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sábado, agosto 31, 2013

a 31 de AGOSTO, nasceu, JACKSON DO PANDEIRO

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Jackson do Pandeiro


Nome completo José Gomes Filho
Também conhecido(a) como Jackson do Pandeiro ou Rei do Rítimo
Nascimento 31 de agosto de 1919
Origem Alagoa Grande, PB
País Brasil
Data de morte 10 de julho de 1982 (62 anos), Brasília, DF
Gênero(s) Baião, Coco, Forró, Samba
Instrumento(s) pandeiro, violão, bateria
Período em atividade 1936-1982


Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho (Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919 – Brasília, 10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrastapé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros. Também conhecido como O Rei do Ritmo.1



Biografia

Paraibano de Alagoa Grande, Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, com o nome de José Gomes Filho. Ele era filho de uma cantadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro instrumento: o pandeiro.

Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry.2 A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.

Somente em 1953, já com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.

Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque,1 com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.

No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana" e "Um a Um". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. 3 Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.

Morte

Durante excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro que era diabético desde os anos 60, morreu aos 62 anos, no dia 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, em decorrência de complicações de embolia pulmonar e cerebral. Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Ele ficou internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Cajú na cidade do Rio de Janeiro com a presença de músicos e compositores populares, sem a presença de nenhum medalhão da MPB. Hoje seus restos mortais se encontram na sua terra natal (Alagoa Grande) localizado não no cemitério local, mais sim em um memorial preparado em sua homenagem pelo povo alagoagrandense.

Costumo sempre dizer que o Gonzagão é o Pelé da música e o Jackson, o Garrincha. Cquote2.svg

— Alceu Valença


Sucessos
A mulher do Aníbal, Genival Macedo e Nestor de Paula (1954)
Cabo Tenório, Rosil Cavalcanti (1954)
Cantiga do sapo, Buco do Pandeiro e Jackson do Pandeiro (1959)
Casaca-de-couro, Ruy de Moraes e Silva (1959)
Chiclete com Banana, Almira Castilho e Gordurinha (1959)
Chuchu beleza, João Silva e Raymundo Evangelista (1973)
Coco do Norte, Rosil Cavalcanti (1955)
Como tem Zé na Paraíba, Catulo de Paula e Manezinho Araújo (1962)
Cremilda, Edgar Ferreira (1955)
Cumpadre João, Jackson do Pandeiro e Rosil Cavalcanti (1958)
Dezessete na corrente, Edgar Ferreira e Manoel Firmino Alves (1958)
Ele disse, Edgar Ferreira (1956)
Falso toureiro, José Gomes e Heleno Clemente (1956)
Forró de Surubim, Antônio Barros e José Batista (1959)
Forró em Caruaru, Zé Dantas (1955)
Forró em Limoeiro, Edgar Ferreira (1953)
Lágrima, Jackson do Pandeiro, José Garcia e Sebastião Nunes (1959)
Rosa, Ruy de Moraes e Silva (1956)
Sebastiana, Rosil Cavalcanti (1953)
Sina de cigarra, Delmiro Ramos e Jackson do Pandeiro (1972)
Um a um, Edgar Ferreira (1954)
Velho gagá, Almira Castilho e Paulo Gracindo (1961)
Vou gargalhar, Edgar Ferreira (1954)
Xote de Copacabana, Jackson do Pandeiro (1954)

Discografia
1955: Jackson do Pandeiro
1956: Forró do Jackson
1957: Jackson e Almira - Os Donos do Ritmo
1958: Forró do Jackson
1959: Jackson do Pandeiro
1960: Sua Majestade - o Rei do Ritmo
1960: Cantando de Norte a Sul
1961: Ritmo, Melodia e a Personalidade de Jackson do Pandeiro
1961: Mais Ritmo
1962: A Alegria da Casa
1962: ...É Batucada!
1963: Forró do Zé Lagoa
1964: Tem Jabaculê
1964: Coisas Nossas
1965: ...E Vamos Nós!
1966: O Cabra da Peste
1967: A Braza do Norte
1970: Aqui Tô Eu
1971: O Dono do Forró
1972: Sina de Cigarra
1973: Tem Mulher, Tô Lá
1974: Nossas Raízes
1975: A Tuba da Muié
1976: É Sucesso
1977: Um Nordestino Alegre
1978: Alegria Minha Gente
1980: São João Autêntico de Jackson do Pandeiro
1981: Isso é que é Forró!

quinta-feira, agosto 29, 2013

a minha avó nasceu em 29 de Agosto

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A minha avó ELISA RODRIGUES COIMBRA HERDEIRO
emigrou para o Brasil, com meu avô JOSÉ
FRANCISCO HERDEIRO no inicio do seculo passado.

A MINHA AVÓ ELISA COM OS 7 NETOS


A minha avó, nasceu em 29 de Agosto ,seria hoje o dia do seu aniversário, decidi prestar-lhe tributo, pela importância que teve no meu crescimento, pelo carinho que sempre me deu, pela ligação com o Brasil que me passou, e que me marcou para sempre.

Manaus, para onde emigrou, foi sempre uma palavra, uma terra mágica para mim, que sempre a ouvi referir e da qual desde criança ouvi estórias e elogios.
A minha avó Elisa ciou os seus 3 primeiros filhos nascidos em Manaus, entre eles o meu pai João Herdeiro. aos quais juntou mais 2 filhas ,essas, minhas tias, já nascidas em Portugal.

Com ela passava os Verões todos na Aldeia de São Vicente de Pereira,freguesia de Ovar, no velho casarão da família ,que ainda hoje povoa os meus sonhos e as minhas recordações mais doces.


ensinou-me os preceitos de comer à mesa, cuidou das minhas constipações e da minha angina defetérica, naquele Verão longínquo, quando todos tiveram de abandonar a casa restando a minha avó Elisa à minha cabeceira mais a visita diária do Doutor Acácio ,uma espécie de João Semana da aldeia.

terça-feira, agosto 27, 2013

chico lobo e pedro mestre, o encontro de violas, caipira e campaniça

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Quando o Chico e o Pedro se juntam, mais as suas violas irmãs, a música ganha outra dimensão, a amizade luso brasileira consolida-se.

LIGA PORTUGUESA - 2ª.RODADA

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O SPORTING VOLTOU A GOLEAR, o
PORTO TAMBÉ, E O BENFICA VEN-
CEU MAS JÁ NOS DESCONTOS..

Olhanense 1-0 P. Ferreira
Académica 0-4 Sporting Sugerir
Rio Ave 2-0 V. Setúbal Sugerir
Nacional 1-1 V. Guimarães
Benfica 2-1 Gil Vicente
Arouca 1-2 Estoril Praia
FC Porto 3-0 Marítimo
Braga 2-1 Belenenses



ACADEMICA-SPORTING 0-4


Leão foi a Coimbra deixar a Académica de luto
Foram quatro, podiam ter sido mais, cinco ou seis. O Sporting está isolado na liderança da Liga (quem diria...?!), depois de golear, em Coimbra, a Académica, reduzida a 10 jogadores a partir dos 53 minutos e numa altura em que os leões já venciam por 0-2. Acabou aí, e em definitivo, a esperança dos estudantes em chegarem, no mínimo, ao empate.

Justíssima a vitória da equipa liderada por Leonardo Jardim, superior do primeiro ao último segundo e lançada para um resultado robusto pelo peruano Carrillo, à passagem do minuto 23. Ainda antes do intervalo, Rojo, aos 41, aproveitou uma «balda» da defesa da Briosa e assinou o segundo. O jogo praticamente ficava resolvido aí.

Depois, na segunda parte, muito por culpa da expulsão de Marcelo Goiano, o Sporting cresceu, e cresceu e cresceu, dominando e controlando os estudantes, que fizeram o que podiam...com quem tinham.

Montero fechou as contas e o colombiano aumentou a contabilidade pessoal para quatro golos. Cuidado com este Sporting, muito cuidado mesmo...Benfica!

CLASSIFICAÇÃO



Classificação

 Equipa JJ V E D GM GS P últimos 5 jogos

1 Sporting 2 2 0 0 9 1 6 V V

2  FC Porto 2 2 0 0 6 1 6 V V

3  Rio Ave 2 2 0 0 5 0 6 V V

4  Estoril 2 2 0 0 5 2 6 V V

5  Sp. Braga 2 2 0 0 4 1 6 V V

6  Vitória Guimarães 2 1 1 0 3 1 4 E V

7  Gil Vicente 2 1 0 1 3 2 3 D V

8  Benfica 2 1 0 1 3 3 3 V D

9  Olhanense 2 1 0 1 1 2 3 V D

10  Marítimo 2 1 0 1 2 4 3 D V

11  Nacional 2 0 1 1 2 4 1 E D

12  Paços Ferreira 2 0 0 2 0 3 0 D D

13  Belenenses 2 0 0 2 1 5 0 D D

14  Vitória Setúbal 2 0 0 2 1 5 0 D D

15  Arouca 2 0 0 2 2 7 0 D D

16  Académica 2 0 0 2 0 6 0 D D

segunda-feira, agosto 26, 2013

BRASILEIRÃO - 16ª.RODADA

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O CRUZEIRO É AGORA LÍDER ISOLADO
AO VENCER A PONTE PRETA E BENEFI-
CIAR DA DEROOTA DO BOTAFOGO COM
O ATLETICO PARANAENSE (2-0)


O CRUZEIRO É AGORA LÍDER ISOLADO


24/08/2013 18:30 (Saba) Santos 2 x 0 Vitória-BA Vila Belmiro
24/08/2013 18:30 (Saba) Ponte Preta 0 x 2 Cruzeiro Moisés Lucarelli
24/08/2013 18:30 (Saba) Flamengo 0 x 1 Grêmio Nacional
24/08/2013 21:00 (Saba) Criciúma 2 x 1 Coritiba Heriberto Hulse
25/08/2013 16:00 (Dom) Atlético-MG 2 x 1 Portuguesa Independência
25/08/2013 16:00 (Dom) São Paulo 2 x 1 Fluminense Morumbi
25/08/2013 16:00 (Dom) Vasco 1 x 1 Corinthians Nacional
25/08/2013 16:00 (Dom) Bahia 2 x 0 Náutico Arena Fonte Nova
25/08/2013 18:30 (Dom) Internacional-RS 3 x 3 Goiás Estádio do Vale
25/08/2013 18:30 (Dom) Atlético-PR 2 x 0 Botafogo-RJ Durival de Brito

VASCO-CORINTHIANS 1-1

Corinthians e Vasco fizeram um jogo bastante equilibrado na tarde deste domingo, com o domínio de cada tempo para um time, mas nenhum dos dois conseguiu sair com a vitória: o empate em 1 a 1 foi o resultado mais justo.
A
Com o empate, o oitavo do Corinthians na competição - é quem mais empatou -, a equipe paulista fica com 26 pontos, em quinto lugar no Campeonato Brasileiro. Já o Vasco vai aos 20 pontos, em 11º lugar.

Na próxima rodada, os paulistas recebem o Flamengo, no domingo, às 16h (de Brasília), enquanto o clube cruzmaltino visita o Cruzeiro no mesmo dia, mas mais tarde, às 18h30.





