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quarta-feira, setembro 30, 2009

preliminares

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Um sujeito está na fila da caixa no supermercado. De repente, observa que uma loiraça lhe acena e lança um sorriso daqueles de cair o queixo. Ele deixa por momentos o carrinho das compras na fila, dirige-se à louraça e lhe diz suavemente:

- Desculpe, será que nos conhecemos?
Ela responde, sempre com aquele sorriso:
- Pode ser que eu esteja enganada, mas penso que o senhor é o pai de uma das minhas crianças...
O tipo põe-se imediatamente a vasculhar a memória e pensa na única vez em que foi infiel à esposa, perguntando de imediato à louraça:
- Não me diga que você é aquela stripper do puteiro da Zuleika, que depois de um show de sexo total com quatro caras, eu acabei comendo sobre uma mesa de bilhar, diante de todos os presentes, totalmente bêbado, enquanto uma das suas amigas me flagelava o tempo todo com uns nabos molhados e me enfiou um pepino no rabo?!
Resposta imediata da loiraça:
- Bem, acho que o senhor está equivocado... sou a professora do seu filho!

terça-feira, setembro 29, 2009

a 29 de Setembro nasceu ADHEMAR FERREIRA DA SILVA

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Adhemar Ferreira da Silva




Nome completo Adhemar Ferreira da Silva
Modalidade salto triplo
Nascimento 29 de Setembro de 1927
São Paulo, Brasil
Nacionalidade Brasil
Falecimento 12 de Janeiro de 2001(73 anos)
São Paulo, Brasil
Compleição Peso: 69 kg Altura: 1,78 m
Medalhas
Jogos Olímpicos
Ouro Helsinque 1952 salto triplo
Ouro Melbourne 1956 salto triplo
Jogos Pan-americanos
Ouro Buenos Aires 1951 salto triplo
Ouro Cidade do México 1955 salto triplo
Ouro Chicago 1959 salto triplo

Adhemar Ferreira da Silva (São Paulo, 29 de setembro de 1927 — São Paulo, 12 de janeiro de 2001) foi um atleta brasileiro, primeiro bicampeão olímpico do país. Conquistou as medalhas de ouro no salto triplo nos Jogos de Helsinque 1952 e de Melbourne 1956.

Carreira
Adhemar começou a competir em 1947. Nesse ano, conversando com José Márcio Cato, da equipe de atletismo do São Paulo, ele gostou da sonoridade da palavra atleta e resolveu começar a praticar o esporte.

Achei a palavra atleta bonita e decidi que queria ser um.

Sua primeira competição foi no Troféu Brasil em 1947, obtendo a marca de 13,05 metros. É pentacampeão sulamericano e tricampeão pan-americano (1951, 1955 e 1959). Venceu o campeonato luso-brasileiro, em Lisboa em 1960. Foi dez vezes campeão brasileiro, tendo mais de quarenta títulos e troféus internacionais.

Jogos Olímpicos
Adhemar não conseguiu um bom resultado nos Jogos de Londres, ficando apenas em 14º lugar. Mas nas Olimpíadas de Helsinque, na Finlândia, em 1952, quando ele entrou na pista para disputar o salto triplo, não imaginava bater o recorde mundial que na época era de 16 metros, muito menos repetir o feito por quatro vezes na mesma tarde. Saltou 16,05 m, 16,09 m, 16,12 m e 16,22 m. Pela primeira vez, um atleta deu uma volta olímpica na pista, para ser aplaudido de perto pelo público. Antes da prova, ele pediu à cozinheira finlandesa, que conhecera, um prato especial para sua volta: bife com salada. Ao voltar, Adhemar encontrou o prato e um bolo com a inscrição "16,22".

Nos jogos de 1956, em Melbourne, dois dias antes da prova uma dor de dente terrível ameaçou o desempenho do atleta brasileiro; uma providencial ida ao dentista para uma punção resolveu o problema.

Depois de um duelo com o islandês Vilhjálmur Einarsson, Adhemar consagrou-se campeão, tornando-se o até então único bicampeão brasileiro olímpico, com a marca de 16,36 metros.

Ele só seria igualado 48 anos depois pelos iatistas Robert Scheidt, Torben Grael, Marcelo Ferreira e pelos jogadores de voleibol Giovanni e Maurício, todos bicampeões olímpicos em Atenas 2004.

Por problemas pulmonares não diagnosticados pelos médicos, ele nem passou das eliminatórias em Roma, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1960.

[editar] Pessoal
Adhemar também foi um escultor formado pela Escola Técnica Federal de São Paulo (1948), Educação Física na Escola do Exército, Direito na Universidade do Brasil (1968) e Relações Públicas na Faculdade de Comunicação Social Cásper Libero (1990). Foi adido cultural na embaixada brasileira em Lagos, Nigéria, entre 1964 e 1967.

Em 1956, foi ator na peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes e no filme franco-italiano Orfeu Negro, de 1962, feito a partir do texto teatral, que venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro.

No escudo do São Paulo Futebol Clube as duas estrelas douradas que estão na parte de cima foram adotadas em sua homenagem. Elas se referem aos recordes mundiais batidos por ele nas Olimpíadas de Helsinque em 1952 e nos Jogos Panamericanos da Cidade do México em 1955. Adhemar Ferreira da Silva se transfere para o carioca Club de Regatas Vasco da Gama em 1955 e por ele encerrou sua carreira em 1960. Vencedor até a sua última prova, encerra sua sua última competição oficial como campeão carioca no salto triplo com a marca de 15,58 m, disputada no Complexo Esportivo do Maracanã em 1º de outubro de 1960.

Os saltos de Adhemar inauguraram a mitológica tradição brasileira nas provas de salto triplo. Depois dele, surgiram Nelson Prudêncio (prata na Cidade do México em 1968 e bronze em Munique 1972) e João Carlos de Oliveira, o João do Pulo (bronze em 1976 e 1980). Em Pequim 2008, foi a vez da primeira mulher dar prosseguimento à tradição nos saltos, com Maurren Maggi conquistando o ouro no salto em distância feminino.

domingo, setembro 27, 2009

SEGUNDONA - SEGUINDO VASCO E PORTUGUESA

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VASCO VOLTA A VENCER DESTA
VEZ EM DUQUE DE CAXIAS 1-0
E CORRE PARA A ELITE.
PORTUGUESA PERDEUR EM BRASILIA
3-2 E....

25/9 21h Boca do Jacaré Brasiliense 3 x 2 Portuguesa
26/9 16h10 Maracanã Duque de Caxias 0 x 1 Vasco

DUQUE DE CAXIAS, 0 VASCO, 1



Vasco vence quarta seguida e dispara rumo ao acesso
O Vasco manteve a boa fase e venceu o Duque de Caxias, neste sábado, no Maracanã, por 1 a 0. A quarta vitória seguida mantém a vantagem em relação ao quinto colocado, agora o Figueirense, em 13 pontos. Faltam 12 rodadas para o fim da Série B do Campeonato Brasileiro.

FICHA TÉCNICA

Duque de Caxias 0 x 1 Vasco

Gol
Vasco: Carlos Alberto, aos 4min do 2º tempo

Vasco
4-4-2
Fernando Prass; Paulo Sérgio (Fagner), Vilson, Gian e Ramon; Nílton, Mateus, Alan e Carlos Alberto; Robinho (Adriano) e Elton (Coutinho); técnico: Dorival Júnior

Duque de Caxias
4-4-2
Vinícius; Oziel, Gustavo, Santiago e Marquinho (Paulo Rodrigues); Leandro Chaves, Mancuso, Thiaguinho e Leandro Teixeira (Juninho); Tony e Gilcimar (Leandro Cruz) técnico: Gílson Kleina

SEGUNDONA - SEGUINDO VASCO E PORTUGUESA

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VASCO VOLTA A VENCER DESTA
VEZ EM DUQUE DE CAXIAS

LIGA PORTUGUESA - 6ª.RODADA

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O BENFICA CONTINUA IMPARÁVEL
VENCENDO 5-0 O LEIXÕES REDU-
ZIDO A 9 JOGDORES.
O BRAGA É O LÍDER E O SPORTING
AO PERDER COM O PORTO FICA A 8
PONTOS.




JORNADA 6 2009-09-26
Visitado Visitante
V. Guimarães 28/09 U. Leiria h2h
V. Setúbal 0-1 P. Ferreira
Benfica 5-0 Leixões
Olhanense 0-1 Sp. Braga
FC Porto 1-0 Sporting
Belenenses 12/10 Nacional h2h
Marítimo 1-2 Naval
Rio Ave 0-0 Académica


CLASSIFICAÇÃO
1 Sp. Braga 18
2 Benfica 16
3 FC Porto 13
4 Rio Ave 10
5 Sporting 10
6 P. Ferreira 7
7 U. Leiria 6
8 Olhanense 6
9 Leixões 5
10 Nacional 5
11 Marítimo 5
12 Belenenses 5
13 V. Guimarães 5
14 V. Setúbal 4
15 Naval 4
16 Académica 3

sexta-feira, setembro 25, 2009

HISTÓRIA DO BRASIL - A FRENTE AMPLA

.
A FRENTE AMPLA FOI CRIADA
EM 25 DE SETEMBRO DE 1966
PARA COMBATER O REGIME DA
DITADURA MILITAR DE 1964



Frente Ampla
A Frente Ampla foi um grupo político reunindo Carlos Lacerda e seus antigos adversários Juscelino Kubitschek e João Goulart contra o Regime Militar de 1964 criado a partir de 1966.

Criação
As conversas com Juscelino, exilado em Lisboa, foram mediadas por Renato Archer, deputado do MDB, antes do PSD, e as conversas com Goulart, por Doutel de Andrade, do MDB, antes do PTB.

Os militares da linha dura ameaçaram retirar o apoio a Lacerda, caso ele continuasse os entendimentos com os dois inimigos do golpe. Ainda assim, em 28 de outubro, a Frente Ampla foi lançada com um manifesto, assinado somente por Lacerda, publicado na Tribuna da Imprensa, seu ex-jornal. O manifesto pleiteava eleições diretas, reforma partidária, desenvolvimento econômico e adoção de política externa soberana. O manifesto teve boa aceitação no MDB.

