, precisa pontuar. Afinal, no momento, o time estaria rebaixado para a segunda divisão do Carioca - caem as duas piores equipes ao fim do torneio, desde que não haja mais times com o mesmo número de pontos, o que levaria a jogos-extra. A equipe também registrou uma marca negativa: com quatro derrotas em quatro partidas, esse é o pior início de estadual de sua história.

O mau momento cruzmaltino ficou claro pelo pouco público nas arquibancadas designadas aos torcedores do Vasco. Mesmo sem lotar a sua parte, os flamenguistas compareceram em número muito maior. Os poucos vascaínos que estavam no estádio elegeram um novo vilão. Ramon foi vaiado toda vez que tocava na bola e deixou o gramado fazendo gestos obscenos para a torcida.

Na próxima rodada, o Flamengo encara o Nova Iguaçu, na quarta-feira, às 21h50 (horário de Brasília). O jogo será disputado no Engenhão. No dia seguinte, o Vasco recebe o Volta Redonda, em São Januário, às 19h30m.

VASCO 1 X 2 FLAMENGO .............................................................................VASCO - Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins e Ramon (Márcio Careca); Eduardo Costa, Romulo, Allan (Misael) e Jeferon; Eder Luis (Patric) e Marcel. FLAMENGO - Felipe, Leo Moura, Welinton, David e Egídio; Maldonado, Willians, Renato Vander (Fierro) e Thiago Neves (Marquinhos); Deivid (Wanderley)
Técnico: Gaúcho Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Gols: Deivid, aos 22 do primeiro tempo, para o Flamengo. Thiago Neves, aos 44 do primeiro tempo, para o Flamengo. Romulo, aos 30 do segundo tempo, para o Vasco.

Olaria 2-0 Cabofriense
Botafogo 4-1 Madureira
Fluminense 3-1 Macaé
Botafogo 3-1 Olaria

LIEDSON regressa ao BRASIL, e ao CORINTHIANS

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LIEDSON, um dos melhores jogadores brasileiros que passou pelo Sporting, vai regressar ao Corinthinas e deixa muitas saudades e muitos golos.



Na qualidade de sportinguista que sou, agradeço-lhe e desejo-lhe a maior sorte do mundo e que ganhe sempre ..menos ao meu clube no Brasil...o Vasco

preliminares

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Despedida do Padre....


No jantar de despedida, depois de 25 anos de trabalho à frente da paróquia, o padre discursa:
- A primeira impressão que tive desta paróquia foi com a primeira confissão que ouvi.. A pessoa confessou ter roubado um aparelho de TV, dinheiro dos seus pais, a empresa onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com as esposas dos amigos. Também se dedicava ao tráfico de drogas e havia transmitido uma doença venérea à própria irmã. Fiquei assustadíssimo. Com o passar do tempo, entretanto, conheci uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé.
Atrasado, chegou então o Presidente da Camara para prestar uma homenagem ao padre. Pediu desculpas pelo atraso e começou o discurso:
- Nunca vou esquecer o dia em que o padre chegou à nossa paróquia. Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar.
Seguiu-se um silêncio assustador.
MORAL DA HISTÓRIA: Nunca se atrase.!!!!!!!!

sábado, janeiro 29, 2011

O VASCO sonda CARLOS QUEIROZ

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Carlos Queiroz está em negociações avançadas com o Vasco da Gama. O antigo seleccionador português há algum tempo que mantém conversações com o clube brasileiro, o qual apresentou uma proposta que vai ao encontro das pretensões de Carlos Queiroz. Por isso em breve pode haver um acordo.


Nesta altura, Queiroz está no Qatar, onde dá uma conferência para treinadores locais, mas deve viajar para o Brasil dentro dos próximos dias. Nessa altura poderá acertar os últimos detalhes, finalizar as negociações e assinar contrato, de forma a orientar a equipa no Campeonato Carioca.

Refira-se, de resto, que no caso de assinar contrato Queiroz não vai encontrar um ambiente fácil. O Vasco da Gama perdeu os três primeiros jogos do Carioca, despediu PC Gusmão, está entregue a um treinador-interino (Gaúcho) e afastou dos trabalhos Felipe e Carlos Alberto por falta de aplicação.
Queiros tem no seu curriculunm diois títulos de campeão do muno de juniores sb-20 com a selecção portuguesa, e a criação de uma geração de ouro no futebol luso, com o klançamento de grandes estrelas como - JOÃO PINTO,FIGO,RUI COSTA,PEIXE,FERNANDO COUTO,VITOR BAÍA e outros.
Como treinador de clubes foi adjunto com vários títulos de Alex Fergussom no Manchester United ´,falhando como treinador principal, no Real Madrid,Selecção da Africa do Sul e de Portugal, onde sucedeu a Filipão.

Como vascaíno, desejo-lhe boa sorte, a tarefa é dificil...

Humoristas brasileiros - MARCELO ADNET

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sexta-feira, janeiro 28, 2011

PAULISTÃO - 4ª.RODADA

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O SANTOS EMPATOU COM O
SÃO CAETANO E FOI ALCAN-
ÇADO PELO PALMEIRAS

Ituano 3-3 Linense
São Bernardo 0-2 Oeste
Noroeste 2-2 Bragantino
Santos 3-3 São Caetano
Mirassol 1-1 Santo André
Portuguesa 1-3 Ponte Preta
Americana 3-4 São Paulo
Grêmio Prudente 1-1 Botafogo-SP
Palmeiras 3-1 Paulista
Corinthians 17/02 Mogi Mirim h2h

SANTOS, 3 PAULISTA, 1

Com 3 a 1 sobre o time de Jundiaí, o Verdão conseguiu fechar a quarta rodada na cola do líder Santos.



Os gols marcados por Marcos Assunção, Kleber e Patrik - Maurício Ramos fez contra - levaram o Alviverde ao segundo lugar do Campeonato Paulista, com os mesmos dez pontos do Santos. A equipe palmeirense só perde no saldo de gols - oito contra seis. Mas se mantém em uma situação confortável na tabela, como quer o técnico Luiz Felipe Scolari.

PALMEIRAS 3 X 1 PAULISTA.............................................................PALMEIRAS - Marcos; Cicinho, Danilo, Maurício Ramos e Rivaldo; Márcio Araújo, Marcos Assunção (João Vitor), Tinga (Vitor) e Dinei (Patrik); Luan e Kleber. PAULISTA Cristiano; Eli Sabiá, João Paulo e Cléber (Fabiano); Bruno Formigoni, Baiano, Fábio Gomes, Rone Dias e Marquinhos; Diego Barboza (Carlão) e Hernani.
Técnico: Luiz Felipe Scolari. Técnico: Fernando Diniz.
Gols: Marcos Assunção, aos 19, e Kleber, aos 43 minutos do primeiro tempo. Patrik, aos 21, e Maurício Ramos (contra), 35 aos minutos do segundo tempo.
Cartões: Baiano e Bruno Formigoni (Paulista). Kleber (Palmeiras


CLASSIFICAÇÃO
1 Santos 10
2 Palmeiras 10
3 São Paulo 9
4 Americana 9
5 Paulista 7
6 Mirassol 7
7 Oeste 6
8 Ponte Preta 6
9 Portuguesa 6
10 Corinthians 5
11 Bragantino 5
13 São Bernardo 4
14 Noroeste 4
15 Mogi Mirim 3
16 Santo André 3
17 Botafogo-SP 3
18 Linense 2
19 Grêmio Prudente 1
20 São Caetano 1

preliminares

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No avião, a aeromoça oferece bebida a um gay, sentado ao lado de uma freira.
O gay (chique, lógico!!!) pede uísque escocês com gelo.
-A senhora aceita o mesmo que ele, irmã? Pergunta a aeromoça à religiosa.
A freira fica indignada:
-Prefiro ser agarrada selvagemente e estuprada por um negão daqueles de dois metros de altura,
do que botar uma gota desse álcool na boca!
O gay escuta e devolve o uísque à aeromoça dizendo:
-Desculpe! Eu não sabia que tinha essa outra opção. Também quero o negão!!

quinta-feira, janeiro 27, 2011

CARIOCÃO - 3ª.RODADA

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O VASCO DÁ VEXAME, 3 JOGOS
3 DERROTAS, DESTA VEZ COM
O BOAVISTA 3-1.
FLA VENCE 2-0 E É LÍDER.
FLU E BOTAFOGO VENCEM
TRANQUILAMENTE.

Volta Redonda 1-1 Nova Iguaçu
America-RJ 1-4 Resende
Flamengo 2-0 Americano FC
Boavista-RJ 3-1 Vasco

Bangu 1-0 Duque de Caxias
Olaria 2-0 Cabofriense
Botafogo 4-1 Madureira
Fluminense 3-1 Macaé


BOAVISTA,3 VASCO,1



Vasco perde para o Boavista, põe um pé fora da Taça GB e os dois na crise
Time de Saquarema derrota o Gigante da Colina por 3 a 1. Torcida pede a saída de PC Gusmão, que retribui ironicamente com palmas

Acabaram as desculpas. Com o time completo pela primeira vez no torneio, o Vasco foi derrotado pelo Boavista, nesta quinta-feira, no Engenhão, por 3 a 1 (gols de Tony, Frontini e André Luis. Marcel descontou). Com o resultado, o clube chegou à marca de três derrotas seguidas no Carioca, igualando seu pior começo de campeonato (em 84, só pontuou na quarta rodada). Com direito a “olé” de seus próprios torcedores, o time de São Januário viu suas chances de chegar à semifinal da Taça Guanabara praticamente acabarem. Sem um ponto sequer, a equipe, que está na lanterna do Grupo A, precisa vencer os quatro duelos que restam e ainda torcer contra seus adversários. O Boavista, por sua vez, chegou aos sete pontos e está em terceiro lugar na chave.



BOAVISTA 3 X 1 VASCO..........................................................
BOAVISTA - Thiago, Joílson, Gustavo, Santiago e Edu Pina (Pessanha); Roberto Lopes (Julio Cesar), Thiaguinho, Erick Flores (Fábio Fedelis) e André Luis; Tony e Frontini. VASCO - Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins, Ramon (Max); Eduardo Costa, Romulo, Felipe (Jeferson) e Carlos Alberto; Eder Luis (Enrico) e Marcel.
Técnico: Alfredo Sampaio Técnico: PC Gusmão
Gols: Tony, aos 16, e Frontini, aos 26 do primeiro tempo para o Boavista. Marcel, aos 11 do segundo tempo para o Vasco. Andre Luis, aos 43 do segundo tempo, para o Boavista

quarta-feira, janeiro 26, 2011

O POLIGROTA

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O POLIGROTA

É verdade matemática que ninguém pódi negá,
que essa história de gramática só serve pra atrapaiá.
Inda vem língua estrangêra ajudá a compricá.
Meió nóis cabá cum isso pra todos podê falá.

Na Ingraterra ouví dizê que um pé de sapato é xu.
Desde logo já se vê, dois pé deve sê xuxu.
Xuxu pra nóis é um legume que cresce sorto no mato.
Os ingrêis lá que se arrume, mas nóis num come sapato.

Na Itália dizem até, eu não sei por que razão,
que como mantêga é burro, se passa burro no pão.
Desse jeito pra mim chega, sarve a vida no sertão,
onde mantêga é mantêga, burro é burro e pão é pão.

Na Argentina, veja ocêis, um saco é um paletó.
Se o gringo toma chuva tem que pô o saco no sór.
E se acaso o dito encóie, a muié diz o pió:
''Teu saco ficô piqueno, vê se arranja ôtro maió'...

Na América corpo é bódi. Veja que bódi vai dá.
Conheci uma americana doida pro bódi emprestá.
Fiquei meio atrapaiado e disse pra me escapá:
Ói, moça, eu não sou cabra, chega seu bódi pra lá!

Na Alemanha tudo é bundes. Bundesliga, bundesbão.
Muita bundes só confunde, disnorteia o coração.
Alemão qué inventá o que Deus criou primêro.
É pecado espaiá o que tem lugar certêro.

No Chile cueca é dança de balançá e rodá.
Lá se dança e baila cueca inté a noite acabá.
Mas se um dia um chileno vié pro Brasir dançá,
que tente mostrá a cueca pra vê onde vai pará.

