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domingo, junho 30, 2013

HOJE, DOMINGO, O PROGRAMA "SEMPRE ALENTEJO"

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O ALENTEJO CHEGA HOJE AO BRASIL
VINDO DE LONDRES, PELA VOZ DO
APRESENTADOR ALENTEJANO O AMIGO
MANUEL VENÂNCIO.



HOJE, PORQUE É DOMINGO, VAMOS TER ,VINDO DE LONDRES "SEMPRE ALENTEJO"

DAS 15 AS 17 HORAS BRASILEIRAS, com MANUEL VENÂNCIO e ARMANDO FERREIRA, e lá longe escondido, mas dando sempre o seu apoio, o Isaurindo Sempao, muita musica, poesia, anedotas e mais sobre o nosso alentejo, vamos ter em directo, uma POETISA, Alentejana, QUEM SERA????? , é só necessário digitar, www.solaremlondres.com
www.solaremlondres.com

sábado, junho 29, 2013

cantoras brasileiras - DEA TRANCOSO

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DEA CARDOSO





Déa é cantora, nasceu em Almenara, está completando 25 anos de carreira e tem quatro discos. Com essas poucas balizas, quase uma bússola, estão contidos o Norte, o Sul, o Leste e o Oeste de Déa. Ofício, raiz, pertinácia e cuidado. Ela só canta o que deve ser cantado, traz em sua arte todas as emanações de sua terra, escolheu devotadamente seguir adiante em sua tarefa e nunca teve pressa que lhe fizesse atropelar a beleza e a responsabilidade com o destino de artista.

sexta-feira, junho 28, 2013

segunda-feira, junho 24, 2013

O BRASIL VENCEU A ITÁLIA 4-2 E SE CLASSIFICA EM 1º.NA SERIE DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES

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O BRASIL JOGOU BASTANTE BEM, O
PROCESSO SCOLLARI COMEÇA A DAR
OS PRIMEIROS RESULTADOS.



Desmarções .conquista de 2º.a bolas, transições rápidas, tudo se viu nestesta canarinha de Neymar,Hulk,Fred e companhia.

PORTUGAL EMPATOU 2-2 COM A COREIA DO SUL NO MUNDIAL DE SUB 20

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A SELECÇÃO DE PORTUGAL DE SUB20
NÃO CONSEGUIU VENCER A COREIA
DO SUL.


De nada valeu a Portugal a sapatada de Bruma na apatia geral

A cometer os erros que cometeu na ronda inaugural diante a Nigéria e nesta segunda-feira ante a Coreia do Sul, Portugal não poderá acalentar (muitas) esperanças no que concerne à conquista de um terceiro título mundial na categoria.

O ataque é letal - com Bruma e Aladje com a mira calibrada – mas o meio-campo é demasiado permissivo e a defesa comete «erros de miúdos iniciados», parafraseando Edgar Borges.
Os asiáticos aproveitaram as falhas alheias para somar um precioso ponto.

A precisar de uma vitória para assegurar presença nos oitavos de final, a jovem seleção nacional foi demasiado permissiva e adiou – onde é que já vimos isto? - para a última jornada a qualificação para a próxima fase.

Portugal esteve duas vezes em vantagem, golos de Aladje e Bruma – um míssil na letargia que se apoderou da equipa das quinas -, e consentiu o empate da seleção asiática. Ryu (com um golaço) e Kim apontaram os golos dos sul-coreanos.

CHICO LOBO

,~
O NOSSO AMIGO CHICO LOBO
VAI TER UMA SEMANA MOVI-
MENTADA


Esta semana vai haver muita cantoria: quinta dia 27 estarei na Praça da Estação as 23hs ao lado do Grupo Sarandeiros(Shows da Copa das Confederações), dia 28 sexta em Araxá com participação de Déa Trancoso e dia 29 em Cruzeiro dos Peixotos! Abs!

domingo, junho 23, 2013

aos domingos o ALENTEJO chega de LONDRES

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O BLOG LUSO CARIOCA RECOMENDA
QUE AOS DOMINGOS SE ESCUTE
VIA NET , UMA RÁDIO QUE A
PARTIR DE LONDRES FALA DO
ALENTEJO.

Fale e transmite o som da música alentejana, conta estórias, fala do Povo Alentejano

QUE NINGUÉM SE ESQUEÇA, LOGO `À TARDE,PELAS 16 HORAS
DO BRASIL) VAMOS TER O ALENTEJO A CHEGAR DE LONDRES
PELA VOZ DO AMIGO MANUEL VENÂNCIO NO SEU "SEMPRE ALENTEJO"

Das 20 as 22 horas Portuguesas, 21 as 23 horas RESTO DA EUROPA, E 16 NO BRASIL, irá para o ar o, PROGRAMA "SEMPRE ALENTEJO" o amigo MANUEL VENÂNCIO ,estará no comando so seu Programa e haverá,música e muita coisa sobre o POESIA,e claro. O Manuel Venâncio, terá a seu lado tenho o homem da radio Armando Ferreira, com o seu apoio sempre incondicional,e o nosso comum amigo Isaurindo Sempão,(do Programa Vamos ao Alentejo) a CASA DAS PRIMAS saúda o amigo Manuel ,e estará hoje em Castro Verde, a escutar e a divulgar o Programa. É fácil acessar via net, basta digitar www.solaremlondres.com.

Para contactar e falar para o Programa, pega no teu telefone ou télélé e marca 00442036456209.

Radio solar de Londres

www.solaremlondres.com

quinta-feira, junho 20, 2013

ALFAMA ,UM BAIRRO POPULAR DE LISBOA

ALFAMA GANHA VIDA EM
JUNHO COM OS SANTOS
POPULARES

´Lisboa em Junho vem para a rua e especialmente nos Bairros populares ,diverte-se à volta dos seus arraias, especialmente nos dias 12 e 13, quando festeja Santo António, o Paroeiro da cidade, mas também ao logo de todo o mês.



Andei pelo Bairro de Alfama, na tarde do Santo António, quando tudo se preparava para a noite mais longa do ano, quando o Bairro não se deita e as ruas se atulham de gente .









quarta-feira, junho 19, 2013

COPA DAS CONFEDERAÇÕES

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ESTA NOITE O BRASIL VENCEU
O MÉXICO 2-0 E SE CLASSIFI-
COU PARA A SEMI FINAIS.



O Brasil SE CLASSIFICOU para às meias-finais da Taça das Confederações de futebol, ao vencer o México por 2-0, em jogo da segunda jornada do grupo A da prova, disputado em Fortaleza.


Frente ao México, a seleção orientada por Luiz Felipe Scolari superiorizou-se ao adversário e aproveitou a excelente entrada que teve no jogo para conquistar os três ponto. Neymar, aos nove minutos, inaugurou o marcador e o segundo golo apenas surgiu em tempo de compensação, com o craque canarinho a passar por dois jogadores dentro da área e a assistir Jô para o 2x0 final.

Por sua vez, o México, em maus lençóis por causa da derrota frente à Itália na jornada inaugural, foi pouco atrevido para quem estava obrigado a pontuar, tendo criado pouco perigo junto da baliza defendida por Júlio César, apesar de ter tido mais posse de bola, especialmente na segunda parte.

Golo aliado ao bom futebol na primeira meia hora


O Brasil entrou em campo com o mesmo 11 com que derrotou o Japão no encontro de abertura da Taça das Confederações e a solução de Scolari em não mexer na equipa não podia ser melhor.

Desde o apito inicial que os canarinhos assumiram o comando do jogo e com um futebol agradável foram-se aproximando da baliza do México, percebendo-se desde logo que seria uma questão tempo até ficarem na frente do marcador.

Neymar marcou pelo segundo jogo consecutivo e foi brilhante na assistência para o golo de Jô .
Nove minutos foi o tempo que o México conseguiu segurar o ímpeto ofensivo do Brasil. Mais não foi possível porque Neymar, que também tinha dado vantagem aos brasileiros frente ao Japão, recebeu a bola na área e sem a deitar bater no chão rematou de primeira para o fundo da baliza dos mexicanos.

A vantagem era justa, já se adivinha há algum tempo e só não passou a ser maior aos 14 minutos porque Corona fez uma excelente defesa a um remate não menos espetacular de Daniel Alves, que esteve perto de marcar um dos golos da competição.

O México sentia dificuldades para sair para o ataque e num dos raros lances de perigo junto da baliza de Júlio César esteve perto do empate, com Hiram Mier a rematar ao lado após Marcelo não ter resolvido da melhor maneira um lance na área.

Contudo, o remate do número 21 foi apenas um momento raro de ataque da seleção orientada por José Manuel de la Torre, pois pouco depois Neymar voltou a lançar o pânico na área adversária, rematando por cima da baliza de Corona após assistência de Fred.

Nos últimos 15 minutos, o Brasil diminuiu a intensidade de jogo e o México passou a ter mais posse de bola, embora, apesar disso, não tenha conseguido ameaçar a baliza à guarda de Júlio César.

Brasil mais de transições dá a bola ao adversário mas é dono das melhores oportunidades

Tal como aconteceu no início do jogo, o Brasil entrou melhor na segunda parte e chegou mesmo a colocar a bola dentro da baliza do México, mas o lance em que Thiago Silva conseguiu bater Corona foi anulado por fora de jogo.

Thiago Silva marcou na segunda parte mas o lance foi bem anulado pela equipa de arbitragem
Apesar de ter menos iniciativa de jogo, em comparação com os primeiros 45 minutos, a seleção comandada por Scolari, nomeadamente através de transições rápidas, continuou a ser mais perigosa, criando no espaço de um minuto dois lances de grande perigo.

Primeiro, aos 55 minutos, Hulk combinou com Oscar e, já dentro da área, rematou ao lado da baliza defendida de Corona. Logo a seguir, Neymar ganhou em velocidade ao defesa do México no lado direito do ataque e rematou cruzado, com a bola a sair a centímetros do poste.

O México, a quem a derrota não servia porque ficava definitivamente de fora da Taça das Confederações, mantinha-se à espreita do empate e logo após os dois lances de ataque do Brasil esteve muito perto de conseguir a igualdade, valendo aos brasileiros um excelente corte de David Luiz, que impediu que o cruzamento de Chicharito fosse parar aos pés de Héctor Herrera, provável reforço do FC Porto na próxima temporada.

Ainda assim, para quem precisava obrigatoriamente de pontuar, o México fez muito pouco para impedir a derrota e em período de compensação acabou mesmo por sofrer o segundo golo. Neymar teve uma jogada magistral pelo lado esquerdo, passou pelo meio de dois jogadores e assistiu Jô, que apenas teve que empurrar a bola para o fundo da baliza de Coronas, sentenciando o resultado.

BRASIL
Júlio César ,Thiago Silva,Marcelo ,David Luiz ,Dani Alves,Paulinho, Luiz Gustavo, Oscar,Neymar,Fred,Hulk,Hernanes , Lucas,Jô,

Com este triunfo, os ''canarinhos'' isolaram-se no comando do grupo com seis pontos e estão apurados.
Programa da Jornada:

quarta-feira, 19 de Junho de 2013
Brasil – México, 2-0
Itália – Japão, 4-3

A Itália que esteve a perder 0-2, e fez o 4-3 quase no finalzinho, embora estivesse a ser dominada pelo Japão.