Declaração de Lisboa
No dia 19 de novembro de 1966, Lacerda e Juscelino emitiram a Declaração de Lisboa, onde afirmavam a intenção de trabalhar juntos numa frente ampla de oposição. Comprometeram-se com a orientação política do manifesto de 28 de outubro e conclamaram o povo a participar da formação de um grande partido popular. Larceda passou então a buscar entendimentos com Goulart, com os setores mais à esquerda do MDB, chamados "corrente ideológica" e com o PCB ilegal. O PCB se dividiu em grupo favorável ao acordo, e outro grupo que acreditava que Lacerda seria o único beneficiado, já que Juscelino e Goulart estavam exilados.

Já em 1967, através dos ministros Magalhães Pinto e Hélio Beltrão, passaram a tentar convencer Lacerda a abandonar suas posições e colaborar com o governo. Com a recusa de Lacerda e suas críticas públicas ao governo, em agosto o ministro da Justiça Luís Antônio da Gama e Silva proibiu a presença dele na televisão.

Em 1 de setembro, se decidiu que a Frente Ampla seria dirigida somente por parlamentares e elementos ligados à Igreja e que seriam enviados emissários para mobilizar a opinião pública em torno dos ideais da frente ampla. No dia 2, porém, dos 133 parlamentares oposicionistas, 120 se recusaram a participar, por desconfiarem que a intenção de Lacerda era usar o movimento como base para sua candidatura à presidência.

Nota conjunta
No dia 24 de setembro Lacerda viajou para o Uruguai e no dia 25 se encontrou e divulgou nota conjunta com Goulart defendendo a Frente Ampla. O encontro teve Renato Archer como representante de Juscelino. O acordo com Goulart irritou a "linha dura", que decidiu retirar o apoio a Lacerda. Também irritou Brizola, exilado no Uruguai, que emitiu nota condenando veementemente a atitude de João Goulart. Lacerda teria declarado: "Hoje está comprovado que Jango não é um homem do Partido Comunista nem eu dos Estados Unidos". O acordo também teve oposição da família de Getúlio Vargas.

A Frente começou a se aproximar do movimento estudantil e trabalhista, enfatizando a luta contra a política salarial. Promoveu comícios em Santo André, em dezembro, que se tornou a maior manifestação operária do Brasil até então, e em Maringá, em abril de 1968, reunindo mais de 15000 pessoas, com apoio do movimento estudantil.

Proibição
No dia 5 de abril de 1968, através da Portaria nº 177 do Ministério da Justiça, Costa e Silva proibiu todas as atividades da Frente Ampla, ordenando à Polícia Federal que detivesse todos aqueles que violassem a proibição.

quarta-feira, setembro 23, 2009

preliminares

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Uma anã, vai a uma consulta ginecológica.
O médico pergunta em que pode ajudar.
- Bem Doutor... Na verdade não sei como dizer... Mas cada vez que
chove a minha vagina dói.
- Dói?! Mas como?
- Ah, Sr. Doutor, ela dói, arde, fica vermelha!
- Bem, suba na maca que eu vou examiná-la.
O médico observa atentamente e diz:
- Na verdade não encontro nada de anormal... Mas como é a dor?
- É uma dor muito intensa. O interessante é que sinto somente quando chove...
- Bem, lhe recomendaria que venha num dia de chuva, assim posso fazer
um diagnóstico mais preciso.
Passam-se uns dias e numa tarde chuvosa aparece no consultório novamente a anã.
- Ai, doutor. Não aguento mais esta dor! Hoje, que está chovendo, está
doendo muito!
O médico olha e manda-a deitar-se na maca ginecológica. Coloca um
lençol entre as pernas, pega uma tesoura e começa a trabalhar.
Depois de dez minutos diz-lhe para descer da maca:
- Como se sente?
A anã caminha um pouco e diz:
- Estou muito bem Doutor, já não sinto nada. Mas.... o que é que o senhor fez?
- Apenas lhe cortei um pouco os canos das botas de borracha!

terça-feira, setembro 22, 2009

BRASILEIRÃ0 - 25ª.RODADA

.
SÃO PAULO EMPATA COM O
SANTO ANDRÉ, ENQUANTO
O PALMEIRAS QUE SÓ JOGA
NA QUARTA FEIRA,CONTUNUA
LÍDE COM ESSE JOGUE A ME-
NOS .
FLA CONTINUA A RECUPERAR


ADRIANO MARCA DE PENALTY AO CORITIBA



19/9 18h30 Barradão Vitória 2 x 0 Internacional
19/9 18h30 Aflitos Náutico 0 x 0 Atlético-MG
19/9 18h30 Arena da Baixada Atlético-PR 1 x 0 Sport
20/9 16h Santa Cruz Santo André 1 x 1 São Paulo
20/9 16h Olímpico Grêmio 5 x 1 Fluminense
20/9 16h Ressacada Avaí 4 x 0 Barueri
20/9 18h30 Pacaembu Corinthians 1 x 4 Goiás
20/9 18h30 Vila Belmiro Santos 0 x 0 Botafogo
20/9 18h30 Maracanã Flamengo 3 x 0 Coritiba
23/9 21h50 Mineirão Cruzeiro 1 x 2 Palmeiras


PALMEIRAS VENCEU EM MINAS E FOGE

CLASSIFICAÇÃO

1º Palmeiras 47
2º São Paulo 44
3º Internacional 43
4º Goiás 42
5º Atlético-MG 41
6º Grêmio 39
7º Avaí 37
8º Flamengo 37
9º Corinthians 37
10º Vitória 36
11º Barueri 36
12º Santos 36
13º Cruzeiro 32
14º Atlético-PR 31
15º Coritiba 27
16º Náutico 26
17º Santo André 25
18º Botafogo 25
19º Sport 20
20º Fluminense 18

PINTORES DE LÍNGIA PORTUGUESA - MALANGATANA de MOÇAMBIQUE

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Malangatana(Valente Ngwenya) nasceu em Matalana, Província de Maputo, a 6 de Junho
de 1936.Frequentou a Escola Primária em Matalana e posteriormente, em Maputo, os primeiros anos da Escola Comercial.
Foi pastor de gado, aprendiz de nyamussoro ( médico tradicional), criado de meninos, apanhador
de bolas e criado no clube da elite colonial de Lourenço Marques.
Tornou-se artista profissional em 1960, graças ao apoio do arquitecto português Miranda Guedes
( Pancho) que lhe cedeu a garagem para atelier.
Acusado de ligações à FRELIMO, foi preso pela polícia colonial quando duma leva de prisões que
levou á cadeia, entre outros, os poetas José Craveirinha e Rui Nogar.
Contrariamente aos seus companheiros, não se provou tal envolvimento pelo que acabou absolvido,
após quase 2 anos de prisão.
No entanto, a pressão sobre ele exercia-se continuamente pois os seus quadros, embora não
exactamente retratando a realidade, davam-na a entender muito bem. Vejam-se as obras desses anos e
toda a simbologia que deles se desprende de denúnica da opressão/Após a Independência teve vários
envolvimentos na área política, tendo sido deputado pelo Partido Frelimo de 1990 até 1994 e hoje é um
dos membros da Frelimo na Assembleia Municipal de Maputo.
Foi um dos criadores do Movimento para a Paz e pertence à Direcção da Liga de Escuteiros de
Moçambique.
Foi um dos criadores de Museu Nacional de Arte e procurou manter e dinamizar o Núcleo de
Arte ( associação que agrupa os artistas plásticos).
Muito ligado à criança, tem colaborado intensamente com a UNICEF e durante alguns anos fez
funcionar a escolinha dominical "Vamos Brincar", uma escolinha de bairro.
Impulsionador, no passado, de um projecto cultural para a sua terra natal-Matalana, Marracuene-,
retoma-o, logo que a guerra termina, criando-se assim a Associação do Centro Cultural de Matalana,
de cujo grupo fundador Malangatana faz parte, sendo actualmente presidente da Direcção.
Esta Associação pretende criar um projecto de desenvolvimento entegrado das populações em torno
do desenvolvimento profissional, de produção de auto-emprego, juntamente com o trabalho artístico,
etno- antropológico e ecologico.
Desde 1959 que participa em exposições colectivas em várias partes do mundo para além de
Moçambique nomeadamente África do Sul, Angola, Brasil, Bulgária, Checoslováquia, Cuba, Dinamarca,
Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Holanda, índia, Islândia, Nigéria, Noroega,
Paquistão, Portugal, RDA, Rodésia, Suécia, URSS e Zimbabwe.
A partir de 1961 realizou inúmeras exposições individuais em Moçambique e ainda na Alemanha,
Áustria, Bulgária, Chile, Cuba, Estados Unidos, Espanha, Índia, Macau, Portugal e Turquia.
Tem murais pintados ou gravados em cimento em vários pontos de Maputo e na cidade da Beira;
na África do Sul; no Chile; na Colômbia; nos Estados Unidos da América; na Grã-Bretanha; na Suazilândia;
e na Suécia. A sua obra, para além dos murais e das duas esculturas em ferro instaladas ao ar livre é
composta por Pintura, Desenho, Aguarela, Gravura, Cerâmnica, Tapeçaria, Escultura e encontra-se
( exceptuando a vastíssima colecção do próprio artista) em vários museus e galerias públicas, bem
como em colecções privadas, espalhadas por inúmeras partes do Mundo.
Malangatana foi membro do Júri do Primeiro Prémio Unesco para a Promoção das artes: é membro
permanente do Jurí " Heritage", do Zimbabwe; foi membro do Jurí da II Bienal de Havana; da
Exposição Internacional de Arte Infantil de Moscovo; de vários eventos plásticos em Moçambique
e Vice-Comissário Nacional par a área da Cultura de Moçambique para a Expo 98.

segunda-feira, setembro 21, 2009

preliminares

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O Parto da Prostituta.

