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sábado, junho 28, 2014

MUNDIAL . BRASIL-CHILE 1-1 (3-2)

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A CANARINHA CLASSIFICOU-SE PARA OS
QUARTOS DE FINAL AO BATER O CHILE
MAS VCOM DIFICULDADE, NOS NOS
PENALTIES





Brasil sofre e só vence o Chile nos pênaltis para ir às quartas

O técnico Luiz Felipe Scolari avisava, antes mesmo da Copa do Mundo, que não gostaria de enfrentar o Chile no mata-mata. A preocupação foi justificada no início da tarde deste sábado, no Mineirão. A Seleção Brasileira só superou o rival sul-americano por 3 a 2 na disputa de pênaltis após um empate por 1 a 1 no tempo regulamentar da partida. O goleiro Júlio César, vilão no Mundial passado, defendeu as cobranças de Pinilla e Alexis Sánchez e viu Jara chutar na trave. Pelo Brasil, Willian bateu para fora e Hulk desperdiçou, mas David Luiz, Marcelo e Neymar converteram

O escrete com imensos passes errados e sem ponta de lança eficaz, teve de se sujeitar aos penalties.

Que saudade daqueles grandes concretizadores , como Zizinho,Leonidas,Vává,Dádá Maravilha,Pelé,Tostão,Romário.

segunda-feira, junho 23, 2014

PORTUGAL EMPATA COM ESTADOS UNDOS E ESTÁ QUASE FÓRA DO MUNDIAL

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COM 10 JOGADORES ,EM 23, LESIONADOS
A SELEÇÃO PORTUGUESA NÃO CONSEGUIU
ULTRAPASSAR OS ESTADOS UNIDOS EMPA-
TANDO (2-2)E ESTÁ À BEIRA DE VOLTAR
PARA CASA.



PORTUGAL-ESTADOS UNIDOS 2-2

Esta equipa portuguesa é já de si das mais fracas dos últimos anos, dependendo muito do brilho do grande jogador que ´é Cristiano Ronaldo.
E o Ronaldo está diminuído, com grave lesão rotuliano e também muscular.
Apesar disso . ontem Ronaldo foi decisivo nos melhores momentos da sua equipa.

Um golo de Silvestre Varela já no tempo de descontos (aos 90+5 minutos), permitiu a Portugal empatar 2-2 com os Estados Unidos e evitar a eliminação prematura do Mundial de futebol de 2014, num jogo que se disputou em Manaus este domingo.

Um golo de Nani, logo aos cinco minutos, deu vantagem à Seleção Nacional, mas, na segunda parte, Jermaine Jones (aos 64 minutos) e Clint Dempsey (aos 81), deram a volta ao resultado, antes de Varela evitar o primeiro adeus português à segunda jornada.

Portugal está, ainda assim, no último lugar do Grupo G, com um apenas ponto, precisando, na quinta-feira, dia 26, de vencer o Gana e esperar que os Estados Unidos percam com a Alemanha. Além disso, a Seleção Nacional terá recuperar cinco golos para os norte-americanos.

Na conferência de imprensa que se seguir ao jogo, o técnico português Paulo Bento admitiu que Portugal "está numa situação complicada", embora não considere que esta seja "matematicamente impossível" que a equipa lusa passe aos oitavos-de-final deste campeonato.


sexta-feira, junho 20, 2014

poetas populares portuguesas - ANTÓNIO ALEIXO

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ANTÓNIO ALEIXO, É UM DOS MAIS
FAMOSOS POETAS POPULARES POR-
TUGUESES.




CINCO QUADRAS DO ANTÓNIO ALEIXO


Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.

Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.

Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.

Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!

Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.


António Aleixo


Biografia

Considerado um dos poetas populares algarvios de maior relevo, famoso pela sua ironia e pela crítica social sempre presente nos seus versos, António Aleixo também é recordado por ter sido simples, humilde e semi-analfabeto, e ainda assim ter deixado como legado uma obra poética singular no panorama literário português da primeira metade do século XX.

No emaranhado de uma vida cheia de pobreza, mudanças de emprego, emigração, tragédias familiares e doenças na sua figura de homem humilde e simples, havia o perfil de uma personalidade rica, vincada e conhecedora das diversas realidades da cultura e sociedade do seu tempo. Do seu percurso de vida fazem parte profissões como tecelão, guarda de polícia e servente de pedreiro, trabalho este que, como emigrante foi exercido em França.

De regresso ao seu país natal, estabeleceu-se novamente em Loulé, onde passou a vender cautelas e a cantar as suas produções pelas feiras portuguesas, actividades que se juntaram às suas muitas profissões e que lhe renderia a alcunha de "poeta-cauteleiro".

Faleceu por conta de uma tuberculose, a 16 de novembro de 1949, doença que tempos antes havia também vitimado uma de suas filhas.

Estilo literário[editar código-fonte]

Poeta possuidor de uma rara espontaneidade, de um apurado sentido filosófico e notável pela «capacidade de expressão sintética de conceitos com conteúdo de pensamento moral», António Aleixo tinha por motivos de inspiração desde as brincadeiras dirigidas aos amigos até à crítica sofrida das injustiças da vida. É notável em sua poesia a expressão concisa e original de uma "amarga filosofia, aprendida na escola impiedosa da vida".

A sua conhecida obra poética é uma parte mínima de um vasto repertório literário. O poeta, que escrevia sempre usando a métrica mais comum na língua portuguesa (heptassílabos, em pequenas composições de quatro versos, conhecidas como "quadras" ou "trovas"), nunca teve a preocupação de registar suas composições. Foi o trabalho de Joaquim de Magalhães, que se dedicou a compilar os versos que eram ditados pelo poeta no intuito de compor o primeiro volume de suas poesias (Quando Começo a Cantar), com o posterior registo do próprio poeta tendo o incentivo daquele mesmo professor, a obra de António Aleixo adquiriu algum trabalho documentado. Antes de Magalhães, contudo, alguns amigos do poeta lançaram folhetos avulsos com quadras por ele compostas, mais no intuito, à época, de angariar algum dinheiro que ajudasse o poeta na sua situação de miséria que com a intenção maior de permanência da obra na forma escrita.

Estudiosos de António Aleixo ainda conjugam esforços no sentido de reunir o seu espólio, que ainda se encontra fragmentado por vários pontos do Algarve, algum dele já localizado. Sabe-se também que vários cadernos seus de poesia, foram cremados como meio de defesa contra o vírus infeccioso da doença que o vitimou, sem dúvida, um «sacrifício» impensado, levado a cabo pelo desconhecimento de seus vizinhos. Foi esta uma perda irreparável de um património insubstituível no vasto mundo da literatura portuguesa.

A opinião pública e reconhecido

A partir da descoberta de Joaquim de Magalhães, o grande responsável por "passar a limpo" e registar a obra do poeta, António Aleixo passou a ser apreciado por inúmeras figuras da sociedade e do meio cultural algarvio. Também é digno de registo José Rosa Madeira, que o protegeu, divulgou e coleccionou os seus escritos, contribuindo no lançamento do primeiro livro, "Quando Começo a Cantar" (1943), editado pelo Círculo Cultural do Algarve.