LISBOA À BEIRA TEJO

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LISBOA CONQUISTOU O TEJO
ENTRE O TERREIRO DO PAÇO
E O CAIS DO SODRÉ



Passei por lá, e onde antes havia pedras, contentores, muros, sujidade, que tapavam o Tejo às pessoas, agora, há espaço pedonal e contacto directo com o rio












NA TRILHA DA VIOLA, SEXTA FEIRA 21

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CHICO LOBO, JOÃO ORMOND
PEREIRA DA VIOLA e


São 4 os cantadores que poderás escutar e vêr


CHICO LÔBO


JOÃO ORMOND


PEREIRA DA VIOLA


ROBERTO CORREA


O elenco é de qualidade, o Blog Luso Carioca recomenda.

terça-feira, junho 18, 2013

a 18 de Junho ,nasceu MARIA BETHÂNEA

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A 18 de Junho nasceu MARIA BETHÂNEA ,e o mundo ganhou uma extraordinária interprete do amôr, de uma sensibilidade única e irrepetível.
Bem hajas por existires.

domingo, junho 16, 2013

O ALENTEJO A CHEGAR DE LONDRES

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HOJE, 16 D JUNHO À NOITE TEMOS A ESTREIA DO NOVO PROGRAMA SOBRE O ALENTEJO A DIFUNDIR DE LONDRES.

Dia 16 de Junho vai para o ar pela primeira vez direto de Londres um novo programa sobre o alentejo que que terà o nome (SEMPRE ALENTEJO com o nosso cumpadri Maneli Venancio o programa terà a duraçao de 2 horas em Portugal e Inglaterra pode-se ouvir a partir das 20.00 horas ate as 22.00 aos domingos à noite--- no resto da europa a partir das 21.00 horas ate as 23.00 horas,. Para ouvirem o programa SEMPRE ALENTEJO he so sintonizarem (www.solaremlondres.com)

O BRASIL VENCEU 3-0 O JAPÃO ,NA COPA DAS CONFEDERAÇÕES

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ESTREIA A GANHAR DA CANARINHA
CONTRA O JAPÃO

Um golo no início de cada tempo para se mostrar concentrada, motivada e afim de justificar os quase 70 mil torcedores que foram ao Estádio Nacional Mané Garrincha, neste sábado, em Brasília. Assim, com um golaço de Neymar, e mais dois de Paulinho e Jô, a Seleção Brasileira abriu caminho com vitória tranquila por 3 a 0, sobre o Japão, na partida inaugural da Copa das Confederações.



Não foi uma atuação implacável do Brasil, não foi o Brasil dominador e com o futebol bonito dos anos 58,70 e 82, mas foi suficiente para justificar a vitória.

Gostei de Neymar neste jogo, especialmente do grande golo que marcou, mas ele vale mais do que mostrou, e agora na Europa vai ter de reapenser a jogar para a equipa.



O golo, logo aos 3 m ajudou a equipa a descontrair . As jogadas fluíam e a partida era controlada, ainda que não fosse evidentemente um espetáculo de atuação. Os japoneses mostraram personalidade com a desvantagem no placar. Em especial Keisuke Honda, camisa 4 e com fama de decisivo.



No segundo tempo,o Brasil marcou maior diferença de qualidade em relação aos japoneses e repetiu o golo madrugador também aos 3min, a jogada começou pela esquerda, com Neymar, e passou pelo pé de Hulk até chegar a Daniel Alves na direita. Atravessou o campo e voltou para o meio com um bom cruzamento do lateral direito que encontrou a eficiência de Paulinho.

Vamos ver como vai ser daqui para a frente, o Brasil tem de melhorar muito, Felipão, tal como fez em Portugal, decerto vai aproveitar os talentos de cada um, e verter no talento da equipa como um todo.
BRASIL 3 x 0 JAPÃO

Gols: Neymar, aos 3min do primeiro tempo, Paulinho, aos 3min, e Jô, aos 48min do segundo tempo

BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Paulinho e Luiz Gustavo; Hulk (Hernanes), Oscar e Neymar (Lucas); Fred (Jô)
Treinador: Luiz Felipe Scolari

JAPÃO: Kawashima; Uchida, Yoshida, Konno e Nagatomo; Hasebe e Endo; Kiyotake (Maeda), Honda (Inui) e Kagawa; Okazaki
Treinador: Alberto Zaccheroni

Árbitro
Pedro Proença (Portugal)

Público total
67423 torcedores


sábado, junho 15, 2013

TERRAS BRASILEIRAS - ARRAIAL DO CABO (RIO DE JANEIRO)

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Arraial do Cabo


Município de Arraial do Cabo
"Capital do Mergulho"


Municípios limítrofes
Araruama , Cabo Frio , e lacustres : Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia e Saquarema.2

Distância até a capital
158 km



Arraial do Cabo é uma cidade brasileira do estado do Rio de Janeiro, na Região dos Lagos. A cidade é costeira, e tem uma altitude média de apenas oito metros. Fundado em 1985, após a emancipação de Cabo Frio. O município possui 26 636 habitantes, segundo dados de 2008 do IBGE. As rodovias que servem o município são a RJ-140/BR-120 e a RJ-102.

A Cidade de Arraial do Cabo, como o nome indica é realmente um cabo, um pedaço de terra adentrando ao mar, possui grande diversidade de praias, entre estas pode se considerar que estão algumas das praias mais belas do mundo.





História

Formação do cabo[

Há cerca de um milhão de anos os ventos, as correntes marítimas e as marés começaram a depositar sedimentos entre três antigas ilhas – atualmente conhecidas como morro do Mirante, do Forno e Pontal do Atalaia –, incorporando-as ao continente e formando, assim, o cabo onde se situa a cidade de Arraial do cabo.

Primeiros habitantes[editar]

Eles eram nômades e chegaram à região há cerca de cinco mil anos. Viviam em pequenos grupos no alto dos morros e desciam apenas para buscar alimentos, basicamente peixes e moluscos.

Ocupação indígena[editar]

Os tamoios eram, na época da chegada dos portugueses, os habitantes mais comuns da região, embora existissem, também, tribos de outras vertentes tupinambás.

Essas tribos consumiam, basicamente, peixes e crustáceos, e complementavam a dieta com o consumo da "mandioca" e com os animais da caça. A produção de cerâmica se destacava nessas tribos, que também marcaram participação nos conflitos que viriam a ocorrer entre portugueses e corsários, principalmente franceses.

Chegada de europeus[editar]

Após decidir se separar do resto da frota da segunda expedição à costa brasileira, Américo Vespúcio navega rumo ao sul, chegando à praia atualmente conhecida como "Praia dos anjos" e ancorando, logo em seguida, na Praia da Rama (atual "Praia dos Anjos"). Ao lugar, deu-se o nome de Cabo Frio, devido a fatores que, de certa forma, fascinaram os navegantes. Dentre eles:

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Povoamento europeu

Américo Vespúcio decidiu, então, construir um forte no local (cujas ruínas permanecem no local, acessível por trilha entre a Praia do Forno e a Prainha), onde ele deixou 24 homens com armas e mantimentos.


Posteriormente, foi construída feitoria em local próximo. Mas o local exato ainda não foi definido. Para alguns, ela está localizada no próprio Arraial do Cabo, para outros, em Cabo Frio. Mas é certo que essa foi, de fato, a primeira feitoria no Brasil.

Provavelmente como consequência do estabelecimento dessa feitoria, começou a se desenvolver em arraial um modesto povoamento, sendo esse um dos primeiros (possivelmente o primeiro) em território brasileiro. Ainda é possível ver, na cidade, a primeira construção de alvenaria da terra recém-descoberta, a "Casa da Piedra".

Existe na cidade um marco histórico que lembra a visita de Américo Vespúcio nesta época. Composto de um obelisco, um poço, existente desde então e uma placa resumindo parte da história local.

História recente

Durante séculos, a cidade seguiu sua vocação natural como vila de pescadores. E foi na primeira metade do século XX, em 1943, com a implantação da Companhia Nacional de Álcalis, que a economia local foi impulsionada. A fábrica produzia barrilha, matéria-prima para fabricação de vidros. A oferta de emprego aumentou. Mão-de-obra qualificada da unidade da Álcalis no Rio Grande do Norte foi trazida para a cidade e as ofertas de empregos acabaram trazendo trabalhadores de outras regiões. Isso contribuiu para a consolidação e para o crescimento da cidade.

Durante anos, Arraial do Cabo pertenceu a Cabo Frio, sendo seu principal distrito. Em 13 de maio de 1985, a cidade teve sua emancipação assinada por Leonel de Moura Brizola, governador do Estado do Rio de Janeiro na época. No dia 15 de novembro de 1985, foi eleito o primeiro prefeito, Renato Vianna, que assumiria o cargo no dia 1º de janeiro de 1986. Hoje, o município de Arraial do Cabo compreende os distritos: Monte Alto, Figueira, Parque das Garças, Sabiá, Pernanbuca, Novo Arraial e Caiçara.

Geografia

Arraial do Cabo limita-se a norte com o município de Cabo Frio, a leste e a sul, com o Oceano Atlântico e a oeste, com o município de Araruama.

O clima de Arraial do Cabo é tropical litorâneo, com muito vento que estabiliza as temperaturas, o município praticamente desconhece temperaturas muito elevadas ou muito baixas. No ano de 2007 a máxima absoluta foi de apenas 31,7°C (a menor de todo o estado) e a mínima de 12,9°C. Historicamente, o município tem máxima absoluta de 34°C e mínima de 10°C. Também chove bem pouco, com média pluviométrica anual de cerca de 800mm. A insolação (horas de sol) é uma das maiores do estado.

O município é conhecido como a "capital do mergulho". As praias de águas transparente e areia muito branca tornam sua costa num dos locais brasileiros mais propícios para a pesca submarina e mergulho. A abundante fauna marinha é decorrente da ressurgência, um fenômeno oceanográfico que consiste na subida de águas profundas e ricas em nutrientes, para regiões menos profundas do oceano. As principais praias são: Praia dos Anjos (onde se localiza o Porto do Forno), Praia do Forno, Praia Grande, Prainha, As Prainhas do Atalaia, Praia da Ilha do Farol (eleita em 2000 a praia mais perfeita do Brasil pela Revista Veja), Praia grande, Praia do Monte Alto, entre outras.

O município também conta com uma área preservada pelo IBAMA, a restinga de Massambaba (estreito pedaço de terra, banhado a sul pelo Oceano Atlântico e a Norte pela Lagoa de Araruama) onde são encontradas as mais exóticas orquídeas do mundo. Culturalmente, Arraial do Cabo se distingue das outras cidades da Região dos Lagos. É visível o modo de vida e as práticas culturais específicas dos "cabistas". Há um modo de pronunciar algumas palavras, e, sobretudo, a construção de novas palavras, que confunde o passado e o presente. Assim, é comum nas ruas os gritos, berros e vaias, que mostram o caráter cultural interativo do povo de Arraial do Cabo, e, também o "atchesa", "rodia", entre outros verbetes.


Atividades

- Mergulho.

