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sexta-feira, outubro 30, 2009

HISTÓRIA DE PORTUGAL - PRESIDENTE DA REPUBLICA ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA

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António José de Almeida


Nasceu a 27 de Julho de 1866, em Vale da Vinha, concelho de Penacova.
Em Dezembro de 1910, casou com D. Maria Joana Queiroga de Almeida de quem teve uma filha.
Faleceu em Lisboa em 31 de Outubro de 1929.


Estudou em Coimbra e formou-se em Medicina, em 1895, pela Universidade daquela cidade com a classificação de distinto com 15 valores.
Apesar dos resultados obtidos, deparou com a proibição de exercer o magistério, devido ao lente da Faculdade, Lopes Vieira, já ter proposto ao Conselho daquele estabelecimento de ensino que o estudante António José fosse impedido de o fazer. A denúncia do conservadorismo dos professores, publicada nas 200 páginas da Desforra, não conseguiu alterar a decisão.

Em 1896, parte para Angola e, após curta estada, estabelece-se em São Tomé, onde exerce a profissão de médico, durante sete anos. Paralelamente, promove a Associação Pró-Pátria destinada a ajudar a repatriação dos colonos europeus.

Regressa a Lisboa em 22 de Julho de 1903. Viaja por França, estagiando em várias clínicas de Paris.
De regresso a Portugal monta consultório na Rua do Ouro, mudando-se depois para a Praça de Camões, 6, 1.º, onde adquire a auréola de médico dos pobres. Muito embora continue a exercer esta actividade é na política que vai adquirir maior notoriedade.

PERCURSO POLÍTICO
A sua actividade política começa cedo, ainda na Faculdade. Nesta primeira fase da sua actividade neste campo, são dignos de realce os acontecimentos seguintes:
Em 23 de Março de 1890, publica no jornal Ultimatum o artigo "Bragança, o último", que lhe custou a pena de três meses de prisão, apesar de ter sido defendido por Manuel de Arriaga;
Em 13 de Novembro de 1890, assina o Manifesto da Academia de Coimbra, no qual se afirmam os princípios republicanos;
Em 15 de Janeiro de 1893, é o principal orador no funeral de José Falcão.
Após o seu regresso ao Continente, desenvolve uma intensa actividade política, procurando revigorar um Partido Republicano desmoralizado:
É candidato às eleições parlamentares de 1905;
No mesmo ano discursa no funeral de Rafael Bordalo Pinheiro, discurso que ficou célebre;
É novamente candidato às eleições de Fevereiro de 1906;
É eleito deputado nas eleições de Agosto do mesmo ano, pelo círculo oriental de Lisboa. Em 20 de Novembro, os deputados republicanos são expulsos da Câmara, na sequência de um discurso de Afonso Costa e António José de Almeida, em pé em cima de uma carteira, propõe aos soldados, que os vinham expulsar, a implantação imediata da República;
Em 1907, filia-se na Maçonaria, ficando a pertencer à Loja "Montanha";
É preso em 26 de Janeiro de 1908, dias antes do atentado à família real;
Participa no Congresso Republicano de 1909, sendo nomeado para o Comité Civil, tendo em vista mobilizar as forças republicanas para a rebelião armada;
Funda e dirige a revista Alma Nacional, que nas vésperas da revolução republicana, vai desempenhar um papel importante na informação às camadas populares interessadas na mudança do regime.

REVOLUÇÃO DE 5 DE OUTUBRO DE 1910 - QUEDA DA MONARQUIA, NASCE A REPUBLICA

Após os acontecimentos de 5 de Outubro de 1910 a sua actividade política intensifica-se:
Ministro do Interior do Governo Provisório;
Funda e dirige o jornal República, em Janeiro de 1911;
Separa-se do Partido Republicano e funda o Partido Evolucionista, em 24 de Fevereiro de 1912;
Apoia no Congresso a participação de Portugal na guerra de 1914-18, a convite da Inglaterra;
Preside ao governo da "União Sagrada" em Março de 1916, durante o período da Grande Guerra, acumulando com a pasta de ministro das Colónias, reconciliando-se com o Partido Democrático de Afonso Costa;
Eleito Presidente da República em 6 de Agosto de 1919.

ELEIÇÕES E PERÍODO PRESIDENCIAL

O Dr. António José de Almeida foi eleito Presidente da República .na sessão do Congresso de 6 de Agosto de 1919, ao fim do terceiro escrutínio.
No primeiro, entraram na urna 181 listas, tendo-se obtido o seguinte resultado:

António José de Almeida 87 votos
Manuel Teixeira Gomes 12 votos
Afonso Costa 3 votos
Azevedo e Silva, Duarte Leite, Magalhães Lima e Correia Barreto, todos com um voto cada.
Listas brancas 2

No segundo, entraram na urna 179 listas e o resultado foi o seguinte:
António José de Almeida 93 votos
Manuel Teixeira Gomes 83 votos
Listas brancas 2
Uma lista com o nome de António Teixeira Gomes que não foi considerada.

Finalmente, no terceiro, com 167 listas entradas, António José de Almeida obteve 123 votos, Manuel Teixeira Gomes 31 votos, com 13 listas brancas.

Tomou posse em 5 de Outubro daquele ano, prestando naquela data o seu compromisso de honra perante o Congresso.
Durante o período presidencial, os momentos de felicidade vividos aquando das visitas a Portugal dos reis da Bélgica e do príncipe do Mónaco, da viagem de Gago Coutinho e Sacadura Cabral e sobretudo do momento alto da visita do Presidente português ao Brasil, entre 17 de Agosto e 27 de Setembro de 1922, integrada nas comemorações do centenário daquele jovem país, não conseguem fazer esquecer o clima de grande perturbação global que se vive na sociedade portuguesa.
Como grande pano de fundo, a epidemia de tifo, que só no ano de 1919 provoca mais de 2000 vítimas.
No tecido social, as greves constituem a palavra de ordem. Dos trabalhadores dos telefones e da indústria corticeira, em Janeiro de 1920. Em Março, ferroviários, correios e telégrafos e tabacos. Em Setembro, novamente os ferroviários. Em Janeiro de 1921, greve geral dos trabalhadores da Imprensa que irá durar cerca de quatro meses. Em Fevereiro de 1922, Carris e conservas de peixe de Setúbal e, em Agosto do mesmo ano, greve geral contra a carestia de vida, seguidas de tantas outras levadas a cabo ao longo do ano de 1923.
Como exemplo de actos de rebeldia revolucionária, os acontecimentos de 19 de Outubro de 1922 constituem marco frisante, com o final dramático das mortes de António Granjo, chefe do Governo, Machado Santos e Carlos da Maia. As eleições sucedem-se: Maio de 1919, Julho de 1921 e Janeiro de 1922.
Os governos, por último. Não contando com o de Sá Cardoso, que continuou até 21 de Janeiro de 1920, António José de Almeida vai dar posse a dezasseis chefes de governo.
Só entre 21 de Janeiro de 1920 e 2 de Março de 1921, sucedem-se sete. Domingos Pereira, António Maria Baptista, José Ramos Preto, António Maria da Silva, António Granjo, Álvaro de Castro e Liberato Pinto.
No ano de 1921, vai investir mais seis. Bernardino Machado, Barros Queirós, António Granjo, Manuel Maria Coelho, Maia Pinto e Cunha Leal. O ano de 1922 será reservado para três governos de António Maria da Silva, conseguindo-se uma certa acalmia.
No meio desta barafunda, a que o desentendimento que grassa entre as individualidades que constituem a classe política não é alheio, sente-se uma cada vez maior aceitação à presença dos militares na acção governativa, prenúncio dos acontecimentos do 28 de Maio.

ACTIVIDADE PÓS-PRESIDENCIAL
Após ter sido substituído no cargo por Manuel Teixeira Gomes em 5 de Outubro de 1923, continuou a colaborar no jornal República.
Atacado de gota, passa os últimos anos numa cadeira de rodas, vindo a falecer em 31 de Outubro de 1929, não chegando a tomar posse do cargo de grão-mestre da Maçonaria, para que tinha sido eleito.
Em sua memória, foi-lhe erigido um monumento em Lisboa da autoria do escultor Leopoldo de Almeida e do arquitecto Pardal Monteiro.

OBRAS PRINCIPAIS
A sua obra reparte-se pelos manifestos, artigos, cartas, entrevistas e sobretudo pelos discursos. Improvisador de génio, as suas peças de oratória ficaram célebres, destacando-se os discursos proferidos nos funerais de Rafael Bordalo Pinheiro e de José Falcão, no Parlamento e durante a sua visita ao Brasil, que podem ser consultados na obra intitulada 40 Anos da Vida Literária e Política, Lisboa, J. Rodrigues e Companhia.

BRASILEIRÃO - 32ª.RODADA

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O PALMEIRAS VENCEU DE
GOLEADA (4-O) E RECU-
PEROU A LIDERANÇA.

São Paulo 1-0 Internacional
Palmeiras 4-0 Goiás
Barueri 2-0 Flamengo
Atlético-PR 1-1 Santos
Grêmio 3-1 Avaí
Fluminense 2-1 Atlético-MG
Vitória 0-1 Corinthians
Sport 1-1 Coritiba
Cruzeiro 3-2 Santo André
Botafogo 1-0 Náutico

CLASSIFICAÇÃO

1 Palmeiras 57
2 São Paulo 55
3 Atlético-MG 53
4 Internacional 52
5 Cruzeiro 51
6 Flamengo 51
7 Grêmio 47
8 Goiás 47
9 Corinthians 45
10 Vitória 44
11 Barueri 44
12 Avaí 44
13 Santos 42
14 Atlético-PR 40
15 Coritiba 38
16 Botafogo 35
17 Santo André 32
18 Náutico 32
19 Sport 30
20 Fluminense 30


PALMEIRAS, 4 GOIÁS,0



PALMEIRAS
3-5-2
Marcos; Maurício, Danilo e Marcão; Figueroa, Souza, Edmilson (Sandro Silva), Diego Souza (ex-BENFICA) e Armero; Ortigoza (Deyvid Sacconi) e Obina (Robert); técnico: Muricy Ramalho

GOIÁS
4-4-2
Harlei, Valmir Lucas, Ernando, Rafael Tolói e Júlio César; Amaral (Ramalho), Fernando, Léo Lima (Felipe) e Romerito (Douglas); Fernandão e Iarley; técnico: Hélio dos Anjos

preliminares

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Um velhote com 90 anos fez o seu check-up anual e o médico disse-lhe:
- Amigo, para a sua idade, está numa forma que eu nunca vi.
O velhote respondeu:
- Sim. Porque sei levar uma vida cuidada, simples e espiritual.
- Que quer dizer com isso?
- Se não levasse uma vida cuidada e simples, Deus não me acendia a
luz do banheiro cada vez que me levanto no meio da noite.
O médico estranhou a resposta.
- Está querendo dizer que cada vez que se levanta no meio da noite para ir ao banheiro, o próprio Deus acende-lhe a luz??
- Sim! Cada vez que vou ao banheiro, Deus acende-me a luz!
O médico não adiantou mais nada, mas quando foi a vez da esposa do velhote ir à consulta para o seu check-up, sentiu a necessidade de lhe transmitir o que o marido lhe havia dito.
- Eu quero que saiba que, o seu marido está em óptima forma, mas estou preocupado com o seu estado mental. Ele disse-me que todas as noites, quando vai ao banheiro, Deus lhe acende a luz.
- Ele lhe disse o quê???
- Ele me disse que todas as noites quando se levanta para ir ao banheiro, Deus lhe acende a luz...
- Ahhh!!! (exclamou a velhota). Então é aquele desgraçado que tem mijado dentro do frigorífico....

quinta-feira, outubro 29, 2009

escritores portugueses - ANTÓNIO LOBO ANTUNES

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António Lobo Antunes


António Lobo Antunes (Lisboa, 1 de Setembro de 1942) é um escritor e psiquiatra português.

Proveniente de uma família da alta burguesia, licenciou-se em Medicina e especializou-se em Psiquiatria. Exerceu a profissão no Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa, dedicando-se desde 1985 exclusivamente à escrita. A experiência em Angola na Guerra do Ultramar como Tenente e Médico do Exército Português durante vinte e sete meses (de 1971 a 1973) marcou fortemente os seus três primeiros romances.

Em termos temáticos, a sua obra prossegue com a tetralogia constituída por A Explicação dos Pássaros, Fado Alexandrino, Auto dos Danados e As Naus, onde o passado de Portugal, dos Descobrimentos ao processo revolucionário de Abril de 1974, é revisitado numa perspectiva de exposição disfórica dos tiques, taras e impotências de um povo que foram, ao longo dos séculos, ocultados em nome de uma versão heróica e epopeica da história. Segue-se a esta série a trilogia Tratado das Paixões da Alma, A Ordem Natural das Coisas e A Morte de Carlos Gardel – o chamado «ciclo de Benfica» –, revisitação de geografias da infância e adolescência do escritor (o bairro de Benfica, em Lisboa). Lugares nunca pacíficos, marcados pela perda e morte dos mitos e afectos do passado e pelos desencontros, incompatibilidades e divórcios nas relações do presente, numa espécie de deserto cercado de gente que se estende à volta das personagens.

