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sábado, dezembro 28, 2013

CARIOCÃO E PAULISTÃO

.
NA ÉPOCA DE 2014, OA ESTADUAIS DO
RIO E DE SÃO PAULO TROCAM DE MODELO.
NUNCA GOSTEI DO ESQUENA DO CARIOCÃO,
QUE AGORA PASSOU PARA O PAULISTÃO.

O CARIOCÃO DE 2014 VAI DISPUTAR-SE COM TODOS CONTRA TODOS


Bonsucesso 19/01 Volta Redonda
Friburguense 19/01 Bangu
Flamengo 19/01 Audax Rio
Nova Iguaçu 19/01 Duque de Caxias
Vasco 19/01 Boavista-RJ
Cabofriense 19/01 Macaé
Madureira 19/01 Fluminense
Resende 19/01 Botafogo

TITULOS DE CAMPEÃO CARIOCA - FLAMENGO 32, FLUMINENSE 31, VASCO 22, BOTAFOGO 20, AMERICA 7, BANGU 2, PAISSANDU 1, SÃO CRISTOVÃO 1

CAMPEÕES DESDE 2000


2013 Botafogo
2012 Fluminense
2011 Flamengo
2010 Botafogo
2009 Flamengo
2008 Flamengo
2007 Flamengo
2006 Botafogo
2005 Fluminense
2004 Flamengo
2003 Vasco
2002 Fluminense
2001 Flamengo
2000 Flamengo



O PAULISTÃO VAI DISPUTAR-SE EM 4 SÉRIES PRELIMINARES

campeonato paulista

Atlético Sorocaba
Comercial-SP
Linense
Penapolense
São Paulo


Grupo B

Audax São Paulo
Botafogo-SP
Corinthians
Ituano
XV de Piracicaba

Grupo C

Paulista
Ponte Preta
Portuguesa
Santos
São Bernardo

Grupo D

Bragantino
Mogi Mirim
Oeste
Palmeiras
Rio Claro

CAMPEÕES PAULISTAS DOS ULTIMOS 12 ANOS

2000 São Paulo FC
2001 SC Corinthians Paulista
2002


ituano.gif (1876 bytes)



Ituano Sociedade Civil Ltda - Estadual
São Paulo FC - Super Campeão

2003 SC Corinthians Paulista
2004 AD São Caetano
2005 São Paulo FC
2006 santos.jpg (1922 bytes) Santos FC
2007 santos.jpg (1922 bytes) Santos FC
2008 SS Palmeiras
2009 SC Corinthians Paulista
2010 santos.jpg (1922 bytes) Santos FC
2011 santos.jpg (1922 bytes) Santos FC

TOTAL DE TÍTULOS POR CLUBES ,DESDE 1902

25 SC Corinthians Paulista
22 SS Palmeiras, São Paulo FC
18 Santos FC
11 CA Paulistano
4 São Paulo AC
3 AA das Palmeiras
2
AA Internacional de Limeira, AA das Palmeiras, SC Germânia
AD São Caetano, CA Bragantino, Ituano SC, EC São Bento, Americano, Portuguesa



sexta-feira, dezembro 27, 2013

HISTÓRIA DE PORTUGAL - O TRATADO DE METHUEN FOI ASSINADO A 27 DE DEZEMBRO

.
....DE 1703.





O Tratado de Methuen, também referido como Tratado dos Panos e Vinhos, foi um tratado assinado entre a Inglaterra e Portugal, em 27 de Dezembro de 1703. Foram seus negociadores o embaixador extraordinário britânico John Methuen, por parte da Rainha Ana da Inglaterra, e D. Manuel Teles da Silva, Marquês de Alegrete.

Pelos seus termos, os portugueses se comprometiam a consumir os têxteis britânicos e, em contrapartida, os britânicos, os vinhos de Portugal. Com três artigos, é o texto mais reduzido da história diplomática europeia:1
"I. Sua Majestade ElRey de Portugal promete tanto em Seu proprio Nome, como no de Seus Sucessores, de admitir para sempre daqui em diante no Reyno de Portugal os Panos de lãa, e mais fábricas de lanificio de Inglaterra, como era costume até o tempo que forão proibidos pelas Leys, não obstante qualquer condição em contrário.II. He estipulado que Sua Sagrada e Real Magestade Britanica, em seu proprio Nome e no de Seus Sucessores será obrigada para sempre daqui em diante, de admitir na Grã Bretanha os Vinhos do produto de Portugal, de sorte que em tempo algum (haja Paz ou Guerra entre os Reynos de Inglaterra e de França), não se poderá exigir de Direitos de Alfândega nestes Vinhos, ou debaixo de qualquer outro título, directa ou indirectamente, ou sejam transportados para Inglaterra em Pipas, Toneis ou qualquer outra vasilha que seja mais o que se costuma pedir para igual quantidade, ou de medida de Vinho de França, diminuindo ou abatendo uma terça parte do Direito do costume. Porem, se em qualquer tempo esta dedução, ou abatimento de direitos, que será feito, como acima he declarado, for por algum modo infringido e prejudicado, Sua Sagrada Magestade Portugueza poderá, justa e legitimamente, proibir os Panos de lã e todas as demais fabricas de lanificios de Inglaterra.III. Os Exmos. Senhores Plenipotenciários prometem, e tomão sobre si, que seus Amos acima mencionados ratificarão este Tratado, e que dentro do termo de dois meses se passarão as Ratificações."2
No século XVIII, Portugal encontrou em terras brasileiras a primeira riqueza que instigava a realização das grandes navegações: os metais preciosos. Além de atender a uma antiga expectativa, a exploração da economia aurífera do espaço colonial poderia determinar a recuperação econômica lusitana, bem como a dinamização de uma economia que se encontrava gravemente enfraquecida pelos anos de dominação espanhola e a grave crise açucareira que atingiu o Brasil no século anterior.

Contudo, contrariando a essa possibilidade, observamos que a riqueza retirada do Brasil e enviada a Portugal não resultou nesse processo de recuperação. Pior do que isso, a extração aurífera veio reforçar a dependência econômica que os portugueses tinham em relação ao espaço colonial brasileiro e, na medida em que o ouro se escasseava, a crise econômica lusitana voltava a se fortalecer. Mas afinal, como poderíamos compreender essa situação, no mínimo, contraditória?

Entre os vários fatores que possam ser trabalhados, acreditamos que o Tratado de Methuen ou Tratado de Panos e Vinhos tem grande valia para que possamos entender o quadro econômico experimentado em Portugal ao longo do século XVIII. Assinado junto à Inglaterra, esse acordo estabelecia que Portugal teria facilidades na compra dos tecidos ingleses e que a Inglaterra se valeria de facilidades semelhantes para comprar a produção de vinho lusitana.

Ao longo do tempo, a vigência desse acordo impeliu grande parte dos produtores agrícolas de Portugal a utilizarem suas terras cultiváveis para a produção de vinho. Afinal de contas, a disponibilidade do mercado inglês imposta pelo tratado garantia lucro aos produtores. No entanto, essa mesma prática impedia que a economia portuguesa se voltasse para o desenvolvimento de outras atividades que pudessem dinamizar a sua economia.

Além disso, devemos salientar que a demanda portuguesa por tecidos era bem maior que a riqueza produzida pela venda do vinho à Inglaterra. Desse modo, os portugueses acumularam grandes dívidas geradas pela necessidade crescente de se consumir os produtos ingleses manufaturados. No contexto do século XVIII, esse déficit era suprido com o envio das barras de ouro e as pedras preciosas que eram extraídas no Brasil. Com isso, a riqueza colonial brasileira mascarava a deficiência econômica de sua metrópole.

Em diferentes ocasiões, esses efeitos produzidos pelo Tratado de Methuen foram criticados por diversos estudiosos que percebiam o impasse gerado. Na segunda metade do século XVIII, o marquês de Pombal, principal ministro do rei D. José I, tomou medidas cujo objetivo seria de reverter essa situação. Contudo, o desinteresse da aristocracia portuguesa impedia que um projeto de modernização econômica se estabelecesse naquelas terras.

Ao alcançarmos os finais do século XVIII, momento em que a economia mineradora já apresentava sérios sinais de desgaste, a economia portuguesa sentia o retorno de uma grave crise econômica. De tal modo, vemos que a assinatura do Tratado de Methuen, somado a outros fatores ligados à política e à economia portuguesa, explicam como essa nação não veio a se fortalecer em um período em que a prosperidade trazida pelo ouro deveria abrir tantas outras portas

terça-feira, dezembro 17, 2013

PORTUGAL, LISBOA E ARREDORES

-

COSTA DA CAPARICA

ISTO DE NÃO PICAR O PONTO
TEM AS SUAS VANTAGENS.


Fim de tarde, com um cafezinho ,no Calçadão da Costa, provavelmente a povoação portuguesa onde vivem mais brasileiros.


o local é Vermelho , e é Dragão


com uma luminosidade de cinema , como Wim Wenders gosta



com o sol a escolher a cama


a sala a sorver a sua luz



as lucernas a acender-se



a descida a acontecer


e a aparecer a hora do lusco fusco



fim

terça-feira, dezembro 10, 2013

seguindo o BENFICA e o PORTO na CHAMPIONS

.
AMBOS FORAM AFASTADOS DA CHAMPIONS
O BENFICA CHEGOU AO FIM DA SUA
CARREIRA NA CHAMPIONS AFASTADO
PELO OLYMPIAKOS E PSG. ESTA
NOITE VENCEU OS FRANCESES, MAS
NÃO CHEGOU POIS O OLYMPIAKOS
TAMBÉM VENCEU POR 3-1 O SEU
JOGO COM O ANDERLECHT.
O PORTO PERDEU COM OS AT.MADRID,
POR 2-0 DE DESPERDIÇARAM A
DERROTA QUE O ZENIT SOFREU NA
AUSTRIA


Meia tarefa cumprida. O Benfica bateu o Paris Saint-Germain mas recebeu más notícias da Grécia, onde o Olympiacos bateu o Anderlecht por 3x1, empurrando as águias para fora da liga milionária. Lima e Gaitán fizeram os golos dos encarnados.

Sílvio a titular, Matic reentra

Com Jorge Jesus de regresso ao banco de suplentes – o castigo aplica-se, apenas, na liga portuguesa – Sílvio assumiu a titularidade na lateral-esquerda encarnada, relegando André Almeida para o banco de suplentes. Também Matic entrou na equipa inicial, depois de ter cumprido castigo contra o Arouca, na última sexta-feira.



No Paris Saint-Germain, e para quem está habituado a saber de cor o nome dos seus craques, houve muitas mudanças operadas por Laurent Blanc, apesar de nenhuma causar surpresa, uma vez que Ibrahimovic, Alex e Thiago Silva até já tinham ficado em Paris. Comparando com a equipa apresentada no Parc des Princes, no dia 2 de outubro, quando os gauleses receberam e bateram as águias por 3x0, apenas mantiveram a titularidade o guarda-redes Sirigu, o central Marquinhos, o médio Thiago Motta e o avançado Edinson Cavani.

