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sexta-feira, janeiro 31, 2014

jornalista e escritor português - FERNANDO ASSIS PACHECO

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Fernando Assis Pacheco

Nascimento 1 de Fevereiro de 1937
Coimbra, Portugal
Morte 30 de novembro de 1995 (58 anos)
Lisboa, Portugal
Nacionalidade Portugal portuguesa
Ocupação Poeta, escritor, jornalista
Principais trabalhos Cuidar dos Vivos; Walt; A Musa Irregular; Trabalhos e Paixões de Benito Prada; Retratos Falados

Fernando Santiago Mendes de Assis Pacheco (Coimbra, 1 de Fevereiro de 1937 — Lisboa, 30 de Novembro de 1995) foi um jornalista, crítico , tradutor e escritor português.

Licenciado em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra, viveu nesta cidade até iniciar o serviço militar, em 1961. Filho de pai médico e de mãe doméstica, era seu avô materno galego (e casado com uma lavradeira da Bairrada) e seu avô paterno roceiro em São Tomé.

Enquanto jovem, foi actor de teatro (TEUC e CITAC) e redactor da revista Vértice, o que lhe permitiu privar de perto com o poeta neo-realista Joaquim Namorado e com poetas da sua geração, como Manuel Alegre e José Carlos de Vasconcelos.

Cumpriu parte do serviço militar em Portugal entre 1961 e 1963, tendo seguido como expedicionário para Angola, onde esteve até 1965. Inicialmente integrado num batalhão de cavalaria, viria a ser reciclado nos serviços auxiliares e colocado no Quartel-General da Região Militar de Angola.

Publicou a primeira obra em Coimbra, com o patrocínio paterno, não obstante se encontrar, na altura, em África. Cuidar dos Vivos é o título do livro de estreia - poemas de protesto político e cívico, com afloramento dos temas da morte e do amor. Em apêndice, dois poemas sobre a guerra em Angola, que terão sido dos primeiros publicados sobre este conflito. O tema da guerra em África voltaria a impor-se em Câu Kiên: Um Resumo (1972), ainda que sob "camuflagem vietnamita", livro que em 1976 conheceria a sua versão definitiva: Katalabanza, Kilolo e Volta.

Memória do Contencioso (1980) reúne "folhetos" publicados entre 1972 e 1980, e Variações em Sousa (1987) constitui um regresso aos temas da infância e da adolescência, com Coimbra como cenário, e refinando uma veia jocosa e satírica já visível nos poemas inaugurais. A novela Walt (1978) comprova-o exuberantemente. Era notável em Assis Pacheco a sua larga cultura galega, aliás sobejamente explanada em alguns dos seus textos jornalísticos e no seu livro Trabalhos e Paixões de Benito Prada. Em A Musa Irregular (1991) reuniu toda a sua produção poética.

Nunca conheceu outra profissão que não fosse o jornalismo: deixou a sua marca de grande repórter no Diário de Lisboa, na República, no JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, no Musicalíssimo e no Se7e, onde foi director-adjunto. Foi também redactor e chefe de Redacção de O Jornal, semanário onde durante dez anos exerceu crítica literária, e colaborador da RTP.

Traduziu para português obras de Pablo Neruda e Gabriel García Márquez.

Casou a 4 de Fevereiro de 1963 com Maria do Rosário Pinto de Ruella Ramos (27 de Julho de 1941), filha de João Pedro de Ruella de Almeida Ramos e de sua mulher Germana Marques Vieira Pinto, de quem teve cinco filhas e um filho.

Principais obras[editar código-fonte]
Cuidar dos Vivos (poesia), 1963
Câu Kiên: Um Resumo (poesia), 1972 (republicado em 1976 com o título Katalabanza, Kilolo e Volta)
Walt (novela), 1978
Memórias do Contencioso e Outros Poemas (poesia), 1980
A Musa Irregular (antologia poética), 1991
Trabalhos e Paixões de Benito Prada (romance), 1993
Retratos Falados (colectânea de entrevistas), 2001
Respiração Assistida (poesia), 2003
Memórias de um Craque (crónicas), 2005

quarta-feira, janeiro 29, 2014

ESCRITORES BRASILEIROS - ANTÓNIO CALLADO

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Antonio Carlos Callado nasceu em 26 de janeiro de 1917, na cidade de Niterói, estado do Rio; faleceu em 28 de janeiro de 1997, na cidade do Rio de Janeiro. Trabalhou como jornalista, romancista, biógrafo e teólogo.