FICHA TÉCNICA
VASCO 1 X 1 CORINTHIANS

Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Data: 25 de agosto de 2013, domingo

Gols:
Vasco: André, aos nove minutos do segundo tempo
Corinthians: Guerrero, aos três minutos do primeiro tempo



VASCO: Diogo Silva; Fagner, Cris, Rafael Vaz e Yotún; Abuda, Wendel (Willie), Pedro Ken e Juninho; Marlone (Edmilson) e André (Tenorio)
Técnico: Dorival Júnior


CORINTHIANS: Cássio, Edenílson, Paulo André, Gil e Fábio Santos; Ralf e Ibson; Danilo (Romarinho), Douglas e Emerson (Alexandre Pato); Guerrero (Alessandro)
Técnico: Tite





CLASSIFICAÇÃO
................P..J..V..E..D..GM..GS..DIF
1° Cruzeiro 31 16 9 4 3 33 14 19
2° Botafogo-RJ 29 16 8 5 3 27 19 8
3° Grêmio 28 16 8 4 4 22 15 7
4° Atlético-PR 27 16 7 6 3 28 22 6
5° Corinthians 26 16 6 8 2 15 7 8
6° Coritiba 24 16 6 6 4 20 17 3
7° Bahia 23 16 6 5 5 15 16 -1
8° Internacional-RS 23 15 5 8 2 27 24 3
9° Vitória-BA 22 16 6 4 6 21 23 -2
10° Goiás 22 16 5 7 4 17 21 -4
11° Vasco 20 16 5 5 6 23 27 -4
12° Atlético-MG 19 15 5 4 6 15 19 -4
13° Santos 19 14 4 7 3 16 12 4
14° Flamengo 19 16 4 7 5 17 17 0
15° Fluminense 18 16 5 3 8 19 22 -3
16° Criciúma 17 16 5 2 9 21 28 -7
17° Ponte Preta 15 15 4 3 8 18 24 -6
18° São Paulo 14 15 3 5 7 15 18 -3
19° Portuguesa 13 16 2 7 7 18 26 -8
20° Náutico 8 14 2 2 10 8 24 -16


domingo, agosto 25, 2013

PROGRAMA "SEMPRE ALENTEJO" a chegar de PORTUGAL

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PELA VOZ DE MANUEL VENÂNCIO E
VINDO DE LONDRES O ALENTEJO
CHEGA-NOS PELAS 15 HORAS, EM
HORAS DO BRASIL


Hoje, vamos ter o PROGRAMA "SEMPRE ALENTEJO" a partir de Londres ,apesar do nosso amigo ARMANDO FERREIRA estar hospitalizado, estará ao micro o MANUEL VENÂNCIO, é so digitar www.solaremlondres.com

sábado, agosto 24, 2013

O VIOLEIRO GUILHERME FARIA, VENCEU O FESTIVAL MINEIRO DE VIOLA CAIPIRA

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Mineiro violeiro filho e neto de Dorense vence 1º Festival Mineiro de Viola caipira


Mineiro, violeiro e com raízes dorenses vence o Primeiro Festival Mineiro de Viola Caipira.

Filho de Jair Faria Pinto e de Maria José de Faria, Guilherme Faria, mineiro de Belo horizonte, nascido em 28 de outubro de 1982, é cantor, compositor, intérprete e violeiro. Apaixonado pela música de viola desde de sua infância, é autodidata e começou a estudar viola caipira com o violeiro Fernando Sodré aos vinte um anos. Guilherme Faria ainda estudou com outros mestres violeiros como Júlio Marques, Taquinho Costa e atualmente está aperfeiçoando sua técnica com o violeiro Renato Caetano.

Em 2005, tornou-se integrante do grupo de dança e projeções folclóricas Guararás, onde teve a oportunidade em 2006 de participar do Festival Internacional de Folclore em Israel. Participou de 2003 a 2011 do Encontro de Violeiros Santa Viola que acontece todos os anos na cidade de Santa Luzia, Minas Gerais. Desde de 2007, participou da banda Viola Urbana, comandado por João Araújo, que em maio de 2008 gravou o CD e DVD "Viola Urbana ao vivo", no Grande Teatro do Palácio das Artes, ao lado de vários dos maiores violeiros do Brasil na atualidade (Roberto Corrêa, Chico Lobo, Amauri Falabela, Sérgio Andrade, Taquinho Costa, Rodrigo Delage, Renato Caetano, Fernando Sodré, Rogério Gulin).

Guilherme Faria participou também de programas de rádio e televisão como o programa “Arrumação”(apresentado por Saulo Laranjeira) da Rede Minas, “Viola Brasil” (apresentado por Chico Lobo) da TV Horizonte e “Bom dia Minas” da Rede Globo, além de participação em programas da Rádio América e Rádio Inconfidência. Guilherme, já se apresentou em Belo Horizonte e em várias cidades do interior de MG (Antônio Carlos, Ipoema, Ouro Branco, Três Marias, Cordisburgo, Capelinha, Frutal, Piacatuba, Varzelândia).

Atualmente, Guilherme Faria se apresenta com seu show “Uma viola simples” onde interpreta músicas regionais renomadas, além de músicas de sua autoria.

segunda-feira, agosto 19, 2013

pintores portugueses - JOSÉ CASCADA

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"O HOMEM DO BOMBO" do pintor português, natural de Lagos, JOSÉ CASCADA.

15ª.rodada do BRASILEIRÃO

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BOTAFOGO E CRUZEIRO VOLTAM A
VENCER E CONSOLIDAM A LIDERAN-
ÇA. O VASCO PERDEU EM CASA E
O FLAMENGO EMPATA EM SÃO PAULO.



17/08/2013 18:30 (Saba) Náutico 0 x 1 Fluminense
17/08/2013 18:30 (Saba) Cruzeiro 5 x 1 Vitória-BA
17/08/2013 21:00 (Saba) Vasco 2 x 3 Grêmio
18/08/2013 16:00 (Dom) Flamengo 0 x 0 São Paulo
18/08/2013 16:00 (Dom) Ponte Preta 0 x 1 Goiás Moisés
18/08/2013 16:00 (Dom) Corinthians 1 x 0 Coritiba
18/08/2013 16:00 (Dom) Portuguesa 1 x 3 Botafogo-RJ
18/08/2013 18:30 (Dom) Bahia 0 x 0 Santos
18/08/2013 18:30 (Dom) Atlético-PR 2 x 1 Criciúma
18/08/2013 18:30 (Dom) Internacional-RS 0 x 0 Atlético-MG




CRUZEIRO-VITÓRIA DA BAHIA 5-1

Abrindo a 15ª rodada do Brasileirão, o Cruzeiro recebeu o Vitória no Mineirão, ,o Cruzeiro aplicou uma goleada pesada. Os 5 a 1 no Mineirão valeram a vice liderança do Campeonato Brasileiro, atrás do Botafogo, que tamb´m venceu.



FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 5 X 1 VITÓRIA
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data-hora: 16/8/2013 – às 18h30
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Pedro Martinelli Christino (PR)
GOLS: Léo, 10'1ºT (1-0); Mayke, 13'2ºT (2-0); Dinei, 23'2ºT (2-1); Borges, 28'2ºT (3-1), Ricardo Goulart, 33'2ºT (4-1) e Vinícius Araújo, 39'2ºT (5-1)
Cartões amarelos: Nilton, Dedé (CRU) e Victor Ramos (VIT)
Cartão vermelho: Não houve
Público/Renda: 14.369 pagantes/R$670.185,00


CRUZEIRO: Fábio; Mayke, Dedé, Léo e Egídio; Nilton, Lucas Silva, Éverton Ribeiro (Elber, 19'2ºT) e Ricardo Goulart; Willian (Martinuccio, 24'2ºT) e Borges (vinícius Araújo, 36'2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira.

VITÓRIA: Wilson; Dimas, Victor Ramos, Fabrício e Euller (Reniê, 17'2ºT); Michel (Dinei, intervalo), Luís Alberto, Renato Cajá e Cáceres; Maxi Biancucchi e Vander (Marquinhos, 30'2ºT). Técnico: Caio Júnior


CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRÃO 2013 SÉRIE A


..................p..j..v..e..d..gm..gs..dif
1° Botafogo-RJ 29 15 8 5 2 27 17 10
2° Cruzeiro 28 15 8 4 3 31 14 17
3° Grêmio 25 15 7 4 4 21 15 6
4° Corinthians 25 15 6 7 2 14 6 8
5° Atlético-PR 24 15 6 6 3 26 22 4
6° Coritiba 24 15 6 6 3 19 15 4
7° Vitória-BA 22 15 6 4 5 21 21 0
8° Internacional-RS 22 14 5 7 2 24 21 3
9° Goiás 21 15 5 6 4 14 18 -4
10° Bahia 20 15 5 5 5 13 16 -3
11° Vasco 19 15 5 4 6 22 26 -4
12° Flamengo 19 15 4 7 4 17 16 1
13° Fluminense 18 15 5 3 7 18 20 -2
14° Atlético-MG 16 14 4 4 6 13 18 -5
15° Santos 16 13 3 7 3 14 12 2
16° Ponte Preta 15 14 4 3 7 18 22 -4
17° Criciúma 14 15 4 2 9 19 27 -8
18° Portuguesa 13 15 2 7 6 17 24 -7
19° São Paulo 11 14 2 5 7 13 17 -4
20° Náutico 8 13 2 2 9 8 22 -14

domingo, agosto 18, 2013

O ALENTEJO CHEGA AO BRASIL, HOJE, DOMINGO ,PELAS 15 HORAS

.
NO BRASIL JÁ SE PODE OUVIR O
PORTUGUÊS COM PRONUNCIA DA
PLANÍCIE ALENTEJANA.



Pelas 15 horas , do Brasil, digita
www.solaremlondres.com

...e encontarás...

..PROGRAMA "SEMPRE ALENTEJO", Irà para o ar logo à noite das 15 as 19 horas rasileiras, na www.solaremlondres.com, se quiseres participar via telefone é so ligar 0044 20 36 45 62 09, com a apresentaçao do Manel Venâncio,e do Armado Ferreira em directo de Londres, a radio solar de londres espera por ti no Programa " SEMPRE ALENTEJO".produzido e falado por alentejanos e para alentejanos,onde o alentejo fica sempre mais perto de todos nós.

sábado, agosto 17, 2013

O ESCITOR PORTUGUÊS JOSÉ LUIS PEIXOTO NO FESTIVAL CINE AMAZÓNIA

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O ESCRITOR PORTUGUÊS, NATURAL DO
ALENTEJO JOSÉ LUIS PEIXOTO, ESTÁ
A PARTICIPAR NA ITENERÂNCIA DO
FESTIVAL CINE AMAZÓNIA

AMANHÃ, DIA 18, ESTARÁ NO QUILOMBO DE SANTO ANTÓNIO.


José Luís Peixoto na Amazónia

José Luís Peixoto participará na itinerância do Festival Festcineamazonia 2013.


Ao longo de mais de duas semanas, ao longo do rio Guaporé, fará apresentações e leituras em 13 cidades brasileiras e bolivianas, nas duas margens do rio, com a seguinte agenda:


- Brasil: Guajará-Mirim (9/8); Surpresa (12/8); Forte Príncipe (14/8); Costa Marques (16/8); Quilombo de Santo António (18/8); Quilombo de Pedras Negras (20/8); Porto Rolim (22/8) e Pimenteiras (25/8).



- Bolívia: Guayará-Merim (10/8); Buena Vista (15/8); Versalles (19/8); Mategua (21/8) e Remanso (24/8).



Em todas as apresentações será oferecida uma antologia de textos de José Luís Peixoto, publicada exclusivamente para estas apresentações, em português e em castelhano, intitulada Um poeta no Guaporé:


bandas portuguesas - GRUPO DE BAILE

.

Grupo de Baile


Origem Seixal
País Portugal
Gênero(s) Ska

Grupo de Baile foi uma banda portuguesa do "boom" do rock português do início dos anos 80.

Quando começaram eram simplesmente um grupo de amigos que tocavam em bailes e festas regionais. Eram originários do Seixal.

Em 1981 lançaram o single "Patchouly/Já rockas à Toa", que vendeu mais de 99 mil cópias. Este single tinha a famosa música "Patchouly" que foi um grande sucesso.

Em 1982 os Grupo de Baile lançaram o single "História Linda", mas com o tempo acabaram por perder a fama.

Em 1999 actuaram no Seixal Rock 99 que se realizou no Seixal, no Largo 1º de Maio, entre os dias 6 e 9 de Outubro.

Em 2006 tocaram na festa de comemoração dos 20 anos do programa "Febre de Sábado de Manhã" de Júlio Isidro onde tocaram os seus dois maiores êxitos em versões não censuradas.