Arraial do Cabo abriga uma diversificada vida marinha - são tartarugas, meros, lulas, lagostas, arraias e até golfinhos que vivem em harmonia nas ilhas do Farol e dos Porcos, nos sacos do Cherne e do Cordeiro, na praia do Forno, na Ponta d'Água e na Gruta Azul. Quem agradece são os mergulhadores, que lá encontram os melhores pontos do país para praticar o esporte além das águas transparentes.

- Passeio de Barco.

Os passeios duram quatro horas e descortinam as mais belas paisagens de Arraial do Cabo. O roteiro inclui paradas no Pontal do Atalaia (Prainhas) e Ilha do Farol, passando pela Gruta Azul, uma salão de 30 metros de extensão e 15 de altura - o nome vem dos efeitos causados pelas paredes internas, que têm tons dourado e prateado e que se tornam azuis de acordo com a incidência de luz. As embarcações partem da praia dos Anjos. Procure empresas Regularizadas e Registradas no Ministério do Turismo.

- Pôr-do-sol no Pontal do Atalaia

Programa preferido dos casais, assistir ao pôr-do-sol no Pontal do Atalaia é imperdível. As pedras ficam a 180 metros de altitude, descortinando vista panorâmica.

- Igreja de Nossa Senhora dos Remédios

Erguida em 1503 pelos portugueses, a igreja está entre as primeiras edificações do país. Singela, fica em uma elevação debruçada sobre a praia dos Anjos.

Filhos Ilustres
Flávia Alessandra, atriz da Rede Globo de Televisão.
Leo Barreto, músico conhecido como "O Nome do Rock" da Região dos Lagos. http://www.leobarreto.com.br

PORTUGAL

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GRUPOS BRASILEIROS - SARANDEIROS

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O GRUPO DE DANÇA OS SARANDEIROS
DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS






O Grupo Folclórico Sarandeio, fundado em 1980 pelas professoras Marilene Lima e Vera Soares, fazia parte dos cursos de extensão oferecidos aos alunos da Escola de Ed. Física da UFMG. Em 1997 a direção do grupo passou a ser do bailarino e coreógrafo Gustavo Côrtes, atual professor de Folclore e Dança da UFMG, que ampliou o acesso ao grupo, permitindo a entrada de bailarinos de outras companhias e pessoas da comunidade geral.



Em 1998, por problemas de registro, o grupo passou a se chamar Grupo de Projeção Folclórica Sarandeiros. Os integrantes do grupo continuam fiéis ao trabalho original educacional e atualmente trabalham como monitores e voluntários no projeto realizado em parceria com a UFMG, “Escola de dança e ritmo”. Tal projeto leva para mais de 500 alunos de escolas públicas o reconhecimento das manifestações populares existentes no rico folclore brasileiro. Este projeto de extensão realizado na UFMG tem o objetivo maior de valorizar, difundir e pesquisar as raízes culturais brasileiras através da dança e da música. Em 2000, o grupo Sarandeiros lançou o seu primeiro Cd, Sarandeiros dançam o Brasil, cuja as primeiras edições já se esgotaram. Trabalho de referência nas artes cênicas brasileiras especializado na cultura popular brasileira, o grupo já realizou apresentações por todo o Brasil, com qualidade destacada em diversos meios de comunicação. O primeiro espetáculo do grupo foi “Aquarela Brasileira“, lançado em 1998, e apresentava danças tradicionais das 5 regiões brasileiras. Em “O Profano e o Sagrado”, danças sacras e pagãs do país eram apresentadas ao público de forma original e inovadora. Grande sucesso da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Belo Horizonte em 1999, quando levou o maior público da campanha da dança ao Palácio das Artes em parceria com o violeiro Chico Lobo, este espetáculo recebeu o prêmio SESC-SATED de melhor figurino em dança do ano, tendo sido finalista nas indicações de melhor coreógrafo e melhor performance em dança. Em 2001 o Sarandeiros estreou o show “Memórias de Meio Milênio”, na 27º Campanha de Popularização do Teatro e da Dança em Belo Horizonte, onde apresentava as influências das diversas etnias na miscigenada cultura brasileira. O espetáculo reverenciava os 500 anos de nascimento do povo brasileiro pela beleza de seus temas melódicos e o esplendor de seus ritmos. Em 2003, dentro da programação da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, o Sarandeiros apresentou seu novo espetáculo, “Dança, Brasil!”, inspirado nas festas e folguedos nacionais. Este show foi indicado a diversos prêmios de melhor espetáculo do ano e recebeu a premiação SATED/Bonsucesso com a melhor trilha sonora de 2003 e o melhor figurino de Telma Rodrigues. Em 2005, o Sarandeiros estreou “Gerais de Minas“, que marcou as comemorações dos 25 anos de fundação do grupo. Neste show, o Grupo investiu em suas raízes, traduzindo artisticamente sua pesquisa histórico-cultural sobre a formação da essência do povo mineiro, apresentando um panorama no qual catiras, congados, batuques, folias, personagens e manifestações típicas expõem parte significativa daquilo que consideramos a “alma cultural do povo das gerais”.

A partir de 2007, o grupo passou a ter aulas de dança contemporânea buscando uma nova linguagem para a elaboração de seus espetáculos. Aliada á experiência de 28 anos na performance baseada na cultura folclórica brasileira, o grupo surpreendeu com a leitura do espetáculo “QUEBRANTO”, última montagem da companhia. Através de um enredo magistral sobre a vida dos deuses de origem africana, traça um percurso das influências destes seres mitológicos na vida atual das pessoas. A dança espelhada, que se quebra em dezenas de movimentos, cores e músicas monumentais, se nutre das histórias contadas sobre a vida destes reis e rainhas africanas, para trazer ao público um espetáculo original e de extrema beleza. Desta forma, o Sarandeiros busca valorizar a cultura africana que se desenvolveu com grande importância no país, mas que ainda têm tido pouco destaque acadêmico e nas artes em geral. Sem utilizar estereótipos, Quebranto dança histórias sobre a relação entre o céu e a terra, entre os deuses e os seres humanos, entre a vida e a morte na visão Yorubá dos Orixás. Por meio de uma trilha sonora original, composta exclusivamente para o espetáculo por Tatá Sympa e Matu, com direção geral de Gustavo Côrtes, assistente de direção Cristiano Reis, Figurinos de Telma Rodrigues, Cenografia de Gustavo Côrtes e Vanessa Alves, Iluminação de Joana D’arc e Henrique e um elenco de 25 bailarinos o Sarandeiros surpreende com uma nova linguagem corporal que une a dança contemporânea com a cultura Folk-afro do Brasil, em um resultado inovador. Além da elaboração de espetáculos, desde 1999 o grupo realiza a Semana do Folclore no mês de agosto, apresentando espetáculos de dança inspirados no folclore nacional especificamente para escolas. Para este

HISTÓRIA DE PORTUGAL - BATALHA DE ATOLEIROS

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A BATALHA DE ATOLEIROS VAI
SER RECREADA AO VIVO


Nos finais de Março de 1384, o rei de Castela estava decidido a cercar Lisboa. A partir de Santarém, e já depois de ter usurpado a regência de Portugal a sua sogra Leonor Teles, D. Juan I ia acompanhando os primeiros movimentos ofensivos das suas tropas na região do Lumiar.

A 26 de Maio, juntamente com a esposa D. Beatriz (filha única de Fernando e Leonor, reis de Portugal), avançaria em força sobre a principal cidade do reino e instalaria o seu imenso arraial na zona do mosteiro de Santos.

Com a frota castelhana posicionada no Tejo ficava completo o bloqueio a Lisboa, por todos considerada a “chave-militar” do reino. Do lado de dentro, há muito (desde Fevereiro) que o Mestre de Avis preparava como podia a resistência a um cerco que se antevia tremendo.

Mas, ao mesmo tempo, pensava em prevenir a entrada de mais tropas castelhanas pela planície alentejana, ou pelo menos em evitar que estas se viessem juntar, mais tarde ou mais cedo, à hoste que sitiava a capital.



Por isso, em Março de 1384 o Mestre nomeou Nuno Álvares Pereira como fronteiro da comarca de Entre Tejo-e-Guadiana (i.é, como superintendente militar de toda a província do Alentejo).
Nuno era filho do Prior do Hospital (D. Álvaro Gonçalves Pereira) e não completara ainda 24 anos.
A sua nomeação suscitou, como sugere Fernão Lopes, suspeitas e invejas entre os fidalgos mais próximos do Mestre, mas este não vacilou na escolha.
Atribuiu ao jovem fronteiro um pequeno exército e pediu-lhe que correspondesse ao apelo de algumas vilas e castelos alentejanos que já tinham voz por ele e que pediam que lhes enviasse um bom capitão para os ajudar a expulsar os Castelhanos da sua comarca.
Na verdade, Juan I dera ordens ao seu almirante-mor (Fernão Sanches de Tovar) para que juntasse as suas tropas às do Mestre de Alcântara, às do Conde de Niebla e às do Prior do Hospital (Pedro Álvares Pereira, irmão de Nuno) com o objectivo de arrasarem a comarca e se juntarem depois ao rei em Lisboa.
O plano foi bem assimilado e estava já a ser cumprido, como bem documenta a ofensiva de cinco dias realizada sobre Portalegre.



Nun’Álvares não perdeu tempo.
Escolheu quatro dezenas de escudeiros que estavam na capital (alguns deles, segundo Fernão Lopes, escudeiros de Évora e de Beja que conheciam bem a região e o terreno) e abalou de Lisboa com cerca de 200 “lanças” (homens montados e equipados para a guerra) e com soldo para um mês de campanha.
O Mestre foi-se despedir dele a Coina, com isso legitimando os poderes do jovem fronteiro, que incluíam capacidade para dar e confiscar bens pessoais, conceder ou retirar menagens aos alcaides dos castelos e fazer justiça.



À chegada a Setúbal, Nun’Álvares viu ser-lhe recusada a entrada na cidade, mas não esmoreceu e aproveitou o acampamento no exterior para organizar melhor as suas tropas: instalação de guarda (diurna e nocturna) no arraial; criação de um sistema de recolha de informação inteligente e de localização do inimigo baseado numa corrente de estafetas e de mensageiros; nomeação de um conselho de guerra com representantes de todos os concelhos incluídos na sua hoste; criação de uma bandeira própria; e nomeação de oficiais subalternos para todas as funções (um alferes para cuidar do estandarte, um meirinho para executar as decisões judiciais, um ouvidor para recolher as queixas, um carcereiro para se ocupar dos prisioneiros, um tesoureiro para gerir as verbas recebidas do Mestre e de outras fontes, e um capelão e pregador para assistir espiritualmente este pequeno exército).