Iniciou os estudos acadêmicos na Faculdade de Direito em 1936. Em 1937, começou a trabalhar como repórter no jornal O Correio da Manhã, trabalhou na imprensa diária de 1937 a 1941, quando também trabalhou no jornal O Globo.

antonio-calladoFormou-se em Direito em 1939, mas nunca exerceu a profissão jurídica. Em 1941, viajou para Londres, onde ingressou na BBC para trabalhar na cobertura da Segunda Guerra Mundial. Em 1947, começou a trabalhar para o serviço brasileiro da “Radiodiffusion française”

Durante sua moradia na Europa, a saudade de seu país o fez ler quase toda a literatura brasileira, e quando retornou ao Brasil, produziu importantes reportagens sobre o Nordeste e o Xingu.

Em 1954, tornou-se redator-chefe do Correio da Manhã, e em 1960 passou a trabalhar como editor-chefe da Enciclopédia Barsa, publicada em 1963. Em 1974, lecionou nas universidades de Cambridge, Inglaterra; e Columbia, nos EUA.

Em 1975, deixou o Jornal do Brasil para se dedicar exclusivamente à literatura. Porém, já havia iniciado a sua produção literária na década de 50, em criações de peças de teatro, dentre as quais destaca-se “Pedro Mico”.

Em 1958, a Embaixada italiana do Rio de Janeiro o premiou com a medalha da Ordem do Mérito da República italiana. Recebeu o prêmio Goethe de literatura, na Alemanha, em 1982; e em 1985, o Prêmio Brasília de Literatura concedido pela Fundação Cultural do Distrito Federal.

Antônio Callado tinha o hábito de escrever à mão, e produziu a partir da década de 60, romances de engajamento político, como a obra “Quarup”. Casou-se duas vezes, em 1943 com a inglesa Jean Maxine Watson da BBC e, em 1976, com Ana Arruda.

BRASILEIRÃO E PAULISTÃO - 3ª.RODADA

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NESTE FINAL DE SEMANA DISPUTOU-SE
A 3ª.RODADA DOS ESTADUAIS DO RIO
E DE SÃO PAULO


CARIOCÃO

Bangu 0-0 Audax Rio
Flamengo 2-2 Duque de Caxias
Madureira 0-4 Macaé
Cabofriense 2-1 Botafogo
Nova Iguaçu 1-3 Fluminense
Bonsucesso 0-0 Boavista-RJ
Resende 6-2 Volta Redonda
Vasco 6-0 Friburguense






Paulista 2-3 Ituano
Mogi Mirim 3-3 Atlético Sorocaba

Terça, 28 Janeiro

São Bernardo 0-1 Audax São Paulo

Domingo, 26 Janeiro

Bragantino 1-3 Comercial
Ituano 0-1 Santos
Linense 1-2 Mogi Mirim
São Paulo 2-1 Oeste
Atlético Sorocaba 1-4 Palmeiras

Sábado, 25 Janeiro

Corinthians 0-1 São Bernardo
Botafogo-SP 4-2 Paulista
Ponte Preta 1-0 Audax São Paulo
Rio Claro 0-1 Penapolense
XV de Piracicaba 1-0 Portuguesa

CANTORES BRASILEIROS - RAUL SEIXAS

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quinta-feira, janeiro 23, 2014

CARIOCÃO E PAULISTÃO, 1ª.E 2ª.RODADAS

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COMEÇARAM OS ESTADUAIS
COMO SEMPRE O NOSSO
BLOG VAI ESTAR ATENTO
AOS DO RIO E SÃO PAULO


CARIOCÃO

Nas 2 primeiras jornadas foram estes os resultados

PRIMEIRA FASE

1 ª Rodada

18/01/2014 17:00 (Saba) Nova Iguaçu 1 x 0 Duque de Caxias Janio de Moraes
18/01/2014 17:00 (Saba) Friburguense 1 x 2 Bangu Eduardo Guinle
18/01/2014 17:00 (Saba) Madureira 3 x 2 Fluminense Moça Bonita
18/01/2014 19:30 (Saba) Vasco 1 x 1 Boavista São Januário
18/01/2014 19:30 (Saba) Resende 1 x 1 Botafogo-RJ Trabalhador
19/01/2014 17:00 (Dom) Cabofriense 3 x 2 Macaé Correão
19/01/2014 17:00 (Dom) Bonsucesso 0 x 0 Volta Redonda Leonidas da Silva
19/01/2014 17:00 (Dom) Flamengo 1 x 0 Audax Rio Maracanã