Uma gravata isquisita um certo francês me deu.
Perguntei, onde se bota? E o danado respondeu.
Eu sou home confirmado, acho que num entendeu,
Seu francês mar educado, bota a gravata no seu!

Pra terminar eu confirmo, tem que se tê posição.
Ô nóis fala a nossa língua, ô num fala nada não.
O que num pode é um povo fazê papér de idiota,
dizendo tudo que é novo só pra falá poligrota...

(Autor desconhecido)

´HISTÓRIA DE PORTUGAL - SENTENÇA

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Arquivo Nacional da Torre do Tombo

SENTENÇA PROFERIDA EM 1487 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO

(Autos arquivados na Torre do Tombo, Armário 5, Maço 7)

"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os
quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi
arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de:

...ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete
filhas e trinta e sete filhos;

de cinco irmãs teve dezoito filhas;

de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas;

de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas;

de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas;

dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas, da
própria mãe teve dois filhos.
Total: duzentos e noventa e nove filhos, sendo duzentos e catorze do
sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino...

...tendo concebido em cinquenta e três mulheres".

"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos
dezassete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a
povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo, e mandou
arquivar os papéis da condenação."

terça-feira, janeiro 25, 2011

escritores e cronistas portugueses - HUGO GONÇALVES

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Hugo Gonçalves

Hugo Gonçalves nasceu em 1976. Fez parte da equipa que lançou a revista Focus e recebeu o Prémio Revelação do Clube Português de Imprensa. Em 2001 saiu de Portugal. Colaborou, entre outras publicações, com a Egoísta, Elle, e Visão. Escreveu sobre Lisboa para o Jornal de Notícias e sobre Nova Iorque para o Diário Económico. O Maior Espectáculo do Mundo é o seu primeiro romance.

obras

O maior espectáculo do mundo
Coração de homem

sobre o autor de o "maior espectáculo do mundo" escreveu Helena Vasconcelos:

“O Maior Espectáculo do Mundo” de Hugo Gonçalves (Ed. Oficina do Livro, Lisboa, 2004) começa como a abertura de um telejornal. A acção é rápida, brutal e condensada, dando a visão de um mundo caótico, desavergonhadamente corrupto, caricato e perverso, uma realidade que nos acompanha de manhã à noite e se tornou tão familiar como o ciclo das estações o era para os nossos antepassados.

Surpreendente – ou talvez não - para um escritor português de 27 anos que escreveu este livro em Nova Iorque, deixando-se contaminar pelo ambiente de uma América em colapso. Na sua qualidade de jornalista, H. G., 27 anos, é um observador nato mas possui a inteligência fulgurante de tudo apreciar através das lentes distorcidas da imaginação contemporânea, completamente infectada pelo universo da imagem. Para compreender a deslocação brutal do “eu” interior para a órbita de uma sociedade em tumulto e em estado de promíscua vivência à distância de um botão ao alcance de um dedo, é interessante recrear a (possível) trajectória deste inequívoco talento que vem rasgar uma tradição intimista e incontrolavelmente reprimida na Literatura Portuguesa.
Hugo Gonçalves e a sua escrita revelam um encontro surpreendente com uma tradição romanesca que já tem os seus pergaminhos e que se revitaliza, no jovem português, com maturidade e criatividade. Em 1985 Tom Wolfe concluiu o seu primeiro romance, astutamente intitulado “A Feira das Vaidades”, onde contava a história de Sherman McCoy, jovem banqueiro e investidor que se vê envolvido nas áreas mais diversas do mundo nova-iorquino, fervilhante de movimento, tensão, agressividade, corrupção e duro materialismo. Wolfe, um jornalista brilhante, colaborador habitual da revista Rolling Stone, autor de alguns livros imprescindíveis para a compreensão da segunda metade do século XX, foi um dos papas do New Journalism e conferiu ao romance a energia de uma experiência directa, musculada e vertiginosa que a América emulara através da obra e da personalidade de Ernest Hemingway. A agilidade narrativa de Hugo Gonçalves e a sua capacidade para prender o leitor poderão, também, ter origem na sua actividade como jornalista ( um outro exemplo em Portugal é o de Miguel Sousa Tavares com “Equador”) mas a sua destreza tem as suas raízes em autores como Bret Easton Ellis – principalmente no “American Psycho” com a sua orgia de celebração do vazio – na obra de Jay Mc Inerney e de outros representantes do Brat Pack. Mas enquanto estes autores afirmavam o seu niilismo com bases psicológicas - enraizando-as na inexperiência da juventude e na negligência dos progenitores – Hugo Gonçalves aproxima-se mais de um autor como Martin Amis, com o seu humor corrosivo e delirante visão da sórdida vida moderna - claramente impressa em "Money. A Suicide Note” (1984), a história de John Self, egocêntrico consumidor compulsivo de cultura Pop, drogas, pornografia e adorador de Baal – e de Don deLillo com o seu actualíssimo “Cosmopolis” , este sim, num registo muito mais sombrio e apocalíptico.
Em “O Maior Espectáculo do Mundo” , Hugo Gonçalves utiliza deliberadamente uma linguagem que vai buscar as suas fontes à representação visual, essencialmente cinematográfica. Na “Apresentação” desenham-se as figuras emblemáticas da história que o autor se prepara para nos contar.

domingo, janeiro 23, 2011

LIGA PORTUGUESA

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BENFICA E PORTO VENCEM
E OS DRAGÕES MANTÉM OS
8 PONTOS DE VANTAGEM.
TAMBÉM O SPORTING VEN-
CEU 3-0 O MARITIMO E
SEGUE EM 3º.

Sp. Braga 2-2 V. Setúbal
Benfica 4-2 Nacional
Rio Ave 2-3 V. Guimarães
P. Ferreira 1-1 U. Leiria
Olhanense 2-1 Académica
Beira-Mar 0-1 FC Porto
Naval 1-1 Portimonense
Marítimo 0-3 Sporting



classificação
1 FC Porto 47
2 Benfica 39
3 Sporting 31 4 V. Guimarães 28
5 Nacional 25
6 U. Leiria 25
7 Sp. Braga 24
8 Beira-Mar 23
9 Olhanense 22
10 P. Ferreira 20
11 Marítimo 19
12 Académica 19
13 V. Setúbal 17
14 Rio Ave 14
15 Portimonense 10
16 Naval 9

benfica,4 nacional,2



O Benfica chegou depressa aos 3-0, depois nima 2ªparte dramática, o Nacional chegou aos 3-2, e Jara perto do fim salvou o Benfica de um empate que chegou a pairar sobre a Luz.

escritores brasileiros - ARIANO SUASSUNA

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O NOSSO BLOG CONTINUA A
DIVULGAR ESCRITORES DO
BRAASIL

Ariano Suassuna

Ariano Vilar Suassuna (João Pessoa, 16 de junho de 1927) é um dramaturgo, romancista e poeta brasileiro.

Ariano Suassuna, um defensor da cultura do Nordeste, é um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, autor dos célebres Auto da Compadecida e A Pedra do Reino.


Biografia

Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa (PB), em 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. No ano seguinte, seu pai deixa o governo da Paraíba e a família passa a morar no sertão, na Fazenda Acauhan.

Com a Revolução de 30, seu pai foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.

A partir de 1942 passou a viver no Recife, onde terminou, em 1945, os estudos secundários no Ginásio Pernambucano e no Colégio Osvaldo Cruz. No ano seguinte iniciou a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilo Borba Filho. E, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Os Homens de Barro foi montada no ano seguinte.

Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.

Em 1956, abandonou a advocacia para se tornar professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo, pela Cia. Sérgio Cardoso, e O Santo e a Porca; em 1958, foi encenada a sua peça O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna; em 1959, A Pena e a Lei, premiada dez anos depois no Festival Latino-Americano de Teatro.

Em 1959, em companhia de Hermilo Borba Filho, fundou o Teatro Popular do Nordeste, que montou em seguida a Farsa da Boa Preguiça (1960) e A Caseira e a Catarina (1962). No início dos anos 60, interrompeu sua bem-sucedida carreira de dramaturgo para dedicar-se às aulas de Estética na UFPe. Ali, em 1976, defende a tese de livre-docência A Onça Castanha e a Ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira. Aposenta-se como professor em 1994.

Membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPe (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, em Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Convocou nomes expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse juntar-se ao movimento, lançado em Recife, em 18 de outubro de 1970, com o concerto “Três Séculos de Música Nordestina – do Barroco ao Armorial” e com uma exposição de gravura, pintura e escultura. Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998).

Entre 1958-79, dedicou-se também à prosa de ficção, publicando o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) e História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão / Ao Sol da Onça Caetana (1976), classificados por ele de “romance armorial-popular brasileiro”.

Ariano Suassuna construiu em São José do Belmonte (PE), onde ocorre a cavalgada inspirada no Romance d’A Pedra do Reino, um santuário ao ar livre, constituído de 16 esculturas de pedra, com 3,50 m de altura cada, dispostas em círculo, representando o sagrado e o profano. As três primeiras são imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora e São José, o padroeiro do município.

Membro da Academia Paraibana de Letras e Doutor Honoris Causa da Faculdade Federal do Rio Grande do Norte (2000).

Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu um documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por Douglas Machado e que foi exibido na Sala José de Alencar.


Ariano Suassuna, durante evento pró-eqüidade de gênero e diversidade, em Brasília, 2007.Em 2002, Ariano Suassuna foi tema de enredo no carnaval carioca; em 2008, foi novamente tema de enredo, desta vez da escola de samba Mancha Verde no carnaval paulista.

Em 2006, foi concedido título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará, mas que veio a ser entregue apenas em 10 de junho de 2010, às vésperas de completar 83 anos. "Podia até parecer que não queria receber a honraria, mas era problemas de agenda", afirmou Ariano, referindo-se ao tempo entre a concessão e o recebimento do título.

Estudos
Em 1942, ainda criança, Ariano Suassuna muda-se para cidade do Recife, no vizinho estado de Pernambuco, onde passou a residir definitivamente. Estudou o antigo ensino ginasial no renomado Colégio Americano Batista, e o antigo colegial (ensino médio), no tradicionalíssimo Ginásio Pernambucano e, posteriormente, no Colégio Oswaldo Cruz. Posteriormente, Ariano Suassuna concluiu seu estudo superior em Direito (1950), na célebre Faculdade de Direito do Recife, e em Filosofia (1964.)

De formação calvinista e posteriormente agnóstico, converteu-se ao catolicismo, o que viria a marcar definitivamente a sua obra.

Ariano Suassuna estreou seus dons literários precocemente no dia 7 de outubro de 1945, quando o seu poema "Noturno" foi publicado em destaque no Jornal do Comercio do Recife.

Advocacia e teatro
Na Faculdade de Direito do Recife, conheceu Hermilo Borba Filho, com quem fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma mulher vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as harpas de Sião (ou O desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Seguiram-se Auto de João da Cruz, de 1950, que recebeu o Prêmio Martins Pena, o aclamado Auto da Compadecida, de 1955, O Santo e a Porca - O Casamento Suspeitoso, de 1957, A Pena e a Lei, de 1959, A Farsa da Boa Preguiça, de 1960, e A Caseira e a Catarina, de 1961.

Entre 1951 e 1952, volta a Taperoá, para curar-se de uma doença pulmonar. Lá escreveu e montou Torturas de um coração. Em seguida, retorna a Recife, onde, até 1956, dedica-se à advocacia e ao teatro.

Em 1955, Auto da Compadecida o projetou em todo o país. Em 1962, o crítico teatral Sábato Magaldi diria que a peça é "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro". Sua obra mais conhecida, já foi montada exaustivamente por grupos de todo o país, além de ter sido adaptada para a televisão e para o cinema.

Em 1956, afasta-se da advocacia e se torna professor de Estética da Universidade Federal de Pernambuco, onde se aposentaria em 1994. Em 1976, defende sua tese de livre-docência, intitulada "A Onça castanha e a Ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira".

Ariano acredita que: "Você pode escrever sem erros ortográficos, mas ainda escrevendo com uma linguagem coloquial."

[editar] Movimento Armorial
Para maiores informações acesse o artigo completo sobre o Movimento Armorial.

Ariano foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.

