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quinta-feira, fevereiro 26, 2015

OS EMIGRANTES JAPONESES NO BRASIL APÓS A II GUERRA MUNDIAL

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Os japoneses emigrantes no Brasil, não acreditaram na derrota do Japão na II guerra mundial, e envolveram-se numa autêntica guerra , no interior de São Paulo, com os seus conterrâneos que lhes diziam a verdade. Este filme fala dos então chamados Corações sujos


Especialmente no interior de São Paulo entre os que estavam a favor do Eixo e os que vibraram com a vitória dos Aliados.Para eles, a guerra não tinha terminado. A rendição era algo impensável e o exército imperial japonês, indestrutível. Mesmo depois do fim da Segunda Guerra Mundial, para os japoneses das comunidades de imigrantes do interior paulista, a derrota de seu país era inaceitável. Sem falar português e impedidos pelo governo brasileiro de receber jornais e informações em sua língua, os japoneses que viviam no Brasil presenciaram, entre 1945 e 1947, um outro tipo de guerra. Entre eles mesmos. Eles se sentiam vivendo em solo inimigo. Controlados pela polícia, os imigrantes japoneses não podiam reunir-se em grupos, ensinar sua língua, hastear sua bandeira. Por isso, muitos deles não acreditaram quando rádios brasileiras anunciaram a rendição do imperador Hirohito aos americanos. Soava como contrapropaganda inimiga. E os que acreditassem nessas manipulações eram considerados traidores da pátria. Tinham os corações sujos.

FORTALEZA EM PORTUGAL

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FORTALEZA E FERRREIRA DO ALENTEJO
VÃO ESTAR À MESA A TROCAR IDEIAS
NA CIMEIRA ALENTEJO-CEARÁ

quarta-feira, fevereiro 25, 2015

CARIOCÃO - 6ª.RODADA

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DISPUTOU-SE NO FINAL DE SEMANA MAIS
UMA RODADA DO CARIOCÃO, COM O
FLAMENGO A EMPATAR E O VASCO A
VENCER O FLUMINENSE POR 1-0.
O BOTAFOGO VENCEU E PASSO A LI-
DERAR ISOLADO.




Volta Redonda 1-1 Bangu
Botafogo 2-1 Nova Iguaçu
Madureira 1-1 Flamengo
Tigres do Brasil 0-0 Bonsucesso
Cabofriense 3-0 Friburguense
Macaé 1-0 Boavista-RJ
Fluminense 0-1 Vasco
Barra Mansa 25/02 22:30 Resende

FLUMINENSE-VASCO 0-1


CLASSIFICAÇÃO GERAL

1 Botafogo 16 6 5 1 0 15 3 +12 Jogos
2 Flamengo 14 6 4 2 0 15 4 +11 Jogos
3 Vasco 14 6 4 2 0 10 2 +8 Jogos
4 Volta Redonda 14 6 4 2 0 11 6 +5 Jogos
5 Fluminense 12 6 4 0 2 12 6 +6 Jogos
6 Madureira 11 6 3 2 1 9 4 +5 Jogos
7 Macaé 9 6 2 3 1 6 7 -1 Jogos
8 Bangu 8 6 2 2 2 8 9 -1 Jogos
9 Cabofriense 7 6 2 1 3 8 11 -3 Jogos
10 Friburguense 7 6 2 1 3 7 10 -3 Jogos
11 Resende 4 5 1 1 3 3 8 -5 Jogos
12Tigres do Brasil 4 6 0 4 2 3 9 -6 Jogos
13 Bonsucesso 3 6 0 3 3 1 8 -7 Jogos
14 Barra Mansa 2 5 0 2 3 2 8 -6 Jogos
15Nova Iguaçu 1 6 0 1 5 7 14 -7 Jogos
16 Boavista-RJ 1 6 0 1 5 1 9 -8 Jogos

terça-feira, fevereiro 24, 2015

O PADRINHO DE HONRA DO NOSSO BLOG -JOSÉ ANTÓNIO HERDEIRO, NASCEU HÁ 100 ANOS

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O NOSSO PADRINHO DE HONRA JOSÉ ANTÓNIO HERDEIRO,
NASCEU A 24 DE FEVEREIRO DE 1915, HÁ 100 ANOS.

JOSÉ ANTÓNIO HERDEIRO, AQUI COM A SUA ESPOSA ,MARIA AMÉLIA HERDEIRO
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José António Herdeiro é um dos padrinhos do nosso blogue, e meu tio.
Nasceu em Manaus a 24 de Fevereiro de 1915, há 100 anos, filho de José Francisco Herdeiro ,de São Vivente de Pereira, uma freguesia de Ovar, Portugal e de Elisa Rodrigues Coimbra Herdeiro, de Couto de Cucujães,Portugal.