A opinião pública aceitou a primeira obra de António Aleixo com bom agrado, tendo sido bem acolhida pela crítica. Com uma tiragem de cerca de 1.100 exemplares, o livro esgotou-se em poucos dias, o que proporcionou ao Poeta Aleixo uma pequena melhoria de vida, contudo ensombrada pela morte de uma filha sua, com tuberculose. Desta mesma doença viria o poeta a sofrer pelos tratamentos que a vida lhe foi impondo, tendo de ser internado no Hospital – Sanatório dos Covões, em Coimbra, a 28 de junho de 1943.

Em Coimbra começa uma nova era para o poeta que descobre novas amizades e deleita-se com novos admiradores, que reconhecem o seu talento, de destacar o Dr. Armando Gonçalves, o escritor Miguel Torga, e António Santos (Tóssan), artista plástico e autor da mais conhecida imagem do poeta algarvio, amigo do poeta que nunca o desamparou nas horas difíceis. Os seus últimos anos de vida foram passados, ora no sanatório em Coimbra, ora no Algarve, em Loulé.

A 27 de maio de 1944 recebeu o grau de Oficial da Ordem do Méri



segunda-feira, junho 16, 2014

ALFAMA. UM BAIRRO POPULAR DE LISBOA

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ALFAMA , É UM DOS BAIRROS MAIS
POPULARES DA CIDADE DE LISBOA
CAPITAL DE PORTUGAL.


O mês de Junho ,é o mês mais movimentado da cidade de Lisboa, com os chamados arraiais do Santos Populares.
Festejam-se os 3 santos Santo António,São João e São Pedro), embora seja Santo António o santo de Lisboa.


Santo António é o Padroeiro de Lisboa, o dia 13 de Junho é feriadop em Lisboa, e pela Avenida da Liberdade, defilam as Marchas Populares dos vários Bairros, escolhendo-se então o Bairro vencedor.

Este ano, venceu uma vez mais a MARCHA DE ALFAMA.

Estive no Bairro de Alfama na noite da comemoração da vitória e mostro aqui como foi:

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ANDAR NAS RUELAS DE ALFAMA EM
ÉPOCA DOS SANTOS POPULARES,
É JÁ DE SI UMA FESTA, FAZÊ-LO
EM NOITE DE VITÓRIA DO BAIRRO
NAS MARCHAS DE SANTO ANTÓNIO...


Não é preciso utilizar muitas palavras , as imagens falam por si....



Acabado de entrar no labirinto das ruelas do Bairro ,logo se me deparou esta imagems doa Marcha de Alfama , a percorrê-las com a descontração e alegria dos vencedores










em cada lanço de escadinhas ,um restaurante




em cada Largo quase um refeitório




No Largo de São Miguel, junto À Igrejinha do Santo, o centro da Festa



onde um senador local, já adiantado nos anos, mas com muita juventude na cabeça, ia pondo os turistas que por ele iam passando a dançar

como esta americana com aditivo ...tinto de Borba


ou estes chineses de Cantão


o movimento não parou toda a noite


Alfama é uma Festa, e a TRANCA esteve lá.

quinta-feira, junho 12, 2014

MUNDIAL DO BRASIL 2014

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E COMEÇOU A COPA, E COM VITÓRIA
DA CANARINHA-


O BLOG LUSO CARIOCA TEM DOIS CANDIDATOS -
BRASIL E PORTUGAL
PORTUGAL E BRASIL


Hoje tivemos o jogo e abertura, e logo O NRASIL-CROÁCIA, que se iniciou com golo contra de Marcelo

O time do Brasil não tem centro-avante letal, daqueles que marcam que se fartam, que não falham, tipo Romário.
Fred depende do dia, e hoje não foi o dia dele.
Neymar vai ter de fazer de artilheiro, senão o Brasil não ganhará a Copa.
Não gostei de Paulinho e Ramires fez muita falta
.
O Brasil criou muits ocasiões , mas cadê o ponbta de lança a faturar?
Em São Paulo, o time de Luiz Felipe Scolari sofreu com a retranca croata e com os contra-ataques, principalmente nas costas do inseguro Daniel Alves. Além de Neymar, Oscar fez a diferença com grande atuação com direito a gol de bico no final. Já Fred, que teve partida apagada, se destacou ao cavar o pênalti que irritou os jogadores adversários


BRASIL 3 X 1 CROÁCIA

Local: Arena Corinthians
Golos: Marcelo, contra, aos 11'/1°T; Neymar, aos 29'/1°T, aos 25'/2°T e Oscar aos 45'/2°T


BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho (Hernanes, aos 15'/2°T) e Oscar; Hulk (Bernard, aos 22'/2°T), Neymar (Ramirese, aos 41'/2°T) Fred. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

CROÁCIA: Pletikosa; Srna, Corluka, Lovren e Vrsaljko; Rakitic (Brozovic, aos 17'/2°T) Kovacic e Modric, Perisic; Olic e Jelavic (Rebic, aos 35’/2ºT). Técnico: Niko Kovac.


sexta-feira, junho 06, 2014

POETAS BRASILEIROS - CASTRO ALVES


CASTRO ALVES, FOI UM ENORME
POETA QUE MARCOU DE FORMA
INDELÉVEL A LIETERATURA DO
BRASIL

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Era filho de Antônio José Alves e Clélia Brasília Castro.1 Sua mãe faleceu em 1859.1 No colégio, no lar por seu pai, iria encontrar uma atmosfera literária, produzida pelos oiteiros, ou saraus, festas de arte, música, poesia, declamação de versos. Aos 17 anos fez as primeiras poesias.

O pai se casou por segunda vez em 24 de janeiro de 1862 com a viúva Maria Rosário Guimarães.1 Temendo que seu filho fosse acometido pelo Mal do Século, Antônio José Alves embarca, no dia seguinte ao do seu casamento, o poeta e seu irmão Antônio José para o Recife.

Em maio de 1863, submeteu-se à prova de admissão para o ingresso na Faculdade de Direito do Recife mas foi reprovado.1 Mas seria no Recife tribuno e poeta sempre requisitado nas sessões públicas da Faculdade, nas sociedades estudantis, na plateia dos teatros, incitado desde logo pelos aplausos e ovações, que começava a receber e ia num crescendo de apoteose. Era um belo rapaz, de porte esbelto, tez pálida, grandes olhos vivos, negra e basta cabeleira, voz possante, dons e maneiras que impressionavam a multidão, impondo-se à admiração dos homens e arrebatando paixões às mulheres. Ocorrem então os primeiros romances, que nos fez sentir em seus versos, os mais belos poemas líricos do Brasil.

Em 1863 a atriz portuguesa Eugénia Câmara se apresentou no Teatro Santa Isabel.1 Influência decisiva em sua vida exerceria a atriz, vinda ao Brasil com Furtado Coelho. No dia 17 de maio, Castro Alves publicou no primeiro número de A Primavera seu primeiro poema contra a escravidão: A canção do africano. A tuberculose se manifestou e em 1863 teve uma primeira hemoptise.