O cara está preso na delegacia, todo arrebentado...
O advogado comparece para libertá-lo, e pergunta o que havia acontecido.
O cliente começa a explicar: - Bem, eu estava passando na rua e de
repente, vi um monte de gente correndo.
Estavam socorrendo uma prostituta, que acabava de dar a luz a um lindo menino.
Solidário, comprei um pacote de fraldas para presentear a prostituta.
Então, um PM, com 2 metros de altura e 3 de largura, se aproximou e
vendo o pacote de fraldas nas minhas mãos, perguntou:
- Pra onde vai isso?
E eu respondi: - Vai pra puta... que pariu...
Depois disso não me lembro de mais nada, mas já tô conseguindo abrir um olho.

LIGA PORTUGUESA -

.
O BENFICA VENCEU O U.LEIRIA
BENFICIAMDO DE UM PENALTY
DUVIDOSO.
O PORTO PERDEU EM BRAGA COM
UM SENSACIONAL BRAGA QUE
CONTINUA LÍDER
O SPORTING VENCEU O OLHANEN-
SE DE VIRADA (3-2)




Sp. Braga 1-0 FC Porto
Académica 1-1 Belenenses
Sporting 3-2 Olhanense
U. Leiria 1-2 Benfica
Leixões 3-1 V. Guimarães
Naval 0-1 V. Setúbal
Nacional 2-1 Marítimo
P. Ferreira 1-1 Rio Ave


1 Sp. Braga 15
2 Benfica 13
3 FC Porto 10
4 Sporting 10
5 Rio Ave 9
6 U. Leiria 6
7 Olhanense 6
8 Leixões 5
9 Nacional 5
10 Marítimo 5
11 Belenenses 5
12 V. Guimarães
13 P. Ferreira 4
14 V. Setúbal 4
15 Académica 2
16 Naval 1



SPORTING-OLHANENSE..3-2

O Sporting sofreu muito para ganhar , o que fez de virada, pois este em desvantagem 2-0.

Equipas:

- Sporting: Rui Patrício, Abel, Polga, Carriço, Caneira (Matias, 61), Miguel Veloso, Angulo (Yannick, 28), Vukcevic, Moutinho, Postiga (Caicedo, 71) e Liedson.

(Suplentes: Ricardo Batista, Tonel, Adrien, Pereirinha, Matias, Yannick e Caicedo).

- Olhanense: Ventura, Miguel Garcia, Sandro, Anselmo, Tengarrinha, Stéphane, Castro (Messi, 81), Rui Duarte, Ukra, Rabiola (Paulo Sérgio, 74) e Toy (Greg, 61).

(Suplentes: Veríssimo, Eder Baiano, Pietravalle, Messi, Greg, Paulo Sérgio e Zequinha).

sábado, setembro 19, 2009

SEGUNDONA - seguido VASCO e PORTUGUESA

.
VASCO VENCE COM O
MARACANÃ CHEIO
O GUARANI 1-0.
A PORTUGUESA ESTÁ
JOGANDO NESTE MO-
MENTO

19/9 16h10 Maracanã Vasco 1 x 0 Guarani
19/9 21h Arena Barueri Portuguesa 0 x 1 Ipatinga



VASCO,1 GUARANI,0

RAMON DO VASCO EM LUTA COM A DEFESA DO GUARANI

Em "decisão", Vasco bate Guarani e coloca pé na elite, ONDE PERTENCE

Em tarde de Maracanã cheio neste sábado e nova festa cruzmaltina, o Vasco ganhou bem e fica cada vez mais próximo de voltar onde pertence - à série A. o time cruzmaltino venceu o Guarani por 1 a 0 neste sábado e dispara na liderança da segundona


Vasco
4-4-2
Fernando Prass; Paulo Sérgio, Vilson, Titi e Ramon; Amaral, Mateus, Alan (Fernando) e Carlos Alberto (Fumagalli); Robinho (Adriano) e Elton; técnico: Dorival Júnior

Guarani
4-4-2
Douglas; Maranhão, Bruno Aguiar, Márcio Alemão e Eduardo; Cléber Goiano (Mário Lúcio), Luciano Santos, Léo Mineiro e Walter Minhoca (Dão); Fabinho (Dairo) e Ricardo Xavier; técnico: Vadão

classificação

Vasco 52
2º Guarani 46
3º Atlético-GO 44
4º Ceará 43
5º São Caetano 40
6º Figueirense 39
Portuguesa 38

20º Fortaleza 23 25 6 5 14 39 46 -7 31%

PORTUGUESA, 0 IPATINGA,1

"Apagada", Portuguesa perde pênalti e é batida pelo Ipatinga
Numa partida tumultuada, que teve atraso no início e longa paralisação no segundo tempo devido a um problema nos refletores da Arena Barueri, o Ipatinga derrotou a Portuguesa por 1 a 0, na noite deste sábado. A equipe paulista, que desperdiçou uma cobrança de pênalti no primeiro tempo com o atacante Kempes, conhece seu primeiro revés sob comando de Vagner Benazzi e é ultrapassada na classificação

PORTUGUESA: Muriel; Preto Costa (Fabrício), Bruno Rodrigo e Thiago Gomes; César Prates, Acleisson, Héverton, Marco Antônio e Anderson Paim (Marco Aurélio); Fellype Gabriel e Kempes (Dinei)
Técnico: Vagner Benazzi

IPATINGA: Fred; Alex Silva, Alessandro Lopes (Max), Léo Oliveira e Marinho Donizete; Fernando Miguel, Lucas, Leandro Brasília (Max Carrasco) e Francismar; e Márcio Diogo (Marcelo Moscatelli) e Amílton
Técnico: Emerson Ávila

a 19 de Setembro nasceu ZEQUINHA DE ABREU

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Zequinha de Abreu


José Gomes de Abreu, mais conhecido como Zequinha de Abreu (Santa Rita do Passa Quatro, 19 de setembro de 1880 — São Paulo, 22 de janeiro de 1935) foi um músico, compositor e instrumentista brasileiro. Tocava flauta, clarinete e requinta. Um dos maiores compositores de choros, é autor do famoso choro "Tico-Tico no Fubá" que foi muito divulgado no Exterior nos anos 40 por Carmen Miranda. É pouco provável que a similaridade desta melodia com uma no primeiro movimento do Concerto para Piano Op.15 de Beethoven seja mera coincidência. Abreu foi organizador e regente de orquestras e bandas no interior paulista.


Biografia
Zequinha de Abreu era o mais velho dos oito filhos do boticário José Alacrino Ramiro de Abreu e Justina Gomes Leitão. Sua mãe anseava para que ele seguisse a carreira de padre e o pai, desejava que se formasse em medicina. Mas aos seis anos de idade, ele já mostrava que tinha vocação para a música, tirando melodias da flauta. Ainda durante o curso primário organizou uma banda na escola, da qual ele mesmo era o regente. Com 10 anos, já tocava requinta, flauta e clarineta na banda e ensaiava suas primeiras composições.

Zequinha estudou em Santa Rita do Passa Quatro e no Colégio São Luís de Itu. Em 1894 foi para o Seminário Episcopal de São Paulo, onde aprendeu harmonia. Aos 17 anos voltou para sua cidade natal e fundou sua própria orquestra visando se apresentar em saraus, bailes, aniversários, casamentos, serestas e em cinemas, acompanhando os filmes mudos. Nessa época, fez suas primeiras composições conhecidas, como "Flor da Estrada" e "Bafo de Onça".

Aos 18 anos contraiu matrimônio com Durvalina Brasil, que tinha apenas 14 anos de idade. O casal morou por alguns meses no Distrito de Santa Cruz da Estrela, atual Jacerandi, próximo a Santa Rita. Cuidavam de uma farmácia e de uma classe de ensino primário. De volta à Santa Rita, Zequinha coordenou o trabalho da orquestra com os cargos de secretário da Câmara Municipal e de escrevente da Coletoria Estadual

DÚVIDA

.
Para a igreja, a pílula do dia seguinte já é aborto, então, surgem algumas dúvidas:

A punheta é homicídio prematuro ou premeditado?
E o sexo oral? Será canibalismo?
Então, podemos considerar o coito interrompido como abandono de menor?
E o que dizer do preservativo (camisinha)? Por acaso seria homicídio por sufocamento?

sexta-feira, setembro 18, 2009

CLUBES PORTUGUESES NAS COMPETIÇÕES EUROPEIAS

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O PORTO NA CHAMPIONS JOGOU
BEM MAS PERDEU COM O CHELSEA
EM LONDRES 1-0.

LA LIGA EUROPA, SSPORTING E
BENFICA VENCERAM, O NACIONAL
PERDEU NO FUNCHAL 2-3 COM
O PODEROSO WERDER BREMEN.


LIEDSON HATTRICK NO DESAFIO DA HOLANDA

CHAMPIONS

CHELSEA,1 PORTO ,0


OP PORTO A JOGAR DE LARANJA PODERIA TER EMPATADO

O Porto portou-se à altura dos seus pergaminhos ,jogamdo de igual para igual com uma das actuais maiores potências da Europa - o Chelsea de Abramovich.

Poderia até ter empatado om uma segunda parte de luxo

HEEREVEN, 2 SPORTING,3


O Sporting venceu bem e poderia mesmo ter goleado tal a superioridade do seu futebol

O atacante brasileiro - e agora da seleção portuguesa - Liedson foi o principal destaque do Sporting na abertura da Liga Europa, nesta quinta-feira. O ex-jogador de Flamengo e Corinthians fez os três gols portugueses, na Holanda, na vitória por 3 a 2 sobre o Heerenveen, em partida válida pelo Grupo D do torneio, a antiga Copa da Uefa.

BENFICA,2 BATE BORISOV,0


FILIPE MENEZES, BRASILEIRO EX-GOIÁS, ESTREOU-SE PELO BENFICA

O Benfica cumpriu os serviços mínimos contra uma equipa claramente inferior.
Se jogasse sempre com o prego a fundo teria goleado.

Excelente exibição de Nuno Gomes a quem muito admiro como um dos melhores jogdores do Benfica dos ultimos anos.

preliminares

.
Manel, alentejano de gema, adormeceu na praia sob um sol escaldante e sofreu graves queimaduras nas pernas.