António Lobo Antunes começou por utilizar o material psíquico que tinha marcado toda uma geração: os enredos das crises conjugais, as contradições revolucionárias de uma burguesia empolgada ou agredida pelo 25 de Abril, os traumas profundos da guerra colonial e o regresso dos colonizadores à pátria primitiva. Isto permitiu-lhe, de imediato, obter um reconhecimento junto dos leitores, que, no entanto, não foi suficientemente acompanhado pelo lado da crítica. As desconfianças em relação a um estranho que se intrometia no meio literário, a pouca adesão a um estilo excessivo que rapidamente foi classificado de «gongórico» e o próprio sucesso de público, contribuíram para alguns desentendimentos persistentes que se começaram a desvanecer com a repercussão internacional (em particular em França) que a obra de António Lobo Antunes obteve.

Ultrapassado este jogo de equívocos, António Lobo Antunes tornou-se um dos escritores portugueses mais lidos, vendidos e traduzidos em todo o mundo. Pouco a pouco, a sua escrita concentrou-se, adensou-se, ganhou espessura e eficácia narrativa. De um modo impiedoso e obstinado, esta obra traça um dos quadros mais exaustivos e sociologicamente pertinentes do Portugal do século XX.

A sua obra prosseguiu numa contínua renovação linguística, tendo os seus romances seguintes (Exortação aos Crocodilos, Não Entres Tão Depressa Nessa Noite Escura, Que Farei Quando Tudo Arde?, Boa Tarde às Coisas Aqui em Baixo), bem recebidos pela crítica, marcando definitivamente a ficção portuguesa dos últimos anos.

Em 2007 foi distinguido com o Prémio Camões, o mais importante prémio literário de língua portuguesa. Em 2008 foram-lhe atribuídas, pelo Ministério da Cultura francês, as insígnias de Comendador da Ordem das Artes e das Letras francesas.

Lobo Antunes foi militante da Aliança Povo Unido, por alguns meses, em 1980.
Temáticas
Muitos dos livros de António Lobo Antunes referem ou reportam-se a todo o processo de passagem do fim do Estado Novo até à implantação da Democracia. O fim da Guerra Colonial, o fim de um mundo burguês marcado por valores conservadores e retrógados. Os problemas de mudança social rápida no 25 de Abril de '74 e, consequentemente, a instabilidade política vivida em Portugal. Esse processo de passagem é espelhado nas relações familiares. Regra geral aparecem nos romances deste autor famílias disfuncionais em que o indivíduo está a perder os seus referentes, em que a comunicação é ou nula ou superficial entre os seus membros. Regra geral os anti-heróis dos seus romances são pessoas que exercem profissões liberais oriundos de «boas famílias».


Lobo Antunes tem uma escrita densa. O leitor tem algum esforço de leitura porque, por exemplo, não é raro haver mudanças de narrador e assim o leitor tem tendência a «perder o fio à meada». No entanto apesar de não ser um autor que opte por uma escrita fácil (ou facilitista) Lobo Antunes constitui um fenómeno de vendas e é muito lido internacionalmente, especialmente na Europa Continental.

Mudança de narrador
Na esteira de James Joyce ou de The Sound and the Fury de Faulkner, o narrador é por vezes trocado, como se o ponto de vista saltasse de personagem em personagem. Isto dá uma qualidade de caleidoscópio ao desenrolar da narrativa.

Obsessividade
Os livros de Lobo Antunes são muito obsessivos e labirínticos dando um tom geral de claustrofobia e paranóia às suas obras. Apesar disso as suas obras apresentam uma diversidade linguística notável.

Sintagmas nominais complexos
Ocorre muitas vezes numa descrição ou pensamento do que está a acontecer a um personagem aparecerem sobrepostos tanto o que está "realmente" a acontecer como uma realidade imaginária. Outros processos típicos são sintagmas nominais complexos como por exemplo "cachoeira dos pulmões". Aqui os substantivos (S1 de S2) não funcionam da maneira habitual em que S2 atribui propriedades sobre S1 ("copo de água"; água está a especificar o conteúdo do copo) mas funcionando este sintagma como uma metáfora ou como uma comparação. (assim esta imagem seria descrita num português mais habitual como "os pulmões fazendo barulho como uma cachoeira"). Em As Naus, um velho cego tem "olhos lisos de estátua"; em Manual dos Inquisidores, uma luneta é descrita como sendo "um tubo de inventar planetas".

Simultaneidade
Tipicamente ocorrem várias descrições simultâneas, tanto físicas como de pensamentos. É habitual uma realidade do passado estar misturada com uma realidade do presente. No meio de um diálogo serem inseridos diálogos imaginários ou do tempo passado. Estes processos são usados com mestria por este autor resultando efeitos de grande valor literário.

Obra
De sua autoria
Memória de Elefante (1979)
Os Cus de Judas (1979)
A Explicação dos Pássaros (1981)
Conhecimento do Inferno (1981)
Fado Alexandrino (1983)
Auto dos Danados (1985)
As Naus (1988)
Tratado das Paixões da Alma (1990)
A Ordem Natural das Coisas (1992)
A Morte de Carlos Gardel (1994)
Crónicas (1995)
Manual dos Inquisidores (1996)
O Esplendor de Portugal (1997)
Livro de Crónicas (1998)
Olhares 1951-1998 (1999) (co autoria de Eduardo Gageiro)
Exortação aos Crocodilos (1999)
Não Entres Tão Depressa Nessa Noite Escura (2000)
Que farei quando tudo arde? (2001)
Segundo Livro de Crónicas (2002)
Letrinhas das Cantigas (edição limitada, 2002)
Boa Tarde às Coisas Aqui em Baixo (2003)
Eu Hei-de Amar Uma Pedra (2004)
História do Hidroavião (conto, reedição 2005)
D'este viver aqui neste papel descripto: cartas de guerra ("Cartas da Guerra", 2005)
Terceiro Livro de Crónicas (2006)
Ontem Não Te Vi Em Babilónia (2006)
O Meu Nome é Legião (2007)
O Arquipélago da Insónia (2008)
Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra no Mar? (2009)
Sobre o autor e obra
Conversas com António Lobo Antunes, de María Luisa Blanco (2002)
Os Romances de António Lobo Antunes, de Maria Alzira Seixo (2002)
A Escrita e o Mundo em António Lobo Antunes - Actas do Colóquio Internacional da Universidade de Évora (2003)
Fotobiografia, por Tereza Coelho (2004)
Uma Longa Viagem com António Lobo Antunes, por João Céu e Silva (2009)
António Lobo Antunes, por Ana Paula Arnaut (2009)
[editar] Prémios literários
Prémio Franco-Português, 1987 ("Cus de Judas") (Prémio instituído pela embaixada de França em Lisboa, no valor de duzentos mil escudos e atribuído a obras traduzidas para a língua francesa nos últimos cinco anos.)
Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, 1985 ("Auto dos Danados")
Prémio Melhor Livro Estrangeiro publicado em França, 1997 ("Manual dos Inquisidores ")
Prémio Tradução Portugal/Frankfurt, 1997 ("Manual dos Inquisidores")
France-Culture ("A Morte de Carlos Gardel")
Prémio de Literatura Europeia do Estado Austríaco, 2000
Prémio União Latina , 2003
Prémio Ovídio da União dos Escritores Romenos, 2003
Prémio Fernando Namora, 2004
Prémio Jerusalém, 2005
Prémio Camões, 2007[1]
Prémio José Donoso, 2008, atribuído pela Universidade de Talca, Chile

PRESIDENTES DO BRASIL - CAMPOS SALES

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CAMPOS SALES FOI O
4º.PRESIDENTE DO
BRASIL



Manuel Ferraz de Campos Sales[1] (Campinas, 15 de Fevereiro de 1841 — Santos, 28 de junho de 1913) foi um advogado e político brasileiro, terceiro presidente do estado de São Paulo, de 1896 a 1897, presidente da República entre 1898 e 1902.


Formação e carreira política
Bacharel em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo da turma de 1863, Campos Sales ingressou, logo após se formar, no Partido Liberal. A seguir, participou da criação do Partido Republicano Paulista (PRP), em 1873, sendo portanto um republicano histórico.

Foi deputado provincial de 1867 a 1871, vereador (1872), novamente deputado provincial (1881), deputado geral de 1885 a 1888, e deputado provincial (1889), sempre pelo PRP.

Com a Proclamação da República, foi nomeado Ministro da Justiça do governo provisório de Deodoro da Fonseca quando promoveu a instituição do casamento civil e iniciou a elaboração de um Código Civil na República. Substituiu o Código Criminal do Império de 1830, pelo Código Penal da República, através do decreto nº 847, de 11 de outubro de 1890.

Elegeu-se senador da república em 1891, mas renunciou ao cargo, em 1896, para se tornar presidente do estado de São Paulo, cargo que exerceu até 1897, quando renunciou para poder ser candidato à presidência da república.

Como governador, na época se dizia presidente, enfrentou um surto de febre amarela em todo o estado, um conflito na colônia italiana na capital, uma onda de violência na cidade de Araraquara, no episódio que ficou conhecido como Linchaquara, e enviou tropas estaduais para combater na Guerra de Canudos.

Na Presidência da República
Em 1 de março de 1898, foi eleito presidente da república. Teve 420.286 votos contra 38.929 de seu principal oponente Lauro Sodré[1]. Seu vice presidente foi Francisco de Assis Rosa e Silva. Campos Sales sucedeu, em 15 de novembro de 1898, o presidente Prudente de Morais, em uma época que a economia brasileira, baseada na exportação de café e borracha, não ia bem. Campos Sales julgava que todos os problemas do Brasil tinham uma única causa: a desvalorização da moeda.

Desenvolveu a sua Política dos Estados mais conhecida como política dos governadores, através da qual afastou os militares da política e estabeleceu a República Oligárquica, base da República Velha. E assim se manifestou a respeito:

Outros deram à minha política a denominação de "Política dos Governadores". Teriam acertado se dissessem "Política dos Estados". Esta denominação exprimiria melhor o meu pensamento!

— Campos Sales

Através da Política dos Estados, obteve o apoio do Congresso através de relações de apoio mútuo e favorecimento político entre o governo central, representado pelos presidentes da república e os estados, representados pelos respectivos governadores, e municípios, representados pelos coronéis. Era preservada a autonomia e independência dos governos municipais e estaduais desde que estes apoiassem a política do governo federal. Com esta forma de governar Campos Sales conseguiu a estabilidade política do Brasil.

Esta política fora iniciada e testada, anteriormente, quando Campos Sales, como governador de São Paulo, garantiu o poder local dos coronéis desde que eles se filiassem ao PRP e apoiassem os governadores de São Paulo.


O quarto presidente do Brasil, Campos Sales, numa nota de 10 mil réis de 1925.Na economia, a presidência Campos Sales decidiu que a resolução do problema da dívida externa era o primeiro passo a ser tomado. Em Londres, o presidente e os ingleses estabeleceram um acordo, conhecido como "funding loan".

Com esse acordo, suspendeu-se por 3 anos o pagamento dos juros da dívida; suspendeu-se por 13 anos o pagamento da dívida externa existente; o valor dos juros e das prestações não pagas se somariam à existente; a dívida externa brasileira começaria a ser paga em 1911, pelo prazo de 63 anos e com juros de 5% ao ano; as rendas da alfândega do Rio de Janeiro e Santos ficariam hipotecadas aos banqueiros ingleses, como garantia.

Então, livre do pagamento das prestações, Campos Sales pôde levar adiante a sua política de "saneamento" econômico. Combateu a inflação, não emitindo mais dinheiro e retirando uma parte de circulação. Depois combateu os déficits orçamentários, reduzindo a despesa e aumentando a receita. Joaquim Murtinho, Ministro da Fazenda, cortou o orçamento do Governo Federal, elevou todos os impostos existentes e criou outros.

Finalmente, dedicou-se à valorização da moeda, elevando o câmbio de uma taxa de 48 mil-réis por libra para 14 mil-réis por libra. Sua política foi acusada de extremamente recessiva, para usarmos um termo atual.

Em 1899, o presidente Júlio Roca, da Argentina, visitou o Rio de Janeiro, e, em 1900, Campos Sales retribuiu a sua visita, sendo recebido por um grande público, cerca de um quarto da população portenha, em Buenos Aires. Campos Sales foi o primeiro presidente brasileiro a viajar ao exterior.

Recebeu o apelido de Campos Selos, por causa do imposto do selo, sendo vaiado ao deixar a presidência por causa de sua política de ajuste financeiro que fora mal compreendida pela população brasileira.

