contador de visitas

free web counter

sexta-feira, julho 25, 2014

TERRAS BRASILEIRIAS - MUNICIPIO DE PASSATEMPO

.
PASSATEMPO ÉUM UM MUNICIPIO
DE MINAS GERAIS, ONDE DOMINGO
VAI ACTUAR O VIOLEIRO CHICO
LOBO


Passa Tempo é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 8.058 habitantes. Sendo 5439 na zona urbana e 2619 na zona rural, os eleitores somam 6182. A cidade está a 980 metros de altitude na região dos Campo das Vertentes.O acesso ao município se dá pela Rodovia MG 270. Clima:Tropical de Altitude. Passa Tempo é distante cerca de 150 km de BH. É vizinha a Carmópolis de Minas.


O município foi fundado em 30 de Agosto de 1911 após se emancipar de Oliveira. A história do município é intimamente ligada aos cavalos Mangalarga Marchador e à Fazenda Campo Grande. Seu proprietário Cel. Gabriel Andrade, benfeitor da cidade, juntamente com seus filhos são responsáveis pelo surgimento da linhagem "Passa Tempo".

Passa Tempo se destaca ainda pelas pesquisas ufológicas realizadas por Antônio Faleiro (vulgo Niginho), um dos pioneiros da ufologia no Brasil, que construiu o primeiro Observatório Ufológico da América Latina,nesse município, escreveu o livro Passa Tempo Através do Tempo (livro histórico).

As famílias "Leite" e "Andrade" recebem destaque no município,pois estas estão diretamente ligadas ao processo de emancipação deste município, e juntamente com este, estas famílias sempre deram apoio total, moral e financeiro para esta cidade, através de benfeitorias, doações e força política. A família Andrade através da Fazenda Campo Grande projetou a cidade no cenário nacional com a famosa marca "F"( cavalos Mangalarga Machador).

Excelente lugar para descansar o corpo e a mente e fugir da correria das metrópoles. São atrativos desta cidade a Casa de Cultura, a Igreja Matriz, as belas cachoeiras, trilhas ecológicas, a festa da cidade (30 de agosto) onde acontece um tradicional carnaval temporão, a Semana Santa, a festa da Padroeira, o Carnaval. Passa Tempo também se destaca como a primeira cidade da região a produzir um LONGA-METRAGEM de nome "UM ANJO CHAMADO MARIA" do cineasta, MAURÍCIO RANGEL, que Em pareceria com a A.C.BANDA FACE DE DEUS, também produz a maior peça teatral ao ar livre da região "A PAIXÃO DE CRISTO"

Atualmente, encontram-se várias empresas em atividade na Região como a FERLIG e a COPOBRAS, mas grande parte da população tem sua renda focada nas atividades agropecuárias e artesanato. Passa Tempo é conhecida como uma das referências na confecção de tapetes arraiolos em Minas Gerais. Esta atividade é coordenada por cooperativas e pequenas empresas responsáveis pela distribuição dos produtos em todo Brasil e inclusive no exterior

quarta-feira, julho 23, 2014

ESTUDANTES BRASILEIROS NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

.
O QUE PENSAM OS BRASILEIROS DA
UNIVERSIDADE DE COIMBRA



COIMBRA é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Coimbra, da Região Centro de Portugal, da sub-região do Baixo Mondego e da Beira Litoral com cerca de 143 396 habitantes.1 Sendo o maior núcleo urbano, é centro de referência na região das Beiras [carece de fontes], com mais de dois milhões de habitantes. É considerada a terceira cidade de Portugal.

Cidade historicamente universitária, por causa da Universidade de Coimbra, fundada em 1290, conta actualmente[quando?] com cerca de 30 mil estudantes.

Banhada pelo rio Mondego, Coimbra é sede de um município com 319,4 km² de área e 143 396 habitantes (2011), subdividido em 18 freguesias.2

O município é limitado a norte pelo município de Mealhada, a leste por Penacova, Vila Nova de Poiares e Miranda do Corvo, a sul por Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.

É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e empresas para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro da espinha dorsal do país. Coimbra é também referência nas áreas do Ensino e da Saúde.

O feriado municipal ocorre a 4 de Julho, em memória da Rainha Santa Isabel, padroeira da cidade.

Foi Capital Nacional da Cultura em 2003 e é uma das cidades mais antigas do país, tendo sido capital do Reino, e apresenta como principal ex-libris a sua Universidade, a mais antiga de Portugal e dos países de língua portuguesa, e uma das mais antigas da Europa.

