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sexta-feira, dezembro 28, 2012

terça-feira, dezembro 25, 2012

POLIFONIA POPULAR ALENTEJANA - OS SARAMAGOS DE GARVÃO

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OPERADO ÀS HEMORRÓDIAS texto de LUIS FERNANDO VERISSIMO

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GENKIAL TEXTO DO ESCRITOR BRASILEIRO
LUIS FERNANDO VERISSIMO, QUE TRANS-
CREVEMOS COM A DEVIDA VÉNIA

Ptolomeu em 150 d.C. dizia que a Terra era o centro do Universo e que
tudo girava em torno dela. Foram precisos cerca de 1400 anos para esta
teoria ser rebatida por Nicolau Copérnico, provando à Humanidade
que o Sol sim era o centro.
Eu. Simplesmente eu, descobri em apenas três dias, após 56 anos, que
ambos estavam redondamente enganados: o centro do universo é o cu.
Isso mesmo, o cu!
Operei às hemorróidas com carácter de urgência há algumas semanas atrás. No
domingo à noitinha, o que achava que seria um singelo peidinho, quase
me virou do avesso.
"É difícil, mas vamos ver se reverte", falou meu médico.
Reverteu merda nenhuma, era mais fácil o Lula aceitar que sabia do
mensalão do que aquela lazarenta bolinha (?) dar o toque de recolher.
Foram quase 2 horas de cirurgia e confesso não senti nadica de nada,
nem se me enrabaram durante minha letargia! Dois dias de hospital,
passei bem embora tenham tentado me afogar com tanto soro que me
aplicaram, foram litros e litros; recebi alta e fui repousar em casa.
Passados os efeitos anestésicos e analgésicos, vem a "primeira vez".
PUTA QUI PARIU!!! Parece que você está cagando um croquete de figo da
Índia, casca de abacaxi, concha de ostra e arame farpado. É um
auto-flagelo.
Por uns três dias dói tanto que você não imagina uma coisinha tão
pequena e com um nome tão reduzido (cu) possa doer tanto. O tamanho da
dor não é proporcional ao tamanho do nome, neste caso, cu deveria
chamar dobrovosky, tegulcigalpa, nabucodonosor.
Passam pela cabeça soluções mágicas: Usar um ventilador! Só se for
daqueles túneis aerodinâmicos. Gelo! Só se eu escorregar pelado por
uma encosta do Monte Everest. Esguichinho d'água! Tem que ser igual a
da Praça da Matriz, névoa seguida de jatos intercalados.
Descobri também que somos descendentes diretos do babuíno, porque você
fica andando como macaco e com o cu vermelho; qualquer tosse,
movimento inesperado, virada mais brusca o cu dói, e como!
Para melhorar as "idas" à privada, recomenda-se dieta na base de
fibras, foi o que fiz: comi cinco vassouras piaçaba, um tapete de
sisal e sete metros de corda.
Agora sei o sentido daquela frase: "quem tem medo de cagar não come!
"Perdi 4 quilos; 3,5 de gordura e 0,5 de cu. Tudo valeu, agora já
estou bem, cagando como manda o figurino, não preciso pensar para
peidar, o cu ficou afinado em ré menor, uma beleza! A foda é que usei
Modess por 20 dias após a cirurgia e hoje tô sentindo falta dele!










sexta-feira, dezembro 21, 2012

PINTORES PORTUGUESES - JOSÉ TAKLYN

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DO pintor algarvio JOSÉ , um choque de imagem e côr ,quem sabe ,brevemente no Rio.

PINTORA PORTUGUESA VEIRA DA SILVA no MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO

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CIEIA DA SILVA, A PINTORA PORTUGUESA
DE CRAVEIRA INTERNACIOINAL ESTÁ PRE-
SENTE NO RIO, NUMA MOSTRA DAS SUAS
OBRAS INTITULADA


Vieira da Silva, agora no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Pintura
Maria Helena Vieira da Silva


São 51 obras da artista plástica Maria Helena Vieira da Silva que vão estar expostas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro entre 19 de Dezembro e 17 de Fevereiro de 2013. Vieira da Silva - Agora inclui ainda uma mostra fotobiográfica da pintora.

A Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva (FASVS), que gere o museu lisboeta dedicado à obra da artista e do seu marido, vai homenagear a pintora em conjunto com duas entidades do Rio de Janeiro - a Associação Espírito Santo Cultura e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM).