Obras de Ariano Suassuna já foram traduzidas para inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polaco.

Academia Pernambucana de Letras
Em 1993, foi eleito para a cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras, cujo patrono é o escritor Afonso Olindense.

Academia Brasileira de Letras
Desde 1990, ocupa a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o barão de Santo Ângelo.

Academia Paraibana de Letras
Assumiu a cadeira 35 na Academia Paraibana de Letras em 9 de outubro de 2000, cujo patrono é Raul Campelo Machado, sendo recepcionado pelo acadêmico Joacil de Brito Pereira.

Obras selecionadas
Uma mulher vestida de Sol, (1947);
Cantam as harpas de Sião ou O desertor de Princesa, (1948);
Os homens de barro, (1949);
Auto de João da Cruz, (1950);
Torturas de um coração, (1951);
O arco desolado, (1952);
O castigo da soberba, (1953);
O Rico Avarento, (1954)
Auto da Compadecida, (1955);
O casamento suspeitoso, (1957);
O santo e a porca, (1957);
O homem da vaca e o poder da fortuna, (1958);
A pena e a lei, (1959);
Farsa da boa preguiça, (1960);
A Caseira e a Catarina, (1962);
As conchambranças de Quaderna, (1987);
Fernando e Isaura, (1956)"inédito até 1994";
[editar] Romance
A História de amor de Fernando e Isaura, (1956)
O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, (1971).
História d'O Rei Degolado nas caatingas do sertão /Ao sol da Onça Caetana, (1976).
[editar] Poesia
O pasto incendiado, (1945-1970)
Ode, (1955)
Sonetos com mote alheio, (1980)
Sonetos de Albano Cervonegro, (1985)
Poemas (antologia), (1999)

PAULISTÃO - 3ª.RODADA

.
TIVEMOS NESTE FINAL DE SEMANA
A 3ª.JORNADA DO PAULISTÃO COM
O SANTOS A FAZER O PLENO AO
VENCER O PRUDENTE 4-2,ZEBRA
NA DERROTA DO SÃO PAULO QUE
PERDEU PARA A PONTE PRETA.
AMERICANA EM 2º. SENSAÇÃO




Bragantino 2-1 Santo André
São Paulo 0-1 Ponte Preta
Mogi Mirim 0-1 Mirassol
Linense 1-3 Portuguesa
Corinthians 1-1 Noroeste
Oeste 0-1 Palmeiras
Paulista 1-1 São Bernardo
Grêmio Prudente 2-4 Santos
São Caetano 0-1Ituano
Americana 2-1 Botafogo-SP


1 Santos 9
2 Americana 9
3 Palmeiras 7
4 Paulista 7
5 São Paulo 6
6 Portuguesa 6
7 Mirassol 6
8 Corinthians 5
9 Bragantino 4
10 São Bernardo 4
11 Oeste 3
12 Mogi Mirim 3
13 Ponte Preta 3
14 Ituano 3
15 Noroeste 3
16 Santo André 2
17 Botafogo 2
18 Linense 1
19 G. Prudente 0
20 São Caetano 0

GRÉMIO PRUDENTE, 2 SANTOS,4



)
Qualquer time sentiria a falta de jogadores como Neymar, Paulo Henrique Ganso, Arouca e Diogo, certo? O Santos não. Mais uma vez a equipe venceu de maneira arrasadora e manteve o aproveitamento de 100% no Campeonato Paulista.

A vítima deste domingo foi o Grêmio-PP, que foi derrotado, em casa, por 4 a 2. Os gols da vitória santista foram anotados por Elano, que marcou pela primeira vez depois de seu retorno ao Peixe, Keirrison e Maikon Leite. Rômulo e Bruno Ribeiro descontaram para o Prudente.


Nem o forte calor que fazia na cidade de Presidente Prudente foi capaz de parar o time de Vila Belmiro. Aproveitando as descidas de Róbson, pela direita, e Maikon Leite, pela esquerda, a equipe começou a construir a vitória logo no primeiro tempo, quando abriu 2 a 0 no placar. Na segunda etapa, apesar de ter diminuído o ritmo e ser assustada pelo Grêmio-PP, o Peixe marcou mais duas vezes e garantiu a terceira vitória no Paulistão.
GRÊMIO-PP 2 X 4 SANTOS

Estádio: Eduardo José Farah (Prudentão), em Presidente Prudente (SP)
Data/hora: 23/1/2011, às 17h
Árbitro: Luis Flávio de Oliveira (SP)
Assistentes: David Botelho Barbosa e Maiza Teles Paiva (SP)
Público e renda: Não disponíveis
Cartões Amarelos: Rômulo, Wescley (GRÊ); Edu Dracena, Keirrison, Róbson (SAN)
Gols: Elano, 13'/1ºT (0-1); Elano, 22'/1ºT (0-2); Keirrison, 8'/2ºT (0-3); Maikon Leite, 16'/2ºT (0-4); Rômulo, 26'/2ºT (1-4); Bruno Ribeiro, 36'/2ºT (2-4)


GRÊMIO-PP: Sidney; Anderson Luis, Wescley e Douglas; Wanderson Cafu (Bruno Ribeiro, 42'/1ºT), Anderson Pedra, Alceu (Daniel, 14'/2ºT) Willian (Jandson, Intervalo) e Saldanha; Rhayner e Rômulo. Técnico: Fábio Giuntini

SANTOS: Rafael; Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo (Rodrigo Possebon, 10'/2ºT); Adriano, Pará, Elano e Róbson; Maikon Leite e Keirrison (Moisés, 28'/2ºT). Técnico: Adilson Batista

sábado, janeiro 22, 2011

ESCRITORES PORTUGUESES - ALEXANDRE O'NEIL

.
Alexandre O'Neill



Alexandre Manuel Vahía de Castro O'Neill (Lisboa, 19 de Dezembro de 1924 - Lisboa, 21 de Agosto de 1986), ou simplesmente Alexandre O'Neill, descendente de irlandeses, foi um importante poeta do movimento surrealista.

Autodidacta, O’Neill foi um dos fundadores do Movimento Surrealista de Lisboa. É nesta corrente que publica a sua primeira obra, o volume de colagens A Ampola Miraculosa, mas o grupo rapidamente se desdobra e acaba. As influências surrealistas permanecem visíveis nas obras dele, que além dos livros de poesia incluem prosa, discos de poesia, traduções e antologias. Não conseguindo viver apenas da sua arte, o autor alargou a sua acção à publicidade. É da sua autoria o lema publicitário «Há mar e mar, há ir e voltar». Foi várias vezes preso pela polícia política, a PIDE.

Biografia

Em 1943, com dezassete anos, publicou os primeiros versos num jornal de Amarante, o Flor do Tâmega. Apesar de ter recebido prémios literários no Colégio Valsassina, esta actividade não foi grandemente incentivada pela família.[1]

Datam do ano de 1947 duas cartas de O'Neill que demonstram o seu interesse pelo surrealismo, dizendo numa delas (de Outubro) possuir já os manifestos de Breton e a Histoire du Surrealisme de M. Nadeau. Nesse mesmo ano, O'Neill, Mário Cesariny e Mário Domingues começam a fazer experiências a nível da linguagem, na linha do surrealismo, sobretudo com os seus Cadáveres Esquisitos e Diálogos Automáticos, que conduziam ao desmembramento do sentido lógico dos textos e à pluralidade de sentidos.

Por volta de 1948, fundou o Grupo Surrealista de Lisboa com Mário Cesariny, José-Augusto França, António Domingues, Fernando Azevedo, Moniz Pereira, António Pedro e Vespeira. As posições antineorealistas eram frontais e provocatórias, tal como as atitudes contra o regime: em Abril, o Grupo retira a sua colaboração da III Exposição Geral de Artes Plásticas, por recusar a censura prévia que a comissão organizadora decidira impor. Com a saída de Cesariny, em Agosto de 1948, o grupo cindiu-se em dois, dando origem ao Grupo Surrealista Dissidente (que integrou, além do próprio Cesariny, personalidades como António Maria Lisboa e Pedro Oom).

Em 1949, tiveram lugar as principais manifestações do movimento surrealista em Portugal, como a Exposição do Grupo Surrealista de Lisboa (em Janeiro), onde expuseram Alexandre O'Neill, António Dacosta, António Pedro, Fernando de Azevedo, João Moniz Pereira, José-Augusto França e Vespeira. Nessa ocasião, Alexandre O'Neill publicou A Ampola Miraculosa como um dos primeiros números dos Cadernos Surrealistas. A obra, constituída por 15 imagens e respectivas legendas, sem nenhum nexo lógico entre a imagem e legenda, poderá ser considerada paradigmática do surrealismo português.

A estreia
Depois de uma fase de ataques pessoais entre os dois grupos surrealistas (1950-52) e a extinção de ambos os grupos, o surrealismo continuou a manifestar-se na produção individual de alguns autores, incluindo o próprio Alexandre O'Neill. Em 1951, no "Pequeno Aviso do Autor ao Leitor", inserido em Tempo de Fantasmas, ele demarcou-se como surrealista. Nessa mesma obra, sobretudo na primeira parte, Exercícios de Estilo (1947-49), a influência deste corrente manifesta-se em poemas como "Diálogos Falhados", "Inventário" ou "A Central das Frases" e na insistência em motivos comuns a muitos poetas surrealistas, como a bicicleta e a máquina de costura.

Política
Neste primeiro livro de poesia inclui o poema que o tornou célebre, "Um Adeus Português", originado num episódio biográfico que o próprio viria a contar, muitos anos mais tarde: no início de 1950, estivera em Lisboa Nora Mitrani, enviada do Surrealismo francês para fazer uma conferência. Conheceu O’Neill e apaixonaram-se. Meses mais tarde, querendo juntar-se-lhe em Paris, O’Neill foi chamado à PIDE e interrogado. Por pressão de uma pessoa da família, foi-lhe negado o passaporte. Coagido a ficar em Portugal, não voltaria a ver Nora Mitrani.

Não foi, de resto, a única vez que Alexandre O’Neill foi confrontado com a polícia política. Em 1953, esteve preso vinte e um dias no Estabelecimento Prisional de Caxias, por ter ido esperar Maria Lamas, regressada do Congresso Mundial da Paz em Viena. A partir desta data, passou a ser vigiado pela PIDE. No entanto, sendo um oposicionista, não militou em nenhum partido político, nem durante o Estado Novo, nem a seguir ao 25 de Abril – conhece-se-lhe uma breve ligação ao MUD juvenil, na altura em que abandona o Grupo Surrealista de Lisboa. A partir desta época, O’Neill foi-se distanciando de grupos ou tertúlias, demasiado irónico e cioso do seu individualismo para se envolver seriamente em qualquer militância partidária.

A obra literária
Em 1958, com a edição de No Reino da Dinamarca, Alexandre O’Neill viu-se reconhecido como poeta. Na década de 1960, provavelmente a mais produtiva literariamente, foi publicando livros de poesia, antologias de outros poetas e traduções.

A poesia de Alexandre O'Neill concilia uma atitude de vanguarda, (surrealismo e experiências próximas do concretismo) — que se manifesta no carácter lúdico do seu jogo com as palavras, no seu bestiário, que evidencia o lado surreal do real, ou nos típicos «inventários» surrealistas — com a influência da tradição literária (de autores como Nicolau Tolentino e o abade de Jazente, por exemplo).

Os seus textos caracterizam-se por uma intensa sátira a Portugal e aos portugueses, destruindo a imagem de um proletariado heróico criada pelo neorealismo, a que contrapõe a vida mesquinha, a dor do quotidiano, vista no entanto sem dramatismos, ironicamente, numa alternância entre a constatação do absurdo da vida e o humor como única forma de se lhe opor.

Temas como a solidão, o amor, o sonho, a passagem do tempo ou a morte, conduzem ao medo (veja-se "O Poema Pouco Original do Medo", com a sua figuração simbólica do rato) e/ou à revolta, de que o homem só poderá libertar-se através do humor, contrabalançado por vezes por um tom discretamente sentimental, revelador de um certo desespero perante o marasmo do país — "meu remorso, meu remorso de todos nós". Este humor é, muitas vezes, manifestado numa linguagem que parodia discursos estereotipados, como os discursos oficiais ou publicitários, ou que reflecte a própria organização social, pela integração nela operada do calão, da gíria, de lugares-comuns pequeno-burgueses, de onomatopeias ou de neologismos inventados pelo autor.

