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segunda-feira, junho 27, 2005

BRASIL na final da TAÇA DAS CONFEDERAÇÕES com a ARGENTINA

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COPA ROCA de novo
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Brasil supera Alemanha e faz revanche contra Argentina na decisão



O camisa 9, Adriano, foi o grande destaque na vitória sobre a Alemanha
O Brasil está classificado para a decisão da Copa das Confederações. O time canarinho manteve a escrita diante da Alemanha e venceu os donos da casa com uma grande atuação do centroavante Adriano. Na final, reencontra a algoz da última partida pelas Eliminatórias, a Argenina, que bateu o México nos pênaltis.

O atacante da Internazionale de Milão teve participação direta nos três gols que mantiveram o Brasil vivo no torneio. Ele mesmo inaurugou o marcador em jogada de bola parada. O centroavante bateu forte, a bola desviou na barreira e enganou o goleiro Lehmann.

A Alemanha não sentiu o golpe e foi buscar o empate após cobrança de escanteio do lado direito. Podolski subiu sozinho no meio da área e deixou tudo igual. O Brasil retomou a vantagem em cobrança de pênalti sofrido por Adriano e convertido por Ronaldinho Gaúcho.

Ainda na etapa inicial, a Alemanha conquistou o empate novamente. O juiz chileno Carlos Chandía resolveu perceber um pênalti de Roque Júnior antes de um levantamento dentro da área e Ballack bateu com força, sem chances de defesa. O gol da vitória brasileira saiu apenas na etapa complementar. Adriano apanhou a sobra, invadiu a área e chutou cruzado para o fundo das redes.

Argentina: O adversário do Brasil na decisão da Copa das Confederações só foi definido nos pênaltis, neste domingo. Depois de um jogo violento e sem grandes emoções no tempo normal, Argentina e México empataram por 1 a 1 na prorrogação, gols de Salcido e Figueroa. No desempate, Lux defendeu a cobrança de Osório e os argentinos venceram por 6 a 5.

Agora, o Brasil revive uma situação que já passou nas semifinais. Enfrenta a Argentina tanto na Copa das Confederações, quarta-feira, quanto no Mundial Sub-20, terça-feira. Contra a Alemanha, o time canarinho passou nos dois torneios. O jogo do time principal ainda vale como revanche pela derrota por 3 a 1, pelas Eliminatórias. Saviola, que foi expulso contra o México, não joga.

Aos 13 minutos da prorrogação, o México, enfim, conseguiu tirar o zero do placar. Salcido foi carregando pela esquerda, passando pela marcação na vontade, invadiu a área e chutou mascado. A bola encobriu Lux e estufou as redes. Aos 19, Figueroa emparou chorado. Ele arrematou sem jeito, e deu um toque sutil em direção ao gol. A bola passou entre as pernas de Sanchez e, devagarzinho, passou a linha: 1 a 1.

Na primeira cobrança da série alternada nos pênaltis, depois de todos terem convertido, Osório telegrafou, Lux pulou para a direita e fez a defesa que colocaria a Argentina na decisão. A vaga, entretanto, ainda dependia dos pés de Cambiasso. Ele bateu com força e não desperdiçou: 6 a 5. A final da Copa das Confederações e a revanche entre Brasil e Argentina acontece na quarta-feira, às 15h45, em Frankfurt.


Semifinais
Horario Semi Sábado, 25 de junho 2005 Estádio

Alemanha 2 x 3 Brasil

México (5)(1)0 x 0(1)(6) Argentina

RENATA FRONZI ,vedeta dos palcos do Brasil, ídolo em Portugal

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RENATA FRONZI , A ACRIZ BRASILEIRA QUE
NOS ANOS 50 INCENDIOU OS PALCOS DE
PORTUGAL,
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Estreou em Lisboa no velho Teatro Monumental, contratada pelo ousado empresário português Vasco Morgado, e foi a par de Odyr Odilon, Juca Chaves, um idolo brasileiro dos público português dessa época
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BIOGRAFIA DE RENATA FRONZI, EXTRAIDA DE SEU DEPOIMENTO DADO AO MUSEU DA TELEVISÃO BRASILEIRA, EM 27 DE MAIO DE 1999.



Filha, neta e bisneta de italianos, o nome de Renata Fronzi é Renata Mirra Ana Maria Fronzi Ladeira. Os avós e os pais eram artistas de teatro e Renata nasceu em uma excursão, quando os pais estavam na província de Santa Fé, Argentina. Era o ano de 1925, 1° de agosto. Começou sua vida artística estudando balé no Teatro Municipal de São Paulo. Estudou no famoso colégio italiano Dante Alighieri. Mas logo a família se mudou para Santos e para lá foi a menina. Era uma garota forte, atlética, mais do que bonita. Em Santos se encantou com a natação. Em teatro participava, às vezes, das montagens do pai em clubes "doppo lavoro" . Foi aí que conheceu Heitor de Andrade, que era de Rádio e depois da Televisão Tupi. Era teatro amador o que fazia. Estava com 15 anos. Estreou profissionalmente na Companhia de Eva Todor, na peça "Sol de Primavera". De personalidade muito alegre e risonha, ainda que tremesse de medo de entrar em cena, Renata divertia a todos. Os pais se transferiram para o Rio de Janeiro a convite do famoso Walter Pinto. Renata veio junto. Aí ela cantava, fazia esquete, dançava e se saia muito bem. Ficou estrela da Companhia de Revista. Depois excursionou para Buenos Aires, mas voltou, pois o pai falecera. No Rio de Janeiro, de volta, conheceu o grande amor de sua vida, Cesar Ladeira, grande nome do cenário artístico nacional. Renata então entrou definitivamente para a televisão. Fez: "Teatrinho Trol, de Fábio Sabag. Sua carreira prosseguiu e ela entrou para o seriado "Família Trapo", na TV Record de São Paulo, sucesso absoluto, na época. Era como se fosse um teatro, com público, televisionado. E era comédia. Renata estava no seu ambiente, fazendo o que gostava de fazer. Depois, já na Globo fez: "Faça humor, não faça guerra", "Chico City", programa de Chico Anysio. E fez também novelas, como: "Minha doce namorada", "O rei dos ciganos". Aí veio "O Bronco", outro seriado de humor, em São Paulo, ao lado de Ronald Golias. Não deixou, porém, de participar de coisas sérias, como a novela "O Semi Deus", por exemplo, "Chega mais", "Dulcineia vai a guerra". Isso não só na Globo, como na TV Bandeirantes de São Paulo. Intercalou seu trabalho na televisão, com participações no cinema, e fazia também teatro. Voltou às novelas, foi dirigida por Henrique Martins, na novela "Jogo da Vida", "Pão pão, beijo beijo" , "Transas e Caretas", "Corpo a corpo", e tantas outras. Renata Fronzi achou tempo de fazer mais de 30 filmes. Desses os que se lembra com mais ternura foram: "Treze cadeiras", com Oscarito, "Carnaval em lá maior", "Guerra no Samba", "De pernas pro ar", "Hoje o galo sou eu", "Vai que é mole", "Quero essa mulher assim mesmo", "Ässim era a Atlântica", etc... Fez também trabalhos no exterior e não parou nunca. Mas, recentemente, teve um problema de saúde e fez operação nas duas pernas. Está se recuperando para "voltar a fazer meu teatrinho", sua grande paixão. Hoje viuva, sua outra paixão é a família, composta de filhos, netos e bisnetos. Alegre, risonha, amiga, sua casa vive cheia. E ali Renata recebe a todos com o doce carinho que aprendeu com sua família italiana. Essa é a eternamente jovem, Renata Fronzi.

brasileirão 9ª.rodada

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AÍ ESTÁ A 9ª.RODADA
DO BRASILEIRÃO.

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Botafogo vacila. Ponte lidera com Flu e paulistanos tropeçam.

A liderança do Campeonato Brasileiro trocou de mãos depois de três rodadas. O Botafogo vacilou diante do Figueirense e caiu duas posições. Ponte Preta e Fluminense aproveitaram o tropeço alvinegro, venceram seus jogos e assumiram a ponta. A rodada foi decepcionante para os times grandes de São Paulo. O Santos salvou a honra do estado e venceu o Azulão.

O destaque da nona jornada foi a Ponte Preta. Mesmo longe de casa, a Macaca venceu o Juventude com uma atuação decisiva de Kahê e subiu ao topo da tabela de classificação. Invicto há cinco jogos, o time de Campinas vem de quatro vitórias consecutivas. Com os dois gols em Caxias, Kahê chegou aos seis no torneio. Ele tem um gol a menos que Róbson, artilheiro da competição.

O torcedor tricolor voltou a sorrir após o fracasso na Copa do Brasil diante do pequeno Paulista. O Fluminense enfrentou o Corinthians no estádio Wilson de Barros vazio e conquistou a vitória pelo placar mínimo. Logo depois e perder o zagueiro Antônio Carlos expulso, o time carioca viu Carlos Alberto também receber o vermelho. Em igualdade numérica, Leandro deixou Gabriel na cara do go e o lateral decidiu.

O Botafogo sofreu sua segunda derrota consecutiva no Brasileiro. Depois de perder para o time misto do São Paulo, a equipe de General Severiano foi superada pelo Figueirense mesmo jogando dentro de casa. O Alvinegro teve azar e perdeu César Prates e Jonílson por contusão ainda no primeiro tempo. O gol da vitória foi marcado por Marquinhos Paraná após assistência de Edmundo.

Com o pensamento voltado exclusivamente na Libertadores da América, o São Paulo entrou em campo com apenas três titulares e acabou vendo a festa do Internacional em pleno Morumbi. Rogério Ceni, Alex e Renan não foram suficientes para evitar a vitória colorada. A ordem no time paulista agora é pensar apenas no River Plate e na partida desta quarta-feira.

Para completar a série de fracassos dos times grandes de São Paulo, o Palmeiras perdeu mais uma. O Verdão saiu em vantagem no primeiro tempo e cedeu a virada nos minutos finais. O placar mantém a equipe do Parque Antártica na parte debaixo da tabela e deixa o técnico Paulo Bonamigo em perigo. Balão foi fundamental no triunfo bicolor. Além de marcar o primeiro, ele cruzou para o gol da vitória paraense.

O Santos foi o único dos grandes paulistas a vencer. Mesmo jogando dentro do Anacleto Campanella, o Peixe passou pelo São Caetano. A partida marcou o primeiro gol de Giovanni desde sua volta ao time praiano e acabou com a série de cinco jogos sem vitórias. O revés também termina com a série de duas vitórias do Azulão.

A nona rodada também foi de tristeza para os torcedores do Atlético-MG. O Galo foi até o Paraná e caiu diante do time da casa. O resultado deixa a equipe mineira atolada na zona de rebaixamento e aperta a corda no pescoço do técnico Tite. Até agora, são dois empates, seis derrotas e apenas uma vitória sob o comando do treinador gaúcho

O Flamengo perdeu em casa para o Brasiliense e também decepcionou. Na estréia do técnico Joel Santana, o time do Distrito Federal quebrou a série de derrotas em noite inspirada de Oséas, autor de dois gols. Já o Flamengo amargou sua quarta derrota no Brasileirão e caiu para a 16ª posição. Obina, com dois gols, foi o destaque do lado rubro-negro.