O Dr. Campos Sales governou até 15 de novembro de 1902, e conseguiu fazer seu sucessor, elegendo, em 1 de março de 1902, o Conselheiro Rodrigues Alves, paulista, como presidente da república, e como vice presidente, o mineiro Silviano Brandão, que faleceu, sendo subsitituído por outro mineiro, o Conselheiro Afonso Pena.

Após a presidência
Após o mandato presidencial, foi senador por São Paulo e diplomata na Argentina onde trabalhou com Júlio Roca que também era diplomata e do qual ficara amigo quando ambos foram presidentes. Durante as articulações (demárches) para a eleição presidencial de 1914, seu nome chegou a ser lembrado para a presidência da república, mas faleceu repentinamente, em 1913, quando passava por dificuldades financeiras.

Homenagens
É homenageado dando seu nome a uma cidade do Ceará: Campos Sales (Ceará) e outra em São Paulo: Salesópolis.

Ministério de Campos Sales

Campos SalesMinistros
Ministério da Justiça e Negócios Interiores: Epitácio da Silva Pessoa (15 de novembro de 1898 — 6 de agosto de 1901), Sabino Barroso (6 de agosto de 1901 — 15 de novembro de 1902)
Ministério da Marinha: Carlos Baltasar da Silveira, Almirante (15 de novembro de 1898 — 9 de agosto de 1899), José Pinto da Luz, Contra-Almirante (19 de agosto de 1899 — 15 de novembro de 1902)
Ministério da Guerra: João Nepomuceno de Medeiros Mallet (15 de novembro de 1898 — 5 de novembro de 1902), João Tomás de Cantuária
Ministério das Relações Exteriores: Olinto de Magalhães (15 de novembro de 1898 — 15 de novembro de 1902), Joaquim Tomás do Amaral (Visconde de Cabo Frio) (interino)
Ministério da Fazenda: Joaquim Duarte Murtinho (15 de novembro de 1898 —2 de setembro de 1902), Sabino Alves Barroso Júnior (2 de setembro de 1902 — 15 de novembro de 1902)
Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas: Severino dos Santos Vieira (15 de novembro de 1898 — 27 de janeiro de 1900), Alfredo Eugênio de Almeida Maia (27 de janeiro de 1900 — 8 de março de 1902), Epitácio da Silva Pessoa (interino), Antônio Augusto da Silva (8 de março de 1902 — 15 de novembro de 1902).
[editar] Bibliografia

quarta-feira, outubro 28, 2009

preliminares

.
O MEU MARIDO perguntou-me com sarcasmo:
"Que pensas fazer hoje?"
"Nada."
Diz-me ela:
"Isso foi o que fizeste ontem!"
"Sim, mas ainda não acabei."

domingo, outubro 25, 2009

BRASILEIRÃO - 34ª.RODADA

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SÃO PAULO VENCEU EM VILA
BELMIRO E ENTRA NA BRIGA


Botafogo 0 - 1 Flamengo
Santo André 2 x 0 Palmeiras
Náutico 2 x 1 Barueri
Atlético-MG 1 x 0 Vitória
Santos 3 x 4 São Paulo
Coritiba 3 x 2 Atlético-PR
Internacional 1 x 0 Grêmio
Goiás 2 x 2 Fluminense
Corinthians 0 x 1 Cruzeiro
Avaí 2 x 2 Sport

SANTOS, 3 SÃO PAULO,4

ROGERIO CENI O GOLEIRÃO DO SÃO PAULO MARCOU UM DOS GOLOS DO TIME

Santos
4-4-2
Felipe; Pará, Astorga, Adaílton e Triguinho (Léo); Germano, Rodrigo Souto, Paulo Henrique e Madson (Jean); Felipe Azevedo (Róbson) e André. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

São Paulo
3-5-2
Rogério Ceni; Renato Silva, Miranda e André Dias; González (Zé Luís), Jean, Hernanes, Jorge Wagner e Júnior César; Dagoberto (Borges) e Washington (Dênis). Técnico: Ricardo Gomes

classificação
1 Palmeiras 54
2 Atlético-MG 53
3 Internacional 52
4 São Paulo 52
5 Flamengo 51
6 Cruzeiro 48
7 Goiás 47
8 Grêmio 44
9 Vitória 44
10 Avaí 44
11 Corinthians 42
12 Barueri 41
13 Santos 41
14 Atlético-PR 39
15 Coritiba 37
16 Santo André 32
17 Náutico 32
18 Botafogo 32
19 Sport 29
20 Fluminense 27

sábado, outubro 24, 2009

artistas portugueses - DAVID FONSECA

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David Fonseca


David Fonseca nasceu na cidade de Leiria em 1973. Filho de mãe professora e pai bancário, viveu em Marrazes-Leiria até ir para Lisboa. Estudou cinema, vertente de Imagem, na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, e foi aluno da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (1992/94). Foi fotógrafo de moda, colaborando com diversos catálogos de moda como, por exemplo, Tom Of Finland entre outros do género. Participou em exposições colectivas e individuais.

David Fonseca é casado com Susana Fonseca e tem dois filhos (um rapaz e uma rapariga).

Silence 4
A carreira musical de David Fonseca começou com os Silence 4, em conjunto com alguns amigos da sua terra natal. O álbum de estreia saiu em 1998 - Silence Becomes It; para grande surpresa de todos, o disco teve um enorme sucesso à escala nacional, vendendo quase 250.000 cópias (seis discos de platina). Dois anos depois, em 2000, foi lançado o segundo álbum, Only Pain Is Real, vendendo aproximadamente 100.000 cópias. Em 2002, a banda terminou.

Carreira a solo
Em 2003, David Fonseca lançou o seu primeiro álbum a solo, Sing Me Something New (disco de ouro). O primeiro single deste disco foi Someone That Cannot Love que foi tocado em simultâneo em 150 estações de rádio portuguesas, à meia noite de 10 de Março desse mesmo ano. Dois anos após o primeiro álbum , em 2005, saiu o álbum Our Hearts Will Beat As One. Na primeira semana de vendas ganhou de imediato o estatuto de disco de ouro, e foi considerado melhor álbum Pop de 2005, em Portugal, mesmo antes do ano acabar. Em Outubro de 2007 com o álbum "Dreams In Colour" voltou a dar cartas na música nacional. Para além do single Superstars, inclui também uma versão de "Rocket man" de Elton John. Essa versão teve direito a um videoclipe gravado em take único e passado de trás para a frente. Foi editada uma edição especial e limitada, em digipack, com um "booklet" de 24 páginas com a reprodução de polaroids exclusivas da autoria de David Fonseca e um DVD extra David Fonseca Dreams In Loop Live, um registo ao vivo de algumas canções deste disco. Em Abril de 2008 encheu o Coliseu dos Recreios, em Lisboa, para dar um concerto repleto de animação, cor e luz que será lançado em DVD brevemente.

Em Janeiro de 2008, David Fonseca é eleito artista do mês na MTV.

Humanos
Em 2004 colabora no projecto Humanos, juntamente com Manuela Azevedo dos Clã e Camané, onde cantaram temas inéditos de António Variações. A banda fez uma breve apresentação pelos palcos, chegando a participar no cartaz do Sudoeste do mesmo ano. Em 2006 o último CD da banda antes formada, é publicado. Um CD e DVD, ao vivo no Coliseu dos Recreios, com o nome Humanos ao Vivo.

Discografia
Com Silence 4
Álbuns
Silence Becomes It
Only Pain Is Real
A Solo
Álbuns
2003 - Sing Me Something New
2005 - Our Hearts Will Beat As One
2007 - Dreams in Colour
2009 - Between Waves
Singles
2003 - Someone that cannot love
2003 - The 80's
2005 - Who Are U?
2006 - Hold Still (com Rita Redshoes)
2006 - Our Hearts Will Beat As One
2007 - Superstars
2007 - Rocket Man
2008 - Kiss me, oh Kiss me
2008 - Orange Tree
2009 - A Cry 4 Love

sexta-feira, outubro 23, 2009

preliminares

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Uma loira queria falar com a mãe, que estava na Alemanha, e foi aos correios para fazer a ligação.
Como o responsável a informou que a ligação custava 2 € o minuto e ela não tinha dinheiro, disse que faria qualquer coisa para poder falar
com a sua mãe.

O homem perguntou :
- Qualquer coisa?
- Sim, respondeu ela.
- Acompanhe-me até a sala ao lado.
Ela foi. Chegados lá, ele disse:
- Ajoelhe-se!
Ela ajoelhou.
- Abra o fecho das minhas calças!
Ela abriu.
- Tire-o para fora.
Ela tirou e segurou-o entre as mãos.
O homem disse:
-Pode começar.
Ela aproximou-o da boca e falou:
- Estou... mãezinha... A Sra nem imagina de onde estou a falar!!!

quinta-feira, outubro 22, 2009

SEGUNDONA - seguindo VASCO e PORTUGUESA

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PORTUGUESA E VASCO VENCERAM
CEARÁ E ABC.VASCO SEGUE NA
FRENTE A CAMINHO DA 1ª.DIVISÃO


20/10 19h30 João Paulo II Portuguesa 1 x 0 Ceará
20/10 21h Frasqueirão ABC 2 x 3 Vasco

ABC,2 VASCO,3


Cada vez mais próximo de confirmar seu retorno à elite do futebol nacional em 2010, o Vasco voltou a ganhar folga no topo da tabela da Série B do Campeonato Brasileiro com vitória que começa também a definir a parte da baixo da classificação. Nesta terça-feira, no Estádio Frasqueirão, em Natal, o time crumaltino encerrou um pequeno jejum sem triunfos fora de casa ao passar por 3 a 2 pelo ABC, resultado que o faz disparar na liderança, enquanto deixa o adversário no caminho da terceira divisão do País.

ABC 2 x 3 VASCO

Gols
ABC: Gaúcho, aos 15min do 1º tempo, e Júnior Negão, aos 14s do 2º tempo
VASCO: Fernando, aos 8min, Carlos Alberto, aos 28min do 1º tempo, e Fumagalli, aos 14min do 2º tempo

ABC
3-5-2
Tiago Cardoso; Gaúcho, Audálio e Rafael; Bosco (Zé Eduardo)), Augusto Recife, Alexandre Oliveira, Sandro e Bruno Barros (Tucho); Ricardinho e Júnior Negão (Selmir); técnico: Flávio Lopes

VASCO
3-5-2
Fernando Prass; Paulo Sérgio, Fernando, Titi e Ernani; Amaral, Nilton, Allan (Mateus) e Fumagalli; Carlos Alberto (Adriano) e Elton (Aloísio); técnico: Dorival Júnior

PORTUGUESA,1 CEARÁ,0



1º Vasco 63
6º Portuguesa 51

20º Campinense 30

HISTÓRIA DE PORTUGAL- BATALHA DE ALFARROBEIRA -

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Batalha de Alfarrobeira

A Batalha de Alfarrobeira foi o recontro travado entre D. Afonso V e o Infante D. Pedro seu tio, em 20 de Maio de1449, junto do ribeiro de Alfarrobeira no Forte da Casa, perto de Alverca. No princípio do ano de 1448, aconselhado por Afonso, Duque de Bragança, pelo conde de Ourém e pelo arcebispo de Lisboa, decidiu D. Afonso V afastar do governo do reino, seu tio, que abandonou a corte, a pretexto da administração das suas terras e se instalou na casa ducal de Coimbra. A intriga surtiu efeito no espírito do monarca que não atendeu às tentativas de conciliação do próprio D. Pedro que lhe escreveu renovando a sua obediência e defendendo-se das calúnias, quer do Infante D. Henrique e do conde de Avranches, que pretenderam evitar o drama.

O rei escreve no final deste ano ao duque de Bragança requisitando-o à corte mas acompanhado de escolta uma vez que teria de atravessar terras de Coimbra. D. Pedro, sabedor da vinda do seu inimigo, proíbe-lhe a passagem por suas terras e é considerado súbdito desleal ao rei. Logo se publicam éditos contra o Infante e seus aliados e o rei investe, com as suas tropas, na tentativa de submetê-los, instalando-se em Santarém; por sua vez D. Pedro desce de Coimbra em direcção a Lisboa e encontra as tropas reais em Alfarrobeira.

Travada a batalha, as tropas do monarca saem vitoriosas e o Infante morre no combate. Foi geral a reprovação europeia perante a conduta de D. Afonso V, e D. Isabel de Portugal recolhe na corte da Borgonha os sobrinhos órfãos D. Jaime, mais tarde arcebispo de Lisboa e cardeal, D. Pedro, mais tarde conde de Barcelona, D. João, futuro príncipe de Antioquia e D. Isabel. Em resumo, Alfarrobeira representa o triunfo da corrente senhorial sobre os princípios de centralização régia que já anunciam a Idade Moderna.

quarta-feira, outubro 21, 2009

CHAMPIONS - O PORTO VENCEU

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O PORTO VENCEU O
APOEL 2-1


O BRASILEIRO HULK MARCA PELO PORTO

FC Porto derrota APOEL e fica mais perto dos "oitavos"

O FC Porto ficou hoje mais próximo dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, ao derrotar em casa o APOEL de Nicósia, por 2-1, com um "bis" de Hulk, em jogo da terceira jornada do Grupo D.