Foi transportado para o hospital de Beja, com a pele completamente vermelha, cheio de bolhas, e as dores eram horríveis. Qualquer coisa que lhe tocasse na pele ... era a mais completa agonia!

O médico, , foi ver o Manel e prescreveu que lhe fosse administrado soro, por via intravenosa, um sedativo leve e 3 comprimidos de Viagra de 8 em 8 horas.

Antonieta, a enfermeira de serviço , completamente boquiaberta perguntou:
- Oh Doutor, vomecê desculpe ... mas vomecê receitou Viagra ?!!!
Responde o médico:
- Si senhora, recetei Viagra e muito bêm.
A Antonieta volta a perguntar:
- Mas atão pra que serve ao Manel o Viagra nas condições em que ele tá?

Ao que o médico respondeu:
- Atão não se tá mesmo a ver ? É prós lençois não tocarem nas
queimaduras das pernas !!!

quinta-feira, setembro 17, 2009

LENDAS PORTUGUESAS - A LENDA DA NAZARÉ

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Lenda da Nazaré

REPRESENTAÇÃO SETECENTISTA DO SANTUÁRIO DA NAZARÉ
Conta a Lenda da Nazaré que na manhã de 14 de Setembro de 1182, D. Fuas Roupinho, alcaide do castelo de Porto de Mós, caçava nas suas terras do litoral quando avistou um veado, e o começou a perseguir. De súbito, ficou tudo encoberto por um denso nevoeiro que se levantava do mar. O veado (na versão popular, uma materialização do demónio) dirigiu-se para uma falésia. D. Fuas, no meio do nevoeiro, isolou-se dos seus companheiros

Quando o cavaleiro se deu conta de estar no topo da falésia, à beira do precipício, em perigo de morte, reconheceu o local. Estava mesmo ao lado de uma gruta na qual se venerava uma imagem de nossa Senhora a amamentar o Menino e então rogou, num grito desesperado, à Virgem Maria: Senhora, Valei-me!



Imediata e milagrosamente o cavalo estacou fincando as patas no bico rochoso suspenso sobre o vazio, o Bico do Milagre, salvando-se assim o cavaleiro e a sua montada da morte certa que adviria de uma queda de mais de cem metros.

Após ter descido à gruta para agradecer o milagre, o cavaleiro mandou chamar pedreiros e permaneceu no local até começar a ser erigida sobre a gruta, em memória do milagre, uma pequena capela, a Capela da Memória, para ali ser exposta à veneração dos fiéis a milagrosa imagem.

Quando os pedreiros antes de entaiparem a gruta desfizeram o altar ali existente, encontraram um cofre em marfim, contendo algumas relíquias e um pergaminho no qual se relatava a história da pequena imagem esculpida em madeira, representando uma Virgem Negra sentada a amamentar o Menino.

Segundo o pergaminho a imagem terá sido venerada desde os primeiros tempos do cristianismo em Nazaré, na Galileia, tendo sido salva no século V, dos movimentos iconoclastas, pelo monge grego Ciríaco. Este transportou-a até ao mosteiro de Cauliniana, perto de Mérida, onde permaneceu até 711, ano da batalha de Guadalete, após a qual desbaratadas pelos muçulmanos , as forças cristãs fugiram para Norte. A imagem foi então trazida por Frei Romano, monge de Cauliniana, e por D. Rodrigo, o último rei Visigodo para o litoral Atlântico onde permanece desde essa época, no mesmo sítio, o Sítio (de Nossa Senhora) da Nazaré.


Em 1377, o rei D. Fernando (1367-1383), devido à significativa afluência de peregrinos, mandou construir uma igreja, perto da capela, para onde foi transferida a imagem de Nossa Senhora da Nazaré.

A popularidade dessa devoção, à época dos Descobrimentos portugueses, era tamanha entre as gentes do mar, que tanto Vasco da Gama, antes e depois da sua primeira viagem à Índia, quanto Pedro Álvares Cabral, que viria a descobrir o Brasil, vieram em peregrinação à Senhora de Nazaré.

Na mesma época a rainha D. Leonor de Áustria, terceira mulher do rei D. Manuel I, irmã do imperador Carlos V, permaneceu no Sítio da Nazaré alguns dias, em 1520, num palácio de madeira especialmente construído para a ocasião. Alguns anos depois, S. Francisco Xavier, o Apóstolo do Oriente, veio em peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Nazaré antes de partir para Goa.

Os três séculos seguintes foram de grande expansão para o culto de Nossa Senhora da Nazaré, tanto no seu Santuário, como em Portugal e no "mundo dos portugueses" da época, onde ainda hoje se veneram algumas réplicas da verdadeira imagem.

No início do século XVII, o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré fundado por D. Fernando começou a ser reconstruído e aumentado, tendo as obras sido prolongadas por várias empreitadas até finais do século XIX.

Até hoje, a tradição aponta aos visitantes a marca deixada por uma das patas do cavalo de D. Fuas na ponta do Bico do Milagre, do lado da Capela da Memória, no Sítio da Nazaré.


Iconografia
As representações do Milagre da Senhora da Nazaré a D. Fuas Roupinho são inúmeras sendo de destacar a gravura anónima no livro de Brito Alão (1628), a tela do arcaz da sacristia do santuário, assinada por Luís de Almeida (séc. XVII), a diversificada colecção do Museu Dr. Joaquim Manso, no Sítio, o vitral na capela da Quinta da Regaleira, em Sintra, o mural de Almada Negreiros na gare marítima de Alcântara, em Lisboa, e os muitos painéis de azulejos nas fachadas das casas da vila da Nazaré.

Na gravura anónima do milagre no livro acima referido (1628) aparece o cavaleiro no Bico do Milagre mas a imagem não está representada. Na tela da sacristia a imagem aparece pintada no interior da gruta. Nas representações posteriores aos finais do século XVII, o milagre atribuído à presença de uma imagem mariana passa a ser sistematicamente representado como uma aparição mariana, na qual a Senhora da Nazaré levita acima e à frente do cavaleiro, no momento em que este está prestes a precipitar-se do topo da falésia. Numa excelente aguarela, (c.1982), no acervo do Museu do Sítio, Mário Botas pintou duas vezes a Senhora, na gruta e a levitar, retomando assim a representação histórica à qual aliou a versão popular.

terça-feira, setembro 15, 2009

SEGUNDONA - seguido VASCO E PORTUGUESA

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VASCO E PORTUGUESA VENCEM
OS SEUS JOGOS

11/9 21h São Januário Vasco 2 x 1 Paraná
12/9 16h10 Roberto Santos Bahia 1 x 4 Portuguesa

VASCO,2 PARANÁ,1


elton cobra o penalty

O Vasco soma e segue no seu caminho de regresso .

Vasco
4-4-2
Fernando Prass; Paulo Sérgio, Vilson, Gian e Ramon; Nilton, Mateus (Amaral), Alan e Philippe Coutinho; Robinho (Adriano) e Elton (Fernando); Técnico: Dorival Junior

Paraná
3-5-2
Zé Carlos; Freire, Montoya e Dedimar; Marcelo Toscano, Adoniran (Wando), Luiz Henrique, Davi (Cleber) e Márcio Goiano (Fabinho); Rafinha e Wellington Silva; Técnico: Ageu Gonçalves

classificação

1º. Vasco 46
2º Guarani 43
3º Atlético-GO
4º Ceará 40
5º São Caetano 37
Portuguesa 37

20º ABC 22 23 6 4 13 20 41 -21 32%

segunda-feira, setembro 14, 2009

brasileirão -

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COM AS DERROTAS DO LÍDER
PALMEIRAS E DO INTER PA,
O SÃO PAULO COLA NA FRENTE.


São Paulo 2 x 0 Avaí
Flamengo 3 x 0 Sport
Santos 1 x 0 Santo André
Internacional 2 x 3 Cruzeiro
Vitória 3 x 2 Palmeiras
Atlético-MG 2 x 1 Atlético-PR
Barueri 3 x 1 Goiás
Náutico 0 x 2 Grêmio
Botafogo 0 x 0 Fluminense


16/9 21h50 Couto Pereira Coritiba x Corinthians

VITÓRIA,3 PALMEIRAS,2



O Vitória da Bahia do ex-Sporting DERLEI, venceu o líder por 3-2

Vitória
4-4-2
Viáfara; Apodi, Wallace, Fábio Ferreira e Leandro; Vanderson, Uelinton, Ramon (Carlos Alberto) e Leandro Domingues (Gil); Neto Berola (Derlei) e Roger; Técnico: Vagner Mancini

Palmeiras
3-5-2
Marcos; Maurício (Sandro Silva), Danilo e Marcão; Wendel (Ortigoza), Edmilson, Souza, Cleiton Xavier e Armero; Obina (Robert) e Vagner Love; Técnico: Muricy Ramalho

a classificação ficou assim:

1 Palmeiras 44
2 Internacional 43
3 São Paulo 43
4 Atlético-MG 40
5 Goiás 39
6 Grêmio 36
7 Corinthians 36
8 Barueri 36
9 Santos 35
10 Avaí 34
11 Flamengo 34
12 Vitória 33
13 Cruzeiro 32
14 Atlético-PR 28
15 Coritiba 26
16 Náutico 25
17 Santo André 24
18 Botafogo 24
19 Sport 20
20 Fluminense 18

a 14 de Setenbro nasceu RICARDO PEREIRA

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Ricardo Pereira

Ricardo da Silva Tavares Pereira (Lisboa, 14 de Setembro de 1979) é um actor e cantor português. Viveu em Casal de Cambra, concelho de Sintra. Aluno do Liceu Camões, frequentou o curso de Psicologia na Universidade Lusófona. Estreou-se como actor em 2000 na peça Real Caçada ao Sol de Peter Shaffer, sob a direcção de Carlos Avilez no Teatro Nacional D. Maria II. Trabalhou depois com António Pires, Bruno Cochat, Luís Esparteiro ou Maria Emília Correia, encenadora que o dirigiu em Menino ao Colo de Armando Silva Carvalho, no Teatro da Trindade (2002).