Inteligentes gauleses na espera

Seja como for, a aposta em jogadores menos rotinados não se fez sentir no Paris Saint-Germain. Com o primeiro lugar do grupo garantindo e a liderança da liga francesa para defender – a equipa parisiense soma apenas mais dois pontos que o Monaco, segundo – os gauleses não se cansaram, deram a iniciativa de jogo às águias, que precisavam de vencer, e apostaram nas transições rápidas, apanhando sempre os mesmos em contra-pé – Maxi, quase sempre, a perder o duelo com Ménez -.

A primeira parte esteve longe de ser brilhante. O Benfica até entrou bem, ameaçou logo nos minutos iniciais por Enzo Pérez, obrigou Sirigu a brilhar por Sílvio – quase sempre melhor a atacar do que a defender -, mas o fulgor acabou-se rapidamente.



Cavani festeja o golo marcado ao Benfica ©Carlos Alberto Costa
Mais ainda quando os parisienses esticavam ao máximo a capacidade física das águias, usando e abusando do contra-golpe, com Ménez e Lucas a dar muito trabalho aos laterais encarnados.

Inteligente, a formação gaulesa jogava na espera, quase dizendo ´toma lá Benfica que tu é que tens que ganhar` e saía sempre bem e em velocidade, acabando, no entanto, por desperdiçar na última definição dos lances.

Foi assim logo aos oito minutos, numa excelente jogada iniciada por Lucas e que teve dedo de Cavani e Ménez. Este rematou em jeito, Artur defendeu para a frente.



Lima empata para o Benfica de grande penalidade ©Carlos Alberto Costa
O jogo acabou por ficar mais tático que espetacular e só perto da meia hora voltou a fazer os corações acelerarem. Maxi foi o primeiro responsável, passando por dois adversários na direita e assistindo Gaitán que rematou em jeito e muito perto do poste direito.

Depois foi o contrário. Ménez no remate, Artur defende para canto e eis que o Benfica volta a sofrer de bola parada. Pastore na insistência, Ménez cruza puxadinho à linha de golo e Cavani só teve que encostar. Simples. Estratégia à italiana a dar frutos.

O golo dos gauleses acabou por perder importância pouco depois. As bancadas da Luz sabiam que Saviola já havia adiantado o Olympiacos na Grécia, jogo cujo resultado importava para as contas das águias, mas quando o Anderlecht empatou houve novo ânimo nas hostes encarnadas e logo a seguir festejou-se o golo de Lima, de grande penalidade, depois de uma entrada excessivamente viril de Traoré sobre Sílvio nas alturas.

Mais Benfica e vitória

A segunda parte começou com mais Benfica e o golo parecia uma realidade que acabaria, com naturalidade, por acontecer. As águias entraram mais pressionantes, mais subidas e com mais posse de bola e rondaram, durante vários minutos, a zona defensiva dos gauleses. Primeiro Lima, a rematar contra um adversário, Gaitán, na sobra, atirou para onde estava virado, que é o mesmo que dizer para a bancada. Depois foi Matic, por cima, seguiu-se Lima, com Sirigu a deixar os postes e a defender, depois Luisão, de cabeça, novamente sobre a barra. Mas diz a vida que a insistência é amiga do triunfo e da perfeição e os encarnados acabaram por provar a velha máxima.

Primeiro Artur Moraes, que pouco ou nada fez ao longo do segundo tempo, justificou ter sujado o equipamento ao sacudir com uma palmada um cruzamento venenoso e quando tinha Pastore prontinho a fuzilar. Na resposta não ficou tão bem na fotografia Sirigu que, após uma arrancada de Maxi e um cruzamento para a pequena área, defendeu para a frente e Gaitán só teve que meter o pé, colocando o Benfica em vantagem.

A partida acabou por perder qualidade, apesar de no lado gaulês os atores terem mudado. Thiago Motta e Cavani cederam os lugares a Lavezzi e a Matuidi e foi o próprio argentino a tentar a sua sorte, rematando cruzado e fazendo a bola passar a centímetros do poste esquerdo da baliza guardada por Artur. No xadrez das águias Jesus optou por abdicar de Gaitán e Markovic, fazendo entrar Ivan Cavaleiro e Sulejmani.

Apesar da melhoria e do controlo do jogo por parte da equipa da casa, muito em parte porque o Benfica passou, quando em tarefa defensiva, a colocar uma linha de cinco à espera do adversário, o resultado acabou por não sofrer mais alterações.

A tarefa encarnada foi cumprida, triunfo sobre os gauleses como Jesus assumiu pretender, mas o Olympiacos bateu o Anderlecht por 3x1, o que deixa o Benfica de fora da Liga dos Campeões.

ATLETICO DE MADRID-PORTO 2-0





O FC Porto foi eliminado da Liga dos Campeões com uma derrota em Madrid, diante do Atlético. O jogo ficou marcado por um grande desperdício da equipa de Paulo Fonseca, que atirou quatro bolas ao ferro e ainda falhou uma grande penalidade, por Josué. Os dragões vão agora para a Liga Europa, caindo num grupo onde Atlético e Zenit carimbaram a passagem para a próxima fase.

Para este duelo decisivo, Paulo Fonseca pôde contar com Fernando novamente, depois de cumprido um jogo de castigo contra o SC Braga. Contra os arsenalistas, os portistas tinham regressado às vitórias e a equipa respirava melhor perante a exigência dos adeptos, num mote a uma maior tranquilidade e confiança para este desafio fulcral.


O brasileiro entrou diretamente para o onze, deixando Herrera no banco de suplentes, numa equipa à imagem daquilo que tem sido hábito: duplo-pivô (Fernando e Defour) e Josué como falso extremo, atuando em conformidade com Lucho, capitão que estava em dúvida mas que recuperou a tempo.

Do outro lado, o Atlético de Madrid verificava muitas alterações na equipa. Diego Simeone tinha deixado titulares como Tiago, Courtois ou Suárez de fora da convocatória e ainda sentou no banco de suplentes David Villa, Godín ou Arda Turan.




Jackson sofreu um penálti e atirou duas bolas ao ferro ©Catarina Morais
O filme do desperdício continua em exibição

Paulo Fonseca bem se tem queixado que a equipa produz, mas que a bola não entra. Pois bem, a primeira parte foi um perfeito exemplo disso.

É lógico que o demérito existe, até porque, na criação de tantos lances de golo numa competição onde qualquer erro se pode tornar fatal, se exigia ao FC Porto que fosse eficaz. Porém, a sorte também tem andado arredada de uma equipa que luta, constrói, mas não sorri.

Jackson foi o primeiro a enviar ao ferro, logo aos oito minutos, após cruzamento de Danilo. Depois, marcou o Atlético, num remate com muito pouco ângulo de Raúl García na esquerda da área. A bola bateu na quina dos ferros e beijou a rede.

Estava melhor o FC Porto, marcava a equipa espanhola, que, minutos depois, viu Varela cabecear à trave, após grande cruzamento de Josué. O português viu, a seguir, o árbitro assinalar grande penalidade a favor dos portistas, por derrube de Aranzubia sobre Jackson.

Só que a noite não era azul e o guardião redimiu-se ao defender o castigo máximo, cobrado por Josué, que falhou da marca dos 11 metros pela primeira vez.

Tudo corria mal para a turma portuguesa, que via o ditado «Não há duas sem três» fazer efeito. É que, ao minuto 37, Jackson voltou a acertar no ferro, com a agravante de o lance ter resultado num contra-ataque perfeito dos colchoneros. O 'menino' Óliver lançou a corrida de Diego Costa, que, de cabeça, passou por Helton, e, com o pé direito, atirou novamente a contar.



Paulo Fonseca despede-se da Liga dos Campeões ©Catarina Morais
Vida muito difícil para os dragões, que produziam mas que não concretizavam. Ainda assim, as notícias vindas da Áustria iam animando. O Zenit começou a ganhar, só que o Austria Wien virou o resultado na segunda parte e o FC Porto dependia de si.

Contudo, o filme no segundo tempo continuou na mesma rotação. Os dragões criavam lances e tentavam marcar, só que o azar e a (muito) boa organização defensiva do Atlético de Madrid afastavam o esférico da rede da baliza de Aranzubia.

Paulo Fonseca fez entrar Licá no regresso dos balneários para o lugar de Josué e também meteu Ghilas dentro de campo em vez de Lucho aos 64', numa passagem a um 4x4x2 que os adeptos têm pedido com insistência em casos de desvantagem.

Foi nesses moldes que Licá atirou ao poste. Sim, foi a quarta bola no ferro da baliza espanhola, estavam decorridos 69 minutos de jogo.

Definitivamente, não era dia de acerto portista e, perante tamanha necessidade de vencer, a altura não foi nada bem 'escolhida'. O futuro passa pela Liga Europa, depois de uma prestação que não foi fracassada pelos resultados fora de portas, mas sim no Estádio do Dragão. Para um cabeça-de-série, apenas um ponto conquistado em casa é definitivamente muito pouco...

PERIVALDO, INTERNACIONAL BRASILEIRO

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O INTERNACIONAL BRASILEIRO DA CANARINHA
DE 1982, PERIVALDO, VAI VOLTAR AO BRASIL


Perivaldo deixa Feira da Ladra e vai regressar ao Brasil

O antigo internacional brasileiro Perivaldo, que atualmente é sem-abrigo e vende na Feira da Ladra de Lisboa, vai regressar ao país natal com o apoio do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF).

O anúncio foi feito pelo presidente do sindicato, Joaquim Evangelista, em conferência de imprensa que se congratulou por ter sido «encontrada uma solução para a vida» de Perivaldo e que espera que o antigo jogador possa ser feliz no regresso ao Brasil.

O retorno do jogador que brilhou em clubes como o Botafogo, São Paulo e Palmeiras, vais ser feito em parceria com a ajuda do Sindicato dos Jogadores de Futebol do Rio de Janeiro.

Perivaldo, que chegou a ser internacional e pré-selecionado para o Mundial de 1982, vai passar o Natal com o filho, Marcelo Dantas, ainda em Lisboa. Depois irá regressar ao Rio de Janeiro para trabalhar no sindicato. Perivaldo confessou que também já recebeu uma proposta para treinar um clube da terceira divisão brasileira.

sábado, dezembro 07, 2013

HUMORISTAS BRASILEIROS . FABIO PORCHAT

.
ESTA NOITE VAI ESTAR NO COLISEU DE
LISBOA O HUMORISTA BRASILEIRO
FABIO PORCHAT, QUE JUNTO COM A
SUA TURMA DA PORTA DOS FUNDOS
TEM REVOLUCIONADDO O HUMÔR NO
BRASIL.

Fábio Porchat de Assis


Nascido no Rio de Janeiro, em 1º de julho de 1983, viveu até os 19 anos em São Paulo.