A vida privada e profissional
Alexandre O’Neill, apesar de nunca ter sido um escritor profissional, viveu sempre da sua escrita ou de trabalhos relacionados com livros. Em 1946, tornou-se escriturário, na Caixa de Previdência dos Profissionais do Comércio. Permaneceu neste emprego até 1952. A partir de 1957, começou a escrever para os jornais, primeiro esporadicamente, depois, nas décadas seguintes, assinando colunas regulares no Diário de Lisboa, n’ A Capital e, nos anos 1980, no Jornal de Letras, escrevendo indiferentemente prosa e poesia, que reeditava mais tarde em livro, à maneira dos folhetinistas do século XIX.

Em 1959 iniciou-se como redactor de publicidade, actividade que se tornaria definitivamente o seu ganha-pão. Ficaram famosos no meio alguns slogans publicitários da sua autoria, e um houve que se converteu em provérbio: "Há mar e mar, há ir e voltar". Tinha entretanto abandonado definitivamente a casa dos pais, casando com Noémia Delgado, de quem teve um filho, Alexandre. Nesta época, instalou-se no Príncipe Real, bairro lisboeta onde haveria de decorrer grande parte da sua vida, e que levaria para a sua escrita. Neste bairro, encontraria Pamela Ineichen, com quem manteve uma relação amorosa durante a década de 1960. Mais tarde, em 1971, casará com Teresa Gouveia, mãe do seu segundo filho, Afonso, nascido em 1976.

Fez ainda parte da redacção da revista Almanaque (1959-61), publicação arrojada com grafismo de Sebastião Rodrigues onde colaboravam, entre outros, José Cardoso Pires, Luís de Sttau Monteiro, Augusto Abelaira e João Abel Manta.

A sua atracção por outros meios de comunicação, que não a palavra escrita, é testemunhada pela letra do fado "Gaivota" destinada à voz de Amália, com música de Alain Oulman, tal como a colaboração, nos anos 1970, em programas televisivos (fora, aliás, crítico de televisão sob o pseudónimo de A. Jazente), ou em guiões de filmes e em peças de teatro. Em 1982 recebeu o prémio da Associação de Críticos Literários.

Mas a doença começava a atormentá-lo. Em 1976, sofre um ataque cardíaco, que o poeta admitiu dever-se à vida desregrada que sempre tinha sido a sua, e que, apesar de algum esforço em contrário, continuou a ser. No início dos anos 1980, já divorciado de Teresa Gouveia, repartia o seu tempo entre a casa da Rua da Escola Politécnica e a vila de Constância. Em 1984, sofreu um acidente vascular cerebral, antecipatório daquele que, em Abril de 1986, o levaria ao internamento prolongado no hospital. Morreu em Lisboa a 21 de Agosto desse ano.

Obras
Poesia


1948 – A Ampola Miraculosa, Lisboa, Cadernos Surrealistas.
1951 – Tempo de Fantasmas, Cadernos de Poesia, nº11.
1958 – No Reino da Dinamarca, Lisboa, Guimarães.
1960 – Abandono Vigiado, Lisboa, Guimarães.
1962 – Poemas com Endereço, Lisboa, Moraes.
1965 – Feira Cabisbaixa, Lisboa, Ulisseia.
1969 – De Ombro na Ombreira, Lisboa, Dom Quixote.
1972 – Entre a Cortina e a Vidraça, Lisboa, Estúdios Cor.
1979 – A Saca de Orelhas, Lisboa, Sá da Costa.
1981 - As Horas Já de Números Vestidas (Em Poesias Completas (1951-1981))
1983 - Dezanove Poemas (Em Poesias Completas (1951-1983))
Antologias feitas na vida

1967 – No Reino da Dinamarca – Obra Poética (1951-1965), 2.ª edição, revista e aumentada, Lisboa, Guimarães.
1974 – No Reino da Dinamarca – Obra Poética (1951-1969), 3.ª edição, revista e aumentada, Lisboa, Guimarães.
1981 – Poesias Completas (1951-1981), Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1982.
1983 – Poesias Completas (1951-1983), 2.ª edição, revista e aumentada, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1984.
1986 – O Princípio de Utopia, O Princípio de Realidade seguidos de Ana Brites, Balada tão ao Gosto Popular Potuguês & Vários Outros Poemas, Lisboa, Moraes.
Antologias póstumas

2000 – Poesias Completas, com inclusão de dispersos, Lisboa, Assírio & Alvim.
2005 – anos 1970. Poemas Dispersos, Lisboa, Assírio & Alvim.

Prosa


1970 - As Andorinhas Não Têm Restaurante, Lisboa, Dom Quixote.
1980 - Uma Coisa em Forma de Assim, Lisboa, EDIC.
1980 - Uma Coisa em Forma de Assim, 2ª edição, revista e aumentada, Lisboa, Presença.

CARIOCÃO -2ª.RODADA

.
O FLAMENGO VCENCEU FÁCIL O
AMERICA RJ 3-1,O VASCO MAIS
UM DESAIRE DESTA VEZ EM NOVA
IGUAÇU.



America-RJ 1-3 Flamengo
Volta Redonda 0-1 Boavista-RJ
Resende 1-1 Americano FC
Nova Iguaçu 3-2 Vasco

Duque de Caxias 4-1 Macaé
Madureira 0-1 Bangu
Fluminense 6-2 Olaria
Cabofriense 0-5 Botafogo


América-RJ 1 x 3 Flamengo



GolOs
América-RJ: Leandrinho, aos 22min do 2º tempo
Flamengo: Renato Abreu, aos 11min, e David, aos 32min do 1º tempo; Deivid, aos 6min do 2º tempo

América-RJ
Mota; Edson (Josimar), Victor, Ronan e Bruno Santos (Felipe Assis); Ives, Rodolpho Fukamati, Luiz Araújo e Leandrinho (Wellington); Hugo e Felipe Adão. Técnico: Gilson Gênio

Flamengo
Felipe; Léo Moura, Welinton, David e Egídio; Willians e Fernando; Marquinhos (Wanderley), Vander (Ronaldo Angelim) e Renato Abreu; Deivid (João Vítor). Técnico: Vanderlei Luxemburgo

NOVA IGUAÇU, 3 VASCO,2



O Vasco continua sem vencer na Taça Guanabara. Depois de estrear com derrota diante do Resende, na última quarta-feira, a equipe perdeu neste domingo do Nova Iguaçu por 3 a 2, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

Mesmo com um jogador a mais desde o fim do primeiro tempo, a equipe comandada por PC Gusmão não conseguiu sair com a vitória e sofreu o gol da derrota quando tinha um jogador a mais.

Alex Moraes, Maycon e William Barbio marcaram para o Nova Iguaçu. Rômulo e Marcel descontaram para o Vasco.

A equipe de São Januário continua sem pontuar no Campeonato Carioca, enquanto o time da Baixada Fluminense conquistou o seu quarto ponto. Na próxima rodada, o Vasco visita o Boavista, em Saquarema. Já o Nova Iguaçu retorna a Volta Redonda, dessa vez para encarar o time da casa.

FICHA TÉCNICA
NOVA IGUAÇU 3 X 2 VASCO

Nova Iguaçu: Alex Moraes aos 3min do 1º tempo, Maycon aos 12min do 1º tempo e William Barbio aos 33min do 2º tempo
Vasco: Rômulo aos 7min do 2º tempo e Marcel aos 13 do 2º tempo

Nova Iguaçu: Diogo; Paulo Henrique, Leonardo Luiz, Alex Moraes, Cortes; Amaral, Marquinhos, Mossoró (Nhaylor), Uallace (William Barbio); Alex Faria (Luan) e Maicon. Técnico: Josué Teixeira.

Vasco: Fernando Prass; Fagner, Cesinha, Fernando, Ramon; Rômulo, Allan, Felipe, Carlos Alberto (Enrico); Eder Luis e Marcel. Técnico: PC Gusmão.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

preliminares

.
Jacob levou o Jacozinho, seu filho de 6 anos, a um parque de diversões.
Dentre as atrações existia um que chamou em especial a atenção do garoto:
'Vôo panorâmico de helicóptero'.
- Quero levar minha filhinho pra passear, disse Jacob ao piloto.
- São US$ 100,00, foi a resposta.
Lógico que o judeu não aceitou e como o garoto começou a chorar o piloto propôs uma solução:
- Eu levo você e seu filho. Se você não gritar durante o passeio eu não cobro nada.
E assim foi. Durante o vôo o piloto deu rasantes, piruetas, desceu e subiu bruscamente e Jacob, com os olhos arregalados, mudo como uma rocha...
Quando a nave pousou, o piloto perguntou a Jacob:
- Em nenhum momento você deu um pio sequer.... não sentiu medo e vontade de gritar?
-Eu sentiu muito medo e quase gritou, principalmente quando a Jacozinho caiu.

pintores brasileiros - JOSINALDO

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Josinaldo Ferreira Barbosa



Um pintor brasileiríssimo e auto-ditada, nascido em Remanso, Bahia em 1951.
da barranca do Rio São Francisco, nasceu a temática primitivista do pintor.
obras ligadas as águas, aos barcos, aos marinheiros e a população ribeirinha.
sua obras estão espalhadas por museus e galerias.
Participa de exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior, sem
interromper a carreira e a temática até os dias de hoje. Josinaldo é desenhista,
ilustrador e pintor.
Suas obras são conhecidas por sua autenticidade, refletindo através da pintura
com competência o que a arte tem de mais nacional, mais poética, mais brasileira.
Cores muito forte fazem parate do universo deste artista,onde a obra criada existe
na memória e é transposta para fora com todo o seu lirismo pessoal.

quinta-feira, janeiro 20, 2011

PAULISTÃO - 2ª.RODADA

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AÍ ESTÁ A 2ª.RODADA
DO PAULISTÃO COM O
SANTOS A FATURAR DO
MIRASSOL 3-0 E O SÃO
PAULO 3-0 NO SÃO
BERNARDO.
CORRINTHIANS SÓ EM-
PATA.
PALMEIRAS GANHA DE
GOLEADA



Ponte Preta 0 x 2 Mogi Mirim
Portuguesa 1 x 0 Oeste
São Caetano 0 x 1 Americana
Santo André 1 x 1 Linense
Santos 3 x 0 Mirassol
São Paulo 3 x 0 São Bernardo
Bragantino 1 x 1 Corinthians
G. Prudente 1 x 2 Paulista
Botafogo 2 x 2 Noroeste
Ituano x Palmeiras

SANTOS, 3 MIRASSOL,0


O Santos mandou no jogo ,ganhou bem e promete uma boa época.

SANTOS - Rafael, Jonathan (Possebon), Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Pará, Elano e Róbson (Moisés); Maikon Leite (Keirrison) e Zé Eduardo. MIRASSOL - Fernando Leal; Samuel (Otacílio), Gustavo Bastos, Dezinho e Renato Peixe (Diego); Magal, Jairo, Esley e Xuxa; Marcelinho (Leandro) e Wellington Amorim.
Técnico: Adilson Batista Técnico: Ivan Baitello
Gols: Maikon Leite, aos 28 minutos do primeiro tempo; Zé Eduardo, aos 2 e 31 minutos do segundo tempo


CLASSIFICAÇÃO

1 Santos 6
2 São Paulo 6
3 Paulista 6
4 Americana 6
5 Corinthians 4
6 Oeste 3
7 Mogi Mirim 3
8 São Bernardo 3
9 Portuguesa 3
10 Mirassol 3
11 Noroeste 2
12 Santo André 2
13 Botafogo 2
14 Palmeiras 1
15 Bragantino 1
16 Linense 1
17 Ituano 0
18 G. Prudente 0
19 Ponte Preta 0
20 São Caetano 0

PROGRAMA "PATRIMÓNIO" da RÁDIO CASTRENSE

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NO SUL DE PORTUGAL, HÁ UMA
LINDA VILA QUE SE CHAMA
CASTRO VERDE, E LÁ ÀS 5ª.S
FEIRAS VAI PARA O AR UM
PROGRAMA MUITO ESPECIAL
NA RÁDIO LOCAL - A RÁDIO
CASTRENSE, QUE SE DENOMINA
"PATRIMÓNIO"




No programa ,nascido há 21 anos pelo seu autor e locutor,José Francisco Colaço Guierreiro , é criada uma relação muito especial entre o apresentador e a vasta audiência que é afinal todo o Alentejo e os alentejanos pelo resto do País e no estrangeiro, graças ao acesso via internet.
O programa é feito de contactos via telefone, onde a chamada "roda de amigos" conta e canta de viva voz o Alentejo, em poemas, cantando ou dizendo adivinhas,estórias de vida, da vida da dura,da labuta nos campos.