2 ª Rodada


21/01/2014 17:00 (Ter) Boavista 1 x 0 Madureira Eucy Resende de Mendonça
21/01/2014 19:30 (Ter) Botafogo-RJ 0 x 0 Bangu São Januário
22/01/2014 17:00 (Qua) Duque de Caxias 0 x 1 Friburguense Marrentão
22/01/2014 17:00 (Qua) Audax Rio 0 x 0 Resende Moça Bonita
22/01/2014 19:30 (Qua) Macaé 1 x 1 Vasco Moacyrzão

22/01/2014 22:00 (Qua) Volta Redonda 0 x 1 Flamengo Raulino de Oliveira

23/01/2014 17:00 (Qui) Nova Iguaçu x Cabofriense Janio de Moraes
23/01/2014 19:30 (Qui) Fluminense x Bonsucesso Maracanã

classificação geral

1º Flamengo 6 2 2 0 0 2 0 2
2° Bangu 4 2 1 1 0 2 1 1
3° Boavista 4 2 1 1 0 2 1 1
4° Cabofriense 3 1 1 0 0 3 2 1
5° Nova Iguaçu 3 1 1 0 0 1 0 1
6° Madureira 3 2 1 0 1 3 3 0
7° Friburguense 3 2 1 0 1 2 2 0
8° Vasco 2 2 0 2 0 2 2 0
9° Botafogo-RJ 2 2 0 2 0 1 1 0
10° Resende 2 2 0 2 0 1 1 0
11° Bonsucesso 1 1 0 1 0 0 0 0
12° Macaé 1 2 0 1 1 3 4 -1
13° Audax Rio 1 2 0 1 1 0 1 -1
14° Volta Redonda 1 2 0 1 1 0 1 -1
15° Fluminense 0 1 0 0 1 2 3 -1
16° Duque de Caxias 0 2 0 0 2 0 2 -2

PAULISTÃO

PRIMEIRA FASE



1 ª Rodada

18/01/2014 17:00 (Saba) Palmeiras 2 x 1 Linense Pacaembu
18/01/2014 17:00 (Saba) Paulista 0 x 0 Grêmio Osasco Audax-SP Jayme Cintra
18/01/2014 18:30 (Saba) Rio Claro 1 x 0 Atlético Sorocaba Augusto Schimidt Filho
18/01/2014 19:30 (Saba) São Bernardo 1 x 0 Botafogo-SP 1º de Maio
18/01/2014 19:30 (Saba) Santos 1 x 0 XV de Piracicaba Vila Belmiro
18/01/2014 21:00 (Saba) Mogi Mirim 2 x 1 Comercial Romildo Vitor G.Ferreira
19/01/2014 17:00 (Dom) Portuguesa 1 x 2 Corinthians Canindé
19/01/2014 17:00 (Dom) Bragantino 2 x 0 São Paulo Nabi Abi Chedid
19/01/2014 19:30 (Dom) Oeste 1 x 0 Penapolense Amaros
12/02/2014 19:30 (Qua) Ponte Preta x Ituano Moisés Lucarelli

2 ª Rodada


21/01/2014 19:30 (Ter) Grêmio Osasco Audax-SP 1 x 1 Santos Pacaembu
21/01/2014 19:30 (Ter) Linense 0 x 0 Rio Claro Gilberto Siqueira Lopes
22/01/2014 17:00 (Qua) Ituano 0 x 0 Portuguesa Novelli Júnior
22/01/2014 17:00 (Qua) Atlético Sorocaba 1 x 1 Oeste Walter Ribeiro
22/01/2014 19:30 (Qua) Penapolense 0 x 2 Bragantino Tenente Carriço
22/01/2014 19:30 (Qua) Botafogo-SP 1 x 0 Ponte Preta Santa Cruz
22/01/2014 19:30 (Qua) XV de Piracicaba 1 x 2 São Bernardo Barão de Serra Negra
22/01/2014 22:00 (Qua) São Paulo 4 x 0 Mogi Mirim Morumbi

22/01/2014 22:00 (Qua) Corinthians 1 x 0 Paulista Décio Vitta
23/01/2014 21:00 (Qui) Comercial x Palmeiras Palma Travassos




terça-feira, janeiro 14, 2014

HISTÓRIA DE PORTUGAL- BATALHA DAS LINHAS DE ELVAS

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COMO PARTE DA CHAMADA GUERRA DA
RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
CONSEGUIDA EM 1640, ESTA BATALHA
ACONTECEU NO DIA 14 DE JANEIRO
DE 1658.