Em 2002, quando era aluno de Administração da ESPM, foi ao programa do Jô Soares, onde acabou por apresentar um esquete de sua autoria, baseado no seriado “Os Normais”. Foi quando decidiu seguir a carreira de ator. Mudou-se para o Rio de Janeiro e formou-se na CAL – Casa de Artes das Laranjeiras.

Seu primeiro trabalho foi “Infraturas”, peça composta por esquetes de sua autoria, em que atuou com Paulo Gustavo, dirigida por Malu Valle.

Seu trabalho na televisão inclui “Zorra Total” (redator e ator), “Junto & Misturado” (redator e ator), “Os Caras de Pau” (redator), “Esquenta” (roteirista e participante), seriado “A Grande Família”, onde é Junior, sócio de Marieta Severo; atualmente participa do quadro “Medida Certa”, no Fantástico, todos na Rede Globo de Televisão.

Foi apresentador do programa “De Perto Ninguém é Normal”, na GNT.

Está em cartaz junto com Miá Mello, na segunda temporada da série “Meu Passado Me Condena”, dirigida por Júlia Resende, no Multishow.

É autor de diversas peças teatrais: “Olho de Boneca”, “Elas Morrem no Fim”, “Calabouço”, “Velha é a Mãe”, esta última encenada por Louise Cardoso e Ana Baird em diversas cidades do Brasil, 2º lugar no concurso promovido pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB/RJ), em 2006. No mesmo ano seu esquete “O Crítico” ganhou o Prêmio do Júri Popular, no Salão Carioca de Humor.

Em 2006 passou a integrar o primeiro grupo de comédia stand up do Brasil, o “Comédia em Pé”, juntamente com Cláudio Torres Gonzaga, Fernando Caruso, Léo Lins e Paulo Carvalho, onde permaneceu até 2011.

No cinema, em 2007, atuou no curta-metragem “O Lobinho Nunca Mente”, roteiro de Ian SBF, que também o dirigiu, ficou com o 2º lugar no Festival de Curtas da AXN, tendo recebido diversos prêmios em festivais de curtas, no Brasil e no exterior.

Em 2008, produziu e dirigiu a montagem de “Pic Nic no Front”, de Fernando Arrabal. Também se apresentou No Maior Festival de Humor do Japão.

Em 2009, escreveu,produziu e dirigiu a peça “Palavras na Brisa Noturna”, texto livremente inspirado no livro “As Boas Mulheres da China”, da jornalista chinesa Xinran Xue, que assistiu à apresentação especial durante a FLIP, em Paraty e posteriormente à estreia no Rio de Janeiro. A peça foi encenada também em São Paulo e novamente no Rio em 2012.

Em 2010 entrou em cartaz com seu solo de stand up “Fora do Normal”, apresentando-se em diversas cidades do país e que continua em cartaz até hoje.

Em março de 2011 foi lançado “Teste de Elenco – O Filme”, primeiro longa brasileiro a ser lançado exclusivamente na Internet, dirigido por Ian SBF e Osíris Larkin. Atua como protagonista juntamente com Tatá Werneck, Marcus Majella e outros.

Em 2012, juntamente com Ian SBF, Gregório Duvivier, João Vicente de Castro e Antônio Tabet, fundam a produtora de videos “Porta dos Fundos”, cujo canal no Youtube tornou-se um fenômeno de audiência e de inscrições em menos de um ano de existência – são 6.300.000 inscritos e 500.000.000 de visualizações. A produtora também criou o canal “Fundos da Porta”, para exibição dos “making of” dos vídeos e recentemente foi lançado o “Backdoor”, com os vídeos legendados, exclusivamente para o mercado internacional.

Também em 2012 participou do longa-metragem “Totalmente Inocentes”, dirigido por Rodrigo Bittencourt, com Mariana Rios, Ingrid Guimarães, Fábio Assunção, Kiko Mascarenhas e outros.

Em 2013 assinou contrato como ator com a Globo, participando do programa semanal A Grande Família.

Em março de 2013 estreia a comédia “Vai Que Dá Certo”, dirigida por Maurício Farias, em que, além de ter sido responsável pelos diálogos e pela redação final juntamente com o diretor, atuou ao lado de Bruno Mazzeo, Danton Mello, Felipe Abib, Gregório Duvivier, Lúcio Mauro Filho e Natália Lage. Foram quase 3 milhões de espectadores,uma das maiores bilheterias do cinema nacional.

Participa, também, dos longas rodados em 2013, “O Concurso”, dirigido por Pedro Vasconcelos, com Danton Mello, Rodrigo Pandolfo, Anderson di Rizzi e Sabrina Sato, que estreou em julho e “Meu Passado me Condena”, primeiro longa da diretora Júlia Rezende, em cartaz nos cinemas e derivado da série homônima do canal Multishow, lançada em 2012, em que atua com Miá Mello.

Deixo aqui esta abordagem dos PORTA DOS FUNDOS, aos 10 MANDAMENTOS, tão ao género dos nossos textos colectivos



Filmografia

2013 – Vai Que Dá Certo, O Concurso – O Filme, Meu Passado Me Condena

2012 – Totalmente Inocentes

2011 – Teste de Elenco – O Filme

2007 – O Lobinho Nunca Mente

Televisão

2013 – A Grande Família – TV Globo

2012 – Meu Passado Me Condena – Multishow

2011/2012 – Esquenta – TV Globo

2010 – Junto & Misturado – TV Globo

2008 – De Perto Ninguém é Normal – GNT




quinta-feira, dezembro 05, 2013

HOJE À NOITE, CHICO LOBO, NO SHOW DOS 300 ANOS DE SÃO JOÃO D'EL REY

.
ESTA NOITE CHICO LOBO VAI
ESTAR NA TV INTEGRAÇÃO,
AO VIVO, PARA DIVULGAR
O SHOW DOS 300 ANOS DA
SUA SÃO JOÃO D'EL REY




Ao vivo agora na Tv Integração - Globo

SJDR 300 anos | Chico Lobo from Alecrin Fotocinegrafia on Vimeo.


São João Del Rei - para divulgar o show do filho da terra, Violeiro Chico Lobo nos 300 anos de sua linda cidade natal. Hoje a noite, às 21h na Praça. do Tijuco. Acompanhado por sua excelente equipe de profissionais: mestre Carlinhos Ferreira nas Percussões; no baixo e vocais a presença luxuosa de Marco Aur; a força do baterista Pedrinho Moreira; o carisma de Joao Di Souza Tata Sympa no teclado, acordeon e vocais e na técnica o super Marco Vinicius Jardim.

O CANTO DA TERRA - O ALENTEJO

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A MINA DE NEVES CORVO, O ALENTEJO
A PLANICIE EM TODA A SUA BELEZA


O Cante da Terra from Daniel Pinheiro - Wildlife Films on Vimeo.

PALÁCIO DA BOLSA, CIDADE DO PORTO

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Palácio da Bolsa



Palácio da Bolsa, no Porto.
O Palácio da Bolsa, ou Palácio da Associação Comercial do Porto, na cidade do Porto, em Portugal, começou a ser construído em Outubro de 1842, em virtude do encerramento da Casa da Bolsa do Comércio, o que obrigou temporariamente os comerciantes portuenses a discutirem os seus negócios na Rua dos Ingleses, em pleno ar livre.


Com uma mistura de estilos arquitectónicos o edifício apresenta em todo o seu esplendor, traços do neoclássico oitocentista, arquitectura toscana, assim como o neopaladiano inglês.

Sede da Associação Comercial do Porto, serve agora para os mais diversos eventos culturais, sociais e políticos da cidade. O Salão Árabe detém o maior destaque de todas as salas do palácio devido, como o nome indica, a estuques do século XIX legendados a ouro com caracteres arábicos que preenchem as paredes e tecto da sala. É neste salão que tem lugar as homenagens a chefes-de-estado que visitam a cidade.


Na Sala dos Retratos encontra-se uma famosa mesa do entalhador Zeferino José Pinto que levou três anos a ser construída, revelando-se um "exemplar altamente qualificado em todas as exposições internacionais a que concorreu


BRASILEIRÃO - PENULTIMA JORNADA

.

BRASILEIRÃO -PENULTIMA JORNADA
A ZONA DE REBAIXAMENTO DO BRASILEIRÃO ESTÁ
AO RUBRO, O VASCO VENCEU 2-0, MAS TAMBÉM
CORITIBA,BAHIA,CRICIUMA E
PORTUGUESA, SÓ O FLUMINENSE
EMPATOU E CAIU NA ZONA DE
DESCIDA.



30/11/2013 19:30 (Saba) Fluminense 2 x 2 Atlético-MG Maracanã
30/11/2013 21:00 (Saba) Corinthians 0 x 0 Internacional-RS Pacaembu
01/12/2013 17:00 (Dom) Vitória-BA 4 x 2 Flamengo Barradão
01/12/2013 17:00 (Dom) Coritiba 2 x 1 Botafogo-RJ Couto Pereira
01/12/2013 17:00 (Dom) Ponte Preta 0 x 2 Portuguesa Moisés Lucarelli
01/12/2013 17:00 (Dom) Cruzeiro 1 x 2 Bahia Mineirão
01/12/2013 17:00 (Dom) Criciúma 1 x 0 São Paulo Heriberto Hulse
01/12/2013 17:00 (Dom) Vasco 2 x 0 Náutico Maracanã
01/12/2013 19:30 (Dom) Grêmio 1 x 0 Goiás Arena do Grêmio
01/12/2013 19:30 (Dom) Santos 2 x 1 Atlético-PR Benedito Teixeira

VASCO-NAUTICO 2-0



FLUMINENSE-AT.MINEIRO 2-2




CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRÃO 2013 SÉRIE A

1° Cruzeiro 75 37 23 6 8 76 36 40
2° Grêmio 64 37 18 10 9 42 35 7
3° Atlético-PR 61 37 17 10 10 60 48 12
4° Goiás 59 37 16 11 10 48 41 7
5° Botafogo-RJ 58 37 16 10 11 52 41 11
6° Vitória-BA 58 37 16 10 11 57 51 6
7° Atlético-MG 56 37 15 11 11 47 36 11
8° Santos 54 37 14 12 11 48 38 10
9° São Paulo 50 37 14 8 15 39 39 0
10° Corinthians 50 37 11 17 9 27 21 6
11° Flamengo 48 37 12 12 13 42 45 -3
12° Bahia 48 37 12 12 13 36 43 -7
13° Portuguesa 47 37 12 11 14 50 46 4
14° Internacional-RS 47 37 11 14 12 51 52 -1
15° Criciúma 46 37 13 7 17 49 60 -11
16° Coritiba 45 37 11 12 14 41 45 -4
17° Vasco 44 37 11 11 15 49 56 -7
18° Fluminense 43 37 11 10 16 41 46 -5
19° Ponte Preta 36 37 9 9 19 37 55 -18
20° Náutico 17 37 4 5 28 21 79 -58

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cantoras portuguesas - AUREA

.
PERTENCE À NOVA VAGA DE
CANTORAS PORTUGUESAS COM
ESTATUTO INTERNACIONAL



Aurea



Aurea2 (Santiago do Cacém, Santiago do Cacém, 7 de Setembro de 1987) é uma cantora portuguesa.