Formação:
Carlos Manuel Tavares (voz)
Vicente Andrade (guitarra)
Luís Rosado (bateria)
António Manuel (baixo)
Luís Landeiroto (órgão)
Marcelino Guerreiro (saxofone alto)
João Mário (saxofone tenor)
José Manuel Raminhos (trompete)

Discografia
Patchouly/Já Rockas à Toa (Single, Valentim de Carvalho, 1981)
História Linda/Conversa de Comadres (Single, Valentim de Carvalho, 1982)
Vocalista Rock/Danca Danca Danca (Single, Valentim de Carvalho, 1982)

sexta-feira, agosto 16, 2013

14ª.rodada do BRASILEIRÃO

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CADA VEZ MAIS AO RUBRO, ESTE
BRASILEIRÃO, PROVAVELMENTE
O CAMPEONATO MAIS ABERTO DO
MUNDO, ONDE VÁRIOS TIMES LU-
TAM PELO TÍTULO.


O anterior líder Cruzeiro, perdeu e o Botafogo,apesar de ter empatado, voltou ao comando.

Criciúma 3-0 Náutico
Atlético Mineiro 2-0 Bahia
Santos 1-1 Vasco
Vitória 3-1 Ponte Preta
Coritiba 1-1 Portuguesa
Grêmio 3-1 Cruzeiro
Goiás 1-1 Flamengo
Fluminense 0-0 Corinthians
São Paulo 1-1 Atlético Paranaense
Botafogo 3-3 Internacional

GRÉMIO-CRUZEIRO 3-1



Tricolor Gaúcho aplicou 3 a 1 no líder Cruzeiro na noite desta quarta-feira, na Arena, e com isso adentrou o G-4 do Brasileirão. Werley, Barcos e Kleber marcaram para o time da casa, e Nílton descontou para a equipe mineira, que atuou por um homem a menos desde os 36 da etapa inicial.

O Cruzeiro dominou o primeiro tempo, e teve a grande chance de marcar com Everton Ribeiro, de pênalti, mas Dida defendeu. Minutos depois, Souza foi expulso e deixou o time mineiro com um a menos, mudando o panorama da partida. Na etapa final, o Grêmio se aproveitou da superioridade numérica, dominou o adversário e chegou à vitória com naturalidade.

Com a vitória, o time gaúcho entra no G-4, na 4ª colocação, com 22 pontos. A Raposa segue dividindo a ponta com o Botafogo, que enfrenta o Internacional nesta quinta, com 25. As duas equipes voltam a campo no sábado. O Grêmio visita o Vasco, em São Januário, enquanto o Cruzeiro receberá o Vitória, no Mineirão.


BOTAFOGO-INTER PA 3-3



O Botafogo voltou a liderar o Campeonato Brasileiro, mas deixou o Maracanã com um sabor amargo. O time alvinegro vencia o Internacional,por 3 a 2, em partida disputada na noite desta quinta-feira, no Maracanã, quando a equipe gaúcha marcou o gol do empate aos 48 minutos, frustrando a torcida botafoguense que, mais uma vez, viu seu time entregar o ouro no final.

Com o empate, o time de General Severiano reassumiu a liderança do Campeonato Brasileiro com 26 pontos ganhos, enquanto o Inter chegou aos 21 pontos e, agora, ocupa a oitava posição.

Vitinho marcou dois gols e se tornou o grande destaque da equipe dirigida por Oswaldo de Oliveira. Seedorf completou o marcador para o Botafogo, enquanto o argentino Scocco anotou dois e Fabricio completou para a equipe comandada por Dunga.

Na próxima rodada, o Botafogo vai enfrentar a Portuguesa, no Canindé. O Internacional vai receber o Atlético-MG no Estádio do Vale.

CLASSIFICAÇÃO

.................P..J..V..E..D..GM..GS..DIF
1° Botafogo-RJ 26 14 7 5 2 24 16 8
2° Cruzeiro 25 14 7 4 3 26 13 13
3° Coritiba 24 14 6 6 2 19 14 5
4° Grêmio 22 14 6 4 4 18 13 5
5° Vitória-BA 22 14 6 4 4 20 16 4
6° Corinthians 22 14 5 7 2 13 6 7
7° Atlético-PR 21 14 5 6 3 24 21 3
8° Internacional-RS 21 13 5 6 2 24 21 3
9° Vasco 19 14 5 4 5 20 23 -3
10° Bahia 19 14 5 4 5 13 16 -3
11° Flamengo 18 14 4 6 4 17 16 1
12° Goiás 18 14 4 6 4 13 18 -5
13° Ponte Preta 15 13 4 3 6 18 21 -3
14° Fluminense 15 14 4 3 7 17 20 -3
15° Atlético-MG 15 13 4 3 6 13 18 -5
16° Santos 15 12 3 6 3 14 12 2
17° Criciúma 14 14 4 2 8 18 25 -7
18° Portuguesa 13 14 2 7 5 16 21 -5
19° São Paulo 10 13 2 4 7 13 17 -4
20° Náutico 8 12 2 2 8 8 21 -13

quinta-feira, agosto 15, 2013

JOGO DE PREPARAÇÃO PARA O MUNDIAL 2014 - SUIÇA-BRASIL 1-0

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A CANARINHA PERDEU COM A
SUIÇA POR 1-0 ,NUM JOGO



SUÍÇA 1 X 0 BRASIL

Local: Estádio St. Jacob-Park, na Basileia (Suíça)
Data: 14 de agosto de 2013 (Quarta-feira)

Público: 31.100 pagantes
Cartões amarelos: Senderos, Schwegler e Behrami (Suíça). Neymar e Fernando (Brasil)
GOL: SUÍÇA: Daniel Alves (contra), aos 2 minutos do segundo tempo

SUÍÇA: Benaglio, Lichtsteiner (Lang), Senderos (Schar), Klose e Ricardo Rodriguez; Behrami, Stocker (Barnetta), Dzemaili (Schwegler) e Xhaka; Shaqiri (Mehmedi) e Seferovic (Gavranovic)
Técnico: Ottmar Hitzfeld

BRASIL: Jefferson; Daniel Alves (Jean), Thiago Silva, Dante e Marcelo (Maxwell); Luiz Gustavo (Fernando), Paulinho, Oscar (Hernanes) e Hulk (Lucas); Neymar e Fred (Jô)
Técnico: Luiz Felipe Scolari


cantores e violeiros do Brasil - JOÃO ARAUJO



João Araújo é músico, produtor e gestor cultural. Com mais de 30 anos de aprendizagem na música, o criador do trabalho de
preservação músico-cultural "Pesquisa Viola Urbana" já publicou sobre o tema dois CDs (2005 e 2008) e um DVD (2010), com previsão de um terceiro CD para completar a série - além de álbuns como Violando Fronteiras (2007), Imaginário Roseano (2008), TREM e Lagoa do Peixe (2013). Autor do livro "João Pança" (publicado em 2012). Prêmio Cícero de Excelência Gráfica 2012 (pelos encartes dos CDs Pesquisa Viola Urbana) e Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira em 2011 e 2013.)


quarta-feira, agosto 14, 2013

PORTUGAL EMPATOU EM JOGO DE PREPARAÇÃO

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NUM JOGO DE PREPARAÇÃO PARA O MUNDIAL 2014
A SELEÇÃO PORTUGUESA EMPATOU COM A HOLANDA


A seleção portuguesa empatou no encontro de preparação para os derradeiros jogos da qualificação para o Mundial do Brasil, num jogo que fica marcado pela grande moldura humana presente no Estádio do Algarve, que viram Portugal desperdiçar várias oportunidades e que souberam que há boas novidades vindas da Irlanda do Norte.

Portugal tem tido um histórico bastante favorável frente aos holandeses nos últimos encontros, mas, desta vez, não conseguiu mais do que empatar.

Paulo Bento apresentou algumas mudanças no onze das quinas, tentando dar rotinas a jogadores que não costumam ser primeiras opções do selecionador.

Nani, Raúl Meireles, João Moutinho, Varela ou Vieirinha eram, todos eles, cartas fora do baralho, por se encontrarem lesionados. Além destes, Rui Patrício e Bruno Alves também não foram opções iniciais, com Paulo Bento a delinear um onze com: Beto; João Pereira, Pepe, Luís Neto e Fábio Coentrão; Miguel Veloso, Rúben Amorim e Rúben Micael; Cristiano Ronaldo, Danny e Hélder Postiga.



O golo merecido de Portugal foi de autoria de Cristiano Ronaldo.

terça-feira, agosto 13, 2013

O VASCO DE 1950

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O VASCO DE 1950, DEU 8
JOGADORES À CANARINHA
QUE VIRIA A ARRASAR TO-
DOS, MENOS O URUGUAI NA
CÉLEBRE FINAL A DO
MARACANAZZO...


Como disse ao BLOG LUSO CARIOCA, um dos dos técnicos do actual Estádio."Os nossos cracks do escrete entraram em campo de salto alto e...."



Desta equipa faziam parte 6 dos que intregravam o plantel da canrinha de 1950, a do MarAcanazzo
DE PÉ:
AUGUSTO (1), BARBOSA (2), DANILO (4) e ELI (6)
AGACHADOS:
FRIAÇA (3) E CHICO (5)

domingo, agosto 11, 2013

13^ºrodada do BRASILEIRÃO

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NUM EMOCIONANTE FLU-FLA, O RUBRO NEGRO
LEVOU VANTAGEM 3-2 .O VASCO VENCEU O
CORITIBA 1-0, ,O LÍDER CRUZEIRO EM-
PATA E NÃO APROVEITA O EMPATE DO
BOTAFOGO NA VÉSPERA.

13ª.RODADA

Botafogo 1-1 Goiás Sugerir Video
Náutico 0-0 Atlético Mineiro Sugerir Video
Cruzeiro 0-0 Santos Sugerir Video
Coritiba 0-1 Vasco Sugerir Video
Fluminense 2-3 Flamengo Sugerir Video
Corinthians 2-0 Vitória Sugerir Video
Bahia 0-3 Grêmio Sugerir Video
Internacional 2-2 Atlético Paranaense Sugerir Video
Ponte Preta 3-1 Criciúma Sugerir Video
Portuguesa 2-1 São Paulo


BOTAFOGO-GOIÁS 1-1





FLUMINENSE-FLAMENGO 2-3



CORITIBA-VASCO 0-1



CLASSIFICAÇÃO

1° Cruzeiro 25 13 7 4 2 25 10 15
2° Botafogo-RJ 25 13 7 4 2 21 13 8
3° Coritiba 23 13 6 5 2 18 13 5
4° Corinthians 21 13 5 6 2 13 6 7
5° Atlético-PR 20 13 5 5 3 23 20 3
6° Internacional-RS 20 12 5 5 2 21 18 3
7° Grêmio 19 13 5 4 4 15 12 3
8° Vitória-BA 19 13 5 4 4 17 15 2
9° Bahia 19 13 5 4 4 13 14 -1
10° Vasco 18 13 5 3 5 19 22 -3
11° Flamengo 17 13 4 5 4 16 15 1
12° Goiás 17 13 4 5 4 12 17 -5
13° Ponte Preta 15 12 4 3 5 17 18 -1
14° Fluminense 14 13 4 2 7 17 20 -3
15° Santos 14 11 3 5 3 13 11 2
16° Atlético-MG 12 12 3 3 6 11 18 -7
17° Portuguesa 12 13 2 6 5 15 20 -5
18° Criciúma 11 13 3 2 8 15 25 -10
19° São Paulo 9 12 2 3 7 12 16 -4
20° Náutico 8 11 2 2 7 8 18 -10

PROGRAMA "SEMPRE ALENTEJO"

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DE LONDRES CHEGA-NOS O
"SEMPRE ALENTEJO"



É só digitar www.solaremlondres.com

No Brasil escuta-se nente as 15 e as 17 horas-

SUPER TAÇA DE PORTUGAL - O PORTO VENCEU

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O PORTO VENCEU O VITÓRIA DE
GUIMARÃES 3-0



sábado, agosto 10, 2013

pintores portuguses - JOSÉ CASCADA

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O PINTOR JOSÉ CASCADA ,NATURAL DE
LAGOS, É UM DOS MAIORES PINTORES
DESTA GERAÇÃO.