9ª rodada
sábado, 25 de junho de 2005
16h00 Juventude/RS 1 x 3 Ponte Preta/SP Alfr. Jaconi
16h00 Paraná/PR 1 x 0 Atlético/MG Pinheirão
18h10 São Paulo/SP 1 x 3 Inter/RS Morumbi
18h10 Flamengo/RJ 3 x 4 Brasiliense/DF Arena Petrobas
domingo, 26 de junho de 2005
16h00 São Caetano/SP 1 x 3 Santos/SP A. Campanella
16h00 Corinthians/SP 0 x 1 Fluminense/RJ W. de Barros
16h00 Botafogo/RJ 0 x 1 Figueirense/SC Arena Petrobas
16h00 Goiás/GO 2 x 1 Coritiba/PR Serra Dourada
18h10 Atlético/PR 0 x 0 Fortaleza/CE Arena Baixada
18h10 Paysandu/PA 2 x 1 Palmeiras/SP Mangueirão
18h10 Cruzeiro/MG 3 x 3 Vasco/RJ Mineirão






GOLS NOMES
7 Róbson (Paysandu)
6 Kahê (Ponte Preta)
Roger (São Paulo/5 gols pela Ponte Preta))
5 Alex Alves (Botafogo)
Fred (Cruzeiro)
Marcinho (Palmeiras/1 gol pelo São Caetano)
Borges (Paraná)
Deivid (Santos)
Alex Dias (Vasco)
4 Euller (Atlético/MG)
Gabriel e Tuta (Fluminense)
Rodrigo Tabata (Goiás)
Zé Carlos (Juventude)
Romário (Vasco)


O meu VASCO e o CRUZEIRO do meu amigo Nelson empataram 3-3, tendo o Vasco recuperado atraso de 3-1.
Empate afunda ainda mais o Vasco

Não foi o resultado que o torcedor queria, mas aconteceram evoluções. Depois de estar perdendo por 3 a 1, o Vasco arrancou um empate por 3 a 3, ontem, no Mineirão. Mesmo sem perder, o resultado o empurrou ainda mais na zona de rebaixamento, na 20ª colocação, prejudicado pelas vitórias de Figueirense e Paysandu. O Vasco chegou aos nove pontos e segue sem vencer fora de casa. Por equanto, o técnico Dário Lourenço está mantido no cargo e ganha mais tempo na busca pela melhor formação da equipe, que na próxima rodada receberá o Goiás, em São Januário. No primeiro tempo, o esquema de três zagueiros e dois volantes não funcionou. O lado esquerdo de defesa foi o mapa da mina do Cruzeiro. Ontem, ficou definitivamente provado que o sistema defensivo do Vasco é analfabeto em futebol. Logo aos seis minutos, o primeiro de muitos sustos. Em jogada ensaiada pela esquerda, Marcelo Batatais perdeu um gol feito. Aos 11, em cobrança curta de escanteio, Maurinho recebeu, cruzou e Lopes dividiu pelo alto com Éde. A bola sobrou limpa para ele, que só teve o trabalho de chutar para fazer 1 a 0. A superioridade ofensiva do Cruzeiro era imensa. Fred e Adriano Louzada fizeram grande jogada e Erivélton evitou o gol do artilheiro. O Vasco ameaçou duas vezes por intermédio de Jorginho Paulista e com Alex Dias, que soltou uma bomba para a boa defesa de Fábio. Na sequência, Morais foi levemente empurrado, mas o árbitro ignorou o pênalti. Os defensores vascaínos com ar aparvalhado, só faltando aplaudir, assistiram como se fossem de uma equipe de pelada, a bela jogada ensaiada do Cruzeiro. Aos 35 minutos Maldonado cobrou falta rasteira para o meio da área e Patrick colocou no ângulo de Erivélton. Aos 44, Maldonado fez pênalti em Alex, que cobrou e diminuiu, marcando seu quinto gol na competição. Na segunda etapa os cariocas acordaram. Antes dos cinco minutos, Alex Dias perdeu duas chances de empatar. No entanto, quem balançou a rede foi o Cruzeiro. Depois de um escanteio pela direita, Marcelo Batatais, mesmo marcado, fez 3 a 1. Dário colocou Dominguez no lugar do inoperante Willian. O português entrou bem e fez bela jogada para Morais diminuir. Quando a derrota parecia inevitável, o volante Gomes não desperdiçou o bom passe de Ciro e, com categoria, colocou no canto direito de Fábio. Estava sacramentado o empate.


Técnica
Cruzeiro 3 x 3 Vasco
Equipes
Fábio
Maurinho
Argel (ex-BENFICA)
Marcelo Batatais
Patrick
Maldonado
(Marcos Aurélio)
Marabá
Lopes
Kelly
Adriano Louzada
(Wagner)
Fred
Técnico:
Levir Culpi
Erivelton
Alemão
Éder
Ciro
Wagner Diniz
(Claudecir)
Gomes
Ives
Morais
Jorginho Paulista
(Maciel)
Alex Dias
William
(Dominguez)
Técnico:
Dário Lourenço

Gols
9min - 1 º tempo
Lopes
37min - 1 º tempo
Patrick
9min - 2 º tempo
Marcelo Batatais
45min - 1 º tempo
Alex Dias
23min - 2 º tempo
Moraes
40min - 2 º tempo
Gomes

sábado, junho 25, 2005

ANTONIO CONSELHEIRO e a GUERRA DE CANUDOS

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Qual 0 significado da Guerra de Canudos ocorrida exactamente há cem anos no
interior da Bahia?
ANTÓNIO CONSELHEIRO

A história do movimento liderado por Antonio Conselheiro, no final do século passado nos sertões baianos já foi contada em prosa e verso. Até mesmo em literatura de cordel já foram difundidas múltiplas versões da tragédia de Canudos. A causa do movimento deve-se a muitas razões, entre elas o facto de haver mobilizado grande contingente militar para sua repressão, transformando um conflito local e regional na maior guerra civil ocorrida no Brasil naquele final de século.
Muito antes de VARGAS LLOSA, escrever o seu livro, sob o tema, já EUCLIDES DA CUNHA ,o havia feito em (1893-1897),na sua obra "SERTÕES" , que assumiu ao longo do tempo importância de paradigma, simbolizando a descoberta de um mundo desconhecido: os sertões.
A história de Canudos começou em 1893, quando foi fundado o Arraial de Canudos numa antiga fazenda de gado às margens do rio Vaza-Barris, nos sertões da Bahia. Sob a liderança do beato Antonio ConseIheiro, a população do Arraial chegou a atingir 8.000 sertanejos, integrados sob a forma de congregação religiosa. Viver no Arraial representava estratégia de sobrevivência para uma população camponesa sem terras e sem recursos,habitando uma região inóspita, com muitos períodos de seca e sol causticante. Além disso, sentiam-se amparados pelo beato Antonio Conselheiro, homem com alguma instrução, que os orientava e amparava moral e religiosamente, inclusive ministrando sacramentos. 0 beato pregava contra as leis do regime republicano, recém-instituído que considerava uma ofensa às leis de Deus.
Antonio Conselheiro batia-se principalmente contra a separação da Igreja e do Estado e contra o casamento civil. Via nessas novas leis uma heresia,pois considerava que Os poderes religiosos deveriam ter supremacia sobre os civis. Desse modo, orientava seus seguidores a não aceitarem as leis do governo republicano.
Em uma ocasião, chegaram a arrancar e queimar editais do governo que autorizava Os rnunicípios a cobrarem impostos da população.
A Igreja não via corn bons olhos o crescimento do Arraial, tendo chegado a designar alguns padres para elaborar relatórios sobre o movirnento de Conselheiro. Fazendeiros da região também sentiarn-se ameaçados com o crescimento do grupo, solicitando a ntervenção de autoridades locais.

Pequenos conflitos começararn a ocorrer. No transcorrer do ano de 1896, um conflito mais sério teve lugar. Necessitando de madeira e cal para a construção de uma igreja, os devotos do "Bom Jesus" partiram em direção a Juazeiro para adquirir o material. Contudo, os ânimos já estavarn acirrados.
Boatos de que um assalto da "gente de Canudos" estava por vir fez com que autoridades de Juazeiro entrassem em contato com autoridades do governo da Bahia, solicitando reforço policial e militar. Uma expedição militar seguiu para Juazeiro, dando origem à Guerra de Canudos. Ameaçados, os fiéis do "Bom Jesus" atacaram de surpresa a expedição, que bateu em retirada.
Uma nova expedição militar foi formada para vingar a primeira e acabou sendo também derrotada. Outras expedições seguiram em direção a Canudos, sofrendo sucessivas derrotas. Canudos tornou-se questão nacional,envolvendo o próprio presidente da República, Prudente de Morais, e altas patentes do Exército, até que no dia 5 de outubro de 1897 foram mortos os últimos defensores do Arraial.

Na época, o movimento de Antonio Conseiheiro era visto como fonte do mal e da anarquia. 0 beato era considerado por cientistas de renome, entre os quais o médico Nina Rodrigues, um desajustado mental. Respeitados intelectuais, como o escritor Machado de Assis, acreditavam ser necessário extirpar o mal de Canudos e pôr fim à "seita do Conseiheiro". 0 lançamento de "Os Sertões" de Euclides da Cunha, trouxe novas questões para o debate, abrindo caminho para novas interpretações sobre o movimento e a Guerra de
Canudos. Euclides, que assistiu ao final da guerra como repórter do jornal 0 Estado de São Paulo, concluiu que a Guerra de Canudos tinha sido um erro histórico. Segundo o escritor, em vez de soldados, o governo republicano deveria ter enviado "mestres de escola" para educar a população de Canudos no caminho do progresso e da civilização, ou seja, as autoridades militares e civis erraram e abusaram do poder ao reprimir pela força uma população que deveria, pelo contrário, ser integrada ao Estado-nação. Euclides da Cunha chamou a atenção para o desconhecimento total em que viviam as elites com
relação às populações dispersas pelo território. Os sertões eram mundos desconhecidos que precisavam ser desvendados. Euclides da Cunha fornecia uma interpretação que potencializava o aspecto positivo dos habitantes dos sertões do Norte, que ele chamava "nossos rudes patrícios". 0 principal argumento do escritor era de que essa popu-lação que vivia à margem da nação constituía o cerne da nacionalidade. Os "Sertanejos" de Canudos, mártires dos desvios e dos abusos do poder do governo republicano, passaram a representar, metaforicamente, o povo brasileiro. Resgatá-los, nem que fosse proceden -do a uma revisão histórica dos erros de Canudos, significava resgatar o projeto da nação brasileira.

Cem anos depois, preservar a memória da Guerra de Canudos significa, sobretudo, ficar atento para que novas injustiças não sejam cometidas e que o Pais possa dar um passo adiante, congregando suas forças, em vez de dizimá-las.

quarta-feira, junho 22, 2005

campeonato do mundo de sub-20

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O BRASIL VENCEU A SIRIA 1-0,
E CLASSIFICOU-SE PARA OS
QUARTOS DE FINAL DO CAM-
PEONATO DO MUNDO DA
CATEGORIA.
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Brasil sofre, mas bate Síria e enfrenta Alemanha nas quartas

Tilburg (Holanda) - O Brasil está classificado para as quartas-de-final do Mundial sub-20 da Holanda. Nesta terça-feira, a seleção comandada por Rene Weber bateu a Síria por 1 a 0 num jogo mais difícil do que esperado e segue na briga pelo título da competição.
No primeiro tempo, os brasileiros foram melhores e pressionaram bastante em busca da vitória. A maior disposição ofensiva do Brasil foi recompensada aos 42 minutos, quando Rafinha converteu pênalti sofrido por ele próprio.

No entanto, o Brasil diminuiu o ritmo na segunda etapa e permitiu que a Síria pressionasse em busca do empate. Acuada, a seleção brasileira contou com a falta de pontaria dos sírios e com a sorte, já que aos 32 minutos Al Hamwi, de fora da área, acertou o travessão.

Na próxima sexta-feira, os brasileiros tentam uma vaga nas semifinais contra a Alemanha, às 15h30, em Tilburg. Também nesta terça-feira, os alemães bateram a China por 3 a 2 com um gol marcado aos 44 minutos do segundo tempo.

Em outra partida disputada às 15h30, Marrocos bateu o Japão por 1 a 0 e enfrentará a Itália nas quartas-de-final. Iajour, aos 20 minutos do segundo tempo, fez o gol que garantiu a vitória aos marroquinos.

O jogo: Favorito, o Brasil entrou em campo pressionando a Síria. Logo aos nove minutos, Arouca fez bom passe na área para Ernane, que demorou a concluir e perdeu a primeira grande chance de gol da partida.

Aos 16 minutos, Rafael Sobis perdeu outra oportunidade para abrir o placar. O atacante do Internacional limpou a jogada, mas chuto em cima do goleiro, que segurou firme. Cinco minutos mais tarde, Ernane ajeitou para Rafinha, que apesar do chute forte teve o azar da bola explodir na zaga.

A seleção síria não oferecia resistência e o Brasil seguia desperdiçando chances. Aos 36 minutos, depois de uma cobrança de falta de Fábio Santos que desviou na barreira, Edcarlos, livre na pequena área, tentou de letra, mas o goleiro defendeu.