No dia 22 de Junho de 2013, a Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, foram declaradas Património Mundial pela UNESCO.

História

Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais, Coimbra foi berço de nascimento de seis reis de Portugal, da Primeira Dinastia, assim como da primeira Universidade do País e uma das mais antigas da Europa.

Os Romanos chamaram à cidade, que se erguia pela colina sobre o rio Mondego, Aeminium. Mais tarde, com o aumento da sua importância passou a ser sede de Diocese, substituindo a cidade romana de Conímbriga, donde derivou o seu novo nome. Em 711 os mouros chegaram à Península Ibérica e a cidade passa a chamar-se Kulūmriyya, tornando-se num importante entreposto comercial entre o norte cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade moçárabe. Em 871 torna-se Condado de Coimbra mas apenas em 1064 a cidade é definitivamente reconquistada por Fernando Magno de Leão.

Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro, capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. Com o Condado Portucalense, o conde D. Henrique e a rainha D. Tereza fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que iria nascer o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques[carece de fontes], que faz dela a capital do condado, substituindo Guimarães em 1129.

No século XII, Coimbra apresentava já uma estrutura urbana, dividida entre a cidade alta, designada por Alta ou Almedina, onde viviam os aristocratas, os clérigos e, mais tarde, os estudantes[carece de fontes], e a Baixa, do comércio, do artesanato e dos bairros ribeirinhos populares[carece de fontes].

Desde meados do século XVI que a história da cidade passa a girar em torno à história da Universidade de Coimbra, sendo apenas já no século XIX que a cidade se começa a expandir para além do seu casco muralhado, que chega mesmo a desaparecer com a reformas levadas a cabo pelo Marquês de Pombal.


Coimbra em 1669.
A primeira metade do século XIX traz tempos difíceis para Coimbra, com a ocupação da cidade pelas tropas de Junot e Massena, durante a invasão francesa e, posteriormente, a extinção das ordens religiosas. No entanto, na segunda metade de oitocentos, a cidade viria a recuperar o esplendor perdido – em 1856 surge o primeiro telégrafo eléctrico na cidade e a iluminação a gás, em 1864 é inaugurado o caminho-de-ferro e 11 anos depois nasce a ponte férrea sobre as águas do rio Mondego.

Coimbra em 1855.
Com a Universidade como referência inultrapassável, desta surgem movimentos estudantis, de cariz quer político, quer cultural, quer social. Muitos desses movimentos e entidades não resistiram ao passar dos anos. Outros ainda hoje resistem com vigor ao passar dos anos. Da Universidade surgiram e resistem ainda hoje em plena actividade primeiro o Orfeon Académico de Coimbra, em 1880, o mais antigo coro do país, a própria Associação Académica de Coimbra, em 1887, a Tuna Académica da Universidade de Coimbra, em 1888. Com presença em três séculos e um peso social e cultural imenso, o Orfeon Académico de Coimbra representou o país um pouco por todo o mundo, em todos os continentes, levando a música coral portuguesa e o Fado de Coimbra a todo o mundo. Na área do Teatro Universitário pode distinguir-se o TEUC - Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Este organismo autónomo da AAC da Universidade de Coimbra é o grupo de Teatro Universitário mais antigo da Europa em actividade contínua. Foi fundado em 1938 pelo Prof. Doutor Paulo Quintela, foi a segunda escola de Teatro em Portugal de onde saíram inúmeros actores do panorama cultural português, e sempre se caracterizou pelo seu papel de resistência cultural. O TEUC apresentou os seus espectáculos pela Europa, África e Brasil, tendo recebido numerosas condecorações e prémios ao longo da sua história. Ainda agora, na actualidade, o TEUC continua a ganhar prémios em diversos festivais de teatro universitário quer em Portugal quer além-fronteiras. Com o passar dos anos, inúmeros outros organismos foram surgindo.