Seguiu-se a marcha para Montemor-o-Novo (onde foram muito bem acolhidos pelos notáveis do lugar) e, depois, para Évora.
A partir daqui, Nun’Álvares enviou numerosas cartas a todos os lugares da província, apelando a que mais tropas se viessem juntar-lhe. Conseguiu assim recrutar mais 30 lanças e cerca de 1000 peões e besteiros.
Avançou então para Estremoz, onde veio a saber que uma poderosa hoste castelhana tinha já alcançado o Crato (terra da Ordem do Hospital, a quem a família Pereira tinha fortes ligações) e se preparava para pôr cerco à vila de Fronteira.
Este facto levou Nun’Álvares a intensificar a sua campanha de recrutamento nos concelhos de Estremoz, de Beja e de Elvas, e foi na primeira destas localidades que o fronteiro avaliou os resultados dos seus esforços, ao realizar, na Praça do Rossio, um primeiro alardo (i.é, uma primeira revista) às suas tropas: segundo Fernão Lopes, Nun’Álvares podia contar com 300 homens a cavalo (180 dos quais equipados com bacinetes, i.é, com boas protecções de cabeça, para além da restante indumentária de combate), com perto de 100 besteiros e com pouco mais de 1000 peões (decerto rudemente equipados).
Não era muita gente para enfrentar uma hoste bem recheada; como resume o cronista, “pouca gemte darmas, e nom bem armados”… Perante isto, Nun’Álvares compreendeu que tudo dependeria da motivação dos seus homens, da sua disponibilidade para lutar de forma organizada e sofrida.
Por isso, no dia 5 de Abril de 1384, D. Nuno falou aos seus procurando mobilizá-los para a árdua tarefa de combaterem os Castelhanos que estavam no Crato. Mas os homens hesitavam, face ao poderio do adversário e aos grandes nomes que vinham na hoste castelhana.
Constava que os inimigos tinham consigo mais de 1000 lanças e muitos ginetes (cavalaria ligeira), para além de besteiros e de um elevado número de homens de pé. Também a presença dos irmãos de Nun’Álvares (e de um fidalgo chamado Martim Anes Barvudo que se intitulava então Mestre de Avis) na hoste adversária lançava a perplexidade e a dúvida na pequena hoste do jovem fronteiro.
Tudo somado, os homens começaram por recusar a ideia de um combate directo, com isso obrigando Nun’Álvares a dramatizar o seu discurso até conseguir convencê-los



Nessa noite ainda houve quem tentasse desertar, mas o grosso da hoste parece ter ficado rendida à argumentação e ao exemplo do seu líder e, na madrugada seguinte, dia 6 de Abril, depois de tocadas as trombetas e ouvida a missa, todos abalaram de Estremoz marchando na direcção de Fronteira (c. 20 km), precedidos por um corpo de batedores do terreno.
A duas léguas e meia (c. 12,5 km) de Estremoz encontraram um escudeiro castelhano, de nome Rui Gonçalves, que cavalgava em sentido contrário com uma mensagem dos seus senhores: que desistissem da temerária ideia de combater em condições de tamanha desigualdade e, quanto a Nun’Álvares, que pensasse melhor e aderisse ao partido dos irmãos e à causa de Juan e Beatriz (os reis de Castela).

Explica a Crónica do Condestabre que Nuno recusou com altivez esta proposta e pediu mesmo a Rui Gonçalves (que devia conhecer pessoalmente porque vivera em tempos na casa do seu pai, o Prior do Hospital) que prevenisse os Castelhanos para se prepararem para lutar e dentro de muito pouco tempo. Informados disto, os Castelhanos suspenderam os preparativos do assédio a Fronteira e organizaram-se para marchar ao encontro de Nun’Álvares, tomando para isso a estrada que, passando por Santo Amaro, conduzia a Estremoz.



Este lapso de tempo deve ter tido uma influência decisiva no desfecho do combate.
Com efeito, depois da partida de Rui Gonçalves, a hoste de Nun’Álvares avançou apenas mais uma légua (c. 5 km) até alcançar um “logar bem comvinhavell pera a batalha, omde chamom os Atolleiros”, situado a apenas uma “mea legoa pouco mais ou menos aaquem de Fromteira.
Parece que se tratava de um terreno com uma inclinação suave, apresentando na sua zona mais baixa uma linha de água conhecida como a ribeira do Carvalho ou das Águas Belas.
Esta ribeira não configuraria um obstáculo inultrapassável, pois não seria demasiado larga e profunda, mas Nun’Álvares deve ter pensado que ela poderia ser muito útil para dificultar a progressão adversária na hora da arrancada castelhana.
Para mais, tanto a nascente como a poente corriam mais duas pequenas linhas de água, afluentes da ribeira das Águas Belas, o que ajudaria a conferir um contorno tacticamente muito interessante ao local seleccionado pelo jovem fronteiro.
O cabeço onde Nun’Álvares se deve ter instalado apresentava um topo aplanado e não seria muito amplo: cerca de 200 m de frente (no sentido leste-oeste) e não mais do que 100 m de profundidade.
Dali até às referidas linhas de água não distariam mais de 15 a 20 m, em linha recta, um desnível que no entanto seria precioso para tirar partido da capacidade de disparo dos atiradores com besta e da capacidade de arremesso de dardos e de pedras pelos peões.



Uma observação cuidadosa do terreno sugere que Nun’Álvares terá disposto a sua hoste num local cerca de 150 m a nascente da travessia da ribeira das Águas Belas.
Por outro lado, os estudos geológicos e hidrológicos denunciam a natureza argilosa dos solos nesta área e revelam que se tratava de uma zona rica em água (aspecto bem documentado pela presença de uma ribeira com vários afluentes, para além de quatro nascentes).
O próprio topónimo “Atoleiros” aponta para um lugar alagadiço, ainda por cima tendo em conta que estamos a reconstituir um episódio passado no mês de Abril, altura em que as linhas de água levariam bastante caudal provocando assim um certo alagamento do conjunto do terreno.

Um levantamento topográfico realizado em 2006 por António Coelho da Rocha permitiu também desenvolver um Modelo Digital de Terreno do paleorelevo do local, cuja topografia original foi alterada, uma vez que durante a segunda metade do séc. XIX se construiu a actual estrada asfaltada, para além de na década de 1930 ali se ter preparado o ramal da CP ligando Estremoz a Portalegre; além disso, entre 1987 e 1994, a construção de duas barragens para irrigação na ribeira do Carvalho implicaram também alterações na paisagem original.
Por outro lado, António Coelho da Rocha e Paulo Morgado investiram na realização de um trabalho de fotointerpretação tendo em conta a análise geológica, geomorfológica e hidrológica do terreno.
Os objectivos principais deste trabalho com fotografia aérea relacionavam-se com a interpretação do relevo e das vias de comunicação e com a tentativa de identificação de potenciais vestígios da batalha (estruturas defensivas, enterramentos ou outras).

Isso permitiu identificar áreas de interesse e seleccionar zonas preferenciais para trabalhos de prospecção indirecta (geofísica) ou directa (intervenção arqueológica). Foram, aliás, já realizados alguns trabalhos de prospecção geofísica16 cujos resultados aguardam agora confirmação e aprofundamento através de intervenção arqueológica.

Refira-se ainda que, no decurso destes valiosos estudos, foi construído um Sistema de Informação Geofísica (articulando topografia, fotografia aérea e geofísica) e que numa área suspeita já identificada pela foto-interpretação (uns 100 m a sul da ribeira e c. 50 m a nascente da estrada) revelou a presença de muitas pedras de calcário arredondada,



arredondadas com 10 x 20 cm de diâmetro, dispersas por uma área com cerca de 50 metros de diâmetro, com a curiosidade suplementar de se tratar de material exógeno e que pode, por isso, ter alguma relação com o combate e com a táctica adoptada na batalha pela hoste de Nuno Álvares Pereira.

Ocupada esta posição (discretamente) favorável para o combate – um privilégio de quem conseguia escolher previamente o campo de batalha e seduzir o adversário a travar a luta naquelas condições – Nun’Álvares tratou de dispor a sua pequena hoste.

A primeira decisão relevante consistiu em mandar apear todos os cavaleiros: à boa maneira inglesa, o jovem fronteiro queria que todos combatessem a pé, sem possibilidade de fuga e dispostos a vencer ou a morrer.
Depois, Nun’Álvares organizou dois corpos (ou “azes”) principais: uma vanguarda que ele próprio comandaria, conforme o prometido em Estremoz; e uma retaguarda (ou reserva).
Finalmente, nas alas foram colocados os atiradores com besta (para poderem disparar com desimpedimento do campo de tiro) e muitos homens de pé (pelo menos uma parte deles munidos de dardos ou de pedras de arremesso).
Possivelmente, houve um pequeno corpo de besteiros que terá ficado posicionado no topo do cabeço. Tal como era costume neste género de dispositivos, Nun’Álvares teve também o cuidado de misturar alguns homens de armas (mais experientes e mais bem equipados) no seio da peonagem, para os animar e enquadrar e para prevenir qualquer possibilidade de fuga.

Feito isto, Nun’Álvares passou à fase seguinte: o tradicional discurso de emulação às tropas.
Seguindo o roteiro retórico tradicional, o comandante assegurou aos seus homens que a causa que defendiam era justa (e, por isso, teria caução divina), apelou à sua capacidade de sofrimento em nome da defesa da sua terra, dos seus bens e das suas famílias, e acenou-lhes com honras e recompensas vultuosas caso saíssem vencedores.

Seguiu-se uma oração colectiva (também habitual nos exércitos medievais, que se faziam geralmente acompanhar por sacerdotes e alfaias religiosas), finda a qual Nun’Álvares tomou a sua lança e vestiu o seu bacinete (possivelmente sem baixar a respectiva viseira, para ser mais facilmente reconhecido pelos seus homens durante a refrega). Restava esperar a investida do adversário, cuja chegada se anunciava já na linha do horizonte.



Ao alcançarem a herdade onde a hoste inimiga tinha disposto as suas tropas, os Castelhanos realizaram um alto para avaliar a situação. E, aparentemente antes de procederem a qualquer reconhecimento cuidadoso do terreno, fizeram então uma opção de fundo que se revelaria infeliz: segundo Fernão Lopes (que neste ponto segue de muito perto a narrativa da Crónica do Condestabre), ao verem o pequeno exército português todo apeado, disposto pela encosta acima e aguardando a investida inimiga, os capitães castelhanos decidiram travar o combate a cavalo (“hordenarom de viinr aa batalha de cavallo”).

Contavam decerto com a superioridade dos seus efectivos (que incluíam cerca de um milhar de homens montados) e do seu equipamento militar, e não devem ter visto motivos para abdicar das grandes vantagens que a utilização das montadas conferia: rapidez de execução, mobilidade, conforto na subida da encosta (ainda que suave), segurança (pois seria muito mais fácil fugir em caso de insucesso), vantagem natural no momento do choque (impacto da carga, possibilidade de atingir o adversário a partir de cima), etc..

Assim, os ginetes, uma parte substancial da peonagem (aqui se incluindo possivelmente os besteiros) e o trem de apoio foram desviados para uma encosta semeada de trigo (“huũa ladeira dhuũ pam verde”) que havia nas redondezas, enquanto a cavalaria pesada organizava as suas linhas de ataque.

Tal como era hábito na época, estas devem ter sido formadas em regime de pequenos esquadrões de uma dúzia de cavaleiros (os “conrois”), cada qual com o seu capitão e a sua bandeira, dispostos lado a lado a curta distância e escalonados em profundidade. Formadas as várias linhas umas atrás das outras, os Castelhanos tomaram as suas lanças compridas e esporearam os cavalos, abalando em direcção ao adversário.