Depois de muita pressão, finalmente a seleção brasileira abriu o placar aos 42 minutos. Rafinha invadiu a área e foi derrubado por Al Aitoni. Na cobrança do pênalti, o próprio lateral converteu: 1 a 0.

No entanto, o que parecia uma vitória fácil para o Brasil, transformou-se em sofrimento a segunda etapa. Mesmo sem contar com jogadores com muita qualidade no sistema ofensivo, a Síria esboçou uma reação e teve duas oportunidades de empatar.

Aos 32 minutos. Al Hamwi conduziu a bola pelo meio e chutou forte da intermediária. A bola explodiu no travessão com Renan já batido no lance.

No último minuto de jogo, foi a vez do goleiro brasileiro se consagrar. Alhousain bateu de longe e Renan espalmou para escanteio para o desespero dos sírios, que deixaram o campo aos

Poesia

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poema de
FERNANDO PESSOA
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Uns Versos Quaisquer
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Vive um momento com saudade dele
Já ao vivê-lo . . .
Barcas vazias, sempre nos impele
Como a um solto cabelo
Um vento para longe, e não sabemos,
Ao viver, que sentimos ou queremos . . .

Demo-nos pois a consciência disto
Como de um lago
Posto em paisagens de torpor mortiço
Sob um céu ermo e vago,
E que nossa consciência de nós seja
Uma cousa que nada já deseja . . .

Assim idênticos à hora toda
Em seu pleno sabor,
Nossa vida será nossa anteboda:
Não nós, mas uma cor,
Um perfume, um meneio de arvoredo,
E a morte não virá nem tarde ou cedo . . .

Porque o que importa é que já nada importe . . .
Nada nos vale
Que se debruce sobre nós a Sorte,
Ou, tênue e longe, cale
Seus gestos . . . Tudo é o mesmo . . . Eis o momento . . .
Sejamo-lo . . . Pra quê o pensamento? . . .

11.10.1914

terça-feira, junho 21, 2005

21 de Junho de 1970 - BRASIL TRICAMPEÃO

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Os 35 anos do tri

MÉXICO 70-O aniversário de uma conquista histórica


Invejada, admirada, às vezes criticada, mas jamais contestada em sua posição de líder de qualquer ranking que se faça, a Seleção Brasileira, cinco vezes campeã mundial, a única que esteve presente a todas as 17 Copas do Mundo disputadas, tem um motivo muito especial para comemorar a data de hoje, 21 de junho: os 35 anos da conquista do tricampeonato no monumental Estádio Azteca, na Cidade do México. Conquista simbolizada pelo gesto do capitão Carlos Alberto Torres ao erguer a Taça Jules Rimet, repetindo Bellini, na Suécia (1958), e Mauro, no Chile (1962), e que consagrou de vez o jogador brasileiro aos olhos do mundo.

Uma prova definitiva de que o bicampeonato não era produto apenas das façanhas dos dois maiores gênios da história do futebol, Garrincha e Pelé, mas sim da qualidade de seguidas gerações de craques, como o futebol de nenhum outro país produziu. Para só citar alguns, nomes como Didi, Nílton Santos (58/62), Jairzinho, Gérson, Tostão, Rivellino (70). História que poderia ter começado antes, nos tempos de Zizinho e Ademir, marcados pela derrota para o Uruguai no Maracanã, em 1950.

1958

O país atravessava provavelmente o mais rico momento de sua história.O otimismo geral chegou ao futebol, com o aparecimento, principalmente, de dois ferômenos: Garrincha, O Anjo das Pernas Tortas, no Botafogo, e Pelé, o menino do Santos, então com 17 anos e que viria a se tornar o Atleta do Século e Rei do Futebol.

Saíram daqui como reservas e voltaram consagrados. Uma história que foi prevista por Nelson Rodrigues no Jornal dos Sports: "Ou muito me engano ou este Campeonato do Mundo vai dar aos brasileiros a impressão de que não é tão inepto, tão incapaz, tão inferior como ele mesmo se julga."

A campanha, que teve ainda o empate sem gols com a Inglaterra, vitória sofrida (1 a 0) sobre o País de Gales, goleada mágica contra a França (5 a 2), ficou marcada, porém, pela vitória por 2 a 0 sobre a União Soviética, a grande favorita dos europeus, no jogo de estréia dos até então reservas Garrincha e Pelé.

A atuação de Garrincha mereceu o seguinte comentário de Mario Filho, presidente do JS: "Se não tínhamos o Sputnik, tínhamos Garrincha, que nem toma conhecimento dessas coisas." Já Nelson Rodrigues resumiu o baile no lateral Kotsktsou, o primeiro João internacional: "Foi pior do que xingar a mãe."

1962

A vitória na Suécia havia quebrado um tabu: a Seleção Brasileira foi a primeira a ganhar uma Copa fora de seu continente, feito que seria repetido três vezes depois (América do Norte, duas, e Ásia, uma vez). No Chile, a Seleção tinha apenas duas mudanças: os zagueiros Mauro no lugar de Bellini e Zózimo no de Orlando. Aymoré Moreira substituíra Feola, adoentado.

Havia o temor de que o time sentisse a média de idade avançada, sobretudo dos laterais Djalma Santos e Nílton Santos. Temor que foi agravado pelo inesperado estiramento muscular de Pelé, logo no segundo jogo, e que o tirou definitivamente do restante da Copa. Seu substituto foi Amarildo, do Botafogo.

Mas se não havia Pelé, havia Mané. E Garrincha mais uma vez entortou os joões que apareceram e no dia 17 de junho, no Estádio Nacional de Santiago. Lá estava a Seleção Brasileira para a final contra a Tchecoslováquia, depois de passar por México, a mesma Tchecoslováquia, Espanha, Inglaterra e Chile.

Depois de um jogo de alto nível técnico, vitória insosfimável do Brasil por 3 a 1 e o bicampeonato conquistado e comemorado na volta da Seleção para o Rio com um monumental carnaval fora de época, depois de ser recebida com toda a pompa pelo presidente João Goulart.

1970


O Brasil vivia a era do Milagre Econômico, o regime era a ditadura militar, imposta em1964. Governava o general Médici. Depois de uma brilhante campanha nas Eliminatórias, sob o comando de João Saldanha, a Seleção entrou em crise antes de partir para o México.

João Saldanha foi substituído pelo ponta titular de 58 e 62 Zagallo, técnico do Botafogo. Zagallo fez uma mudança tática no time para encontrar um lugar para Rivellino, tirando Edu. Deslocou Wilson Piazza para a posição de quarto-zagueiro, ao lado de Brito, e formou o ataque com Jairzinho, Pelé, que seria eleito o craque da Copa, e Tostão. No meio-campo entregou a batuta ao maestro Gérson. A seu lado, Clodoaldo. Nas laterais, Carlos Alberto Torres e Everaldo. No gol, Félix. No banco, contava ainda com outro trunfo: Paulo César Lima, que usaria em momentos fundamentais da campanha.

O grupo do Brasil na primeira fase, em Guadalajara, era o mais forte. Havia um misto de desconfiança para a estréia, aliado a uma otimista euforia, graças à campanha do governo, sob os acordes de uma célebre marchinha de autoria de Miguel Gustavo intitulada "Prá frente Brasil".

A Copa marcou ainda a introdução de duas novidades: o cartão amarelo para a primeira advertência e o vermelho para a segunda e também para a expulsão do jogador faltoso e as substituições durante os jogos.

Finalmente, após um mês de preparação na altitude do México, no dia 3 de junho a Seleção entrava em campo para a esperada estréia contra a Tchecoslováquia. Depois do susto inicial — o gol de Petras — o show começou: da bomba de Rivellino aos passes de Gérson para os gols de Pelé e Jairzinho (dois) até a imortal jogada do Rei tentando encobrir o goleiro Viktor do meio do campo. Virou festa.

Festa que não iria parar mais, até o último jogo. No dia 7, foi a vez da Inglaterra, a então campeã mundial. Uma partida antológica, decidida por uma das mais célebres jogadas da história do futebol, desde o primeiro toque de Paulo César para Tostão, a virada genial para Pelé, já na área e o passe milimétrico do Rei para Jairzinho na direita entrar e fuzilar Banks.

Depois caíram Romênia, Peru, Uruguai e finalmente a Itália, dia 21, no Azteca, palco da final, que hoje completa 35 anos

poesia poliglota

...
POESIA POLIGLOTA
..
POESIA POLIGLOTA
.
É verdade matemática
Que ninguém podi negá
Que essa história de gramática
Só serve pra atrapaiá
Inda vem língua estrangera
Ajudá a compricá
Meió nóis cabá cum isso
Pra todos podê falá

Na Ingraterra ouví dizê
Que um pé de sapato é xu
Desde logo já se vê
Dois pé de sapato é xuxu
Xuxu pra nois é legume
É verdade e não boato
O ingrês que lá se arrume
Mas nóis num come sapato

Ná Itália ouví dizê
Eu não sei porque razão
Que manteiga lá é burro
Lá se passa burro no pão
Desse jeito pra mim chega
Sarve o povo do sertão
Onde manteiga é manteiga
Nóis num come burro não

Na Argentina aprendi
Que lá saco é paletó
Lá se o gringo toma chuva
Tem que pô o saco no só
E se acaso o dito encóie
E a muié diz o pió :
Teu saco é muito pequeno
Vê se arranja um saco maió

Na América corpo é bódi
Veja que bódi vai dá
Conhecí uma americana
Doida pro bódi entregá
Fiquei meio atrapaiado
E disse pra me escapá
Oia moça eu não sou cabra
Chega seu bódi pra lá

No Chile cueca é dança
Pra se dançá e bailá
Lá se dança e baila cueca
Até a noite acabá
Mas se um dia um chileno
Vié pro Basil dançá
Tente mostrá a cueca
Pra vê onde vai pará

Uma gravata esquisita
Um certo francês me deu
Perguntei onde se bota
Acho que num entendeu
Me danei com a resposta
Isso é coisa eu que não faço
Seu francês mal educado
Mete a gravata no seu.

segunda-feira, junho 20, 2005

BRASILEIRÃO 8ª.rodada

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PROSSEGUIU O CAMPEONATO
BRASILEIRO, COM O BOTAFOGO
A SOFRER A PRIMEIRA DERROTA
E O JOSÉ DOMUNGUEZ A ESTREAR-
-SE PELO VASCO E A PERDER 2-5 COM
O PALMEIRAS.

O líder Botafogo cai diante dum São Paulo desfalcado e vê rivais encostarem agora a 1 ponto apenas

O Palmeiras sofreu na etapa inicial, mas conseguiu a virada e deu sobrevida a Paulo Bonamigo no comando da equipe,ao vencer o VASCO por 5-2.

O técnico Paulo Autuori poupou boa parte dos titulares do São Paulo, mas a formação levada a campo pelo treinador tricolor foi suficiente para bater o Botafogo e tirar pontos importantes do líder do Campeonato Brasileiro. Mesmo atuando diante de um adversário mais preocupado com a Copa Libertadores, o Alvinegro carioca sucumbiu no Morumbi: 1 a 0, gol de Paulo Matos.

Com o resultado, o Fogão parou nos 18 pontos e viu Ponte Preta, Fluminense e Corinthians, vencedores na oitava rodada, encostarem e ameaçarem seu posto. Se quiser permanecer sem ninguém à sua frente, o Botafogo, comandado pelo técnico Paulo César Gusmão não pode pensar em qualquer resultado diferente da vitória no próximo sábado, contra o Figueirense, .

A partida disputada no Morumbi não foi das mais bonitas e dava toda a pinta de que terminaria em 0 a 0. Aos 30 minutos do segundo tempo, quando a inauguração do placar parecia algo inimaginável, Souza fez linda jogada pela esquerda e bateu cruzado. O jovem Paulo Matos, que entrou no andamento da partida, apareceu no segundo pau para vencer Jefferson e definir a vitória são-paulina.