“Vieira da Silva não só é conhecida [no Brasil] como é admiradíssima, o acolhimento [da ideia da exposição] foi imediato, total. No Brasil tem nome, tem um mercado“, disse Marina Bairrão Ruivo, directora da fundação, ao PÚBLICO. As viagens que a pintora fazia à América Latina eram frequentes e a artista e o pintor húngaro Arpad Szenes viveram no Rio de Janeiro entre 1940 e 1947.

Uma exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 2009 e uma mostra no Instituto Tomie Ohtake em 2011 retrataram a influência que o casal exerceu nos artistas brasileiros, mas Marina Bairrão queria mostrar “o antes, o durante e o depois” do período brasileiro. “Não quisémos fazer o enfoque sobre o período brasileiro. Isso já foi feito e, no fundo, é muito redutor. Tínhamos de mostrar o alcance que a obra da pintora teve em todos os períodos: a relação com Portugal, França e Brasil”, referiu a directora.

Apesar de a exposição ocorrer no âmbito da programação do Ano de Portugal no Brasil, não são os sete anos que a pintora viveu no Brasil que motivam a exposição. “A grande invenção espacial [no trabalho da pintora] já estava criada quando [Vieira da Silva] para lá foi. Foi potenciada pelos temas da guerra que na altura a absorveram", mas quando regressa a Paris e o Estado francês adquiriu as pinturas da artista portuguesa, Vieira da Silva e Arpad Szenes obtiveram nacionalidade francesa (em 1956). É também em Paris que Vieira da Silva recebe a condecoração de chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres.

As obras que integram a exposição no MAM do Rio de Janeiro provêm maioritariamente de colecções portuguesas institucionais e particulares como a própria FASVS, a Fundação Calouste Gulbenkian ou o Banco Espírito Santo (um dos grandes patrocinadores). Do Brasil, há obras emprestadas pelos palácios do Governo do Estado de São Paulo e da colecção privada de Roberto Marinho, que Marina Barreiro descreve como “notável”.

Vieira da Silva, que não gostava de ser entrevistada nem fotografada, será alvo na exposição de um retrato documental ilustrado que narra a sua vida em imagens de fotógrafos como Willy Maywald e Denise Colomb, mas também por amigos e familiares.

A mostra Vieira da Silva - Agora tem início a 19 de Dezembro e termina a 17 de Fevereiro de 2013.

quinta-feira, dezembro 20, 2012

PRÉMIO PESSOA 2012

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RICHARD ZENITH O ESCRITOR E TRADUTOR
NORTE AMERICANO, ACABA DE GANHAR
A EDIÇÃO 2012 DO PRÉMIO PESSOA.



O escritor norte-americano Richard Zenith é o vencedor do Prémio Pessoa 2012. Zenith é investigador pessoano, tradutor e crítico literário, responsável pela tradução para inglês de autores como Camões, Sophia de Mello Breyner, Drummond e Antero de Quental.

O anúncio foi feito, como habitualmente, no Palácio de Seteais em Sintra por Francisco Pinto Balsemão, que preside ao júri também constituído por Fernando Faria de Oliveira (Vice-Presidente), António Barreto, Clara Ferreira Alves, Diogo Lucena, João Lobo Antunes, José Luís Porfírio, Maria de Sousa, Mário Soares, Miguel Veiga, Rui Magalhães Baião, Rui Vieira Nery e Viriato Soromenho-Marques.

De acordo com o presidente do júri, Pinto Balsemão, a proposta do nome de Richard Zenith foi feita por duas pessoas exteriores ao Prémio Pessoa: Rui Vilar e Nicolau Santos. Balsermão lembrou que Zenith, nascido nos EUA, se tornou“cidadão de Portugal por dedicação e louvor a uma obra, a de Fernando Pessoa, uma literatura, a nossa, e uma língua, a portuguesa”. É um “estudioso e investigador da obra e figura de Fernando Pessoa, Richard Zenith tem posto o conhecimento acumulado ao longo de décadas ao serviço disciplinado e metódico de uma paixão”, acrescentou.

"Esta investigação conduziu a um entendimento mais consistente de domínios relativamente inexplorados de uma aventura pessoana, registados e fixados nos escritos autobiográficos e na fotobiografia de Pessoa. Com lucidez, Richard Zenith é não apenas um editor da obra pessoana, um explicador da heteronímia, mas também o grande tradutor da sua poética para a língua inglesa", diz a acta do júri sobre o premiado que é natural de Washington DC, tendo obtido a licenciatura em Letras na University of Virginia. Viveu na Colombia, no Brasil e em França antes de se radicar em Lisboa, em 1987.