segunda-feira, julho 21, 2014

BRASILEIRÃO - 11ª.RODADA

.
O CRUZEIRO AMPLIA A SUA
VANTAGEM E O FLAMENGO
AFUNDA NA CLASSIFICAÇÃO


19/07/2014 18:30 (Saba) Figueirense 0 x 1 Grêmio
19/07/2014 18:30 (Saba) Atlético-MG 1 x 1 Bahia
19/07/2014 18:30 (Saba) São Paulo 0 x 1 Chapecoense Morumbi
19/07/2014 21:00 (Saba) Botafogo-RJ 1 x 0 Coritiba Raulino de Oliveira
20/07/2014 16:00 (Dom) Palmeiras 0 x 2 Cruzeiro Pacaembu
20/07/2014 16:00 (Dom) Vitória-BA 0 x 0 Corinthians Barradão
20/07/2014 16:00 (Dom) Internacional-RS 4 x 0 Flamengo Beira Rio
20/07/2014 18:30 (Dom) Atlético-PR 2 x 0 Criciúma Arena da Baixada
20/07/2014 18:30 (Dom) Fluminense 1 x 0 Santos Raulino de Oliveira
20/07/2014 18:30 (Dom) Goiás 0 x 0 Sport Serra Dourada



PALMEIRAS, 0 CRUZEIRO, 2





CLASSIFICAÇÃO GERAL

1° Cruzeiro 25 11 8 1 2 23 11 12
2° Corinthians 20 11 5 5 1 13 6 7
3° Fluminense 19 11 6 1 4 17 11 6
4° Atlético-PR 19 11 5 4 2 19 13 6
5° Internacional-RS 19 11 5 4 2 17 11 6
6° São Paulo 19 11 5 4 2 18 13 5
7° Grêmio 19 11 5 4 2 8 5 3
8° Sport 18 11 5 3 3 9 10 -1
9° Santos 17 11 4 5 2 12 6 6
10° Goiás 17 11 4 5 2 7 7 0
11° Atlético-MG 15 10 4 3 3 12 10 2
12° Palmeiras 13 11 4 1 6 8 14 -6
13° Botafogo-RJ 12 11 3 3 5 14 13 1
14° Criciúma 11 11 4 2 5 7 15 -8
15° Chapecoense 11 10 3 2 5 8 10 -2
16° Bahia 9 11 2 3 6 8 13 -5
17° Vitória-BA 8 11 1 5 5 9 14 -5
18° Figueirense 7 11 2 1 8 5 15 -10
19° Coritiba 7 11 1 4 6 8 13 -5
20° Flamengo 7 11 1 4 6 7 19 -12



terça-feira, julho 15, 2014

cantores de forró GENIVAL LACERDA

.
Genival Lacerda



Nascimento 15 de abril de 1931 (83 anos)
Origem Campina Grande, PB
País Brasil Brasil
Gênero(s) Forró, baião, xaxado
Ocupação(ões) Cantor e compositor
Instrumento(s) Vocal, sanfona
Período em atividade 1950 - presente
Página oficial Página no IMDB

Genival Lacerda (Campina Grande, 5 de abril de 1931) é um cantor e compositor brasileiro de forró. Seus principais sucessos foram Severina Xique Xique, De quem é esse jegue? e Radinho de Pilha. Sua carreira começou na Região Nordeste e ao longo dela gravou 70 discos.

Morando em Campina Grande, Paraíba, ainda cumpre sua agenda de shows e recentemente fez uma participação no filme Foliar Brasil, sem data para estrear nos cinemas.


Carreira

Na década de 50 foi morar em Pernambuco e em 1955 decide gravar seu primeiro disco de 78 rotações, obtendo sucesso com a faixa Coco de 56. Em 1964, incentivado por Jackson do Pandeiro, seu concunhado, foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou em casas de forró e chegou a gravar um LP. Contudo, o sucesso só chegou mesmo em 1975, com a música Severina Xique-Xique, cujo verso «ele tá de olho é na butique dela» se tornou o mais popular do compositor. Graças a essa composição de sua autoria e João Gonçalves ele vendeu cerca de 800 mil cópias.

Em 1976, lança o disco Vamos Mariquinha, que contém as faixas É Aí que Você se Engana, Forró da Gente, Sanfoneiro Alagoano, Eu Preciso Namorar e A Mulher da Cocada.2

Em abril de 2010, a cantora Ivete Sangalo (que se preparava para um show no Madison Square Garden, de Nova York, no fim do mesmo ano), gravou em dueto com o cantor campinense a música «O Chevette da Menina».3 A música, cuja personagem central se chama Ivete, narra, num tom jocoso e de duplo sentido, a história de uma moça que supostamente empresta seu Chevette a um conhecido e o recebe todo machucado. O refrão diz:
«Coitadinha da Ivete / Facilitou, estragaram seu Chevette / Mas coitadinha da Ivete / Em menos de uma semana estragaram seu Chevette.»4
Ainda no decorrer de 2010, outro que também prestou homenagem ao cantor paraibano (desta vez de forma lúdica) foi o apresentador Rodrigo Faro, no seu programa Melhor do Brasil


sexta-feira, julho 11, 2014

BRASIL AFASTADO DA FINAL DO MUNDIAL

.
A CANARINHA FOI AFASTADA DO MUNDIAL
DA PIOR DAS FORMAS POSSIVEL.