O resultado foi comemorado pelo Fluminense, que não teve grandes dificuldades para fazer 3 a 0 ao Internacional de Porto Alegre, , e alcançar os 17 pontos, um a menos que o Botafogo. Assim como o São Paulo, o Tricolor carioca adotou uma formação mista, já que joga a final da Copa do Brasil na próxima quarta-feira, mas atropelou os gaúchos, com gols de Toró, Antônio Carlos e Preto Casagrande.

Já o Santos deu mostras de que não assimilou o baque da eliminação na Copa Libertadores e não passou de um 0 a 0 com o Fortaleza,. Quem viu a partida sabe que o resultado não foi dos piores para a equipe da Vila Belmiro, uma vez que os donos da casa tiveram diversas oportunidades para balançar as redes defendidas pelo goleiro Mauro.

Palmeiras e Corinthians goleiam - Os resultados foram parecidos, mas Corinthians e Palmeiras traçaram de maneiras diferentes suas goleadas sobre Brasiliense e Vasco, respectivamente, na tarde deste sábado.

Vindo de quatro vitórias consecutivas, o Timão goleou o Brasiliense por 4 a 2 em mais uma boa atuação

Já no Palestra Itália, o Palmeiras sofreu bastante na etapa inicial, mas graças à volta de Pedrinho e ao excepcional desempenho de Marcinho no segundo tempo, o Verdão conseguiu virar o placar e golear o Vasco por 5 a 2. Romário, aos 18 minutos da etapa inicial, abriu o placar para o Vasco acertando um centro do português DOMINGUEZ. .

Porém, em 45 minutos, a história mudou. Com a entrada de Pedrinho em lugar de Cristian (já jogou no Amadora) no intervalo, o Palmeiras ganhou nova vida na etapa complementar e conseguiu reverter a situação. Pedrinho deixou o seu, aos 14, enquanto que Marcinho deu show, anotando três gols, aos 18, 35 e 37 minutos. O Baixinho Romário conseguiu ainda marcar o seu segundo gol no jogo, aos 44 minutos, mas dois minutos depois o volante Correa, improvisado na lateral, acertou um belo chute de dentro da área, dando números finais à partida e jogando a crise para o lado de São Januário.



DOMINGUEZ (à esquerda) ESTREOU-SE PELO VASCO E DEU A MARCAR O 1º.GOLO A ROMÁRIO

Em Florianópolis, Figueirense e Paysandu empataram por 3 a 3, na estréia do atacante Edmundo em jogos do time catarinense . O Animal não decepcionou, marcando dois gols, mas foi um pouco ofuscado por Robgol, que também marcou duas vezes e que assumiu, desta forma, a artilharia do Campeonato Brasileiro, com sete gols anotados até aqui.

Ponte Preta manteve-se na vice-liderança do Campeonato Brasileiro ao derrotar o Goiás por 2 a 0, em Campinas, na partida que marcou a despedida do meia Harison - o jogador está praticamente negociado com o União de Leiria, de Portugal. No estádio Luso-brasileiro, na Ilha do Governador, o Atlético Paranaense arrancou um empate por 1 a 1 com o Flamengo, enquanto que no Mineirão, em Belo Horizonte, nem a reestréia de Marques impediu a derrota do Atlético Mineiro para o São Caetano por 3 a 2.

O Cruzeiro (do meu amigo Nelson) não passou dum empate com o Juventude de Caxias

Sob chuva, Cruzeiro e Juventude não saem do zero

Time de Levir erra muitos passes e equipe gaúcha segue entre os primeiros no Brasileiro

Juventude e Cruzeiro empataram em 0 a 0 na noite deste domingo, em Caxias do Sul, no estádio Alfredo Jaconiem um festival de erros e oportunidades perdidas.

No primeiro tempo, o Cruzeiro teve apenas uma oportunidade de abrir o placar. Aos 43 minutos, Kelly dominou bola na entrada da área e chutou rápido. No lance, Doni fechou o gol do time da casa. Antes desse lance, Fábio já havia falhado por duas vezes em saídas do gol e Zé Carlos, aos seis minutos, e William, ao nove, quase marcaram.

Com a defesa celeste meio atrapalhada, sobrou para Maurinho defender a oportunidade mais clara de gol do time de Caxias do Sul. Depois de ver Zé Carlos cabecear na trave celeste, o lateral-direito do Cruzeiro, aos 35 minutos, tirou de cabeça, em cima da linha do gol, o chute de Joel.

Melhor depois do intervalo, Cruzeiro e Juventude tiveram várias oportunidades de marcar no segundo tempo. Patrick, logo aos 17 minutos, cruzou para Adriano, que cabeceiou no chão e lamentou Doni ter atrapalhado mais uma vez o gol do Cruzeiro. Como devolução ao lance de perigo celeste, William recebeu bola na área da Raposa e cabeceiou. Fábio, com belíssima defesa, também manteve o empate sem gols, em Caxias.

Se no começo da partidas, a quantidade de erros atrapalhou as jogadas, no final do jogo foi a neblina e a chuva que esfriaram o ritmo do jogo. E, com o clima, nem o árbitro se livrou dos erros. Aos 30 minutos, bola bateu no braço de Argel, mas Sálvio Spinola não marcou pênalti, ouvindo da torcida vários xingamentos. Fred, aos 46 minutos, resumiu o que foi toda a partida: com passe de Lopes, o atacante, livre, perdeu o tempo da bola e deixou para Doni o fim da jogada.

Com o resultado, Juventude e Cruzeiro agora têm que esperar até o dia 17 de agosto, na estréia da Copa Sul-Americana, para ter mais uma vez novas chances de gols. Com o empate, o time de Caxias, soma 15 pontos e o clube mineiro, 12 pontos.

FICHA TÉCNICA
JUVENTUDE-RS 0 x 0 CRUZEIRO-MG
Estádio: Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS)
Data-Hora: 19/06/05 - 18h10min (de Brasília)
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho (Fifa-SP)
Auxiliares: Valter José Dos Reis (Fifa-SP) e Nilson De Souza Monção(SP)
Cartões amarelos: Joel (JUV), Adriano (CRU), Camazzola (JUV), Lopes(CRU), Antônio Carlos(JUV)

JUVENTUDE: Dôni, Daniel(intervalo, Thiago Sala), Antônio Carlos e Joel; Magal, Camazzola, Lauro, Juliano e Jaílson; William e Zé Carlos. Técnico: Ivo Wortmann.

CRUZEIRO: Fábio, Maurinho, Argel, Marcelo Batatais e Patrick; Maldonado, Marabá, Adriano (21'/2ºT Lopes) e Kelly; Adriano Louzada(21'/2ºT Weldon) e Fred. Técnico: Levir Culpi


8ª rodada
sábado, 18 de junho de 2005
16h00 Figueirense/SC 3 x 3 Paysandu/SC O. Scarpelli
16h00 Palmeiras/SP 5 x 2 Vasco/RJ P. Antártica
16h00 Brasiliense/DF 2 x 4 Corinthians/SP Serejão
18h10 Ponte Preta/SP 2 x 0 Goiás/GO M. Lucarelli
18h10 Atlético/MG 2 x 3 São Caetano/SP Mineirão
18h10 Flamengo/RJ 1 x 1 Atlético/PR Arena Petrobrás
domingo, 19 de junho de 2005
18h10 São Paulo/SP 1 x 0 Botafogo/RJ Morumbi
18h10 Fluminense/RJ 3 x 0 Internacional/RS R. de Oliveira
18h10 Coritiba/PR 2 x 1 Paraná/PR Couto Pereira
18h10 Juventude/RS 0 x 0 Cruzeiro/MG A. Jaconi
18h10 Fortaleza/CE 0 x 0 Santos/SP Castelão


CLASSIFICAÇÃO:
1º Botafogo 18
2º Ponte Preta 17
3º Fluminense 17 8
4º Corinthians 16
5º Juventude 15
6º Santos 14
7º São Caetano 14
8º Coritiba 13
9º Internacional 13
10º São Paulo 12
11º Cruzeiro 12
12º Goiás 11
13º Palmeiras 10
14º Paraná 9
15º Flamengo 9
16º Fortaleza 8
17º Paysandu 8
18º Vasco 8
19º Brasiliense 6
20º Figueirense 6
21º Atlético-MG 5
22º Atlético-PR 2

E quanto aos goleadores?
7 Róbson (Paysandu)
6 Roger (São Paulo)
5 Alex Alves (Botafogo)
Fred (Cruzeiro)
Borges (Paraná)
4 Euller (Atlético/MG)
Tuta (Fluminense)
Marcinho (Palmeiras)
Kahê (Ponte Preta)
Deivid (Santos)
Alex Dias e Romário (Vasco)
3 Tevez (Corinthians)
Tiago (Coritiba)
Weldon(Cruzeiro)
César Prates (Botafogo)
Gabriel (Fluminense)
Gustavo e Jorge Wagner (Internacional)
Zé Carlos (Juventude)
Rogério Ceni (São Paulo)
Robinho (Santos)
Dimba (São Caetano)

JORGE AMADO

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O NOSSO BLOG . NA SENDA DA DIVULGAÇÃO
DA CULTURA DE PORTUGAL E BRASIL, VAI HO-
JE OCUPAR-SE DE JORGE AMADO

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Nascido em 1912 em Pirangi, na Bahia, Jorge Amado já publicou inúmeras obras, dentre as quais, 25 romances; dois livros de memórias, duas biografias - a do poeta Castro Alves e a do comunista Luis Carlos Prestes - duas histórias infantis e uma infinidade de outros trabalhos, entre contos, crónicas e poesias.

Coincidência ou não, mas o facto é que ao dar seus primeiros passos na carreira literária, em 1922, ano da realização da Semana de Arte Moderna, em São Paulo, Jorge Amado ficaria para sempre marcado por esse movimento, que modificou o modo de pensar o Brasil não mais como uma cópia da Europa, mas como um país de cultura própria. Enquanto em São Paulo, escritores, pintores e poetas contextualizavam um modo de resolver o problema da identidade nacional, a partir de uma produção artística voltada para sua própria cultura.

Como podemos constatar, a sua obra inclui pérolas como "Mar Morto", um retrato mágico da vida arriscada dos pescadores e canoeiros do litoral nordestino e da magia que o mar exerce no controle da vida e no descontrole da morte; ou "Cacau" que descreve sem estilo ou estética a vida dos assalariados do cacau, moralmente dominados pelos coronéis, mas impulsionados por uma íntima convicção pela melhoria de suas condições de vida, ou ainda "Tenda dos Milagres" que revela o mundo mágico dos cultos afro-brasileiros.

É essa narrativa fruidora que fez de Jorge Amado um dos maiores escritores do século XX no Brasil, cuja produção literária é a mais conhecida mundialmente

A sua bibliografia é vastissima, a qualidade é reconhecida



Bibliografia

1 - O País do Carnaval
2 - Cacau
3 - Suor
4 - Jubiabá
5 - Mar Morto
6 - Capitães de Areia
7 - ABC de Castro Alves
8 - Terras do Sem Fim
9 - O Cavaleiro da Esperança
10 - São Jorge de Ilhéus
11 - Bahia de todos os santos
12 - O amor do soldado
13 - Seara Vermelha
14 - Os Subterrâneos da Liberdade (Os ásperos tempos, Agonia da noite e A Luz do Túnel)
15 - Gabriela Cravo e Canela
16 - A Morte e a Morte de Quincas Berro D'água
17 - Os Velhos marinheiros
18 - Os Pastores da Noite
19 - Dona Flor e seus dois maridos
20 - Tenda dos Milagres
21 - Tereza Batista Cansada de Guerra
22 - O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
23 - Tieta do Agreste
24 - Farda, Fardão e Camisola de Dormir
25 - As Mortes e o Triunfo de Rosalina
26 - Estrada do Mar
27 - Philadelpho
28 - De como Mulato Porciúnculo Descarregou seu Defunto
29 - O Mundo da Paz
30 - O Menino Grapiúna
31 - A Bola e o Goleiro
32 - Tocaia Grande
33 - Senhor
34 - Berro D' água
35 - O Solar dos Azulejos
36 - O Sumiço da Santa
37 - A Apostasia

sexta-feira, junho 17, 2005

BRASIL vence no MUNDIAL DE SUB , e na TAÇA DAS CONFEDERAÇÕES

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CA,MPEONATO DO MUNDO DE SUB-20
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BRASIL vence de novo, agora contra a SUIÇA 1-0
e vai na frente da sua série

Primeira fase
Grupo 15 de junho 2005 - quarta-feira

F Suíça 0 x 1 Brasil
F Nigéria 1 x 2 Coréia do Sul
A Japão 1 x 1 Benin
A Austrália 0 x 3 Holanda
E Canadá 0 x 2 Colômbia
E Itália 1 x 2 Síria

1º Brasil 4
2º Coréia do Sul 3
3º Suíça 3
4º Nigéria 1

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E na COPA DAS CONFEDERAÇÕES , GOLEOU A GRÉCIA 3-0, vingando Portugal , na final do Campeonato europeu de 2004
Brasil goleia Grécia por 3 a 0 com bom futebol




Seleção assume liderança do Grupo A. Robinho foi o destaque da partida




A Seleção Brasileira começou com vitória na Copa das Confederações. Apresentando um bom futebol, com destaque para Robinho, o Brasil bateu a Grécia por 3 a 0, em Leipzig (Alemanha), nesta quinta-feira, e já é líder do Grupo B (o México é o segundo, pois venceu por 2 a 1 o Japão).