Biografia

Aurea nasceu a 7 de setembro em Santiago do Cacém, na freguesia com o mesmo nome, onde viveu até aos 2 anos. Desde cedo afirmou que queria ser atriz, entrando mais tarde para o curso de Teatro da Universidade de Évora,3 onde "congelou" a matricula no último ano e ainda não decidiu se um dia irá acabar o curso.

Rui Ribeiro foi autor de 9 dos 10 temas do seu álbum de estreia,4 que marca uma influências claramente pop/soul. O disco foi produzido por João Matos e Ricardo Ferreira.

O álbum de estreia homónimo foi lançado a 27 de setembro de 2010,5 tendo atingido o primeiro lugar da tabela em Portugal, destronando o álbum ao vivo dos Pearl Jam, Live on Ten Legs.6 7

A cantora participou no "Concerto mais pequeno do mundo" da Rádio Comercial no dia 12 de fevereiro de 2011, no Monte Prado Hotel & Spa, em Melgaço.8

Aurea recebeu o Globo de Ouro de "Melhor Intérprete Individual" em 2011.9

Foi anunciado, a 19 de setembro de 2011, que Aurea estava nomeada para os prémios MTV Europe Music Awards, na categoria "Best Portuguese Act",10 tendo ganho o mesmo, a 18 de outubro de 2011.11

O lançamento do segundo álbum de estúdio, está previsto para 26 de novembro e será intitulado Soul Notes, já tendo sido lançado o single de apresentação "Scratch My Back", que estreou dia 7 de setembro. O álbum foi produzido pela Blim Records, sendo exclusivamente composto por temas originais, onde Aurea contou com a colaboração de Rui Ribeiro e Ricardo Ferreira, tal como aconteceu com o seu álbum de estreia de 2010.12

A cantora irá encerrar a sua digressão de apresentação no dia 26 de outubro em Macau, com um concerto no 26º Festival Internacional de Música.12

Foi nomeada para o título de Best Portuguese Act nos MTV Europe Music Awards de 2012,13 o qual ganhou pela segunda vez na sua carreira e com esta conquista, fica automaticamente nomeada para o prémio "Worldwide Act" que irá decorrer em Frankfurt na Alemanha a 11 de novembro de 2012.14

Participou da edição 2013 do Rock in Rio, em 15 de setembro, apresentando-se no palco Sunset em conjunto com a banda portuguesa The Black Mamba.15 Pouco tempo antes do mesmo ano, a canção/single "Busy (For Me)", foi adicionada à banda sonora(trilha sonora) da telenovela brasileira Amor à Vida.16

Influências musicais[editar código-fonte]

De entre as suas influências, estão nomes como Aretha Franklin, Joss Stone, John Mayer, Amy Winehouse, James Morrison e ainda Zero 7.17

Dueto virtual[editar código-fonte]

Quando o Rei do Rock - Elvis Presley - morreu em 1977, Aurea ainda não tinha nascido, cresceu a ouvir o rei que o pai lhe mostrava, sem sequer pensar que um dia ia gravar com o próprio. Foi feita uma nova versão de "Love Me Tender", na qual foi adicionado a voz do rei que culminou num dueto virtual, que saiu no disco Viva Elvis The Album a 9 de Novembro de 2010.18 19

Um disco baseado no espetáculo "Viva Elvis", do Cirque du Soleil, em Las Vegas e assinala o 75º aniversário do cantor. Aurea disse numa entrevista:

“ Quando me propuseram gravar esta canção, senti-me uma privilegiada, apesar de nunca ter sido uma daquelas fãs incondicionais do Elvis Presley. Depois, vim a saber que o tema foi aprovado pela própria família do Elvis, e isso encheu-me de orgulho.20 ”

Acrescentou ainda:

“ Esta versão é a minha cara. A primeira vez que ouvi "Love Me Tender" era ainda muito pequenina, e acho que me deve ter sido mostrada pelo meu pai (...) Têm-me dito que eu faço inteira justiça à canção.20 ”

A cantora espera obter autorização para poder apresentar o tema ao vivo nos seus concertos.20

Discografia
Álbuns de estúdioAurea (2010)21 22
Soul Notes12
Ao vivoAurea – Ao Vivo no Coliseu dos Recreios (2011)23
Aurea – Ao Vivo no Rock in Rio (2013)
Singles"Busy (For Me)"
"Okay Alright"
"The Only Thing That I Wanted"
"Scratch My Back"
"Nothing Left to Say"

segunda-feira, dezembro 02, 2013

LIGA PORTUGUESA

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REVIRAVOLTA NA LIGA PORTUGUESA COM
O PORTO A PERDER EM COIMBRA E A
DEIXAR-SE APANHAR POR SPORTING
E BENFICA, QUE AGORA LIDERAM



29/11/2013 18:15 (Sex) Braga 4 x 1 Olhanense Estádio Axa
30/11/2013 18:15 (Saba) Académica 1 x 0 Porto Cidade de Coimbra
01/12/2013 14:00 (Dom) Belenenses 0 x 0 Gil Vicente Restelo
01/12/2013 14:00 (Dom) Nacional 2 x 2 Vitória Setúbal Estádio da Madeira
01/12/2013 14:00 (Dom) Arouca 1 x 2 Marítimo Arouca
01/12/2013 15:45 (Dom) Rio Ave 1 x 3 Benfica Estádio dos Arcos
01/12/2013 17:45 (Dom) Sporting 4 x 0 Paços de Ferreira José Alvalade
02/12/2013 18:00 (Seg) Estoril Praia 0x2 Vitória Guimarães António Coimbra da Mota


sporting-p.ferreira 4-0


rio ave-benfica 1-3



CAMPEONATO PORTUGUÊS 2013/2014 CLASSIFICAÇÃO


1° Sporting 26 11 8 2 1 28 9 19
2° Benfica 26 11 8 2 1 20 8 12
3° Porto 24 11 7 3 1 20 8 12
4° Gil Vicente 18 11 5 3 3 13 11 2
5° Estoril Praia 17 10 5 2 3 18 14 4
6° Nacional 16 11 4 4 3 15 12 3
7° Braga 15 11 5 0 6 13 13 0
8° Académica 14 11 4 2 5 6 13 -7
9° Vitória Guimarães 13 10 4 1 5 9 10 -1
10° Rio Ave 13 11 4 1 6 9 12 -3
11° Marítimo 13 11 4 1 6 18 22 -4
12° Vitória Setúbal 13 11 3 4 4 15 19 -4
13° Belenenses 10 11 2 4 5 9 13 -4
14° Olhanense 9 11 2 3 6 6 15 -9
15° Arouca 8 11 2 2 7 6 15 -9
16° Paços de Ferreira 8 11 2 2 7 9 20 -11


LISBOA, TEM UM NOVO ESPAÇO PARA ADMIRAR A CIDADE E O TERREIRO DO PAÇO

.
.
O TERREIRO DO PAÇO ,AGORA DEVOLVIDO AOS
LISBOETAS ,ESTÁ MUITO ACOLHEDOR, E O
ESPAÇO INAUGURADO NO CIMO DO ARCO DA
RUA AUGUSTA PERMITE OBSERVAR A PRAÇA
E LISBOA NUMA VISIBILIDADE DE 360 º




Passei por lá no ultimo domingo e aproveitei subir ao Arco da Rua Augusta, o que fiz pela primeira vez

Sobe-se de elevador, que se panha na rua Augusta junto à arcada, até ao piso 1, onde se inicia um primeiro lanço de escadas de pedra, estreitas até à sala onde se pode admirar o mecanismo do relógio do arco





depois sobe-se por um segundo lanço de escadas e




e deslumbrei-me com a vista da cidade em 360 graus.




e do Terreiro do Paço em particular






E POR ULTIMO UM CAFÉ NUMA DAS ESPLANADAS


AO SOL DE iNVERNO

sexta-feira, novembro 29, 2013

O FLAMENGO CONQUISTOU A COPA DO BRASIL

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O FLAMENGO CONQUISTOU A COPA DO
BRASIL AO DERROTAR NA FINAL O
AT.PARANAENSE 2-0


O Flamengo conquistou o tricampeonato da Copa do Brasil ao derrotar o Atlético Paranaense, por 2 a 0, em partida disputada na noite desta quarta-feira, no Maracanã. Os gols foram marcados por Elias (ainda jogador do SPOORTING) e Hernane, ambos no segundo tempo. No jogo de ida, em Curitiba, os dois times empataram por um gol e a equipe carioca soube aproveitar a vantagem de poder empatar sem gols, para determinar o ritmo do confronto e vencer o duelo, com facilidade.



Foi o terceiro título da competição nacional conquistado pelo Flamengo que já havia vencido em 1990 e 2006. A torcida lotou o Maracanã e promoveu uma grande festa que começou antes de a bola rolar e depois se estendeu pelas ruas do Rio de Janeiro. Com o título da Copa do Brasil, o Flamengo garantiu uma vaga na Libertadores do próximo ano.


O resultado fez justiça ao time dirigido por Jayme de Almeida que sempre tomou a iniciativa e não deixou o Atlético se armar, em momento nenhum do jogo. O Furacão precisava de gols para ter chance de brigar pelo título, mas não mostrou agressividade e acabou dominado com facilidade pelo adversário que mostrou mais disposição para conseguir o resultado que lhe interessava

PRELIMINARES

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Eu quero a Natália...