A meio caminho, com os cavalos já a galope, puseram as lanças (que de início levavam ao alto) na horizontal e fixaram-nas debaixo das axilas, bem apertadas contra os flancos e prontas para carregar com o máximo de potência. Segundo o biógrafo anónimo de Nun’Álvares Pereira, nesta arrancada os Castelhanos gritavam “Castela! Santiago!” e faziam “grãdes alaridos como mouros”, decerto como forma de atemorizar os inimigos e de estimular a ousadia dos seus próprios cavaleiros.



Enquanto isso, a hoste portuguesa preparava-se para a recepção do ataque.
Logo que os adversários entraram no seu campo de tiro (o alcance útil das armas neurobalísticas do tipo das bestas não excedia os 200 m, e o das fundas sensivelmente a mesma coisa), lançaram no ar um chuveiro de virotões, de pedras e de dardos que fizeram empinar os cavalos provocando o derrube de muitos cavaleiros e semeando a confusão na primeira linha castelhana.

A acreditar em Fernão Lopes (que neste ponto se afasta um pouco da narrativa da Crónica do Condestabre), estes projécteis foram lançados não só a partir das alas mas também por atiradores colocados atrás da retaguarda portuguesa, ou seja, no topo do outeiro, que assim terão disparado por cima da cabeça dos homens de armas que compunham a vanguarda e a reserva de Nun’Álvares.

Certo é que o estrago foi grande, de tal modo que alguns cavalos castelhanos, sentindo-se feridos, “queriam dar vollta, e tornamdo atras e topamdo em outros cahiam em terra”. Ou seja, os animais recusavam-se a progredir e tentavam recuar para fugir ao chuveiro de flechas, de dardos e de pedras que se abatera sobre eles com toda a força, dado o facto de tais mísseis estarem a ser arremessados de cima para baixo. Contudo, se avançar parecia mau caminho, recuar também se revelava problemático: é que pouco atrás da primeira linha castelhana vinha a segunda, e depois a terceira, e assim sucessivamente.

Isto é, o recuo de uma linha mais adiantada provocava inevitavelmente o choque com outra mais recuada… Com tudo isto, muitos cavaleiros foram derrubados e, devido ao peso das suas armaduras de corpo, acabaram por ficar meio inutilizados no terreno, boa parte deles feridos em resultado da queda da montada, uns e outros decerto atordoados com o rumo que o combate estava a levar ainda antes de chegarem ao contacto com a vanguarda adversária!



De certo modo, podemos comparar esta situação com o sucedido na primeira grande batalha terrestre da Guerra dos Cem Anos, em Crécy (Norte de França), a 26 de Agosto de 1346 (dia de trovoada e de chuva intensa que tornou o terreno muito lamacento).

Nesse combate, as sucessivas cargas da cavalaria pesada francesa (quase sem apoio dos atiradores) estilhaçaram-se sucessivamente depois de tentarem aceder, encosta acima, ao contacto com o exército desmontado sabiamente disposto pelo rei inglês Eduardo III num terraço agrícola mais elevado.

Ora, em Atoleiros – com as devidas diferenças tendo em conta a escala reduzida da batalha e as especificidades de um terreno mais suave – parece indiscutível que também os esquadrões das primeiras linhas castelhanas chegaram ao contacto com a vanguarda de Nun’Álvares já algo diminuídos e desorganizados, o que era quase sempre fatal para a eficácia da respectiva carga.

O terreno pesado e entrecortado por, pelo menos, uma linha de água (a ribeira das Águas Belas) e o volley de projécteis recebido durante a aproximação à posição inimiga quebraram o élan de um choque que se pretendia en masse e que só dessa forma poderia ter sido eficiente.

Os cavaleiros dos “conrois” devem ter chegado ao momento do choque já desgarrados e razoavelmente distantes uns dos outros, o que era fatal para o sucesso de uma carga de cavalaria munida de lance couchée.



Presa fácil da tropa apeada portuguesa, os ataques das linhas dianteiras da cavalaria pesada castelhana foram sendo secundados, durante algum tempo, pela chegada das linhas mais recuadas: Fernão Lopes explica que “viinham outros de rrefresco, que estavom atras pera isto prestes”. Mas o destino desses reforços acabava por ser o mesmo, ou seja não lograva alcançar o seu objectivo principal: desbaratar a coesa formação de infantaria e cavalaria desmontada pessoalmente liderada por Nun’Álvares.

Dizem as crónicas que, desde o início, a tropa portuguesa respondeu cerrada e firmemente, as lanças abaixadas, “cada huũ ao seu” (i.é, os contos das lanças apoiados no solo e as extremidades aguçadas apontadas aos peitos dos cavalos inimigos).
Com isto, “os cavallos topamdo em ellas [nas lanças adversárias] alguũs delles cahirom logo em terra com seus donos”.
O destino da batalha estava traçado.
Apesar de intensa e “pellejada de voomtade”, a luta acabaria por se tornar favorável à hoste mais pequena.

Não temos notícia de que o comando português tenha tido necessidade de mandar avançar a sua reserva para apoio da linha da frente, mas não é impossível que tal tenha acontecido durante a fase mais acesa do combate, até como forma de neutralizar eventuais manobras de pequenos corpos de cavaleiros castelhanos que tivessem logrado atravessar a vanguarda portuguesa.

Certo é que, aos poucos, o pânico foi-se instalando entre os Castelhanos. Com a morte do Mestre de Alcântara, Diego Martins, o nível de organização da hoste invasora atingiu o ‘ponto de não retorno’.
Sem hábitos de reagrupamento (estamos a falar de exércitos amadores e sem treino colectivo), ao fim de relativamente pouco tempo (Fernão Lopes escreve que a batalha durou “mui pouco espaço”) foi o sauve qui peut…



Ao ver os adversários bater em retirada, Nun’Álvares deu o sinal para a perseguição. Quem pôde, deitou mão a uma montada (sua ou castelhana) e acompanhou o fronteiro numa cavalgada feroz atrás dos inimigos (as perseguições eram sempre momentos de descarga de ódios e de medos).

Ao que se sabe, os Castelhanos fugiram nas direcções do Crato (norte) e de Monforte (este), muito embora Pero Lopez de Ayala sugira que a retirada se concretizou em boa ordem e que nem sequer houve perseguição: “Los otros [os Castelhanos] recogiéronse en uno, e los de Portogal non les osaron más cometer”.

Em boa verdade, parece mais verosímil a versão do biógrafo de D. João I: raramente um exército medieval surpreendido no campo de batalha conseguia abandonar o terreno em boa ordem, e era frequente o adversário aproveitar a sua debandada para o perseguir impiedosamente, uma vez que esse era justamente o momento em que o inimigo (disperso e sem as armas a postos para lutar) se encontrava mais fragilizado e vulnerável.

Faz, por isso, sentido o saboroso comentário que Fernão Lopes coloca na boca do almirante de Castela: “Homem morto nom troba solldo. Amde a bamdeira e vaasse, ca depois que homem hũa vez he desbaratado, mall torna outra vez aa batalha”!



Como quer que seja, a ter existido, a perseguição não deve ter sido longa. A Crónica do Condestabre informa que ela durou “hũa legoa e mea” (i.é, c. 7,5 km), tendo sido interrompida ao crepúsculo para não se tornar numa aventura demasiado temerária.

Nun’Álvares regressou então ao campo de batalha, onde, entre mortos e feridos, haviam tombado algumas dezenas de Castelhanos: homens de armas logo ao “primeiro jumtar” (i.é, no momento do choque inicial), e “depois outros ataa seteemta e sete”, informa Fernão Lopes.



Das baixas portuguesas não dão as crónicas conta, a não ser para dizer que não morreu ali ninguém, o que é totalmente inverosímil… Seguro é que na batalha de Atoleiros perderam a vida diversos fidalgos castelhanos de nomeada, entre os quais, para além do Mestre de Alcântara, o craveiro (um alto oficial) da mesma Ordem Militar e Pero Gonçalves de Sevilha.
Também o escudeiro-mensageiro Rui Gonçalves morreu nesta batalha. Entre os feridos, as fontes inscrevem os nomes do almirante de Castela, do Prior do Hospital (o primogénito dos Pereira) e de Garcia Gonçalves de Grisalva, entre outros cavaleiros de nomeada.



Nessa mesma noite de 6 de Abril, foi já em Fronteira que Nun’Álvares dormiu, decerto saboreando a sua primeira grande vitória militar.
Claro que ela parece ter sido facilitada pela fraca prestação do adversário, que não reconheceu convenientemente o terreno e que errou ao prescindir dos seus atiradores (que poderiam ter sido muito úteis na fase inicial do combate, para desorganizar e ‘descompactar’ a formação portuguesa), da sua cavalaria ligeira e da sua peonagem, apostando as fichas todas numa carga de cavalaria pesada aplicada sobre um terreno encharcado e com inclinação desfavorável.

O próprio chanceler castelhano reconhece a desastrosa precipitação: “(…) e por la mala ordenanza que ovieron fueron desabaratados”. Mas nem por isso devemos retirar o mérito ao modelo táctico concebido pela hoste vencedora.
Desde logo porque teve a ousadia de tomar a iniciativa do combate e conseguiu atrair a ele, num terreno que lhe era claramente favorável, o seu adversário.

Em segundo lugar, porque soube adequar o seu dispositivo ao campo de batalha, optimizando o efeito e a capacidade de tiro dos besteiros e dos fundibulários, o que se revelou um factor absolutamente decisivo para retardar e desorganizar a poderosa carga da cavalaria pesada castelhana.

Em terceiro lugar, ao optar por um combate totalmente apeado, Nun’Álvares arriscou mas foi recompensado: nivelou a sorte dos homens envolvidos e as suas probabilidades de sobrevivência, daí retirando um efeito psicológico importante, sobretudo junto daqueles menos habituados a combater e que, com os homens de armas desmontados a seu lado, receberam um suplemento de alma que deve ter sido extremamente moralizador.



Fernão Lopes sublinha esta faceta do combate apeado, e a sua observação tem sido largamente evocada por todos os estudiosos da batalha: “Omde aqui notaae, que este NunAllvarez foi ho primeiro, que da memoria dos homẽes ataa este tempo pos batalha pee terra em Portugall e a vemçeo”35. Julgo que devemos ter a prudência de relativizar este comentário, proferido por um cronista notabilíssimo (decerto um dos melhores de toda a Baixa Idade Média europeia) mas que percebia muito pouco de arte militar e que não consta que alguma vez tenha participado numa batalha (ao contrário, p.ex., de Pero Lopez de Ayala, que esteve em combates tão espectaculares quanto Nájera-1367 e Aljubarrota-1385).

A verdade é que a tendência da historiografia militar medieval aponta cada vez mais no sentido da reabilitação da infantaria dos sécs. XII e XIII: foram muitos e relevantes os combates em que tropa apeada (por vezes combatendo sem apoio de cavaleiros) foi decisiva, um pouco por todo o Ocidente europeu



Portugal não deve ter sido excepção a esta regra e os poucos relatos credíveis de que dispomos e que aludem a combates em campo aberto no século anterior a Atoleiros (1284-1384) não parecem desprezar o contributo dos peões.
Além disso, há décadas que os exércitos ingleses actuavam no continente europeu utilizando um dispositivo táctico assente em corpos muito coesos de infantaria e cavalaria desmontada, bem apoiados por atiradores munidos de long-bow (arco-longo).