Em 1864 seu irmão José Antônio,1 que sofria de distúrbios mentais desde a morte de sua mãe,[carece de fontes] suicidou-se em Curralinho.1 Ele enfim consegue matricular-se na Faculdade de Direito do Recife e em outubro viaja para a Bahia. Só retornaria ao Recife em 18 de março de 1865, acompanhado por Fagundes Varela.1 A 10 de agosto, recitou O Sábio na Faculdade de Direito e se ligou a uma moça desconhecida, Idalina. Alistou-se a 19 de agosto no Batalhão Acadêmico de Voluntários para a Guerra do Paraguai.1 Em 16 de dezembro, voltou com Fagundes Varela a Salvador. Seu pai morreu no ano seguinte, em 23 de janeiro de 1866. Castro Alves voltou ao Recife, matriculando-se no segundo ano da faculdade. Nessa ocasião, fundou com Rui Barbosa e outros amigos uma sociedade abolicionista.

Em 1866, tornou-se amante de Eugénia Câmara

Teve fase de intensa produção literária e a do seu apostolado por duas grandes causas: uma, social e moral, a da abolição da escravatura; outra, a república, aspiração política dos liberais mais exaltados. Data de 1866 o término de seu drama Gonzaga ou a Revolução de Minas, representado na Bahia e depois em São Paulo, no qual conseguiu consagrar as duas grandes causas de sua vocação. No dia 29 de maio, resolveu partir para Salvador, acompanhado de Eugênia. Na estreia de Gonzaga, dia 7 de setembro, no Teatro São João, foi coroado e conduzido em triunfo.

No Rio de Janeiro e em São Paulo

Em janeiro de 1868, embarcou com Eugênia Câmara para o Rio de Janeiro, sendo recebido por José de Alencar e visitado por Machado de Assis.1 A imprensa publica troca de cartas entre ambos, com grandes elogios ao poeta. Em março, viajou com Eugênia para São Paulo. Decidira ali - na Faculdade de Direito de São Paulo - continuar seus estudos, e se matriculou no terceiro ano.

Continuou principalmente a produção intensa dos seus poemas líricos e heroicos, publicados nos jornais ou recitados nas festas literárias, que produziam a maior e mais arrebatadora repercussão. Tinha 21 anos e uma nomeada incomparável na sua geração, que deu entretanto os mais formosos talentos e capacidades literárias e políticas do Brasil. Basta lembrar os nomes de Fagundes Varela, Ruy Barbosa, Joaquim Nabuco, Afonso Pena, Rodrigues Alves, Bias Fortes, Martim Cabral, Salvador de Mendonça, e tantos outros, que lhe assistiram aos triunfos e não lhe disputaram a primazia. É que ele, na linguagem divina que é a poesia, lhes dizia a magnificência de versos que até então ninguém dissera, numa voz que nunca se ouvira, como afirmou Constâncio Alves. Possuía uma voz dessas que fazem pensar no glorioso arauto de Agamenon, imortalizado por Homero, Taltibios, semelhante aos deuses pela voz…, como disse Rui Barbosa. Pregava o advento de uma "era nova", segundo Euclides da Cunha.

Em 7 de setembro de 1868 fez a apresentação pública de Tragédia no mar, que depois ganharia o nome de O Navio Negreiro. No dia 25 de outubro, foi reapresentada sua peça Gonzaga no Teatro São José, musicada pelo compositor mineiro, então residente em São Paulo, Emílio do Lago.

Desfaz-se em 28 de agosto de 1868 sua ligação com Eugênia Câmara. Castro Alves foi aprovado nos exames da Faculdade de Direito e a 11 de novembro - tragédia de grandes consequências - se feriu no pé, durante uma caçada. Tuberculoso, aventara uma estadia na cidade de Caetité, onde moravam seus tios e morrera o avô materno (o Major Silva Castro, herói da Independência da Bahia), dois grandes amigos (Otaviano Xavier Cotrim e Plínio de Lima), de clima salutar. Mas, antes, ainda em São Paulo, na tarde de 11 de novembro, resolveu realizar uma caçada na várzea do Brás e feriu o pé com um tiro. Disso resultou longa enfermidade, cirurgias, chegando ao Rio de Janeiro no começo de 1869, para salvar a vida, mas com o martírio de uma amputação. Os cirurgiões e professores da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Andrade Pertence e Mateus de Andrade, amputaram seu membro inferior esquerdo sem qualquer anestesia.2

Em março de 1869, matriculou-se no quarto ano do curso jurídico, mas a 20 de maio, tendo piorado seu estado, decidiu viajar para o Rio de Janeiro, onde seu pé foi amputado em junho. No dia 31 de outubro, assistiu a uma representação de Eugénia Câmara, no Teatro Fênix Dramática. Ali a viu por última vez, pois a 25 de novembro decidiu partir para Salvador. Mutilado, estava obrigado a procurar o consolo da família e os bons ares do sertão.

O retorno à Bahia

Em fevereiro de 1870 seguiu para Curralinho para melhorar a tuberculose que se agravara, viveu na fazenda Santa Isabel, em Itaberaba. Em setembro, voltou para Salvador. Ainda leria, em outubro, A cachoeira de Paulo Afonso para um grupo de amigos, e lançou Espumas flutuantes. Mas pouco durou.

Sua última aparição em público foi em 10 de fevereiro de 1871 numa récita beneficente. Morreu às três e meia da tarde, no solar da família no Sodré, Salvador, Bahia, em 6 de julho de 1871.

Seus escritos póstumos incluem apenas um volume de versos: A Cachoeira de Paulo Afonso (1876), Os Escravos (1883) e, mais tarde, Hinos do Equador (1921).

É patrono da cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras.

Obras
Poesia
Espumas Flutuantes, 1870
A Cachoeira de Paulo Afonso, 1873
Os Escravos, 1883
Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921)
Tragédia no Mar
O Navio Negreiro, 1869
TeatroGonzaga ou a Revolução de Minas, 1875

quinta-feira, junho 05, 2014

OBRAS DA LITERATURA PORTUGUESA - MEMORIAL DO CONVENTO de JOSÉ SARAMAGO

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O MEMORIAL DO CONVENTO É A OBRA MAIOR
DO UNICO ESCRITOR PORUGUÊS QUE GANHOU
O PRÉMIO MÁXIMO DA LITERATURA MUNDIAL,
O NOBEL DE LITERATURA

Trata-se de um monumento da Literatura portuguesa


Memorial do Convento é um romance de José Saramago, conhecido internacionalmente, publicado pela primeira vez em Outubro de 1982 . A acção decorre no início do século XVIII, durante o reinado de D. João V e da Inquisição. Este rei absolutista, graças à grande quantidade de ouro e de diamantes vindos do Brasil Colónia, mandou construir o magnânimo Palácio Nacional de Mafra, mais conhecido por convento, em resultado de uma promessa que fez para garantir a sucessão do trono.

