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domingo, setembro 30, 2007

brasileiros a trabalhar em Portugal

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Como já aqui tenho referido, são imensos os nossos irmãos brasileiros que vivem e trabalham em Portugal.
Não há já nenhum espaço comercial em Lisboa ou em qualquer cidade ,vila ou aldeia do país onde não se ouça o português perfumado de brasileiros .
Com a divulgação das suas origens , prestigiamos a coragem de quem vem de tão longe ganhar o pão , que, conjunturalmente o não pode fazer no seu país.

Esta semana no Restaurente Richards 2, em Moscavide encontrei duas cidadãs do nosso país irmão:


A ELISA DE SOROCABA E A MARA DE GOVERNADOR VALADARES

A Mara é de GOVERNADOR VALADARES:

governador valadares

Fundação 30 de Janeiro de 1938
Gentílico valadarense

Estado Minas Gerais
Municípios limítrofes Alpercata, Divino das Laranjeiras, Tumiritinga e Periquito

Área 2.348,100 km²
População 259.405 hab. est. 2007
Densidade 110,5 hab./km²
Altitude 170 metros
Clima tropical (Aw)

Governador Valadares é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Em 2006 sua população estimada em 259.405 habitantes.

É um pólo econômico do médio Vale do Rio Doce, exercendo significativa influência sobre o leste e nordeste de Minas Gerais e municípios do estado do Espírito Santo. Situa-se a margem esquerda do Rio Doce, a 324 km de Belo Horizonte e a 410 km de Vitória. A cidade é servida pela ferrovia Vitória-Minas, da CVRD e pela rodovia Rio-Bahia (BR 116), está também ligada à capital do estado pela BR 381. É sede de uma das etapas do Campeonato Brasileiro de Vôo Livre sendo que os competidores saltam do Pico da Ibituruna, onde pode-se avistar toda a região do Vale do Rio Doce cujo leito está aos pés do pico, e também sedia vários campeonatos de vôo livre internacionais, o que leva a cidade ser conhecida como "A Capital Mundial do Vôo Livre". Soma-se isso a produção e o intenso comércio de pedras preciosas, tanto que ocorre na cidade todos os anos o "Brazil Gem Show", evento que consiste no comércio de gemas e pedras preciosas que recebe visitantes do Brasil e de todo o mundo, o que aumenta ainda mais o movimento de pessoas e nessa mesma época é grande também, em função do evento, o fluxo de dólares na cidade, fazendo com que Governador Valadares seja uma cidade famosa no mundo inteiro.

É a maior cidade e segundo pólo econômico-cultural da região Leste do estado de Minas Gerais. Tendo várias cidades em sua área de influência como Teófilo Otoni e Caratinga; atualmente, Governador Valadares é uma cidade em plena fase de crescimento e desenvolvimento industrial, aliado a isso o fato de ser uma cidade de posição estratégica, com grandes recursos em termos de mão-de-obra e qualificação profissional e o fato de ser uma cidade de renome internacional.

Um Bandeirante chamado Sebastião Fernandes Tourinho (1.573) vindo de Porto Seguro (Bahia), passou por aqui, trazendo a primeira expedição pelo Vale do Rio Doce.

A colonização só veio mesmo no século XIX em nossa região.
Em 13 de maio de 1.808, criou-se seis divisões militares no Rio Doce.

No meio da mata virgem, os aventureiros viviam, enfrentando os perigos que nela escondia, índios, feras e febres era um desafio para quem vinha a esta região à procura de riquezas, ouro e pedras preciosas. Até o Bandeirante Fernão Dias Paes andou por aqui.

O Rio Doce facilitava a chegada na região, através de canoas, única forma de vencer a mata fechada e as longas distâncias.

Os canoeiros vindos do estado do Espírito Santo deram partida para o comércio na região, através dos rios Santo Antônio e Suaçuí Grande, dois importantes afluentes do Rio Doce à margem esquerda.

Os colonizadores fixaram na curva que o Rio Doce faz mais ao norte. Sobretudo, os soldados e padres capuchinhos chegavam atraídos pela topografia local e pela Ibituruna, serra que domina o relevo, permitindo uma vista maravilhosa.

Em 15 de agosto de 1.919, foi consolidada a ocupação da região com a inauguração da Estação Ferroviária, Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e o comércio com a introdução da Ferrovia.
A partir daí, os tropeiros se destacaram como transportadores de riquezas para todo o interior de Minas Gerais. Várias atividades foram surgindo: madeireiras, mineradores extraindo mica, ouro e pedras preciosas. Só depois surgiram as pastagens para a criação de gado, que hoje se expandiu para toda a região.
Daí pra frente a construção civil cresceu assustadoramente em função da implantação da rodovia Rio Bahia. Em 1938 veio a emancipação política.