Os gols brasileiros foram marcados por Adriano, no primeiro tempo, Robinho e Juninho Pernambucano, no segundo. O próximo jogo da Seleção é no próximo domingo, contra o México.

Com refinado toque de bola, o Brasil pressionou nos 15 primeiros minutos. Robinho parecia ter a experiência de um veterano, nem parecendo que ainda está se firmando na Seleção. Partia para cima dos adversários com grande velocidade e eficientes pedaladas. Deu dois chutes perigosos no começo.

Já os gregos, fechados na defesa, se arriscavam ao ataque com bolas aéreas, mas encontravam Dida bem colocado, preciso nas saídas do gol.

O Brasil dominou todo o primeiro tempo e mereceu sair em vantagem no placar. Aos 40 minutos, Adriano recebeu uma bola na direita, limpou para dentro e soltou uma bomba de canhota, que surpreendeu o goleiro: 1 a 0. Os gregos ainda assustaram antes do intervalo, mas os brasileiros foram para o segundo tempo vencendo.

Em desvantagem, o técnico Otto Rehhagel resolveu mexer no time durante o intervalo. Saíram Seitaridis e Vryzas; entraram Vyntra e Papadopoulos. Mas os jogadores de fôlego novo nem tiveram tempo de esboçar uma reação. Isso porque aos 43 segundos, Gilberto foi à linha de fundo e cruzou para Robinho, que empurrou meio que de carrinho para as redes.

A Seleção dava show no toque de bola. E gastava tempo. Aos 25 minutos, Parreira tirou Ronaldinho Gaúcho e Adriano e colocou Renato e Ricardo Oliveira. Porém, a substitução que surtiu mais efeito foi aos 31, quando Kaká deu lugar a Juninho Pernambucano. Ricardo Oliveira, quatro minutos depois, sofreu falta na entrada da área. Juninho pegou a bola e foi para a cobrança: perfeita, no ângulo direito do goleiro.

Daí foi só continuar tocando a bola para gastar o tempo. Robinho chegou a marcar outro gol, mas acabou sendo anulado por impedimento. O craque merecia mais um, já que foi eleito o melhor jogador da partida.


FICHA TÉCNICA:
BRASIL 3 x 0 GRÉCIA

Estádio: Zentralstadion, em Leipzig (ALE)
Data-Hora: 16/6/2005 - 15h45min (de Brasília)
Árbitro: Lubos Michel (ESV)
Renda e público: não divulgados
Cartões amarelos: Gilberto (BRA); Karagounis, Kyrgiakos(GRE)
Gols: Adriano, 40’/1ºT; Robinho, 43’’/2ºT; Juninho Pernambucano, 35’/2ºT

BRASIL: Dida, Cicinho, Lúcio, Roque Júnior, Gilberto, Emerson, Zé Roberto, Kaká (Juninho Pernambucano, 31'/2ºT), Ronaldinho Gaúcho (Renato, 26'/2ºT), Robinho e Adriano (Ricardo Oliveira, 26'/2ºT). Técnico: Carlos A. Parreira.

GRÉCIA: Nikopolidis, Seitaridis (Vyntra, intervalo), Kyrgiakos, Basinas,Goumas, Giannakopoulos, Zagorakis (Amanatidis, 28'/2ºT), Karagounis, Katsouranis, Charisteas e Vryzas (Papadopoulos, intervalo). Técnico: Otto Rehhagel.

ADEUS, de, e para, EUGÉNIO DE ANDRADE

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ADEUS

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade

segunda-feira, junho 13, 2005

BRASILEIRÃO - 7ªRODADA

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ROGER (CORINTHIANS) E CÉSAR PRATES (BOTAFOGO) heróis da Rodada
.
ROGER (ex-Benfica) foi muito importante na vitória do seu Corinthians por 4-2 frente ao Flamengo, marcando um grande golo, a culminar um slalon espantoso.
CÉSAR PRATES (EX-SPORTING) marcou um golo de sonho na vitória do seu Botafogo, que é líder do Campeonato.
.7ª rodada
sábado, 11 de junho de 2005
16h00 Paraná/PR 3 x 0 Fortaleza/CE
16h00 São Caetano/SP 2 x 0 Brasiliense/DF
16h00 Cruzeiro/MG 1 x 2 Ponte Preta/SP
16h00 Atlético/PR 0 x 0 Figueirense/SC
18h10 Botafogo/RJ 3 x 2 Juventude/RS
18h10 Goiás/GO 2 x 1 Palmeiras/SP
domingo, 12 de junho de 2005
16h00 Santos/SP 1 x 1 Fluminense/RJ
16h00 Inter/RS 1 x 1 Atlético/MG
16h00 Corinthians/SP 4 x 2 Flamengo/RJ
18h10 Paysandu/PA 2 x 2 São Paulo/SP
18h10 Vasco/RJ 2 x 2 Coritiba/PR
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CLASSIFICAÇÃO18h10

1 Botafogo/RJ 18
2 Juventude/RS 14
3 Ponte Preta/SP 14
4 Fluminense/RJ 14
5 Santos/SP 13
6 Internacional/RS 13
7 Corinthians/SP 13
8 Goiás/GO 11
9 Cruzeiro/MG 11
10 São Caetano/SP 11
11 Coritiba/PR 10
12 São Paulo/SP 9
13 Paraná/PR 9
14 Flamengo/RJ 8
15 Vasco/RJ 8
16 Palmeiras/SP 7
17 Fortaleza/CE 7
18 Paysandu/PA 7
19 Brasiliense/DF 6
20 Atlético/MG 5
21 Figueirense/SC 5
22 Atlético/PR 1

domingo, junho 12, 2005

DEODORO DA FONSECA ,TEÓFILO BRAGA e MANUEL DE ARRIAGA

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FORAM OS PRIMEIROS PRESIDENTES DA REPUBLICA
DO BRASIL E DE PORTUGAL , COM AS QUEDA DA
MONARQUIA, NOS DOS PAÍSES IRMÃOS.
PRIMEIRO O BRASIL (1890) DEPOIS PORTUGAL,
(1910).
O desgaste do sistema monárquico minava as estruturas do regime nos dois países.
Deodoro da Fonseca no Brasil , e Teófilo Braga em Portugal, foram os primeiros a exercer o alto cargo de Presidente da Republica. No caso português, Teófili foi nomeado lº.Presidente do Governo Provisório, até haver eleições democráticas (o que veio a acontecer em Agosto de 1911) tendo então sido eleito Manuel de Arriaga.
Comecemos por Deodoro, já que os acontecimentos que o levaram ao Poder, ocorreram mais cedo.

DEODORO DA FONSECA, PRIMEIRO PRESIDÊNTE DA REPÚBLICA DO BRASIL
Em 15 de novembro de 1889, foi proclamada a república pelo Marechal Manuel Deodoro da Fonseca,
instaurando-se no País um novo sistema de Governo, que pôs término ao período do Brasil Imperial. Um movimento desencadeado a partir das campanhas republicana e abolicinonista entre as camadas urbanas, os fazendeiros paulistas e o exército - a partir de 1870 e o lançamento do Manifesto Republicano, que defendia um regime presidencialista, representativo e descentralizador - precipitou o golpe militar que proclamou a República.

Quando a República foi proclamada?
A República do Brasil foi proclamada 15 de novembro de 1889. A data marcou o fim da monarquia brasileira. Um governo provisório foi estabelecido. No mesmo dia 15, o decreto número um, redigido por Rui Barbosa, anunciava a escolha da forma de República Federativa, com as antigas províncias constituindo, juntamente com a federação, os Estados Unidos do Brasil.

Quem proclamou a República?
A República do Brasil foi proclamada pelo marechal Deodoro da Fonseca (foto ao lado). No dia 15 de novembro, o marechal entrou no Quartel-General do Exército (hoje Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro), montado num cavalo, e terminou com o último Gabinete da Monarquia, que se encontrava em reunião naquele local.

Como se deu a proclamação da República?
O estabelecimento da República no Brasil não teve uma participação popular. A conspiração que derrubou a monarquia ficou restrita a poucos republicanos. Entre eles estavam Rui Barbosa, deputado e jornalista, Aristides Lobo e Quintino Bocaiúva, as maiores lideranças republicanas do Rio de Janeiro, Francisco Glicério, proeminente chefe do Partido Republicano Paulista, e Benjamim Constant, estadista, militar e professor.

Benjamim Constant começou a conspirar para a derrubada da monarquia no início de novembro de 1889. No dia 11 do mesmo mês, Rui Barbosa, Aristides Lobo, Benjamim Constant e Quintino Bocaiúva, entre outros, conseguiram a adesão do Marechal Deodoro da Fonseca, figura de maior prestígio do Exército que relutara em participar do movimento devido à sua amizade com o imperador. Eles decidiram que o golpe seria efetuado no dia 20 de novembro.

Diversos boatos foram espalhados pelos jovens oficiais, entre os quais o Major Sólon Ribeiro. Circulava a notícia que o governo tinha ordenado a prisão dos envolvidos, em especial Deodoro e Benjamim Constant, transferido batalhões para as províncias e, até mesmo, extinto o Exército, substituindo-o pela Guarda Nacional. Essas especulações provocaram uma reação imediata.

Na manhã de 15 de novembro de 1889, Deodoro, à frente de um batalhão, marchou para o Ministério da Guerra, depondo o Gabinete de Ouro Preto. Não houve resistência. Os revoltosos conseguiram a adesão das tropas governistas. Deodoro, que estava doente, retirou-se para a sua residência e os militares voltaram aos quartéis. Alguns republicanos, entre os quais José do Patrocínio, preocupados com a indefinição do movimento, dirigiram-se à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, proclamando a República. Patrocínio intitulou-se "proclamador civil da República".

Quais os fatos que levaram à proclamação?
Existia um descompasso entre a monarquia escravista e uma boa parcela da oficialidade jovem do Exército, abolicionista e republicana. Este abismo não foi solucionado com a abolição da escravidão, em 13 de maio do mesmo ano. A propaganda republicana também se tornava mais intensa através da imprensa e de comícios buscando a adesão da população. As críticas contundentes aos membros da família imperial, em especial ao "decrépito" imperador Pedro II, visavam evitar o estabelecimento de um Terceiro Reinado, sob a égide da Princesa Isabel e do Conde d'Eu, seu marido de nacionalidade francesa. Criticava-se o Poder Moderador, a vitaliciedade do Senado, a ausência de liberdade religiosa e a inexistência de autonomia das províncias. Enfim, desejava-se uma descentralização administrativa e política. O estabelecimento do último Gabinete do Império, liderado pelo liberal Visconde de Ouro Preto, em junho de 1889, foi uma tentativa de implementar as reformas reivindicadas pelos setores oposicionistas, porém sem sucesso.