Através da íntima relação entre a narração ficcional e a histórica, o romance critica a exploração dos pobres pelos ricos, que origina a guerra entre os indivíduos, e a corrupção pertencente à natureza humana - com especial enfoque na corrupção religiosa. Revela igualmente o tema do solitário que luta contra a autoridade, recorrente nas obras de Saramago.

Ver e não ver são as chaves simbólicas do romance. Baltasar tem a alcunha de Sete-Sóis, porque apenas consegue ver à luz, enquanto que Blimunda é chamada de Sete-Luas, porque consegue ver no escuro, com o recurso ao seu dom - a ecovisão. Assim, esta dupla, cuja alcunha contém o Sete e a relação Sol-Lua, representa simbolicamente o uno.

Na sua totalidade, as políticas do poder do Portugal contemporâneo são satirizadas pelo autor .

Traduzido em mais de 20 línguas, esta obra conta com mais de 50 edições e uma grande crítica capaz de deixar qualquer um impressionado, devido ao seu caracter pessoal e intemporal.


Sinopse

Nesta obra, Saramago retrata a personalidade do rei D. João V e narra também a vida de vários operários anónimos que contribuíram na quixotesca construção do Convento de Mafra. Entre esses operários estava também Baltasar, e o romance foca, entre outras coisas, o seu grande amor por Blimunda, mulher dotada do estranho poder de ver o interior das pessoas. Os dois conhecem um padre, Bartolomeu de Gusmão, que entrou na história como pioneiro da aviação. O trio inicia a construção de um aparelho voador, a Passarola, que sobe em direcção ao Sol, sendo que este atrai as vontades, que estão presas dentro da Passarola. Blimunda, ao ver o interior das pessoas, recolhe as suas vontades, descritas pelo autor como nuvens abertas ou nuvens fechadas.

Após um dos voos da passarola, Bartolomeu foge para Espanha, perseguido pela Inquisição. Blimunda e Baltasar vão tratando de esconder e de fazer a manutenção à passarola, que estava dissimulada por arbustos em Monte Junto. Um dia, Baltasar ficou preso à passarola, enquanto fazia a sua manutenção, e os cabos que a impediam de se elevar nos céus rebentaram, tendo sido levado pelos ares. A aeronave despenhou-se e Baltasar foi capturado pela Inquisição, acusado de bruxaria. No epílogo da acção, Blimunda recolhe a vontade de Baltasar, enquanto este morre, condenado à fogueira.


Personagens

Em Memorial do Convento existem poucas personagens que formam dois grupos opostos: A aristocracia e o alto clero representam o grupo do poder, enquanto o povo e os oprimidos, que representam o grupo do contra-poder. Os primeiros são caracterizados pela falsidade, ridículo, ostentação e indiferença pelo sofrimento humano ou crueldade mal disfarçada de religiosidade. Os segundos são os heróis esquecidos pela História oficial, que ganham relevo e rebeldia através da ficção do romance.

Grupo do poder

D.João V

Rei D. João V - O Magnânimo.

O rei vigente de Portugal, que vive apenas de formalidades encenadas, sem qualquer espontaneidade ou emoção. Representa o absolutismo e a consequente repressão no povo miserável. Assim, a faceta de Déspota Esclarecido é revelada quando este, ao desejar ser lembrado por uma obra magnificente tal como o Rei-Sol, manda construir um enorme palácio e um convento de Mafra para franciscanos, com o pretexto de cumprir a promessa que fez ao clero -influência que justifica e "santifica" o seu poder - para garantir a sucessão ao trono. E também por isso, tem o desejo de progresso e inovação, pelo que protege projectos como, inicialmente, o da passarola. Pela mesma razão contrata Domenico Scarlatti como professor de música da infanta Maria Bárbara, de modo a mostrar o seu apreço pelas artes.

A sua obsessão pela magnanimidade é tal, que até tem como passatempo a construção da réplica da Basílica de São Pedro de Roma.

As suas atitudes revelam então que é vaidoso, egocêntrico, megalómano e que governa consoante os seus desejos e sonhos, em que os meios justificam o fim, desprezando assim a miséria dos pobres e sacrificando o povo e a riqueza do país em nome da concretização do seu sonho maior. No entanto, revelou alguns actos de perdulária ostentação, quando lançou moedas de ouro ao povo durante os cortejos reais.

Compactua com a Inquisição, mas tem várias relações adúlteras em que a sua amante preferida é a Madre Paula do Convento de Odivelas, entregando-se aos prazeres pecaminosos e imorais da carne, e orgulhando-se dos seus abundantes bastardos.

No romance, o rei tem uma imagem caricatural, ridicularizado tanto ao protagonizar cerimónias de solenidade, como nas situações que revelam as suas fragilidades que desmascaram facetas pouco dignificantes.

D. Maria Ana Josefa[editar código-fonte]

Rainha D. Maria Ana.

A rainha, de origem austríaca, é tratada como um mero instrumento de produção de sangue azul do rei, cuja alegria e glória do reino é dependente do seu ventre. O casal protocolar junta-se unicamente duas vezes por semana para cumprir o dever real. O rei sobe simplesmente para a cama da rainha e do mesmo modo deixa-a, não falam nem dormem juntos. A rainha dorme sempre com um cobertor de penas oriundo de Áustria, com saudades de casa, mas este já está com tão fedor e com pulgas que o rei apenas dormia com a rainha inicialmente. O mesmo cobertor, surge também como símbolo do afastamento entre os dois.

Liberta-se da sua condição através do sonho, onde assume a sua sensualidade com o seu cunhado, infante D. Francisco, mas sente-se atormentada e culpada, pois tem a consciência que está em pecado, pelo que não o revela em confissão e entra numa busca constante de redenção através da oração. Ocupa-se obsessivamente com missas e longas novenas, tal como uma devota parideira que veio ao mundo só para isso, e julga que está grávida de Deus. Tem sonhos com o cunhado, infante D.Francisco mas não deixa que passem disso, quando este fez-lhe uma declaração de amor durante a ausência do rei por motivos de doença. Consciente da infidelidade do seu marido, assume perante a vida uma atitude de passividade e de infelicidade.

Esta personagem representa o papel da mulher da época: submissa, simples procriadora e objecto da vontade masculina. E por pertencer à casa real e por estar grávida, nem da festa da pós-Quaresma pode desfrutar, enquanto as outras mulheres comuns aproveitam o único dia de independência que têm com os seus amantes.

Grupo contra-poder

Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão

O padre, cuja alcunha é Voador, é marcado pelo espírito científico, evidenciado por ignorar os fanatismos religiosos da época; pelo comportamento anti-canónico, questionando os dogmas eclesiásticos; e pela modernidade, que o levou a ter o sonho de criar uma máquina voadora. A concretização deste sonho tornou-se uma obsessão, cujas investigações científicas levou-o a viajar primeiro para a Holanda, em busca do segredo, que veria a ser o éter, que faria a passarola voar, e depois para Coimbra, onde doutorou-se. Deste crescente saber adquirido e das suas inabaláveis certezas científicas emerge um orgulho, uma grande ambição de elevar-se um dia no ar, onde até agora só subiram Cristo, a Virgem e alguns santos eleitos. Esta obsessão também é responsável pela formação de uma Santíssima Trindade terrena com Baltasar e Blimunda, igualmente transgressores das regras da Igreja, de modo a usufruir na construção da passarola, juntamente com os seus conhecimentos científicos, a capacidade física e o saber prático do primeiro e a magia herética da segunda. O seu estatuto de transgressor da sociedade vigente e da Igreja é enfatizado quando realiza o casamento e o batismo de Sete-Luas com Sete-Sóis.