"A dedicação de Richard Zenith à língua e à literatura portuguesas levou-o ainda a traduzir para inglês autores clássicos e contemporâneos como Antero de Quental, Sophia de Mello Breyner, Nuno Júdice e António Lobo Antunes, Richard Zenith conta igualmente com uma produção original de poemas e contos dispersos por publicações várias".


Richard Zenith é não apenas um editor da obra pessoana, um explicador da heteronímia, mas também o grande tradutor da sua poética para a língua inglesa
Júri do Prémio Pessoa
O júri lembrou ainda que Richard Zenith foi um dos curadores da exposição "Fernando Pessoa, Plural como o Universo", que esteve entre Fevereiro e Maio na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A relação de Zenith com Fernando Pessoa é o centro de uma história que atravessou já fronteiras, sendo uma das mais autorizadas vozes sobre o poeta português.

Para o historiador José Sarmento de Matos, Zenith entende a língua portuguesa "na dimensão mais profunda da sua evolução e dos segredos da sua idiossincrasia, levando a palma à maioria esmagadora dos próprios portugueses". O historiador escrevia, em Março deste ano no PÚBLICO, que o trabalho de Zenith era elegante e peculiar, chamado a atenção "para uma ou outra fraseologia menos apurada nos seus contornos" por força do "seu olhar sempre atento." Esta ideia de viagem por entre os textos surgirá de um modo de pensar a escrita de Pessoa.

Quando guiou o PÚBLICO na exposição Fernando Pessoa Plural que, depois de apresentada no Brasil se mostrou na Gulbenkian, Zenith falava de Pessoa como "um escritor que estava sempre em movimento e defendia que uma pessoa com uma mente activa não se podia fixar numa só opinião.

Mas a obra de Zenith não se esgota em Pessoa. Camoniano por paixão, o autor foi responsável, em 2009, por traduzir a lírica de Camões numa edição acompanhada por ilustrações de João fazenda. Sonetos e Outros Poemas, editado pela Planeta, mostrava que gostar de Camões e Pessoa não era uma contradição. "Estamos a assistir a um renovado movimento em torno do Renascimento português que faz lembrar a actividade de Jorge de Sena nas décadas de 60 e 70", dizia o autor em entrevista publicada no Ípsilon, sobre um livro que reunia 40 sonetos e outros 12 poemas que pretendiam "representar as várias formas poéticas" da lírica. Escolhidos por Zenith, os textos mostravam "o desconcerto do mundo, a inexorável passagem do tempo ou a experiência de exílio". Se a lírica camoniana é considerada "menor" relativamente a Os Lusíadas, lembrava Zenith, contudo, esta é a "coroa de glória tranquila para uma tumultuosa vida interior".

O prémio, de 60 mil euros, uma iniciativa do jornal Expresso (do grupo Impresa de que é presidente executivo Pinto Balsemão) patrocinada pela Caixa Geral dos Depósitos, reconhece a actividade de pessoas portuguesas com papel significativo na vida cultural e científica do país.

Os escritores Herberto Helder, Vasco Graça Moura, a pianista Maria Joao Pires, o bispo D. Manuel Clemente ou a cientista Maria do Carmo Fonseca são alguns dos nomes já premiados com o galardão que vai já na 26ª edição. O filósofo e ensaísta Eduardo Lourenço foi o premiado da edição do ano passado.

terça-feira, dezembro 18, 2012

domingo, dezembro 16, 2012

O CORINTHIANS VENCEU O CHELSEA E É CAMPEÃO DO MUNDO DE CLUBES

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MAIS UM TÍTULO MUNDIAL PARA O
BRASIL, O CORINTHIANS É DESDE
HOJE O NOVO CAMPEÃO MUNDIAL
DE CLUBES

O Corinthians é o novo campeão do mundo após vencer o Chelsea por 1x0, na final do Mundial de clubes.



A equipa brasileira sucede ao Barcelona e terminou com o ciclo de vitórias consecutivas de formações europeias na prova, uma vez que o Internacional de Porto Alegre, em 2006, tinha sido a última turma não pertencente ao velho continente a vencer a prova.

O triunfo dos vencedores da Taça dos Libertadores sobre o atual campeão europeu é justo, uma vez que foi a melhor equipa ao longo da segunda parte, depois de um primeiro tempo em que o Chelsea teve algumas oportunidades mas não conseguiu concretizar.