ERA ASSIM MANAUS, NO DIA 24 DE FEVEREIRO DE 1915, NO DIA E ANO EM QUE NASCEU


Nesse dia e ano, era Presidente da Republica do Brasil, WENCESLAU BRAZ, que foi o presidente a declarar guerra pelo Brasil aos chamados Impérios Centrais (Alemanha e Austria) e levar o país a entrar na 1ª.guerra mundial.

Nesse dia e ano, em Portugal ,terra do seus pais, era Presidente da Republica o General PIMENTA DE CASTRO

24 de FEVEREIRO DE 1915 - Pelo decreto nº 1352 é revogada a lei eleitoral de 11 de Janeiro de 1915 e restabelecida a de 3 de Julho que permitia o direito de voto aos militares. Marcadas eleições para o dia 6 de Junho. Emitida pelo governo de Pimenta de Castro, não entra em vigor. Os unionistas logo falaram em perigo plebiscitário. Sufrágio directo e secreto. Dá direito de voto a oficiais, sargentos e equiparados (art. 3º). Número total de 163 deputados. 37 deputados reservados às minorias. Minorias de 1 em círculos de 3 a 6 deputados; de 2 em círculos de 7 a 10 deputados; de 3 nos de 11. 22 círculos plurinominais no Continente, dos quais 17 coincidem com os distritos. As cidades de Lisboa e do Porto foram anexadas aos círculos limítrofes. Este decreto foi feito ao abrigo da autorização parlamentar de 8 de Agosto de 1914, atendendo a que na actual conjuntura não é possível recorrer para esse efeito aos meios normais, vista a situação do Congresso, as dúvidas suscitadas sobre a sua legalidade, e as perturbações que já tem determinado o seu funcionamento (do preâmbulo). Revoga a lei de 11 de Janeiro de 1915 que reintroduzia o escrutínio de lista incompleta nas cidades de Lisboa e do Porto. Segundo esta última lei, Lisboa era dividida em dois círculos de 10 deputados e Porto passava a constituir um círculo de 10 deputados. Redução para 159 deputados. 126 deputados a eleger pelas maiorias e 37 pelas minorias. Pimenta de Castro não consegue convencer os ministros das suas teses de 1884 e de 1890, sendo especialmente hostil Herculano Galhardo. Em 1908, num folheto intitulado Remédio aos Males Pátrios, Pimenta de Castro defendera um círculo eleitoral único, listas uninominais, sendo eleitos os indivíduos mais votados até um número pré-fixado. A nova lei eleitoral baseia-se tradicional no sistema da lista incompleta plurinominal. Apoio de António José de Almeida e Brito Camacho

- Também a 24, num artigo publicado em A Luta questiona se o governo de Pimenta de Castro ainda é uma ditadura consentida pela lei de 28 de Agosto ou estava a tornar-se numa ditadura assumida.

27 600 militares fazem manifestação de apoio a Pimenta de Castro. Jornal O Mundo aparece trajado de

- Neste dia, Norton de Matos é demitido de governador de Angola


Muito jovem foi trabalhar e residir no Rio de Janeiro, pelo qual se apaixonou, assim como pelo Vasco da Gama, clube que nunca abandonou,mesmo quando veio viver e constituir familia em Lisboa.

O Rio de Janeiro dos anos 30, onde viveu e trabalhou ,era assim:


Em Portugal dividiu o seu amor clubistico cruzmaltino com o lisboeta Sporting Clube de Portugal.

Foi representante em Portugal do Clube de Regatas Vasco da Gama, levando o seu cargo muito a sério, na promoção do clube carioca em Portugal e mesmo na Europa.

Desde muito miúdo habituou-me a ouvir os relatos dos jogos do Vasco através dum potente rádio lá de casa.

Acompanhei-o muitas vezes ele recebia o time do seu Vasco em passagens por Portugal, como esta equipa de 1957, que veio a Lisboa encantar quem a viu jogar:


Irritava-se muito quando alguém se referia a um natural do Brasil como estrangeiro, pois para ele, portugueses e brasileiros não se deveriam considerar mutuamente como estrangeiros.

Herdei dele essa forma de entender as duas comunidades e também eu me sinto no Brasil como um deles e acolho um brasileiro como meu compatriota.

Tio Zé ,onde quer que esteja ,este blogue também é seu,decerto adoraria ter escrito aqui textos sobre o seu Brasil, do seu Rio, da sua Manaus.