A amizade entre estes três é o símbolo da solidariedade e da beleza, em dicotomia com o egoísmo e o poder.

Inicialmente o padre estava sob a protecção real, mas assim que esta terminou, foi imediatamente perseguido pela Inquisição sob a acusação de bruxaria, obrigando-o a abandonar o projecto a Baltasar e a fugir a segredo de todos para Espanha, onde acaba por morrer em Toledo.

Domenico Scarlatti

Primeiramente professor do infante D.António, irmão de D. João V, passando depois a ser professor da infanta D. Maria Bárbara. Exerceu assim as funções de mestre-de-capela e professor da Casa Real de 1720 a 1729, durante a qual escreveu diversas peças musicais. Com tais dados registados na História oficial, esta personagem referencia ainda mais uma credibilidade ao enquadramento histórico da narrativa.

Embora contratado pelo rei, é também um representante de contra-poder devido à sua liberdade de espírito e pelo o seu poder libertador e subversivo da sua música. Como tal, a convite do padre Bartolomeu, é um participante do projecto da passarola, embora indirectamente, como um cúmplice silencioso3 . Deste modo o narrador une a ciência e a arte, e demonstra como ambas são reveladoras de um espírito de inovação, de tolerância e de abertura ao progresso e à modernidade.

Assim, Scarlatti instala secretamente o seu cravo para a Quinta do Duque de Aveiro, onde toca a sua música e inspira os construtores da passarola. Mais tarde, quando Blimunda ficou com uma estranha doença causado pela exaustão da recolha das vontades, o músico tocava frequentemente para Blimunda até provocar a sua cura completa4 .

Deste modo é revelado que a música, aliada ao sonho, permite a cura e ajuda a conclusão e o voo da passarola, simbolizando o ultrapassar, por parte do homem, de uma materialidade excessiva e o atingir da plenitude da vida.

A amizade deste com o padre Bartolomeu, originada pela compreensão e pela partilha das mesmas ideias e sonhos, representa a articulação entre a cultura e o humano, entre o saber e o sonho, entre o conhecimento e o desejo5 .

Por fim, Scarlatti é o mensageiro da morte do padre Bartolomeu a Blimunda e Baltasar.

Baltasar

Estudo académico de Joaquín Sorolla
Baltasar Mateus , com alcunha hereditária de Sete-Sóis, é abandonado pelo exército durante a Guerra da Sucessão Espanhola por ter ficado inválido devido à perda da sua mão esquerda, representando a crítica da desumanidade na guerra. Deixado na miséria, consegue chegar a Lisboa, onde conhece nesse mesmo dia Blimunda e o padre Bartolomeu, num auto-de-fé no Rossio. Contava 26 anos. Imediatamente encantado pelos olhos de Blimunda no primeiro olhar, partilha desde esse momento até morrer a vida e os sonhos com ela. O padre Bartolomeu fá-lo participante do sonho de voar, projecto que será prosseguido na sua responsabilidade após o desaparecimento deste.

Torna-se açougueiro em Lisboa, uma vez que o gancho que usa para substituir a mão lhe facilita o trabalho, e posteriormente integra-se como boieiro nas legiões de operários nas obras do convento de Mafra. Porém, a sua principal ocupação é a construção da passarola.

Esta personagem revela-se gradualmente o herói do romance. Pois, em primeiro, por ser o representante do povo oprimido, o seu percurso torna-se o foco do narrador, abatendo do primeiro plano as personagens do grupo de poder. Em segundo, a sua relação com Blimunda, cujos poderes são considerados heréticos, entra em conflito com os valores da sociedade vigente, por não serem casados oficialmente. Em terceiro, pela amizade e partilha de ideias e sonhos com o padre Bartolomeu, que o divinizou ao compará-lo com Deus, por achar que este também é maneta da mão esquerda6 . Em quarto, pela a influência dessa amizade, Baltasar adquire o conhecimento de outras verdades, acerca do questionamento de dogmas religiosos e, principalmente, sobre a consciência do papel do homem no mundo, esta que será obtida quando Baltasar reconhecer e assumir o seu próprio valor7 . E por último, porque Baltasar paga com a sua própria vida a perseguição do sonho, o que, por consequente, o faz transcender a imagem do povo oprimido e espezinhado de que faz parte e que representa. Assim, não é um herói nem um anti-herói, é simplesmente um homem: um homem simples, elementar, fiel, terno e maneta, que reage perante a vida com a resignação típica dos humildes tanto de coração como de condição. Aceita apenas o que a vida lhe oferece, sem medo do trabalho ou da morte.

Blimunda

Blimunda de Jesus é uma jovem mulher do povo de dezanove anos que tem a capacidade de ver por dentro as pessoas e os objectos, durante o jejum, e de recolher as vontades, este acto não mata as pessoas mas é mais fácil ser executado nas que estão a morrer, dom este que é revelado apenas quando o padre de Bartolomeu descobre que o combustível da passarola é o éter e que este está dentro das vontades das pessoas, fazendo esta personagem também parte desse projecto.

Torna-se companheira de Baltasar em consequência da sua mãe, Sebastiana de Jesus, que ao vê-la pergunta-lhe telepaticamente quem é o homem que está ao seu lado. Blimunda vira-se simplesmente para Baltasar e pergunta-lhe qual é o seu nome?. Baltasar responde-lhe, Blimunda diz-lhe o seu e imediatamente inicia-se o puro amor entre os dois, transgredindo a moral tradicional e entrando para um domínio do maravilhoso, e em sua casa os dois entregam-se um ao outro8 , em corpo e em alma, com o baptismo através do sangue virgem de Blimunda. Foram abençoados tanto pela mãe de Blimunda, como pelo padre Bartolomeu, ao casá-los à sua maneira e ao baptizar Blimunda com o nome Sete-Luas. Este amor é o símbolo da aceitação e da renúncia, uma vez que Blimunda promete nunca olhar Baltasar por dentro, evitando saber da existência de alguma doença mortal9 , porque amar alguém é aceitá-lo sem reservas.

Esta relação amorosa dá-lhe o carácter de uma mulher adiantada em relação ao seu tempo, pois afirma-se dentro -e fora- da relação, tem nela uma igualdade de direitos, tal como Baltasar, e juntos têm uma cumplicidade tão perfeita que não é deste mundo na qual partilham os seus sonhos, os seus medos e a sua vida. No percurso final de Blimunda, quando procura Baltasar durante nove anos, revela ainda uma faceta corajosa e persistência, disposta a tudo e até ao fim para encontrar o seu amor perdido.