Com este triunfo, o FC Porto passou a ter seis pontos, menos três do que os ingleses do Chelsea, que somaram hoje a terceira vitória em outros tantos jogos, ao derrotar em casa o Atlético de Madrid, por 4-0.

A equipa espanhola e a cipriota têm apenas um ponto cada, resultante de um empate entre ambas.

FC Porto – APOEL, 2-1.

Ao intervalo: 1-1

Marcadores:

0-1, Álvaro Pereira, 22 minutos (p.b.).
1-1, Hulk, 33.
2-1, Hulk, 48 (g.p.).

- FC Porto: Helton, Fucile, Rolando, Bruno Alves, Álvaro Pereira, Raul Meireles (Sapunaru, 93), Mariano González, Rodriguez (Guarin, 70), Hulk e Falcao (Farias, 87).

(Suplentes: Nuno, Sapunaru, Maicon, Guarin, Ricardo Dias, Alex e Farias).

- APOEL: Chiotis, Satsias (Papathanasiou, 78), Broerse, Grncarov, Elia, Nuno Morais, Michail (Alexandrou, 60), Charalambides, Kosowski (Breska, 38), Hélio Pinto e Mirosavljevic.

(Suplentes: Kissas, Kyriakou, Papathanasiou, Zewlakov, Alexandrou, Breska e Jean Paulista).

terça-feira, outubro 20, 2009

artistas portugueses - JÚLIO PEREIRA

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Júlio Pereira é um músico, compositor e musicólogo português, cujas músicas se caracterizam pela utilização de instrumentos tradicionais portugueses, como o cavaquinho, o bandolim e a viola braguesa. Apesar de ter iniciado a sua carreira como músico rock, cedo começou a trabalhar na música tradicional portuguesa.

Destaque-se a sua participação com outros músicos como os The Chieftains, Carlos do Carmo, Zeca Afonso ou Pedro Burmester. Colaborou também com Fausto Bordalo Dias no álbum Por Este Rio Acima de 1982, um dos álbuns mais importantes da música popular portuguesa, tocando cavaquinho e viola braguesa. Na sua carreira a solo editou alguns albums memoráveis como Cavaquinho em 1981, Braguesa em 1982 e O Meu Bandolim em 1992.

Discografia
1971 - Marasmo [EP] Petrus Castrus
1972 - Tudo Isto, Tudo Mais [EP] Petrus Castrus
1973 - Acid Nightmare / Wish Me Luck [Single] Xarhanga
1973 - Great Goat / Smashing Life (in a City) [Single] Xarhanga
1973 - Mestre Petrus Castrus
1975 - Bota-Fora (c/ Carlos Cavalheiro)
1976 - Fernandinho Vai ó Vinho
1978 - Lisboémia
1979 - Mãos de Fada
1981 - Cavaquinho
1983 - Braguesa
1984 - Cadói
1986 - Os Sete Instrumentos
1988 - Miradouro
1990 - Janelas Verdes
1990 - O Melhor de Júlio Pereira
1992 - O Meu Bandolim
1994 - Acústico
1995 - Lau Eskutara
2001 - Rituais
2003 - Faz-de-Conta (com Sara Tavares)
2007 - Geografias (com Sofia Vitória)

segunda-feira, outubro 19, 2009

A 19 DE OUTUBRO, nasceu DIAS GOMES

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Dias Gomes

Alfredo de Freitas Dias Gomes, mais conhecido como Dias Gomes, (Salvador, 19 de outubro de 1922 — São Paulo, 18 de maio de 1999) foi um dramaturgo e autor de telenovelas brasileiro.

Biografia
Essencialmente um homem de teatro, aos 15 anos Dias Gomes escreveu sua primeira peça, A Comédia dos Moralistas, com a qual ganharia o prêmio do Serviço Nacional de Teatro, no ano seguinte. Em 1942, sua peça Amanhã Será Outro Dia chega às mãos do ator Procópio Ferreira que, empolgado com a qualidade do texto, chama o autor para uma conversa. Embora tivesse gostado do que lera, tratava-se de um drama antinazista e Procópio achava arriscado levar à cena um espetáculo desse porte em plena Segunda Guerra Mundial. Quando questionado se não teria uma outra peça, de comédia talvez, Dias lembrou-se de Pé de Cabra, uma espécie de sátira ao maior sucesso de Procópio até então, e não hesitou em levá-la ao grande ator que, entusiasmado, comprometeu-se a encená-la.

Sob a alegação de que a peça possuía alto conteúdo marxista, Pé de Cabra seria proibida no dia da estréia. Curioso notar que, embora anos depois o autor viesse a se filiar ao Partido Comunista Brasileiro, até então Dias Gomes nunca havia lido uma só linha de Karl Marx.

Graças à sua influência, Procópio consegue a liberação da peça, mediante o corte de algumas passagens, e a mesma é levada à cena com grande sucesso. No ano seguinte, Dias Gomes assinaria com Procópio aquele que seria o primeiro grande contrato de sua carreira, no qual se comprometia a escrever com exclusividade para o ator. Desse período nasceram Zeca Diabo, João Cambão, Dr. Ninguém, Um Pobre Gênio e Eu Acuso o Céu.

Infelizmente nem todas as peças foram encenadas, pois logo Dias e Procópio se desentenderam por sérias divergências políticas. Refletindo o pensamento da época, Procópio não concordava com as preocupações sociais que Dias insistia em discutir em suas peças. Tais diferenças levariam o autor a se afastar temporariamente dos palcos e ele passou a se dedicar ao rádio.

Foi no ambiente radiofônico que Dias Gomes travou contato pela primeira vez com aquela que viria a se tornar sua primeira esposa, a então desconhecida Janete Emmer Janete Clair. Com ela, teria três filhos: Alfredo Dias Gomes, Guilherme Dias Gomes[ e Denise Emmer[

De 1944 a 1964, Dia Gomes adaptou cerca de 500 peças teatrais para o rádio, o que lhe proporcionou apurado conhecimento da literatura universal.

Em 1960, Dias Gomes volta aos palcos com aquele que viria a ser o maior êxito de sua carreira, pelo qual se tornaria internacionalmente conhecido: O Pagador de Promessas. Adaptado para o cinema, O Pagador seria o primeiro filme brasileiro a receber uma indicação ao Oscar e o único a ganhar a Palma de Ouro em Cannes.

Em 1965, Dias assiste, perplexo, à proibição de sua peça O Berço do Herói, no dia da estréia. Adaptada para a televisão com o nome de Roque Santeiro, a mesma seria proibida uma década depois, também no dia de sua estréia. Somente em 1985, com o fim do Regime Militar, o público iria poder conferir a novela - que, diga-se de passagem, viria a se tornar a maior audiência do gênero.

Com a implantação da Ditadura Militar no Brasil, em 1964, Dias Gomes passa a ter suas peças censuradas, uma após a outra.

Demitido da Rádio Nacional, graças ao seu envolvimento com o Partido Comunista, não lhe resta outra saída senão aceitar o convite de Boni, então presidente da Rede Globo, para escrever para a televisão.

De 1969 a 1979 Dias Gomes dedica-se exclusivamente ao veículo, no qual demonstra incomum talento.

Em 1972 Dias Gomes levaria o povo para a televisão ao ambientar Bandeira 2 no subúrbio carioca.

Em 1973 escreveu a primeira novela em cores da TV brasileira, O Bem Amado.

Em 1974 já falava em ecologia e no crescimento desordenado da cidade com O Espigão.

Em 1976, com Saramandaia, abordaria o realismo fantástico, então em moda na literatura.

O fracasso de Sinal de Alerta, em 1978, leva Dias a se afastar do gênero telenovela temporáriamente.

Ao longo de toda a década de 80, Dias Gomes voltaria a se dedicar ao teatro, escrevendo para a televisão esporádicamente. Datam desse o período os seriados O Bem Amado e Carga Pesada (apenas no primeiro ano), e as novelas Roque Santeiro e Mandala, das quais escreveria apenas parte.

Viúvo de Janete Clair, que morrera um ano antes, em 1984 Dias casa-se com a atriz Bernadeth Lyzio, com quem tem duas filhas: Mayra Dias Gomes (escritora) e Luana Dias Gomes (atriz).

Nos anos 90, Dias Gomes viraria as costas de vez para as telenovelas, dedicando-se única e exclusivamente às minisséries.

Em meio à preparação de mais um trabalho para a televisão, a minissérie Vargas - baseada em sua peça Dr. Getúlio, Sua Vida, Sua Glória -, Dias Gomes morre num trágico acidente automobilístico, ao sair de um restaurante no centro de São Paulo.

Academia Brasileira de Letras
Dias Gomes ocupou a cadeira 21, cujo patrono é o maranhense Joaquim Serra e o atual ocupante é o escritor Paulo Coelho.
[editar] Obras[4]
[editar] Teatro
A Comédia dos Moralistas - 1938
Esperidião - 1939
Ludovico - 1940
Amanhã Será Outro Dia - 1941
O Homem Que Não Era Seu - 1942
Pé-de-Cabra - 1942
Zeca Diabo - 1943
João Cambão - 1943
Dr. Ninguém - 1943
Um Pobre Gênio - 1943
Eu Acuso o Céu - 1943
Sinhazinha - 1943
Toque de Recolher - 1943
Beco Sem Saída - 1944
A Dança das Horas (adaptação do romance Quando é Amanhã) - 1949
O Bom Ladrão - 1951
Os Cinco Fugitivos do Juízo Final - 1954
O Pagador de Promessas - 1959
A Invasão - 1960
A Revolução dos Beatos - 1961
O Bem-Amado - 1962
O Berço do Herói - 1963
O Santo Inquérito - 1966
O Túnel - 1968
Dr. Getúlio, Sua Vida, Sua Gloria (com Ferreira Gullar) - 1968
Vamos Soltar os Demônios (Amor Em Campo Minado)- 1969
As Primícias - 1977
Phallus (inédita) - 1978
O Rei de Ramos - 1978
Campeões Do Mundo - 1979
Olho No Olho (inédita) - 1986
Meu Reino Por Um Cavalo - 1988
Roque Santeiro, o musical - 1995
[editar] Literatura
Duas Sombras Apenas - 1945
Um Amor e Sete Pecados - 1946
A Dama da Noite - 1947
Quando é Amanhã - 1948
Sucupira, Ame-a ou Deixe-a - 1982
Odorico na Cabeça - 1983
Derrocada - 1994
Decadência - 1995
[editar] Cinema
O Pagador de Promessas (1960)
O Rei do Rio (adaptação de O Rei de Ramos) (1987)
[editar] Televisão[5]
A Ponte dos Suspiros - 1969
Verão Vermelho - 1970
Assim na Terra como no Céu - 1970/1971
Bandeira 2 - 1971/1972
O Bem Amado - 1973
O Espigão - 1974
Roque Santeiro - 1ª versão censurada - 1975
Saramandaia - 1976
Sinal de Alerta - 1978/1979
Carga Pesada - seriado - supervisão de texto - 1979/1980
O Bem Amado - seriado - 1980/1984
Um Tiro No Coração - minissérie (inédita) - 1982
Roque Santeiro - 1985/1986
Expresso Brasil - seriado - 1987
Mandala - 1987/1988 - até o 35° capítulo
O Pagador de Promessas - minissérie - 1988
Araponga - 1990/1991
As Noivas de Copacabana - minissérie - 1992
Irmãos Coragem - remake - supervisão de texto - 1995
Decadência - minissérie - 1995
O Fim do Mundo - 1996
Dona Flor e Seus Dois Maridos - minissérie - 1998

SEGUNDONA - seguindo VASCO e PORTUGUESA

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O VASCO E A PORTUGUESA
FATURARAM VILANOVA E
ATLETICO DE GOIÁS.