O nosso blog recomenda ao vasto auditório que nos acessa diariamente, que acesse às quintas feiras o programa através da net para:

www.radiocastrense.net

A horário é para Portugal das 21.00 às 24,00, para o Brasil nesta altura das 19,00 às 22,00, ,quando mudar a hora, das 17,00 às 20,00

quarta-feira, janeiro 19, 2011

CARIOCÃO - COMEÇA HOJE

.
COMEÇOU HOJE O CARIOCÃO
COM O VASCO A PERDER
COM O RESENDE 0-1,
O FLAMENGO 2-0 A VOLTA
REDONDA.O FLUMINENSE




Quarta-Feira, 19/01/201117h | Eucy Resende

Boavista 1 x 1 América-RJ
Vasco 0 x 1 Resende
Flamengo 2 x 0 Volta Redonda

Quinta-Feira, 20/01/2011

Americano 1 x 1 Nova Iguaçu
Olaria 1 x 0 Madureira
Botafogo 2 x 1 Duque de Caxias
Macaé x Cabofriense


Bangu x Fluminense

VASCO, 1 RESENDE, 1




A estreia do Vasco em jogos oficiais na temporada de 2011 ficou longe de agradar à torcida. Mostrando pouca inspiração na frente e deixando muitos espaços na marcação, principalmente no primeiro tempo, o time perdeu por 1 a 0 para o Resende nesta quarta-feira, em São Januário, pela primeira rodada do Campeonato Carioca. A equipe visitante chegou a criar mais oportunidades antes do intervalo, mas parou em Fernando Prass e só balançou as redes aos 41min da segunda etapa, com Alexandro.

Os poucos pontos positivos para o Vasco foram as boas atuações individuais de Felipe e Carlos Alberto no meio de campo. Com o resultado, o time de Paulo César Gusmão segue zerado no Grupo A da Taça Guanabara - um ponto atrás de América e Boavista, que empataram por 1 a 1 também nesta quarta. O Resende lidera a chave, com três pontos.


Vasco 0 x 1 Resende

Golo
Resende: Alexandro, aos 41min do 2º tempo

Vasco
Fernando Prass; Fagner, Cesinha, Douglas e Ramon; Rômulo, Allan (Misael), Felipe e Carlos Alberto; Marcel (Patric) e Éder Luís. Técnico: Paulo César Gusmão

Resende
Eduardo; Wellington, Rogério, Anderson (Anderson Domingues) e Kim (Thiago Bastos); Ramon, Gabriel, Léo Silva (Fábio), Marcel e Alexandro; Marcelo Régis. Técnico: Paulo Campos

preliminares

.
No combóio para Beja ia um velhote e sentados à sua frente um casal de namorados.
O rapaz apertava o nariz da namorada e perguntava :
- Dói amorzinho ?
- Dói sim. - Respondeu ela.
E então ele deu um beijo no nariz da rapariga e perguntou :
- E agora ?
- Agora já passou.
Passados alguns instantes ele apertou a bochecha da rapariga e perguntou :
- Dói ?
- Dói sim.
Então ele deu-lhe um beijo na bochecha e perguntou :
- E agora ?
- Agora já passou.
E continuaram naquela vida até que o velho que ia a frente deles já cansado daquilo, diz :
- Ouve lá, ó miúdo, tu que és um boquinha de anjo... curas hemorróidas ?

terça-feira, janeiro 18, 2011

artistas portugueses - FERNANDO TORDO.

.


Fernando Tordo, o cantor português, represenntou Portugal no Festival da Canção da Eurovisão, com a canção TOURADA do poeta JOSE CARLOS ARY DOS SANTOS.

Nessa época, 1 ano antes do 25 de Abril de 1974, foi uma pedrada no charco, e uma ousadia.

segunda-feira, janeiro 17, 2011

FILMES DA HISTÓRIA DO CINEMA PORTUGUESES

.
"SINGULARIDADES DE UMA
RAPARIGA LOURA. É UM
FILME DO REALIZADOR
MANUEL OLIVEIRA, JÁ
COM 100 ANOS DE IDADE




MANUEL DE É de longe o realizador português mais premiado internacionalmente.

Este fime ,Filme "Singularidades de uma Rapariga Loura", de Manoel de Oliveira
"Singularidades de um Rapariga Loira" traz-nos uma história de amor e desavenças, carregada da característica ironia de Eça de Queirós, sobre a moral e o atavismo português.

Manoel de Oliveira transpõe para o presente o conto de Eça. Macário (interpretado pelo neto de Oliveira, Ricardo Trêpa) é um contabilista que se apaixona perdidamente por Luísa (Catarina Wallenstein), a rapariga loira que costuma observar no quarto a partir da janela do seu escritório.

Consegue conquistá-la e tornar-se seu noivo, contra todas as adversidades, entre as quais a firme oposição do tio, que o expulsa mesmo de casa por causa disso. Contudo, um dia quando estavam numa ourivesaria, Luísa rouba um anel de diamantes e Macário, como homem de princípios sólidos, não hesita em chamá-la de ladra e romper definitivamente com a relação. À semelhança do que acontece no conto, a história é contada conforme Macário se lastima da sua desgraça a um passageiro com o qual se cruza no comboio (no filme uma personagem interpretada por Leonor Silveira).

Baseado no conto publicado por Eça em 1902, "Singularidades de uma Rapariga Loira" é o 49.º filme do realizador centenário. Entre o elenco encontram-se ainda Rogério Samora, Júlia Buisel e Diogo Dória

sábado, janeiro 15, 2011

PAULISTÃO - 1ª.RODADA

,
COMEÇOU O PAULISTÃO COM
O PALMEIRAS A ESCORREGAR
CEDENDO UM EMPATE, O
CORINTHIANS A VENCER A
PORTUGUESA 2-0,SÃO PAULO
A VENCER 2-0



Linense 1 x 4 Santos
Palmeiras 0 x 0 Botafogo-SP
São Bernardo 3 x 1 Grêmio Prudente
Oeste 3 x 0 São Caetano
Mogi Mirim 0 x 2 São Paulo
Americana 1 x 0 Bragantino
Corinthians 2 x 0 Portuguesa
Noroeste 2 x 2 Santo André
Mirassol 2 x 1 Ponte Preta
Paulista 2 x 1 Ituano

CORINTHIANS ,2 PORTUGUESA,0

Corinthians vence a Portuguesa com GRANDE GOLO DE ROBERTO CARLOS


Com direito a gol olímpico do lateral esquerdo Roberto Carlos, o Corinthians estreou no Campeonato Paulista com pé direito neste domingo e bateu a Portuguesa por 2 a 0, no Pacaembu. O volante Paulinho marcou o outro gol do time alvinegro, que não vencia o primeiro jogo no torneio desde 2008.

Com o apoio da torcida, os donos da casa dominaram o primeiro tempo e abriram vantagem, reduzindo o ritmo na etapa final. Além de valer os primeiros três pontos no Paulista, o triunfo manteve a invencibilidade do técnico Tite no comando da equipe. Em nove jogos até o momento, o treinador obteve seis vitórias e três empates.

GolOs

Corinthians:
Paulinho, aos 11min, e Roberto Carlos, aos 19min do primeiro tempo

Corinthians: Júlio César; Moacir, Chicão, Leandro Castán e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei, Paulinho e Bruno César (Morais); Dentinho (Danilo) e Ronaldo (Edno). Técnico: Tite

Portuguesa: Weverton; Paulo Sérgio, Maurício, Preto Costa e Fabrício; Ademir Sopa (Marcelo Cordeiro), Ferdinando, Gláuber e Ivo (Kempes); Heverton (Luis Ricardo) e Dodô. Técnico: Sérgio Guedes

LIGA PORTUGUESA

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O SPORTING VOLTOU A PERDER
DESTA VEZ EM CASA COM O
PAÇOS DE FERREIRA (2-3) E
SAIU DE CAMPO DEBAIXO DUMA
TROVOADA DE ASSOBIOS.
BENFICA E PORTO VENCERAM
ACADEMICA E NAVAL








Nacional 1-0 Rio Ave
V. Setúbal 2-4 Marítimo
Portimonense 0-3 Sp. Braga
Sporting 2-3 P. Ferreira
FC Porto 3-1 Naval
U. Leiria 0-3 Beira-Mar
V. Guimarães 1-0 Olhanense
Académica 0-1 Benfica

PORTING,2 PAÇOS DE FERREIRA,3




O Sporting com mais esta derrota provocou a demição do Presidente Jose Bettencourt, novas eleições à porta e mais uma crise sem fim.

Ficou a 16 pontos do Porto e 8 do Benfica.

Sobrou este grande, grande, golo de Liedson...




CLASSIFICAÇÃO


1 FC Porto 44
2 Benfica 36
3 Sporting 28
4 V. Guimarães 25
5 Nacional 25
6 U. Leiria 24
7 Sp. Braga 23
8 Beira-Mar 23
9 Marítimo 19
10 Olhanense 19
11 P. Ferreira 19
12 Académica 19
13 V. Setúbal 16
14 Rio Ave 14
15 Portimonense 9
16 Naval 8

grupos de cante alentejanos - AS CAMPONESAS DE CASTRO VERDE

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JÁ AQUI FALEI NO NOSSO BLOGUE
QUE A TRADICIONAL FORMA DE
CANTAR NO ALENTEJO,É EM GRUPO,
E QUER O TEXTO DOS POEMAS ,
QUER A MELODIA ESTÃO MUITO
LIGADOS AO MODO DE SER E DO
TIPO DE TRABALHO DO POVO DA
REGIÃO.



Hoje mostramos um grupo feminino de Castro Verde, AS CAMPONESAS DE CASTRO VERDE, um coral muito aplaudido, e de enorme qualidade vocal.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

PAULISTÃO - COMEÇA ESTE SÁBADO, DIA 15

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O NOSSO BLOG VAI SEGUIR
COMO SEMPRE TEMFEITO O
PAILISTÃO

Os jogos desta 1ª.jornada são:

Sábado, 15/01/201119h30

Linense x Santos
19h30 | Pacaembu

Palmeiras x Botafogo-SP
19h30 | 1º de Maio

São Bernardo x Grêmio Prudente
19h30 | Estádio dos Amaros

Oeste x São Caetano
Domingo, 16/01/201117h | Romildo Vitor Gomes Ferreira

Mogi Mirim x São Paulo
17h | Augusto Schmidt Filho

Americana x Bragantino
17h | Pacaembu

Corinthians x Portuguesa
19h30 | Alfredo de Castilho

Noroeste x Santo André
19h30 | José Maria Maia

Mirassol x Ponte Preta
19h30 | Jaime Cintra

Paulista x Ituano

HISTÓRIA DO BRASIL - a 15 de Janeiro ,TRANCREDO NEVES é eleito em Colégio Eleitoral PRESIDENTE DA REPUBLICA DO BRASIL

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Tancredo de Almeida Neves (São João del-Rei, 4 de março de 1910 — São Paulo, 21 de abril de 1985) foi um advogado, empresário e político brasileiro.



Em 15 de janeiro de 1985 foi eleito presidente do Brasil pelo voto indireto de um colégio eleitoral, mas adoeceu gravemente, em 14 de março do mesmo ano, véspera da posse, morrendo 39 dias depois, sem ter sido oficialmente empossado. Tancredo foi vítima de diverticulite, porém para alguns, a causa da sua morte até hoje não foi devidamente esclarecida, existindo suspeitas de que tenha sido envenenado por setores radicais das Forças Armadas, que não admitiam a redemocratização. .