Descanso na colheita de William-Adolphe Bouguereau
A união do dois assenta numa relação de amparo, uma vez que ele tranquiliza-a na sua maldição de ver por dentro, enquanto ela ajuda-o na carência da sua mão10 , completando-se um ao outro, formando uma união perfeita. E são felizes na sua "religião do silêncio"11 , em que o olhar tem mais valor que as palavras, em que olharem-se era a casa de ambos.

Em contraste com o casal de conveniência do rei e da rainha, Blimunda e Baltasar, embora sejam um casal ilegítimo por não se terem casado oficialmente, vivem um amor puro e verdadeiro, e por isso vivem mais de Deus, do que o casal real que tanto relevo dá à religiosidade. Deste modo, se houvesse diferença entre esse amor ancestral e a santa missa, a missa perderia12 .

Simbolicamente, o nome Blimunda é o reverso do de Baltasar, tal como é a Lua o reverso do Sol, que, juntamente com o número sete, completam-se até serem um só. O seu nome tem origem na Música, cujo som desgarrador de violoncelo habita no nome Blimunda e cuja vibração está na sua própria alma13 .

Blimunda tem uma grande firmeza interior, e aceita a vida e oferece-se em silêncio sem orgulho nem submissão, com a naturalidade de quem sabe onde está e para o quê14 . Para além do dom de ver por dentro e de recolher vontades, tem um poder excepcional de intuição e de compreensão da complexidade do mundo15 . Afirma o narrador que Blimunda aprendeu as coisas sobre a vida e a morte, sobre o pecado e o amor na barriga da mãe, onde esteve de olhos abertos16 .

Representa também o transcendente e a inquietação constante do ser humano em relação à morte, ao amor, ao pecado e à existência de Deus.

Foi a única sobrevivente da Santíssima Trindade terrena, sendo à partida a mais provável vítima da Inquisição devido aos seus dons. Será um significado de uma vitória da mulher? Vitória do amor? Ou vitória daquela que sabia ver?

Outras personagens

João Francisco e Marta Maria: pais de Baltasar;
Álvaro Diogo e Inês Antónia: irmã de Baltasar e cunhados de Blimunda; Álvaro Diogo morre ao cair de uma janela durante a construção do convento;
Gabriel: sobrinho de Baltasar Mateus e filho de Inês Antónia e Álvaro Diogo;
João Elvas: antigo soldado, vadio e amigo de Baltasar;
D. Nuno da Cunha: bispo inquisidor;
Frei António de São José: é o franciscano que alega ter tido a premonição na qual diz que o rei terá a tão desejada sucessão se este construir um convento franciscano. Perante esta condição, D. João V promete construir um convento em Mafra se tiver um filho varão dentro de um ano a partir desse mesmo dia. É revelado no romance pelo narrador que esta premonição é falseada pelo clero, pois este já sabia da gravidez da rainha através do confessionário, com a revelação de mais "milagres" produzidos pela ordem franciscana ou que são apenas coincidências.
Frei Boaventura de São Gião: o padre censor do paço;
Infante D.Francisco: irmão d'el-rei que cobiça o seu trono e que tentou manipular em vão a rainha; o seu passatempo é fazer pontaria com a pistola aos marinheiros;
Infante D. Maria Bárbara: é a princesa herdeira cujo convento de Mafra foi construído em sua honra, embora nunca o tivesse visto; Casa aos dezassete anos com D.Fernando de Espanha e torna-se rainha de Espanha;
Clero: revestidos pelas críticas do narrador, são enfatizados a sua hipocrisia e a sua violência de todos os seus representantes, com foco na Inquisição. Retratados por quebrarem constantemente a castidade e por desprezarem os pobres, é revelada a sua religiosidade vazia, cujos rituais originam a corrupção e a degradação moral no povo, ao invés de elevar os seus espíritos.
Povo: um dos protagonistas do romance como massa colectiva anónima que foi sacrificada na construção do convento, embora também seja representado por Baltasar e Blimunda. É caracterizado como ignorante, miserável, violento e escravos dos poderosos. As personagens que foram individualizadas dessa massa anónima e que representam a força e o companheirismo perante a desgraça da escravidão e da solidão na construção do convento, traduzem a essência de ser português.

Tempo histórico

O romance tem como plano de fundo o início do século XVIII. Uma época marcada pelos contrastes: as práticas retrógradas e medievais, do povo e da corte, em oposição ao esforço de modernização, com D. João V como representante.

cantores brasileiros - RODRIGO AMARANTE

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O CANTOR BRASILEIRO ESTÁ AGORA EM PORTUGAL
TENDO ACTUADO HOJE NA CIDADE DO PORTO,




Rodrigo Amarante de Castro Neves (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1976) é guitarrista, baixista, vocalista e compositor, integrante da banda carioca Los Hermanos. Após o recesso da banda, passou a dedicar-se também à Orquestra Imperial e, posteriormente, à banda Little Joy.


Los Hermanos

Começo de Los Hermanos

Estudou Jornalismo na PUC-RJ, onde conheceu Marcelo Camelo e Rodrigo Barba. Após alguns ensaios dos Los Hermanos, foi chamado para integrar a banda.

Primeiro CD

No primeiro álbum, Amarante aparece tocando Flauta transversal e fazendo vocais em algumas músicas. Há duas delas de sua autoria: "Quem Sabe", terceiro single, e "Onze Dias". Porém, o papel de compositor e líder da banda ainda era direcionado a Marcelo Camelo.

Segundo CD

No segundo álbum, pôde mostrar toda sua qualidade musical, tocando guitarra junto a Marcelo, e com mais músicas de sua autoria. Gravou "Sentimental" (considerada por Dado Villa-Lobos a melhor música lançada em 2001), "Retrato pra Iaiá" e "Cher Antoine" (cantada em francês). Fez ainda, junto a Marcelo, a parte melódica da música "Mais uma canção". Também junto a Marcelo, fez "A Flor", um dos hits do segundo disco.

Terceiro CD

No terceiro álbum, vem o real reconhecimento de músico nacional, mediante músicas de qualidade indiscútivel, como: "Último romance", "O velho e o moço", "Um par", "Do sétimo andar" e "Deixa o verão".

O papel, de até então, codjuvante da banda, acabou. Passou a ser reconhecido como um dos líderes da banda, ao lado de Marcelo.

Quarto CD[editar código-fonte]

No quarto álbum, intitulado "4", as músicas de sua autoria são quase em mesmo número das de Marcelo, tendo duas delas "O vento" e "Condicional", tornado-se o carro-chefe do disco. Além destas, fez também "Primeiro Andar", "Os Pássaros" e "Paquetá".

Já consagrado e conhecido como um dos líderes dos Los Hermanos, ganhou em 2006 o prêmio de "Melhor Instrumentista" no Prêmio Multishow.

Recesso

Após o recesso dos Los Hermanos (em 2007), passou a se dedicar inteiramente à Orquestra Imperial, banda em que toca junto a Moreno Veloso (filho de Caetano Veloso), Nina Becker e também à atriz Thalma de Freitas.