BRASIL-ALEMANHA ..1-7


Com uma eficácia acompanhada de requintes de brilho e crueldade, a equipa de Joachim Löw aproveitou, como ainda não tinha feito neste Mundial – nem sequer com Portugal... - as avenidas de espaço oferecidas pelo Brasil. Empolgada pela grandeza do momento, a seleção brasileira caiu no erro de acreditar que tinha argumentos para jogar olhos nos olhos com a equipa mais rotinada deste Mundial e pagou-o com um preço nunca visto nos 84 anos desta competição.

Cheguem-se para lá, Maracanazo, Sarriá e Guadalajara 86. Arranjem lugar para mais um: a derrocada do Mineirão trouxe um novo capítulo, o mais brutal de todos, à galeria de tragédias brasileiras em Mundiais. Uma desastre talvez iniciado nas ausências forçadas de Neymar e Thiago Silva, que deixaram ainda mais à vista as limitações de ideias e conceitos do grupo às ordens de Scolari. Mas que está muito longe de esgotar-se aí: as baixas não explicam todo o abismo que separou o Brasil do seu adversário, do primeiro ao último minuto.

O clima festivo, acentuado pela carga mística das máscaras de Neymar, distribuídas pelas bancadas, pareceu ter sido captado por Scolari na escolha do onze: depois de testar uma versão mais defensiva nos dias anteriores, com três médios de contenção, o selecionador optou por fazer trocas diretas (Bernard por Neymar e Dante por Thiago Silva) e enfrentar os alemães de peito aberto, 4x2x3x1 contra 4x2x3x1.

Os primeiros cinco minutos de ímpeto pareceram dar-lhe razão, com um clima de empolgamento que se acentuou da primeira vez que uma longa diagonal de David Luiz encontrou Hulk nas costas de Lahm. O cruzamento do Incrível encontrou outro incrível, Neuer, no caminho e as hipóteses do Brasil na primeira parte acabaram aí, aos 7 minutos.

Apenas quatro minutos depois, na sequência do primeiro canto ganho pela Alemanha, David Luiz deixou fugir Müller nas suas costas e ficou preso no trânsito da pequena área quando quis compensar o erro. Estavam decorridos 11 minutos, e o 0-1 começava a gelar o estádio. Mas gelava ainda mais uma equipa brasileira paralisada pelo medo e pelas linhas rígidas que as movimentações inteligentes de Özil, Kroos e Khedira destroçavam em ritmo de marcha marcial.

Quando, após uma combinação maravilhosa entre Kroos e Müller, Klose teve duas tentativas para bater Júlio César e, com ele, bater igualmente o recorde de golos de Ronaldo em fases finais (16 em quatro Mundiais), o punhal que começava a espetar-se nas entranhas do Brasil foi mais fundo, deu início ao mais colossal harakiri coletivo de que há memória: entre os 24 e os 29 minutos, a Alemanha banqueteou-se num festim de espaço e bolas perdidas, repartindo mais três golos por Kroos e Khedira e consumando a meia hora mais goleadora em 84 anos de Mundiais.

Só aos 5-0, e já com lágrimas à solta nas bancadas do Mineirão, a armada de Löw abrandou. Os últimos 15 minutos da primeira parte trouxeram, então o espetáculo penoso de Scolari a tentar introduzir alguma ordem numa equipa que já só queria sair dali rapidamente. O público, esse, dividia-se entre tímidos cânticos de incitamento e não tão tímidos coros de insultos a Dilma e a Fred, os dois vilões escolhidos para os maus momentos.

A segunda parte era uma simples formalidade, que Scolari, refém do erro inicial, tentou compor, trocando Hulk e o desastrado Fernandinho, por Ramires e Paulinho. A única coisa a fazer era pôr o contador a zero e encarar a segunda parte como um jogo dentro do jogo, e honra lhe seja feita o Brasil tentou fazê-lo: Oscar, Paulinho e Fred testaram por diversas vezes as qualidades sobre-humanas de Neuer. Foi demasiado: com tudo a correr mal, o Brasil ainda teve pela frente um guarda-redes implacável, a retirar-lhe as últimas esperanças de uma saída de cena digna.