O peruano Paolo Guerrero, aos 69 minutos, bateu Petr Cech de cabeça e marcou o único golo do encontro, oferendo o título de campeão do mundo de clubes ao Corinthians, para delírio de todos os brasileiros presentes em Yokohama. Até ao final, o Chelsea não conseguiu empatar e ainda viu Gary Cahill ser expulso a um minuto dos 90.

sexta-feira, dezembro 14, 2012

escritores brasileiros - AFRÂNIO PEIXOTO

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Afrânio Peixoto



Júlio Afrânio Peixoto (Lençóis, 17 de dezembro de 1876 — Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 1947) foi um médico, político, professor, crítico literário, ensaísta, romancista e historiador brasileiro.

Ocupou a cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras, onde foi eleito em 7 de maio de 1910, e a cadeira 2 da Academia Brasileira de Filologia, da qual foi fundador.

Educação

Filho de Francisco Afrânio Peixoto e Virgínia de Morais Peixoto. Passou sua infância no interior da Bahia, na cidade de Canavieiras (onde há uma biblioteca e rua com seu nome), vivenciando situações e paisagens que influenciariam muitos dos seus romances. Formou-se em Medicina, em Salvador, no ano de 1897. Sua tese inaugural, "Epilepsia e crime", despertou grande interesse nos meios científicos do país e do exterior.

Médico, professor e político

Em 1902, mudou-se para a capital do país, na época, Rio de Janeiro, onde foi inspetor de Saúde Pública e diretor do Hospital Nacional de Alienados, em 1904. Ministrou aulas de Medicina legal na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (1907) e assumiu os cargos de professor extraordinário da Faculdade de Medicina (1911); diretor da Escola Normal do Rio de Janeiro, em 1915 e diretor da Instrução Pública do Distrito Federal no ano seguinte.

Teve uma passagem pela política quando foi eleito deputado federal pela Bahia, ficando no cargo no período de 1924 a 1930. Após isto, voltou à atividade do magistério sendo professor de História da Educação no Instituto de Educação do Rio de Janeiro, em 1932. Foi reitor da Universidade do Distrito Federal em 1935 e, após 40 anos de relevantes serviços, aposentou-se.

Literatura

Iniciou na literatura no ano de 1900 com a publicação do drama Rosa mística. Drama em cinco atos, luxuosamente impresso em Leipzig, com uma cor para cada ato. Entre 1904 e 1906 esteve em vários países da Europa, a fim de adquirir novos conhecimentos.

Ao retornar ao Brasil esqueceu-se da literatura e pensou apenas na medicina. Nesse período foi grande sua produção de obras de cunho médico-legal-científica. O romance foi uma implicação a que o autor foi levado em decorrência de sua eleição para a Academia Brasileira de Letras, em 7 de maio de 1910, para a qual fora eleito à revelia, quando se achava no Egito, em sua segunda viagem ao exterior.

Quase como que por obrigação, começou a escrever o romance A esfinge, o que fez em três meses antes da posse da Cadeira nº 7, em 14 de agosto de 1911, entrega feita pelas mãos do acadêmico Araripe Júnior. O Egito inspirou-lhe o título e a trama novelesca. O romance, publicado no mesmo ano, obteve um sucesso incomum e colocou seu autor em posto de destaque na galeria dos ficcionistas brasileiros.

Dotado de personalidade fascinante, animadora e de um excelente domínio da oratória, prendia a atenção das pessoas e auditórios pela palavra inteligente e encantadora. Afrânio Peixoto obteve, na época, grande aprovação de crítica e prestígio popular.

Na Academia Brasileira de Letras, desempenhou diversas atividades, sendo que um dos seus mais importantes feitos foi obter do embaixador da França, Alexandre Conty, em 1923, a doação pelo governo francês do palácio Petit Trianon, construído para a Exposição da França no Centenário da Independência do Brasil.

Como ensaísta escreveu importantes estudos sobre Camões, Castro Alves e Euclides da Cunha. Como médico, conheceu e estudou as ideias e teorias de Freud, levando-as para muitos de seus romances.

Faleceu no Rio de Janeiro em 12 de janeiro de 1947 com a idade de 70 anos.