Apesar de ter falecido antes de ser empossado, pela lei nº 7.465, promulgada no primeiro aniversário de sua morte, seu nome deve figurar em todas as galerias de presidentes do Brasil. Tancredo foi o último mineiro a ser eleito presidente do Brasil no século XX, tendo o próximo presidente brasileiro natural de Minas Gerais sido eleito somente com a candidatura de Dilma Rousseff em 2010.

Foi casado com Risoleta Guimarães Tolentino, com quem teve três filhos. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra. Era chamado por seus próximos por "Doutor Tancredo". É avô de Aécio Neves, governador de Minas Gerais entre 2003 a 2010.



Carreira como advogado
Tancredo nasceu em São João del-Rei, no estado de Minas Gerais, de ascendência portuguesa e austríaca.[2] Filho de Francisco de Paula Neves e Antonina de Almeida Neves, transferiu-se para Belo Horizonte, após concluir os estudos em sua cidade natal e na capital mineira. Ingressou na Faculdade de Direito onde, simpatizante da Aliança Liberal que levou Getúlio Vargas ao poder com a eclosão da Revolução de 1930.

Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tendo exercido o cargo de promotor-público em 1933.

Político à mineira
Durante a República Velha fez oposição a Artur Bernardes, sendo um antibernadista. São João del-Rei era uma das poucas cidades em que Bernardes não ganhava.

Foi lançado na política pelo líder político municipal de São João del-Rei, Augusto Viegas, pelo qual sempre guardou gratidão.

Quando perguntado, pelo jornal Pasquim, em 1984, sobre os partidos políticos ao qual pertenceu, explicou que escolheu partido político, como todos fazem em Minas Gerais, por questões municipais.

Filiou-se ao Partido Progressista, partido formado por membros do Partido Republicano Mineiro que apoiaram a Revolução de 1930, e depois filiou-se ao Partido Nacionalista Mineiro (PNM), quando foi extinto o Partido Progressista.

Tancredo não pôde viabilizar sua candidatura a deputado estadual, em 1934, mas, em 1935, foi eleito vereador em São João del-Rei chegando à presidência da Câmara Municipal, quando assumiu a prefeitura municipal interinamente. Quando as câmaras municipais foram fechadas, com o advento do Estado Novo, em 10 de novembro de 1937, Tancredo era o presidente da Câmara de Vereadores de São João del-Rei.

Extinto seu mandato de vereador, retornou à advocacia e advogou para o sindicato dos ferroviários de sua cidade. Exerceu, também, por algum tempo, a profissão de empresário do setor têxtil. Conforme informou ao Pasquim, foi convidado pelo governador Benedito Valadares para ser Chefe de Polícia em Belo Horizonte e recusou, alegando que não servia a ditaduras.

A redemocratização do Brasil em 1945 - Tancredo deputado estadual, federal e ministro
Pressionado pela conjuntura internacional ditada pela iminente vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial e cada vez mais suscetível a pressões e contestações internas, Getúlio Vargas põe em marcha um estratagema de liberalização do regime e com isso um quadro político erigido sob os auspícios democráticos viu nascer novas agremiações políticas.

Assim, em 8 de abril de 1945 foi criado o Partido Social Democrático (PSD), que, em Minas Gerais estava sob o controle de Benedito Valadares, nomeado interventor federal em Minas Gerais em 15 de dezembro de 1933, e que governou Minas Gerais até Getúlio Vargas ser deposto em 29 de outubro de 1945.

A deposição de Getúlio Vargas, em 29 de outubro de 1945, abriu caminho para as eleições de 2 de dezembro nas quais foram escolhidos o presidente da República e os membros da Assembleia Nacional Constituinte, que promulgaria a nova Constituição em 18 de setembro de 1946. Sob a vigência da Constituição de 1946, foram realizadas eleições em 19 de janeiro de 1947 para governador de estado, membros do Congresso Nacional e legislativos estaduais.

Tancredo Neves foi eleito deputado estadual mineiro, pelo PSD de Benedito Valadares, sendo designado um dos relatores da Constituição estadual mineira. Uma vez findos os trabalhos constituintes, assumiu a liderança da bancada do PSD e comandou a oposição ao governo de Milton Campos, da União Democrática Nacional (UDN), que havia chegado ao Palácio da Liberdade após uma cisão no PSD mineiro. Devido a um incêndio ocorrido em 1954 no antigo edifício da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, pouco restou dos documentos daquela Constituinte.


De 26 de junho de 1953 até 24 de agosto de 1954, Tancredo Neves foi Ministro da Justiça de Getúlio Vargas.Em 1950, Tancredo Neves foi eleito deputado federal e Juscelino Kubitschek foi eleito governador de Minas Gerais, derrotando o situacionista Gabriel Passos. Em 1953, surgindo uma vaga de ministro da Justiça que caberia a um deputado do PSD mineiro, JK e Getúlio acordaram a indicação do nome de Tancredo. Tancredo licenciou-se do mandato parlamentar e exerceu o cargo de ministro a partir de 26 de junho de 1953 até 24 de agosto de 1954. Durante sua gestão foi sancionada a Lei de Imprensa, lei 2.083 de 1953, e a lei 2.252, sobre corrupção de menores. Entregou o cargo de ministro quando do suicídio de Getúlio Vargas, ocorrido em 24 de agosto, vinte dias após o atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, que resultou na morte do major da Força Aérea Brasileira Rubens Florentino Vaz e gerou um grave crise política. Tomou posse então na Presidência da República Café Filho.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, Tancredo teria recebido das mãos do próprio Getúlio Vargas uma das cópias da carta-testamento de Getúlio Vargas que seria divulgada por ocasião da morte do presidente. Na versão de Leonel Brizola, foi João Goulart quem a recebeu, lendo-a no enterro de Getúlio Vargas, em São Borja, no qual Tancredo estava presente. De Getúlio, Tancredo ganhou uma caneta-tinteiro Parker-21, que atualmente pertence ao seu neto, o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves.

No livro Carlos Castelo Branco - O jornalista do Brasil, o jornalista Pedro Jorge de Castro narra o episódio da caneta Parker-21, dizendo que encerrada a reunião ministerial, Getúlio sobe as escadas do Palácio do Catete para ir ao seu apartamento. Vira-se e despede-se do ministro da Justiça Tancredo Neves, dando a ele uma caneta Parker-21 de ouro e diz, pouco antes de se matar:

Para o amigo certo das horas incertas!"

— Getúlio Vargas

Benedito Valadares, JK, e Getúlio foram os principais mestres de Tancredo na política.

Fiel à memória de Getúlio, Tancredo fez oposição ao governo de João Café Filho e foi um dos articuladores da candidatura de Juscelino Kubitschek à Presidência da República nas eleições em 1955. Tancredo Neves não disputou a reeleição para deputado federal, em outubro de 1954, por não ter se desligado do ministério de Getúlio em tempo hábil. Foi nomeado presidente do Banco de Crédito Real de Minas Gerais pelo governador Clóvis Salgado da Gama, substituto legal de JK, quando este renunciou, em 31 de janeiro de 1955, ao cargo de governador, para concorrer à Presidência. JK foi eleito presidente em 3 de outubro de 1955.

Em 1956, JK nomeou Tancredo para director do Banco do Brasil, a carteira de redesconto, cargo que deixou, em 1958, ao ser nomeado secretário de Fazenda do governo de Bias Fortes, fato que o impediu de disputar as eleições legislativas em 1958. Permaneceu no cargo de secretário até 1960, deixando o cargo para disputar o governo do Estado de Minas Gerais. Na disputa foi derrotado por Magalhães Pinto, da UDN.

Primeiro ministro
Após a renúncia do presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961, articulou a instalação do parlamentarismo evitando que João Goulart fosse impedido de assumir a Presidência por um golpe militar. Como primeiro-ministro, entre 8 de setembro de 1961 e 12 de julho de 1962, logrou êxito parcial na sua meta para pacificar os ânimos políticos nacionais. Foi obrigado a renunciar, junto com vários ministros, para poder se candidatar às eleições seguintes, de 3 outubro de 1962, ao Congresso Nacional, nas quais foi eleito deputado federal por Minas Gerais.

Deste período, como primeiro ministro, destacam-se a lei nº 4.070, de 15 de junho de 1962, que elevou o Território do Acre à categoria de Estado, e a lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Entre 8 de setembro e 12 de outubro de 1961, Tancredo ocupou interinamente o cargo de ministro da Justiça. O pernambucano Estácio Gonçalves Souto Maior, pai do tricampeão mundial de Fórmula 1 Nelson Piquet, foi o ministro da Saúde do gabinete Tancredo Neves, Ulisses Guimarães, ministro da Indústria e Comércio, e Franco Montoro, ministro do Trabalho e Previdência Social.

Oposição ao regime militar

Aécio Neves discursa na sessão solene da Câmara dos Deputados em homenagem ao centenário de nascimento de Tancredo Neves.De volta à Câmara dos Deputados manteve o apoio ao governo João Goulart até que o mesmo fosse deposto pelo golpe militar de 1964. Tancredo foi um dos poucos políticos que foram se despedir de João Goulart no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, quando este partiu para o exílio no Uruguai. Foi o único membro do PSD que não votou, em 11 de abril de 1964, no general Humberto de Alencar Castelo Branco, na eleição, no Congresso Nacional, para a presidência da república.

Extinto o pluripartidarismo foi convidado a ingressar na ARENA, oferta polidamente recusada em razão da presença de adversários seus da UDN, especialmente José de Magalhães Pinto, na agremiação situacionista, a ARENA.

Apesar de ter sido primeiro-ministro de João Goulart e seu amigo, Tancredo não teve seus direitos políticos cassados durante o regime militar devido ao seu prestígio junto aos militares..

Opositor moderado do Regime Militar de 1964 logo procurou abrigo sob a legenda do MDB sendo reeleito deputado federal em 1966, 1970 e 1974. Em sua atuação parlamentar evitou sobremaneira criar atritos com o governo militar e fez parte da ala moderada do MDB não se negando, inclusive, ao diálogo com as forças situacionistas, postura contrária àquela adotada pelo grupo "autêntico" do MDB. Em 1978, foi eleito senador por Minas Gerais.

Com a reforma partidária de 1979, durante o governo do presidente João Figueiredo, a qual recriou o pluripartidarismo no Brasil, Tancredo aglutinou os moderados do MDB e muitos membros da ARENA em torno de si, inclusive Magalhães Pinto seu antigo rival, e fundou o Partido Popular, em 1980, sendo eleito seu presidente.

No ano seguinte defendeu a incorporação do PP ao PMDB em face de dificuldades criadas pelas regras eleitorais a serem aplicadas nas eleições de 1982, e, com isso foi escolhido vice-presidente nacional do PMDB, em 1982, e, nesse mesmo ano, foi eleito Governador de Minas Gerais, após uma renhida disputa com o candidato Eliseu Resende do Partido Democrático Social (PDS). Fundamental para sua eleição foi o apoio do seu vice-governador Hélio Garcia profundo conhecedor dos pequenos municípios mineiros, chamados, por Tancredo, de "grotões". Sua vitória foi difícil pois a lei eleitoral da época previa o "voto vinculado", obrigando o eleitor a votar em prefeito, vereador e governador do mesmo partido, o que favorecia o PDS, que era forte nos pequenos municípios mineiros.

Na sua posse, pronunciou a frase célebre:

Mineiros, o primeiro compromisso de Minas é com a liberdade!

— Tancredo Neves

Renunciou ao mandato de senador poucos dias antes de assumir o Palácio da Liberdade, sendo substituído por Alfredo Campos, e nomeou o vice-governador Hélio Garcia para a Prefeitura de Belo Horizonte. Mesmo à frente de um cargo executivo Tancredo não abandonou sua postura conciliatória, o que lhe garantia um bom trânsito junto ao Governo Federal. Renunciou ao governo do estado em 14 de agosto de 1984 para concorrer à Presidência da República, passando o governo de Minas Gerais a Hélio Garcia.