A Madame abre a porta do bordel e encontra um velhinho vestido com roupa modesta.
Erro! Nome de ficheiro não especificado.
- 'Diga ?' , pergunta ela.
- 'Eu quero a Natália', respondeu o velhinho.
- 'Caro senhor, a Natália é uma das nossas 'meninas' mais caras.
Talvez eu lhe possa apresentar alguma outra...'
- 'Não, eu quero a Natália!', insiste o velhinho.
Então a Natália aparece, um espectáculo de mulher, em saltos altos, corpete, meias e cinto de ligas e diz ao velhinho que o preço é de 500 Euros por visita.
O velhote nem pisca e, tirando o dinheiro da carteira, diz que tudo bem.
Então ela leva-o para o quarto onde ele passa uma hora inesquecível, com sexo louco como nunca tinha tido.
Na noite seguinte, o velhinho aparece novamente e chama pela Natália.
Ela estranha, diz que nenhum cliente dela veio duas noites seguidas e que
ela não faria nenhum desconto pela fidelização.
O velhinho tira mais 5 notas de 100 euros e entrega à rapariga, que o leva
para o quarto onde a sessão se repete, ainda melhor que no dia anterior.
Na noite seguinte, ninguém acredita: mais uma vez o velhote entrega o
dinheiro à moça, e tornam a ir para o quarto.
Depois da hora que passaram juntos, Natália não resiste e pergunta ao
velhinho:
- 'Ninguém usou os meus serviços três noites seguidas porque sou a melhor desta casa e levo muito caro. De onde é o senhor? '
- 'Sou de Cuba, no Alentejo! ', responde o velhinho
- 'Sério? Eu tenho uma irmã que mora em Cuba!'
- 'Eu sei, foi ela que me pediu para lhe entregar os 1500 Euros.'

seguindo o BENFICA e o PORTO na CHAMPIONS

.
AS EQUJIPAS PORTUGUESAS TÊM TIDO
UMA PRESTAÇÃO FRACA NAS COMPETI-
ÇÕES EUROPEIAS DESTA ÉPOCA, DESTA
FEITA COUBE AO BENFICA QUEBRAR A
TENDÊNCIA E TER VENCIDO O SEU JOGO
EM BRUXELAS FRENTE AO ANDERLECHT


ANDERLECHT-BENFICA 2-3




CLASSIFICAÇÃO
1.PSG 13
2.OLYMPIAKOS 7
3.BENFICA 7
4.ANDERLECHT 1

o BENFICA ainda se pode classificar, se vencer o PSG em Lisboa, mas tem o Olympiakos que perder pontos no jogo em Atenas contra o Anderlecht

PORTO-AUSTRIA DE VIENA 1-2



CLASSIFICAÇÃO

1.AT.MADRID 13
2.ZENIT 6
3.PORTO 5
4.AUSTRIA VIENA 2

O Porto também ainda se pode classificar, mas só por milagre, pois joga em Madrid, frente ao Atletico, e mesmo que ganha tem o oZenit que perder em Viena com o Austria

quarta-feira, novembro 27, 2013

CANTORES BRASILEIROS - CIRINHO DO RIO DOCE

.
O CANTOR,PINTOR,POETA DE COLANTINA
CANTA A NATUREZA E A TRADIÇÃO





Um resgate dos valores culturais. É assim que o músico capixaba Cirinho do Rio Doce, natural de Colatina, define o seu trabalho. Com mais de 28 anos de carreira na música, o cantor possui em seu repertório diversas composições com temas que remetem à natureza e à tradições culturais.

“Meu estilo é a música regional”, declara Cirinho, cuja relação com a música começou bem cedo, ainda jovem, quando se apresentava em bares e festivais de música pelo Brasil afora.

Canções de cunho ecológico são sua marca registrada. Em seu disco mais recente – o quinto da carreira –, de título “Cirinho do Rio Doce”, destaca-se “Trein de Minas”. A grafia da palavra trem, propositalmente errada, é uma referência ao sotaque mineiro ao pronunciá-la.

“Essa música retrata uma viagem de trem entre Vitória e Minas Gerais, que fez parte da minha adolescência. O trajeto todo é fantástico. Você encontra pessoas que sobrevivem da venda de doces, de pipoca, de artesanato”, explica o compositor. “Você encontra uma série de coisas de diversas culturas, escritores, poetas, músicos.”

Por gostar tanto da natureza, o tema não poderia deixar de ser a sua inspiração na hora de compor. “Cada música minha é sobre um acontecimento. Já fiz músicas, por exemplo, para catadores de café, para os pescadores de Regência... e o meu trabalho vem sendo reconhecido, apesar do público ainda pequeno”.

Uma das canções, “Liberte o Passarinho”, fala sobre a prisão de pássaros em gaiolas. Já “Turmalina Turmatilde” presta uma homenagem à cidade mineira.

Álbum

Ao todo, o disco possui 14 músicas inéditas, todas de autoria de Cirinho, e está à venda por R$ 9,90 em lojas de Linhares (Brasil Veículos e Serginho Joias), Cachoeiro de Itapemirim (Lysla Boutique) e Aracruz (Casa do Estudante). E o cantor ainda tem o projeto de lançá-lo na internet.

POEMA DE ARLETE ANJOS

.
O BLOG LUSO CARIOCA DEIXA AQUI HOJE
UM POEMA DA POETISA ALENTEJANA
ARLETE ANJOS, EM ENCADEAMENTO DE
PALAVRAS E SENTIMENTOS DE GRANDE BE-
LEZA ,SENSIBILIDADE E QUALIDADE



Ao meu alentejo querido

Tens beleza e tradição
Tuas planicies de encanto
Gente de bom coração
Alentejo quero-te tanto.

És de uma beleza sem par
Meu Alentejo tão querido
Em toda a tua extensão.
É impossível não te amar
Em ti tudo faz sentido
Tens beleza e tradição.

Esta saudade que trago
Desde que de lá saí
Faz doer meu peito tanto.
Deixa em mim um gosto amargo
Porque nunca mais eu vi
Tuas planícies de encanto.

Dava gosto trabalhar
Nos campos antigamente
Onde se ganhava o pão
Nas mondas ou a ceifar
Vivia-se alegremente
Gente de bom coração.

Muito nova te deixei
Querida terra onde nasci
Nasceu em mim desencanto
Ainda mais pobre fiquei
Pelas raízes que perdi
Alentejo quero-te tanto.

De Arlete Anjos
3/07/2013



O ALENTEJO COMO DESTINO PREVILIGIADO PARA UMA SALTADA TURISTICA

.
O ALENTEJO É UMA REGIÃO DE PORTUGAL
MUITO PROCURADA PELO TURISMO INTER-
NACIONAL E INTERNO, PELA QUALIDADE
DOS EQUIPAMENTOS ,PELA BELEZA DA
PLANICIE E PELO ACOLHIMENTO DAS GEN-
TES DA PLANÍCIE DOURADA E PELO PE-
LAS PRAIAS DO SUDOESTE ALENTEJANO


O Alentejo é um dos 21 destinos mundiais considerados de visita obrigatória em 2014 pela revista de viagens da National Geographic, na publicação de Novembro.

A região é destacada pelo “ritmo lento que é parte da atracção” e onde se aconselha “relaxar, praticar a paciência e não olhar para o relógio”.



O Alentejo figura na lista de ouro da Traveler que, anualmente, aconselha destinos que apenas “reflectem o que é autêntico, culturalmente rico, sustentável e superlativo no actual mundo das viagens”, realça a Turismo do Alentejo.

Entre as muitas atracções do Alentejo, a revista refere a Rota Vicentina, o Alqueva e vários empreendimentos instalados na região.

Para a Turismo do Alentejo, o facto da região figurar na lista de ouro dos 21 destinos de visita obrigatória em 2014 é “um orgulho revelador de que o Alentejo tem sabido estruturar os seus produtos turísticos de forma inovadora, respeitando valores diferenciadores como a autenticidade e a identidade”.

Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo, considera que se trata de um reconhecimento “fabuloso”.

quarta-feira, novembro 20, 2013

PORTUGAL APURADO PARA O MUNDIAL DO BRASIL

.
FOI DIFICIL ,SOFRIDO, MAS UMA GRANDE
ALEGRIA, PORTUGAL VAI ESTAR NO PAÍS
IRMÃO A DISPUTAR O MUNDIAL 2014


Portugal venceu e convenceu a Suécia, ontem em Estocolmo por 3.2, com 3 grandes golos de Cristiano Ronaldo que fez um jogão.


Já tinha vencido em Lisboa por 1-0 ,com golo também de Cristiano, agora com uma 2ª.parte do outro mundo do grande jogador português ,que ainda no 1º.tempo fez 1-o .

Os suecos foram completamente dominados toda a 2ª.parte ,contudo, Ibrahimovic fez 2 golos de virada e colocou a Suécia a vencer 2-1. Era injusto, e a equipa portuguesa sentiu isso, e arrancou furiosamente para um galope a caminho da baliza sueca.
Ronaldo em 2 jogadas do outro mundo, em arrancadas que fizeram lembrar aquelas que o outro Ronaldo, o fenómeno fazia quando jogava no Barcelona, fez 2 grandes golões e levaram Portugal a caminho do Rio, ao Mundial.


PortugaL alinhou com

RUI PATRICIO;JOÃO PEREIRA,PEPE,BRUNO ALVES,FABIO COENTRÃO,JOÃO MOUTINHO,MIGUEL VELOSO,RAUL MEIRELESNANI,HUGO ALMEIDA
jogaram ainda: ANTUNES,WILIAM CARVALHO,RICARDO COSTA

Deixo aqui capas de jornais de hoje para lembrar



HISTÓRIA DO BRASIL - O PARTIDO REPUBLICANO PAULISTA

.
Partido Republicano Paulista (PRP) foi um partido político brasileiro fundado em 18 de abril de 1873, durante a Convenção de Itu, que foi o primeiro movimento republicano moderno no Brasil. Seus adeptos eram chamados de perrepistas. O PRP foi o partido político predominante no estado de São Paulo durante toda a República Velha. O PRP foi extinto em dezembro de 1937.

O PRP foi extinto em dezembro de 1937. Portanto o PRP junto com o Partido Conservador e o Partido Liberal, são os partidos de mais longa duração da História do Brasil.


Origem


O PRP foi um partido republicano com existência legal, mesmo na fase do Império do Brasil, fundado durante a convenção de Itu, em 18 de abril de 1873. Foi o Partido Republicano Paulista (PRP) o resultado da fusão política produzida entre fazendeiros alarmados ante a Lei do Ventre Livre de 1871 e elementos do Clube Republicano ou Radical entre os quais se destacavam Américo Brasiliense, Luís Gama, Américo de Campos e Bernardino de Campos, Prudente de Morais, Campos Sales, Francisco Glicério, Júlio de Mesquita e Jorge Tibiriçá Piratininga, seu primeiro presidente. O fechamento do jornal "A República" em 23/24 de fevereiro de 1873, pela polícia imperial fornecera o elo da união entre abolicionistas e escravocratas, vislumbrando ambos os grupos no regime republicano a concretização dos seus objetivos. Nesta primeira convenção partidária, compareceram 124 delegados de diversas cidades da província paulista.

O PRP, no período imperial, chegou a eleger deputados para a Assembleia Geral do Império (a atual Câmara dos Deputados), Campos Sales e Prudente de Morais, na legislatura 1885-1888. Em 1887, Bernardino de Campos colocou a agremiação em linha definitivamente abolicionista, salvando-a da crise em que caíra pela propensão escravocrata dos proprietários de terras.

Seu órgão oficial era o jornal "Correio Paulistano", o qual, no segundo reinado, pertenceu ao Partido Conservador, e foi empastelado (destruído), em 1930, quando da vitória da Revolução de 1930, porém voltou a circular, e, finalmente encerrou suas atividades na década de 1960. Outros jornais, apoiadores do PRP, também foram empastelados em 1930, entre eles: "A Platéia" e a "Folha da Manhã", a atual Folha de S. Paulo.