Quando o fôlego canarinho amainou, a Alemanha redescobriu-se com latifúndios de espaço para explorar, e a troca de Klose por Schürrle encarregou-se de garantir que o suplicio não acabava ali. Frente a uma equipa esfrangalhada, sem sombra de ordem e critério, os contra-ataques alemães foram a gota de água que fez transbordar o copo da História com mais dois golos, precisamente do avançado do Chelsea.

Ao cair do pano, Oscar fixou o 7-1 final, num golo pontuado por aplausos irónicos do público, que já só queria encontrar culpados pelo desaire, de Dilma a Fred, de Ronaldo a Scolari. Foi uma nota final de azedume, numa goleada que promete ter repercussões políticas e sociais no país e que corta pela raiz o clima de festa canarinha que se projetava para os últimos dias. Indiferentes ao drama, ilustrado pelas lágrimas e pedidos de desculpa de David Luiz, os adeptos alemães continuavam a festejar nas bancadas, agradecendo o recital da sua equipa durante mais de uma hora com coros de «Riô de Janerro, oh-oh-oh-oh».

sábado, julho 05, 2014

COPA DO MUNDO . O BRASIL SURGIU ,FINALMENTE

.
O BRASIL FINALMENTE CONVENCEU.ME
FEZ UM JOGO DE CLASSE NO 1º.TEMPO
E SÓ TREMEU APÓS O GOLO DA EXCELEN-
TE COLOMBIA



O BRASIL entrou com tudo, grande entrega, anulando as principais vedetas da Colombia, criando muitas oportunidades e marcando cedo.
E como não tem pontas de lança À altura, foram os centrais que tiveram de marcar.


No Castelão, o escrete apareceu, finalmente. Começou muito bem, a marcar bem cedo. Mandão. Deu resposta poderosa aos que, nos últimos dias, consideravam que estava «frágil emocionalmente». Na primeira parte, Anulou James e amigos, fez o jogo que quis. Claramente, a melhor exibição do escrete neste Mundial, os primeiros 45 minutos. E a pior da Colômbia, é claro.

Nem tanto na segunda metade: o escrete ligou o modo gestão demasiado cedo, pensou que o 2-0 resolvia, convidou a Colômbia a chegar ao 2-1. O prolongamento chegou a ser uma possibilidade.



Scolari tirou Dani Alves e apostou em Maicon no onze, para ganhar um pouco mais de velocidade nas alas.
Mas a meio-campo não mudou o essencial, colocando Paulinho e Fernandinho na zona de tampão, perante a ausência de Luiz Gustavo. Pekerman surpreendeu um pouco mais, colocou Guarin e Ibarbo no onze, relegou Jackson para o banco.
Bela resposta emocional
A chave deste jogo não esteve nas alterações táticas. Esteve mesmo numa atitude fortíssima, autoritária, do Brasil. Em poucos minutos, o escrete tirou todas as dúvidas sobre a questão que dominou os últimos dias e surgiu mandão, a querer marcar. Fê-lo cedo e logo pelo capitão Thiago Silva.

A Colômbia demorou a reagir, o escrete finalmente convencia. Muito perto o 2-0 em vários momentos. Hulk bem, Neymar bem, David Luiz com primeira parte de grande nível, a estender o jogo. O Brasil melhorou quase tudo do jogo do Chile para hoje: defendeu melhor, pressionou melhor, jogou mais junto.

Só Fred é que continuou mesmo, mas como até foi um central a abrir o ativo… E outro aumentou, em golaço: David Luiz fez 2-0, a eliminatória parecia resolvida, já bem a meio do segundo tempo.

Mas a Colômbia teve um último assomo, James marcou de penálti, o Brasil tremeu um pouco, sobretudo depois de Neymar sair de maca. O 2-1 relançava a eliminatória, a Colômbia tinha algum tempo para ressuscitar.
Bacca entrou, Teo Gutierrez mais uma vez passou ao lado, mas o avançado do Sevilha deu novo fôlego ao ataque colombiano.
Mas houve falhanços não muito esperados nesta Colômbia: Cuadrado, depois de quatro jogos muito bons, desta vez passou ao lado.

Mas deu para aguentar. Brasil superior, melhor exibição neste Mundial. Sofreu mas mereceu.