"Diretas Já" e o colégio eleitoral

Tancredo Neves em BrasíliaTão logo foram empossados, em 15 de março de 1983, os governadores eleitos em 15 de novembro de 1982, começaram os debates em torno da sucessão do presidente João Figueiredo. A ausência de um nome de consenso nas hostes do PDS denotava fissuras na agremiação governista, pois já em sua mensagem de fim de ano de 1982, o Presidente da República abdicou de coordenar os debates em torno da sucessão presidencial e remeteu a questão ao seu partido, o PDS. Surgiram, então, os nomes, para sua sucessão, do Ministro do Interior Mário Andreazza, do senador Marco Maciel, e do deputado federal Paulo Maluf, cada qual trazendo consigo uma porção considerável do PDS. O vice-presidente Aureliano Chaves logo entrou em atrito com o presidente Figueiredo, o que complicou o quadro sucessório.

As articulações para a candidatura de Tancredo à presidência da república começaram logo em 1983 quando recebeu a visita de 15 senadores do PMDB, liderados por José Fragelli, propondo sua candidatura a presidente na eleição pelo colégio eleitoral marcada para 15 de janeiro de 1984, assim contado na biografia do senador Fragelli:

"Fragelli teve como um momento significativo a sua participação ativa, em 1983, na articulação da candidatura de Tancredo Neves à Presidência da República. No início desse ano organizou um grupo de 14 senadores, todos desconhecidos, para uma visita ao Governador Tancredo Neves, que estavam dispostos a trabalhar por seu nome para Presidente da República. Foi o próprio Senador Fragelli, logo depois desse encontro, quem procurou o Senador Pedro Simon para dizer que, se o PMDB fosse ao Colégio Eleitoral, o candidato seria Tancredo Neves.".

Outros segmentos da oposição ao regime militar, por sua vez, agiram de maneira diversa ao inserir em sua agenda o restabelecimento das eleições diretas para Presidente da República sendo que o primeiro ato dessa campanha ocorreu no município pernambucano de Abreu e Lima em 31 de março de 1983, dia em que o Regime Militar de 1964 completava dezenove anos de existência. Convocada por políticos do PMDB, a manifestação havida no Nordeste do Brasil resultou em um manifesto divulgado em São Paulo, em 26 de novembro de 1983, dos dez governadores da oposição (nove do PMDB e um do PDT) exigindo o restabelecer das eleições diretas para presidente da república.

No dia seguinte, um comício pró-Diretas se realizou na capital paulista reunindo dez mil pessoas após uma convocação feita pelo PT. Vários comícios pró-diretas foram realizados entre janeiro e abril de 1984, que receberam o nome de Campanha das Diretas Já, frustrado pela rejeição da emenda constitucional Dante de Oliveira, em 25 de abril de 1984, apesar de a proposta contar com um apoio significativo dentro do próprio PDS.

Ciente dos riscos que se avizinhavam em razão de tamanha fragmentação do PDS, o senador José Sarney, presidente do PDS, propôs a realização de prévias eleitorais, junto aos filiados do PDS, para a escolha do candidato governista à Presidência da República, proposta esta logo rechaçada pelos malufistas que a interpretaram como uma tentativa de inviabilizar a candidatura do líder, fato que levou Sarney a deixar a presidência do PDS e dias depois abandonar o partido, no que foi seguido pelo também senador Jorge Bornhausen.

Dez dias mais tarde, os governadores do PMDB, e mais Leonel Brizola do PDT, anunciaram seu apoio ao nome de Tancredo Neves como candidato oposicionista nas eleições no Colégio Eleitoral, (que havia sido eleito nas eleições de 1978 e que se compunha do Congresso Nacional e representantes das assembleias legislativas), ao passo que, no PDS, houve a retirada dos nomes de Aureliano Chaves e de Marco Maciel da disputa, o que deixou Paulo Maluf e Mário Andreazza como postulantes à vaga de candidato, todavia a vitória de Maluf fez com que os seus adversários passassem a apoiar Tancredo.

Após um acordo firmado entre o PMDB e a dissidência Frente Liberal do PDS ficou estabelecido que Tancredo Neves seria o candidato a presidente e José Sarney (ex-ARENA, e que deixara o PDS para se filiar ao PMDB) seria o candidato a vice-presidente. A Frente Liberal surgiu em 1984, de uma dissidência no PDS, que posteriormente tornou-se o partido político PFL, Partido da Frente Liberal, atual Democratas. Essa dissidência foi aberta no PDS quando Paulo Maluf, ex-governador de São Paulo, venceu a disputa interna dentro do PDS, contra o ministro do Interior Mário Andreazza, e foi escolhido, pelo PDS, para ser seu candidato à presidência da República e enfrentar Tancredo Neves, no Colégio Eleitoral, em 15 de janeiro de 1985.


Tancredo Neves ao lado de Marcelo CerqueiraOs rebelados do PDS, liderados pelo vice-presidente da República Aureliano Chaves e pelos senadores Marco Maciel e Jorge Bornhausen, entre outros, criaram uma ala dentro do PDS chamada Frente Liberal que viria a ser o embrião do PFL, e que votou em Tancredo Neves no colégio eleitoral.

O PMDB estava em minoria no colégio eleitoral, por isso precisava de votos do PDS para conseguir eleger o presidente da república.

Não eram, naquela época, permitidas as coligações partidárias, os candidatos a presidente e a vice-presidente da república tinham que serem do mesmo partido. Sarney podia se filiar ao PMDB por ter sido eleito senador maranhense, pela ARENA, em 1978, partido que havia sido extinto. Assim, sua troca de partido não era considerada, pela lei eleitoral da época, uma infidelidade partidária, sujeita a perda de mandato eletivo, pois Sarney não estaria deixando o partido pelo qual fora eleito. O que não era o caso de Marco Maciel que não podia trocar de partido, pois fora eleito senador por Pernambuco, pelo PDS, em 1982. Aureliano Chaves não podia se candidatar a presidente pelo PMDB, mesmo tendo sido eleito vice-presidente da república pela ARENA, em 1978, pois assumira a presidência da república várias vezes como substituto de João Figueiredo, tornando-se inelegível para a presidência. Aureliano era inelegível também para a vice-presidência pois não era permitida, na época, a reeleição.

Tancredo foi lançado candidato por ser aceito por grande parte dos militares e tido como moderado. Na área militar foi decisivo o apoio do ex-presidente Ernesto Geisel. Essa moderação, porém, era alvo de críticas do PT que não aceitava o colégio eleitoral. Sob sua moderação Tancredo dizia:

Se é mineiro não é radical, se é radical não é mineiro!

— Tancredo Neves

Tancredo também ganhara prestígio dentro do PDS, nas reuniões com governadores do nordeste do Brasil, (todos os 9 governadores do Nordeste foram eleitos pelo PDS, e a maioria deles eram políticos jovens da nova geração e que admiravam Tancredo), nas reuniões da SUDENE, a qual Minas Gerais pertencia, pelo fato de o norte de Minas Gerais fazer parte da área da seca, o Polígono das Secas. Vários destes governadores passaram para à Frente Liberal, depois PFL. Entre estes governadores que aderiram a Tancredo, e cujo apoio fora decisivo, estava o governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães, o "ACM". Antônio Carlos reagiu às declarações do ministro da Aeronáutica Délio Jardim de Matos que dissera que quem abandonava o candidato do PDS era traidor, e disse que traidor era ele, o ministro. Foi a primeira vez que um ministro militar era contestado durante o regime militar. A partir de então, a adesão a Tancredo cresceu. O governador baiano, Antônio Carlos, completou:

Trair a Revolução de 1964 é apoiar Maluf para presidente''!

— Antônio Carlos Magalhães

Tancredo, na entrevista ao jornal Pasquim, em 1984, definiu, assim, Maluf:

Maluf simboliza tudo quanto a Revolução realizou de negativo nesses 20 anos!

— Tancredo Neves

Mesmo a eleição sendo indireta, Tancredo fez diversos comícios populares em praça pública. E, em um discurso, durante a campanha eleitoral, na cidade de Vitória, em novembro de 1984, Tancredo disse:

Restaurar a democracia é restaurar a República. É edificar a Nova República, missão que estou recebendo do povo e se transformará em realidade pela força não apenas de um político, mas de todos os cidadãos brasileiros!

— Tancredo Neves

Essa expressão "nova república" se tornou a denominação da época política brasileira posterior ao período do regime militar que se encerrou, em 1985, com o fim do governo de João Figueiredo.

A chapa Tancredo-Sarney foi então oficializada e assim os oposicionistas foram às ruas para defender suas propostas em comícios tão concorridos quanto os da campanha pelas Diretas Já. Saudado como candidato da conciliação, Tancredo Neves foi eleito Presidente da República pelo Colégio Eleitoral, numa terça-feira, 15 de janeiro de 1985, recebendo 480 votos contra 180 dados a Paulo Maluf e 26 abstenções. A maioria destas abstenções foi de parlamentares do Partido dos Trabalhadores, partido este que expulsou de seus quadros os parlamentares que, desobedecendo a orientação do partido, votaram em Tancredo Neves: Foram expulsos do PT: a deputada federal Beth Mendes e os deputados federais Aírton Soares e José Eudes.

Assim que foram anunciados os resultados, em 15 de janeiro de 1984, Tancredo discursou:

Não vamos nos dispersar. Continuemos reunidos, como nas praças públicas, com a mesma emoção, a mesma dignidade e a mesma decisão. Se todos quisermos, dizia-nos, há quase duzentos anos, Tiradentes, aquele herói enlouquecido de esperança, podemos fazer deste país uma grande nação. Vamos fazê-la!

— Tancredo Neves

Sua vitória foi entusiasticamente recebida pela população e é tida ainda hoje como uma das mais complexas e bem-sucedidas obras de "engenharia política" na história política do Brasil.

Logo em seguida, PT e CUT passam a fazer oposição a Tancredo, tendo, o Jornal da Tarde de São Paulo, dado em manchete, no dia 11 de fevereiro de 1985:

A CUT e o PT declaram guerra a Tancredo.

— Jornal da Tarde

Um exemplo dessas dificuldades e dessas manobras: No final de 1984, as pesquisas de intenção de votos, mostravam que Tancredo tinha a maioria do colégio eleitoral. Receoso de uma manobra de João Figueiredo tentando prorrogar seu mandato em dois anos, estabelecendo eleições diretas para seu sucessor, Tancredo foi à televisão e declarou que Paulo Salim Maluf ia renunciar à sua candidatura. Maluf reagiu e garantiu que não renunciaria. Assim com Maluf firme na disputa, João Figueiredo e o PDS nada puderam fazer para mudarem as regras do jogo sucessório.[7]

Assim que foi eleito, Tancredo fez um giro internacional encontrando se com vários chefes de estado para conquistar apoio à sua posse, considerada incerta, e só aceitou ser submetido à operação cirúrgica, depois que vários chefes-de-estado já haviam chegado à Brasília para a sua posse.

Tão bem-sucedidas foram as suas articulações que fizeram com que até mesmo Ulisses Guimarães, o "Senhor Diretas", abdicasse da disputa para apoiá-lo. O acordo político teria incluído até mesmo um futuro apoio a Ulisses para sucedê-lo nas eleições seguintes que seriam diretas. Ulisses, na passagem do ano de 1984 para 1985, de férias em Nova Iorque, se lançou candidato a presidente para provocar Tancredo. Este afirmou, na televisão, que Ulisses sempre foi o candidato natural do PMDB, o que esvaziou a candidatura Ulisses, que não mais voltou ao assunto.

A doença e a morte

Tancredo Neves e seu neto Aécio Neves ,seu secretário particular no Governo de Minas GeraisTancredo havia se submetido a uma agenda de campanha bastante extenuante, articulando apoios do Congresso Nacional e dos governadores estaduais e viajando ao exterior na qualidade de presidente eleito da República. Tancredo vinha sofrendo de fortes dores abdominais durante os dias que antecederam a posse. Aconselhado por médicos a procurar tratamento, teria dito: "Façam de mim o que quiserem - depois da posse".

Tancredo temia que os militares da chamada "linha-dura" se recusassem a passar o poder ao vice-presidente. Tancredo decidiu só anunciar a doença no dia da posse, 15 de março, quando já estivessem em Brasília os chefes de estados esperados para a cerimônia de posse, com o que ficaria mais difícil uma ruptura política. A sua grande preocupação com a garantia da posse era respaldada pela frase que ouvira de Getúlio Vargas a esse respeito:

No Brasil, não basta vencer a eleição, é preciso ganhar a posse!