Batalha das Linhas de Elvas




Guerra da Restauração
Data 14 de janeiro de 1659
Local Elvas
Resultado Vitória esmagadora Portuguesa

Combatentes
Reino de Portugal (Bragança) Reino de Espanha (Habsburgo)

Comandantes
D. António Luís de Meneses D. Luís de Haro


Forças
8 000 homens
2 900 cavalaria
7 canhões 14 000 homens
5 000 cavalaria
19 canhões
3 Morteiros


Baixas
200 9 000 homens
4 700 cavalaria


A Batalha das Linhas de Elvas, foi travada em 14 de janeiro de 1659, em Elvas, entre portugueses e espanhóis.

História

Em 1658, o exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14 000 homens de infantaria, 5 000 de cavalaria,19 canhões (na verdade apenas 18 entraram em batalha, pois um perdeu uma roda no meio do caminho) 3 morteiros(155 mm.) de artilharia. Alguns dias decorreram em preparativos quer no lado espanhol para o cerco de Elvas, quer por parte dos portugueses para defenderem a cidade. D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao longo de entrincheiramentos cercando a praça, dando ordem para que fosse exercida apertada vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de tal modo que só a chegada de um verdadeiro Exército poderia evitar mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lhe entregar o comando geral das tropas portuguesas no Alentejo, e transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel, que foi assumir as funções de Mestre-de-campo-general. As tropas espanholas instaladas nas duas colinas mais próximas começaram a bombardear a praça de Elvas, causando pânico e grandes baixas na população. Mas o maior perigo era a peste que causava cerca de 300 mortes por dia.

Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses reuniu em Estremoz um exército a fim de socorrer aquela praça do cerco espanhol. Apesar de grandes dificuldades, que o obrigaram a organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo Maior, Vila Viçosa, Monforte e Arronches, o conde de Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil infantes, dois mil e novecentos cavaleiros guarnecidos por sete canhões. Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D. Sancho Manuel, que o ataque às linhas de Elvas se faria pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu de Estremoz e marchou sobre a praça cercada.

Os brigantinos ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas, estas num majestoso arraial. No dia 14 de Janeiro, cerca das oito e quinze da manhã, os portugueses desencadearam o ataque como estava previsto pelo sítio dos Murtais. Manteve-se indecisa a vitória durante algum tempo, pois ao ataque respondiam os espanhóis com vigorosa defesa, mas a certa altura as tropas do conde de Cantanhede conseguiram romper irremediavelmente as linhas de trincheiras dos espanhóis, que começaram por ceder terreno e não tardaram a debandar.

As perdas sofridas pelas tropas filipinas nas linhas de Elvas foram enormes. Dos dezanove mil homens comandados por D. Luís de Haro, apenas cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros (sem contar com as mortes por infecção ou doença) conseguiram alcançar Badajoz.

Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de junho de 1661.

GUERRA DA RESTAURAÇÃO
A Guerra de Restauração foi um conjunto de confrontos armados travados entre o reino de Portugal e Espanha, com excepção do principado da Catalunha, no período compreendido entre 1640 e 1668. Tiveram início no golpe de estado da Restauração da Independência de 1 de Dezembro de 1640 — que pôs fim à monarquia dualista da Dinastia Filipina iniciada em 1580 — e terminaram com o Tratado de Lisboa de 1668, assinado por Afonso VI de Portugal e Carlos II de Espanha e no qual se reconhece a total independência de Portugal.

segunda-feira, janeiro 13, 2014

CRISTIANO RONALDO, UM BOLA DE OURO A FALAR PORTUGUÊS

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FEZ-SE JUSTIÇA, CRISTIANO RONALDO
VENCEU A SUA SEGUNDA BOLA DE OURO
COM JUSTIÇA.


Havia uma certa´dúvida face às maonobras visíveis do Presidente da FIFA e do Platini, há muito grande inimigo de Portugal e dos portugueses.



Mas fez-se justiça, este ano o Cristiano Ronaldo foi de facto o melhor.
Messi é grande, mas a sua época não esteve tão sólida como em anos anteriores.
Gostava muito de os vêr aos dois na mesma equipa.

Ribery é excelente ,mas um patamar abaixo dos dois.

A imprensa de hoje valoriza a vitória de Ronaldo




Em Barcelona, cidade que muito gosto, há um enorme furúnculo, que são os adeptos fanáticos do Barça, chamados culés.Eles ,manifestam em todos os jogos a raiva ,o ódio que têm pelos portugueses, e agora com a vitória do Cristiano Ronaldo ,voltam a mostrar a sua falta e caráter.