Governador Valadares, nome dado em homenagem ao excelentíssimo governador do estado Benedito Valadares.
Atualmente tem mais de 250 mil habitantes, um pólo que agrega 130 municípios com uma população aproximada em mais de 3 milhões de habitantes.

Os setores: Agropecuário, automotivo, confecção, pedras preciosas, moveleiros, comandam a economia da região, junto com o comércio informal e a prestação serviços.
Com pessoas íntegras, com muita vontade de crescer e de vencer desafios, GOVERNADOR VALADARES é uma cidade encantadora, uma lenda! Famosa por sua gente que, em um tempo não muito distante, começou a migrar-se para o exterior, para todos os cantos do mundo. De norte a sul, de leste a oeste, sempre encontrará um brasileiro e quase sempre um valadarense.
Na arte ou na mão de obra pesada, lá estão eles de sol a sol ou até no meio da neve, trabalhando honestamente por dias melhores, mas com o coração apertado, esperando pela volta. Alguns voltam com dinheiro, outros apenas com a experiência.
Mas, certos de que esta é a sua terra, seu pedacinho de chão. Que aqui está a sua outra metade. Sentem saudades, muitas saudades desse Rio que é Doce, do sapé desta montanha, do clima de 40º graus, de nossas festas e de nossa gente...

Há um velho ditado que diz:
"Quem bebe a água do Rio Doce, jamais esquece e sempre volta".

Hoje, Governador Valadares é uma cidade progressista, de mais de 250 mil habitantes, com uma topografia privilegiada, banhada por um rio de grande porte. Uma região rica em minerais preciosos e semi-preciosos. Sua riqueza é baseada na agro-pecuária, indústria moveleira, confecções, papéis, calçados e vários seguimentos.
Com um clima tropical que favorece a cultura de frutas e legumes, a região é a maior produtora de quiabo do estado.
Com um comércio direcionado a servir toda a região, a cidade é bem servida de inúmeras lojas de grande, médio e pequeno porte, atendendo ao mais exigente cliente

Geografia

Localização
Situa-se no Vale do Rio Doce, no leste do estado de Minas Gerais.

É a nona cidade de Minas Gerais em população

Distritos
Alto de Santa Helena - Baguari - Brejaubinha - Derribadinha - Goiabal - Penha do Cassiano - Santo Antônio do Pontal - São José do Itapinoa - São Vitor - Sede - Vila Nova - Floresta - Chonim- Chonim de Baixo

A ELISA É DE SOROCABA

Sorocaba

"Manchester Paulista"

Fundação 15 de agosto de 1654
Gentílico sorocabano

Região metropolitana
Municípios limítrofes Porto Feliz (N), Votorantim (S), Mairinque (L), Itu (NE), Araçoiaba da Serra (O), Salto de Pirapora (SO) e Iperó (NO).

Área 449,122 km²
População 590.846 hab. est. 2007
Densidade 1.315,6 hab./km²
Altitude 601 metros
Clima subtropical

Sorocaba é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a latitude 23º30'06" sul e longitude 47º27'29" oeste, estando a uma altitude de 601 metros. Possui uma área de 456,0 km² sendo 249,2 km² de área urbana e 206,8 km² de área rural. Sua população estimada em 2007 é de 590.846 habitantes.

É o terceiro município mais populoso do interior paulista e o quarto mercado consumidor do estado fora da região metropolitana da capital, com um potencial de consumo per capita anual estimado em 2,4 mil dólares para a população urbana (522 mil pessoas) e 917 dólares para a rural (7,2 mil pessoas) e a oitava cidade brasileira com maior potencial de consumo.

Regiões muito próximas a Sorocaba são consideradas as maiores regiões metropolitanas do estado de São Paulo, são elas: Jundiaí, São Paulo, Campinas e Santos cujas populações, somadas à de Sorocaba, ultrapassam 29 milhões de habitantes, ou seja, mais de 80% da população do estado.

Os times profissionais de futebol da cidade são o Esporte Clube São Bento e o Clube Atlético Sorocaba.


História
Sorocaba pré-histórica
As bases físicas sobre as quais se encontra o município começaram a ganhar forma há milhões de anos, com a definição geológica da bacia do rio Sorocaba, na chamada depressão periférica. Nela desponta como destaque o morro do Araçoiaba, pólo magnético regional, cercado pelas milenares trilhas indígenas do Peabiru, o caminho transul-americano, que ligava os oceanos Atlântico e Pacífico. Ao longo dele, os primeiros habitantes da região, os indígenas ainda na fase do nomadismo, construíram suas aldeias.

Às margens do rio Sorocaba habitavam os Tupiniquim, do grupo Tupi. Documentos residuais são encontrados acidentalmente, de tempos em tempos, sob a forma de urnas funerárias e objetos de pedra lascada e polida. Os incas e os índios brasileiros praticavam o comércio entre si, realizando-se as trocas entre grupos das mais diferentes regiões.