Academia Brasileira de Letras

Afrânio Peixoto foi o terceiro ocupante da cadeira 7 na Academia Brasileira de Letras, eleito em 7 de maio de 1910, na sucessão de Euclides da Cunha e recebido em 14 de agosto de 1911 pelo acadêmico Araripe Júnior. Recebeu os acadêmicos Osvaldo Cruz em 26 de junho de 1913, Aloísio de Castro em 15 de abril de 1919 e Alcântara Machado em 4 de outubro de 1933. Foi sucedido por Afonso Pena Júnior.

Obras
Rosa mística - drama (1900)
Lufada sinistra - novela (1900)
A esfinge - romance (1911)
Maria Bonita - romance (1914)
Minha terra e minha gente - história (1915)
Poeira da estrada - crítica (1918)
Trovas brasileiras (1919)
Parábolas (1920)
José Bonifácio, o velho e o moço - biografia (1920)
Fruta do mato - romance (1920)
Castro Alves, o poeta e o poema (1922)
Bugrinha - romance (1922)
Ensinar e ensinar (1923)
Dicionário dos Lusíadas - filologia (1924)
Dinamene (1925)
Arte poética - ensaio (1925)
As razões do coração - romance (1925)
Camões e o Brasil - crítica (1926)
Uma mulher como as outras - romance (1928)
Sinhazinha (1929)
Miçangas (1931)
Viagem Sentimental (1931)
História da literatura brasileira (1931)
Castro Alves - ensaio bibliográfico (1931)
Panorama da literatura brasileira (1940)
Pepitas - ensaio (1942)
Amor sagrado e amor profano (1942)
Despedida (1942)
Obras completas (1942)
Indes (1944)
É (1944)
Breviário da Bahia (1945)
Livro de horas (1947)

PRELIMINARES

-
No nosso voo para NYC, a assistente de bordo oferece bebida a um gay, sentado ao lado de uma freira.
O gay (chique, lógico!!!) pede uísque escocês com gelo.
-A senhora aceita o mesmo que ele, irmã? Pergunta a A/B à religiosa.
A freira fica indignada:
-Prefiro ser agarrada selvagemente e estuprada por um negão daqueles de dois metros de altura,
do que botar uma gota desse álcool na boca!
O gay escuta e devolve o uísque à aeromoça dizendo:
-Desculpe! Eu não sabia que tinha essa outra opção. Também quero o negão!!

quarta-feira, dezembro 12, 2012

escritores de ligua portuguesa EDUARDO AGUALUSA (ANGOLA)

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José Eduardo Agualusa


José Eduardo Agualusa Alves da Cunha
13 de Dezembro de 1960 (51 anos)
Huambo, Angola

Nacionalidade
angolano


José Eduardo Agualusa (Huambo, Angola; 13 de Dezembro de 1960) é um escritor angolano.

Estudou agronomia e silvicultura no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa. Colaborou com o jornal português Público desde a sua fundação; na revista de domingo desse diário (Pública) assinava uma crónica quinzenal. Atualmente, escreve crónicas mensalmente para a revista portuguesa LER e semanalmente para o jornal angolano A Capital. Realiza o programa A Hora das Cigarras, sobre música e poesia africana, difundido na RDP África.

É membro da União dos Escritores Angolanos.

Em 2006 lançou, juntamente com Conceição Lopes e Fatima Otero, a editora brasileira Língua Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa. A sua obra encontra-se traduzida em mais de vinte idiomas.

Numa entrevista, o escritor responde a pergunta, "Quem é o Eduardo Agualusa?": "Quem eu sou não ocupa muitas palavras: angolano em viagem, quase sem raça. Gosto do mar, de um céu em fogo ao fim da tarde. Nasci nas terras altas. Quero morrer em Benguela, como alternativa pode ser Olinda, no Nordeste do Brasil." Perguntado se se diverte escrevendo, Agualusa explica: "Escrever me diverte, e escrevo também, porque quero saber como termina o poema, o conto ou o romance. E ainda porque a escrita transforma o mundo. Ninguém acredita nisto e no entanto é verdade."[1].