Vasco 4 x 1 Vila Nova
Atlético-GO 0 x 1 Portuguesa

VASCO,4 VILANOVA,1



Depois de colecionar dois empates seguidos e uma derrota, na sua caminhada vitoriosa o Vasco reencontrou-se e caminha para a subida
VASCO 4 x 1 VILA NOVA

Gols
VASCO: Nilton, aos 6min do 1º tempo; Amaral, aos 20min, Titi, aos 23min, e Élton, aos 33min do 2º tempo
VILA NOVA: Nena, aos 26min do 1º tempo


VASCO
4-4-2
Fernando Prass; Paulo Sérgio, Fernando, Titi e Pará (Ernani); Amaral, Nilton, Fumagalli (Adriano) e Alan; Aloísio (Magno) e Elton; técnico: Dorival Júnior

VILA NOVA
3-5-2
Juninho; Edson Borges, Leonardo e Flávio; Dida, Alisson, Claudinho Baiano, Otacílio (Ricardinho) e Zé Rodolpho; Alex Dias (Raí) e Nena (Soares); técnico: Zé Roberto

ATLETICO GO,1 PORTUGUESA,1



Atlético-GO 0 x 1 Portuguesa

Gols
Portuguesa: Marco Antônio, aos 45min do 2º tempo

Atlético-GO
4-4-2
Márcio; Rafael Cruz, Leandro Amaro, Jairo e Chiquinho; Leandro Carvalho, Agenor, Robston e Anaílson (Elias); Zulu (Gilson) e Marcão (Boka); Técnico: Artur Neto

Portuguesa
4-4-2
Muriel; Fernandinho (Kempes), Thiago Gomes, Domingos e Anderson Paim (Fabrício); Acleisson (Héverton), Preto Costa, Ygor e Marco Antônio; Fellype Gabriel e Zé Carlos; Técnico: Vágner Benazzi

domingo, outubro 18, 2009

a 18 de otubro nasceu BENJAMIM CONSTANT

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Benjamin Constant


Henri-Benjamin Constant de Rebeque' (Lausana, 25 de outubro de 1767 — Paris, 8 de dezembro de 1830) foi um pensador, escritor e político francês de origem suíça.

Constant nasceu em Lausanne, Suíça, de família Huguenote. Ele foi educado por tutores privados e na Universidade de Erlangen, Baviera, e na Universidade de Edinburgo, Escócia. No curso de sua vida, ele passou muitos anos na França, Suíça, Alemanha e na Grã-Bretanha.

Ele foi íntimo de Anne Louise Germaine de Staël e a colaboração intelectual de ambos fez deles um dos mais importantes pares intelectuais de seu tempo. Ele foi ativo nas políticas francesas como um publicitário e político durante a segunda metade da Revolução Francesa e entre 1815 e 1830. Durante parte dessa segunda metade, ele teve assento na Assembleia Nacional Francesa. Ele foi um dos mais eloqüentes oradores e um líder da oposição conhecida como os Independentes (de esquerda-liberal).

Escreveu "Sobre a Liberdade dos Antigos Comparada com a dos Modernos" em 1819, em que contrapunha a liberdade dos indivíduos em relação ao Estado ("liberdade de") da liberdade dos indivíduos no Estado ("liberdade em"). Um autor liberal, mais na tradição anglo-saxã do que na francófona, ele olhou para a Inglaterra mais do que para Roma antiga visando um modelo prático de liberdade em uma sociedade comercial de proporções imensas. ele criou uma distinção entre a "Liberdade dos Antigos" e a "Liberdade dos Modernos". A liberdade dos antigos era participatória, uma liberdade republicana, a qual dava aos cidadãos o direito de influenciar diretamente as políticas por debates e votos em assembleia pública. Para poder suportar esse nível de participação, cidadania era uma obrigação moral pesada que requeria um considerável investimento temporal e energético. Geralmente, isso requiria uma sub-sociedade de escravos para fazer muito do trabalho produtivo, deixando os cidadãos livres para deliberar em questões públicas. A Liberdade dos Antigos também era limitada para sociedades relativamente pequenas e homogêneas, nas quais o povo podia se reunir convenientemente em um local para tratar de questões públicas.

A Liberdade dos Modernos, em contraste, era baseada na possessão de liberdades civis, na regência da Lei, e na liberdade de muita interferência estatal. Participação Direta seria limitada: uma conseqüência necessária do tamanho dos estados modernos, e também do resultado inevitável de se ter criado uma sociedade comercial na qual não há escravos mas quase todos têm de ganhar algo em troca de trabalho. Então diferente da primeira, os votantes elegeriam representantes, que deliberariam no Parlamento baseados na vontade popular e salvariam o povo da necessidade de envolvimento político diário.

Cada vez mais, Constant acreditava que no mundo moderno o comércio era superior à guerra. Ele atacou o apetite marcial de Napoleão nos campos de batalha, alegando isto não ser liberal e por isso não cabia mais para uma organização social comercial moderna seguir desta maneira. A Liberdade dos Antigos tendia a ser guerreadora, porém um estado organizado pelos princípios da Liberdade dos Modernos estaria em paz com todas as nações pacíficas.

A distinção entre a Liberdade dos Antigos e a Liberdade dos Modernos é significante em inúmeras maneiras. Primeiramente, a França tentou replicar a Liberdade dos Antigos durante a Revolução, baseando suas instituições (tanto o Consulado quanto o Tribuno da plebe) no modelo da República Romana. Isso trouxe regressão à França, resultando na ditadura pessoal de Napoleão. Constant acreditava que se a liberdade estava fadada a ser findada nos finais da Revolução, então a Liberdade dos Antigos deveria ser abandonada em favor da prática e alcançável Liberdade dos Modernos. A Inglaterra, desde a Revolução Gloriosa, demonstrou a praticidade da Liberdade Moderna e a Inglaterra é uma Monarquia Constitucional. Constant concluiu com seus estudos que a Monarquia Constitucional era melhor adaptada que o republicanismo para manter a Liberdade dos Modernos. Ele foi instrumental em decretar o "Acte Additional" de 1815, o qual transformou o restaurado império de Napoleão em uma moderna Monarquia Constitucional. Isso durou somente "cem dias" antes de napoleão ser derrotado, mas o trabalho de Constant providenciou meios de se reconciliar a Monarquia com a Liberdade. A Constituição Francesa de 1830 (Charte Française de 1830) podia ser vista como a implementação prática de muitas idéias de Constant: uma monarquia hereditária existindo conjuntamente com uma Câmara dos Deputados eleita e um Senado Vitalício, com o poder executivo nas mãos de ministros responsáveis. Desta forma, mesmo sendo eventualmente ignorado na França por causa de suas simpatias Anglo-Saxãs, Constant fez uma profunda (apesar de indireta) contribuição às tradições constitucionais francesas.

Secundariamente, Constant desenvolveu uma nova teoria de Monarquia Constitucional, na qual o poder real deveria ser um poder neutro, protegendo, balanceando e restringindo os excessos dos outros, poderes ativos (o executivo), a legislatura, e o judiciário. Isso foi um avanço na teoria predominante no mundo inglês, a qual - seguindo a sabedoria convencional de William Blackstone, o jurista ingês do século XVIII, que dizia ser o Rei o chefe da bancada do executivo. No esquema de Constant, o poder executivo seria acreditado um Conselho de Ministros (ou Gabinete) o qual, apesar de apontado pelo Monarca, seria o supremo responsável pelo parlamento. Fazendo essa clara distinção teorética entre os poderes do Monarca (como o chefe de estado) e os ministros (como o Executivo) Constant estava respondendo à realidade política que era aparente na Grã-Bretanha por mais de um século: que os ministros, a não o Rei, são responsáveis - e também que o Rei "reina mas não governa". Isso foi importante para o desenvolvimento do governo parlamentarista francês e nos outros lugares. Deveria ser notado, porém, que o Monarca não existe para ser uma figura sem poderes no esquema de Constant: ele deveria ter muitos poderes, incluindo o poder de fazer apontamentos judiciais, o poder de dissolver a Câmara dos Deputados e invocar novas eleições, o poder de apontar os senadores vitalícios, e o poder de demitir os ministros - porém ele não poderia governar, fazer política, ou administrar diretamente, já que esses são os poderes dos ministros responsáveis.

Eventualmente, essa teoria foi literalmente aplicada em Portugal (1826) e no Brasil (1824), onde o Rei/Imperador foi dado explicitamente o "Poder Moderador" em vez do Poder Executivo (no Brasil porém o Imperador manteve o controle do Poder Executivo até 1847, quando da criação do presidente do conselho de ministros que tornou a figura do Imperador detentora somente do poder de moderação). Em outros locais (por exemplo, o estatuto de 1848 do Reino da Sardenha, no qual posteriormente se tornou a base da constituição italiana de 1861 - Costituzione Italiana de 1861) o poder executivo foi notoriamente investido no Monarca, porém exercido somente pelos ministros responsáveis.

Outras preocupações de Constant incluíram um "novo tipo de federalismo" - um sério atentado para descentralizar o governo francês pela devolução dos poderes a conselhos municipais eleitos. Essa proposta frutificou em 1831, quando conselhos municipais eleitos (mesmo com uma pequena parcela de votantes) foram criados.

A importância dos escritos de Constant sobre a Liberdade dos Antigos dominou um entendimento no seu trabalho. Constant não foi, porém, nenhum proponente do libertarismo radical. Seu vasto acervo escrito literário e cultural (mais importante a novela Adolphe e suas extensivas histórias de religião) enfatizou a importância do suicídio e acalorou as emoções humanas como a base para a vida social. Desta forma, em quanto ele suplicava por liberdade individual como força vital para o desenvolvimento da moral individual e apropriado para a modernidade, ele sentiu que o egoísmo e o interesse próprio eram insuficientes como parte da verdadeira definição de liberdade individual.Autenticagem emocional e parcerismo eram essenciais. Nisso, seu pensamento moral e religioso foi fortemente influenciado pelos escritos de moralidade de Jean-Jacques Rousseau e pensadores alemães, como Immanuel Kant, de quem ele leu para preparar sua história religiosa.

No século XX, outro defensor do liberalismo político, Isaiah Berlin, adaptou a terminologia constantiana para "liberdade negativa" ("liberdade de" ou "liberdade para") e "liberdade positiva" ("liberdade em").

Escreveu também entre 1822 e 1824 "Commentaire sur l'ouvrage de Filangieri", comentário à obra do filósofo italiano Gaetano Filangieri.

BRASILEIRÃO - 3Oª.RODADA

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GRANDE RESULTADO DO FLA
QUE FOI GANHAR A SÃO
PAULO AO LÍDER PALMEIRAS

São Paulo 0-1 Atlético-MG
Palmeiras 0-2 Flamengo
Barueri 0-0 Santos
Atlético-PR 3-0 Santo André
Grêmio 2-0 Coritiba
Fluminense 2-2 Internacional
Vitória 3-1 Náutico
Sport 2-0 Corinthians
Cruzeiro 1-0 Botafogo
Avaí 2-1 Goiás


1 Palmeiras 54
2 Atlético-MG 50
3 Internacional 49
4 São Paulo 49
5 Flamengo 48
6 Goiás 46
7 Cruzeiro 45
8 Grêmio 44
9 Vitória 44
10 Avaí 43
11 Corinthians 42
12 Barueri 41
13 Santos 41
14 Atlético-PR 39
15 Coritiba 34
16 Botafogo 32
17 Santo André 29
18 Náutico 29
19 Sport 28
20 Fluminense 26




PALMEIRAS,0 FLAMENGO,2

Com espetáculo de Petkovic, Fla vence Palmeiras e já sonha com título

No encontro entre Diego Souza e Adriano, apontados como melhores jogadores do Campeonato Brasileiro, brilhou a estrela do meia Petkovic na tarde deste domingo. No gramado do Estádio Palestra Itália, diante de mais de 26 mil torcedores alviverdes, o sérvio freou a empolgação dos líderes ao marcar duas vezes na vitória do Flamengo por 2 a 0, selar a reação rubro-negra no torneio e decretar a primeira derrota do Palmeiras na condição de mandante, deixando a disputa pelo título ainda mais aberta.


PALMEIRAS 0 x 2 FLAMENGO

Gols
FLAMENGO: Petkovic, aos 24min do 1º tempo e aos 16min do 2º tempo

PALMEIRAS
4-4-2
Marcos; Wendel, Maurício, Danilo e Armero; Edmílson, Souza (Marquinhos), Cleiton Xavier e Diego Souza (ex-benfica); Robert (Ortigoza) e Vágner Love; técnico: Muricy Ramalho

FLAMENGO
4-4-2
Bruno; Léo Moura, Aírton, Ronaldo Angelim e Juan; Maldonado, Willians, Toró (Fierro) e Petkovic (Welinton); Zé Roberto (Lenon) e Adriano; técnico: Andrade

sexta-feira, outubro 16, 2009

preliminares

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Eu admito que sempre tive um tremendo desejo na vizinha do meu prédio e
vivia pensando num jeito pra traçá-la. Um dia, conversando com o
marido dela, eu ouvi o cara dizer:
- Estou precisando pintar o meu apartamento, mas trabalho o dia
inteiro e chego cansado. Tentei contratar um pintor, mas o cara pediu
os olhos da cara.
Aí eu tive a idéia:
- Não seja por isso. Eu estou de férias e pintar paredes é o meu
hobby. Posso fazer o serviço, com prazer.
O morador, que não tinha outra alternativa, aceitou feliz o oferecimento.
Bom papo que sou, mal comecei a pintar o apartamento e logo consegui
levar a mulher pra cama. Só que não contava que o marido ia esquecer
os documentos em casa e voltar para pegá-los.
A mulher, ouvindo o marido abrir a porta da sala, correu para o banheiro.
Quando o marido chegou no quarto me encontrou peladão, em cima da
escada, dando umas pinceladas na parede. Aos berros, ele perguntou:
- O que é isso, cara? Começou pelo quarto?
Eu respondi:
- Ora, eu estou pintando de graça, começo por onde quiser.
- Mas nu?
- E você queria que eu manchasse a minha roupa de tinta?!!
- Mas de pau duro?
- E você queria que eu pendurasse o balde onde?

quinta-feira, outubro 15, 2009

FEIRA DE CASTRO VERDE 2009

A FEIRA DE CASTRO VERDE NO
BAIXO ALENTEJO, É UMA MANI-
FESTAÇÃO CULTURAL MUITO
IMPORTANTE NA TRADIÇÃO
ALENTEJANA



A Feira de Castro deste ano realiza-se este próximo fim de semana, dias 17 e 18.