Durante escavações efetuadas para a instalação do sistema de esgoto em fevereiro de 2006 encontraram-se pedaços de cerâmica rústica a cerca de dez quilômetros do centro da cidade, no bairro Brigadeiro Tobias.

A Árvore Grande
Na época do desbravamento do Brasil, existia na região apenas uma encruzilhada destacada por uma frondosa paineira, que ainda hoje encontra-se no bairro batizado como Árvore Grande. Encontravam-se ali: índios, sertanistas, tropeiros e bandeirantes em viagem para descanso e comercialização.

O pelourinho
Os Bandeirantes passavam por esta região quando iam para Minas Gerais e Mato Grosso a procura de ouro, prata e ferro. Em 1589 o português Afonso Sardinha esteve no morro de Araçoiaba, à procura do ouro mas não encontrou, encontrando minério de ferro. No local, neste ano, Afonso Sardinha construiu a primeira casa da região, que deu origem à fundação da Vila de Nossa Senhora da Ponte de Monte Serrate, mudando-se para a Vila de São Filipe no Itavuvu em 1611.

Por ordem do então governador-geral do Brasil (período entre 1591 e 1602), Dom Francisco de Sousa, foi inaugurado o pelourinho (símbolo do poder real) na Vila de Nossa Senhora da Ponte de Monte Serrate no morro de Araçoiaba em 1599.

Terra rasgada
Após o retorno de D Francisco à corte, o capitão Baltasar Fernandes instalou-se na região em 1654 com a família e escravaria vindos de Santana de Parnaíba nas terras que recebeu do rei de Portugal. Fundou então, a 15 de agosto de 1654, um povoado com o nome de Sorocaba.

Sorocaba vem do tupi “soroc” (rasgar) e “aba”, morfema nominalizador. Assim, Sorocaba significa “rasgão” ou “terra rasgada”. A palavra tupi entra também em Vossoroca, bairro de Votorantim.

Para incentivar o povoamento, Baltasar Fernandes doou terras aos beneditinos de Parnaíba para que estes construíssem um convento e uma escola, para funcionarem como um centro gerador de cultura.

O povoado foi elevado a município no dia 3 de março de 1661, passando a chamar-se Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba e na ocasião, foi instalada a primeira Câmara Municipal.

Até então, a principal fonte de renda era o comércio de índios como escravos. A partir do século XVII, foi gradativamente substituída pelo comércio de mulas.

O ciclo do tropeirismo e a feira de muares
O coronel Cristóvão Pereira de Abreu, um dos fundadores do estado do Rio Grande do Sul, conduziu pelas ruas do povoado a primeira tropa de muares no ano de 1733, inaugurando o ciclo do tropeirismo.

Sorocaba tornou-se um marco obrigatório para os tropeiros devido a sua posição estratégica, eixo econômico entre as regiões Norte, Nordeste e Sul. Com o fluxo de tropeiros, o povoado ganhou uma feira onde os brasileiros de todos os Estados reuniam-se para comercializar animais, a Feira de Muares.

Este fluxo intenso de pessoas e riquezas promoveu o desenvolvimento do comércio e das indústrias caseiras, baseadas na confecção de facas, facões, redes de pesca, doces e objetos de couro para a montaria.

Sorocaba pertenceu à comarca de Itu desde 1811 até a criação da comarca de Sorocaba em 30 de março de 1871.

A diocese foi criada em 1924 e suas atividades começaram em 1925.

A Estrada de Ferro Sorocabana
Com a inauguração da Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) em 1875, indústrias têxteis de origem inglesa instalaram-se na cidade, tornando-a conhecida como a Manchester Paulista. Posteriormente, com a decadência a atividade têxtil na cidade, foi necessária a instalação de outros tipos de indústrias. A partir da década de 1970 o parque industrial foi diversificado.

A industrialização
O declínio da indústria têxtil fez com que a cidade buscasse novos caminhos e, a partir da década de 1970, diversificou o seu parque industrial, hoje com mais de 1.450 empresas, entre elas algumas principais do país. O parque industrial de Sorocaba possui excelente infraestrutura de estradas, transportes públicos, rede de energia elétrica, telecomunicações, disposição de lixo, água potável, com mais de 25 milhões de metros quadrados para cerca de 1500 indústrias. As principais atividades econômicas são: indústrias de máquinas, siderurgia e metalurgia pesada, autopeças, indústrias têxteis, equipamentos agrícolas, químicas, petroquímicas farmacêuticas, papel e celulose, produção de cimento, energia eólica, eletrônica, ferramentas, telecomunicações entre outras e se tornou uma cidade maravilhosa, ostentando uma situação econômica muito boa.

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