Durante as Guerras Fernandinas, é inevitável que os mercenários ingleses ao serviço do conde de Cambridge tenham dado conta desses desenvolvimentos tácticos aos comandantes que os acolheram em Portugal (e Nun’Álvares já andou envolvido na terceira dessas guerras, em 1381-1382).
Portanto, o sistema estava inventado e a sua eficácia era (re)conhecida.
Restava pô-lo em prática com sabedoria, e foi isso mesmo que Nun’Álvares conseguiu fazer de forma brilhante. Tal como faria no campo de batalha de S. Jorge-Aljubarrota, 16 meses mais tarde.

Os dois combates têm uma escala completamente distinta, mas as semelhanças no seu código genético são flagrantes: escolha prévia de um terreno favorável; presença de linhas de água a condicionar o movimento das tropas; iniciativa estratégica (provocar o combate); formação apeada contra tropa a cavalo; optimização de atiradores nas alas; postura táctica defensiva (aguardar a investida do adversário); e recepção muito coesa do ataque inimigo.
Em ambos os casos, o combate durou pouco tempo, com o factor surpresa e o pânico a instalarem-se rapidamente na hoste mais numerosa e bem equipada e a provocarem a debandada geral.

Nestes termos, julgo que podemos concluir dizendo que Atoleiros foi uma vitória brilhante do engenho sobre a força. E foi uma vitória extremamente importante do ponto de vista psicológico, pois mostrou aos partidários do Mestre de Avis (e a todos aqueles que hesitavam ainda quanto ao caminho a seguir) que os Castelhanos, afinal, não eram invencíveis. Desse ponto de vista, Atoleiros contribuiu não só para consolidar a defesa de Lisboa mas também a posição do Mestre no plano político e emocional, e isso deve ter sido determinante para o triunfo da sua causa.

quinta-feira, junho 13, 2013

AS MARCHAS DOS SANTOS POPULARES EM LISBOA

.
O MÊS DE JUNHO. EM PORTUGAL
FESTEJA TRADICIONALMENTE OS
SEUS SANTOS PROTECTORES, COM
FESTAS DE BAIRROS E DESFILES
DE MARCHAS POPULARES.




Lisboa, foi a primeira cidade a iniciar esta tradição, que acontece em honra do seu santo popular patrono da cidade, que é SANTO ANTÓNIO, aos dias 12 de Junho.

No Porto, as marchas ocorrem a 23 também de Junho, e constituem um momento impar da cidade.

As Marchas populares de Lisboa remontam a 1932 (como são conhecidas hoje), sendo uma das mais antigas e crescentes tradições da cidade de Lisboa (às marchas, "juntaram-se" em 1958, o Casamentos de Santo António).1 Porém, em Lisboa já se realizavam marchas desde o século XVIII.

As Marchas Populares de Santo António são uma tradição antiga portuguesa, que decorre a 12 de Junho, nas avenidas de Lisboa.

Se bem que, por motivos óbvios de razão comercial, não seja tão sabido, também em Setúbal a tradição das Marchas Populares tem forte expressão, agregando colectividades de toda a cidade e arredores.

ORIGENS
das MARCHAS POPULARES

No fim do séc. XVIII, os franceses iniciaram a moda de dançar em marchas militares, Marche aux Flambeaux, celebrando assim a tomada da Bastilha, desfilando em marchas com archotes na mão. Com as invasões napoleónicas, para além dos valores da Revolução Francesa, ficou este costume, tendo o povo "aportuguesado" a palavra flambeaux, passando a designá-la de Marcha ao Flambó. Os portugueses, no entanto, em vez de usarem archotes, começaram a usar balões de papel e fogo-de-artifício vindo da China, muito em voga em inícios de séc. XIX...

Corria o ano de 1932, quando foram incluídas nas festividades em louvor de Santo António as “marchas populares”, com desfiles colectivos dos moradores de cada bairro da capital. Desfilava-se, então, ao som de músicas alegres, que tinham de obedecer, tal como as letras, os trajos dos marchantes e a própria ornamentação dos arcos enfeitados com balões, a um tema alusivo (histórico ou relativo às características de cada bairro).

Mais remotamente exibia-se já a chamada Marche aux Flambeaux, adaptada da tradição francesa, popularmente designada por “Marcha ao Flambó”, como expliquei anteriormente.
Estas marchas eram organizadas por cada bairro onde se festejasse o Santo António e eram formadas por pequenos grupos, que desfilavam sem grande aparato de apresentação ou de coreografia, geralmente dirigidos por um ensaiador que os orientava utilizando um apito.
Os marchantes exibiam-se, preferencialmente, “às portas e em frente das janelas dos Paços Reais, dos palácios da nobreza ou das casas ricas”.

Nesse ano de 1932, foi instituído um prémio para a melhor marcha, tendo concorrido apenas três bairros de Lisboa:
Alto do Pina, Bairro Alto e Campo de Ourique.
Outros três limitaram-se a participar:
Alcântara, Alfama e Madragoa.

Dois anos depois, concorreram doze bairros. A ideia estava lançada e bem aceite por toda a cidade, tornando-se as marchas na maior manifestação etnográfica dos festejos a Santo António, com os desfiles e exibições habituais na Avenida da Liberdade e Parque Eduardo VII.

Classificações Lisboa

Sistema de pontuação tem em consideração, o tempo de desfile, a qualidade do tema e a coreografia, o guarda roupa, o empenho e o ritmo do desempenho

Lembro as vencedora o em Lisboa desde o ano 2004

2004
Alfama

2005
Alfama

2006
Alfama

2007
Alfama

2008
Marvila

2009
Alfama e Castelo (ex-aequo)

2010
Alfama

2011
Alto do Pina

2012
Alto do Pina

Este ano, ontem ,venceu a Marcha de Alfama


2013
Alfama




Classificação final

1º - Alfama / 2º - Alto do Pina / 3º - Bica / 4º - Marvila / 5º - Bairro Alto / 6º - Madragoa / 7º - S. Vicente
8º - Alcântara / 9º - Beato / 10º - Santa Engrácia / 11º - Mouraria / 12º - Castelo / 13º - Ajuda / 14º - Graça
15º - Belém / 16º - Lumiar / 17º - Benfica / 18º - Carnide / 19º - Olivais / 20º - Penha de França

Classificação por categoria

Melhor Coreografia - Alfama / Melhor Cenografia - Alfama / Melhor Figurino - Alfama / Melhor Desfile da Avenida - Alfama / Melhor Letra - S. Vicente / Melhor Musicalidade - Marvila / Melhor Composição Original - S. Vicente

Júri

quarta-feira, junho 12, 2013

LISBOA, AVENIDA DA LIBERDADE



Lisboa, Avenida da Liberdade, fim de tarde de 10 de Junho.

terras portuguesas - VILA DE CUBA

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CUBA É UMA LINDA
VILA DO ALENTEJO



Cuba é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e sub-região do Baixo Alentejo, com cerca de 3 300 habitantes3 , tendo sido elevada à categoria de vila por Dona Maria I, Rainha de Portugal, por alvará de 18 de Dezembro de 1782.4 É sede de um município com 171,32 km² de área e 4 878 habitantes (2011)1 , subdividido em quatro freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Portel, a leste pela Vidigueira, a sul por Beja e a oeste por Ferreira do Alentejo e pelo Alvito.

História

Os inúmeros achados arqueológicos são testemunho da ocupação do espaço onde actualmente se situa a Vila de Cuba desde a pré-história, sendo também evidentes os vestígios de uma importante ocupação na época Romana.

Uma das teorias sobre a origem do topónimo "Cuba" aponta para a tomada da povoação aos Árabes por parte das hostes de D. Sancho II, tendo os soldados se deparado com a existência de inúmeras cubas utilizadas no fabrico de vinho.Não sendo de descartar a hipótese que o nome desta terra,derive do termo "Caaba",santuário sagrado de Meca, Arábia. Da ocupação Árabe é testemunho um dos primeiros arruamentos abertos na Vila, que ainda hoje se denomina como "Rua da Mouraria", sendo que tal como noutras povoações, mesmo após a reconquista alguns habitantes Árabes terão ficado a residir no território. O traçado dos arruamentos é, de resto, indicativo da evolução histórica da Vila, denotando-se claramente o desordenamento da zona de construção inicial, do qual faz parte a Rua da Mouraria, a Rua Álvaro de Castellões e o Largo do Tribunal, entre outros arruamentos, merecendo ainda destaque a toponímia atribuída a um pequeno arruamento de acesso a este Largo, denominado como Travessa do Paço, numa referência ao desaparecido Paço que o Infante D.Luís, Duque de Beja e filho do Rei D. Manuel I, possuía em Cuba, e onde o Rei D. Sebastião terá jantado em 1573, quando viajava de Évora para Beja. Por outro lado, verifica-se também a existência de zonas de nítida influência Pombalina, com arruamentos de traçado rectilíneo, sendo essa influência acentuada por algumas denominações, comuns à Baixa Pombalina de Lisboa, como a Rua Augusta e a Rua do Carmo.

Em Cuba viveu e veio a falecer, em 1911, o grande escritor português Fialho de Almeida, encontrando-se no cemitério local um monumento funerário que alude a uma das suas maiores obras, "Os Gatos", bem como uma placa comemorativa na casa onde o escritor residiu, numa das artérias da Vila, e uma lápide na Quinta da Graciosa, uma das antigas propriedades da família do escritor, localizada próximo de Cuba.

Em 2006, foi inaugurada na Vila uma estátua da autoria de Alberto Trindade em homenagem ao descobridor oficial da América, Cristóvão Colombo, no mesmo dia (28 de Outubro) em que o navegador terá aportado à ilha de Cuba em 1492.



Segundo a tese defendida pelo historiador português Mascarenhas Barreto ("Colombo Português: Provas Documentais"), o ilustre almirante teria nascido em Cuba, em 1448, como filho ilegítimo do Infante Dom Fernando, duque de Viseu e de Beja, e da indocumentada "Isabel Zarco". O nome de Colombo em castelhano, "Cristóbal Colón" seria um seu pseudónimo e código de guerra (CC seria espião ao serviço de D. João II), sendo o seu verdadeiro nome um indocumentado Salvador Fernandes Zarco, alegado neto materno ilegítimo do navegador e corsário João Gonçalves Zarco.