José Cascada nasceu em Lagos, em 1943. Estudou História de Arte na Faculdade de Letras de Lisboa e frequentou o curso de pintura e desenho do século XX, da Fundação Calouste Gulbenkian. Algumas das suas obras encontram-se representadas em colecções particulares e institucionais.José Cascada nasceu em Lagos, em 1943. Estudou História de Arte na Faculdade de Letras de Lisboa e frequentou o curso de pintura e desenho do século XX, da Fundação Calouste Gulbenkian. Algumas das suas obras encontram-se representadas em colecções particulares e institucionais.



O MERCADO DE SINTRA, VISTO PELA ARTE DO PINTOR

O BLOG LUSO CARIOCA manifesta uma vez mais o desejo de ver as obras do José Cascada ser expostas numa galeria de arte no Brasil.

sexta-feira, agosto 09, 2013

GILBERTO GIL ESTEVE EM LISBOA

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E o Coliseu voltou a encher e a vibrar

12ª.rodada do BRASILEIRÃO

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BOTAFOGO EMPATA COM O ATLETICO MINEIRO
E O CRUZEIRO, QUE VENCEU O CRICIUMA
TOMA A PONTA


São Paulo 0-1 Internacional Videos
Vitória 1-1 Fluminense Videos
Criciúma 1-2 Cruzeiro Videos
Atlético Paranaense 1-0 Bahia Sugerir Video
Flamengo 1-1 Portuguesa Videos
Atlético Mineiro 2-2 Botafogo Videos
Santos 1-1 Corinthians Videos
Goiás 2-1 Náutico Sugerir Video
Vasco 1-1 Ponte Preta Sugerir Video
Grêmio 0-1 Coritiba


ATLÉTICO-MG 2 X 2 BOTAFOGO



Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)

Gols: Elias – 14’/1ºT (0-1); Ronaldinho – 28’/1ºT (1-1); Lodeiro – 14’/2ºT (1-2); Luan – 48’/2ºT (2-2)

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson (Júnior César – 28’/2ºT); Pierre, Josué (Rosinei – 24’/2ºT), Luan, Diego Tardelli (Elder – 22’/2ºT) e Ronaldinho; Jô. Técnico: Cuca.

BOTAFOGO: Jefferson; Gilberto, Dória, Bolívar e Júlio César; Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro (André Bahia – 48’/2ºT) e Elias (Sassá – 29’/2ºT); Vitinho (Lucas Zen – 44’/2ºT) e Rafael Marques. Técnico: Oswaldo de Oliveira.



CRICIUMA-CRUZEIRO 1-2



CLASSIFICAÇÃO
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......
1 Cruzeiro 24 12 7 3 2 25 10 15 66
2 Botafogo 24 12 7 3 2 20 12 8 66
3 Coritiba 23 12 6 5 1 18 12 6 63
4 Vitória 19 12 5 4 3 17 13 4 52
5 AtléticoPR 19 12 5 4 3 21 18 3 52
6 Inter PA...19 11 5 4 2 19 16 3 57
7 Bahia ....19 12 5 4 3 13 11 2 52
8 Corinthians18 12 4 6 2 11 6 5 50
9 Grêmio 16 12 4 4 4 12 12 0 44
10 Goiás .. 16 12 4 4 4 11 16 -5 44
11 Vasco ...15 12 4 3 5 18 22 -4 41
12 Fluminense14 12 4 2 6 15 17 -2 38
13 Flamengo 14 12 3 5 4 13 13 0 38
14 Santos ..13 10 3 4 3 13 11 2 43
15 Ponte Preta12 11 3 3 5 14 17 -3 36
16 Atl-MG.....11 3 2 6 11 18 -7 33
17 Criciúma 11 12 3 2 7 14 22 -8 30
18 São Paulo 9 11 2 3 6 11 14 -3 27
19 Portuguesa 9 12 1 6 5 13 19 -6 25
20 Náutico ..7 10 2 1 7 8 18 -10 23


quarta-feira, agosto 07, 2013

HISTÓRIA DO BRASIL - PRESIDENTE JOÃO GOULART

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JOÃO GOULART FOI PRESIDENTE DO
BRASIL NUM PERÍODO MUITO CONTUR-
BADO DA HISTÓRIA DO BRASIL.




João Belchior Marques Goulart (São Borja, 1º de março de 1919 — Mercedes, 6 de dezembro de 1976), conhecido popularmente como "Jango", foi um político brasileiro e o 24° presidente do Brasil, de 1961 a 1964. Antes disso, também foi vice-presidente, de 1956 a 1961, tendo sido eleito com mais votos que o próprio presidente, Juscelino Kubitschek.

A família de Goulart era de ascendência açoriana, sendo ele filho de Vicente Goulart, estancieiro do Rio Grande do Sul que tinha grande influência na região, ajudando em sua entrada na vida política. Formou-se em Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1939. Foi deposto pelo Golpe Militar de 1964, liderado pelo alto escalão do Exército.


Infância e adolescência

João Goulart nasceu na Estância de Yguariaçá, no distrito (hoje município) de Itacurubi, em São Borja, no Rio Grande do Sul, em 1º de março de 1919. Seus pais eram Vicente Rodrigues Goulart, um estancieiro e coronel da Guarda Nacional que havia lutado a favor de Borges de Medeiros na Revolução de 1923, e Vicentina Marques Goulart, uma dona-de-casa.

Seu avô materno, Belchior Rodrigues Goulart, descendia de imigrantes açorianos que chegaram no Rio Grande do Sul na segunda metade do século XVIII. No grupo dos primeiros açorianos a se estabelecerem em solo gaúcho, mais especificamente em Rio Grande, no ano de 1749, e no Porto de Viamão, em 1752, havia pelo menos três imigrantes que usavam o sobrenome de origem flamenga "Govaert", que pode ter sido depois modificado para Goulart. Mas tanto os nomes Govaert ou Gouvaert, como Goulars, Goulard ou Goulart têm registro entre as famílias da Valônia e de Bruxelas, mas como duas famílias diferentes.1

Quando Jango nasceu, a Estância de Yguariaçá era um ponto isolado no interior do município de São Borja.

Jango era o mais velho de oito irmãos. Teve cinco irmãs – Eufrides, Maria, Yolanda, Cila e Neuza – e dois irmãos, ambos falecidos prematuramente; Rivadávia (n. 1920) morreu seis meses após nascer, e Ivan (n. 1925), a quem era profundamente ligado, morreu de leucemia aos 33 anos de idade, em 1958, quando Jango já era Vice-Presidente da República.

Após passar a infância em Yguariaçá, Jango partiu para o município vizinho de Itaqui para estudar, como resultado da decisão de seu pai de formar uma parceria com Protásio Vargas, irmão de Getúlio, após arrendarem um pequeno frigorífico naquele município de um empresário inglês. Enquanto Vicente permaneceu à frente do negócio nos dois anos seguintes, Foi em Itaqui que Jango apaixonou-se pelo futebol e desenvolveu gosto pela natação em um açude localizado no terreno do frigorífico.

Após retornar ao município de São Borja, com o fim de sua experiência como parceiro no frigorífico, Vicente decidiu matricular Jango no Ginásio Santana, escola pertencente a Irmãos Maristas em Uruguaiana. Jango cursou as quatro primeiras séries no internato Santana, mas, ao final de 1931, foi reprovado. Irritado com o fraco desempenho do filho naquela escola, Vicente decidiu mandá-lo estudar no Colégio Anchieta, em Porto Alegre.

Conhecedores das habilidades excepcionais de Jango nos jogos de futebol da escola, onde atuava na posição de lateral-direito,seus amigos Almir e Abadé o convenceram a fazer um teste para o time infanto-juvenil do Sport Club Internacional. Jango conseguiu ser selecionado e passou a dividir os períodos de aula no Colégio Anchieta com os treinos e jogos do Internacional. Em 1932 foi campeão estadual na categoria infanto-juvenil. O centroavante da equipe juvenil, Salvador Arísio, relatou que Jango era "um guri excepcional, meio fechado e muito, muito bom".

Ainda em 1932, Jango completou a terceira série do então curso ginasial no Colégio Anchieta, com uma atuação um tanto irregular, o que se repetiria durante os estudos na Faculdade de Direito. De volta a Uruguaiana, Jango concluiu o ensino médio no Ginásio Santana.

Carreira política

Mandado para Porto Alegre após concluir o ensino médio, Jango cursou a Faculdade de Direito, a fim de satisfazer as necessidades do pai, que desejava ver seu primogênito com um diploma de ensino superior. Lá, ele restabeleceu contato com os amigos de infância Abadé Ayub e Salvador Arísio, ao mesmo tempo em que consolidou novas amizades através de incursões na vida noturna da capital do estado.

Logo em seguida, Jango voltou para São Borja. Entretanto, seu abatimento em razão do problema na perna era visível. Ele se afastou do resto da cidade e passou a viver recluso no interior do município, na Estância de Yguariaçá. Arrumou novos amigos entre os peões da estância. Mas o abatimento em razão dum problema com seu joelho não durou muito. Jango logo voltou a frequentar a cidade, tendo assumido publicamente o problema na perna ao desfilar na Ala dos Rengos do bloco carnavalesco Comigo Ninguém Pode.

Começo no PTB

Vicente morreu em 1943, deixando ao filho mais velho a responsabilidade de cuidar de suas propriedades rurais. Jango logo se tornou um dos estancieiros mais influentes da região. Após a renúncia de Getúlio Vargas e seu retorno a São Borja em outubro de 1945, Jango já era um homem rico antes dos 30 anos de idade. Ele não precisava da política para subir na vida, mas os frequentes encontros com Vargas, amigo íntimo de seu pai, influenciaram-no a escolher a carreira política.

O primeiro convite que Jango recebeu para entrar em um partido político foi o de Protásio Vargas, responsável por organizar o Partido Social Democrático (PSD) em São Borja. Protásio percebeu que Jango poderia ter sucesso na carreira política, mas ele recusou o convite por intervenção de Getúlio. Alguns meses depois, entretanto, Jango aceitou o convite de Getúlio para entrar no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Ele foi o primeiro presidente do PTB local e se tornaria, mais tarde, presidente do PTB estadual e nacional.

Em 1947, Getúlio convenceu Jango a concorrer a um assento na Assembleia Legislativa. Ele foi eleito com 4.150 votos, tornando-se o quinto candidato mais votado, a frente de seu cunhado Leonel Brizola (casado com sua irmã Neusa até a morte dela em 1993), outra estrela em ascensão do PTB. Jango não era um membro ativo da Assembleia, mas lutou em defesa de um subsídio ao mais pobres na compra de comida. Ele logo virou um confidente e protegido político de Vargas, se tornando um dos membros do partido que mais insistiram para que ele concorresse nas eleições de 1950. Em 19 de abril de 1949, Jango lançou a candidatura presidencial de Getúlio numa festa que deu em comemoração ao aniversário do ex-presidente na Granja São Vicente, de propriedade de Jango.

Em 1950, Jango foi eleito para a Câmara dos Deputados com quase 40 mil votos, se tornando o segundo candidato mais votado do PTB no Rio Grande do Sul. Jango assumiu o cargo de deputado federal em fevereiro de 1951, mas logo em seguida licenciou-se do mandato para exercer o cargo de Secretário de Estado de Interior e Justiça na gestão de Ernesto Dorneles, primo de Getúlio, no Rio Grande do Sul. Durante o período em que foi secretário, que durou até 24 de março de 1952, Jango se comprometeu com a reestruturação do sistema carcerário, com a intenção de melhorar as condições de vida dos presos. Mais tarde ele renunciou ao cargo a pedido de Vargas, a fim de ajudar o presidente com um impasse político no Ministério do Trabalho, usando sua influência no movimento sindical.