A 24 DE FEVEREIRO nasceram
ao longo dos anos
1500 - Carlos V - imperador do Sacro Império Romano-Germânico
1536 - Papa Clemente VIII
1786 - Wilhelm Grimm - filólogo
1843 - Teófilo Braga - político
1927 - David Mourão-Ferreira - escritor
1943 - George Harrison - músico
1955 - Steve Jobs - empresário
1955 - Alain Prost - piloto de Fórmula

domingo, fevereiro 22, 2015

HISTÓRIA DO BRASIL - O CORPO EXPEDICIONÁRIO BRASILEIRO NA II GURRRA MUNDIAL

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O BRASIL PARTICIPITOU NA II GG
E O CORPO EXPEDICIONÁRIO DO BRASIL
PARTICIPOU NA TOMADA DE MONTE
CASINO A 22 DE FEVEREIRO DE 1945

A Força Expedicionária Brasileira, conhecida pela sigla FEB, foi a força militar brasileira de 25.334 homens que foi responsável pela participação brasileira ao lado dos Aliados na Campanha da Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Constituída principalmente por uma divisão de infantaria, historicamente é considerada o conjunto de todas as forças militares brasileiras que participaram daquela campanha. Adotou como lema "A cobra está fumando", em alusão ao que se dizia à época que seria "Mais fácil uma cobra fumar cachimbo do que o Brasil participar da guerra na Europa".

Contexto histórico


Em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, o Brasil manteve-se neutro, numa continuação da política do presidente Getúlio Vargas de não se definir por nenhuma das grandes potências, somente tentando se aproveitar das vantagens oferecidas por elas. Tal "pragmatismo" foi interrompido no início de 1942, quando os Estados Unidos convenceram o governo brasileiro a ceder a ilha de Fernando de Noronha e a costa nordestina brasileira para o recebimento de suas bases militares. Os EUA tinham planos para invadir o nordeste, caso o governo Vargas insistisse em manter o Brasil neutro.2 3

A partir de janeiro do mesmo ano começa uma série de torpedeamentos de navios mercantes brasileiros por submarinos ítalo-alemães na costa litorânea brasileira, numa ofensiva idealizada pelo próprio Adolf Hitler, que visava isolar o Reino Unido, impedindo-o de receber os suprimentos (equipamentos, armas e matéria-prima) exportados do continente americano (como consta nos diários de Goebbels e nas memórias do almirante Donitz).4 5 6 Considerados vitais para o esforço de guerra dos Aliados, estes suprimentos a partir de 1942 via Atlântico norte, se destinavam também à então União Soviética.7

Tinha também por objetivo a ofensiva submarina do eixo em águas brasileiras intimidar o governo do Brasil a se manter na neutralidade,8 ao mesmo tempo que seus agentes no país e simpatizantes fascistas brasileiros, pejorativamente denominados pela população pela alcunha de Quinta coluna, espalhavam boatos que os afundamentos de navios mercantes seriam obra dos anglo-americanos interessados em que o país entrasse no conflito do lado aliado.9 10


No entanto, a opinião pública não se deixou confundir. Comovida pelas mortes de civis e instigada também pelos pronunciamentos provocativos e arrogantes, emitidos pela Rádio de Berlim, passou a exigir que o Brasil reconhecesse o estado de beligerância com os países do eixo. O que só foi oficializado no final de agosto do mesmo ano, quando foi declarada guerra à Alemanha nazista e à Itália fascista.11 Após a declaração de guerra, diante da contínua passividade do então governo, a mesma opinião pública passa a se mobilizar para o envio à Europa de uma força expedicionária como contribuição à derrota do fascismo.12 13

Porém só quase dois anos depois, em 2 de julho de 1944, teve início o transporte do primeiro escalão da Força Expedicionária Brasileira, sob o comando do general João Batista Mascarenhas de Morais, com destino a Nápoles. As primeiras semanas foram ocupadas se aclimatando ao local, assim como recebendo o mínimo equipamento e treinamento necessário, sob a supervisão do comando americano, ao qual a FEB estava subordinada, já que a preparação no Brasil demonstrou ser deficiente,14 apesar dos quase 2 anos de intervalo entre a declaração de guerra e o envio das primeiras tropas a frente. Muito embora entre os expedicionários combatentes se formasse um consenso no decorrer e após o conflito de que somente o combate é adequadamente capaz de preparar um soldado, independente da qualidade do treinamento recebido anteriormente .