Teve vários papeis de protagonista em seu país, mas seu primeiro de protagonista em novelas da Rede Globo, foi em Como uma Onda. Estará em sua terceiro trabalho para Rede Globo, com seu segundo protagonista na casa como João da novela Negócio da China.

Filmografia

Trabalhos na televisão
Televisão portuguesa
2009 - Eterno Amor ... Pedro Cardoso
2008 - Podia Acabar o Mundo .... Nuno
2007 - Floribella .... Conde Máximo
2006 - Jura .... Paulo Almeida
2005 - O Diário de Sofia .... Francesco
2004 - Inspector Max
2003 - Queridas Feras .... Pedro Maia
2003 - Saber Amar .... João Vidal
2002 - Amanhecer .... Rui Costa
2002 - O Bairro da Fonte
2002 - Sonhos Traídos .... João
2002 - A Minha Sogra é uma Bruxa .... Leopoldo
2001 - A Senhora das Águas .... Gil Vargas das Neves

Televisão brasileira
2009 - Toma Lá,Dá Cá .... Alexandre, o grande (Xandinho)
2008 - Negócio da China... João
2006 - Pé na Jaca .... Thierry
2005 - Prova de Amor .... Marco Aurélio / Toni (Marco Antônio)
2004 - Como uma Onda .... Daniel Cascaes

Filmes
2009 - Second Life
2008 - Amália .... Eduardo Ricciardi
2008 - Até Onde?
2007 - Nadine .... Antonio
2006 - Viúva Rica Solteira Não Fica .... Adriano
2006 - Sonhos e Desejos .... Roco
2005 - O Crime do Padre Amaro .... Gustavo
2004 - O Milagre Segundo Salomé .... Gabriel
2003 - Os Imortais .... TV Reporter
2003 - Sem Ela
2001 - Um Homem Não é um Gato .... Miguel
1995 - Fulano

Discografia
2007: Floribella 2 - Corações ao Vento


Singles
2007: O Que Esconde O Conte? - Floribella 2

Curiosidades
Houve três João na carreira do ator: o de Sonhos Traídos, o de Saber Amar e o de Negócio da China.
É o primeiro ator português, a ser protagonista em novelas brasileira da Rede Globo.
Posou nu para uma campanha de defesa da natureza, promovida pela revista brasileira Criativa.[3]
Neste momento está nas gravaçoes de "Eterno Amor" e "Uma casa assombrada".

sábado, setembro 12, 2009

LIGA PORTUGUESA

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DISPUTARAM-SE DOIS JOGOS
DA 4ª.RODADA DA LIGA
PORTUGUESA.
GUIMARÃES E PORTO GOLEA-
RAM

V. Guimarães 3-0 Naval
V. Setúbal 0-4 U. Leiria
Sporting 1-0 P. Ferreira
Olhanense 2-1 Académica
FC Porto 4-1 Leixões
Belenenses 0-4 Benfica
Marítimo 1-2 Sp. Braga
Rio Ave 2-0 Nacional


CLASSIFICAÇÃO
1 Sp. Braga 12
2 Benfica 10
3 FC Porto 10
4 Rio Ave 8
5 Sporting 7
6 U. Leiria 6
7 Olhanense 6
8 V. Guimarães 5
9 Marítimo 5
10 Belenenses 4
11 P. Ferreira 3
12 Leixões 2
13 Nacional 2
14 Académica 1
15 Naval 1
16 V. Setúbal 0



porto,4 Leixões,1

O Porto venceu fácil

FC Porto: Helton, Fucile, Rolando, Bruno Alves, Álvaro Pereira (Tomas Costa, 46), Fernando, Raul Meireles (Valeri, 53), Belluschi, Varela (Farias, 73), Falcao e Hulk.

(Suplentes: Nuno, Valeri, Rodriguez, Mariano, Maicon, Farias e Tomás Costa).

- Leixões: Diego, Laranjeiro, Nuno Silva, Tucker, Benitez, Fernando Alexandre, Wênio, Hugo Morais (Leo, 71), Zé Manel (Cauê, 46), Tiago Cintra e Faioli (Pouga, 64).

(Suplentes: Berger, Joel, Pouga, Cauê, Leo, Vinh e Trombetta

quinta-feira, setembro 10, 2009

preliminares

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Estavam uns garotos a brincar no pátio da igreja por alturas do Natal. Até que um deles sem querer esbarra num dos bonecos do presépio e parte-o. Passado um bocado chega o padre:
-Quem é que partiu o pastor?
Todos ficam muito calados até que depois de muita insistência o culpado se acusa.
-Então tens de pagar o estrago.
-Eu não tenho dinheiro senhor padre.
-Então paga o teu pai.
-Eu não tenho pai.
-Paga a tua mãe!
-Também não tenho mãe...
-Então não tens ninguém. És sozinho no mundo?
-Não! Eu tenho uma irmã mais velha.
-Pronto paga ela.
-Ela também não pode pagar, não tem dinheiro. É freira.
-Não se diz freira; diz-se esposa de Cristo.
-Ah, então o meu cunhado que pague!...

HISTÓRIA DO BRASIL - POLÍTICA DO CAFÉ COM LEITE

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Política do café com leite

A política do café-com-leite foi uma política de revezamento do poder nacional executada na República Velha pelos estados de São Paulo - mais poderoso economicamente, principalmente devido à produção de café - e Minas Gerais - maior pólo eleitoral do país da época e produtor de leite. As cicatrizes desta política foram profundas e determinam até hoje o andamento do país através de modificações permanentes que diferenciam desde então o federalismo no Brasil de como esse sistema funciona no restante dos países do mundo, inclusive nos Estados Unidos, seu maior propagador.


Precedentes Históricos
Com o golpe militar de 15 de novembro de 1889, Dom Pedro II, idoso foi deposto, e o Brasil se tornou uma república federativa.

o SISTEMA FEDERALISTA BRASILEIRO foi constituído por motivos opostos aos que guiaram a formação da federação estadunidense. Os Estados Unidos da América se uniram porque diferentes entidades queriam ser guiadas por uma autoridade política comum. Já as inclinações federais dos Estados Unidos do Brasil refletiam um desejo de ganhar autonomia de um Governo Central já estabelecido durante o Império, principalmente durante o governo de Dom Pedro II.

Houve a adesão de antigos monarquistas ao sistema republicano de governo. O poder, entretanto, era dos grandes proprietários. Assim, apesar do liberalismo defendido pelas elites brasileiras, o Estado intervinha protegendo o setor exportador, principalmente os cafeicultores - mais concentrados no Estado de São Paulo -, quando o valor das exportações por alguma razão decrescia. Na verdade, entre todos os produtos agrícolas, o Governo Federal dava suporte à cafeicultura em detrimento aos demais, como o leite, cujo maior produtor era Minas Gerais.

As necessidades da população como um todo permaneciam ignoradas, tendo sido congelados os investimentos nacionais em infra-estrutura básica realizados por Dom Pedro II em seu governo. Houve também a diminuição dos direitos civis defendidos pelo Imperador. Quanto aos escravos recém-libertos por D. Pedro II pelas mãos da Princesa Isabel, passaram a sofrer com racismo sob o novo sistema republicano, que pôs um fim à democracia racial (abstraindo-se a escravatura), pela qual o Brasil ficara internacionalmente conhecido durante o Segundo Reinado. Sendo assim, a massa de cidadãos era composta por homens brancos de classe-média, que compareciam às urnas para votar nos candidatos indicados pelas famílias poderosas. Nessa época, a indústria brasileira dava seus primeiros passos, sendo contudo considerada por muitos desnecessária ao país e até perigosa, ao criar um operariado, que era uma massa urbana sem precedentes e com quem os políticos tradicionais não sabiam lidar.
Foi aliás, esse grande medo de Salazar, em Portugal, anos mais tarde, que levou o ditador português a atrasar o oaís 48 anos, afirmando que Portuggal devia ter uma economia rural. Nas coltemos ao Brasil da Republica velha .A instabilidade nas cidades devido às pressões desta nascente fatia da população era grande.

Na primeira fase do novo regime republicano, os militares, como, Deodoro da Fonseca – que governou entre 1889 e 1891 – e Floriano Peixoto – presidente do Brasil entre 1891 e 1894 –, enfrentaram um período conturbado, com a Revolta da Armada, a Guerra de Canudos e a Revolução Federalista. Já em 1891, com a primeira Constituição republicana, inspirada na Constituição estadunidense, foram estabelecidos o federalismo e o presidencialismo como princípios norteadores do regime republicano. A Igreja foi desvinculada do Estado e estabeleceram-se eleições diretas para os cargos públicos como presidente, governadores, senadores, deputados estaduais e federais, e cargos eletivos.

No entanto, como temia o Imperador, este sistema mais democrático e descentralizado não durou muito devido ao despreparo político de Deodoro da Fonseca e seu grupo e à situação da população brasileira, facilmente manipulável por ser ainda muito pobre, deseducada e isolada em cantos do país que não desfrutavam de um adequado sistema de transportes. Assim, o próprio "pai da república", o militar que estivera à frente do golpe de estado de 1889, não suportando as responsabilidades de um sistema democrático, deu em 3 de novembro de 1891 um segundo golpe, desta vez fechando o Congresso e tomando o poder todo para si. O sistema político que prosseguiu dessa ação de Deodoro da Fonseca foi historicamente denominado República Velha.

O caso de Minas Gerais
No fim do século XV, a economia mineira encontrava-se estagnada, desde o começo do ciclo do ouro. Com a introdução do café ainda no começo do século XIX, inicialmente na Zona da Mata, a economia local novamente se movimentou, assim como ocorreu em todo o Brasil. No início da república, o estado também era o maior produtor de trigo no país, e sua indústria de laticínios se beneficiou pela política protecionista iniciada já na década de 1890.

Embora ainda contasse com uma das maiores industrias entre as províncias italianas, no entanto, perdia importância política, embora ainda possuísse uma importante bancada na Assembléia.