Seus quadros compunham-se de profissionais liberais (advogados, médicos, engenheiros etc.), as chamadas classes liberais, e, sobretudo, por importantes proprietários rurais paulistas, cafeicultores, as chamadas classes conservadoras, partidárias da imigração de mão-de-obra européia para as lavouras de café e, também, partidários da abolição dos escravos.

Quase toda a cúpula do PRP, na época se dizia "próceres", eram membros da maçonaria. Eram tradicionais os encontros dos próceres do PRP na redação do Correio Paulistano.

Seu primeiro jornal foi o "A Província de S. Paulo", hoje O Estado de S. Paulo, fundado, em 1875, pelos republicanos históricos, entre eles, Campos Sales.

O objetivo primordial do PRP era implantar no Brasil uma federação republicana, com um alto grau de descentralização administrativa, o que inexistia durante o período imperial (1822-1889).

Outra importante reivindicação dos republicanos era o retorno dos impostos arrecadados pela união à província (depois estados) de origem.

O PRP viveu, na oposição, de sua fundação, em 1873, até a Proclamação da República. Voltou, após a Revolução de 1930, a ser um partido de oposição. Permanecendo, o PRP, na oposição, de 1930, até sua extinção, com o advento do Estado Novo, em 1937.

O PRP e a República Velha


Com a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, iniciou-se um novo ciclo de poder político no Brasil, chamado de República Velha.

A República Velha dividiu-se em dois períodos. Inicialmente instalou-se a denominada República da Espada, com os governos militares de marechal Deodoro da Fonseca e o marechal Floriano Peixoto consolidando o regime republicano no Brasil.

Após a saída dos militares do poder federal teve origem a República do café com leite ou República Oligárquica, quando e o país foi governado por presidentes civis fortemente influenciados pelo setor agrário da economia.

O PRP, através de seu principal líder e ideólogo Campos Sales com a sua "Política dos Estados", que era mais conhecida como Política dos Governadores, foi o partido político que teve importância decisiva no afastamento dos militares da política no início da República.

E assim, Campos Sales se manifestou a respeito:

Cquote1.svg Outros deram à minha política a denominação de "Política dos Governadores". Teriam acertado se dissessem "Política dos Estados". Esta denominação exprimiria melhor o meu pensamento! Cquote2.svg

— Campos Sales

E assim definiu a política do café com leite e a política dos estados:

Cquote1.svg Se nos achássemos em condições normais de vida política, com partidos políticos bem assinalados entre si, obedecendo cada um à autoridade de seus chefes legítimos…conservar-me-ia em posição neutra para oferecer aos contendores todas as garantias eleitorais, mas bem diversa é a situação da república… e é preciso evitar, com decidido empenho, as agitações sem base no interesse nacional que não serviriam senão para levar à arena política as ambições perturbadoras que tem sido e serão sempre os eternos embaraços a proficuidade da ação administrativa....(e explica a necessidade de um vice-presidente mineiro para Rodrigues Alves)..Tenho motivos para acreditar que Minas só aceitará a combinação que também entrar um mineiro e para evitar embaraços julgo conveniente indicar Silviano Brandão para vice presidente! Cquote2.svg

— Campos Sales


Cquote1.svg Neste regime, disse eu na minha última mensagem, a verdadeira força política, que no apertado unitarismo do Império residia no poder central, deslocou-se para os Estados. A Política dos Estados, isto é, a política que fortifica os vínculos de harmonia entre os Estados e a União é, pois, na sua essência, a política nacional. É lá, na soma destas unidades autônomas, que se encontra a verdadeira soberania da opinião. O que pensam os Estados pensa a União! Cquote2.svg

— Campos Sales

O poder político federal, na República do Café com Leite, tinha sua governabilidade garantida pela Política dos Estados. Os deputados e senadores federais não atrapalhavam a política do presidente, o qual não interferia nos governos estaduais. Era garantido, aos estados, ampla autonomia administrativa em seus negócios próprios. o poder federal não interferia na política interna dos estados e os governos estaduais não interferiam na política dos municípios, garantindo-se lhes a autonomia política e a tranqüilidade nacional.

O Presidente da República apoiava os atos dos presidentes estaduais como a escolha dos sucessores desses presidentes de estados, e, em troca, os governadores davam apoio e suporte político ao governo federal, colaborando com a eleição de candidatos, para o Senado Federal e para a Câmara dos Deputados, que dessem total apoio ao Presidente da República. Assim as bancadas dos estados no Senado Federal e na Câmara dos Deputados não ofereciam obstáculos ao presidente da república, o qual conduzia livremente seu governo.

Cada estado da federação brasileira tinha o seu Partido Republicano, mas não tinham ligação entre si e eram autônomos.

Revezavam-se no poder federal, representantes do Partido Republicano Paulista e do Partido Republicano Mineiro (PRM), que controlavam as eleições e gozavam do apoio da elite agrária, na época chamadas de classes conservadoras, de outros estados do Brasil.

Com o novo regime republicano, PRP deixa de ser um partido de classe social e de oposição, como era durante o segundo reinado, quando, de fato, era um veículo das exigências políticas dos grandes cafeicultores abolicionistas utilizadores da mão de obra assalariada européia.

Com a República, o partido torna-se também uma instituição dedicada à burocracia estatal, com a necessidade de que as esferas de governo estadual e municipal obedecessem às determinações da cúpula dirigente do PRP.

O PRP, então, ascendendo ao poder com a república, coloca em prática seu programa político de descentralização administrativa, criação de escolas, defesa do café e modernização do estado e da economia e separação da Igreja Católica do estado brasileiro.

O PRP só tinha existência legal dentro do território paulista e com a extinção dos Partidos Conservador e Liberal após a proclamação da república, passou a ser, praticamente, o único partido político existente no estado de São Paulo. Alguns partidos políticos tiveram existência efêmera no estado de São Paulo no início da República.

O PRP elegia todos os presidentes de São Paulo e todos os senadores e deputados estaduais. O PRP enfrentou uma frágil concorrência do Partido Republicano Federal (PRF) de Francisco Glicério de ideologia municipalista e do Partido Republicano Conservador (PRC).

Coube a Campos Sales, quando presidente do Estado de São Paulo, em 1897 e 1898, enfraquecer o PRF e o municipalismo, pressionando os coronéis do interior do estado a aderirem ao PRP. Em troca do apoio ao PRP e ao presidente do estado, os coronéis teriam seu poder local garantido e respeitado.

Esta atitude de Campos Sales no governo de São Paulo, foi como um embrião do que, depois, ele faria em nível nacional: a Política dos Estados ou Política dos governadores. Um dos líderes do interior de São Paulo que aderiram ao PRP, por causa da política de Campos Sales, e que depois se tornou um importante líder (prócer) do PRP, foi o Dr. Washington Luís.

O PRP foi influenciado muito pelos ideais da maçonaria e pelo positivismo, tendo tido, o PRP, verdadeira obsessão pela imigração européia.

Em nível municipal havia disputas políticas, quando mais de um coronel disputava o poder local. Nestes casos, políticos da capital então se dividiam, apoiando um ou outro coronel para os cargos municipais.

Nas pequenas cidades do interior de São Paulo, o líder local do PRP era o tipo do Coronel, em geral o líder da Loja Maçônica local. Às vezes, dois ou mais coronéis disputavam o controle de PRP local. Os grupos políticos locais recebiam apelidos como os Araras contra os Pica-Paus. Mas sempre havia candidato único à presidência do estado. Os coronéis apoiavam a política dos presidentes dos estados em troca destes respeitarem o poder local do coronel.

Houve 4 dissidências dentro do PRP, comandadas por políticos descontentes com a cúpula do PRP e que foram preteridos na escolha dos candidatos do PRP à presidência do Estado ou outros cargos importantes.

A última dissidência resultou na criação do Partido Democrático em fevereiro de 1926, partido este que apoiou a Revolução de 1930. Essa última dissidência do PRP originou-se em crise ocorrida na maçonaria paulista, tendo o grão-mestre do Grande Oriente de São Paulo, doutor José Adriano Marrey Júnior, fundado o Partido Democrático.

A primeira grande disputa eleitoral entre estes PRP e Partido Democrático se deu, em 1928, pela prefeitura da cidade de São Paulo através do voto direto, quando o PRP saiu largamente vitorioso, reelegendo o prefeito Dr. José Pires do Rio.

O ataque mais sério ao poder de PRP foi a Revolta Paulista de 1924, que fez que o presidente Carlos de Campos se retirasse para o interior do estado, e organizasse batalhões em defesa da legalidade, conseguindo retomar o poder. Muitos membros importantes do PRP vestiram fardas da Força Pública de São Paulo, atual Polícia Militar do Estado de São Paulo, organizaram e comandaram a resistência contra os revoltosos.

O PRP elegeu todos os presidentes do Estado de São Paulo na República Velha e elegeu 6 presidentes da República, embora dois deles não tomaram posse: Rodrigues Alves quando reeleito em 1918 não chegou a tomar posse por ter falecido e Júlio Prestes por causa da Revolução de 1930. O Dr. Washington Luís foi deposto em 1930.

O Dr. Washington Luís foi um modernizador do PRP, instalando uma administração técnica, tanto na Secretaria de Justiça e Segurança Pública, (na chamada Polícia sem política), quanto na Prefeitura de São Paulo e no governo do estado.

O PRP foi derrotado nas eleições presidenciais de 1910 quando o presidente de São Paulo Albuquerque Lins foi candidato a vice-presidente na chapa de Rui Barbosa na chamada Campanha Civilista.

Os próceres políticos do PRP adquiram fama de bons administradores e homens probos, sendo que vários foram considerados estadistas.

Em geral, o PRP, na República Velha, era comandado pelo presidente do estado do momento. Os líderes que mais por tempo tiveram força na diretoria executiva do PRP foram o presidente Jorge Tibiriçá Piratininga, falecido em 1928, o Coronel Fernando Prestes de Albuquerque e o Dr. Altino Arantes Marques, ambos falecidos após o término da República Velha.

O PRP e a Revolução de 1930

Em 1 de março de 1930, o candidato a presidente da República Júlio Prestes do PRP teve 90% dos votos válidos no Estado de São Paulo. Foi outra grande vitória que o PRP obteve contra o Partido Democrático que apoiara o candidato de oposição Getúlio Vargas. Júlio Prestes, porém, não tomou posse, atropelado que foi, pela Revolução de 1930.

Com a revolução de 1930, vários próceres políticos do PRP, inclusive o presidente eleito Júlio Prestes, que se licenciara do governo de São Paulo e o presidente da república Washington Luís foram exilados. O vice-presidente de São Paulo, em exercício do cargo de presidente do estado, Doutor Heitor Penteado, foi deposto em 24 de outubro de 1930, preso e exilado. O PRP não mais voltaria a governar São Paulo.

Com a Revolução de 1930 e a ascensão de Getúlio Vargas ao poder romperam com este ciclo, todos os partidos foram extintos, só voltando a existir nas eleições de 1933. Também foi extinto o domínio da política do café-com-leite (representada pelo PRP e pelo PRM).