Ministro do Trabalho

Em 1953, com o agravamento do impasse, Vargas nomeia Jango o novo Ministro do Trabalho. A gestão Vargas estava numa profunda crise; os trabalhadores, insatisfeitos com os salários baixos, promoviam greves, e juntamente com a classe média e a União Democrática Nacional (UDN) faziam forte oposição ao governo. Assim que assumiu, Jango teve que responder às acusações de vários jornais, incluindo o New York Times, que o acusou de manipular o movimento sindical aos moldes do peronismo. Como Ministro do Trabalho, ele convocou o 1º Congresso Brasileiro de Previdência Social. Ele assinou uma série de decretos em favor da previdência, tais como o financiamento de casas, a regulação de empréstimos pelo Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB) e o reconhecimento dos funcionários do Conselho Fiscal do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários.

Em janeiro de 1954, Jango começou a estudar um aumento no salário mínimo, enfrentando dois tipos de pressão: a mobilização dos trabalhadores nas grandes cidades a favor de um reajuste de 100% e a rejeição dos empresários à revisão do salário desde o governo de Eurico Gaspar Dutra, que contribuiria para o empobrecimento de vários segmentos da sociedade brasileira. As entidades empresariais concordavam com um aumento de 42% no mínimo, uma medida que, segundo elas, igualaria os custos de vida aos de 1951. No Dia do Trabalhador, Vargas assinou o decreto do novo salário mínimo, aumentado em 100%, como exigia a classe trabalhadora.

Jango foi forçado a renunciar ao cargo em 23 de fevereiro de 1954, após conceder o aumento do mínimo, que causou forte reação entre empresários e imprensa. Presidente nacional do PTB, tornou-se o principal nome trabalhista do país, após o suicídio de Getúlio.


Vice-presidente[editar]

Em 1955 foi eleito vice-presidente do Brasil, na chapa PTB/PSD. Na ocasião, obteve mais votos que o presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Naquela época, as votações para presidente e vice eram separadas. No ano seguinte, casou-se com a jovem Maria Teresa Goulart, com quem veio a ter dois filhos: Denise e João Vicente.

Na eleição de 1960, foi novamente eleito vice-presidente, concorrendo pela chapa de oposição ao candidato Jânio Quadros, do Partido Democrata Cristão (PDC) e apoiado pela União Democrática Nacional (UDN), que venceu o pleito.

Em 25 de agosto de 1961, enquanto João Goulart realizava uma missão diplomática na República Popular da China, Jânio Quadros renunciou ao cargo de presidente. Os ministros militares Odílio Denys (Exército), Gabriel Grün Moss (Aeronáutica) e Sílvio Heck (Marinha) tentaram impedir a posse de Jango, e o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, foi empossado presidente.

Presidente da República



A renúncia de Jânio criou uma grave situação de instabilidade política. Jango estava na China e a Constituição era clara: o vice-presidente deveria assumir o governo. Porém, os ministros militares se opuseram à sua posse, pois viam nele uma ameaça ao país, por seus vínculos com políticos do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Apesar disso, não havia unanimidade nas altas esferas militares sobre o veto a Jango.

Liderada por Leonel Brizola, cunhado de Jango e governador do Rio Grande do Sul, teve início o que ficou conhecido como campanha da legalidade. Brizola e o general Machado Lopes, comandante do III Exército, baseado no Rio Grande do Sul, mobilizaram o estado em defesa da posse de Jango. Usando uma cadeia de mais de cem emissoras de rádio, o governador gaúcho conclamava a população a sair às ruas e defender a legalidade. A campanha da legalidade logo recebeu o apoio dos governadores Mauro Borges, de Goiás, e Nei Braga, do Paraná.

No Congresso Nacional, os parlamentares também se opuseram ao impedimento da posse de Jango. Na volta da China, Goulart aguardou em Montevidéu, capital do Uruguai, a solução da crise político-militar desencadeada após da renúncia de Jânio. Como os militares não retrocediam, o Congresso fez uma proposta conciliatória: a adoção do parlamentarismo. O presidente tomaria posse, preservando a ordem constitucional, mas parte de seu poder seria deslocada para um primeiro-ministro, que chefiaria o governo.

No dia 2 de setembro de 1961, o sistema parlamentarista foi aprovado pelo Congresso Nacional. No dia 8, Jango assumiu a presidência. Tancredo Neves, do PSD de Minas Gerais, ministro do governo Vargas, tornou-se primeiro-ministro.

Neves demitiu-se do cargo em julho de 1962 para concorrer às eleições de outubro do mesmo ano, que iriam renovar o Congresso e eleger os governadores. Goulart articulou a retomada do regime presidencialista. Após a saída de Tancredo, tornou-se primeiro-ministro o gaúcho Brochado da Rocha, também do PSD, que deixou o cargo em setembro do mesmo ano, sendo sucedido por Hermes Lima.


Em 1962 o governo divulgou o Plano Trienal, elaborado pelo economista Celso Furtado, para combater a inflação e promover o desenvolvimento econômico. O Plano Trienal falhou, após enfrentar forte oposição, e o governo brasileiro se viu obrigado a negociar empréstimos com o Fundo Monetário Internacional, o que exigiu cortes significativos nos investimentos.

Nesse período foi convocado um plebiscito sobre a manutenção do parlamentarismo ou o retorno ao presidencialismo, para janeiro de 1963. O parlamentarismo foi amplamente rejeitado, graças, em parte, a uma forte campanha publicitária promovida pelo governo.

Um governo reformista

A economia continuava com uma taxa inflacionária elevada e, com San Tiago Dantas como ministro da Fazenda e Celso Furtado no Planejamento, lançou-se o Plano Trienal, um programa que incluía uma série de reformas institucionais visando atuar sobre os problemas estruturais do país. Entre as medidas, previa-se o controle do déficit público e, ao mesmo tempo, a manutenção da política desenvolvimentista com captação de recursos externos para a realização das chamadas reformas de base, que eram medidas econômicas e sociais de caráter nacionalista que previam uma maior intervenção do Estado na economia

Nessa ampla denominação de reformas de base, incluíam-se as reformas bancária, fiscal, urbana, eleitoral, agrária e educacional. Defendia-se também o direito de voto para os analfabetos e para os militares de patentes subalternas. Além disso, eram propostas medidas de corte nacionalista, com maior intervenção do Estado na vida econômica e maior controle dos investimentos estrangeiros no país, mediante a regulamentação das remessas de lucros para o exterior.4 No que se refere a essas reformas, destacaram-se no governo João Goulart as seguintes medidas:
Reforma agrária - Consistia em promover a democratização da terra, paralelamente à promulgação do Estatuto do Trabalhador Rural, estendendo ao campo os principais direitos dos trabalhadores urbanos. Nessa área, havia um decreto que previa a desapropriação das áreas rurais inexploradas ou exploradas contrariamente à função social da propriedade, situadas às margens dos eixos rodoviários e ferroviários federais e as terras beneficiadas ou recuperadas por investimentos da União em obras de irrigação, drenagem e açudagem.5 6 7 No entanto, a implementação da reforma agrária exigia mudança constitucional, já que o governo pretendia que as indenizações aos proprietários fossem pagas com títulos da dívida pública, enquanto que a Constituição previa indenização paga previamente e em dinheiro.
Reforma educacional: visava a valorização do magistério e do ensino público em todos os níveis, o combate o analfabetismo com a multiplicação nacional das pioneiras experiências do Método Paulo Freire. O governo também se propunha a realizar uma reforma universitária, com abolição da cátedra vitalícia.
Reforma fiscal - Tinha como objetivo promover a justiça fiscal e aumentar a capacidade de arrecadação do Estado. Além disso, pretendia-se limitar a remessa de lucros para o exterior, sobretudo por parte das empresas multinacionais, o que foi feito através do decreto nº 53451/64.8
Reforma eleitoral: consistia basicamente na extensão do direito de voto aos analfabetos e aos militares de baixa patente. Previa-se também a legalização do Partido Comunista Brasileiro.
Reforma urbana, entendida como conjunto de medidas do Estado, "visando à justa utilização do solo urbano, à ordenação e ao equipamento das aglomerações urbanas e ao fornecimento de habitação condigna a todas as famílias". O projeto foi elaborado principalmente por urbanistas ligados ao IAB.9 10
Reforma bancária: com o objetivo de ampliar o acesso ao crédito pelos produtores.

As reformas também incluíam a nacionalização de vários setores industriais - energia elétrica, refino de petróleo, químico-farmacêutico. Os congressistas não aprovaram a proposta, o que impediu que o Plano Trienal obtivesse sucesso.

Jango e os militares

Ao longo do ano de 1963, cresceu a politização entre os setores da baixa hierarquia das Forças Armadas (sargentos, cabos, soldados e marinheiros). Em 12 de setembro de 1963 irrompeu em Brasília uma rebelião de sargentos da Aeronáutica e da Marinha, inconformados com a decisão do Supremo Tribunal Federal, baseada na Constituição vigente, de não reconhecer a elegibilidade dos sargentos para o Legislativo. O movimento foi facilmente debelado, mas a posição de neutralidade adotada por Jango diante do movimento desagradou grande parte da oficialidade militar, preocupada com a quebra dos princípios de hierarquia e disciplina das Forças Armadas. Intensificaram-se suspeitas de que estivesse em preparação um golpe de Estado, de orientação esquerdista, apoiado por cabos e sargentos. Ao mesmo tempo, fortalecia-se a posição dos oficiais generais que, em 1961, haviam sido contra a posse de João Goulart como presidente. Mesmo os chamados legalistas estavam inquietos: ainda em setembro, o general Peri Bevilaqua, comandante do II Exército, que fora um dos apoiadores da Campanha da Legalidade, divulgou ordem-do-dia contra a rebelião dos sargentos, denunciando a infiltração esquerdista e a atuação política do Comando Geral dos Trabalhadores nos quartéis. Na seqüência, o general foi exonerado do comando.11

Em outubro, uma entrevista concedida pelo governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda, ao jornal Los Angeles Times tem forte repercussão. Na entrevista, Lacerda atacava violentamente o presidente da República e criticava também os chefes militares. A situação política do país é tensa. Os ministros militares solicitam ao presidente a decretação de estado de sítio. O pedido, encaminhado ao Congresso Nacional, não encontra receptividade diante da maioria dos parlamentares, sendo então retirado. Diante disso, oficiais até então neutros passam a apoiar a conspiração golpista.11

Em 20 de março de 1964, o general Humberto Castelo Branco, chefe do Estado-Maior do Exército, envia uma circular reservada aos oficiais do Exército, advertindo contra os perigos do comunismo. No dia 28 de março, irrompe a revolta dos marinheiros e fuzileiros navais no Rio. Goulart recusou-se a punir os insubmissos, concentrados na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, o que provocou a indignação dos oficiais da Marinha. No dia 30 de março, Jango compareceu, como convidado de honra, a uma festa promovida pela Associação dos Sargentos e Suboficiais da Polícia Militar, na sede do Automóvel Clube do Brasil. Na ocasião, pronuncia um discurso no qual denuncia a existência de uma poderosa campanha contra o governo.12 De fato, o golpe já estava em curso. Na madrugada de 31 de março, em Minas Gerais, o general Olímpio Mourão Filho inicia a movimentação de tropas. No final da tarde, o general Peri Bevilacqua alerta o presidente para a necessidade de ele optar imediatamente entre as forças armadas e os sindicatos. No mesmo dia, o governo é derrubado.13

O Golpe de 1964

Desgastado com a crise econômica e com a oposição de militares, o presidente procurou fortalecer-se, participando de manifestações e comícios que defendiam suas propostas. O comício mais importante ocorreu no dia 13 de março de 1964, em frente ao Edifício Central do Brasil, sede da Estrada de Ferro Central do Brasil. O Comício da Central, como ficou conhecido, reuniu cerca de 150 mil pessoas, incluindo sindicatos, associações de servidores públicos e estudantes. Os discursos pregavam o fim da política conciliadora do presidente com apoio de setores conservadores que, naquele momento, bloqueavam as reformas no Congresso. O presidente, em seu discurso, anunciou uma série de medidas, que estavam no embrião das reformas de base. Defendeu a reforma da Constituição para ampliar o direito de voto a analfabetos e militares de baixa patente e criticou seus opositores que, segundo ele, sob a máscara de democratas, estariam a serviço de grandes companhias internacionais e contra o povo e as reformas de base. Goulart anunciou que tinha assinado um decreto encampando as refinarias de petróleo privadas e outro desapropriando terras às margens de ferrovias e rodovias federais.14

A oposição acusava o presidente de desrespeito à ordem constitucional, pois o Congresso não havia aprovado a proposta do governo de alteração na forma de pagamento das indenizações aos proprietários. Carlos Lacerda, então governador da Guanabara, disse que o presidente era um "subversivo".