Participou, junto à banda portuguesa "Os Azeitonas", da composição de uma canção de título "Rubi (Terça-Feira)", que seria lançada em novembro de 2007, no álbum "Rádio Alegria", a ser lançado pela banda lusitana.

Little Joy

Aproveitando a pausa por tempo indefinido de sua banda principal, passou a se dedicar à sua nova banda, "Little Joy", junto com o baterista da banda norte-americana The Strokes, Fabrizio Moretti.

A nova empreitada, que conta ainda com uma misteriosa cantora de nome Binki Shapiro, ex-namorada de Moretti, iniciou-se no ano de 2007, e teve seu primeiro CD, auto-intitulado Little Joy, produzido pelo mais que cultuado selo britânico Rough Trade, no ano de 2008. Lançado no Brasil em fevereiro de 2009, foi produzido por Noah Georgeson, parceiro de Devendra Banhart.

Disco:

Little Joy (2008)
01 - The next time around
02 - Brand new start
03 - Play the part
04 - No one’s better sake
05 - Unattainable
06 - Shoulder to shoulder
07 - With strangers
08 - Keep me in mind
09 - How to hang a Warhol
10 - Don’t watch me dancing
11 - Evaporar

Carreira Solo

Parcialmente gravado em Los Angeles, Amarante lançou "Cavalo" em 23 de setembro de 2013.

Cavalo (2013)
01 - Nada em Vão
02 - Hourglass
03 - Mon Nom
04 - Irene
05 - Fall Asleep
06 - The Ribbon
07 - O Cometa
08 - Cavalo
09 - I'm Ready
10 - Tardei
11 - Maná

terça-feira, junho 03, 2014

terras brasileiras - XANXERÊ

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Xanxerê


Unidade federativa
Santa Catarina

Municípios limítrofes
Bom Jesus, Ipuaçu, Lajeado Grande, Xaxim, Xavantina, Faxinal dos Guedes

Distância até a capital
500 km

Características geográficas

Área
377,553 km² 2

População
44 128 hab. Censo IBGE/2010

Xanxerê é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. A cultura predominante italiana e alemã foi trazida pelos imigrantes no início do século XX, através da migração dos gaúchos.

Hoje, a cidade é muito mais do que a "Capital do Milho", cuja produtividade é destaque nacional. O município também apresenta um crescimento em todos os segmentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, servindo como referência para todo o oeste catarinense pela pujança que apresenta.

É bem localizada, favorecendo o comércio via Mercosul e gerando o interesse de vários investidores na região.

Xanxerê é o município-sede da Associação dos Municípios do Alto Irani (AMAI), composta por 17 municípios.Segundo o IBGE, É uma das cidades Pólo de SC, por isso atrai investimentos de todos os ramos, e esta sob constante crescimento, sendo uma das cidades que mais cresce no estado e a 22ª economia do estado.

Na língua indígena Kaingang, Xanxerê significa "Campina da Cascavel", através da junção dos termos xãxã ("cascavel") e rê ("campo, campina"


História

Xanxerê era habitada por índios guaranis e kaingangs até o início do Século XX, quando alguns fazendeiros estabeleceram-se na região, iniciando o ciclo da madeira e a criação de gado. Tempos depois, o deslocamento de imigrantes do Rio Grande do Sul trouxe descendentes de italianos e de alemães para a cidade, que pertenceu a uma área disputada por Brasil e Argentina.

Pelo decreto nº 2.502 de 16 de novembro de 1859, foram criadas duas colônias militares, a de Chapecó(Xapecó) e a de Chopim. Porém, a instalação destas colônias só ocorreu bem mais tarde. Foi designado o Capitão José Bernardino Bormann para tal tarefa, fundando a Colônia Militar de Chapecó em 1880 e efetivando sua instalação em 14 de março de 1882. José Bernardino Bormann foi diretor da Colônia Militar de Chapecó(também chamada colônia de Xanxerê) por dezessete anos, vindo a falecer mais tarde no Rio de Janeiro, já ocupando o posto de Marechal.

A colônia militar de Xanxerê foi extinta em 1890, tornando-se distrito do município de Palmas(Atualmente pertencente ao PR, mas na época também pertencente a SC), com a denominação de Distrito de Generozópolis.

Em 1916, houve a intervenção do presidente da república Dr. Wenceslau Brás, resolvendo a questão dos limites entre Santa Catarina e Paraná, juntamente com o General Felipe Schmidt, governador de Santa Catarina e o Coronel Cavalcanti, governador do Paraná.

Através da Lei Estadual nº 1.147, de 24 de agosto de 1917, Santa Catarina é dividida em novos municípios, entre os quais o de Chapecó. Foi nomeado o coronel Manoel dos Santos Marinho para exercer provisoriamente o cargo de superintendente municipal (o que hoje equivaleria ao cargo de prefeito).

Foram realizadas eleições em Passo Bormann, Xanxerê, São Domingos, Campo Erê e Barracão, todas pertencentes ao município de Chapecó, tendo sido eleito o próprio coronel Manoel dos Santos Marinho, que por sua vez nomeou através da Resolução nº 05 de 1 de Setembro de 1917 o Sr. José Julio Farrapo para atuar como intendente em Xanxerê.

Em 5 de novembro de 1919, pela Lei nº 1.260, o governador Hercílio Luz transfere a sede do município para o distrito de Xanxerê, e em 5 de dezembro de 1923 novamente efetua a mudança da sede municipal para a localidade de Passo Bormann. Em virtude de tal mudança, o distrito de Xanxerê passou a ser denominado Rui Barbosa, pertencendo à Comarca de Chapecó até fins de dezembro de 1929, quando teve novamente reestabelecida sua denominação para Xanxerê, e através da Lei Estadual nº 1.645 de 3 de outubro de 1929, Xanxerê voltou a ser elevada à condição de sede do município de Chapecó.

Com a revolução de 1930, foi investido na função de governador do estado o General Ptolomeu de Assis Brasil, que por sua vez, designou para prefeito de Chapecó o cidadão Nicácio Portela Diniz, que novamente instaurou a sede do município na localidade de Passo Bormann. Com o falecimento do prefeito em fevereiro de 1931, assumiu o cargo João Candido Marinho, capitão da Força Pública do Estado, que sugeriu ao governador a transferência da sede para o povoado de Passo dos Indios, o que acabou acontecendo em maio de 1931.

Através do Decreto Lei nº 86 de 31 de março de 1938 a sede do município deixou de ser denominada de Passo dos Indios e passou a chamar-se Chapecó. No ano de 1943 foram criados diversos territórios no país, entre eles o território do Iguaçú, do qual Chapecó passou a fazer parte integrante. O território do Iguaçú atingia boa parte do sudoeste do Paraná e a maior parte do oeste catarinense. Em 1946 uma emenda constitucional reverteu aos estados de origem, as áreas que integravam aquele território e desta forma Xanxerê e os demais integrantes do município de Chapecó voltavam a fazer parte do território catarinense.