Embora o Brasil já tivesse declarado guerra, estava despreparado para a natureza fluida daquele conflito. A Aeronáutica estava apenas começando a se modernizar, com a aquisição de aviões de fabricação americana. A Marinha tinha uma série de embarcações obsoletas, pouco aptas à guerra submarina de então (modalidade de combate ao qual mesmo as modernas marinhas britânica, americana e soviética só se adequariam a partir do final de 1942, início de 1943). Além de igualmente mal-equipado, o Exército carregava ainda uma filosofia elitista arcaica e focada em reprimir movimentos políticos internos que pouco havia mudado desde o século XIX e que levara ao fracasso a tentativa de modernizar seus métodos de treinamento para o combate externo e filosofia de ação, entre o final da década de 1910 e o início da década de 1920, tentativa esta trazida por uma missão contatada ao exército francês .

Os brasileiros constituíam uma das vinte divisões aliadas presentes na frente italiana naquele momento, uma verdadeira torre de Babel, constituída por: norte-americanos (incluindo as tropas segregadas da 92ª divisão e do 442º regimento, ambas unidades de infantaria formadas respectivamente por afro-descendentes e nipo-descendentes, comandadas por oficiais brancos), italianos antifascistas, exilados europeus (poloneses, tchecos e gregos), tropas coloniais britânicas (canadenses, neozelandeses, australianos, sul-africanos, indianos, quenianos, judeus e árabes) e francesas (marroquinos, argelinos e senegaleses), em uma diversidade étnica que muito se assemelhava à da frente ocidental em 1918.

A FEB foi integrada ao IV corpo do exército americano, sob o comando do general Willis D. Crittenberger, este por sua vez adscrito ao V exército dos Estados Unidos, comandado pelo general Mark W. Clark.

Campanha

A composição da FEB se dava em Três Regimentos de Infantaria, Nove Companhias de fuzileiros, Um Regimento de Artilharia transportada por caminhões, Um Batalhão de Engenharia militar e outro de Saúde, mais unidades de apoio, de Cavalaria, das quais se destacou o Esquadrão de Reconhecimento.

A FEB entrou em combate em meados de setembro de 1944 no vale do rio Serchio, ao norte da cidade de Lucca. As primeiras vitórias da FEB ocorreram já em setembro, com as tomadas de Massarosa, Camaiore e Monte Prano. Só no final de outubro, na região de Barga, a FEB sofreu seus primeiros reveses. Devido ao sucesso da campanha em setembro e início de outubro, no final de novembro a FEB foi incumbida, apoiada por algumas unidades da Força Tarefa 45 do V Exército americano, de tomar o complexo formado pelos montes Castello, Belvedere e seus arredores, no espaço de alguns dias. Após algumas tentativas fracassadas nos meses de novembro e dezembro, ficou claro que para a obtenção do sucesso em tal empreitada seria necessário um ataque conjunto pelo efetivo de duas divisões simultaneamente à Belvedere, Della Torraccia, Monte Castello e à Castelnuovo di Vergato, o que mesmo assim, alertava o comando brasileiro, não poderia ser levado a cabo em menos de uma semana

Durante o rigoroso inverno entre 1944 e 1945, nos Apeninos a FEB enfrentou temperaturas de até vinte graus negativos, não contando a sensação térmica. Muita neve, umidade e contínuos ataques de caráter exploratório por parte do inimigo, que através de pequenas escaramuças procurava tanto minar a resistência física, quanto a psicológica das tropas brasileiras, não acostumadas às baixas temperaturas. Condições climáticas e reações físicas se somavam aos mais de três meses de campanha ininterrupta, sem pausa para recuperação.25 Testou-se ainda possíveis pontos fracos no setor ocupado pelos brasileiros para uma contra-ofensiva no inverno.

Entretanto, neste aspecto, a atitude involuntariamente agressiva das duas tentativas de tomar Monte Castello no final de 1944, somada à atitude voluntária de responder às incursões exploratórias do inimigo no território ocupado pela FEB, com incursões exploratórias da FEB realizadas em território inimigo, fez com que os alemães e seus aliados escolhessem outro setor da frente italiana, ocupada pela 92ª divisão estadunidense, para sua contra-ofensiva.26