E, na próxima terça, Brasil-Alemanha, a meia-final de sonho. Só a segunda vez que brasileiros e alemães se encontram em Mundiais (dá para acreditar?), 12 anos depois da final de 2002, resolvida por Ronaldo, com dois golos. Brasil sem Thiago Silva (castigado) e veremos como está Neymar.

escitores brasileiros - AUGUSTO BOAL

.
Augusto Boal


Augusto Pinto Boal (Rio de Janeiro, 16 de março de 1931 — Rio de Janeiro, 2 de maio de 2009) foi diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro, uma das grandes figuras do teatro contemporâneo internacional. Fundador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à ação social, suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, notadamente nas três últimas décadas do século XX, sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política mas também nas áreas de educação, saúde mental e no sistema prisional.

Nas palavras de Boal:

O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres humanos são atores - porque atuam - e espectadores - porque observam. Somos todos 'espectadores'. 1

O dramaturgo é conhecido não só por sua participação no Teatro de Arena da cidade de São Paulo (1956 a 1970), mas sobretudo por suas teses do Teatro do oprimido, inspiradas nas propostas do educador Paulo Freire.

Sua obra escrita é expressiva. Com 22 livros publicados e traduzidos em mais de vinte línguas, suas concepções são estudadas nas principais escolas de teatro do mundo. O livro Jogos Para Atores e Não Atores trata de um sistema de exercícios ("monólogos corporais"), jogos (diálogos corporais) e técnicas teatrais além de técnicas do teatro-imagem, que, segundo o autor, podem ser utilizadas não só por atores mas por todas as pessoas.

Apesar de existirem milhares grupos e centros de estudos sobre o Teatro do Oprimido no mundo(mais de 50 países nos cinco continentes), apenas o Centro de Teatro do Oprimido (CTO) do Rio de Janeiro é reconhecido como o ponto de referência mundial da metodologia. Localizado na Avenida Mem de Sá nº 31, bairro da Lapa, Rio de Janeiro - RJ- Brasil, o CTO foi fundado em 1986 e dirigido por Boal até o seu falecimento, em maio de 2009.


Augusto Boal nasceu no subúrbio da Penha, Rio de Janeiro.2 Filho do padeiro português José Augusto Boal e da dona de casa Albertina Pinto, desde os nove anos dirigia peças familiares, com seus três irmãos. Aos 18 anos vai estudar Engenharia Química na antiga Universidade do Brasil, atual UFRJ, e paralelamente escrevia textos teatrais.

Na década de 1950 enquanto realizava estudos em nível de Ph.D em Engenharia Química, na Columbia University, em Nova York,3 , estuda dramaturgia na School of Dramatic Arts, também na Columbia, com John Gassner, professor de Tennessee Williams e Arthur Miller. Na mesma época, assistia às montagens do Actors Studio.

Teatro de Arena

De volta ao Brasil, em 1956, passa a integrar o Teatro de Arena de São Paulo, a convite de Sábato Magaldi e José Renato. O Arena tornou-se uma das mais importantes companhias de teatro brasileiras, até o seu fechamento, no fim da década de 1960.

Sua primeira direção é Ratos e Homens, de John Steinbeck, que lhe valeu o prêmio de revelação de direção da Associação Paulista de Críticos de Artes, em 1956. Seu primeiro texto encenado foi Marido Magro, Mulher Chata, uma comédia de costumes. Depois de uma série de insucessos comerciais e diante da perspectiva de fechamento do Arena, a companhia decide investir em textos de autores brasileiros. Superando as expectativas Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, dirigido por José Renato, torna-se um grande sucesso, salvando o Arena da bancarrota. O grupo ressurge, provocando uma verdadeira revolução na cena brasileira, abrindo caminho para uma dramaturgia nacional.

Para prosseguir na investigação de um teatro voltado para a realidade do Brasil, Boal sugere a criação de um Seminário de Dramaturgia que se tornará o celeiro de vários novos dramaturgos. As produções, fruto desses encontros, vão compor o repertório da fase nacionalista do conjunto nos anos seguintes. Sob direção de Boal o Arena apresenta Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho, 1959, segundo êxito nessa vertente.

Arena e Oficina

Depois de dirigir, em 1959 A Farsa da Esposa Perfeita, de Edy Lima, Boal apresenta Fogo Frio, de Benedito Ruy Barbosa, em 1960, uma produção conjunta entre o Arena e o Teatro Oficina, através da qual orienta um curso de interpretação. Dirige também, para o Oficina A Engrenagem, adaptação dele e de José Celso Martinez Corrêa do texto de Jean-Paul Sartre.