O decreto da Superintendência de Política Agrária (SUPRA) assinado no comício da Central do Brasil, em 13 de março de 1964, provocou forte reação nos setores mais conservadores e contribuiu para a derrubada de João Goulart. O decreto nº 53.700, de 13 de março de 1964 (revogado por Ranieri Mazzilli, em 9 de abril de 1964), dizia:

"Declara de interesse social para fins de desapropriação as áreas rurais que ladeiam os eixos rodoviários federais, os leitos das ferrovias nacionais, e as terras beneficiadas ou recuperadas por investimentos exclusivos da União em obras de irrigação, drenagem e açudagem, atualmente inexploradas ou exploradas contrariamente à função social da propriedade, e dá outras providências."5

Em 19 de março, em São Paulo, foi organizada a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, cujo objetivo era mobilizar a opinião pública contra o governo de Jango e a política que, segundo eles, culminaria com a implantação de um regime totalitário comunista no Brasil.

Após a revolta dos marinheiros - que, para os militares, representou uma quebra da hierarquia - e o forte discurso no Automóvel Clube do Brasil, na reunião da Associação dos Sargentos e Suboficiais da Polícia Militar,15 o general Olímpio Mourão Filho iniciou, em 31 de março de 1964, a movimentação de tropas de Juiz de Fora, em direção ao Rio de Janeiro. Este foi o início da Revolução Redentora, um dos nomes dados pelos militares ao golpe de estado, que derrubou o governo de João Goulart .

No dia 1º de abril de 1964, Jango retornou a Brasília e, de lá, para o Rio Grande do Sul. Brizola sugeriu um novo movimento de resistência, mas Goulart não acatou, para evitar "derramamento de sangue" (uma guerra civil). Jango exilou-se no Uruguai e mais tarde na Argentina, onde veio a falecer em 1976. No dia 2 de abril, o Congresso Nacional declarou a vacância de João Goulart no cargo de presidente, entregando o cargo de chefe da nação novamente ao presidente da Câmara dos Deputados Ranieri Mazzilli.

No dia 10 de abril, João Goulart teve seus direitos políticos cassados por 10 anos, após a publicação do Ato Institucional Número Um (AI-1).

Documentos recentemente "desclassificados" fornecem indicações sobre o papel do governo dos Estados Unidos no golpe contra Jango. Em arquivo sonoro de cinco minutos, obtido na Biblioteca Lyndon Baines Johnson, há uma conversa entre o Subsecretário de Estado, George Ball, o Secretário Assistente para a América Latina, Thomas Mann, e o presidente Lyndon Johnson em que este mostra claramente seu apoio à derrubada de Jango: "Penso que devemos tomar todas as medidas que pudermos e estar preparados para fazer tudo o que for preciso". Entre os documentos altamente secretos há telegramas enviados pelo embaixador americano no Brasil, Lincoln Gordon, que pressionavam Washington a se envolver diretamente no apoio na conspiração em curso. O embaixador envia telegramas a altos funcionários do governo americano, incluindo o diretor da CIA John McCone e aos Secretários de Defesa e de Estado, Robert McNamara e Dean Rusk. Gordon informa que Jango está trabalhando com o Partido Comunista Brasileiro para instaurar uma ditadura e pede apoio dos Estados Unidos para o então General Castello Branco. Gordon recomenda "uma remessa clandestina de armas", bem como gasolina e petróleo para os apoiadores de Castello Branco, e sugere que esse apoio seja suplementado por operações secretas da CIA, sugerindo que o governo americano se prepare rapidamente para a possibilidade de intervenção aberta, em um segundo estágio.16

Quem se beneficiou com o golpe

Estudos e pesquisas apontam entre os que apoiariam o golpe militar, havia muitos especuladores de capital, banqueiros internos e externos, grandes latifundiários, setores da indústria mecânica, construção civil, cúpulas de algumas igrejas católicas e protestantes e principalmente políticos oportunistas que trocavam de partido independente da sua orientação ideológica.17

Os maiores financiadores do golpe foram notadamente as grandes oligarquias do Brasil, além das multinacionais e do próprio governo estadunidense.18

O IPES, principal órgão de suporte ideológico do golpe, tinha como maiores financiadores seis empresas: Refinaria União, Construtora Rabelo, Light, Cia Docas de Santos, Icomi, Listas Telefônicas Brasileiras, além de trezentas empresas norte-americanas de menor porte.19

Morte

João Goulart morreu, oficialmente, vítima de um ataque cardíaco, no município argentino de Mercedes, Corrientes em 6 de dezembro de 1976.

Existem, contudo, suspeitas por parte de familiares, colegas de política20 e outras personalidades21 de que João Goulart tenha sido assassinado por agentes da Operação Condor.Por decisão da família, não foi realizada autópsia alguma em seu corpo antes de seu sepultamento.23

No dia 27 de janeiro de 2008, o jornal Folha de S. Paulo,24 publicou uma matéria com o depoimento do ex-agente do serviço de inteligência uruguaio Mario Neira Barreiro, que declarou que João Goulart foi envenenado por ordem de Sérgio Fleury, delegado do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). A autorização teria vindo do presidente da época, Ernesto Geisel (1907-1996).

Em julho do mesmo ano, uma comissão especial da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul divulgou um relatório afirmando que "são fortes os indícios de que Jango foi assassinado de forma premeditada, com o conhecimento do governo Geisel". 25

Em março de 2009, a revista CartaCapital publicou documentos inéditos do Serviço Nacional de Informações (SNI) produzidos por um agente infiltrado nas propriedades de Jango no Uruguai que reforçam a tese de envenenamento. A família Goulart ainda não conseguiu identificar quem seria o "agente B", como é denominado nos documentos. O agente era tão próximo de Jango que descreveu que durante a festa de 56 anos do ex-presidente, este teve uma discussão com o filho por causa de uma briga entre os funcionários Manoel dos Santos e Tito. De acordo com o agente, Manoel sacou uma faca contra Tito, um "invertido sexual", por não ter sido "atendido" por ele.26 Após a publicação da reportagem, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados decidiu investigar a suspeita de envenenamento de Jango.27 Posteriormente, na mesma revista, Maria Teresa mostra documentos do governo uruguaio que reforçam suas denúncias do monitoramento a Jango. Os militares uruguaios seguiam os passos de Jango, seus negócios, etc. Nessas fichas de 1965 (um ano após do golpe no Brasil), em que há dados sobre Jango e a sua vida no Uruguai, consta que ele poderia ser vítima de atentado. Em documento requisitado ao Uruguai pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos e pelo Instituto João Goulart, o Ministério do Interior uruguaio informou que “fontes sérias e responsáveis brasileiras” falavam de um “presumível complô contra o ex-presidente brasileiro”.28

Em maio de 2010, após investigar por dois anos as circunstâncias da morte de Jango, o historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo que a teoria do envenenamento não condiz com a verdade, acusando a família Goulart de endossar a suspeita na tentativa de obter indenizações do governo. A tese sobre o suposto assassinato do ex-presidente é analisada num apêndice inédito a seu livro O Governo João Goulart. Segundo o historiador, companheiro do ex-presidente no exílio, as denúncias carecem de provas, e a autópsia do corpo não foi feita não por veto da ditadura, mas por decisão da família. Ele afirma ainda não ter dúvidas de que Goulart morreu de infarto, dado seu histórico de problemas cardíacos e falta de cuidados com a própria saúde.23

Mesmo Miro Teixeira (PDT - RJ), aliado de Brizola reconhece: “Não há como afirmar, peremptoriamente, que João Goulart foi assassinado.”

No dia 6 de dezembro de 2011, 35 anos após o ocorrido, a Justiça Argentina abriu inquérito para elucidar lacunas que ainda persistem no inquérito civil que tramita na Procuradoria da República no Rio Grande do Sul. O procurador, Ivan Cláudio Marx, entrou com o pedido porque o inquérito criminal que tramitava no Brasil foi arquivado por decisão da Justiça, que acolheu a argumentação da procuradora responsável, que alegava que o fato já havia prescrito e que a lei de anistia sepultava qualquer investigação sobre as mortes ocorridas durante a ditadura militar brasileira (1964-1985). Segundo o procurador, a Argentina tem atribuição para investigar o caso, pois a morte ocorreu lá, acrescentando que a Suprema Corte Argentina declarou serem imprescritíveis os crimes cometidos durantes as ditaduras no Cone Sul.

a 7 de AGOSTO, NASCEU CAETANO VELOSO

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UM DOS MONSTROS DO MPB E
POR QUEM NÃO PASSAM OS
ANOS



Caetano Emanuel Viana Teles Veloso (Santo Amaro, Bahia, 7 de agosto de 1942), mais conhecido como Caetano Veloso, é um músico, produtor, arranjador e escritor brasileiro. Com uma carreira que já ultrapassa quatro décadas, Caetano construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação1 e considerada amplamente como possuidora de grande valor intelectual e poético.2 3 Embora desde cedo já tivesse aprendido a tocar violão em Salvador, escrito entre os anos de 1960 e 1962 críticas de cinema para o Diário de Notícias e conhecido o trabalho dos cantores de rádios e dos músicos de bossa nova (notavelmente João Gilberto, seu "mestre supremo"4 e com quem dividiria o palco anos mais tarde), Caetano iniciou seu trabalho profissionalmente apenas em 1965, com o compacto "Cavaleiro/Samba em Paz", enquanto acompanhava a irmã mais nova Maria Bethânia por suas apresentações nacionais do espetáculo Opinião, no Rio de Janeiro.

Nessa década, conheceu Gilberto Gil, Gal Costa e Tom Zé, participou dos festivais de música popular da Rede Record e compôs trilhas de filmes. Em 1967, saiu seu primeiro LP, Domingo, com Gal Costa, e, no ano seguinte, liderou o movimento chamado Tropicalismo, que renovou o cenário musical brasileiro e os modos de se apresentar e criar música no Brasil, através do disco Tropicalia ou Panis et Circencis, ao lado de vários músicos. Em 1968, face ao endurecimento do regime militar no Brasil, compôs o hino "É Proibido Proibir", que foi desclassificado e amplamente vaiado durante o III Festival Internacional da Canção. Em 1969, foi preso pelo regime militar e partiu para exílio político em Londres, onde lançou o disco Caetano Veloso (1971), disco com temática melancólica e com canções compostas em inglês e endereçadas aos que ficaram no Brasil. O disco Transa (1972) representou seu retorno ao país e seu experimento com compassos de reggae. Em 1976, uniu-se a Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia para formar os Doces Bárbaros, grupo influenciado pela temática hippie dos anos 1970, lançando um disco, Doces Bárbaros, e saindo em turnê. Na década de 1980, mais sóbrio, apadrinhou e se inspirou nos grupos de rock nacionais, aventurou-se na produções dos discos Outras Palavras, Cores, Nomes, Uns e Velô, e, em 1986, participou de um programa de televisão com Chico Buarque. Na década de 1990, escreveu o livro Verdade Tropical (1997), e o disco Livro (1998) ganhou o Prêmio Grammy em 2000, na categoria World Music. Com o disco A Foreign Sound, cantou clássicos norte-americanos. Em 2006, lançou o álbum Cê, fruto de sua experimentação com o rock e o underground. Unindo estes gêneros ao samba, Zii e Zie, de 2009, fechou a parceria com a Banda Cê.