Os culés (do SPORT) mostraram uma vez mais a sua menoridade, a sua falta de princípios. Messi e a cidade de Barcelona não têm culpa mas os culés (tiffosi do Barça são fascistas)


quinta-feira, janeiro 09, 2014

HISTÓRIA DO BRASIL - A ALIANÇA NACIONAL LIBERTADORA 1935

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O QUE FOI A ALIANÇA NACIONAL LIBERTADORA
E PORQUE FOI CRIADA



A Aliança Nacional Libertadora (ANL) foi uma organização política composta por setores de diversas correntes ideológicas (congregando democratas, tenentes, operários e intelectuais de esquerda)1 , criada oficialmente em março de 1935 com o objetivo de lutar contra a influência fascista no Brasil. A despeito de ter contado com o apoio do Partido Comunista Brasileiro (PCB), este nunca aderiu completamente à aliança.

No início da década de 1930, surgiram em diversos países frentes populares compostas por diferentes correntes políticas que sentiam a necessidade de uma atuação unificada para deter o avanço do nazi-fascismo. Também no Brasil, em reação ao crescimento da Ação Integralista Brasileira (AIB), formaram-se pequenas frentes antifascistas que reuniam comunistas, socialistas e antigos "tenentes" insatisfeitos com a aproximação entre o governo de Getúlio Vargas e os grupos oligárquicos afastados do poder em 1930.

No segundo semestre de 1934, um pequeno número de intelectuais e militares - entre os quais Francisco Mangabeira, Manuel Venâncio Campos da Paz, Moésia Rolim, Carlos da Costa Leite e Aparício Torelly - começou a promover reuniões no Rio de Janeiro com o propósito de criar uma organização política capaz de dar suporte nacional às lutas populares que então se travavam. Dessas reuniões surgiu a ANL, cujo primeiro manifesto público foi lido na Câmara Federal em janeiro de 1935. O programa básico da organização, divulgado em fevereiro, tinha como pontos principais a suspensão do pagamento da dívida externa do país, a nacionalização das empresas estrangeiras, a reforma agrária e a proteção aos pequenos e médios proprietários, a garantia de amplas liberdades democráticas e a constituição de um governo popular, deixando em aberto, porém, a definição sobre as vias pelas quais se chegaria a esse governo.

No mês de março, constituiu-se o diretório nacional provisório da ANL, composto, entre outros, por Herculino Cascardo (presidente), Amoreti Osório (vice-presidente), Francisco Mangabeira, Roberto Sisson, Benjamim Soares Cabello e Manuel Venâncio Campos da Paz. No fim do mês, a ANL foi oficialmente lançada em solenidade na capital federal à qual compareceram milhares de pessoas. O manifesto foi lido pelo estudante Carlos Lacerda que, posteriormente tornar-se-ia uns dos maiores opositores do comunismo. Na ocasião, Luís Carlos Prestes, que se encontrava na União Soviética, foi aclamado presidente de honra da organização. Prestes, que nessa época já aderira ao comunismo, desfrutava de enorme prestígio devido ao seu papel de líder da Coluna Prestes, que na década anterior havia tentado derrubar o governo federal pelas armas.

Nos meses seguintes, calcula-se que dezenas de cidadãos filiaram-se formalmente à ANL, embora o número exato dessas filiações jamais tenha sido conhecido. Houve adesões importantes, como as de Miguel Costa, Maurício de Lacerda e Abguar Bastos. Diversas personalidades, mesmo sem se filiar, mostraram-se simpáticas à Aliança, como os ex-interventores Filipe Moreira Lima, do Ceará, e Magalhães Barata, do Pará, o deputado federal Domingos Velasco e o prefeito do Distrito Federal, Pedro Ernesto. A entidade promoveu concorridos comícios e manifestações públicas em diversas cidades e teve sua atuação divulgada por dois jornais diários a ela diretamente ligados, um do Rio de Janeiro e outro de São Paulo.

Em abril de 1935 Luís Carlos Prestes voltou clandestinamente ao Brasil. Incumbido pela direção da Internacional Comunista (Comintern) de promover um levante armado que instaurasse no país um governo nacional-revolucionário, recebia a colaboração de um pequeno mas experiente grupo de militantes estrangeiros, entre os quais se incluía sua mulher, a alemã Olga Benário. A opção de Prestes por manter-se na clandestinidade num momento em que a ANL ganhava as ruas demonstra bem suas intenções insurrecionais e a heterogeneidade de perspectivas que caracterizava essa ampla frente de esquerda.