O caso de São Paulo
Durante a metade do século XIX, São Paulo não somente enriqueceu devido à expansão cafeeira, como também adotou modelos mais liberais em relação a outras províncias, como as do Nordeste. Muito embora dependesse ainda da mão-de-obra escrava, vinham de São Paulo muitos dos políticos que apoiavam as iniciativas de Dom Pedro II para abolir a escravidão. Era paulista, por exemplo, o Marquês de São Vicente, que criou o projeto original de uma abolição gradativa do elemento servil. Assim como Dom Pedro II, muitos paulistas criam que a imigração estrangeira era uma forma muito mais viável de mão-de-obra, mais adaptada à economia da época.

Deu-se, dessa maneira, uma reforma na mentalidade da sociedade paulista, sendo São Paulo até então considerado uma província atrasada e pobre. A partir deste momento, estando mais atualizado em termos do capitalismo da época, influenciado pela filosofia estadunidense, São Paulo passou a se expandir, ao passo que os estados do Nordeste e o Rio de Janeiro, adeptos à mentalidade aristocrática de ostentação, na verdade perdiam cada vez mais seu poder econômico. Na Bahia, por exemplo, com o declínio da cana-de-açúcar, os grandes proprietários passaram a vender seus escravos para os estados do sul. No entanto, mantinham a impressão de sucesso, mesmo que estando altamente endividados. Também sequer tentaram adotar reformas para se integrar melhor aos novos tempos.

Assim, ao passo que outras províncias mostravam-se paradas no tempo, São Paulo despontou como uma província de mentalidade e atitude modernas, completamente voltada para o mercado, mantendo as máscaras da aristocracia, mas abandonando aparências vazias. Possuíam, atrás de seus títulos de barão, verdadeiras filosofias burguesas. E enriqueceram ao notar cedo as mudanças no sistema capitalista.


[editar] Coronelismo
No início do período republicano, o voto era, de acordo com a Constituição vigente, livre para os homens. Além disso, o direito a voto estava condicionado à pessoa ter determinada renda, e saber ler e escrever. Isso significava que pessoas pobres e analfabetas não podiam votar. Como era muito baixo o grau de instrução do povo, só uma minoria podia registrar-se como eleitor. Mesmo assim, o processo eleitoral não assegurava a liberdade de escolha, principalmente pelo fato de o voto ainda não ser secreto. Assim, mesmo grandes expressões políticas da Primeira República, como Rui Barbosa, jamais conseguiram se eleger nesta época.

O controle político dos Estados pela aristocracia contava com a participação importante dos "coronéis", geralmente grandes latifundiários. O título de coronel era originado da antiga Guarda Nacional, sendo ele o mandão no município ou na região. Durante o Segundo Reinado, a importância dos coronéis residia no fato de que na época das eleições eles controlavam o eleitor para votar nos candidatos indicados pelo Partido Republicano. A eles, no período do Império, faziam contrapeso os trabalhadores urbanos que compunham o Partido Liberal, cada vez menos reticente em também utilizar da corrupção para se estabelecer no poder.

Os coronéis mantinham seu poder através do chamado voto de cabresto, em que os eleitores do interior, sob a jurisdição deles, votavam nos nomes que lhes eram indicados antes das eleições. Para os eleitores, os votos rendiam a "estima do patrão", e a desobediência podia resultar em punição muitas vezes violenta. A serviço dos coronéis estavam os "doutores", advogados ou médicos, que cuidavam dos discursos do alistamento e da apuração das eleições. Aos doutores, somavam-se os "cabras" que davam proteção contra rivais políticos e intimidavam os eleitores. Os poderosos coronéis nunca permitiam em sua região oposição ao governo estadual, pois, dependiam de verbas para obras no município, empregos para os correligionários e parentes.

Tais pactos entre governos estaduais e coronéis anulavam, na prática, a liberdade de voto, e as eleições eram manipuladas pela aristocracia, que através do coronelismo impunham sua vontade à população pobre e analfabeta, estimada, em 1920, em 64% da população. A política era "um bem em si mesma", em que o político conseguia para amigos e parentes privilégios e sinecuras, numa longa rede de fidelidade pessoal conhecida como clientelismo.

O eleitor, principalmente da área rural, ao votar, cumpria apenas uma formalidade, ou seja, votar nos candidatos indicados. Na realidade, como afirma Cid Rebelo Horta, "não eram eleições, mas, praticamente, nomeações, com resultados certos e fatais, pré-estabelecidos. Faziam-se menos nas urnas que nas atas. Por isso, alguns políticos mais práticos costumavam fazê-la apenas nas atas, poupando trabalho e dinheiro".

As fraudes, tais como, votos de defuntos e ausentes, assinaturas falsas, e o bico de pena completavam esta prática eleitoral. Caso estes recursos não bastassem e ocorressem resultados que não atendessem às elites da República, estas contavam com a "comissão de verificação de poderes", que resolvia as "dúvidas", cassando mandatos dos indesejáveis dissidentes e opositores.


A política dos governadores
Com o fim do primeiro período republicano, sob o domínio dos militares, e superadas as crises de transição do governo Prudente de Morais, chegara o momento de institucionalizar as relações entre poder central e governos estaduais. Até então, o país vinha sendo governado por aristocracias regionais solidamente enraizadas no coronelismo do interior, onde cada Estado, praticamente, constituía uma unidade autônoma.

Empossado na presidência a 15 de novembro de 1898, Campos Sales deparou-se com a tarefa de dar uma forma política de maior refino a essa estrutura fragmentada. Denominada "política dos governadores", significou, na prática, que o governo central deveria respeitar as decisões dos partidos que mantinham o poder em cada estado, desde que estes elegessem bancadas no Congresso absolutamente fiéis ao presidente da República.

Sobre sua política, Campos Sales disse:

Outros deram à minha política a denominação de "Política dos Governadores", Teriam acertado se dissessem "Política dos Estados". Esta denominação exprimiria melhor o meu pensamento!

— Campos Sales
Isto se fez sem modificar a base política dos estados – os coronéis. Eram justamente eles que permitiam aos partidos estaduais assegurar antecipadamente a composição das bancadas, através de seu controle sobre os "currais eleitorais". Com a nacionalização desse esquema por Campos Sales, o coronel controlava os votantes em sua área de influência, obtendo votos para seu candidato em troca de presentes a seus vassalos, como roupas e sapatos, ou de benefícios, como uma vaga em um hospital ou um cargo público. Por sua vez, o coronel apoiava o poder político estadual, que oferecia suporte ao Governo Federal. Em troca, o governo ao nível federal retribuía favores aos poderes estaduais, que faziam o mesmo aos coronéis, permitindo que estes bancassem a administração de seus currais eleitorais. Tal troca de favores era justamente o fundamento do pacto, envolvendo presidente da República, governadores estaduais, deputados, senadores e outros cargos públicos. O coronel mandava no município, nomeando e arranjando empregos para seus aliados; o governador não sofria oposição na Assembléia Legislativa estadual; assim como o presidente da República tinha todas suas iniciativas aprovadas pelo Congresso Nacional.


A política do café-com-leite
Como dito acima, a república continuava as práticas centralizadoras do Império, através da política dos Presidentes de Estado (Governadores), que controlavam, de um lado, o poder local através dos coronéis, e, de outro, davam sustentação aos presidentes.

A República Velha já possuía, nesse momento, entre seus dirigentes principais, as oligarquias paulista e mineira ligadas ao setor agro-exportador, representado pelos cafeicultores paulistas, uma vez que o café constituía o setor mais dinâmico da economia brasileira. Por isso, os primeiros compromissos do governo civil republicano visaram garantir a cooperação dos credores estrangeiros, comprometendo-se o novo regime a pagar dívidas contraídas com eles por cafeicultores brasileiros. O conhecido acordo da dívida externa – funding loan – foi pago às custas de aumento de impostos, paralisação de obras públicas e abandono da idéia de incentivo à indústria nacional. Essa política recessiva e impopular adotada por Campos Sales foi concretizada com o apoio dos governadores estaduais através de um compromisso pelo qual esses governadores receberiam recursos, cargos públicos e ainda a garantia de que o governo federal não apoiaria os grupos oposicionistas estaduais. Ou seja, tudo foi feito utilizando-se a estrutura da Política dos Governadores.

Vale ressaltar, no entanto, que, para conseguir apoio ao "funding loan", o presidente Campos Sales, paulista, buscou, em especial, a ajuda de Minas Gerais, que possuía 37 deputados federais e era a maior bancada da Assembléia, devido a sua população. Em 1899, Silviano Brandão, governador de Minas Gerais, aceitou o pacto com São Paulo para alternar-se com este estado no poder, usufruindo ambos de sua vantagem econômica sobre o restante dos estados - era a grande oportunidade para Minas Gerais ocupar uma situação privilegiada, tirando vantagens políticas e econômicas para a elite mineira. Em um país em que a maioria da população era pobre e analfabeta, e onde faltava infra-estrutura básica, até ligando os estados, a república federativa estava fadada a implodir, como previra Dom Pedro II, após o fim da democracia imposto por Deodoro da Fonseca com o fechamento do Congresso em 1891. Esse acordo entre os fazendeiros exportadores paulistas e mineiros, sedentos de um poder político que estivesse à altura do poder financeiro que acumularam no final do século XIX, transformou o federalismo no Brasil ao estabelecer privilégios oficiais aos dois estados durante a República Velha.

A política do café-com-leite, como ficou conhecida essa aliança, permitiu à burguesia cafeeira paulista controlar, no âmbito nacional, a política monetária e cambial, e a negociação no exterior de empréstimos para a compra das sacas de café excedentes, enfim, uma política de intervenção ainda mais ativa que garantia aos cafeicultores lucros seguros. Para Minas Gerais, o apoio a São Paulo garantia a nomeação dos membros da elite mineira para cargos na área federal e verbas para obras públicas, como a construção de ferrovias.