"Feira de Castro Verde"
A feira de Castro é um momento único de tradição com vários séculos de existência, realizando-se sempre ao terceiro Domingo de Outubro, sendo esta considerada a maior feira do sul.
Em tempos, a feira durava quinze dias. Durante esta quinzena rumavam pessoas de vários pontos do país, atraídas pelo bulício e mostras de ruralidade.
Actualmente, tem a duração de três dias, sendo estes marcados pelos espectáculos musicais, modas alentejanas, canto a despique e baldão, e muitos outros negócios, nomeadamente de roupa e acessórios, não esquecendo os espaços de diversão que não passam despercebidos pela camada mais jovem.
Por estes dias a vila enche-se de cheiros e ciganos; não faltando também mesas repletas de castanhas, figos secos e nozes, bem como as farturas e churros.
Chegam ainda excursões, mas nada como antes, pois também a feira já perdeu alguma da tradição. O artesanato, que antigamente era a principal atracção, tem caído no esquecimento, ao longo do tempo. Mas uma coisa é certa, o que no fundo não mudou, com o passar do tempo, foi o convívio e o encontro entre velhos amigos.
Nos dias de hoje, as pessoas já não pensam na feira como algo necessário ao qual a presença é indispensável, vêem-na como um espaço social onde se misturam culturas, sabores e reencontros entre amigos e conhecidos.
A feira de Castro é assim uma das últimas feiras com maior tradição, ao qual não podemos ficar indiferentes, permitindo assim que tal tradição se mantenha com semelhante vivacidade durante muitos mais anos.

preliminares

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Na cama, o marido se vira para a jovem esposa e pergunta:
- Querida, me diga que sou o primeiro homem da sua vida.
Ela olha para o babaca e responde:
- Pode ser... Sua cara não me é estranha...

quarta-feira, outubro 14, 2009

MUNDIAL 2010 - ZONA EUROPEIA

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PORTUGAL VENCEU MALTA
4-0 E CLASSIFICA-SE
PARA A REPESCAGAM



Portugal defrontará na repescagem para o Mundial da Africa do Sul:

UCRÂNIA
ou
IRLANDA
ou BOSNIA
ou
ESLOVÉNIA

Hoje marcou assim a Malta:

HISTÓRIA DO BRASIL -A GUERRA DO PARAGUAI 2

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GUERRA DO OARAGUAI - II PARTE


A primeira reação brasileira



A primeira reação brasileira foi enviar uma expedição para combater os invasores em Mato Grosso. A coluna de 2.780 homens comandados pelo coronel Manuel Pedro Drago saiu de Uberaba, em Minas Gerais, em abril de 1865, e só chegou a Coxim em dezembro do mesmo ano, após uma difícil marcha de mais de dois mil quilômetros através de quatro províncias do Império. Mas encontrou Coxim já abandonada pelo inimigo. O mesmo aconteceu em Miranda, onde chegou em setembro de 1866. Em janeiro de 1867, o coronel Carlos de Morais Camisão assumiu o comando da coluna, reduzida a 1.680 homens, e decidiu invadir o território paraguaio, onde penetrou até Laguna, em abril. Perseguida pela cavalaria inimiga, a coluna foi obrigada a recuar, ação que ficou conhecida como a retirada da Laguna.

Apesar dos esforços da coluna do coronel Camisão e da resistência organizada pelo presidente da província, que conseguiu libertar Corumbá em junho de 1867, a região invadida permaneceu sob o controle dos paraguaios. Só em abril de 1868 é que os invasores se retiraram, transferindo as tropas para o principal teatro de operações, no sul do Paraguai.

O Tratado da Tríplice Aliança

Cabo brasileiro desconhecido que pertencia ao 1° Batalhão de Voluntários da Pátria, infantaria pesada, 1865.No dia 1°. de maio de 1865, o Brasil, a Argentina e o Uruguai assinaram, em Buenos Aires, o Tratado da Tríplice Aliança, contra o Paraguai.

As forças militares da Tríplice Aliança eram, no início da guerra, francamente inferiores às do Paraguai, que contava com mais de 60 mil homens e uma esquadra de 23 vapores e cinco navios apropriados à navegação fluvial. Sua artilharia possuía cerca de 400 canhões.

As tropas reunidas do Brasil, da Argentina e do Uruguai, prontas a entrar em ação, não chegavam a 1/3 das paraguaias. A Argentina dispunha de aproximadamente 8 mil soldados e de uma esquadra de quatro vapores e uma goleta. O Uruguai entrou na guerra com menos de três mil homens e nenhuma unidade naval. Dos 18 mil soldados com que o Brasil podia contar, apenas 8 mil já se encontravam nas guarnições do sul. A vantagem dos brasileiros estava em sua marinha de guerra: 42 navios com 239 bocas de fogo e cerca de quatro mil homens bem treinados na tripulação. E grande parte da esquadra já se encontrava na bacia do Prata, onde havia atuado, sob o comando do Marquês de Tamandaré, na intervenção contra Aguirre.

Na verdade, o Brasil achava-se despreparado para entrar em uma guerra. Apesar de sua imensidão territorial e densidade populacional, o Brasil tinha um exército mal-organizado e muito pequeno. E, na verdade, tal situação era reflexo da organização escravista da sociedade, que, marginalizando a população livre não proprietária, dificultava a formação de um exército com senso de responsabilidade, disciplina e patriotismo. Além disso, o serviço militar era visto como um castigo sempre a ser evitado e o recrutamento era arbitrário e violento. As tropas utilizadas até então nas intervenções feitas no Prata eram constituídas basicamente pelos contingentes armados de chefes políticos gaúchos e por alguns efetivos da Guarda Nacional. Um reforço era, portanto, necessário. A infantaria brasileira que lutou na Guerra do Paraguai não era formada de soldados profissionais, mas pelos chamados Voluntários da Pátria, cidadãos que se apresentavam para lutar. Muitos eram escravos enviados por fazendeiros e negros alforriados. A cavalaria era formada pela Guarda Nacional do Rio Grande do Sul.

Segundo o Tratado da Tríplice Aliança, o comando supremo das tropas aliadas caberia a Bartolomeu Mitre, presidente da Argentina. E foi assim na primeira fase da guerra.

[editar] Os Aliados Temporariamente Recapturam Corrientes
Uma pequena força de 3.846 homens sob o comando do General Wenceslao Paunero observou a atividade do inimigo. Percebendo que os paraguaios haviam deixado Corrientes deficientemente protegida ao marcharem para a margem leste do rio, o General embarcou suas tropas argentinas, juntamente com 364 brasileiros e 500 mercenários europeus, na esquadra brasileira, subiu o Rio Paraná e, em 25 de maio (o feriado nacional argentino) recapturaram Corrientes após árdua luta.

López imediatamente mandou tropas para retomar a cidade, enquanto as tropas incursoras recuavam, tendo mantido Corriente por menos de 24 (vinte e quatro) horas. A vitória aliada, apesar de efêmera, serviu para levantar a moral. O ataque também demonstrou à López a vulnerabilidade das linhas de comunicação de seu exército invasor.

A Batalha do Riachuelo

Foi no setor naval que o Brasil, mais bem preparado, infligiu, logo no primeiro ano de guerra, uma pesada derrota aos paraguaios na batalha do Riachuelo.

Na bacia do rio da Prata as comunicações eram feitas pelos rios; quase não havia estradas. Quem controlasse os rios ganharia a guerra. Todas as fortalezas paraguaias tinham sido construídas nas margens do baixo curso (parte do rio perto de sua foz) do rio Paraguai.

Em 11 de junho de 1865, no rio Paraná, travou-se a Batalha Naval do Riachuelo, na qual a esquadra comandada pelo chefe-de-divisão Francisco Manuel Barroso da Silva derrotou a esquadra paraguaia, comandada por Pedro Inacio Meza, cortando as comunicações com o tenente-coronel paraguaio Antonio de la Cruz Estigarribia, que estava atacando o Rio Grande do Sul. A vitória do Riachuelo teve notável influência nos rumos da guerra: impediu a invasão da província argentina de Entre Ríos, destruiu o poderio naval paraguaio (tornando-se impossível a permanência dos paraguaios em território argentino) e cortou a marcha, até então triunfante, de López. Ela praticamente decidiu a guerra em favor da Tríplice Aliança, que passou a controlar, a partir de então, os rios da bacia platina até a entrada do Paraguai. Desse momento até a derrota final, o Paraguai teve de recorrer à guerra defensiva.

MUNDIAL 2010 - O BRASIL SÓ EMPATA COM A VENEZUELA

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O Brasil não conseguiu vencer a fraca Venezuela mas termina em 1º.lugar

BRASIL.0 VENEZUELA,0


BRASIL
4-4-2
Julio César; Maicon, Luisão, Miranda e Filipe (Alex); Gilberto Silva, Lucas, Ramires (Elano) e Kaká; Luís Fabiano (Diego Tardelli) e Nilmar; técnico: Dunga

VENEZUELA
4-4-2
Vega; Chacon, Vizcarrondo, Rey e Granados; Rincon (Seijas), Di Giorgi, Lucena e Arango (Fedor); Maldonado e Moreno (Rondon); técnico: César Farías


» Argentina vence e vai à Copa; Uruguai está na repescagem


» Chile comemora vaga com vitória sobre o Equador e ajuda Uruguai

1º Brasil* 34
2º Chile* 33
3º Paraguai* 33
4º Argentina* 28


5º Uruguai** 24
6º Equador 23
7º Colômbia 23
8º Venezuela 22
9º Bolívia 15
10º Peru 13

terça-feira, outubro 13, 2009

QUE VERGONHA MAITÊ

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COMO GRANDE ADMIRADOR DO BRASIL,
PELO QUAL SOU APAIXONADO, DAÍ
ESTE BLOG, SINTO IMENSA VERGONHA
DO COMPORTAMENTO EXECRÁVEL DUMA
PESSOA QUE TÃO ACARINHADA TEM SI-
DO EM PORTUGAL.


Pois bem, esta mulherzinha, que denota uma grande falta de carácter e um imenso desconhecimento do que é Portugal e ser português, produziu este nojento vídeo que está a enbergonhar os portugueses que gostam do Brasil.

Vejam este nojo:



Esta mulher estava decerto com os copos ou deve ter tido um desgosto de amôr com um namorado português ,se calhar.

Ela revela um grande desconhecimento da História de Portugal -Salazar não foi 20 anos ditador, foi 48, - os portugueses não cospem para as fontes - ela cospe, nós vimos no vídeo, em Portugal existem muitos bons técnicos informáticos, e Portugal é percursor da tecnologia informática das portagens de auto estradas na Europa e nos sistemas de check-in dos Aeroportos Internacionais, como os do Canadá, Emiratos Arabes, etc. A brincadeirinha que a Maitê fez no Hotel, com o porteiro, se calhar não tera sido com o mouse e o computador...

Felizmente a maioria dos brasileiros a residir em Portugal saberá transmitir aos seus amigos e familiares no Brasil a realidade, e a tal Maitê, se fosse uma mulher com principios, pediria desculpa aos portugueses, especialmente aos que gostam dela.
Eu continuo a gostar do Brasil e dos brasileiros, que não são cafagestes como a Maitê...

HISTÓRIA DO BRASIL - A GUERRA DO PARAGUAI -1

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Guerra do Paraguai


A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul. Estendeu-se de dezembro de 1864 a março de 1870. É também chamada Guerra da Tríplice Aliança (Guerra de la Triple Alianza) na Argentina e Uruguai e de Guerra Grande, no Paraguai.

O conflito iniciou-se quando o governo imperial brasileiro, com a concordância da Confederação Argentina, após um ultimato, interveio militarmente no Uruguai, a fim de consolidar sua posição hegemônica na região e impor um governo uruguaio colorado transigente com os fortes interesses dos criadores rio-grandenses no norte daquele país. A reação militar do Paraguai a essa intervenção gerou o desencadeamento da guerra.