— Getúlio Vargas

Porém, a sua saúde não resistiu e, na véspera da posse (14 de março de 1985), adoeceu com fortes e repetidas dores abdominais durante uma cerimônia religiosa no Santuário Dom Bosco, em Brasília. Foi, às pressas, internado no Hospital de Base de Brasília. Ao primo Francisco Dornelles, indicado à época para assumir o Ministério da Fazenda, Tancredo afirmara[8] que só aceitaria se submeter à cirurgia se tivesse garantias que Figueiredo iria empossar o vice-presidente (José Sarney).

José Sarney assumiu a Presidência em 15 de março, aguardando o restabelecimento de Tancredo. Leu o discurso de posse que Tancredo havia escrito e que pregava conciliação nacional e a instalação de uma assembléia nacional constituinte.[9]

Não celebramos, hoje, uma vitória política. Esta solenidade não é a do júbilo de uma facção que tenha submetido a outra, mas festa da conciliação nacional, em torno de um programa político amplo, destinado a abrir novo e fecundo tempo ao nosso País. A adesão aos princípios que defendemos não significa, necessariamente, a adesão ao governo que vamos chefiar. Ela se manifestará também no exercício da oposição. Não chegamos ao poder com o propósito de submeter a Nação a um projeto, mas com o de lutar para que ela reassuma, pela soberania do povo, o pleno controle sobre o Estado. A isso chamamos democracia!

— Tancredo Neves

Existia grande tensão na época devido à possibilidade de uma interrupção na abertura democrática em andamento. Caso Sarney não assumisse, deveria ser empossado em seu lugar o então presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães do PMDB, pouco aceito pelos militares. O grande risco era que ocorresse um retrocesso, já que na época os setores militares mais conservadores, a chamada linha-dura, tentavam desestabilizar a redemocratização e manter o regime militar.

Na madrugada de 14 para 15 de março, em uma reunião em que estavam presentes Ulisses, Fernando Henrique Cardoso, Sarney e o ministro do exército Leônidas Pires Gonçalves, a opinião deste sobre a interpretação da Constituição de 1967 prevaleceu, e, na manhã de 15 de março, as 10:00 horas, o Congresso Nacional deu posse a Sarney.

Devido às complicações cirúrgicas ocorridas - para o que concorreram as péssimas condições ambientais do Hospital de Base do Distrito Federal, que estava com a Unidade de Tratamento Intensivo demolida, em obras -, o estado de saúde se agravou, e teve de ser transferido em 26 de março para o Hospital das Clínicas de São Paulo. Durante todo o período em que ficou internado, Tancredo sofreu sete cirurgias. No entanto, em 21 de abril (na mesma data da morte de Tiradentes), Tancredo faleceu vítima de infecção generalizada, aos 75 anos. A morte de Tancredo foi tristemente anunciada pelo então porta-voz oficial da presidência para a imprensa, Antônio Britto.

Na época, havia rumores que Tancredo já havia morrido há dias e sua morte não era anunciada a espera de se resolverem os problemas políticos resultantes da formação do novo governo presidido por José Sarney e para a data da morte coincidir com a data da morte de Tiradentes.

Lamento informar que o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Tancredo de Almeida Neves, faleceu esta noite no Instituto do Coração, às 10 horas e 23 minutos [...].

— Antônio Britto, porta-voz oficial - 1985

Houve grande comoção nacional, especialmente porque Tancredo Neves seria o primeiro presidente civil após o Golpe de 1964. O Brasil, que acompanhara tenso e comovido a agonia do político mineiro, promoveu um dos maiores funerais da história nacional. Calculou-se na época que, entre São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e São João del-Rei, mais de dois milhões de pessoas viram passar o esquife. Coração de Estudante, uma canção do cantor mineiro Milton Nascimento, marcou o episódio na memória nacional.

O epitáfio que o presidente eleito previra certa vez numa roda de amigos, em conversa no Senado, não chegou a ser gravado na lápide, no cemitério, ao lado da Igreja de São Francisco de Assis, em São João del-Rei:

"Aqui jaz, muito a contragosto, Tancredo de Almeida Neves".

Seu enterro, em São João del-Rei, foi transmitido em rede nacional de televisão, tendo discursado, a beira do túmulo 85, que lembra o ano em que foi eleito presidente, o deputado federal Ulisses Silveira Guimarães, na época, presidente da Câmara dos Deputados.

No cemitério da Igreja de São Francisco há uma placa comemorativa da visita do presidente francês François Mitterrand que conhecera Tancredo, quando este viajara à Europa. Em Março de 2008, a sepultura de Tancredo foi violada e a peça de mármore da parte superior do túmulo foi quebrada.

Na cidade de São João del-Rei, foi homenageado com a colocação de uma estátua sua ao lado da estátua de Tiradentes

quinta-feira, janeiro 13, 2011

preliminares

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Ao transitar pelos corredores do fórum, o advogado (e professor)
foi chamado por um dos juízes:

- Olha só que erro ortográfico grosseiro temos nesta petição.
Estampado logo na primeira linha do petitório lia-se: "Esselentíssimo Juiz".

Gargalhando, o magistrado lhe perguntou :
- Por acaso esse advogado foi seu aluno na Faculdade?
- Foi sim - reconheceu o mestre.
Mas onde está o erro ortográfico a que o senhor se refere?
O juiz pareceu surpreso:
- Ora, meu caro, acaso você não sabe como se escreve a palavra Excelentíssimo?

Então explicou o catedrático:
- Acredito que a expressão pode significar duas coisas diferentes:
Se o colega desejava se referir a excelência dos seus serviços, o erro ortográfico efetivamente é grosseiro. Entretanto, se fazia alusão à morosidade da prestação jurisdicional, o equívoco reside apenas na junção inapropriada de duas palavras.
O certo então seria dizer: "Esse lentíssimo juiz".

Depois disso, aquele magistrado nunca mais aceitou o tratamento de "Excelentíssimo Juiz", sem antes perguntar:
- Devo receber a expressão como extremo de excelência
ou como superlativo de lento?

artistas portugueses -LEGENDARY TIGER MAN

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preliminares

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O Joãozinho cresceu e já teenager , há muito tempo que não dava uma. Um dia foi às meninas e perguntou:
- Quanto é que levas?
- 100,00 €.
- É muito caro porra; que é isso??? Julgas que não sei? É muito caro!!!
- Então são 50,00 €.
- Não, não.... eu só tenho 10,00 €.
- É muito pouco... por 10 €, eu não vou.
- Então eu dou-te os 10,00 € e o meu telemóvel.
A miúda pensou, pensou (avaliou o momento económico de crise mundial ) e disse
- Tá bem... só por esta vez.
Foram para o quarto e ficaram a noite toda; satisfeito o Joãozinho,
levantou-se, vestiu as calças e deu os 10,00 € à garota. Ela desconfiada,
perguntou:
- E o telemóvel?
- Aponta aí.... numero988059423

quarta-feira, janeiro 12, 2011

RONALDINHO GAÚCHO no FLA

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Ronaldinho Gaúcho, assinou pelo Flamengo, e na Gávea houve Carnaval...



QUE LOUCURA

JOGADORES BRASILEIROS NA I LIGA PORTUGUESA -JARDEL-OLHANENSE, transferiu-se hoje para o BENFICA

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JARDEL , até hoje no OLHANENSE, transferiu-se há poucas horas para o BENFICA.
É um excelente central que decerto fará carreira na Luz, apesar da concorrência.
Aposto na sua capacidade.

CARREIRA
Iniciou sua carreira nas categorias de base do Avaí Futebol Clube, aonde conquistou com o time a Taça Governador do Estado Catarinense de 2002, o Campeonato Catarinense de Juvenis e Campeonato Catarinense de Juniores de 2003. Em 2004 ao passar para o time profissional se destaca e vai para o Vitória no qual conquista o Campeonato Baiano de 2005. Em 2006 vai para o Santos, aonde é campeão Paulista e é aonde também faz uma cirugia no púbis, pois desde a passagem pelo Vitória já sentia... (saiba mais)Interesses pessoais:Títulos
Avaí
Campeão Catarinense Juvenil - 2003
Campeão Catarinense Júnior - 2003
Vitória
Campeão Baiano - 2005
Santos
Campeão Paulista - 2006
Referências
1.↑ CBF - Transferências Internacionais de 2009
2.↑ Liga Portugal - Jardel (Estoril

Anos Clubes Jogos (golos)
2003-2004 Avaí (Brasi )
2005 Vitória (Brasil)
2006 Santos (Brasil)
2007 Iraty (Brasil)
2008 Joinville (Brasil)
2008 Avaí (Brasil)
2009 Ituano (Brasil)
2009 Estoril (Portugal)
2010 Olhanense (Portugal)
2011 Benfica (Portugal) a partir de HOJE

O Blog Luso Carioca deseja êxito na nova oportunidade

terça-feira, janeiro 11, 2011

HISTÓRIA DO BRASIL -CARTA TESTAMENTO DE GETULIO VARGAS

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GETULIO VARGAS PRESIDENTE DO
BRASIL POR DUAS VEZES, MORREU
EM CONDIÇÕES TRÁGICAS (SUICIDIO)
DEIXANDO UMA CARTA TESTAMNENTO
QUE NO NOSSO BLOG HOJE AQUI DEI-
XA:



A CARTA-TESTAMENTO DE GETÚLIO VARGAS (O Suicídio)



"Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se novamente e se desencadeiam sobre mim.

Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao Governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário-mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente.

Assumi o Governo dentro da aspiral inflacionária que destruía os valores de trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Na declaração de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder.

Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater a vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta.

Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão. E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate.

Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto, O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.



Getúlio Vargas

14.º presidente do Brasil
Mandato
3 de novembro de 1930 até
29 de outubro de 1945
Vice-presidente nenhum
Precedido por Junta Governativa Provisória de 1930
Sucedido por José Linhares
17.º Presidente do Brasil
2.º mandato
31 de janeiro de 1951 até
24 de agosto de 1954
Vice-presidente Café Filho
Precedido por Gaspar Dutra
Sucedido por Café Filho
Governador do Rio Grande do Sul
Mandato
25 de janeiro de 1928 até
9 de outubro de 1930
Precedido por Borges de Medeiros
Sucedido por Osvaldo Aranha

Nascido em 19 de abril de 1882
São Borja, RS
Morreu em 24 de agosto de 1954 (72 anos)
Rio de Janeiro, antigo DF
Partido político Partido Republicano Rio-grandense (PRR) e Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)
Profissão Advogado e político
Assinatura

Getúlio Dorneles Vargas (São Borja, 19 de abril de 1882 - Rio de Janeiro, 24 de agosto de 1954) foi um advogado e político brasileiro, líder civil da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha, depondo seu 13º e último presidente Washington Luís.

Foi presidente da república do Brasil em dois períodos. O primeiro de 15 anos ininterruptos, de 1930 a 1945, e dividiu-se em 3 fases:

De 1930 a 1934, como chefe do "Governo Provisório".
De 1934 a 1937, Getúlio comandou o país como presidente da república, do Governo Constitucional, tendo sido eleito presidente da república pela Assembleia Nacional Constituinte de 1934;
De 1937 a 1945, enquanto durou o Estado Novo implantado após um golpe de estado.
No segundo período, em que foi eleito por voto direto, Getúlio governou o Brasil como presidente da república, por 3 anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se matou.

Getúlio era chamado pelos seus simpatizantes de "o pai dos pobres", frase bíblica (livro de Jó-29:16) e título criado pelo seu Departamento de Imprensa e Propaganda, o DIP, enfatizando o fato de Getúlio ter criado muitas das leis sociais e trabalhistas brasileiras. As pessoas próximas o tratavam por "Doutor Getúlio", e as pessoas do povo o chamavam de "O Getúlio", e não de "Vargas". A sua doutrina e seu estilo político foram denominados de getulismo ou varguismo. Os seus seguidores, até hoje existentes, são denominados getulistas.

Suicidou-se em 1954 com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. Getúlio Vargas foi um dos mais controvertidos políticos brasileiros do século XX. Sua influência se estende até hoje. A sua herança política é invocada por pelo menos dois partidos políticos atuais: o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).