Entre o fim de fevereiro e meados de março de 1945, como havia sugerido o comandante da FEB, se deu a Operação Encore, um avanço em conjunto com a recém-chegada 10ª divisão de montanha estadunidense. Assim, foram finalmente tomados, entre outras posições, por parte dos brasileiros, Monte Castello e Castelnuovo, enquanto os americanos tomavam Belvedere e Della Torraccia. Com estas posições no poder dos Aliados, pode-se iniciar a ofensiva final de primavera, na qual em abril a FEB tomou Montese e Collecchio. A conquista destas posições pela divisão brasileira e a divisão de montanha estadunidense neste setor secundário, mas vital, possibilitou que as forças sob o comando do VIII exército britânico, mais à leste no setor principal da frente italiana, após meses de combate, se vissem finalmente livres do pesado e constante fogo de artilharia inimiga que partia daqueles pontos, podendo assim avançar sobre Bolonha ultrapassando as últimas posições da série de linhas de defesa montada pelos nazi-fascistas no norte da Itália, conhecida como Linha Gótica.27 28 29

Na 1ª semana de abril iniciou-se a fase final da ofensiva de primavera com o intuito de romper definitivamente esta linha de defesas, que recuara mas impedia o avanço das tropas aliadas na Itália rumo à Europa Central desde o "outono boreal" do ano anterior. No 1º dia da ofensiva no setor do IV corpo do V exército americano, ao qual a FEB estava incorporada (iniciada uma semana após o início da ofensiva no setor do VIII exército britânico, que seguia sem progressos); após sem grandes dificuldades ter sustado o ataque aliado principal naquele setor, efetuado pela 10ª Divisão de Montanha americana, causando expressivas baixas naquela unidade estadunidense; os alemães cometeram um erro ao considerar o ataque da divisão brasileira à Montese (que no mesmo ataque, além do apoio de blindados americanos, também utilizou seus próprios carros de combate M8 e tanques M4, e M10); como sendo o principal alvo aliado naquele setor; tendo por conta disso disparado somente contra a FEB cerca de 1800 tiros de artilharia ( 64% ) do total dos 2800 tiros empregados contra todas as 4 divisões aliadas naquele setor da frente italiana,30 nos dias de luta que se seguiram pela posse daquela localidade ( no que foi o combate mais sangrento travado pela FEB ). Com a fracassada tentativa alemã de retomar Montese e o consequente avanço das tropas das 10ª divisão de montanha e 1ªdivisão blindada estadunidenses, efetivou-se o desmoronamento das defesas germânicas naquele setor central, do ponto de vista geográfico, embora secundário estrategicamente, ficando claro a impossibilidade por parte das tropas alemãs de manterem a partir daquele momento a linha gótica, tanto no setor terciário à oeste, próximo ao Mar da Ligúria, quanto no setor principal à leste, próximo ao Mar Adriático.

Ao final daquele mês, em Fornovo di Taro, numa manobra perfeita em uma jogada ousada de seu comandante, os efetivos da FEB que se encontravam naquela região em inferioridade numérica cercaram e, após combates oriundos da infrutífera tentativa de rompimento do cerco por parte do inimigo seguidos de rápida negociação, obtiveram a rendição de duas divisões; a 148ª divisão de infantaria alemã (com muitos soldados experientes em combate vindos do front russo), comandada pelo general Otto Fretter-Pico e os efetivos remanescentes da divisão bersaglieri italiana, comandada pelo general Mario Carloni. Isso impediu que essas unidades, que se retiravam da região de La Spezia e Gênova, região esta que havia sido liberada pela 92ª divisão estadunidense, se unissem às forças ítalo-alemãs da Ligúria, que as esperavam para desfechar um contra-ataque contra as forças do V exército americano, que avançavam, como é inevitável nestas situações, de forma rápida, porém difusa e descoordenada, inclusive do apoio aéreo, tendo deixado vários clarões em sua ala esquerda e na retaguarda. Muitas pontes ao longo do rio Pó foram deixadas intactas pelas forças nazi-fascistas com esse intento. O comando dos exércitos C alemão, que já se encontrava em negociações de paz em Caserta há alguns dias com o comando Aliado na Itália, esperava com isso obter um triunfo a fim de conseguir melhores condições para rendição. Os acontecimentos em Fornovo di Taro involuntariamente impediram a execução de tal plano tanto pelo desfalque de tropas, como pelo atraso causado, o que aliado às notícias da morte de Hitler e tomada final de Berlim pelas forças do Exército Vermelho, não deixou ao comando alemão outra opção senão aceitar a rápida rendição de suas tropas na Itália.33 Em sua arrancada final, a FEB ainda chegou a cidade de Turim, e em 2 de maio de 1945, na cidade de Susa, onde fez junção com as tropas francesas na fronteira franco-italiana.34

Saldo de Campanha

O Brasil perdeu nesta campanha, mortos em ação, quatrocentos e cinquenta e quatro homens do exército,35 e cinco pilotos da força aérea.36 A divisão brasileira ainda teve cerca de duas mil mortes decorrentes dos ferimentos de combate, e mais de doze mil baixas em campanha por mutilação ou outras diversas causas incapacitantes para a continuidade no campo de batalha.37 Tendo assim, somadas as substituições, turnos e rodízios, dos cerca de vinte e cinco mil homens enviados, mais de vinte e dois mil participado das ações. O que, incluso mortos e incapacitados, deu uma média de 1,7 homens usados para cada posto de combate, um grau de aproveitamento apreciável se comparado à outras divisões que estiveram o mesmo tempo em campanha em condições semelhantes.