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segunda-feira, junho 10, 2013

preliminares

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Numa aldeia pecava-se demais! O velho padre, cansado de ouvir tantas confissões envolvendo o desagradável termo adultério, combinou um código com os seus paroquianos. Sempre que alguém perdesse a cabeça teria simplesmente de dizer: Senhor Padre, eu caí!.
E pronto, sempre que alguém confessava ter caído, o velho padre já sabia do que se tratava. Mandava o pecador rezar três Ave-marias e um Pai-nosso, e a coisa ficava por ali.
Os anos passaram e, o velho padre partiu deste mundo, sem ter tido tempo de avisar o seu sucessor do código combinado.
Um dia, o jovem padre, espantado com tanta queda, dirigiu-se ao Presidente da Câmara para lhe expor a estranha situação:
- O Sr. Presidente vai-me desculpar, não me quero meter no seu trabalho, mas tem os passeios numa lástima! Não passa um dia sem que muitos dos meus paroquianos se queixem de ter caído.
O presidente solta uma gargalhada e antes de esclarecer a situação, o jovem padre continua:
- E não se esteja a rir Sr. Presidente, que a sua esposa, coitada, só esta semana já caiu três vezes!

5ª-rodada

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O CORITIBA VENCEU O NAUTICO E
É O LÍDER ISOLADO ,O FLA
VENCEU FOLGADO E SUBIU NA
CLASSIFICAÇÃO

Cruzeiro 2-2 Internacional
Criciúma 0-3 Flamengo
Vasco 1-1 Bahia
Corinthians 0-0 Portuguesa
Ponte Preta 0-2 Botafogo
Fluminense 2-1 Goiás
Coritiba 1-0 Náutico
Vitória 3-2 Atlético Paranaense
Santos 12/06 23:30 Atlético Mineiro
Grêmio 13/06 02:00 São Paulo




O Vasco teve o controle de toda a partida e um jogador a mais o segundo quase inteiro, mas mesmo assim ficou no 1 a 1 com o Bahia, em Volta Redonda, na noite deste sábado. O clube baiano, que teve Diones expulso no início do segundo tempo, saiu na frente com Fernandão. O Vasco empatou após uma jogada polêmica, que terminou em um pênalti cobrado por Carlos Alberto.

O resultado deixou o Vasco com sete pontos. Já o Tricolor de Salvador somou oito. Na próxima rodada, que será realizada após a Copa das Confederações, o Cruz-Maltino encara o Internacional, em Caxias do Sul (RS). O Bahia recebe o Corinthians, na Fonte Nova.


VASCO 1 X 1 BAHIA



Local: Estádio Raulino de Oliveira, Volta Redonda(RJ)
Data-Hora: 08/06/2013 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP)
Cartões amarelos: Fahel 7'/1ºT, Diones 33'/1ºT (BAH), Neto 27'/2ºT (BAH), Sandro Silva 37'/1ºT, Carlos Alberto 45'/1ºT e Dakson 48'/2ºT (VAS)
Cartões vermelhos: Diones 11'/2º T (BAH)



GOLS: Fernandão, 7'/1ºT (0-1), Carlos Alberto 21'/1ºT (1-1)

VASCO: Michel Alves, Elsinho, Luan, Renato Silva e Dieyson (André 8'/2ºT) ; Sandro silva, Pedro Ken, Wendel e Alisson, Carlos alberto (Dakson 30'/2ºT) e Edmilson (Thiaguinho 20'/2ºT). Técnico: Paulo Autuori.

BAHIA: Marcelo Lomba; Madson, Lucas Fonseca, Titi e Jussandro; Fahel, Diones, Hélder (Raul 34'/2ºT ), Ryder e Potita (Toró 15'/2ºT); Fernandão. Técnico: Cristovão Borges


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CRICIUMA-FLAMENGO 0-3




CLASSIFICAÇÕES

1 ..... Coritiba 11 5 3 2 0 6 3
2 ...... Vitória 10 5 3 1 1 10 5
3 ..... Botafogo 10 5 3 1 1 8 5
4 .... Fluminense 9 4 3 0 1 8 4
5 ........Cruzeiro 8 5 2 2 1 11 6
6 ......... Bahia 8 5 2 2 1 6 6 0
7 ..... São Paulo 7 4 2 1 1 7 2
8 ........ Grêmio 7 4 2 1 1 4 3
9 ......... Vasco 7 5 2 1 2 5 8
10...... Inter PA 6 5 1 3 1 8 7
11 .... Corinthians 6 5 1 3 1 3 3 0
12 ...... Criciúma 6 5 2 0 3 6 10
13...... Flamengo 5 5 1 2 2 5 5 0
14 .... Atl. Paranaense 5 5 1 2 2 11 12
15......... Goiás 5 5 1 2 2 4 9
16,,,, Atl. Mineiro 4 4 1 1 2 3 4
17 .......Náutico 4 5 1 1 3 3 8
18 .... Portuguesa 3 4 0 3 1 3 4
19 .... Ponte Preta 3 5 1 0 4 5 9
20........ Santos 2 4 0 2 2 3 6

AMISTOSO - BRASIL, 3 FRANÇA,0

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A CANARINHA VENCEU COM GOLEADA
A FRANÇA POR 3-0, NO AMISTOSO



Dois jejuns de uma vez. A Seleção Brasileira matou contas pendentes ao vencer a França por 3 a 0, neste domingo, na Arena Grêmio. A seis dias da Copa das Confederações, o Brasil teve um primeiro tempo ruim, mas fez valer o apoio dos gaúchos, levou a melhor com gols de Oscar, Hernanes e Lucas e poderá chegar mais otimista à Copa das Confederações, no próximo sábado, diante do Japão.


O Brasil ainda não havia superado um rival deste calibre no ciclo que se iniciou depois da Copa do Mundo 2010. Nesse período, somaram-se resultados ruins contra Itália, Alemanha, Inglaterra, a própria França e a ainda diante dos argentinos em duelos de força máxima.


O segundo jejum que chega ao fim é diante dos franceses, vilões da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1998 e também em 2006. . O último triunfo havia sido em 1992, ainda sob o comando do hoje coordenador técnico Carlos Alberto Parreira.


Neymar apareceu pouco A evolução aguardada para a Seleção Brasileira não apareceu na primeira parte do jogo na Arena do Grêmio. Contra uma França que defendia com nove jogadores atrás da linha da bola, o Brasil teve dificuldades. Talvez porque não iniciou a partida como treinou na última semana e jogou contra a Inglaterra: Neymar, que vinha pela faixa central, foi para a ponta esquerda, enquanto Hulk foi para a direita. Oscar, que por lá vinha todo o tempo, foi jogar por dentro. E os franceses travaram o jogo.




À essa altura, a torcida da casa era um misto de apoio e irritação, em especial na geral repleta de gremistas. Eles gritaram por Fernando e até Elano antes de uma cobrança de falta. Mas incendiaram em vários momentos, principalmente quando Hulk veio jogar perto de Marcelo. Na melhor chance brasileira, ele foi ao fundo e cruzou rasteiro para Neymar, que não alcançou.


O placar foi aberto já aos 9min exatamente dessa forma. Estático durante o primeiro tempo, Fred se lançou à esquerda e abriu caminho para Oscar com uma assistência precisa. Ex-jogador do Internacional, o camisa 11 venceu Lloris sem muitos sobressaltos e colocou fogo na Arena do Grêmio.


Hernanes fez um belo gol depois de passe de Neymar O relógio já apontava 20 minutos e o Brasil, depois de um bom reinício de jogo, começava a perder terreno no jogo. Felipão, também por preocupações físicas, atendeu à torcida: colocou o gremista Fernando e também Lucas, que eram pedidos pelas arquibancadas. Sacou Hulk e ainda preservou Oscar, que não atua com as condições ideais. Pouco depois, também deu a primeira chance a Jô.



Mesmo com tantas trocas de lado a lado, o Brasil manteve o controle da partida, já com um novo sistema de jogo nos minutos finais. Com três volantes, teve espaço para os contragolpes e construiu um placar elástico. Hernanes, aos 40min, recebeu de Neymar em lance de velocidade criado por Lucas e colocou para dentro. Já nos acréscimos, o terceiro: Marcelo foi derrubado e Lucas, gritado pela torcida, cobrou penalidade com grande categoria e deu brilho à vitória brasileira. ​

BRASIL 3 x 0 FRANÇA

Golos: Oscar, aos 9min, Hernanes, aos 40min, e Lucas, aos 48min do segundo tempo

BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Paulinho (Dante) e Luiz Gustavo (Hernanes); Hulk (Lucas), Oscar (Fernando) e Neymar (Bernard); Fred (Jô)
Treinador: Luiz Felipe Scolari

FRANÇA: Lloris; Debuchy, Rami, Sakho e Mathieu; Guilavogui; Valbuena (Lacazette), Cabaye (Gomis), Matuidi (Giroud) e Payet; Benzema (Grenier)
Treinador: Didier Deschamps

domingo, junho 09, 2013

TERRAS PORTUGUESAS - ALBERNOA, BAIXO ALENTEJO

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Albernoa

Albernoa é uma freguesia portuguesa do concelho de Beja,Baixo Alnetjo, com 109,89 km² de área e 758 habitantes (2011) ou seja com uma densidade de 6,9 hab/km².

Albernoa é uma freguesia que remonta o seu povoamento a épocas anteriores à formação da Nacionalidade. O próprio topónimo (ALBERNOA) o confirma claramente.



Com efeito, Albernoa é um nome de origem árabe, que segundo Pinho Leal provém de barrelnaua, “campo do caroço”.

Este facto prova que existia já população neste local aquando da Reconquista Cristã, já no século XIII e durante o reinado de D. Sancho II.

A população recebeu também o nome de aldeia de Aldeia Velha, num processo assim descrito por A. A. Almeida Fernandes na “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira”: “O designativo de “aldeia” dado propriamente a Albernoa reflecte o antigo sentido do vocábulo “aldeia” (origem arábica), territorial-agrário, sucedâneo, ao norte, do arcaico “villa” depois dos meados do século XIII, e está de acordo com o sentido, também territorial ou geográfico em parte, do étimo arábico. Daí que os repovoadores portugueses chamassem ao núcleo de povoamento anterior achado “aldeia velha”, principiando um novo povoamento, também chamado «aldeia»”.

Quanto à instituição eclesiástica de Albernoa, parece que sua história inicia-se apenas depois do século XIV, data da erecção paroquial. Terá sido integrada, logo no início, no município de Beja. Anos depois, no entanto, era Albernoa um curato da apresentação da Sé de Évora. A importância da freguesia, a nível administrativo e mesmo religioso, aumentou à medida que o número de pessoas aqui residentes ia aumentando. A partir de 1860, o número de habitantes de Albernoa mais que dobrou, num fenómeno que continuou com as mesmas características até aos anos 50 deste século. Nessa altura, viviam nesta freguesia cerca de 2.200 habitantes. Dedicavam-se sobretudo à agricultura, embora o comércio tenha tido também um peso considerável na sua economia.

Albernoa foi honrada pela escrita de José Saramago, que em “Viagem a Portugal” dela disse: "Oh, senhores, vós que ao sol da praia vos deitais, vinde aos campos de Albernoa conhecer o Sol. Vede como estão secos estes ribeiros, o barranco de Marzalona, a ribeira de Terges, os minúsculos, invisíveis afluentes que não se distinguem da paisagem, tão seca como eles. Aqui se sabe, sem Ter de recorrer aos dicionários, o que significam estas palavras: calor, sede, latifúndio. Ao viajante não faltam luzes destas paragens, mas o que os olhos mostram é sempre maior e mais do que se julgava saber. Um milhafre atravessou a estrada em voo picante. Veio do alto caindo, parecia que tinha claro o alvo entre os restolhos, mas depois, com um golpe de asa, quebrou a descida, e, noutro ângulo deslizando, orientou o voo para além das colinas. Anda à caça, solitário na imensidão do céu, solitário nesta outra imensidão fulgurante da terra, uma ave de presa, força de sede e aço, só quem uma vez te não viu pode censurar-te a ferocidade. Vai e vive"

sábado, junho 08, 2013

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QUEM LEMBRA ESSE TIME DO
VASCO E O SEU CAPITÃO
HILDERALDO LUIS BELLINI.