À medida que a ANL crescia, aumentava a tensão política no país, com frequentes conflitos de rua entre comunistas e integralistas. No dia 5 de julho, a ANL promoveu manifestações públicas para comemorar o aniversário dos levantes tenentistas de 1922 e 1924. Nessa ocasião, contra a vontade de muitos dirigentes aliancistas, foi lido um manifesto de Prestes propondo a derrubada do governo e exigindo "todo o poder à ANL". Vargas aproveitou a grande repercussão do manifesto para, com base na Lei de Segurança Nacional, promulgada em abril, ordenar o fechamento da organização.

Na ilegalidade, a ANL não podia mais realizar grandes manifestações públicas e perdeu o contato com a massa popular que com ela se entusiasmava. Ganharam então força em seu interior os membros do Partido Comunista e os "tenentes" dispostos a deflagrar um levante armado para depor o governo. Em novembro de 1935 estourou em Natal (RN) um levante militar em nome da ANL. Em seguida ao movimento em Natal, que obteve apoio popular e chegou a assumir o controle da cidade por quatro dias, foram deflagrados levantes em Recife e no Rio de Janeiro. O governo federal não teve dificuldade para dominar a situação, iniciando logo a seguir intensa repressão contra os mais variados grupos de oposição atuantes no país, vinculados ou não ao levante. A ANL, alvo principal dessa onda repressiva, foi inteiramente desarticulada.

quarta-feira, janeiro 08, 2014

UM VIDEASTA PORTUGUÊS DE QUALIDADE - JOÃO PINTO

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JOÃO PINTO É O NOME DE UM VIDEASTA
PORTUGUÊS, QUE SE VEM DISTINGUIDO
PELA QUALIDADE E GRANDE SENSIBILI-
DADE DO SEU TRABALHO.


A ousadia, a criatividade, o bom gosto ,são apanágio da obra deste profissional do vídeo, um lisboeta que nos últimos 23 anos ,vem revolucionando esta área de atividade.

No ultimo final de semana, tive o previlégio de ter estado num evento que serviu para marcar uma espécie de balanço da sua obra, das suas produções.

Chamou-se RETROSPETIVA JOÃO PINTO, e decorreu numa Galeria do seu amigo Rui Poças chamada PICKPOCKET GALERY
onde rodeado de muitos amigos, o João Pinto teve o seu dia de glória.

Iconoclasta videasta, herdeiro de Vertov e pioneiro do video-jam, foi actor ousado e atrevido da chamada movida lisboeta do final do século, espantando, surpreendendo, com suas criações.

João Pinto frequentou a escola António Arroio, uma escola de tradição nas artes, em meados dos anos oitenta e após algumas indecisões optou pela Escola Superior de Cinema , curso que que concluiu em 1993. Paralelamente à escola, colaborou com o realizador Edgar Pêra em diversos projectos (89/94).

Para além disso , colaborou com artistas da praça como: Adelino Tavares e a sua Orquestra Dramática o Bife; Duarte Barrilaro Ruas e a Companhia de Teatro Anatómico; David de Almeida ; os Coreógrafos Paulo Ribeiro, Aldara Bizarro, Filipa Francisco, Paula Varanda, entre outros , a partir dos quais foi criando trabalhos e projectos originais, documentários e vídeos promocionais.

Vj desde 1995, foi residente na discoteca LUX, Musicbox e Arte & Manha.
Da colaboração com a música, teve o privilégio de ter feito um diaporama para Carlos Paredes em 1985 e mais tarde, já com a tecnologia vídeo, fez vídeos para: Nuno Rebelo, Gaiteiros de Lisboa, Carlos Barreto, Cacique 97, Alexandre Simões, Cooltrain Crew, 3 wyzeman, etc.

Desenvolveu alguns trabalhos de intervenção social:
na Cova da Moura - “Íman” (alkantara), em prisões e centros educativos com Filipa Francisco e Joana Bárcia -- Arte e Delinquência (F. C. Gulbenkian)

Participou em dois projectos “Respira” de Aldara Bizarro em que se fez “arte” na escola pública.
Dá workshops a crianças entre os 7 e os 13 anos desde 1999, com Aldara Bizarro e Manuela Pedroso.
Foi ilustrador do Jornal Diário de Notícias em 1991 e ficou com um certo interesse pela política.
Actualmente publica cartoons (ilustrações/vídeos) com alguma regularidade na sua página do facebook “Pintoon”.