O Governo Provisório
Derrubada a Monarquia, instalou-se um Governo Provisório, presidido por Deodoro da Fonseca, com três funções básicas: consolidar o novo regime, institucionalizá-lo com aprovação de uma constituição e executar as reformas administrativas que se faziam necessárias.
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E EM PORTUGAL?
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Em 15 de Novembro de 1890, data em que caíu a Monarquia no Brasil, Portugal era ainda governado pelo Rei D.Carlos I, que acabara de assumir o trono, por morte de seu pai, o Rei Don Luís I, falecido em 14 de OUTUBRO , 31 dias antes.
Nessa época,o Poder era repartido por 2 Partidos Monárquicos, o Partido Regenerador e o Partido Proguessista, que se revesavam. Só mais tarde , em 1910, caíria a Monarquia em Portugal, e no dia 5 de outubro, seria deposto o então rei D.Manuel II, 35º.rei de Portugal, tendo sido nomeado como primeiro Presidente da Républica do Governo Provisório TEÓFILO BRAGA.

TEÓFILO BRAGA, PRIMEIRO PRESIDENTE DO GOVERNO PROVISÓRIO DA REPUBLICA
Nesse dia e ano, era Presidente da República do Brasil, NILO PESSANHA (Presidente de 14 de Julho de 1909 a 15 de Novembro de 1910, tendo-se-lhe seguido na Presidência HERMES DA FONSECA, presidente que saudaria aquele que seria o primeiro presidente constitucional da Republica Portuguesa, MANUEL DE ARRIAGA.

MANUEL DE ARRIAGA, PRIMEIRO PRESIDENTE CONSTITUCIONAL

VAMOS TORCER PELO BRASIL, no CAMPEONATO DO MUNDO DE SUB-20

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Teve inicio o campeonato do Mundo de SUB-20
na Holanda, Brasil empata na estreia com a
Nígéria.
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. MUNDIAL SUB-20 - 2005

Primeira fase
Horario Grupo 11 de junho 2005 - Sábado Estádio

12h30 C Espanha 3 x 1 Marrocos Doetinchem
15h30 C Honduras 0 x 7 Chile Doetinchem
12h30 D Argentina 0 x 1 Estados Unidos Enschede
15h30 D Alemanha 1 x 0 Egito Enschede
12h30 B Turquia 1 x 2 China Utrecht
15h00 B Ucrânia 3 x 1 Panamá Utrecht
Horario Grupo 12 de junho 2005 - domingo Estádio

12h30 F Brasil 0 x 0 Nigéria Emmen
15h30 F Coréia do Sul x Suíça Emmen
12h30 E Colômbia 2 x 0 Itália Tilburg
15h30 E Síria
.Sub-20 - (12/06/2005 14:28:10)
Brasil estréia com empate sem gols contra a Nigéria


Emmen (Holanda) - Assim como o técnico Rene Weber esperava, a Nigéria foi um adversário difícil para o Brasil na estréia do Mundial sub-20. Em partida disputada no estádio de Emmen, as duas seleções não saíram do 0 a 0 e buscarão a primeira vitória na competição na próxima quarta-feira, quando os brasileiros enfrentam a Suíça e os africanos a Coréia do Sul.
Ainda neste domingo, Coréia do Sul e Suíça se enfrentam e podem assumir a liderança do grupo F do Mundial sub-20, já que Brasil e Nigéria somaram apenas um ponto.

Desde o primeiro minuto, as duas seleções mostraram equilíbrio. Apesar da maior posse de bola, o Brasil não conseguia criar boas jogadas e a Nigéria assustava nos contra-ataques. Aos 24 minutos, depois de cobrança de escanteio, o zagueiro brasileiro Gladstone completou para o gol, mas o árbitro marcou lance perigoso.

No entanto, a melhor chance do primeiro tempo foi da Nigéria. Aos 37 minutos, Okoronkwo chutou forte após cruzamento para a área, mas a defesa brasileira afastou debaixo da linha.

Na segunda etapa, os brasileiros buscaram mais os gol, mas esbarrou na boa marcação dos nigerianos, que continuavam apostando nos contra-ataques para surpreender. Logo aos 13 minutos, Diego Tardelli foi lançado e saiu na cara do gol. Entretanto, além do assistente já ter marcado impedimento, o atacante são-paulino chutou para fora e desperdiçou a chance de inaugurar o marcador.

A resposta da Nigéria aconteceu com o habilidoso Okoronkwo, que fez a jogada pela esquerda e cruzou na medida para Ogbuke, que cabeceou forte de dentro da pequena área. Renan faz grande defesa e evitou o gol nigeriano.

O Brasil seguiu pressionando, mas não obteve sucesso nas finalizações. Na melhor chance de, aos 29 minutos, Diego Tardelli foi lançado e tocou por cima do goleiro africano, A bola iria para o gol, mas o zagueiro James conseguiu tirar a bola em cima da linha.

Pelo grupo E, a Colômbia bateu a Itália por 2 a 0. Wason e Guarij marcaram os gols que garantiram a vitória colombiana.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 0 x 0 NIGÉRIA

Local: estádio de Emmen, em Emmen (Holanda)
Data: 12 de junho de 2005 (domingo)
Horário: 12h30 (de Brasília)
Árbitro : Luis Medina Cantalero (ESP)

Cartões Amarelos: Rafinha (B), Chinwo (N), Taiwo (N), James (N), Abwo (N), Okoronkwo (N) e Mikel (N)

BRASIL: Renan; Rafinha, Gladstone, Edcarlos (Leonardo) e Fábio Santos; Roberto, Diego (Arouca), Ernani e Evandro (Renato); Tardeli e Rafael Sobis (Quirino)
Técnico: Rene Weber

NIGÉRIA: Vankezin, Chinwo, Taiwo, Apam e James; Abwo, Kaita e Isaac (Ogbuke); Koronkwo (Atulewa), Adedeji (Sambo) e Mikel .
Técnico: Samson Siasia

sexta-feira, junho 10, 2005

rescaldo da copa roca

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Brasileiro não toma jeito. Bastou a derrota para a Argentina e já tem neguinho gritando ‘Fora Robinho!'.

quinta-feira, junho 09, 2005

PORTUGAL A CAMINHO DO MUNDIAL DA ALEMANHA

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AO CONTRÁRIO DO BRASIL, PORTUGAL VOLTOU
ONTEM A GANHAR, E PROSSEGUE EM 1º.LUGAR
A CAMINHO DA ALEMANHA..
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A Selecção Nacional somou, em Talin, a vitória que faltava para ir gozar um período de descanso absolutamente tranquilo. Um golo de Cristiano Ronaldo, um trabalho exemplar de Figo e uma exibição de grande atitude e concentração bastaram para Portugal dobrar um opositor duro e que deu tudo pela conquista de um resultado positivo. Para chegar à fase final do Mundial basta, agora, ganhar os três jogos em casa, frente ao Luxemburgo, Liechtenstein e Letónia
LUÍS ANTÓNIO SANTOS

E pronto, agora só uma hecatombe roubará a Portugal a possibilidade de estar presente na fase final do Mundial'2006. Nos dois jogos de fim de época, a Selecção Nacional somou seis pontos, leva 20 em sete jogos e tem, pela frente, intervalados com uma viagem à Rússia, três duelos caseiros facílimos. Pelo menos no papel: Luxemburgo, Liechtenstein e Letónia. Ontem, num campo pequeno, perante uma Estónia que procurava ainda o milagre de se manter na corrida pelo apuramento, Portugal marcou um golo, num desvio de Cristiano Ronaldo que já é, com sete golos, o máximo marcador da equipa na fase de apuramento, superando Pauleta (seis). Depois foi tempo de unir energias na defesa. E a equipa fê-lo sem medo de ser humilde, de mandar bolas para a bancada, de perder tempo.

Diz quem sabe que a posição futura do ala do Manchester United, que ontem não teve terreno livre para as suas fintas diabólicas, mas, mesmo assim, voltou a ser decisivo, é na área. Scolari sentiu que era preciso meter mais gente no apoio a Pauleta, muito desgastado e em baixa de forma, e foi feliz na opção. Figo, que fez mais um jogo de grande esforço, batendo-se por todas as bolas como um principiante, na assistência e Cristiano Ronaldo a cabecear como mandam as regras. Fecho de ano favorável, Portugal deu mais um passo em frente, agora é manter a bitola e começar a fazer contas de cabeça para a deslocação à Alemanha. Portugal controlou o jogo na primeira parte e na segunda, perante a reacção adversária, recuou um pouco em demasia e o contra golpe não funcionou, porque Deco não esteve nas tardes excepcionais, não conseguindo, algumas vezes, ser letal no último passe.

Não foi num jogo fácil e Portugal teve de desprezar a técnica para se bater em todas as bolas como se a vida da equipa estivesse em jogo. E estava. Perder pontos em Talin podia complicar o futuro e Scolari foi preciso na abordagem ao jogo. Com Costinha de volta à equipa, Ronaldo começou à esquerda, mas cedo se percebeu que perante muita gente num curto espaço de terreno - meio-campo da Estónia - e com um Pauleta desamparado, era imperioso colocar alguém na ajuda. A Estónia fechava caminhos, mas era ineficaz no contra-ataque até porque perdeu, muito cedo, um dos seus principais pilares: Vilkmae. Portugal foi-se esticando, procurando ter a bola e uma nesga para entrar. O pontapé de média e longa distância foi uma das opções - nos primeiros 20 minutos, Portugal atirou oito vezes de longe - mas Kotenko, substituto de Poom, ia mostrando competência. Até que Figo descobriu Ronaldo na área e ofereceu-lhe o centro para o golo. O jogo podia ter ficado decidido sete minutos depois, se Pauleta estivesse num outro momento de forma...

COPA ROCA, qualificação para o Mundial da Alemanha

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O BRASIL PERDEU PARA A ARGENTINA
COM UM MEIO CAMPO DE MANTEIGA.
O APURAMENTO NÃO DEVE FUGIR,
MAS A VITÓRIA NA SÉRIE SUL-
AMERICANA DEVE ESTAR PERDIDA.

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Futebol/Eliminatórias Copa 2006 - (08/06/2005 23:50:33)
Com alegria e frieza, Argentina vence Brasil e garante vaga
Ficha Técnica: Argentina 3x1 Brasil


Buenos Aires (Argentina) - Local: estádio Monumental, em Buenos Aires (ARG)
Árbitro: Gustavo Méndez (URU)
Cartões amarelos: Heinze (A); Cafu, Ronaldinho Gaúcho, Roque Júnior (B)
Assistentes: Álvaro Scarelo-URU e Edgardo Acosta-URU
Gols:
ARGENTINA: Crespo, aos 3 minutos e 40 minutos; Riquelme, aos 17 minutos do 1º Tempo
BRASIL: Roberto Carlos, aos 26 minutos do 2º Tempo
ARGENTINA: Abbondanzieri; Ayala, Coloccini e Heinze; Lucho González (Zanetti), Mascherano, Kily González e Sorín; Riquelme, Saviola (Tevez) e Crespo
Técnico: José Pekerman

BRASIL: Dida; Cafu, Juan, Roque Júnior e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho Gaúcho; Robinho (Renato) e Adriano
Técnico: Carlos Alberto Parreira




Buenos Aires (Argentina) - Atendendo aos pedidos de seu treinador, a Argentina entrou em campo com uma “faca entre os dentes e muita alegria na ponta das chuteiras” para enfrentar o Brasil na noite desta quarta-feira. Com um futebol eficiente e frieza nos momentos decisivos, nossos vizinhos venceram por 3 a 1 no Monumental de Nuñez .
O resultado garante a Argentina na Copa do Mundo da Alemanha. Líder com 31 pontos, ela volta a campo para enfrentar o Paraguai fora de casa. O Brasil continua na vice-liderança, com 27 pontos ganhos. O time canarinho busca a classificação para o Mundial contra o Chile, em território nacional.

Com Kily González e Sorín pela esquerda, a Argentina fez a festa nas costas de Cafu durante o primeiro tempo. Crespo abriu o placar logo no começo. Riquelme aumentou com um golaço e o mesmo Crespo tratou de ampliar. Depois de colecionar confusões e cartões amarelos, o Brasil cresceu no segundo tempo e diminuiu com Roberto Carlos.

Na Copa - A Argentina começou sufocando o Brasil e conseguiu sair na frente aos quatro minutos do confronto. Lucho González descolou belo passe para Crespo, que dominou livre na frente de Dida e finalizou com precisão. Cafu dormiu e ficou estático para dar condição ao atacante adversário.