Para estas terras começaram a migrar famílias vindas dos mais diversos lugares, em sua grande maioria do estado do Rio Grande do Sul, atraídos principalmente pelas riquezas naturais aqui existentes, pelos vastos pinhais e pelas matas cobertas de madeiras nobres.

Segundo Censo realizado no ano de 1950, a área urbana da vila de Xanxerê contava com 1.311 habitantes (sendo 643 homens e 668 mulheres), Abelardo Luz tinha 118 habitantes (57 homens e 61 mulheres) e Faxinal dos Guedes 452 habitantes (263 homens e 279 mulheres), o que perfazia um total de 2.381 habitantes.

Ainda segundo os dados levantados pelo mesmo Censo, Xanxerê contava à época com uma das maiores populações rurais do estado, tendo 86,7% de sua população vivendo na área rural.

Conforme relatos, Xanxerê serviu também como local de "esconderijo" de jagunços, bandoleiros e mercenários que se abrigavam nas frondosas matas por aqui existentes, na intenção de se esgueirarem das mãos da justiça.

Com o passar do tempo, os cidadãos de bem deste pequeno povoado, começaram a vislumbrar a possibilidade de fazer desta terra, um lugar onde se pudesse fazer imperar a lei e a ordem, e principalmente que garantisse àqueles bravos pioneiros, um futuro melhor para suas famílias e para todos os que aqui chegassem.

Este propósito se complementava com a idéia de fazer da vila de Xanxerê um município independente, e com o firme propósito de concretizar este sonho, no dia 29 de março de 1952, reuniram-se na residência do Sr. Arduino Antoniolli, um grande número de pessoas ligadas às mais diversas correntes políticas e econômicas de Xanxerê, para dar os primeiros passos rumo à independência.

Foi justamente a partir deste movimento que começou a nascer o município de Xanxerê. No ano de 1953, deslocou-se até a capital do estado, uma comissão formada pelos senhores Jorge Moraes, Rovilho Bortoluzzi, Aparício Julio Farrapo, João Winckler, José Zoccoli, Ardoino Amiquerle Antoniolli, Dr. Jacyr Ribas Melzer, Antonio Vitório Giordani, João Luiz Scopel, Adilio Fortes e Romeu Scirea (cujo registro ficou imortalizado na história deste município, com a fotografia dos componentes da comissão junto à Figueira, localizada na Praça XV de Novembro).

Na Assembléia Legislativa a comissão foi brilhantemente representada pelo Dr. Jacyr Ribas Melzer, vereador em Chapecó, (representante do distrito de Xanxerê naquela Câmara), que através de suas enriquecedoras e efusivas explanações, conseguiu junto aos deputados estaduais, o apoio necessário para elevar Xanxerê à condição de município.

Em 17 de dezembro de 1953 a Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina aprovou em sessão plenária, a criação do município de Xanxerê.

A notícia da emancipação político-administrativa de Xanxerê se espalhou rapidamente, mobilizando uma grande parte da população que se deslocou para a região central da vila, onde houve comemoração por aquela importante conquista. Afinal, exatamente um ano e nove meses após a primeira reunião da comissão pró-emancipação, através da Lei nº 133 de 30 de dezembro de 1953, a pequena população de Xanxerê, viu seu sonho se tornar realidade. Criava-se então, o município de Xanxerê.

Em 27 de fevereiro de 1954 foi instalado oficialmente o município, tendo sido designado pelo governador do estado Sr. Irineu Bornhausen, para assumir o cargo de prefeito provisório de Xanxerê, o Inspetor Geral de Ensino do Estado, Professor Teodósio Mauricio Wanderley.

Com a instalação do município, os líderes políticos da época, começaram as articulações para as eleições que viriam a ser realizadas em 3 de outubro de 1954, porém sem deixar para trás os ideais emancipacionistas que eram de defender os interesses de toda a coletividade xanxerense. Concorreram no primeiro pleito eleitoral de Xanxerê, ao cargo de prefeito municipal, os senhores Adilio Fortes, pelo PSD - Partido Social Democrata; Romeu Scirea pelo PDC - Partido Democrata Cristão; Carlos Antoniolli pelo PTB - Partido Trabalhista Brasileiro e Remigio Giordani pela UDN - União Democrática Nacional. Realizada a eleição, o resultado das urnas consagrou o candidato Adilio Fortes (PSD), que se tornou o primeiro prefeito eleito do município. Naquele mesmo pleito também foram eleitos os sete vereadores que iriam compor a primeira legislatura da Câmara Municipal: Alberto Michelin, Arduino Antoniolli, Domingos Maciel, Julio Olimpio Tortatto, Mauricio Rodrigues da Costa, Severino Zavascki e Ventura Migliorini.7

BRASILEIRÃO

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O CRUZEIRO VENCEU DE GOLEADA
UM FRACO FLAMENGO E MANTEM
A LIDERANÇA, COM O EMPATE
DO FLUMEINENSE.


31/05/2014 18:30 (Saba) Coritiba 3 x 0 Goiás
31/05/2014 18:30 (Saba) São Paulo 2 x 1 Atlético-MG
31/05/2014 21:00 (Saba) Vitória-BA 0 x 1 Sport
01/06/2014 16:00 (Dom) Chapecoense 2 x 1 Bahia
01/06/2014 16:00 (Dom) Grêmio 0 x 0 Palmeiras
01/06/2014 16:00 (Dom) Cruzeiro 3 x 0 Flamengo
01/06/2014 18:30 (Dom) Fluminense 1 x 1 Internacional-RS
01/06/2014 18:30 (Dom) Figueirense 1 x 3 Atlético-PR
01/06/2014 18:30 (Dom) Santos 2 x 0 Criciúma
12/10/2014 16:00 (Dom) Botafogo-RJ x Corinthians




CLASSIFICAÇÃO GERAL

1° Cruzeiro 19 9 6 1 2 18 10 8
2° Fluminense 16 9 5 1 3 14 8 6
3° Corinthians 16 9 4 4 1 11 5 6
4° São Paulo 16 9 4 4 1 16 12 4
5° Internacional-RS 16 9 4 4 1 12 9 3
6° Grêmio 15 9 4 3 2 7 5 2
7° Goiás 15 9 4 3 2 7 7 0
8° Atlético-MG 14 9 4 2 3 11 9 2
9° Santos 14 9 3 5 1 10 5 5
10° Palmeiras 13 9 4 1 4 8 10 -2
11° Atlético-PR 13 9 3 4 2 15 12 3
12° Sport 11 8 3 2 3 7 10 -3
13° Criciúma 11 9 3 2 4 4 11 -7
14° Botafogo-RJ 9 9 2 3 4 13 12 1
15° Bahia 8 8 2 2 4 7 9 -2
16° Chapecoense 8 9 2 2 5 7 10 -3
17° Coritiba 7 9 1 4 4 8 10 -2
18° Vitória-BA 7 9 1 4 4 8 11 -3
19° Flamengo 7 9 1 4 4 6 13 -7
20° Figueirense 4 9 1 1 7 3 14 -11