O poder financeiro das aristocracias rurais daqueles dois estados, crescente durante o século anterior, havia permitido que seus políticos adquirissem projeção nacional. Desta forma, a política do café-com-leite consolidou o poder das famílias mais abastadas, formando as oligarquias. Os paulistas e os mineiros ocupavam os cargos de presidente da República, vice-presidente e os Ministérios da Justiça, das Finanças e da Agricultura, entre outros. Nos Estados, poucas famílias ocupavam os cargos de Governador do Estado; as secretarias das Finanças, Educação e Saúde; a prefeitura da capital; a chefia de Polícia Estadual; a diretoria da Imprensa Oficial; a presidência dos Bancos Estaduais; e a presidência da Assembléia Legislativa.

Em Minas, por exemplo, as principais famílias a controlar o poder durante a política do café-com-leite eram representadas por Cesário Alvim; Crispim Jacques Bias Fortes; Júlio Bueno Brandão; Afonso Pena, que se tornou presidente; Francisco Sales, que chegou a fundar um Banco; Artur Bernardes, que também se tornou Presidente; entre outros. Para integrar a oligarquia mineira, contavam os "laços de família", educação e poder financeiro. Tal oligarquia estava também aberta aos indivíduos talentosos que formavam-se principalmente em Direito nas Universidades do Rio de Janeiro e São Paulo. De volta ao estado, tornavam-se promotores públicos, juízes, casavam-se com moças da elite, e podiam tornar-se políticos elegendo-se vereadores, prefeitos e deputados. Ainda, a oligarquia mineira controlava o poder através do Partido Republicano Mineiro (PRM). A lista dos candidatos era organizada pela Comissão Executiva do PRM, que mandava os nomes para serem homologados pelo governador do estado. Para integrar essa lista, o candidato tinha de ser da confiança dos chefes políticos da região, os coronéis, ou indicados pelo governo devido ao talento e cultura. Não havia lugar no Partido Republicano Mineiro para os dissidentes, que eram expulsos.

A política do café-com-leite, que teve início com o governo de Campos Sales na década de 1890, só terminou oficialmente com a Revolução de 30, quando Getúlio Vargas assumiu o governo do Brasil. Não obstante, mostrou alguns sinais de fraqueza já no decorrer da República Velha, como, por exemplo, quando da eleição do gaúcho Hermes da Fonseca e do paraibano Epitácio Pessoa – ainda que sendo, ao final, concessos das oligarquias paulista e mineira.

Essa política foi quebrada quando o então presidente paulista Washington Luís apoiou a candidatura do também paulista Júlio Prestes, o que desagradou a elite mineira, que se aliou à elite do Rio Grande do Sul, sendo um dos principais motivos para que o gaúcho Getúlio Vargas viesse a assumir a presidência. Dessa forma, o último presidente "oficialmente" eleito nos moldes dessa política foi Washington Luís. Outro fator para a queda desta política foi a Crise de 1929, quando os preços do café brasileiro despencaram no mercado internacional, retirando dos barões do café seu poder político.


Mudanças fiscais - efeitos no funcionamento interno da máquina do Estado
Impostos são, em conceito, completamente diferentes de qualquer outra forma de rendimentos públicos (…) Pode-se dizer que os impostos representam o completo sentimento cívico de uma nação, no nível econômico. (…) Impostos representam um campo na vida econômica nacional onde, devido à constituição e administração do Estado, parte da renda de um indivíduo é retirada deles e se torna a renda econômica da comunidade. [4]

Na Constituição de 1891, era a intenção do Governo Central extinguir, de vez, os impostos de importação inter-estaduais (hoje, ICMS), o que o Imperador Dom Pedro II já havia tentado fazer repetidas vezes. Para obter apoio nessa iniciativa, que era muito impopular entre os governadores, o Governo Central aceitou abrir mão dos impostos de exportação, das taxas da propriedade, da décima urbana e das taxas de indústrias e profissões, que poderiam ser mantidas pelos estados. É necessário notar que os impostos de exportação agora dispensados aos estados haviam sido, até aquele momento, desde os tempos do Império, a segunda maior fonte de renda do Governo Central. Entre os estados que mais se beneficiaram dessa troca estavam São Paulo e Minas Gerais, os maiores estados exportadores do Brasil naquele momento, devido ao sucesso do café. Assim, ambos estados apoiaram o Governo Central em seu projeto para extinguir os impostos de importação inter-estaduais, a maior fonte de renda de muitos estados não-exportadores. Mesmo ainda contando com o apoio de uma minoria dos estados, foi possível que o Governo Central sucedesse em seu intento, uma vez que São Paulo e Minas Gerais possuíam grande bancada na Assembléia.

No entanto, o custo ao Brasil dessa empreitada do Governo Central foi alto. Até então, durante os ciclos econômicos do século XIX, por exemplo, os impostos de importação haviam permitido a Dom Pedro II fazer investimentos em infra-estrutura no país como um todo. O Governo Central do Brasil, que sempre havia sido um país exportador, tratava, dessa forma, de dividir um pouco da renda entre das províncias mais ricas em determinado momento histórico com o restante dos locais. Ao abrir mão desses impostos, portanto, o Governo Central não somente empobrecia, como deixava de distribuir essa enorme renda de forma mais ou menos justa entre os estados. Os impostos de exportação, uma das maiores fontes de rendimentos públicos federais até então, foram cedidos justamente em um período em que as exportações de café, o maior produto brasileiro na época, apresentavam vertiginoso crescimento. O decorrente emprobecimento do Governo Central impediu que houvesse a transferência de recursos dos mais ricos do país, concentrados em São Paulo e Minas Gerais nessa época devido ao sucesso do café, para os mais pobres, o que é uma característica básica de um sistema de cobrança de impostos em qualquer país do mundo que possua um governo centralizado. Nessa mesma ocasião, o estado de São Paulo ainda recebeu licença do Governo Central para, uma vez que possuía os recursos, tratar de seus próprios investimentos em infra-estrutura, além de poder manter o governo federal totalmente de fora da administração de suas contas estaduais, em qualquer instância que fosse. [6]

Usos dos impostos de exportação, decadência do café e ajuda federal ao estado de São Paulo
Desta maneira, segundo estudiosos, São Paulo se tornou um estado semi-nacional dentro de um estado nacional (o Brasil), uma vez que não repassava a maior parte de seus impostos coletados ao governo federal e não necessitava responder ao mesmo em importantes aspectos. Podia, assim, aplicar o superávit das exportações cafeeiras do Porto de Santos em seu próprio desenvolvimento, em vez de o mesmo excedente ser distribuído pelo Governo Central entre o Brasil como um todo, como é característica da transferência de recursos de um sistema federalista. O cientista político Evan Lieberman aponta que esta foi mais uma demonstração das diversas disputas regionalistas que se deram no Brasil e que levaram o país a reescrever sua constituição repetidas vezes desde o golpe militar que instaurou a república. [7] Em conseqüência da acumulação de superávit e de sua liberdade semi-nacional ganhada no acordo com o Governo Central na empreitada de eliminação dos impostos de importação inter-estaduais, o estado de São Paulo, mais que Minas Gerias, apresentou vertiginoso aumento em sua receita, uma vez que era o maior exportador do país e agora poderia manter para si todos os seus dividendos. Dessa forma, segundo o autor Joseph Love, São Paulo foi o que mais se beneficiou financeiramente do golpe militar que pôs fim ao Império e deu início à República.

Entretanto, no período compreendido entre a década de 1890 e a década de 1930, o café paulista enfrentava cada vez maior concorrência internacional, uma vez que o café de outros países passava a apresentar preços mais competitivos. Assim, o imposto de exportação, que rotineiramente sofria aumentos e tinha importância crescente na arrecadação do estado de São Paulo, passava a ser menos viável, pois aumentava o preço do café paulista no mercado internacional - o imposto de exportação era basicamente pago pelos compradores internacionais. Além disso, os impostos de exportação e outras taxas coletados pelo estado de São Paulo durante o ponto alto do ciclo do café, apesar de grandes, não eram suficientes para pagar pelos gastos desse estado com seus investimentos em infra-estrutura.

Com a super oferta de café internacionalmente e a queda nos preços decorrente dela, o endividamento interno, e a faca de dois gumes que eram os impostos de exportação, o estado de São Paulo precisava encontrar uma maneira de, ao mesmo tempo, tornar seu produto mais precioso no mercado, e, portanto, mais lucrativo, e também encontrar um substituto para os impostos de exportação. Passou, então, a estocar sacas de café, as quais comprava dos produtores com a intenção de retirá-las do mercado, diminuir a oferta e elevar o valor do produto em si próprio. Criou, também, outros tipos de impostos que substituíssem os de exportação, taxando basicamente a indústria, o comércio e propriedades. Essas novas taxações, no entanto, não eram suficiente para cobrir os gastos, aumentados ainda mais devido à política de valorização e a compra de incontáveis sacas de café pelo governo estadual. Por esse motivo, São Paulo passa a recorrer a empréstimos, tanto dentro do Brasil quanto no exterior, uma vez que o Governo Central, no acordo de 1891, dera carta branca ao estado para que administrasse suas próprias contas como quisesse. Em 1908, São Paulo já investia na política de valorização do café quantia equivalente a 119% de todos os seus outros gastos combinados, dinheiro este vindo de fontes estrangeiras. Até o ano de 1930, o estado contratou 25 empréstimos internacionais. A situação chegou a tal ponto que a dívida internacional paulista, sem considerar o que devia a credores brasileiros, representou mais de 60% da dívida combinada de todos os estados brasileiros no ano de 1933. [8]

Na contratação de tais empréstimos no estrangeiro, o estado de São Paulo contou com o apoio do governo federal, controlado por paulistas e mineiros durante a política do café-com-leite. De forma a manter os juros desses empréstimos baixos e lucrativos para o estado, era o Governo Federal que oferecia garantias aos credores internacionais, prática que começou com o presidente Campos Sales, ex-governador paulista. O último empréstimo internacional deste tipo foi a Realization Loan, tomada no ano de 1930 no valor de noventa e oito milhões de dólares, arranjado por J. Henry Schroeder. Com o grande endividamento do estado e os problemas financeiros mundiais que tiveram início na Primeira Guerra Mundial e culminaram com a Quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, a fonte estrangeira secou e São Paulo passou a recorrer diretamente à ajuda financeira do governo federal de forma a manter sua política de valorização, além de outros gastos em infra-estrutura, como a construção de ferrovias no próprio estado.