1 Obras
2 Traduções das obras
3 Prémios
4 Interpretações críticas
5 Estudos sobre a obra de Agualusa
6 Referências
7 Ligações externas


Obras
A Conjura (romance, 1989)
D. Nicolau Água-Rosada e outras estórias verdadeiras e inverosímeis (contos, 1990)
O coração dos Bosques (poesia, 1991)
A feira dos assombrados (novela, 1992)
Estação das Chuvas (romance, 1996)
Nação Crioula (romance, 1997)
Fronteiras Perdidas, contos para viajar (contos, 1999)
Um Estranho em Goa (romance, 2000)
Estranhões e Bizarrocos (literatura infantil, 2000)
A Substância do Amor e Outras Crónicas (crónicas, 2000)
O Homem que Parecia um Domingo (contos, 2002)
Catálogo de Sombras (contos, 2003)
O Ano em que Zumbi Tomou o Rio (romance, 2003)
O Vendedor de Passados (romance, 2004)
Manual Prático de Levitação (contos, 2005)
A girafa que comia estrelas (novela, 2005)
Passageiros em Trânsito (contos, 2006)
O filho do vento (novela, 2006)
As Mulheres do Meu Pai (romance, 2007)
Na rota das especiarias (guia, 2008)
Barroco Tropical (romance, 2009)

sexta-feira, dezembro 07, 2012

história do brasil - GUERRA DO PARAGUAI

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Com a independência do Paraguai em 1811, assumiu o trono José Gaspar Rodríguez Francia, conhecido como El Supremo. Ele estabeleceu uma República Popular, a chamada Ditadura Perpétua, onde exercia um poder ditatorial para com os ricos oligarcas ainda ligados aos interesses da Espanha, transformou a propriedade privada em propriedade coletiva, promoveu a primeira reforma agrária da América Latina. Nacionalizou a igreja católica, transformando os conventos em quartéis, ele também fez uma grande revolução cultural, eliminando o analfabetismo e respeitando os costumes indígenas.
O Paraguai começou a crescer e se desenvolver com as próprias pernas, sem a interferência dos países dominadores. Francia sabia que para começar uma revolução política, primeiramente tem que fazer uma revolução econômica.
Em 1840, com a morte de Francia, assumiu o governo o primeiro presidente constitucional; Carlos Antônio López, esse recebeu o país, pronto para se iniciar o desenvolvimento, sem analfabetos, sem desempregados e uma economia voltada para os interesses populares; o que impedia eram os elevados impostos, e outro fator que retardava esse desenvolvimento; o Paraguai não tinha saída para o mar, e para exportar seus produtos dependia da boa relação para com os países vizinhos, como o Uruguai e a Argentina (rio da prata).
A soberania do Paraguai deveria ser eliminada para o bem da Inglaterra e das classes platinas dominantes. Na visão do imperialismo inglês, o Paraguai deveria ser igual á seus vizinhos, fornecedor de matéria-prima e consumidor de seus produtos industrializados.
Quando Carlos Antônio López morreu, seu filho Solano López assumiu o governo, dando seguimento á infra-estrutura de desenvolvimento industrial, que havia se iniciado pelos seus antecessores; ou seja, o Paraguai era o país mais progressista da América Latina. Pela posição geográfica, o único país que poderia ajudar o Paraguai era o Uruguai, também pela sua relação amigável, tanto que em 1850, os dois assinaram o acordo de Defesa Mútua.
A Inglaterra sugeriu a troca de governo do Uruguai para desestabilizar o Paraguai, mas quem iria fazê-lo era seu fantoche, Brasil. Com a troca de governos Uruguai, Solano não viu alternativa á não ser cumprir o acordo de 1850, e declarar guerra ao Brasil.
A Inglaterra financiou a guerra, e a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) na qual eram conhecidos, esperavam uma guerra rápida por ter uma superioridade militar, mas o Paraguai tinha uma população patriota que resiste por 5 anos, ao longo da guerra conforme os soldados foram morrendo, a população se viu na obrigação de lutar, e isso levou á ameaçar até o feto do ventre da mulher.
A guerra só terminou em 1870, com a morte de Solano López, em Cerro Cora. Ao final da guerra; da população do Paraguai morreram 96,5% dos homens, e 75% da população em geral.

segunda-feira, dezembro 03, 2012

artistas brasileiros - MARISA MONTE

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CHICO LOBO E CARLINHOS FERREIRA, SÁBADO DIA 8

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NO PRÓXIMO SÁBADO DIA 8, O NOSSO
AMIGO VIOLEIRO CHICO LOBO VAI
ESTAR NA EXPO MINAS EM BELO
HORIZONTE.


Grande encontro do percussionista Carlinhos Ferreira e do violeiro Chico Lobo!
Feira nacional de artesanato, na Expo Minas BH, sabado dia 08 de dez. as 20hs!(do Brasil e 18 em Portugal. Imperdivel