João Pinto é acima de tudo um freelancer, o que lhe dá uma grande autonomia e não lhe limita a criatividade


A sua RETROSPECTIVA decorreu


no sábado, 4 janeiro 16h-20h, e
no domingo, 5 janeiro 16h-20h

A retrospectiva contou com a participação de intervenções ao vivo únicas de convidados de luxo:

sábado, 18h
Adelino Tavares em "O Discurso da Cenoura"





David Almeida em " Dwarf Vision" (uma menção clara ao universo Pintovision)


Estive na Galeria no Domingo e tive o previlégio de registar algumas imagens do segundo dia da apresentação






O João Pinto é muito admirado e acarinhado pelos seus amigos onde se destacam o proprietário da Galeria RUI POÇAS,o que se notou bastante nos detalhes e rigor que colocou na produção, cabendo-lhe apresentar uma performance



que lhe dedicou outra grande amiga do João, a actriz MARINA ALBUQUERQUE:


que surpreendeu e encantou, num improviso genial , onde deu a sua versão pessoal e certeira, de como vê o amigo João:


Já na parte final, e para terminar em beleza, um outro grande amigo do João Pinto, JOSÉ ANJOS, acabado de chegar do Texas, nos Estados Unidos ,de onde viajou exclusivamente para o prestigiar,ofereceu ,numa emotiva interpretação alguns poemas de sua autoria,em modo de "spoken word", na plateia da salinha a abarrotar do Pickpocket Galery.



"Confissão ao Espaço"
"Lascívia"
"Lisboa"
"Elogio da Palavra"
e também "Apaga o Medo (Dark Lullaby)"

Aconteceu arte e bom gosto, na Galeria, na rua na cidade, em Lisboa.


segunda-feira, janeiro 06, 2014

EUSEBIO

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EUSÉBIO DEIXOU-NOS, DEIXOU-NOS
UM GRANDE JOGADOR DE FUTEBOL,
E ACIMA DE TUDO, UM HOMEM BOM.


Portugal, o Mundo estão tristes, .


os jornais de hoje prestam a ultima homenagem


todas as homenagens são poucas


para com um jogador que nunca simulou uma queda para penelty


e nunca deixou de cumprimentar um goleiro que acabava de bater num openalty

quarta-feira, janeiro 01, 2014

CHICO LOBO LANÇA "3 BRASIS"

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chico lobo lança seu primeiro disco instrumental, o novo e surpreendente “3Brasis”, gravado em parceria com o violoncelista Márcio Malard e o clarinetista Paulo Sérgio Santos.

No repertório, 14 músicas de Chico Lobo que perpassam as sonoridades da música interiorana brasileira e uma versão para “Trenzinho do Caipira”, de Heitor Villa Lobos. A formação de “3Brasis” é muito diferente, mas não provoca estranhamento por conta do perfeito casamento entre a viola e os dois instrumentos.

A NOITE DE IEMANJÁ, NO RIO.






Iemanjá, nossa mãe do mar


“A estrela brilhou
Lá no alto-mar
Quem vem nos salvar
É nossa mãe Iemanjá.
Seja bem-vinda
Nossa mãe bondosa
Venha nos ajudar
E para o fundo do mar
Todo o mal descarregar”
Ponto cantado da Umbanda popular.


O culto a Iemanjá foi trazido ao Brasil no século XVIII pelos escravos da nação ioruba, oriundos de Abeokutá, região no Oeste africano. Apesar das perseguições e proibições, têm sido mantido vivo até os dias de hoje pela dedicação de seus pais, mães e filhos “de Santo” e de fé.

Hoje em dia, com exceção da Índia, o Brasil é o país que concentra o maior número de pessoas no mundo a cultuarem uma das manifestações da Grande Mãe, graças a esta profunda fé ancestral e ao sincretismo religioso, contribuindo, inconscientemente, para o fortalecimento e para a expansão do Sagrado Feminino.

Analisando-se o nome Yemanya conforme a Lei de Pemba – a grafia sagrada dos Orixás, postulada pela Umbanda Esotérica, reconhecemos o princípio gerador, a matriz dos poderes da água, a potência criadora, as qualidades nutridoras, a própria representação do eterno e sagrado feminino: a Divina Mãe.