O habilidoso meio-campo armado pelo técnico Carlos Alberto Parreira passou despercebido e o Brasil continuou sem respirar. O segundo gol argentino veio aos 18 minutos. Riquelme recebeu de costas para a marcação, girou em cima do zagueiro Roque Júnior e acertou o ângulo de Dida, sem chances de defesa.

Antes de levar o terceiro gol, Roberto Carlos foi o responsável pelo primeiro chute do Brasil no jogo, aos 37 minutos. A Argentina aumentou numa jogada ensaiada de escanteio pela direita dois minutos depois. O veloz Saviola recebeu passe curto e cruzou para cabeçada certeira de Hernán Crespo.

O Brasil melhorou no segundo tempo e voltou com mais posse de bola. A primeira oportunidade de gol apareceu aos 11 minutos. Roberto Carlos cruzou forte pela esquerda e Ronaldinho Gaúcho completou em cima da marcação. Na seqüência, a zaga argentina conseguiu afastar.

Diante de um adversário posicionado para explorar os contra-golpes, o time visitante cresceu no segundo tempo. Parreira trocou Robinho por Renato e o Brasil chegou pela esquerda mais uma vez aos 17 minutos. Roberto Carlos levantou na área e Zé Roberto apareceu para completar para fora na segunda trave.

Cafu recebeu de Adriano aos 24 da etapa complementar e quase diminuiu para o Brasil. Dois minutos depois, Roberto Carlos não desperdiçou a oportunidade. Em uma cobrança de falta com extrema violência, ele chutou no ângulo direito do goleiro Abbondanzieri e marcou o primeiro do time canarinho.

A única aparição de Adriano durante os 90 minutos foi aos 39 da etapa complementar. Ronaldinho Gaúcho rolou para o centroavante dentro da área. Ele conseguiu se livrar da marcação de dois argentinos e carimbou o pé da trave direita.

quarta-feira, junho 08, 2005

CRÓNICAS DA PARAÍBA

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crónicas de Paraíba

Na Paraíba, alguns elementos que faziam uma serena foram presos. Embora libertados no dia seguinte, o violão foi detido. Tomando conhecimento do acontecido. o famoso poeta e atual senador Ronaldo Cunha Lima enviou uma petição ao Juiz da Comarca, em versos, solicitando a liberação do instrumento musical.

Senhor Juiz.
Roberto Pessoa de Sousa

O instrumento do "crime"que se arrola
Nesse processo de contravenção
Não é faca, revolver ou pistola,
Simplesmente, Doutor, é um violão.

Um violão, doutor, que em verdade
Não feriu nem matou um cidadão
Feriu, sim, mas a sensibilidade
De quem o ouviu vibrar na solidão.

O violão é sempre uma ternura,
Instrumento de amor e de saudade
O crime a ele nunca se mistura
Entre ambos inexiste afinidade.

O violão é próprio dos cantores
Dos menestréis de alma enternecida
Que cantam mágoas que povoam a vida
E sufocam as suas próprias dores.

O violão é música e é canção
É sentimento, é vida, é alegria
É pureza e é néctar que extasia
É adorno espiritual do coração.

Seu viver, como o nosso, é transitório.
Mas seu destino, não, se perpetua.
Ele nasceu para cantar na rua
E não para ser arquivo de Cartório.

Ele, Doutor, que suave lenitivo
Para a alma da noite em solidão,
Não se adapta, jamais, em um arquivo
Sem gemer sua prima e seu bordão

Mande entregá-lo, pelo amor da noite
Que se sente vazia em suas horas,
Para que volte a sentir o terno acoite
De suas cordas finas e sonoras.

Liberte o violão, Doutor Juiz,
Em nome da Justiça e do Direito.
É crime, porventura, o infeliz
Cantar as mágoas que lhe enchem o peito?

Será crime, afinal, será pecado,
Será delito de tão vis horrores,
Perambular na rua um desgraçado
Derramando nas praças suas dores?

Mande, pois, libertá-lo da agonia
(a consciência assim nos insinua)
Não sufoque o cantar que vem da rua,
Que vem da noite para saudar o dia.

É o apelo que aqui lhe dirigimos,
Na certeza do seu acolhimento
Juntada desta aos autos nós pedimos
E pedimos, enfim, deferimento.

O juiz Roberto Pessoa de Sousa, por sua vez, despachou utilizando a mesma linguagem do poeta Ronaldo Cunha LIma: o verso popular.

Recebo a petição escrita em verso
E, despachando-a sem autuação,
Verbero o ato vil, rude e perverso,
Que prende, no Cartório, um violão.

Emudecer a prima e o bordão,
Nos confins de um arquivo, em sombra imerso,
É desumana e vil destruição
De tudo que há de belo no universo.

Que seja Sol, ainda que a desoras,
E volte á rua, em vida transviada,
Num esbanjar de lágrimas sonoras.

Se grato for, acaso ao que lhe fiz,
Noite de luz, plena madrugada,
Venha tocar á porta do Juiz.

segunda-feira, junho 06, 2005

PORTUGAL E BRASIL , a caminho da Alemanha

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PORTUGAL E BRASIL VENCERAM
EM SELECÇÕES NACIONAIS DE
FUTEBOL, OS SEUS JOGOS
PARA O CAMPENATO MUNDIAL
DA ALEMANHA.
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PORTUGAL, 2 ESLOVÁQUIA , 0
.

Portugal deu ontem um passo em frente, quiçá decisivo, rumo à fase final do Mundial ao bater, no inferno da Luz, e graças a uma exibição personalizada, segura e, a espaços, brilhante, a Eslováquia. Cristiano Ronaldo pintou a manta no regresso de Figo, outro ás que deu ainda mais ritmo e cor ao ataque português, num jogo decidido nas bolas paradas, o que vai começando a ser uma especialidade na Selecção Nacional de Luiz Felipe Scolari. Para além dos três pontos que tornam Portugal líder invicto do Grupo 3, a representação eslovaca descolou e, no confronto directo, em caso de empate, fica para trás. Mas não devem ser precisas essas contas.
Num momento duro e avançado da época, os jogadores da selecção deram uma demonstração de força e vitalidade, e os mágicos resolveram dar à costa. Era imperioso. Mas não só eles. Alex, uma estreia absoluta, e Caneira mostraram ser opções credíveis, Maniche e Petit foram dois pivôs importantíssimos na construção de jogo e na recuperação da bola, e nem os tremeliques da zona central da defesa, no dealbar do embate, causaram mossa, porque Ricardo esteve bem e tranquilo. Portugal mostrou ter os trabalhos de casa feitos e os rasgos individuais acabaram por desmontar um adversário forte e corpulento que teve, inclusivamente, a primeira situação de golo feito, que Mintal, máximo goleador da Bundesliga, desperdiçou. Os cortes dos centrais foram quase sempre de risco, e Felipão sentiu o perigo. Meira "vingou" alguma instabilidade, marcando o primeira da noite, após canto, e Cristiano Ronaldo coroou uma exibição demolidora, com um golo de bandeira, de livre directo. Segue-se a Estónia.

Dezassete pontos em sete jogos, a Selecção Nacional caminha, sem desvios, para a fase final do Mundial e no jogo-chave da qualificação, mostrou os galões de vice-campeão da Europa, marcando dois golos e aquecendo o povo, que voltou a encher a Luz. Mas o jogo nem começou nada bem.


Uf, Ronaldo

A pouca rodagem dos centrais e alguma "instabilidade" nas marcações, perturbaram a fluência de jogo atacante de Portugal; a Selecção queria atacar, mas sentia o perigo nas costas. A um/dois toques, fixando o gigante Jakubko, a Eslováquia conquistava espaços com facilidade, porque as unidades estavam bem posicionadas e os médios e centrais portugueses tardavam a acertar as marcações. Por isso o golo de Meira caiu do céu. Portugal criava pouco, jogava aos repelões, mas o desvio do jogador do Estugarda acordou o grupo. E Portugal passou de instável a dominador, gizando boas jogadas, sobretudo na altura em que Figo passou para a direita. Foi um período de grande fulgor ofensivo, com a Eslováquia a apanhar bonés, sem reacção, porque Maniche e Petit ganhavam todas as bolas, Figo e Cristiano Ronaldo eram diabólicos no um contra um e Deco..., bom, Deco fazia passes e rasgava terrenos de forma impressionante. Mas foi o golo de Cristiano Ronaldo, na conversão de um livre, que serenou completamente a equipa.

Portugal reentrou melhor do que saiu, porque Cristiano Ronaldo empolgou-se com o golo ao cair do pano para o intervalo. E Zabavnik, o lateral-direito da Eslováquia, passou um mau bocado. A Eslováquia perigosa entre os 15' e os 25' tombou incrédula com a capacidade técnica dos ases portugueses; Cristiano Ronaldo fazia miséria, fintas inexplicáveis, Figo rasgava, desgastava-se, Deco entrava por todos os lados. Era, finalmente, um Portugal diabólico, sustentado num trio mortífero.

O terceiro golo rondou a baliza de Contofalsky, mas Pauleta não esteve nas suas noites. Seguiu-se tempo para Portugal deixar correr o marfim, para Felipão tirar alguns dos mais desgastados, mantendo Figo, porque Figo foi o capitão que deu tudo o que tinha no jogo que marcou o seu regresso à família, e teve sempre o condão de segurar ímpetos, ajudando ainda na defesa. Muito bem. Fim de festa, uma festa bonita, porque Portugal foi rigoroso, seguro, somando um triunfo incontestável

Portugal um a um
A ESTRELA: 8 Cristiano Ronaldo
Bailinho da Madeira

Cristiano Ronaldo ganhou um lugar de destaque na Selecção Nacional no Euro'2004 e, após a "pausa" de Figo, assumiu ainda mais o papel de desequilibrador da equipa. Ontem, no regresso do capitão, o jogador do Manchester United voltou a mostrar em campo toda a sua qualidade, dando um autêntico "bailinho da Madeira" aos adversários que lhe surgiram pela frente. Fintas de todos os géneros e feitios, cruzamentos perigosos e, claro está, um grande golo, de livre directo, justificam a sua eleição como o melhor em campo.


A estreia de Alex no regresso feliz de Figo

Alex estreou-se na Selecção Nacional com uma exibição convincente, num jogo em que Figo, Deco e Ronaldo formaram um trio de "mágicos" que deslumbrou o público. A superioridade lusa só esteve em causa nos primeiros minutos, mas depois da defesa acertar e com Petit e Maniche implacáveis no meio-campo, a Eslováquia foi uma nulidade


ANTÓNIO PIRES



7 Ricardo

No segundo tempo foi um mero espectador, tendo apenas de se aplicar num ou outro cruzamento e num remate sem grande perigo. Contudo, acabou por ter acção decisiva na primeira parte. Aos 17', defendeu a punhos um remate forte de Jakubko, aos 26', após um erro de Jorge Andrade, com o pé tirou o pão da boca a Jabubko.


7 Alex

Num baptismo de fogo, o lateral fez uma exibição para mais tarde recordar. Esteve desinibido, combinando muito bem com Figo e Ronaldo, e a defender transmitiu segurança. Na retina ficaram ainda uma série de cruzamentos perigosos.


6 Fernando Meira

A nota penaliza sobretudo a forma como entrou em jogo, nervoso e comprometendo em alguns lances que poderiam ter resultado em golo da Eslováquia. Contudo, depois de ter inaugurado o marcador, ganhou confiança e na segunda parte esteve particularmente eficaz nas marcações.


7 Jorge Andrade

Também passou por alguns apuros nos primeiros momentos de jogo, apesar de menos inseguro. Esteve implacável nos duelos individuais.


7 Caneira

Bela exibição do defesa que não é lateral de raiz. Nemeth não conseguiu pôr o pé em ramo verde e Slovak não fez melhor. Mostrou ainda disponibilidade para ajudar o ataque, apesar das naturais dificuldades nos cruzamentos.


7 Maniche

No final de uma época que não lhe correu particularmente de feição, Maniche deu ontem um ar da sua graça e mostrou o porquê de ter sido um jogador fundamental no FC Porto campeão Europeu. Entrega a tempo inteiro e inteligência táctica deram brilho a uma exibição convincente.