Ao final da campanha, a FEB havia aprisionado mais de vinte mil soldados inimigos, quatorze mil, setecentos e setenta e nove só em Fornovo di Taro, oitenta canhões, mil e quinhentas viaturas e quatro mil cavalos. Segundo o historiador norte-americano Frank McCann,38 o Brasil foi convidado a integrar a força de ocupação da Áustria.

Em 6 de junho de 1945, o Ministério da Guerra do Brasil ordenou que as unidades da FEB ainda na Itália se subordinassem ao comandante da primeira região militar (1ª RM), sediada na cidade do Rio de Janeiro, o que, em última análise, significava a dissolução do contingente.42 Mesmo com sua desmobilização relâmpago, o regresso da FEB após o final da guerra contra o fascismo precipitou a queda de Getúlio Vargas e o fim do Estado Novo no BrasiL

Em 1960, as cinzas dos brasileiros mortos na campanha da Itália foram transladadas do cemitério de Pistoia para o Brasil, e hoje jazem no monumento aos mortos que foi erguido no Aterro do Flamengo, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, em homenagem e lembrança aos sacrifícios dos mesmos.

Participação da Força Aérea Brasileira na Campanha da Itália

O caça-bombardeiro P-47 foi um avião de fabricação americana, usado por várias Forças Aéreas aliadas durante a Segunda Guerra Mundial. Na foto, o modelo D utilizado pelo 1º Grupo de Caça da FAB na Itália.
Na campanha da Itália, a FAB atuou com dois esquadrões aéreos, a 1ª E.L.O., e o 1º grupo de caça.44 O Grupo de caça teve abatidos dezesseis aviões, com morte em ação de cinco de seus aviadores, além da morte de mais três por acidentes. Apesar de, entre novembro de 1944 e abril de 1945, ter voado apenas 5% do total das missões efetuadas por todos os esquadrões sob o XXII comando aéreo tático aliado, neste período foi responsável (entre outras tarefas) pela destruição de 85% dos depósitos de munição, 36% dos depósitos de combustível, e 15% dos veículos motorizados (caminhões, tanques e locomotivas) inimigos destruídos por este comando aéreo aliado.45 Assim, por seu desempenho teve honrosa citação do congresso dos Estados Unidos.

segunda-feira, fevereiro 16, 2015

ESCRITORES PORTUGUESES - MÁRIO ZAMBUJAL

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MÁRIO ZAMBUJAL É UM ESCRITOR
DIFERENTE NO PLANO DA LITE-
RATURA PORTUGUESA

Mário Zambujal



Mário Joaquim Marvão Gordilho Zambujal OIH (Moura, 5 de Março de 1936) é um escritor e jornalista português.


Biografia[editar | editar código-fonte]

Tornado conhecido da maioria dos portugueses como jornalista desportivo na RTP, como apresentador do "Domingo Desportivo", colaborou para além da televisão em programas de rádio, dos quais se destaca o "Pão com Manteiga", na Rádio Comercial com Carlos Cruz.

Foi também jornalista de A Bola, chefe de redação do jornal desportivo Record,do jornal O Século e do Diário de Notícias, diretor do jornal de espetáculos Se7e e do semanário Tal & Qual, e colunista do diário 24 Horas.

Também foi autor de guiões de várias séries de televisão, como "Lá em casa tudo bem" (juntamente com Raul Solnado e Nuno Teixeira), "Isto é o Agildo", Nós os Ricos, e Os Imparáveis

A 30 de Julho de 1984 foi feito Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.1

É irmão de Francisco Manuel Marvão Gordilho Zambujal, famoso caricaturista de A Bola, e pai de Isabel Zambujal, autora de literatura infanto-juvenil.

Atual presidente do Clube dos Jornalistas.

Em 2011, o espetáculo Crónica dos Bons Malandros - O Musical sobe ao palco, dirigido por Francisco Santos em colaboração com o autor.