No sincretismo afro-brasileiro, Iemanjá foi equiparada à Virgem Maria (em seu aspecto de Stela Maris, atributo herdado da deusa egípcia Ísis), sendo cultuada como “Nossa Senhora dos Navegantes” com procissões marítimas similares aos antigos rituais egípcios e romanos Navigium Isidi. Em Cuba e na Umbanda, Iemanjá é reverenciada como La Virgem de Regla, padroeira dos marinheiros, enquanto que na Santeria, assim como na Umbanda esotérica, Ela é considerada uma das sete forças originais.

Segundo o escritor e estudioso Pierre Verger, Yeyé Omo Ejá, “A Mãe cujos filhos são peixes” era o orixá dos Egbá, uma nação ioruba estabelecida outrora perto do Rio Yemojá, no antigo reino de Benim. Em razão das guerras, os Egbá migraram e se estabeleceram em uma região às margens do Rio Ogun, tornando-se o novo centro do culto de Iemanjá, que foi então levado pelos escravos para o Brasil, Cuba e Haiti.

O mito descreve como Iemanjá, filha de Olookun, o deus ou deusa do mar, teria casado pela primeira vez com Orunmilá, o deus do oráculo, e depois com Olofin, o rei de Ifé, com quem teve dez filhos. Após algum tempo, Iemanjá fugiu de Ifé e foi para o Oeste, onde foi encontrada pelo exército de seu marido. Sem querer voltar para Ifé, Iemanjá quebrou uma garrafa mágica dada por seu pai/mãe para ser utilizada em caso de perigo. Da garrafa saiu um rio que a levou de volta para o oceano, onde reside até os dias de hoje.

Na mitologia ioruba, Iemanjá é descrita como uma mulher morena, madura, com seios volumosos. No Brasil, Iemanjá é representada como uma sereia, possivelmente uma reminiscência das antigas deusas-peixe neolíticas encontrada em várias escavações realizadas em templos na Europa e na Ásia. Também pode ser representada como uma mulher magra e esbelta, com seios pequenos, o que contradiz suas qualidades geradoras e nutridoras características.

Na Tradição da Deusa, Iemanjá é a mãe ancestral do oceano, conhecida como Mami Vata, em Gana ; Agwe, em Dahomey ; Yemayá, no Haiti; La Balianne, em Nova Orleans e Mãe d´Água ou Janaína, no Brasil. Apesar da diversidade de nomes e representações em seus diversos cultos, Ela é sempre a regente do mar, da lua cheia, padroeira da fecundidade e da gestação, inspiradora dos sonhos e das visões, mãe divina protetora e nutridora que acalenta e mitiga as dores.

Assim, no fim do ano e na véspera do Novo Ano, nada mais apropriado do que invocar a bênção de Iemanjá, suplicando-lhe que remova todos os resíduos negativos (materiais, mentais, emocionais, psíquicos ou espirituais) criados ou adquiridos ao longo do ano que passou. Seja na noite de 30 de dezembro, seja na seguinte – que é a data tradicionalmente a Ela consagrada – procure um lugar por onde passem os caminhos que levam à Iemanjá: mar, lagoa, rio, fonte, praia, arrecifes.

Mergulhe na água, entregue à água suas dores, mágoas, ressentimentos, fracassos, decepções, medos e preocupações e saia purificada e renovada. Caso não seja possível, tome um banho de desimpregnação fluídica, com sal grosso e infusão de pétalas de rosas brancas. Enquanto ora à Iemanjá, ofereça-lhe arroz cozido com leite de coco e coberto com mel, vinho espumante, uvas e flores brancas, perfume e incenso de rosas e um colar de contas de cristal.

Agradeça-lhe por tudo que você criou, nutriu, alcançou e recebeu ao longo das treze lunações do ano que passou. Reconheça e agradeça as alegrias e as dores, as conquistas e as perdas, os frutos doces e os amargos, mas principalmente seja grato por sua fé, que mantém viva a chama sagrada da esperança e que ilumina as incertezas da vida. Peça-lhe que continue zelando por você no silêncio da noite ou no tumulto do dia, que lhe envie avisos nos sonhos e que lhe sustente no combate cotidiano, enxugando suas lágrimas ou aumentando sua coragem.

Despeça-se dela com a tradicional saudação Odo Iyá e, envolta no seu amor e fortalecida por sua bênção, entre para mais um Ano Novo de paz, saúde, amor, sucesso, prosperidade e segurança, dedicando-lhe o primeiro brinde de sua comemoração e entoando seu canto tradicional:


"Yemaya Assessu, Assessu Yemaya,
Yemaya Olodo, Olodo Yemaya".