Em 1961, Antônio Abujamra dirige um outro texto de Boal, José, do Parto à Sepultura, com os atores do Oficina, que estreia no Teatro de Arena. No mesmo ano, o espetáculo Revolução na América do Sul estreia, com direção de José Renato. Augusto Boal se torna um dos mais importantes dramaturgos do período.

Em 1962, o Arena inicia nova fase: a nacionalização dos clássicos. José Renato deixa a companhia e Boal torna-se líder absoluto e sócio do empreendimento. Encerra-se a leva de encenações dos textos produzidos no Seminário de Dramaturgia.

Em 1963 encena O Noviço, de Martins Pena e Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams, no teatro Oficina, em colaboração com grandes artistas do teatro brasileiro, tais como o cenógrafo Flávio Império e Eugênio Kusnet, responsável pela preparação dos atores. Ainda desta fase são O Melhor Juiz, o Rei, de Lope de Vega e Tartufo, de Molière, produções de 1964.

Depois do golpe militar, Boal dirige no Rio de Janeiro o show Opinião, com Zé Kéti, João do Vale e Nara Leão - depois substituída por Maria Bethânia). A iniciativa surge de um grupo de autores (Oduvaldo Vianna Filho, Paulo Pontes e Armando Costa) ligados ao Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, posto na ilegalidade. O grupo pretendia criar um foco de resistência política através da arte. De fato evento é um sucesso e contagia diversos outros setores artísticos. O Opinião 65, exposição de artes plásticas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), surge na sequência, aglutinando os artistas ligados aos movimentos de arte popular. Esse é o nascedouro do Grupo Opinião.

Musicais

A partir de Opinião, Boal inicia o ciclo de musicais no Arena, com Gianfrancesco Guarnieri e Edu Lobo, apresentando Arena Conta Zumbi (1965), primeiro experimento com o sistema curinga 4 onde oito atores se revezam, fazendo todas as personagens. O sucesso de público abre caminho para Arena Conta Bahia, com direção musical de Gilberto Gil e Caetano Veloso, e Maria Bethânia e Tom Zé no elenco.

Em seguida, é encenado Tempo de Guerra, no Oficina, com texto de Boal e Guarnieri, poemas de Brecht e vozes de Gil, Maria da Graça (Gal Costa), Tom Zé e Maria Bethânia, sob a direção de Boal.

No ano seguinte, é a vez do espetáculo Arena Conta Tiradentes, centrado em outro movimento histórico de luta nacional - a Inconfidência Mineira. Também uma aplicação do sistema curinga, a peça não propõe retratar os fatos de forma ortodoxa e cronológica, mas criar conexões com fatos, tipos e personagens que se referem constantemente ao período pré e pós-1964.

A Primeira Feira Paulista de Opinião, concebida e encenada por Boal no Teatro Ruth Escobar, é uma reunião de textos curtos de vários autores - um depoimento teatral sobre o Brasil de 1968. Estão presentes textos de Lauro César Muniz, Bráulio Pedroso, Gianfrancesco Guarnieri, Jorge Andrade, Plínio Marcos e do próprio Boal. O diretor apresenta o espetáculo na íntegra, ignorando os mais de 70 cortes estabelecidos pela censura, incitando a desobediência civil e lutando arduamente pela permanência da peça em cartaz, depois de sua proibição.

Exílio

Com a decretação do Ato Institucional nº 5, em fins de 1968, o Arena viaja para fora do país, excursionando, entre 1969 e 1970 pelos Estados Unidos, México, Peru e Argentina. Boal escreve e dirige Arena Conta Bolívar. Em seu retorno, com uma equipe de jovens recém-saídos de um curso no Arena, cria o Teatro Jornal - 1ª Edição, experiência que aproveita técnicas do agitprop e do Living Newspaper, grupo norte-americano dos anos 1930 que trabalhava com dramatizações a partir de notícias de jornal.

A Resistível Ascensão de Arturo Ui, de Brecht, é a última incursão de Boal no sistema curinga, que entretanto não acrescenta grandes novidades na linguagem do grupo.

Em 1971, Boal é preso e torturado. Na sequência, decide deixar o país, com destino à Argentina, terra de sua esposa, a psicanalista Cecília Boal. Lá permanece por cinco anos e desenvolve o Teatro Invisível. Naquele mesmo ano, Torquemada, um texto seu sobre a Inquisição, é encenado em Buenos Aires.

Em 1973, vai para o Peru, onde aplica suas técnicas num programa de alfabetização integral e começa a fazer o Teatro Fórum. Em 1974, seu texto Tio Patinhas e a Pílula é encenado em Nova York.