O Paraguai, que antes da guerra atravessava uma fase marcada por grandes investimentos econômicos em áreas específicas, encontrava-se, então, sob a presidência de Francisco Solano López, que reagiu à interferência brasileira no Uruguai declarando guerra ao Brasil, já que a deposição do governo uruguaio autonomista "blanco" significava a hegemonia brasileira e argentina plena sobre o Prata, pondo fim nos fatos à autonomia nacional paraguaia, com o condicionamento da sua saída ao mar, através do rio Paraná.

Brasil, Argentina e Uruguai, aliados, derrotaram o Paraguai após mais de cinco anos de lutas durante os quais o Brasil enviou em torno de 150 mil homens à guerra. Cerca de 50 mil não voltaram — alguns autores asseveram que as mortes no caso do Brasil podem ter alcançado 60 mil se forem incluídos civis, principalmente nas então províncias do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso. Argentina e Uruguai sofreram perdas proporcionalmente pesadas — mais de 50% de suas tropas faleceram durante a guerra — apesar de, em números absolutos, serem menos significativas. Já as perdas humanas sofridas pelo Paraguai, são calculadas até em 300 mil pessoas, entre civis e militares, mortos em decorrência dos combates, das epidemias que se alastraram durante a guerra e da fome. Esses números são porém considerados excessivos, considerando-se que a população do país na época não chegaria possivelmente ao meio milhão de habitantes.

A derrota marcou uma reviravolta decisiva na história do Paraguai, tornando-o um dos países mais atrasados da América do Sul, devido ao seu decréscimo populacional, ocupação militar por quase dez anos, pagamento de pesada indenização de guerra, no caso do Brasil até a Segunda Guerra Mundial, e perda de praticamente 40% de seu território para o Brasil e Argentina. Após a Guerra, por décadas, o Paraguai manteve-se sob a hegemonia brasileira.

Foi o último de quatro conflitos armados internacionais que o Brasil lutou pela supremacia sul-americana. Tendo o primeiro sido a Guerra da Cisplatina, o segundo a Guerra do Prata, e o terceiro a Questão Uruguaiana. Juntas, integram o conjunto das Questões Platinas, na História das Relações Internacionais do Brasil.

Causas da guerra

Após o término da Guerra do Prata em 1852 com a vitória dos aliados (unitaristas argentinos, colorados uruguaios e Império do Brasil) sobre os federalistas argentinos e blancos uruguaios liderados por Juan Manoel Rosas, a região do Prata foi pacificada. Contudo, não tardou para que logo os rivalidades se acirrassem entre a Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai graças aos desentendimentos quanto às fronteiras entre os países, a liberdade de navegação dos rios platinos, as disputas pelo poder por parte das facções locais (federalistas e unitaristas na Argentina, e blancos e colorados no Uruguai) e rivalidades históricas de mais de três séculos.[1][2][3][4][5] O historiador Francisco Doratioto conclui:

“ A Guerra do Paraguai foi fruto das contradições platinas, tendo como razão última a consolidação dos Estados nacionais na região. Essas contradições se cristalizaram em torno da Guerra Civil uruguaia, iniciada com o apoio do governo argentino aos sublevados, na qual o Brasil interveio e o Paraguai também. Contudo, isso não significa que o conflito fosse a única saída para o difícil quadro regional. A guerra era umas das opções possíveis, que acabou por se concretizar, uma vez que interessava a todos os Estados envolvidos. Seus governantes, tendo por bases informações parciais ou falsas do contexto platino e do inimigo em potencial, anteviram um conflito rápido, no qual seus objetivos seriam alcançados com o menor custo possível. Aqui não há ‘bandidos’ ou ‘mocinhos’, como quer o revisionismo infantil, mas sim interesses. A guerra era vista por diferentes ópticas: para Solano López era a oportunidade de colocar seu país como potência regional e ter acesso ao mar pelo porto de Montevidéu, graças a aliança com os blancos uruguaios e os federalistas argentinos, representados por Urquiza; para Bartolomeu Mitre era a forma de consolidar o Estado centralizado argentino, eliminando os apoios externos aos federalistas, proporcionando pelos blancos e por Solano López; para os blancos, o apoio militar paraguaio contra argentinos e brasileiros viabilizaria impedir que seus dois vizinhos continuassem a intervir no Uruguai; para o Império, a guerra contra o Paraguai não era esperada, nem desejada, mas, iniciada, pensou-se que a vitória brasileira seria rápida e poria fim ao litígio fronteiriço entre os dois países e às ameaças à livre navegação, e permitira depor Solano López. ”
“ Dos erros de análise dos homens de Estado envolvidos nesses acontecimentos, o que maior conseqüência teve foi o de Solano López, pois seu país viu-se arrasado materialmente no final da guerra. E, recorde-se, foi ele o agressor, ao iniciar a guerra contra o Brasil e, em seguida, com a Argentina.[6] ”

A Guerra do Paraguai (1864-1870)
Em represália à intervenção no Uruguai, no dia 11 de Novembro de 1864, Francisco Solano López ordenou que fosse apreendido o navio brasileiro Marquês de Olinda. No dia seguinte, o navio a vapor paraguaio Tacuari apresou o navio brasileiro, que subia o rio Paraguai rumo à então Província de Mato Grosso, levando a bordo o coronel Frederico Carneiro de Campos, recém-nomeado presidente daquela província e o médico Antônio Antunes da Luz, entre outros. A tripulação e passageiros foi feita prisioneira e enviada à prisão, onde todos, sem exceção, sucumbiram à fome e aos maus tratos.

Sem perda de tempo, as relações com o Brasil foram rompidas e já no mês de dezembro o sul de Mato Grosso, atual Mato Grosso do Sul, foi invadido, antes mesmo de qualquer declaração formal de guerra ao Brasil, que só foi feita no dia 13 de Dezembro. Três meses mais tarde, em 18 de Março de 1865, López declarou guerra à Argentina, que exigia neutralidade no conflito e não permitira que os exércitos paraguaios atravessassem seu território para combater no Uruguai e invadir o sul do Brasil. Quando as notícias dos acontecimentos começavam a chegar a Dom Pedro II e seu ministério no Rio de Janeiro, capital do Império, em março de 1865 as tropas de Solano López penetraram em Corrientes (Argentina), visando o Rio Grande do Sul e o Uruguai, onde esperavam encontrar apoio dos blancos. O Uruguai, já então governado por Venâncio Flores, instalado pelo Governo Imperial brasileiro, solidarizou-se com o Brasil e a Argentina.

Primeira fase: ofensiva paraguaia (1864-1865)
Invasão das províncias do Mato Grosso, Corrientes e Rio Grande do Sul

Francisco Solano López, ditador do Paraguai.Durante a primeira fase da guerra (1864-1865) a iniciativa esteve com os paraguaios. Os exércitos de López definiram as três frentes de batalha iniciais invadindo Mato Grosso, em dezembro de 1864, e, nos primeiros meses de 1865, o Rio Grande do Sul e a província argentina de Corrientes. Atacando, quase ao mesmo tempo, no norte (Mato Grosso) e no sul (Rio Grande e Corrientes), os paraguaios estabeleceram dois teatros de operações.

A invasão de Mato Grosso foi feita ao mesmo tempo por dois corpos de tropas paraguaias. A província achava-se quase desguarnecida militarmente, e a superioridade numérica dos invasores permitiu-lhes realizar uma campanha rápida e bem-sucedida.

Um destacamento de cinco mil homens, transportados em dez navios e comandados pelo coronel Vicente Barros, subiu o rio Paraguai e atacou o Forte de Nova Coimbra. A guarnição de 155 homens resistiu durante três dias, sob o comando do tenente-coronel Hermenegildo de Albuquerque Porto Carrero, depois barão de Forte de Coimbra. Quando as munições se esgotaram, os defensores abandonaram a fortaleza e se retiraram, rio acima, a bordo da canhoneira Anhambaí, em direção a Corumbá. Depois de ocupar o forte já vazio, os paraguaios avançaram rumo ao norte, tomando, em janeiro de 1865, as cidades de Albuquerque e de Corumbá.

A segunda coluna paraguaia, comandada pelo coronel Francisco Isidoro Resquin e integrada por quatro mil homens, penetrou, por terra, em uma região mais ao sul de Mato Grosso, e logo enviou um destacamento para atacar a colônia militar fronteiriça de Dourados. O cerco, dirigido pelo major Martín Urbieta; encontrou brava resistência por parte do tenente Antônio João Ribeiro, atualmente patrono do Quadro Auxiliar de Oficiais, e de seus 16 companheiros, que morreram sem se render (29 de dezembro de 1864). Os invasores prosseguiram até Nioaque e Miranda, derrotando as tropas do coronel José Dias da Silva. Enviaram em seguida um destacamento até Coxim, tomada em abril de 1865.


As vestimentas dos militares paraguaios eram precárias e praticamente todos andavam descalços.As forças paraguaias, apesar das vitórias obtidas, não continuaram sua marcha até Cuiabá, a capital da província, onde o ataque inclusive era esperado — João Manuel Leverger havia fortificado o acampamento de Melgaço para proteger Cuiabá. O principal objetivo da invasão de Mato Grosso foi distrair a atenção do governo brasileiro para o norte do Paraguai, quando a decisão da guerra se daria no sul (região mais próxima do estuário do Prata). É o que se chama de uma manobra diversionista, destinada a iludir o inimigo.

A invasão de Corrientes e do Rio Grande do Sul foi a segunda etapa da ofensiva paraguaia. Para levar apoio aos blancos, no Uruguai, as forças paraguaias tinham que atravessar território argentino. Em março de 1865, López pediu ao governo argentino autorização para que o exército comandado pelo general Venceslau Robles, com cerca de 25 mil homens, atravessasse a província de Corrientes. O presidente Bartolomeu Mitre, aliado do Brasil na intervenção no Uruguai, negou-lhe a permissão. Em resposta a esta negativa, no dia 18 de março de 1865, o Paraguai declarou guerra à Argentina.

Na sexta-feira de 13 de abril de 1865, uma esquadra paraguaia de 5 (cinco) belonaves, descendo o rio Paraná, aprisionou navios argentinos no porto fluvial de Corrientes. Em seguida, as tropas do general Robles tomaram a cidade. Ao invadir Corrientes, López pensava obter o apoio do poderoso caudilho argentino General Justo José de Urquiza, governador das províncias de Corrientes e Entre Ríos, chefe federalista hostil a Mitre e ao governo de Buenos Aires. A invasão da Argentina por López, entretanto, teve efeito oposto. Urquíza e outros federalistas argentinos simpatizavam com os blancos uruguaios. O assassinato do General blanco Leandro Gómez pelos Colorados após a sua heróica defesa de Payssandú do ataque dos brasileiros e colorados em janeiro de 1865 causou ressentimentos nos federalistas argentinos. As ações de López deram aos federalistas argentinos apenas 2 (duas) opções: lutar contra o invasor ou continuar neutros. Urquíza, inicialmente, prometeu lutar contra López. A atitude ambígua assumida por Urquiza, entretanto, manteve estacionadas as tropas paraguaias, que avançaram posteriormente cerca de 200 km em direção ao sul, mas terminaram por perder a ofensiva.

Em ação conjugada com as forças de Robles, uma tropa de dez mil homens sob as ordens do tenente-coronel Antônio de la Cruz Estigarribia cruzou a fronteira argentina ao sul de Encarnación, em maio de 1865, dirigindo-se para o Rio Grande do Sul. Atravessou-o no rio Uruguai na altura da vila de São Borja e a tomou em 12 de junho. Uruguaiana, mais ao sul, foi tomada em 5 de agosto sem apresentar qualquer resistência significativa ao avanço paraguaio.

domingo, outubro 11, 2009

SEGUNDONA - seguindo VASCO e PORTUGUESA

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VASCO E PORTUGUESA
EMPATARAM, E O VASCO
VÊ REDUZIDO A 1 PONTO
O SEU AVANÇO

6/10 21h Papa João Paulo II Portuguesa 1 x 1 São Caetano
10/10 16h10 Moisés Lucarelli Ponte Preta 1 x 1 Vasco

PONTE PRETA,1 VASCO,1

O Vasco, que lidera a Série B desde a 19ª rodada, chegou a três jogos sem vencer, depois de perder do Figueirense em São Januário e empatar fora de casa com o Bragantino. A Ponte ainda está longe do grupo de acesso, a dez pontos do quarto colocado Atlético-GO.

Ponte Preta
4-4-2
Gílson; Dedé, Dezinho, Jean e Vicente; Deda, Danilo Portugal, Tinga (Marrom) e Fabiano Gadelha; Evando (Willian Favoni) e Danilo Neco (Lins)
Técnico: Wanderley Paiva

Vasco
4-4-2
Fernando Prass; Paulo Sérgio, Fernando, Gian e Pará; Amaral (Alan), Nílton, Fumagalli e Carlos Alberto; Rodrigo Pimpão (Elton) e Aloísio
Técnico: Dorival Júnior



CLASSIFICAÇÃO

1º Vasco 57
2º Guarani 56
3º Ceará 53
4º Atlético-GO 50
5º Figueirense 48
6º Portuguesa 45
...
19º Campinense 30
América-RN 30

sábado, outubro 10, 2009

preliminares

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Um turista hospeda-se num hotel, algures no Brasil...
Como fazia muito calor, resolve ir até ao bar.
Senta-se numa mesa e pede um whisky.

