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O MÊS DE JUNHO. EM PORTUGAL 
FESTEJA TRADICIONALMENTE OS
SEUS SANTOS PROTECTORES, COM
FESTAS DE BAIRROS E DESFILES
DE MARCHAS POPULARES.
Lisboa, foi a primeira cidade a iniciar esta tradição, que acontece em honra do seu santo popular patrono da cidade, que é SANTO ANTÓNIO, aos dias 12 de Junho.
No Porto, as marchas ocorrem a 23 também de Junho, e constituem um momento impar da cidade.
As Marchas populares de Lisboa remontam a 1932 (como são conhecidas hoje), sendo uma das mais antigas e crescentes tradições da cidade de Lisboa (às marchas, "juntaram-se" em 1958, o Casamentos de Santo António).1 Porém, em Lisboa já se realizavam marchas desde o século XVIII. 
As Marchas Populares de Santo António são uma tradição antiga portuguesa, que decorre a 12 de Junho, nas avenidas de Lisboa.
Se bem que, por motivos óbvios de razão comercial, não seja tão sabido, também em Setúbal a tradição das Marchas Populares tem forte expressão, agregando colectividades de toda a cidade e arredores.
ORIGENS  
das MARCHAS POPULARES  
No fim do séc. XVIII, os franceses iniciaram a moda de dançar em marchas militares, Marche aux Flambeaux, celebrando assim a tomada da Bastilha, desfilando em marchas com archotes na mão. Com as invasões napoleónicas, para além dos valores da Revolução Francesa, ficou este costume, tendo o povo "aportuguesado" a palavra flambeaux, passando a designá-la de Marcha ao Flambó. Os portugueses, no entanto, em vez de usarem archotes, começaram a usar balões de papel e fogo-de-artifício vindo da China, muito em voga em inícios de séc. XIX... 
Corria o ano de 1932, quando foram incluídas nas festividades em louvor de Santo António as “marchas populares”, com desfiles colectivos dos moradores de cada bairro da capital. Desfilava-se, então, ao som de músicas alegres, que tinham de obedecer, tal como as letras, os trajos dos marchantes e a própria ornamentação dos arcos enfeitados com balões, a um tema alusivo (histórico ou relativo às características de cada bairro). 
Mais remotamente exibia-se já a chamada Marche aux Flambeaux, adaptada da tradição francesa, popularmente designada por “Marcha ao Flambó”, como expliquei anteriormente. 
Estas marchas eram organizadas por cada bairro onde se festejasse o Santo António e eram formadas por pequenos grupos, que desfilavam sem grande aparato de apresentação ou de coreografia, geralmente dirigidos por um ensaiador que os orientava utilizando um apito. 
Os marchantes exibiam-se, preferencialmente, “às portas e em frente das janelas dos Paços Reais, dos palácios da nobreza ou das casas ricas”. 
Nesse ano de 1932, foi instituído um prémio para a melhor marcha, tendo concorrido apenas três bairros de Lisboa: 
Alto do Pina, Bairro Alto e Campo de Ourique. 
Outros três limitaram-se a participar: 
Alcântara, Alfama e Madragoa. 
Dois anos depois, concorreram doze bairros. A ideia estava lançada e bem aceite por toda a cidade, tornando-se as marchas na maior manifestação etnográfica dos festejos a Santo António, com os desfiles e exibições habituais na Avenida da Liberdade e Parque Eduardo VII. 
Classificações Lisboa
Sistema de pontuação tem em consideração, o tempo de desfile, a qualidade do tema  e a coreografia, o guarda roupa, o empenho e o ritmo do desempenho
Lembro as vencedora o em Lisboa desde o ano 2004
2004
Alfama
2005
Alfama
2006
Alfama
2007
Alfama
2008
Marvila
2009
Alfama e Castelo (ex-aequo)
2010
Alfama
2011
Alto do Pina
2012
Alto do Pina
Este ano, ontem ,venceu a Marcha de Alfama
2013
Alfama 
Classificação final
1º - Alfama  /  2º - Alto do Pina  /  3º - Bica  /  4º - Marvila  /  5º - Bairro Alto  /  6º - Madragoa  /  7º - S. Vicente
8º - Alcântara  /  9º - Beato  /  10º - Santa Engrácia  /  11º - Mouraria  /  12º - Castelo  /  13º - Ajuda  /  14º - Graça    
15º - Belém  /  16º - Lumiar  /  17º - Benfica  /  18º - Carnide  /  19º - Olivais  /  20º - Penha de França     
Classificação por categoria  
Melhor Coreografia - Alfama  /  Melhor Cenografia - Alfama  /  Melhor Figurino - Alfama  /  Melhor Desfile da Avenida - Alfama  /  Melhor Letra - S. Vicente  /  Melhor Musicalidade - Marvila  /  Melhor Composição Original - S. Vicente
Júri 



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