Caetano Veloso é considerado um dos artistas brasileiros mais influentes desde a década de 1960, tendo já sido chamado de "aedo pós-moderno".5 Em 2004, foi considerado um dos mais respeitados e produtivos músicos latino-americanos do mundo, tendo mais de cinquenta discos lançados e canções em trilhas sonoras de filmes como Hable con Ella, de Pedro Almodovar e Frida, de Julie Taymor. Ao longo de sua carreira, também se converteu numa das personalidades mais polêmicas e com maior força de opinião no Brasil. É uma das figuras mais importantes da música popular brasileira e considerado internacionalmente um dos melhores compositores do século XX,6 sendo comparado a nomes como Bob Dylan, Bob Marley, John Lennon e Paul McCartney.7

Foi eleito pela revista Rolling Stone, o 4º maior artista da música brasileira de todos os tempos pelo conjunto da obra8 , e pela mesma revista, o 8º maior cantor brasileiro de todos os tempos.

terça-feira, agosto 06, 2013

I FESTIVAL DE FADO NO BRASIL

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O BRASIL VAI TER A CANÇÃO NACIONAL
PORTUGUESA, O FADO, NO 1º.FESTIVAL
DE FADO NO BRASIL



Pela primeira vez, o Brasil vai receber um Festival de Fado. Entre os dias 13 e 18, a música portuguesa estará presente em São Paulo e no Rio de Janeiro.




A primeira edição do Festival de Fado contará com concertos de Mariza, António Zambujo e Ana Moura, dias 15 e 16 de Agosto em São Paulo e dias 17 e 18 de Agosto no Rio de Janeiro.



Dias 13 e 14 de Agosto, o Tom Jazz em São Paulo será transformado numa Casa de Fado, com

actuações de Cuca Roseta e um jantar tipicamente lusitano, especialmente criado para a ocasião pelo chef Vítor Sobral.

No foyer principal do HSBC Brasil e na Granda Sala da Cidade das Artes, será ainda instalada uma exposição com peças históricas e originais, relacionadas com o tema. As peças pertencem ao Museu do Fado e é a primeira vez que esta exposição sai da Europa

artistras brasileiros - ZECA BALEIRO

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Zeca Baleiro




Nome completo José Ribamar Coelho Santos
Nascimento 11 de abril de 1966 (47 anos)
Origem Arari, Maranhão
País Brasil
Gênero(s) Samba, mpb, pop, pop rock, rock
Instrumento(s) Voz, violão, guitarra


Página oficial zecabaleiro.uol.com.br

José Ribamar Coelho Santos (Arari, 11 de abril de 1966), mais conhecido como Zeca Baleiro, é um cantor, compositor, cronista, e músico brasileiro de MPB. Transferiu-se para São Paulo onde lançou sua carreira. Zeca canta, toca violão e já teve suas composições interpretadas por Simone, Gal Costa, Elba Ramalho, Vange Milliet, Adriana Maciel, Luíza Possi, Rita Ribeiro, Renato Braz e Claudia Leitte. Em 2011, lançou um livro de crônicas intitulado Bala na agulha1 Atualmente, além da carreira de músico, é colunista mensal da revista Isto É.2

Biografia

O nome José de Ribamar é uma homenagem a São José de Ribamar, santo dos maranhenses.3 O apelido - Baleiro - vem do fato de gostar muito de doces. Tanto que, quando cursava faculdade costumava ter sempre balas para consumir entre as aulas.4 É o que pode ser percebido nas próprias palavras do Zeca: "Sempre fui um grande consumidor de doces, balas e toda sorte de guloseimas. Quando ingressei na universidade, entre uma aula e outra, saboreava minhas balas. Quando alguém desejava comer uma, vinha até mim. Daí para começarem a me chamar de baleiro foi um passo. Confesso que a princípio aquilo não soava bem aos meus ouvidos."5 Antes de dedicar-se exclusivamente à música, chegou, inclusive, a abrir uma loja de balas, tortas e doces caseiros.

Carreira Musical

Zeca começou sua carreira compondo melodias e músicas para peças infantis de teatro, onde se destacou pela qualidade de suas letras. Foi morar em São Paulo, onde dividia um apartamento com seu parceiro musical Chico César. Apesar de sua carreira musical já existir 12 anos antes de gravar seu primeiro disco em 1997, seu salto para a fama foi em sua participação no Acústico MTV de Gal Costa com a canção "A Flor da Pele", que lhe valeu projeção nacional. Nos anos seguintes gravou mais cinco discos com participação de outros cantores do Brasil, muitos dos quais são seus parceiros em composições como: Chico César, Rita Ribeiro, Lobão, O Teatro Mágico, Arnaldo Antunes, Zé Geraldo, Paulinho Moska, Lenine, Fagner, Zeca Pagodinho, Genival Lacerda e Zé Ramalho. Sua música deriva de muitos ritmos tradicionais brasileiros: samba, pagode, baião com elementos do rock, pop e música eletrônica com um modo muito particular de tocar violão. Em 2012, o Charlie Brown Jr. convidou o Zeca Baleiro, e ambos gravaram juntos a versão ao vivo da canção Proibida pra Mim (Grazon) no CD/DVD Música Popular Caiçara (Ao Vivo), lançado em Maio de 2012.

Discografia

Estúdio
Por Onde Andará Stephen Fry? (1997) (Gold.png ouro - ABPD6 )
Vô Imbolá (1999) - (Gold.png ouro - ABPD6 )
Líricas (2000) - (Gold.png ouro - ABPD6 )
Pet Shop Mundo Cão (2002)
Raimundo Fagner & Zeca Baleiro (2003)
Baladas do Asfalto e Outros Blues (2005)
Lado Z (2007)
O Coração do Homem Bomba - Vol. 1 (2008)
O Coração do Homem Bomba - Vol. 2 (2008)
O Disco do Ano (2012)
Lado Z Volume 2 (2012)

Ao Vivo
Pet Shop Mundo Cão - A Ópera Infame (DVD) (2004)
Raimundo Fagner & Zeca Baleiro - O Show (DVD) (2004) (Gold.png ouro - ABPD6 )
Líricas (Ao Vivo) (DVD) (2005)
Vô Imbolá (Ao Vivo) (DVD) (2006)
Baladas do Asfalto & Outros Blues (Ao Vivo) (CD)/(DVD) (2006)
O Coração do Homem Bomba - Ao Vivo (Ao Vivo Mesmo) (DVD) (2009)
Concerto (CD) (2010)

Coletâneas Musicais
Perfil - Zeca Baleiro (2003) (Gold.png ouro - ABPD6 )
Vip Collection: Zeca Baleiro (2008)

Trilhas
Ode descontínua e remota para flauta e oboé - De Ariana para Dionísio - 2005
Cubo - Trilha Sonora Original de Zeca Baleiro - 2008 (trilha sonora composta para o espetáculo do grupo Núcleo Lúdico de Dança)
Trilha Sonora do Espetáculo Geraldas e Avencas - 2008
Trilhas - Música para Cinema e Dança - 2010
Trilha Sonora Telenovelas
Zeca Baleiro teve muitas de suas canções incluídas em trilhas sonoras de telenovelas da Rede Globo, Rede Bandeirantes e Rede Record, algumas delas são:
Bandeira - novela Por Amor
A Flor da Pele - novela Serras Azuis
Heavy Metal do Senhor - novela Era uma vez...
Quase Nada - novela Estrela-Guia
Samba do Approach - novela Da Cor do Pecado
Palavras e Silêncio - Prova de Amor
Balada do Céu Negro - Bang Bang
Proibida Pra Mim - Alta Estação
Você é Má - novela Ribeirão do tempo
Homem com H - novela Insensato Coração
TV - novela Passione
Vai de Madureira - novela Aquele Beijo
Disritmia - novela Cheias de Charme
Trilha Sonora FilmesBicho de Sete Cabeças
Celeste e Estrela

segunda-feira, agosto 05, 2013

11ªrodada do BRASILEIRÃO

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O BOTAFOGO VENCEU O VASCO 3-2, NUM
CLASSICO JOGADO AO MAIS ALTO NÍVEL,
O FOGÃO MANTEM A LIDERANÇA .

São Paulo 1-2 Bahia
Cruzeiro 1-0 Coritiba
Flamengo 3-0 Atlético Mineiro
Grêmio 1-1 Internacional
Atlético Paranaense 2-0 Goiás
Santos ADI Náutico
Ponte Preta 1-1 Fluminense
Criciúma 0-2 Corinthians
Vitória 2-1 Portuguesa
Vasco 2-3 Botafogo


VASCO 2 X 3 BOTAFOGO


vejam bem ao minito 2,14 doi vídeo a sensacional jogada do JUNINHO PERNANBUCANO no 1º.golo do VASCO

Foi um grande classico, jogado a ritmo europeu, e com os 2 times a serem conduzidos por 2 grandes líderes, o Vasco por JUNINHO PERNAMBUCANO (38 ANOS) e o Botafogo pelo holandez SEEDORF (37 anos), agora mais carioca que nunca,até no falar ...

O Botafogo em grande forma e a praticar um grande futebol foi justo vencedor, mas o Vasco nunca saiu do jogo lutando taco a taco , recuperando de 0-2 para 2-2 e dando muita qualidade ao espectáculo

Muito bem també VITINHO (Fogão) e o goleiro do Vasco DIOGO SILVA,

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

GOLS: Rafael Marques, 22'/1ºT (0-1); Seedorf, 30'/1ºT (0-2), André, 44'/1ºT (1-2), André, 2'/2ºT (2-2) e Rafael Marques, 4'/2ºT (2-3)

VASCO: Diogo Silva, Nei, Renato Silva, Rafael Vaz e Yotún; Sandro Silva (Fagner, 21'/2ºT), Guiñazú (Wendel, 31'/1ºT), Pedro Ken e Juninho; Eder Luis (EX-BENFICA) (Robinho, 9'/2ºT) e André. Técnico: Dorival Júnior

BOTAFOGO: Jefferson, Gilberto, Bolívar, Dória e Julio Cesar (Lima, 34'/2ºT); Marcelo Mattos e Gabriel, Lodeiro (André Bahia, 46/2ºT), Seedorf e Vitinho (Elias, 25'/2ºT); Rafael Marques. Técnico: Oswaldo de Oliveira



FLAMENGO-ATLETICO MINEIRO 3-0



Flamengo tem boa atuação e goleia Atlético-MG em Brasília

Com golos de Richard Nixon, Elias e Paulinho, equipe de Mano Menezes vence e sai da zona de rebaixamento.
O campeão da Libertadores estava sem Ronaldinho, Bernard e Jô, mas mesmo que eles atuassem neste domingo, no Mané Garrincha,provavelmente, não seriam capazes de segurar o Flamengo. A vitória por 3 a 0 bastou para tirar os cariocas da zona de rebaixamento e empurrar os mineiros para a zona de rebaixamento.

O atual time do Atlético-MG em nada tem a ver com aquele que conquistou a América há três semanas.
Os times brasileiros têm o péssimo costume de se concentrarem apenas numa prova, e o Atletico para vencer a Libertadores ,mandou às malvas o Brasileirão.

E olha que o Flamengo perdeu o atacante Marcelo Moreno logo no início. Na jogada que originou o primeiro gol, o camisa 19 sentiu a coxa direita ao tocar para Nixon empurrar para a rede. E já sem Moreno em campo, o Flamengo aumentou logo depois, em bonito chute do ex-Sporting Elias (que fez um jogão) da entrada da área.

Nessa gangorra do futebol, o time que foi massacrado pelo Bahia no meio da semana conseguiu dar a volta por cima diante justamente da equipe que dominou continente este ano. Ascensão e queda, definitivamente, circulam na velocidade da luz no futebol.

FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 3 X 0 ATLÉTICO-MG

Local: Mané Garrincha, Brasília (DF)
Data/Hora: 4/8/2013 - 16h
31.548 pagantes.