No Equador, desenvolve, com populações indígenas, o Teatro Imagem. Esse período é representado por Boal em seu texto Murro em Ponta de Faca.

Muda-se para Portugal, onde permanecerá por dois anos. Ali, com o grupo A Barraca, realiza a montagem A Barraca Conta Tiradentes, 1977. Apresenta também um espectáculo musical "Zumbi", com a participação, entre outros, de Sérgio Godinho e Francisco Fanhais. Lá também escreve Mulheres de Atenas, uma adaptação de Lisístrata, de Aristófanes, com músicas de Chico Buarque.

Finalmente, a partir de 1978 estabelece-se em Paris, onde cria um centro para pesquisa e difusão do teatro do oprimido, o Ceditade (Centre d'étude et de diffusion des techniques actives d'expression). Lá, com ajuda de sua esposa desenvolve um teatro mais interiorizado e subjetivo, o Arco-íris do desejo (Método Boal de Teatro e Terapia).

Enquanto isso, em São Paulo (1978) Paulo José dirige, para a companhia de Othon Bastos, Murro em Ponta de Faca, texto em que Boal enfoca a vida dos exilados políticos.

Boal visita o Brasil em 1979, para ministrar um curso no Rio de Janeiro, retornando, no ano seguinte, juntamente com seu grupo francês, para apresentar o Teatro do Oprimido, já consagrado em muitos países.

Em 1981, promove o I Festival Internacional de Teatro do Oprimido. Volta ao Brasil definitivamente em 1986, instalando-se no Rio, onde inicia o plano piloto da Fábrica de Teatro Popular, que tinha como principal objetivo tornar acessível a qualquer cidadão a linguagem teatral e cria o Centro do Teatro do Oprimido.
"

Centro de Teatro do Oprimido

O Centro de Teatro do Oprimido, surgido em 1986, é um centro de pesquisa e difusão, que desenvolve metodologia específica do Teatro do Oprimido em laboratórios e seminários, ambos de caráter permanente, para revisão, experimentação, análise e sistematização de exercícios, jogos e técnicas teatrais. Nos laboratórios e seminários são elaborados e produzidos projetos sócio-culturais, espetáculos teatrais e produtos artísticos, tendo como alicerce a Estética do Oprimido. O CTO foi a única instituição que teve a direção artística de Augusto Boal nos seus últimos 23 anos de vida. A filosofia e as ações desta instituição visam à democratização dos meios de produção cultural, como forma de expansão intelectual de seus participantes, além da propagação do Teatro do Oprimido como meio, da ativação e do democrático fortalecimento da cidadania. O CTO implementa projetos que estimulam a participação ativa e protagônica das camadas oprimidas da sociedade, e visam à transformação da realidade a partir do diálogo e através de meios estéticos, tendo o notório e notável saber da metodologia do Teatro do Oprimido. Dessa forma o Centro de Teatro do Oprimido desenvolve projetos na área da educação, saúde mental, sistema prisional, pontos de cultura, movimentos sociais, comunidades, entre outros. Por conta de sua natureza humanística e do potencial do Teatro do Oprimido, está atuante em todo o Brasil e em países como Moçambique, Guiné Bissau, Angola e Senegal. Equipe do CTO: Coordenação Político-Artística Geo Britto, Coordenação Artístico-Política Helen Sarapeck ,
Olivar Bendelak, Claudete Felix,
Flávio Sanctum, Monique Rodrigues e
Alessandro Conceição. Curinga Internacional: 
Barbara Santos e Claúdia Simone. Curinga Regional: Claudio Rocha,
Kelly di Bertolli e
Yara Toscano. Assistente de Curinga; Janna Salamandra. Consultoria de Imagem : Cachalotte Matos. Finanças: Graça Silva. Assessoria Jurídica: Victor Gabriel , Avenida Mem de Sá 31, Lapa, Rio de Janeiro, Brazil. 55 21 2232 5826 / 2215 0503 Mais informações: www.cto.org.br

Teatro popular

Boal preconizava que o teatro deve ser um auxiliar das transformações sociais e formar lideranças nas comunidades rurais e nos subúrbios. Para isto organizou uma sucessão de exercícios simples, porém capazes de oferecer o desenvolvimento de uma boa técnica teatral amadora, auxiliando a formação do ator de teatro.

Nobel

Augusto Boal foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2008, em virtude de seu trabalho com o Teatro do Oprimido.

Em março de 2009, foi nomeado pela Unesco embaixador mundial do teatro.