Obras
1980 - Crónica dos Bons Malandros (adaptada para o cinema)
1983 - Histórias do Fim da Rua
1986 - À Noite Logo se Vê
2003 - Fora de Mão
2006 - Primeiro as Senhoras
2008 - Já Não Se Escrevem Cartas de Amor
2009 - Uma noite não são dias
2010 - Dama de Espadas
2011 - Longe é um bom lugar
2012 - Cafuné
2013 - O Diário Oculto de Nora Rute
2014 - Serpentina

A BARRACA ERÓTICA

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PERTO DE FORTALEZA ,EM IGUAPE, EXISTE
UMA SURPREENDENTE BARRACA,



Já sabia da sua existência pelo nosso companheiro Ricardo.

A Barraca Energia Erótica- Barraca que tem como humor a sua característica principal. O cherife da praia "Dom Giovanne" é quem comanda suas "artes" com tom "Erótiko". A barraca já teve aparições em programas como o Fautão. Localizada na Praia do Barro Preto

sábado, fevereiro 14, 2015

PEDRO MESTRE, LANÇA UM NOVO DVD

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PEDRO MESTRE JÁ CONHECIDO NO BRASIL
ESPECIALEMTE PELAS SUAS PARCERIAS COM
O VIOLEIRO DE MINAS GERAIS -CHICO LOBO,
ACABA DE LANÇAR UM DVD DE GRANDE QUALI-
DADE


O BLOGLUSO CARIOCA ESTEVE ONTEM AO
FIM DA TARDE NA FNAC-CHIADO,LISBOA
NBO LANÇAMENTO DO NOVO TRABALHO DE
PEDRO MESTRE.


Com o auditório da FNAC-CHIADO lotado, Pedro >Mestre ,rodeado de amigos músicos subiu ao pequeno palco e...



Mas antes deixem-me fazer um pequeno enquadramento histórico de Pedro Mestre:


Apesar de ser ainda um jovem ,o Pedro Mestre vai já com muitos anos de carreira ,que tem sido brilhante, sempre a subir,e neste trabalho que agora lança em DVD, mostra que já atingiu um patamar de excelência, frutoi de muito trabalho ,profissionalismo, e acima de tudo dum grande talento.

"A história de Pedro Mestre é a de alguém que parece ter nascido com uma missão, quase um sacerdócio. O de dar continuidade, com a exigência dos novos tempos, às tradições musicais da sua região: a viola campaniça, o cante, o despique, o baldão e com isso fazer reaparecer o Alentejo mais jovial do tempo dos bailes e das tabernas quando rapazes e raparigas cantavam modas ao desafio pela noite fora. "


O Pedro nasceu na Aldeia da Sete, do concelho de Castro Verde,e desde sempre a música esteve presente no seu horizontes
desde muito novo gostava de ouvir os mais velhos cantar na taberna, e eles sempre o chamavam para com eles cantar.


No início dos anos 80, integrou o Grupo Coral infantil os Carapinhas fundado pela Cooperativa de Informação e Cultura (Cortiçol) que fez a Rádio Castrense.

Aos 10 anos, Pedro Mestre passou a actuar com os mais velhos, aos 12 aprendeu a tocar viola campaniça com o mestre Francisco António («Chico Bailão») e aos 15 já dirigia o Grupo Coral «Os Ganhões» de Castro Verde.

Foi uma época de grande proliferação de grupos corais com o cante a sair das tabernas, a surgir como espectáculo, com muitos Encontros de Grupos e a nascerem os primeiros grupos feminino. As mulheres até então ,estavam arredadas do Cante.

No principio dos anos 90, a viola campaniça estava então, confinada a apenas 2 famílias, e foi nessa época que Pedro Mestre ,apoiado pela CORTIÇOL, começou a aprender a tocar viola campaniça com o Mestre Francisco António, e Mestre Manuel Bento ,ambos de Aldeia Nova, Ourique, hoje em dia desaparecida ,submersa pela barragem do Monte da Rocha.

Pedro Mestre não se limitou a tocar, antes e com a ajuda das dicas do artesão Amílcar Silva, de Corte Malhão, Pedro passou a construir a sua própria viola e mais tarde a fazê-lo já de forma regular.

Foi como tivesse nascido «um outro Alentejo»: «A viola era o instrumento dos bailes e aí cantava-se ao despique sobre as moças, sobre os amores enquanto se dançava de roda. Em vez do cante de sofrimento, com ornamentações lentas, o que surge é alegria, quadras soltas improvisadas de onde saíam as modas».

Pedro Mestre não para, conhece o violeiro Chico Lobo, espanta-se com similitude da viola caipira brasileira com a campaniça, e faz com Chico uma grande amizade que já rendeu 2 CD.e 1 DVD.