GOLS: Nikon, 7'/1ºT (1-0); Elias, 13'/1ºT (2-0) e Paulinho, 30'/2ºT (3-0)

FLAMENGO: Felipe (EX-BRAGA), Léo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres, Luiz Antonio, Elias (EX-SPORTING) e Gabriel (Paulinho, 26'/2ºT);Richard Nixon (Samir, 38'/2ºT) e Marcelo Moreno (Rafinha, 11'/1ºT). Técnico: Mano Menezes

ATLÉTICO-MG: Victor, Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre e Josué, Rosinei (Elder, 21/2ºT), Luan (Neto Berola, 13'/2ºT), Diego Tardelli e Alecsandro (EX-SPORTING). Técnico: Cuca

CLASSIFICAÇÃO

................P..J..V..E..D..GM..GS
1° Botafogo-RJ 23 11 7 2 2 18 10 8
2° Cruzeiro 21 11 6 3 2 23 9 14
3° Coritiba 20 11 5 5 1 17 12 5
4° Internacional-RS 19 11 5 4 2 19 16 3
5° Bahia 19 11 5 4 2 13 10 3
6° Vitória-BA 18 11 5 3 3 16 12 4
7° Corinthians 17 11 4 5 2 10 5 5
8° Atlético-PR 16 11 4 4 3 20 18 2
9° Grêmio 16 11 4 4 3 12 11 1
10° Vasco 14 11 4 2 5 17 21 -4
11° Fluminense 13 11 4 1 6 14 16 -2
12° Flamengo 13 11 3 4 4 12 12 0
13° Goiás 13 11 3 4 4 9 15 -6
14° Santos 12 9 3 3 3 12 10 2
15° Ponte Preta 11 10 3 2 5 13 16 -3
16° Criciúma 11 11 3 2 6 13 20 -7
17° Atlético-MG 10 10 3 1 6 9 16 -7
18° São Paulo 9 11 2 3 6 11 14 -3
19° Portuguesa 8 11 1 5 5 12 18 -6
20° Náutico 7 9 2 1 6 7 16 -9

AS RUAS FLORIDAS DE REDONDO

,
REDONDO, NO ALENTEJO, DE 2 EM 2 ANOS,
ENCHE AS SUAS RUAS DE FLORES O QUE
ATRAI MULTIDÕES DE VISITANTES ENCAN-
TADAS COM TANTA CÔR E BELEZA.


O Blog Luso Carioca aconselha vivamente uma visita ao Redondo


domingo, agosto 04, 2013

PROGRAMA "SEMPRE ALENTEJO"

.
AOS DOMINGOS AO FIM DA TARDE
EM PORTUGAL E PELAS 15,30 EM
HORAS DO BRASIL ,PODES ESCUTAR
COM O SOM A CHEGAR DE LONDRES
UM PROGRAMA SOBRE O ALENTEJO.




Basta digitar www.solaremlondres.com

e terás as vozes de Manel Venâncio e Armando Ferreira, com o tradicional acento alentejano , a falar do seu Alentejo, a enviar-nos boa música da grande planície, e porque cada alentejano é um poeta em potência, belas quadras, décimas e sonetos.

sábado, agosto 03, 2013

CHICO LOBO E A SUA "VIOLA BRASIL"

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HOJE É DIA DO PROGRAMA
"VIOLA BRASIL" DO AMIGO
CHICO LOBO.



"O VIOLA BRASIL idealizado e apresentado pelo violeiro Chico Lobo - um dos mais ativos e respeitados do cenário nacional e internacional -, leva a cultura da viola caipira, suas raízes, tradições, causos e as crenças do universo dos violeiros pela TV Horizonte para toda Minas Gerais e demais estados que o retransmitem através de TVs como Rede Nazaré (para todo norte e parte do nordeste do pais); TV Campos de Minas (para todo o Vale das Vertentes). Semanalmente artistas populares - reconhecidos nacionalmente (ou não), que tenham em comum a valorização da beleza e encantamento genuíno da viola caipira (nossa viola de 10 cordas), com seus folguedos e ritmos -, são enfocados. E assim se abre espaço para o desfile de ritmos e manifestações típicas da viola caipira, como: catiras, folias, batuques de viola, modas, fandangos, reisados, poesias populares, cateretês, cirandas, toadas, orquestras de violas, causos matutos, apresentação de grupos folclóricos e o que há de mais típico, vivo e pulsante presente no "embornal" da viola brasileira! Tudo com a excelência e a confiabilidade de quem sabe o que apresenta e é mestre do que defende com paixão: nossa identidade nacional frente e em constante diálogo com o universo globalizado."

CHICO LOBO vai muitas vezes a Portugal, especialmente ao Alentejo, onde faz uma bela dupla com PEDRO MESTRE ,o violeiro alentejano, com quem gravou "encontro de violas" juntando a sua viola caipira com a viola campaniça ,sua irmã mais velha do outro lado do Atlântico



RECORDA A ACTUAÇÃO DOS 2, NUMA FESTA DE VERÃO EM SANTA BARBARA DE PADRÕES.

SÁBADO:
12h30 (hora do Brasil , 16,30 hora de Portugal

FULNIÔS

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POPULAÇÕES INDIGENAS
DO BRASIL - OS FULNIÔS

Quando se observa o mapa da distribuição das populações indígenas no território brasileiro de hoje, podem-se ver claramente os reflexos do movimento de expansão político-econômica ocorrido historicamente.

Os povos que habitavam a costa leste, na maioria falantes de línguas do Tronco Tupi, foram dizimados, dominados ou refugiaram-se nas terras interioranas para evitar o contato.

Hoje, somente os Fulniô (de Pernambuco), os Maxakali (de Minas Gerais) e os Xokleng (de Santa Catarina) conservam suas línguas. Curiosamente, suas línguas não são Tupi, mas pertencentes a três famílias diferentes ligadas ao Tronco Macro-Jê.



Os Guarani, que vivem em diversos estados do Sul e Sudeste brasileiro e que também conservam a sua língua, migraram do Oeste em direção ao litoral em anos relativamente recentes.

As demais sociedades indígenas que vivem no Nordeste e Sudeste do País perderam suas línguas e só falam o português, mantendo apenas, em alguns casos, palavras esparsas, utilizadas em rituais e outras expressões culturais.

A maior parte das sociedades indígenas que conseguiram preservar suas línguas vive, atualmente, no Norte, Centro-Oeste e Sul do Brasil. Nas outras regiões, elas foram sendo expulsas à medida em que a urbanização avançava.



Fulniôs



Regiões com população significativa
Águas Belas, em Pernambuco, no Brasil
Línguas
Língua iatê

Os fulni-ô, também conhecidos como carnijó e formió1 , são um grupo indígena que habita próximo ao rio Ipanema, no município de Águas Belas, no estado de Pernambuco, no Brasil. Da etnia, descende um dos maiores ídolos da história do futebol brasileiro: Mané Garrincha .

MANÉ GARRINCHA, DESCENDENTE DE FULNIÔ

História

O grupo surgiu a partir de um reagrupamento de diversos povos indígenas que habitavam a região. Documentos indicam que, desde a década de 1700, os indígenas daquela região enfrentam problemas com a ocupação não indígena da região. A distribuição de terras no Brasil, a partir das capitanias hereditárias, serviu como um mecanismo de dispersão de populações nativas, como ocorreu, por exemplo, nas terras interioranas de Pernambuco. Os indígenas fulniôs resistiram à ocupação não índia, mantendo, até hoje, por exemplo, o ritual do ouricuri.

Ritual do ouricuri

O ouricuri é uma região que integra as terras fulni-ô em Águas Belas, e onde os índios fulniôs praticam reclusão coletiva durante três meses. Neste local, os não fulniôs só podem adentrar com autorização do pajé, e nunca durante a prática do ritual. Os fulni-ô mantêm o conjunto de elementos que compõe a religião em segredo, pois acreditam que o segredo protege suas especificidades culturais.

No interior do ouricuri, existe a separação de ambientes para homens e para as mulheres. Também é lá que habita o juazeiro sagrado, árvore que simboliza, para os indígenas, a maior imagem da natureza sagrada. Todos os índios devem participar da reclusão coletiva, pois isto é regra obrigatória para torna-se fulni-ô. Quem não frequenta o ouricuri não é considerado um fulni-ô legítimo.


Os preparativos para a mudança para a aldeia do Ouricuri se iniciam nas últimas semanas do mês de agosto. Todos os Fulniô que trabalham fora de Águas Belas, como funcionários, professores, policiais, durante a primeira semana do ritual pedem licença para se ausentarem do trabalho e se concentrarem na aldeia do Ouricuri; os que podem aí permanecem sem sair durante todo o ritual.
Todos os Fulniô têm como norma a proibição de falar do ritual. Os anciãos asseguram que aqueles que infringiram esta norma tiveram morte estranha. Sem dúvida esta é uma advertência para evitar a quebra do sigilo.
Uma parte do que acontece na aldeia do Ouricuri é de domínio público. Sabemos assim que existem áreas onde as mulheres não podem entrar, embora elas tenham conhecimento das atividades que se realizam nesses lugares. Durante a noite os homens dormem separados das mulheres, estas nas casas e aqueles nos galpões. Durante os meses do ritual está proibido manter relações sexuais dentro da aldeia do Ouricuri. Embora não se pratique uma abstinência sexual absoluta, respeita-se o lugar sagrado do ritual, mantendo este tipo de relações fora da aldeia. Está proibido também tomar bebidas alcoólicas, escutar música, e inclusive assobiar. Quando um Fulniô na cidade ou na aldeia do Posto Indígena toma alguma bebida alcoólica, não pode ir à aldeia do Ouricuri. Por esse motivo nesta época evitam tomar qualquer bebida embriagante. No dizer de alguns anciãos no ritual rezam e oram pelo bem de todos, pois asseguram que sua religião é bastante parecida com a religião católica.
No ritual do Ouricuri, o Ia-tê desempenha um papel fundamental, já que é a língua preferencialmente falada durante as suas quatorze semanas de duração. É aí que se socializam os membros mais jovens pelo ensino de um código simbólico diferente daquele utilizado pela sociedade envolvente.
Um dos eventos de maior importância no ritual é a eleição de suas autoridades, ou seja o Pajé, o Cacique e a Liderança. No ritual do Ouricuri, tanto o Cacique como o Pajé são figuras centrais. Não sabemos quais são suas atribuições nem tampouco os limites de sua autoridade. Quando perguntamos qual dos dois tinha mais autoridade fora do ritual, obtivemos respostas que se contradiziam. Assim, enquanto uns diziam que era o Cacique, outros diziam que era o Pajé. Mas parece haver um consenso de que, ao se abordar qualquer assunto que incumba ao grupo como um todo, os dois devem atuar de comum acordo.
Antigamente a aldeia ritual se erigia com casas de palma de ouricuri. Cada ano, ao aproximar-se a abertura do ritual, os índios levantavam suas respectivas casas, a quais desmontavam ao fim do mesmo. Atualmente as casas são permanentes, embora construídas com materiais de qualidade inferior ao daquelas existentes na aldeia do Posto Indígena. As condições sanitárias são também mais precárias do que nesta última. Até 1981, os Fulniô se abasteciam, durante os meses do ritual, da água depositada durante o período das chuvas em dois grandes poços; geralmente a água se esgotava antes da conclusão do ritual; então tinham que buscá-la na cidade, ou nos rios da serra distantes seis ou sete quilômetros, transportando-a em carroças puxadas por mulas. Com a falta de água, as condições sanitárias pioravam ainda mais, e o número de mortes causadas por infecções intestinais era alarmante. Afortunadamente, em 1982, conseguiram que a empresa que provê de água a cidade de Águas Belas fizesse uma extensão de suas instalações até a aldeia do Ouricuri; em troca os indígenas permitiriam que esta empresa (COMPESA) explorasse um dos rios que existem em suas terras para abastecer a cidade de Águas Belas.