7 Petit

A raça do costume. Foi precioso a dar solidez ao meio-campo e permitiu aos "magos" do ataque soltarem-se em acções ofensivas. Foi um substituto à altura do castigado Costinha. Ainda chegou a ensaiar o seu forte pontapé, designadamente num livre directo, aos 63', que obrigou Contofalsky a defesa apertada.


7 Figo

Regresso que se saúda, pela qualidade indiscutível que dá ao futebol da Selecção. Para quem tinha dúvidas sobre a sua utilidade, Figo fez questão de dissipá-las exibindo-se em grande nível. Junto com Deco e Ronaldo foi uma dor de cabeça para os defesas contrários e assumiu, como sempre, o papel de líder quando foi necessário. Destaque para uma brilhante jogada aos 74', quando tirou da frente dois adversários e partia isolado para a baliza, sendo travado por Varga em falta.


8 Deco

Dá gosto vê-lo jogar. É um jogador verdadeiramente completo. Deu recital, abrindo o livro logo nos primeiros minutos e mantendo a bitola até ser substituído. Marcou o canto do qual resultou o primeiro golo, sofreu a falta do qual nasceu o segundo e fez ainda uma série de passes de morte. A defender cerrou os dentes quando necessário, mas foi mesmo a criar que mais se destacou.


5 Pauleta

Deslocado nesta equipa. Na primeira parte passou completamente ao lado do jogo, destacando-se apenas pelos inúmeros foras-de-jogo que lhe foram assinalados. Apesar de raras vezes ter conseguido combinar com os companheiros, no segundo tempo ainda conseguiu ter dois remates com algum perigo, mas ambos acabaram defendidos.


5 Quaresma

Tempo para alguns toques artísticos, integrando-se bem na equipa.


- Hélder Postiga

Entrou quando Portugal fazia circulação de bola...


- Tiago

Poucos minutos em campo.





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NESTE FINAL DE SEMANA NÃO
HOUVE BRASILEIRÃO, POIS
A CANARINHA JOGOU PARA
A CLASSIFICAÇÃO PARA O
CAMPEONATO DO MUNDO DA
ALEMANHA, VENCENDO DE
4-1 O PARAGUAI.


.
Estádio lotado, tapete verde irrretocável, um adversário fragilizado em relação a outras equipes paraguaias, novas e antigas, só podia resultar mesmo num espetáculo de primeira qualidade para um time que conta com talentos como Ronaldinho Gaúcho, o moleque Robinho, Kaká e, ontem, um inspirado Zé Roberto: uma goleada de 4 a 1 e a expectativa de que quarta-feira, aí sim, contra a maior rival, dentro e fora do campo, a Argentina, decidir a liderança das Eliminatórias, porque quanto à classificação de ambos para a Copa da Alemanha, ninguém tem o direito de por em dúvida.

O Brasil poderá garantir a classificação se vencer a Argentina. Em caso de empate, a Seleção, na pior das hipóteses, assegura o quinto lugar e, conseqüentemente, uma vaga na repescagem contra o campeão da Oceania. Depois, a Seleção só volta a campo pelas Eliminatórias em setembro, contra o Chile.

A grande expectativa da torcida gaúcha que foi ao Beira-Rio e do resto da torcida brasileira que ficou de olho na tevê era, como não podia deixar de ser, a dupla formada por Ronaldinho e Robinho, já que o outro Ronaldo está de férias. E a dupla não decepcionou.

Robinho é bem verdade começou o jogo um pouco inibido. Mas foi só questão de encontrar a melhor posição em campo, porque seus marcadores guaranis, ele os esnobou um a um, até mesmo Manzur, o primeiro a tentar barrá-lo com falta violenta e a levar o merecido cartão amarelo. Depois nenhum problema.

Nem ele e muito menos Ronaldinho. Aparecia em todos os lugares e só enfiando bolas, enlouquecendo a defesa paraguaia. Como a que passou para Roberto Carlos entrar às costas de Paredes, cruzar e ver o lateral paraguaio usar a mão dentro da área. Ronaldinho bateu o pênalti e fez o primeiro.

O segundo foi do outro lado, pela direita. Robinho recebeu o lançamento, pedalou e foi derrubado na área por Da Silva. Outra vez Ronaldinho, Brasil 2 a 0.

Mais bonito foi o terceiro gol, já no segundo tempo. Após linda tabela, Zé Roberto, carimbou sua ótima atuação com um belo chute de esquerda. Houve um susto, quando numa bola cruzada da direita, Lúcio, que acabou expulso, falhou feio e Santa Cruz diminuiu.

Mas a resposta não tardou e Robinho encerrou o treino de luxo para pegar a Argentina, completando um lindo passe de Kaká.

LIGA MUNDIAL DE VOLEY

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LIGA MUNDIAL DE VOLEY
VOLEY VITÓRIA HISTÓRICA DE PORTUGAL
FRENTE AO CAMPEONÌSSIMO
BRASIL 3-0
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Os jogos foram disputados no Pavilhão de Almada, aqui no Feijo, mesmo ao pé de casa.
No Sábado tinha sido o Brasil a ganhar pelo mesmo resultado , mas muito renhido, como aliás o foram os sets de Domingo.
Tive o privilégio de assistir pessoalmente à vitória de Domingo e assistir a um voley de grande qualidade, praticado por ambas as equipas.
É sabida a minha grande paixão pelo Brasil, e quando os meus dois amores se defrontam , eu nunca perco, ganhe o que ganhar. Foi um grande prazer assistir a dois grandes encontros de elevada qualidade.

Portugal conseguiu ontem a sua primeira vitória frente ao Brasil, quebrando um enguiço que durava há largos anos. A selecção portuguesa nunca tinha conseguido melhor do que vencer um set, mas, fruto de uma grande exibição, acabou mesmo por surpreender os campeões mundiais, olímpicos e tri-vencedores da Liga Mundial, por um esclarecedor 3-0, recuperando assim a liderança no grupo A.
Apesar do muito público brasileiro que se deslocou até Almada, os jogadores comandados por Orlando Samuels, ajudados também pelos adeptos portugueses, superaram-se e corrigiram muitos dos erros cometidos na véspera, forçando mesmo a que o Brasil - que não perdia por 3-0 desde 2003, frente à Itália - acusasse a pressão, tratando-se de uma equipa em fase de renovação.

Nos dois primeiros sets Portugal esteve grande parte do tempo de jogo em desvantagem, conseguindo, porém, assumir a liderança do marcador nos momentos decisivos, fruto de algumas melhorias no serviço, bloco e na eficácia de ataque. No último parcial, os jogadores nacionais demonstraram maior tranquilidade - o que lhes permitiu ir aumentando a diferença - até muito perto do final, período em que a ansiedade ainda ajudou a selecção brasileira, que foi, contudo, incapaz de virar o jogo.

Ontem era mesmo Dia de Portugal, por antecipação de cinco dias. Da eficaz e variada distribuição de Nuno Pinheiro aos blocos de João José e Éden Sequeira, passando pelos ataque letais de Hugo Gaspar, Flávio Cruz e André Lopes e pelo labor defensivo de Carlos Teixeira e Hugo Ribeiro, tudo foi quase perfeito e já deixa saudades...


PORTUGAL 3 - BRASIL 0


Nuno Pinheiro 3
Éden Sequeira 5
Hugo Gaspar 15
João José 10
André Lopes 10
Flávio Cruz 10
Carlos Teixeira L
Hugo Ribeiro -
Eurico Peixoto -
João Malveiro nj
Alexandre Castro nj
Valdir Sequeira nj
T: Orlando Samuels

8 André Heller
6 João Paulo
10 Anderson Rodrigues
6 Renato Felizardo
- Ricardo Garcia
9 Dante Amaral
L Sérgio Dutra
3 André Nascimento
1 Marcelo Elgarten
1 Murilo Endres
- Samuel Fuchs
2 Rodrigo Santana
T: Bernardo Rezende

parciais | 25-22 (27 minutos); 25-20 (26); 25-23 (28).
.

RESULTADOS
Grupo A

2ª jornada
Portugal-Brasil, 0-3 (16-25; 22-25; 23-25)
Venezuela-Japão, 3-1 (22-25; 28-26; 25-21; 25-21)
Portugal-Brasil, 3-0 (25-22; 25-20; 25-23)
Venezuela-Japão, 3-0 (31-29; 25-22; 25-21)


P J V D SETS
1º Portugal 7 4 3 1 9-4
2º Brasil 7 4 3 1 9-6
3º Venezuela 6 4 2 2 9-7
4º Japão 4 4 - 4 2-12

3ª jornada

11/06
Japão Brasil
Portugal-Venezuela

12/06
Japão Brasil
Portugal-Venezuela


Grupo B

França-Bulgária, 3-2 (25-20; 18-25; 25-21; 21-25; 15-13)
Itália-Cuba, 1-3 (26-24; 18-25; 20-25; 22-25)
França-Bulgária, 0-3 (24-26; 19-25; 15-25)
Itália-Cuba, 3-1 (25-18; 25-20; 19-25; 25-16)


P J V D SETS
1º Cuba 7 4 3 1 10-5
2º Itália 6 4 2 2 7-8
3º França 6 4 2 2 6-8
4º Bulgária 5 4 1 3 6-9
...
Vôlei / Liga Mundial 2005
05/06/2005 Primeira Fase
Portugal 3 x 0 Brasil
Venezuela 3 x 0 Japão
Itália 3 x 1 Cuba
Argentina 3 x 2 Sérvia e Montenegro

04/06/2005 Primeira Fase
Portugal 0 x 3 Brasil
Polônia 3 x 0 Grécia
Venezuela 3 x 1 Japão
França 0 x 3 Bulgária

.06/2005
A Portugal 3 x 0 Brasil Lisboa
A Venezuela 3 x 0 Japão Caracas
B Itália 3 x 1 Cuba Monza
C Argentina 3 x 2 Sérvia e Montenegro Buenos Aires
04/06/2005
A Portugal 0 x 3 Brasil Lisboa
A Venezuela 3 x 1 Japão Caracas
B França 0 x 3 Bulgária Nantes
C Polônia 3 x 0 Grécia Lodz
PRÓXIMOS JOGOS
10/06/2005
B Itália x Bulgária Roseto d. Abruzzi
C Argentina x Grécia Buenos Aires
11/06/2005
A Japão x Brasil Gifu
A Portugal x Venezuela Vila do Conde
B França x Cuba Nancy
C Sérvia e Montenegro x Polônia Novi Sad

PRIMEIRA FASE
Classificação - A
Pos. Time PG J V D SG SP SA
1 Portugal 7 4 3 1 9 4 2.250
2 Brasil 7 4 3 1 9 6 1.500
3 Venezuela 6 4 2 2 9 7 1.285
4 Japão 4 4 0 4 2 12 0.166
Classificação - B
Pos. Time PG J V D SG SP SA
1 Cuba 7 4 3 1 10 5 2.000
2 Itália 6 4 2 2 7 8 0.875
3 França 6 4 2 2 6 8 0.750
4 Bulgária 5 4 1 3 6 9 0.666
Classificação - C
Pos. Time PG J V D SG SP SA
1 Polônia 8 4 4 0 12 5 2.400
2 Grécia 6 4 2 2 8 7 1.142
3 Sérvia e Montenegro 5 4 1 3 6 10 0.600
4 Argentina 5 4 1 3 6 11 0.545

3ª jornada

10/06
Itália-Bulgária

11/06
França-Cuba

12/06
França-Cuba
Itália-Bulgária

Grupo C

Polónia-Grécia, 3-2 (17-25; 25-23; 19-25; 25-20; 15-13)
Argentina-Sérvia e Montenegro, 1-3 (23-25; 20-25; 25-19; 24-26)
Polónia-Grécia, 3-0 (26-24; 25-17; 27-25)
Argentina-Sérvia e Montenegro *

P J V D SETS
1º Polónia 8 4 4 - 12-4
2º Grécia 6 4 2 2 8-7
3º Sérv.-Mont. 4 3 1 2 4-7
4º Argentina 3 3 - 3 3-9

3ª jornada
10/06
Argentina-Grécia

11/06
Sérvia-Montenegro-Polónia

12/06
Argentina-Grécia
Sérvia-Montenegro-Polónia