Hilderaldo Luis Bellini, o maior defesa esquerdo de sempre do meu VASCÃO

Nessa época assisti a muitos jogos do Vascão, no Rio e em Lisboa, quando o Vasco veio jogar ao velho Estádio José Alvalade ,era então o meu tio JOSÉ ANTÓNIO HERDEIRO, padrinho de Honra do nosso blog, representante em Portugal do clube de regatas vasco da gama.



Vi o Vasco vencer o Sporting (meu clube de Portugal)por 5-2.

Nessa época, em que não havia ainda televisão em Portugal, escutava os relatos do Vasco, pela rádio , e sofria horrores .
Em 1958, o Vasco sagrou-se campeão, num jogo memorável no Maracanã, ao empatar 1-1 com o Flamengo.

O Campeonato Estadual de 1958 foi "supersuper" disputado por Vasco da Gama, Flamengo e Botafogo. Após o triplo empate na temporada regular, os times voltaram a campo para um triangular desempate, chamado de Supercampeonato. Como também este terminou empatado, um novo triangular desempate foi disputado, chamado de Supersupercampeonato. O Vasco da Gama finalmente desempatou a disputa e conquistou o título.

O time-base campeão era formado por: Miguel, Paulinho, Bellini, Orlando, Écio e Coronel; Sabará, Almir, Roberto Pinto, Valdemar e Pinga. Técnico: Francisco de Souza Ferreira “Gradim”.



O artilheiro foi Quarentinha (Botafogo) com 20 gols.

A Campanha:
1a Fase:
3-1 Bangu - f
4-2 Bonsucesso - f
1-3 Madureira - f
4-0 São Cristóvão - c
3-0 Canto do Rio - f
1-0 Fluminense - c
2-1 América - c
3-1 Portuguesa - c
1-1 Flamengo - c
4-2 Olaria - f
2-0 Bangu - c
6-3 Canto do Rio - c
1-1 São Cristóvão - f
3-3 Bonsucesso - f
1-2 Portuguesa - f
1-0 Madureira - c
1-1 Fluminense - f
2-0 América - f
4-0 Olaria - c
0-2 Botafogo - f
1-3 Flamengo - f
Supercampeonato:
2-0 Flamengo - c
0-1 Botafogo - f
Supersupercampeonato:
2-1 Botafogo - c
1-1 Flamengo - f

Classificação:
1) Vasco da Gama
2) Flamengo
3) Botafogo
4) Fluminense
5) América
6) Bangu
7) Portugueas
8) São Cristóvão
9) Madureira
10) Canto do Rio
11) Bonsucesso
12) Olaria

sexta-feira, junho 07, 2013

PORTUGAL venceu a RUSSIA 1-0 NA QUALIFICAÇÃO PARA O MUNDIAL 2014 NO BRASIL

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FOI UMA VITÓRIA SUADA MAS MERECIDA
COM UMA PRIMEIRA PARTE DE GRANDE
FUTEBOL DE RONALDO E SEUS PARES



A formação Portuguesa derrotou a Rússia por 1x0 e com o golo de Hélder Postiga e deu um importante passo para segurar a vice-liderança.



Nesta altura, Portugal é provisoriamente líder do grupo, mas conta com mais dois jogos que os russos. Ainda assim, perante Israel, que tem menos três pontos mas também menos um jogo, a seleção lusa ganhou uma importante vantagem, uma vez que os israelitas ainda têm que se deslocar a Moscovo.

Perante este cenário, e quando faltam três jogos (um fora e dois em casa) para terminar esta caminhada, Portugal tem tudo para garantir um lugar no play-off e aí, uma vez mais, tentar assegurar presença no próximo Campeonato do Mundo.

Hélder Postiga coloca Portugal em vantagem

Portugal não podia ter desejado um começo melhor. Os jogadores comandados por Paulo Bento iniciaram o encontro com a vontade de marcar cedo e deixaram bem vincado esse objetivo dentro das quatro linhas.

Nos primeiros minutos, a posse de bola desde logo começou a pertencer aos da casa, com Cristiano Ronaldo a aparecer preferencialmente em zonas mais interiores e Vieirinha, que jogou na posição que habitualmente é de Nani, a desequilibrar do lado direito.



Hélder Postiga inaugurou o marcador ©Carlos Alberto Costa
Com a atitude mais dominadora, conseguida graças a uma defesa segura com destaque para Luís Neto, titular no lugar de Pepe, que executou alguns cortes aos avançados da Rússia com bastante qualidade, com a forte pressão exercida no momento imediatamente seguinte à perda de bola, Portugal foi ganhando metros e aproximando-se da área adversária.

Aos nove minutos, Cristiano Ronaldo sofreu uma falta no lado esquerdo do ataque e graças a ela a seleção portuguesa chegou ao primeiro golo. Miguel Veloso, com o pé canhoto, o seu preferido, bateu um livre tenso à espera de um desvio na área que aconteceu por intermédio de Hélder Postiga.

Com o golo do número 23 e também com uma simbiose perfeita com o público da Luz, Portugal impediu que a ansiedade de ter que se colocar em vantagem surgisse na cabeça dos jogadores e dessa forma continuou a controlar a partida, mantendo quase sempre os russos longe da área da baliza defendida por Rui Patrício. No ataque, contudo, pouco havia para contar, a não ser um remate por cima de Cristiano Ronaldo num lance em que o capitão estava em excelente posição para alvejar a baliza de Akinfeev.

A exceção a este retrato foram os últimos dez minutos, já depois de Fabio Capello ter operado duas substituições. Glushakov, um dos que entrou, ao minuto 36 viu a bola sair ao lado da baliza de Portugal por pouquíssimos centímetros e logo depois os russos reclamaram (com razão) uma grande penalidade por mão de Fábio Coentrão dentro da área.

Apesar da resposta russa, os três pontos ficam na Luz

Na segunda parte, ao contrário do que aconteceu nos últimos instantes do primeiro tempo, Portugal deu um sinal positivo através de um remate de Cristiano Ronaldo, que viu Akinfeev a defender a bola.

No entanto, os russos não se atemorizaram e não tiveram qualquer problema em dar a iniciativa do jogo aos jogadores lusos na expectativa de que surgisse qualquer erro que pudesse ser aproveitado. Com essa postura, os forasteiros colocaram Rui Patrício à prova com um remate rasteiro de Kerzhakov, que ganhou em velocidade a Bruno Alves mas foi sempre incomodado pelo defesa que nunca desistiu do lance.



Moutinho foi incansável ao longo do jogo todo ©Carlos Alberto Costa
A formação orientada por Fabio Capello crescia e adiantava-se no terreno a olhos vistos. Para combater esse facto, Paulo Bento tentou refrescar o ataque e, ao mesmo tempo, dar-lhe mais velocidade. Para tal, aos 66 minutos, tirou Hélder Postiga e fez entrar Nani, passando Cristiano Ronaldo a jogar no centro, apoiado pelo jogador do Manchester United e por Vieirinha.

Apesar disso, a Rússia continuava a ser perigosa e teve uma excelente oportunidade para empatar a partida, valendo a Portugal que o fantástico pontapé de bicleta de Bystrov tenha saído por cima da baliza de Rui Patrício.

Após o lance de ataque russo, o selecionador português voltou a mexer, tirando Raul Meireles e colonado em campo Rúben Amorim. O Objetivo era claro: dar mais frescura à zona intermédia, que estava claramente a perder no duelo com o adversário, e impedir que os russos continuassem tão perigosos.

A verdade é que o efeito não foi o desejado, pois a Rússia continuava a conseguir dar que fazer aos defesas lusos. Mas também é de referir que desde ai os lances mais perigosos foram de Portugal, com dois remates de longe de João Moutinho e Nani, que saíram perto da baliza à guarda de Akinfeev.

Porém, com o jogo perto do final, as verdadeiras ocasiões de golo surgiram em ambas as balizas. Primeiro Shirokov, no coração da área e livre de qualquer marcação, viu Rui Patrício a negar o golo e depois foi a vez de Cristiano Ronaldo, com um remate cruzado, a proporcionar uma excelente defesa a Akinfeev.

O resultado não se alterou e os três pontos, importantíssimos nas contas de Portugal com vista ao apuramento para o Mundial 2014, ficaram mesmo na Luz.

1 - Portugal: Rui Patrício; Joao Pereira, Luís Neto, Bruno Alves, Fábio Coentrao; Miguel Veloso, Moutinho, Raúl Meireles (Amorim, m.72); Vieirinha (Custódio, m.90), Cristiano Ronaldo y Hélder Postiga (Nani, m.65)

0 - Rusia: Akinfeev; Alexander Anyukov (Alexey Kozlov, m.31), Ignasevich, Berezutskiy, Kombarov; Denisov, Roman Shirokov, Zhirkov, Vladimir Bystrov; Victor Fayzulin (Glushakov, m. 21) y Kerzhakov (Smolov, m.66)

Golos: 1-0: Hélder Postiga (MIN. 8)

A TAP PREMIADA COM A COMPANHIA AÉREA COM MELHOR CLASSE EXECUTIVA DA AMÉRICA DO SUL

A TAP MAIS UMA VEZ DISTINGUIDA
PELA QUALIDADE


A TAP foi eleita a “Companhia Aérea com Melhor Classe Executiva – América do Sul” pela Business Destinations, prestigiada revista britânica de Viagens & Negócios, editada trimestralmente e amplamente distribuída pelo mundo dos profissionais de Viagens e Turismo.



Com esta distinção, a TAP vê, "uma vez mais, reconhecidos o seu prestígio e notoriedade internacional no exigente setor das viagens de negócios, designadamente nas ligações entre a Europa e a América do Sul, uma das regiões de maior crescimento e desenvolvimento do mundo, na qual a companhia aérea portuguesa detém uma posição de destaque, liderando há anos a operação de transporte aéreo entre os dois continentes, com uma oferta média de 74 frequências semanais para dez cidades no Brasil", revela a companhia em comunicado.

Os Business Destinations Travel Awards 2013 vão na quarta edição e premeiam os melhores nas diversas categorias avaliadas, abrangendo Companhias Aéreas e Aeroportos, Hotéis, Centros de Congressos e Convenções, Destinos MICE, Destinos de Luxo, Eco-Destinos, Destinos Culturais ou de Desporto, Museus e Gestão de Viagens, entre outras.

Ao ganhar este título de Companhia com Melhor Executiva para a América do Sul, "a TAP vê reconfirmada a sua liderança nesse competitivo mercado, fruto de um trabalho empenhado e consistente, desenvolvido ao longo de anos e apostando na oferta de um produto e serviços da mais elevada qualidade".