Logo o barman coloca na sua frente um copo enorme.
- Que loucura, dá p'ra nadar aqui dentro! Porque é tão grande?
- É que aqui na cidade tudo é grande e exagerado.
Respondeu o empregado.
- Que maravilha!
E, rapidamente, bebeu tudo.

- Pode trazer outro!
Lá veio o barman com mais um canecão.
- Aqui tudo é grande, que desbunda imensa!
E emborcou p'ra dentro, de novo.

Figurão, já torto, ri à toa, feliz da vida, e diz:
- OOiiiiiiiiiiiiiii, onde ffffica a casa de banho?
- No final daquele corredor, à direita.

O homem levanta-se e, cambaleando, segue na direcção indicada,
mas no final do corredor, confunde-se e vira à esquerda.
Dá de caras com a piscina do hotel, e começa a rir mais ainda:
- Não é pozzzzzzzível, aqui é grande mesmo! Olha-me sssssó essssssste mijadeiro enorme!!!!
E começa a urinar, feliz da vida.
Com o corpo balançando por causa da bebedeira, o coitado cai na piscina
e começa a gritar desesperado: - Socorro! Socorro!!!! Não puxem o autoclismo!

sexta-feira, outubro 09, 2009

actualidade

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preliminares

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No consultório, fim de tarde, o médico dá a péssima notícia:
- A senhora tem seis horas de vida.
Desesperada, a mulher corre para casa e conta tudo ao marido.
Os dois resolvem gastar o tempo que resta da vida dela a fazer sexo.
Fazem uma vez, ela pede para repetirem. Fazem de novo, ela pede mais.
Depois da terceira vez, ela quer de novo. E o marido:
- Ah, Maria, chega! Eu tenho que acordar cedo amanhã. Tu não!!!

quarta-feira, outubro 07, 2009

PENSAMENTO DO DIA

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«A melhor forma de assaltar um banco é geri-lo»

a 7 de Outubro de 1934, deu-se a REVOADA DAS GALINHAS VERDES

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OU A BATALHA DA PRAÇA
DA SÉ,EM SÃO PAULO

Revoada dos galinhas-verdes

OS INTEGRALISTAS "GALINHAS VERDES"

Revoada dos galinhas-verdes foi o nome pelo qual ficou conhecido o confronto armado que teve lugar na Praça da Sé, em São Paulo, em 7 de Outubro de 1934. Nesse confronto anarquistas, comunistas, sindicalistas e trotsquistas, organizados na Frente Única Antifascista, se posicionaram contra a realização da marcha dos cinco mil organizada pela Ação Integralista, organização que congregava correntes nacionalistas e fascistas, dirigida por Plínio Salgado.

Também conhecida como Batalha da praça da Sé, nesse confronto armado morreram pelo menos seis guardas civis, o militante da juventude comunista, Décio Pinto de Oliveira, estudante da Faculdade de Direito de São Paulo, Largo de São Francisco. Décio foi alvejado na cabeça enquanto discursava. Ele passou a ser o símbolo do movimento antifascista brasileiro daqueles anos. Também ferido foi o então jornalista Mário Pedrosa, enquanto ajudava um militante comunista também atingido. Pelo lado dos integralistas, morreram dois operários que integravam o movimento.

A nomenclatura "Revoada dos galinhas-verdes" se deve ao seu desfecho onde integralistas, que usavam camisas verdes, correram amedrontados para todos os lados, deixando ao chão suas camisas. Este ato foi um grande responsável pela desarticulação da Ação Integralista Brasileira, que a partir deste espisódio começou a perder força em todo país, culminado com seu fechamento após a decretação do Estado Novo por Getúlio Vargas.

Testemunhos
Lélia Abramo, atriz e militante comunista italo-brasileira que participou de momentos importantes da vida politica do Brasil como a fundação do PT e as lutas das Diretas Já, relata a sua versão do acontecimento: "Enfrentamos, com armas nas mãos ou sem elas, a organização fascista integralista, comandada por Plínio Salgado. Os integralistas estavam todos fardados, bem armados, enquadrados e prontos para uma demonstração de força, protegidos pelas instituições político-militares getulistas e dispostos a tomar o poder. Nós, espalhados ao longo da praça e nas ruas adjacentes, esperamos pacientemente que desfilassem primeiro as crianças, também fardadas, e as mulheres integralistas. Depois disso, quando os asseclas de Plínio iniciaram seu desfile, nós todos avançamos e começou a luta aberta. (pg. 54)"

Miguel Reale professor doutor em direito, jurista e escritor brasileiro, autor da Teoria Tridimensional do Direito, um dos responsáveis pela elaboração do Código Civil Brasileiro de 2002, que na sua juventude participou da Ação Integralista Brasileira escreveu, em um artigo, no ano de 2004, a sua versão sobre o acontecimento. Infelizmente, quando se trata de um movimento político da chamada “Direita”, há tendência no sentido de denegri-la, enquanto que à “Esquerda” tudo se perdoa, esquecendo-se os genocídios perpetrados por Stalin, e os atos violentos dos brasileiros que, sob a bandeira comunista de Luis Carlos Prestes, tentaram ganhar o poder, como o fizeram em 1934, na praça da Sé, quando, do alto do antigo Edifício Santa Helena fuzilaram a milícia integralista que, desarmada, vestia pela primeira vez a camisa verde, com a morte de dois operários. Sobre esses homicídios nem sequer foi instaurado inquérito policial. Artigo de 28/08/2004, Integralismo Revisitado.

Goffredo da Silva Telles Júnior, professor de Direito do Largo São Francisco, um dos autores da Carta Aos Brasileiros durante o regime militar, que em sua juventude participou da Ação Integralista Brasileira, em entrevista concedida à Eugênio Bucci, da revista Teoria e Debate, em 1990, também relatou a sua versão sobre o acontecimento: (...)não houve enfrentamento nenhum. O que houve foi uma repressão policial a uma manifestação de operários e estudantes. Foi uma tristeza. Operários morreram. Uma bala da polícia atingiu Mário Pedrosa (...) assisti a tudo. Eu era um estudante da Faculdade de Direito. Tinha dezenove anos de idade nessa ocasião (...) A manifestação era de operários e estudantes. Naquele tempo, ninguém andava armado (...) Página pessoal do Prof. Goffredo Telles Junior.

A atuação da Frente Única anti-fascista na manifestação
A mídia independente registra sua versão dos fatos: (...) Os antifascistas sabendo do comício Integralista, marcaram um contra comício ou contra manifestação para o mesmo dia e local (...) Os grupos antifascistas se distribuíram nas intermediações da Praça da Sé, os principais pontos eram o Largo João Meneses, o pátio do convento do Carmo, no início da Avenida Rangel Pestana, o largo de são Bento e a Praça Ramos de Azevedo; calculam que os Camisas Verdes deviam ser mais de três ou quatro mil, assim como era grande o contingente de integralistas que desembarcavam de trem vindos de cidades do interior como: Bauru, Jaú, Sorocaba, Campinas, Santos e outras.

A Praça da Sé contava com 400 homens dos bombeiros e da cavalaria da polícia, havia também a guarda civil armada, logo as ruas que davam acesso à Praça da Sé estavam policiadas (...) Iniciam sua manifestação enviando inicialmente moças e crianças uniformizadas com bandeiras com o sigma e se dirigem para as escadas da Catedral da Sé, onde já se encontram alguns integralistas. São recebidos com gritos e vaias (...) Alguns integralistas buscam reagir, e começa um princípio de tumulto com alguns tapas e safanões, logo acontecem alguns tiros sem que saiba de onde vem. Cerca de dez minutos depois o grosso das formações integralistas entram na praça ao som de seu hino oficial e dando anauês (saudação integralista tal qual Heil Hitler).

Uma rajada de tiros é disparada acertando em cheio a três guardas civis, há versões de que esse disparo fora intencional ou acidental, para os antifascistas e para a população presente, que não sabiam da acidentalidade ou não dos disparos, seus autores eram os integralistas. (...) Após 10 ou 15 minutos dessa confusão, os integralistas refeitos do pânico dos disparos começam a lotar as escadarias da catedral, esse foi o inicio da contra-manifestação, algumas breves palavras foram pronunciadas contra a manifestação: "Companheiros antifascistas, viemos a praça para não permitir que o fascismo tome conte da rua e dos nossos destinos... logo após esse pronunciamento começou um intenso tiroteio, por todos os lados. (...) Nos dias seguintes são recolhidas camisas verdes abandonadas.

[editar] União de várias correntes do movimento operário contra o integralismo
Um dos líderes do movimento foi o histórico militante anarquista Edgard Leuenroth, que protestava em meio ao tiroteio. Como afirmou Eduardo Maffei: "Nesse momento estavam de mãos dadas, trabalhadores, intelectuais e estudantes, stalinistas, anarquistas e trotskistas".

Outro participante desta manifestação foi o militante libertário Jaime Cubero que assim descreve sua visão deste enfrentamento:


Quando os fascistas chegaram, todos de camisas verdes (na Itália eram os camisas pretas), começaram a concentrar-se esperando 500 mil pessoas que não chegaram a tantas, colocando na frente da marcha mulheres e crianças por pensarem que ninguém dispararia contra mulheres e crianças. Os anarquistas esperaram que mulheres e crianças passassem e depois… (...) um dos companheiros - Simão Rodovich havia percebido metralhadoras que estavam prontas a disparar sobre os operários, ele toma conta de uma delas e começa então um tiroteio enorme. Morreram 6 pessoas, muitas delas ficaram feridas e algumas morrendo depois devido aos ferimentos, mas o que é de salientar é que houve uma debandada enorme, a passeata dos fascistas abortou. Isto para demonstrar que o movimento anarquista não morreu, a manifestação de 1934 demonstra que ele estava bem vivo".

Cubero também descreve sua visão da composição da manifestação.
Havia uma revista do Partido Comunista da época, "Divulgação Marxista", que era suspeita quando dava dados. O Partido Comunista não chegava na altura a ter 1000 filiados no partido, contudo chegaram quase a dizer que tinham sido eles a enfrentar os integralistas. Irônico não é? Em contrapartida a Federação Operária de São Paulo (organização eminentemente anarcossindicalista) tinha mais de 80 sindicatos que não pertenciam ao Estado.

Sobre o enfrentamento armado, Augusto Buonicore conta que
Um grupo de choque integralista, com apoio da polícia, sustentou cerca de quatro horas de pesado tiroteio. Entre os militantes que resistiam de armas nas mãos as jovens Lélia Abramo trotskista e a militante comunista Luisa Marcelino Branco. Entretanto a própria Lélia, em suas memórias, afirma não ter portado armas naquele ato

terça-feira, outubro 06, 2009

BRASILEIRÃO - 27ª.RODADA

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PALMEIRAS VENDE DE NOVO
E CONTINUA COM 5 PONTOS
DE VANTAGEM.
NO CLASSICO FLA-FLU DEU
VITÓRIA DO FLA 2-0

30/9 21h50 Aflitos Náutico 1 x 2 São Paulo
3/10 18h30 Pacaembu Corinthians 1 x 3 Atlético-PR
3/10 18h30 Bruno J. Daniel Santo André 1 x 0 Vitória
3/10 18h30 Mineirão Atlético-MG 2 x 1 Barueri
4/10 16h Vila Belmiro Santos 1 x 3 Palmeiras
4/10 16h Olímpico Grêmio 3 x 3 Sport
4/10 16h Serra Dourada Goiás 1 x 3 Botafogo
4/10 18h30 Maracanã Flamengo 2 x 0 Fluminense
4/10 18h30 Couto Pereira Coritiba 2 x 0 Internacional
4/10 18h30 Ressacada Avaí 2 x 2 Cruzeiro

SANTOS,1 PALMEIRAS,3

DIEGO SOUZA (EX-BENFICA) COMANDA O PALMEIRAS PARA A VITÓRIA E PARA O TÍTULO

FLA,2 FLU,0


CLASIFICAÇÃO

1º Palmeiras 53
2º São Paulo 48
3º Atlético-MG 47
4º Goiás 45
5º Internacional 44
6º Flamengo 41
7º Grêmio 40
8º Vitória 39
9º Avaí 38
10º Corinthians 38
11º Cruzeiro 36
12º Barueri 36
13º Santos 36
14º Atlético-PR 34
15º Coritiba 33
16º Santo André 28
17º Botafogo 28
18º Náutico 26
19º Sport 24
20º Fluminense 21