A partir de 1930, salvo poucas exceções, gaúchos e mineiros se revezariam na presidência da república, até a década de 1980. Nos 50 anos seguintes a 1930, gaúchos e mineiros estariam no poder federal por 41 anos. Júlio Prestes foi o último paulista eleito presidente da república.

Na versão dos revolucionários de 1930, o Brasil exigia modernidade, através de manifestações políticas e culturais, com prenúncios do que aconteceria, em 1930, dados pela Semana de Arte Moderna de 1922, (a qual, porém, foi apoiada pelo presidente de São Paulo na época, Washington Luís, e pelo Correio Paulistano e da qual participaram dois membros do PRP: Plínio Salgado e Menotti Del Picchia), e pelo Movimento tenentista de 1922 e pela Revolta Paulista de 1924 que visou a deposição do governo perrepista de Carlos de Campos.

A Revolução de 1930, com todas as suas dificuldades, içou, no ponto de vista dos revolucionários, na visão dos revolucionários de 1930, o país ao mundo contemporâneo.

Entretanto, no ponto de vista do líder perrepista, Júlio Prestes, eleito presidente em 1930, a ditadura implantada em 1930, desonrava o Brasil:

Cquote1.svg O que não se compreende é que uma nação, como o Brasil, após mais de um século de vida constitucional e liberalismo, retrogradasse para uma ditadura sem freios e sem limites como essa que nos degrada e enxovalha perante o mundo civilizado! Cquote2.svg

— Júlio Prestes

Na Revolução Constitucionalista de 1932, o PRP e o Partido Democrático se uniram no combate à ditadura do "Governo Provisório", e, em 1933, o PRP participou das eleições para a Assembléia Nacional Constituinte através da "Frente Única por São Paulo Unido", que foi a última vez, na história de São Paulo, que as forças políticas paulistas marcharam unidas.

Praticamente todos os membros do PRP tiveram suas carreiras políticas abortadas pela Revolução de 1930, e, apenas alguns, retornaram à política após a redemocratização do Brasil em 1945.

Nos seus derradeiros anos de vida, o PRP lançou na política, como deputado estadual constituinte, sua última estrela: o doutor Adhemar Pereira de Barros. Nessa época o PRP fez oposição ao governador Armando de Sales Oliveira não aceitando apoiá-lo quando se lançou candidato a presidente da república nas eleições marcadas para janeiro de 1938.

O PRP foi definitivamente extinto, logo após a instalação do Estado Novo, pelo decreto-lei nº 37, de 2 de dezembro de 1937.

Principais representantes[editar]
Antônio da Silva Prado - prefeito de São Paulo (1899-1910)
Prudente de Morais - membro do partido de 1873 a 1893 e presidente da República (1894-1898)
Campos Sales - presidente da República (1898-1902).
Rodrigues Alves - presidente da República (1902-1906) e reeleito de 1918, não tomando posse.
Washington Luís - presidente da República (1926-1930)
Júlio Prestes - presidente da República (mandato 1930-1934; não tomou posse), presidente de São Paulo (1927-1930)
Francisco Rangel Pestana
José Alves de Cerqueira César
Bernardino de Campos - presidente de São Paulo (1892-1896)
Jorge Tibiriçá - presidente de São Paulo (1904-1908)
Albuquerque Lins - presidente de São Paulo (1908-1912)
Altino Arantes - presidente de São Paulo (1916-1920)
Carlos de Campos - presidente de São Paulo (1924-1927)
Fernando Prestes de Albuquerque - presidente de São Paulo (1898-1900)
Mário Tavares - senador estadual paulista
José de Freitas Valle - senador estadual paulista
Augusto César de Miranda Azevedo - médico, presidente da Câmara do Congresso Legislativo do Estado de São Paulo de 1891 a 1892 e deputado estadual por três legislaturas (1891 a 1892, 1895 a 1897 e 1898 a 1900)
Adhemar Pereira de Barros
Fernando Costa
Martinho Prado Júnior
Cândido Nogueira da Mota
Cincinato Braga
Jorge Americano
Elói Chaves
Plínio Salgado
Cândido Rodrigues
Francisco Glicério
Manuel Pedro Vilaboim
José Alvares de Rubião Júnior
Adolfo Antônio da Silva Gordo
Américo Brasiliense
Ataliba Leonel
Álvaro Augusto da Costa Carvalho
Olavo Egídio de Sousa Aranha
Cesário Bastos
Carlos José Botelho
Oscar Rodrigues Alves
Virgílio Rodrigues Alves
Antônio Cândido Rodrigues
Antônio Dino da Costa Bueno
Carlos José de Arruda Botelho
Américo de Campos
José Adriano Marrey Júnior
Alfredo Ellis
Menotti del Picchia
Deodato Wertheimer

sábado, novembro 16, 2013

BRASILEIRÃO - CRUZEIRO É CAMPEÃO

.
O CRUZEIRO É JÁ CAMPEÃO DO BRASIL
A 4 JORNADAS DO FINAL, O QUE ACON-
TECE NO CLUBE, PELA 3ª.VEZ NA SUA
HISTÓRIA. PARABENS AO CRUZEIRO E
AO ESTADO DE MINAS GERAIS.


VITÓRIA DA BAHIA - CRUZEIRO 1-3



13/11/2013 19:30 (Qua) Goiás 2 x 0 Ponte Preta Serra Dourada
13/11/2013 19:30 (Qua) Grêmio 1 x 0 Vasco Arena do Grêmio
13/11/2013 21:00 (Qua) Botafogo-RJ 0 x 0 Portuguesa Maracanã
13/11/2013 21:00 (Qua) Criciúma 2 x 1 Atlético-PR Heriberto Hulse
13/11/2013 21:50 (Qua) Coritiba 0 x 1 Corinthians Couto Pereira
13/11/2013 21:50 (Qua) Vitória-BA 1 x 3 Cruzeiro Barradão
13/11/2013 21:50 (Qua) São Paulo 2 x 0 Flamengo Novelli Júnior
14/11/2013 19:30 (Qui) Santos 3 x 0 Bahia Pacaembu
14/11/2013 21:00 (Qui) Fluminense 2 x 0 Náutico Maracanã
14/11/2013 21:00 (Qui) Atlético-MG 2 x 1 Internacional-RS Independência


CLASSIFICAÇÃO GERAL
-
1° Cruzeiro 74 34 23 5 6 72 30 42
2° Atlético-PR 58 34 16 10 8 53 41 12
3° Grêmio 57 34 16 9 9 38 33 5
4° Goiás 56 34 15 11 8 44 35 9
5° Botafogo-RJ 54 34 15 9 10 46 38 8
6° Atlético-MG 52 34 14 10 10 41 31 10
7° Vitória-BA 51 34 14 9 11 50 48 2
8° São Paulo 49 34 14 7 13 37 35 2
9° Santos 48 34 12 12 10 45 35 10
10° Corinthians 48 34 11 15 8 27 20 7
11° Internacional-RS 45 34 11 12 11 50 49 1
12° Flamengo 45 34 11 12 11 38 39 -1
13° Portuguesa 41 34 10 11 13 46 45 1
14° Coritiba 41 34 10 11 13 38 42 -4
15° Criciúma 39 34 11 6 17 45 58 -13
16° Fluminense 39 34 10 9 15 37 42 -5
17° Bahia 39 34 9 12 13 32 42 -10
18° Vasco 37 34 9 10 15 45 55 -10
19° Ponte Preta 34 34 9 7 18 34 50 -16
20° Náutico 17 34 4 5 25 20 70 -50

sexta-feira, novembro 15, 2013

HISTÓRIA DE PORTUGAL - A NOITE SANGRENTA

.
A HISTÓRIA DE PORTUGAL NO PERIODO DA
1ª.REPUBLICA ,DE 1910 A 1926, TEVE UM
DOS EPISÓDIOS MAIS TENEBROSOS QUE MAN-
CHAM AQUELE PERÍODO E SÃO ORIGEM REMO-
TA DA QUEDA DO REGIME E INICIO DO
SALAZARISMO.




O 19 de Outubro de 1921 foi o fim da 1ª República. Formalmente ela continuou até 28 de Maio de 1926. Pelo meio, alguns episódios grotescos de um regime em degenerescência: as governações de António Maria da Silva, o carbonário tornado o chefe todo poderoso do PRP e dos respectivos caciques, directas ou por interpostos testas de ferro.

Entre o assassinato de Sidónio Pais, um proto-fascista e os massacres de 19 de Outubro de 1921, Portugal, teoricamente um regime parlamentar, viveu sob uma ditadura tutelada pelos arruaceiros e rufias dos cafés e tabernas de Lisboa e pela Guarda Nacional Republicana, uma Guarda Pretoriana do regime, bem municiada de artilharia e armamento pesado, concentrada na zona de Lisboa e cujos efectivos passaram de 4575 homens em 1919 para 14 341 em 1921, chefiados por oficiais «de confiança», com vencimentos superiores aos do exército. A queda do governo de Liberato Pinto, o principal cacique e mentor da GNR, em Fevereiro de 1921, colocou as instituições democráticas na mira dos arruaceiros e pretorianos do regime . O governo de António Granjo, formado a 30 de Agosto, era o alvo.

O nó górdio foi o caso Liberato Pinto, entretanto julgado e condenado em Conselho de Guerra por causa das suas actividades conspirativas. Juntamente com o Mundo, a Imprensa da Manhã, jornal sob a tutela de Liberato Pinto, atacavam diariamente o governo, tentando provar, através de documentos falsos, que o Governo projectava o cerco de Lisboa por forças do Exército, para desarmar a Guarda Nacional Republicana. No Diário de Lisboa apareceram, entretanto, algumas notas relativas ao futuro movimento. Em 18 de Agosto, um informador anónimo dizia da futura revolta: «Mot d’ordre: a revolução é a última. Depois, liquidar-se-ão várias pessoas».