Os projectos em que está envolvido são tantos e a sua disponibilidade para os mais velhos tamanha que se pergunta onde vai buscar tanta energia. Actualmente, além de tocar e construir violas campaniças, é animador da disciplina de cante alentejano e música tradicional no 1º Ciclo em Almodôvar e Serpa. É Ensaiador do Grupo Coral e Etnográfico Os Cardadores, do Grupo Coral Feminino As Papoilas e do Grupo Coral da Academia Sénior de Serpa. Mantém o projecto de cante às vozes «4quatro Ao Sul», um grupo de música tradicional, o «Rastolhice» ,do "Campaniça Trio" dos "Cantadores do Sul"e do "Grupo de Violas Campaniças.

Pedro procura preservar e inovar, estabelecendo pontes constantemente com outros mundos musicais: «Organizo o encontro de violas de arame, procuro trocar ideias em workshops com tocadores e construtores de Cabo Verde, do Brasil, procuro que a viola campaniça se encontre com a viola beiroa, com a viola braguesa, com a viola de arame da Madeira, com a viola da terra dos Açores». Quando viaja para o Brasil ou Cabo Verde, por exemplo, leva consigo o livro que o estudioso José Alberto Sardinha escreveu sobre a viola campaniça: «Para divulgar».

O número de tocadores na região, em todo o Portugal e no estrangeiro explodiu e a construção da campaniça ,saltou mesmo ,para o Brasil. «Lá existe um movimento enorme de construtores de violas campaniças.

Regressemos então ao Auditório da FNAC



e ouçamos o que nos disse o Pedro:


À medida que foi decorrendo a apresentação, foi crescendo a adesão do público, rendido à qualidade do trabalho


e os aplausos foram sublinhando o índice de agrado da sala


O Pedro , revela uma grande aptidão como "homem de palco", e a relação fácil que estabelece com as plateias ,fazem dele já, um grande apresentador, qualidade que acrescenta ao de cantor e tocador de campaniça.

Estas imagens poderão também ser vistas e escutadas, na nossa plataforma TV, no KANAL CASA DAS PRIMAS, 345990 da MEO-




quarta-feira, fevereiro 04, 2015

paulistão - 1ª.jornada

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começou também o
PAULISTÃO



1ª Fase


Terça, 3 Fevereiro

São Bernardo 2-1 XV de Piracicaba Videos
Botafogo-SP 1-1 Osasco Audax

Domingo, 1 Fevereiro

Ponte Preta 2-3 Portuguesa Videos
Santos 3-0 Ituano Videos
São Bento 0-0 Linense
Corinthians 3-0 Marília Videos
Penapolense 1-3 São Paulo Videos

Sábado, 31 Janeiro

XV de Piracicaba 0-1 Mogi Mirim Videos
Capivariano 0-1 Red Bull Brasil Videos
Rio Claro 0-1 Botafogo-SP Videos
Bragantino 1-0 São Bernardo Videos
Osasco Audax 1-3 Palmeiras

CORINTHIANS-MARILIA 3-0

cariocão

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VOLTARAM OS ESTADUAIS, AÍ ESTÁ
O CARIOCÃO COM O VASCO COMO
PRIMEIRO LÍDER DA ÉPOCA


JORNADA 1

2015-01-31

Botafogo 1-0 Boavista-RJ
Resende 1-0 Bonsucesso
Barra Mansa 0-1 Volta Redonda
Bangu 1-1 Madureira
Macaé 1-1 Flamengo
Cabofriense 0-2 Vasco
Tigres do Brasil 1-1 Nova Iguaçu
Fluminense 2-1 Friburguense

CABOFRIENSE-VASCO 0-2



vitória merecida. Com gols de Bernardo e Marcinho no segundo tempo, o Vasco bateu a Cabofriense por 2 a 0 na tarde deste domingo, no Moacyrzão, em Macaé, e estreou de forma tranquila no Campeonato Carioca. Na primeira partida oficial da equipe do técnico Doriva na temporada, o Cruz-Maltino versão 2015 deixou uma boa impressão em seus 4.983 torcedores presentes (4.401 pagantes e renda de R$ 93.620) com muitas jogadas pelas laterais e marcação eficiente.


Os gols sairam em duas jogadas trabalhadas na etapa final. Primeiro com lindo passe de Montoya e finalização precisa de Bernardo. No fim, Marcinho fechou o placar em chute que desviou na zaga. Apesar de alguns ataques da equipe de Cabo Frio na metade final do jogo, o goleiro Martin Silva fez apenas uma defesa durante os 90 minutos.