O coronel Manuel Maria Coelho era o chefe da conjura. Acompanhavam-no, na Junta, Camilo de Oliveira e Cortês dos Santos, oficiais da G. N. R., e o capitão-de-fragata Procópio de Freitas. O republicanismo histórico do primeiro aliava-se às forças armadas, que seriam o pilar da revolução. Depois de uma primeira tentativa falhada, em que alguns dos seus chefes foram presos e libertos logo a seguir, o movimento de 19 de Outubro de 1921 desenrolou-se num dia apenas, entre a manhã e a noite. Três tiros de canhão disparados da Rotunda pela artilharia pesada da GNR tiveram a sua resposta no Vasco da Gama. Passavam à acção as duas grandes forças da revolta. A Guarda concentrou os seus elementos na Rotunda; o Arsenal foi ocupado pelos marinheiros sublevados, que não encontraram qualquer resistência; núcleos de civis armados percorreram a cidade em serviço de vigilância e propaganda. Os edifícios públicos, os centros de comunicações, os postos de comando oficiais caíram rapidamente em poder dos sublevados. Às 9, uma multidão de soldados, marinheiros e civis subiu a Avenida para saudar a Junta vitoriosa. Instalado num anexo do hospital militar de Campolide, o seu chefe, o coronel Manuel Maria Coelho, presidia àquela vitória sem luta.Em face da incapacidade de resistir, às dez da manhã, António Granjo escreveu ao Presidente da República: «Nestes termos, o governo encontra-se sem meios de resistência e defesa em Lisboa. Deponho, por isso, nas mãos de V. Ex.a a sorte do Governo...» António José de Almeida respondeu-lhe, aceitando a demissão: «Julgo cumprir honradamente o meu dever de português e de republicano, declarando a V. Ex.a que, desde este momento, considero finda a missão do seu governo...» Recebida a resposta, António Granjo retirou-se para sua casa. Eram duas da tarde.O PR recusou-se a ceder aos sublevados. Afiançou que preferiria demitir-se a indigitar um governo imposto pelas armas. Às onze da noite, ainda sem haver solução institucional, Agatão Lança avisou António José de Almeida que algo de grave se estava a passar. Perante tal, conforme descreveu depois o PR, «Corri ao telefone e investi o cidadão Manuel Maria Coelho na Presidência do Ministério, concedendo-lhe os poderes mais amplos e discricionários para que, sob a minha inteira responsabilidade, a ordem fosse, a todo o transe, mantida». Passando a palavra a Raul Brandão (Vale de Josafat, págs. 106-107), «Depois veio a noite infame. Veio depois a noite e eu tenho a impressão nítida de que a mesma figura de ódio, o mesmo fantasma para o qual todos concorremos, passou nas ruas e apagou todos os candeeiros. Os seres medíocres desapareceram na treva, os bonifrates desapareceram, só ficaram bonecos monstruosos, com aspectos imprevistos de loucura e sonho...».Sentindo as ameaças que se abatiam sobre ele, António Granjo buscou refúgio na casa de Cunha Leal. Cunha Leal tinha simpatias entre os revoltosos (tinha aliás sido sondado para ser um dos chefes do movimento, mas recusara) e Granjo considerou-se a salvo. Todavia, a denúncia de uma porteira guiou os seus perseguidores que tentaram entrar na casa de Cunha Leal para deter António Granjo. Cunha Leal impediu-os, mas a partir desse momento ficaram sem possibilidades de fuga porque, pouco a pouco, o cerco apertara-se e grupos armados vigiavam a casa. Apelos telefónicos junto de figuras próximas dos chefes da sublevação, que pudessem dar-lhes auxílio, não surtiram efeito.

Perto das nove da noite compareceu um oficial da marinha, conhecido de ambos, que afirmou que levaria Granjo para bordo do Vasco da Gama, um lugar seguro. Cunha Leal vacilou. Granjo mostrou-se disposto a partir. Cunha Leal acompanhou-o, exigindo ao oficial da marinha que desse a palavra de honra de que não seriam separados. Meteram-se na camioneta que afinal não os levaria ao refúgio do Vasco de Gama, mas ao centro da sublevação.A camioneta chegou ao Terreiro do Paço onde os marinheiros e os soldados da Guarda apuparam e tentaram matar António Granjo. Cunha Leal conseguiu então salvá-lo. A camioneta entrou, por fim, no Arsenal e os dois políticos passaram ao pavilhão dos oficiais. Um grupo rodeou Cunha Leal e separou-o de Granjo, apesar dos seus protestos. Os seus brados levaram a que um dos sublevados disparasse sobre ele, atingindo-o três vezes, um dos tiros, gravemente, no pescoço. Foi conduzido ao posto médico do Arsenal.

Entretanto, vencida a débil resistência de alguns oficiais, marinheiros e soldados da GNR invadiram o quarto onde estava António Granjo e descarregaram as suas armas sobre ele. Caiu crivado. Um corneteiro da Guarda Nacional Republicana cravou-lhe um sabre no ventre. Depois, apoiando o pé no peito do assassinado, puxou a lâmina e gritou: «Venham ver de que cor é o sangue do porco!»A camioneta continuou a sua marcha sangrenta, agora em busca de Carlos da Maia, o herói republicano do 5 de Outubro e ministro de Sidónio Pais. Carlos da Maia inicialmente não percebeu as intenções do grupo de marinheiros armados. Tinha de ir ao Arsenal por ordem da Junta Revolucionária. Na discussão que se seguiu só conseguiu o tempo necessário para se vestir. Então, o cabo Abel Olímpio, o Dente de Ouro, agarrou-o pelo braço e arrastou-o para a camioneta que se dirigiu ao Arsenal. Carlos da Maia apeou-se. Um gesto instintivo de defesa valeu-lhe uma coronhada brutal. Atordoado pelo golpe, vacilou, e um tiro na nuca acabou com a sua vida.


A camioneta, com o Dente de Ouro por chefe, prosseguiu na sua missão macabra. Era seguida por uma moto com sidecar, com repórteres do jornal Imprensa da Manhã. Bem informados como sempre, foram os próprios repórteres que denunciaram: «Rapazes, vocês por aí vão enganados… Se querem prender Machado Santos venham por aqui…». Acometido pela soldadesca, Machado Santos procurou impor a sua autoridade: «Esqueceis que sou vosso superior, que sou Almirante!». Dente de Ouro foi seco: «Acabemos com isto. Vamos». Machado Santos sentou-se junto do motorista, com Abel Olímpio, o Dente de Ouro, a seu lado. Na Avenida Almirante Reis, a camioneta imobiliza-se devido a avaria no motor. Dente de Ouro e os camaradas não perdem tempo. Abatem ali mesmo Machado Santos, o herói da Rotunda.

Não encontraram Pais Gomes, ministro da Marinha. Prenderam o seu secretário, o comandante Freitas da Silva, que caiu, crivado de balas, à porta do Arsenal. O velho coronel Botelho de Vasconcelos, um apoiante de Sidónio, foi igualmente fuzilado. Outros, como Barros Queirós, Cândido Sotomayor, Alfredo da Silva, Fausto Figueiredo, Tamagnini Barbosa, Pinto Bessa, etc., salvaram a vida por acaso.Os assassinos foram marinheiros e soldados da Guarda. Estavam tão orgulhosos dos seus actos que pensaram publicar os seus nomes na Imprensa da Manhã, como executores de Machado Santos. Não o chegaram a fazer devido ao rápido movimento de horror que percorreu toda a sociedade portuguesa face àquele massacre monstruoso. Mas quem os mandou matar?

O horror daqueles dias deu lugar a uma explicação imediata, simples e porventura correcta: os assassínios de 19 de Outubro tinham sido a explosão das paixões criadas e acumuladas pelo regime. Determinados homens mataram; a propaganda revolucionária impeliu-os e a explosão da revolução permitiu-lhes matar. No enterro de António Granjo, Cunha Leal proclamou essa verdade: «O sangue correu pela inconsciência da turba - a fera que todos nós, e eu, açulámos, que anda solta, matando porque é preciso matar. Todos nós temos a culpa! É esta maldita política que nos envergonha e me salpica de lama». No mesmo acto, afirmaria Jaime Cortesão: «Sim, diga-se a verdade toda. Os crimes, que se praticaram, não eram possíveis sem a dissolução moral a que chegou a sociedade portuguesa».

Com o tempo, os republicanos procuraram outras explicações. Não podiam aceitar a explicação simples que teria sido a sua acção, o radicalismo da sua política, a imundície que haviam lançado desde 1890 sobre toda a classe política, a sua retórica de panegírico aos atentados bombistas (desde que favoráveis), aos regicidas, a desencadear tanta monstruosidade. Significava acusarem-se a si próprios. Outras explicações foram aparecendo, sempre mais tortuosas, acerca dos eventuais culpados: conspiração monárquica; Cunha Leal (apesar de ter sido quase morto); Alfredo da Silva (apesar de, nessa noite, ter escapado à justa e tido que se refugiar em Espanha) uma conspiração monárquica e ibérica; a Maçonaria (a acção da Maçonaria sobre a Guarda, impelindo-a para a revolução, era constante, mas isso não significa que desse ordens para aqueles crimes).

Os assassinados na Noite Sangrenta não seriam, entre os republicanos, aqueles que mais hostilidade mereceriam dos monárquicos. Eram republicanos moderados. O furor dos assassinos liquidara homens tidos, na sua maior parte, como simpatizantes do sidonismo. Não se tratava de vingar Outubro de 1910, mas sim Dezembro de 1917. Carlos da Maia e Machado Santos foram ministros de Sidónio Pais. Botelho de Vasconcelos, coronel na Rotunda, às ordens de Sidónio Pais. Se as matanças de 19 de Outubro de 1921 foram uma vingança terão de ser referenciadas à República Nova e não ao 5 de Outubro. Aliás, num gesto significativo, os revolucionários libertaram o assassino de Sidónio Pais.

Há na Noite Sangrenta factos que se impõem de maneira evidente. A 20 de Outubro, a Imprensa da Manhã reivindicou para si a glória de ter preparado o movimento, mas repudiou as suas trágicas consequências, especialmente a morte de Granjo. Ora anteriormente, dia após dia, aquele diário havia acusado e ameaçado Granjo, injuriando-o sistematicamente. Como podia agora lavar as mãos da sua morte? Aliás, a atitude dos assassinos foi concludente: depois de matarem Machado Santos, dirigiram-se na camioneta da morte à Imprensa da Manhã para lhe agradecerem o apoio e para aquela publicar os nomes dos que tinham fuzilado o Almirante. Um deles confessou mais tarde que Machado Santos havia sido localizado por informações de jornalistas da Imprensa da Manhã. Os assassinos procuravam a satisfação e a glória de uma obra realizada, no diário matutino onde se proclamara a necessidade dessa realização.Os assassinos nunca esperaram ser castigados. Mesmo durante o julgamento sempre esperaram a absolvição. Quando foram condenados, entre gritos de vingança e de apoio à «República radical», alguns acusaram altos oficiais de não terem autoridade moral para os condenarem, pois estavam por detrás da carnificina. Os assassinos tinham, de certo modo, razão: eles tinham agido dentro da lógica que o republicanismo tinha instilado neles. Em todos os regimes que nascem e se sustentam no crime e no terror (por muito justa que a causa possa ser), há sempre o momento (ou os momentos) em que a revolução devora os próprios filhos.

Para terminar devo referir que nem Manuel Maria Coelho, nem nenhum dos «outubristas», conseguiu formar um governo estável. O horror fez todos os nomes sonantes recusarem fazer parte de um governo de assassinos. Menos de dois meses depois da revolução, António José de Almeida, em 16 de Dezembro de 1921, entregou a chefia do ministério a Cunha Leal.A GNR foi pouco a pouco desmantelada e reduzida a uma força de policiamento rural.A república ficara ferida de morte.