Com o fim da política do café-com-leite, o estado de São Paulo, insatisfeito com a redução de seus privilégios no nível federal durante o governo de Getúlio Vargas, lançou a Revolução Constitucionalista. Na negociação da paz, Getútio Vargas se comprometeu a assumir, através do Governo Federal, o pagamento dos empréstimos no estrangeiro do estado de São Paulo. Nos títulos da dívida pública brasileira, a quantia devida por São Paulo recebeu nota 2, a segunda mais alta, enquanto a dívida de todos os outros estados tinham nota 4, 8 e os credores do estado do Ceará, por exemplo, receberam somente 12% do valor de face de seus títulos.'

Conseqüências
O principal resultado da política do café-com-leite foi a transformação estrutural do federalismo no Brasil, já diferente desde sua criação, segundo estudiosos, do federalismo dos Estados Unidos da América.

Considerando-se que a definição de federalismo diz que os estados de uma federação têm de ser iguais entre si, quando há o controle da máquina estatal por dois estados, cria-se um desequilíbrio que vai contra o próprio conceito de federalismo. Havendo dois estados diferentes dos outros em termos de importância, criou-se no Brasil um pseudo federalismo, além disso altamente regionalizado.

Ao manter para si a riqueza gerada pelas exportações, São Paulo, mais ainda que Minas Gerais, investiu fortemente em sua infra-estrutura e em seu próprio mercado. Criou, desta forma, um crescimento artificializado - segundo alguns analistas - ao contratar enorme dívida para manter o alto nível de exportações, São Paulo, portanto, financiava seu próprio sucesso através de empréstimos, depois pagos pelo Governo Federal por Getúlio Vargas. Sua infra-estrutura foi durante o período imensamente melhorada. O mesmo não ocorreu com outros estados, especialmente no Nordeste, ainda mais empobrecidos devido, não somente a sua falta de adaptação ao sistema capitalista do século XX, mas, também, à fraca distribuição de recursos por parte do Governo Federal. [10] Assim, passaram a fornecer migrantes para o estado de São Paulo e outros da região Sudeste.

Tudo isso somado à grande e rápida concentração populacional explica as posições de destaque que Minas Gerais e São Paulo hoje possuem entre os estados brasileiros.

quarta-feira, setembro 09, 2009

PORTUGAL VENCEU A HUNGRIA COM GOLO DO LUSO BRASILEIRO PEPE

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E CONTINUA NA LUTA PELA
PRESENÇA NO MUNDIAL 2010,
AINDA QUE DEPENDENTE DE
TERCEIROS.


PEPE AUTOR DO GOLO É SAUDADO PELOS SEUS COMPANHEIROS

Portugal foi sempre superior e embora não tenha sido tão brilhante como contra a Dinamarca, mereceu vencer e bem a Hungria.



A seleção Portuguesa continia porám com com grande défice de eficácia no remate à baliza. É superior, passa bem a bola, domina, remata, mas ao lado, à trave e não marca.

Marcador:
0-1, Pepe, 09 minutos.


Hungria: Gábor Babos, László Bodnár, Gábor Gyepes, Roland Juhász, Péter Halmosi, Pál Dárdai (Tamás Priskin, 65), Balázs Tóth (Ákos Buzsáky, 83), Szablocs Huszti (Tamás Hajnal, 65), Krisztián Vadócz, Balázs Dzsudzsák e Sándor Torghelle.

(Suplentes: Gábor Király, Norbert Mészáros, Boldizsár Bodor, Tamás Hajnal, Csaba Fehér, Ákos Buzsáky e Tamás Priskin).


Portugal: Eduardo, Bosingwa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves, Duda, Pepe, Raul Meireles, Tiago (Rolando, 89), Deco (Simão, 49), Cristiano Ronaldo e Liedson (Nani, 82).

(Suplentes: Eduardo, Miguel Veloso, Rolando, João Moutinho, Simão, Nani e Nuno Gomes).

1.Dinamafrca.19
2,Suecia.15
3.Portugal.13
4.Hungria.13

COM LIEDSON E RONALDO temos de GANHAR

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Esta noite, daqui a poucas horas, vai estar nos pés dos dois pontas de lança - LIEDSON E RONALDO a possibilidade de meter golos.

MIGUEL ESTEVES CARDOSO - "ser benfiquista"

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MIGUEL ESTEVES CARDOSO
UM NOTÁVEL ESCRITOR,
JORNALISTA. ARTISTA
DA PROSA.



EIS UMA SUA DEFINIÇÃO DE SR BENFIQUISTA:

"É por não gostar de futebol que sou do Benfica.

Tal como compreendo como é que há portugueses que conseguem ser de outros clubes.
O Sporting, o Porto podem jogar bem e o Belenenses e a Académica podem calhar bem em sociedade,
mas só o Benfica, como o próprio nome indica, é o próprio Bem. Que fica.

Só o Benfica pode jogar mal sem que daí lhe advenha algum mal. Basta olhar para os jogadores para ver
que sabem que são os maiores, que não precisam de esforçar-se muito, porque são intrínseca e moralmente
a maior equipa do mundo inteiro. Porquê? Ninguém sabe. Mas sente-se.

Quando perdem, não se indignam, não desesperam. Eusébio só chorou quando jogou por Portugal.
Quem joga no Benfica tem o privilégio e o condão de estar sempre a sorrir. Não conseguem resistir.

O Benfica, a bom ver, nem sequer é uma equipa de futebol. É um nome.
É como dizem os brasileiros, uma "griffe". Têm uma cor.

Antes de entrar em campo, já têm um mito em jogo, já estão a ganhar por 3-0, graças só à reputação.
Quando o Benfica perde, parece sempre que quis perder.

Essa é a força inigualável do Sport Lisboa e Benfica - faz sempre o que lhe apetece.
Qual é o segredo do Benfica? São os benfiquistas.

São do Benfica como são filhos de quem são.
Ninguém "escolhe" o Benfica, como ninguém escolhe a Mãe ou o Pai.

Em geral, aliás, os benfiquistas odeiam o Benfica e lamentam-no no estádio e em casa, mas pertencem-lhe.
Quanto mais pertencemos a uma entidade superior, seja a Família, a Pátria, Deus - ou o Benfica, mais direito,
temos de criticá-la e blasfemá-la. Não há alternativa.

Em contrapartida, os sportinguistas e portistas parecem genuinamente convencidos que apoiam as equipas
deles porque são as mais dignas ou as melhores.
Desgraçados! Se fossem coerentes, seriam todos adeptos do REAL MADRID, AC MILAN, etc, etc.

No Benfica, não se exige qualquer lealdade.
Só se pede, em relação aos adeptos de outros clubes, caridade e comiseração.
O Sporting, por exemplo, tem a mania e a pretensão de ser "rival" do Benfica, um pouco como o Bloco de
Esquerda se julga crítico parlamentar do PS.
Mas, se se tirasse o Benfica ao Sporting, o Sporting deixaria de existir.

O Benfica é um grande clube porque tem história e talento suficientes para não dar importância aos resultados.
Tem uma tradição de "nonchalance" e de pura indiferença que não tem igual nos grandes clubes europeus.
O Benfica não joga - digna-se jogar. Não joga para vencer - vence por jogar.

Odeio futebol. Mas amo o Benfica. As opiniões de quem gosta de futebol são suspeitas.
Claro que os sábios são do Benfica. Mas a força deste grande clube está nos milhões que são benfiquistas
apesar do Benfica, apesar do futebol, e apesar deles próprios.

Em contrapartida, aposto que a totalidade de pessoas que são do Sporting ou do Porto, por infortúnio pessoal
ou deficiência psicológica, são sócios.

A força do Benfica, meus amigos, está em quem não paga as quotas, que não vai a jogos, quem não sabe o
nome dos avançados - isto é, no resto do mundo. O Benfica, é o Benfica. E o que tem de ser, e é, tem muita força."


Miguel Esteves Cardoso

AFINAL QUEM É MIGUEL ESTEVES CARDOSO?


Miguel Vicente Esteves Cardoso (Lisboa, 25 de Julho de 1955) é um crítico, escritor e destacado jornalista português.

Nascido no seio de uma família da classe média-alta lisboeta. O pai português, Joaquim Carlos Esteves Cardoso, oficial da marinha, e a mãe inglesa, Hazel Diana Smith, deram-lhe uma infância feliz e uma educação privilegiada que lhe proporcionou uma cultura invulgar em relação à maioria dos jovens da sua geração. O facto de ser bilingue desde o berço deu-lhe uma visão distanciada de Portugal e dos Portugueses. Foi um aluno brilhante e sobredotado, com um talento invulgar para a escrita.

Em 1979, na Universidade de Manchester, licencia-se em Estudos Políticos, prosseguindo na mesma universidade para o doutoramento em Filosofia Política, obtido em 1983 com uma tese sobre A Saudade, o Sebastianismo e o Integralismo Lusitano. Aí tomou contacto estreito com as bandas pós-punk e New Wave da editora Factory, tal como Joy Division, New Order, Durutti Column (de Vini Reilly; o álbum "Amigos em Portugal" contém o tema "Sara e Tristana", dedicado às duas filhas gémeas de Esteves Cardoso, nascidas em 1981) ou The Fall. Em 1982, no regresso a Portugal, entra para o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa como investigador auxiliar na área de cultura política. Foi ainda professor auxiliar de sociologia política no ISCTE, um dos fundadores do Gabinete de Filosofia do Conhecimento, "Visiting Fellow" de St Antony's College em Oxford e fez um pós-doutoramento em filosofia política sob a orientação de Derek Parfit (All Souls) e de Joseph Raz (Balliol).

A carreira académica de MEC só será interrompida em 1988, quando é lançado O Independente.

As brilhantes crónicas do "MEC" (como era conhecido pelos fãs) sobre música pop publicadas nos jornais "Se7e", "O Jornal" ou "Música & Som" eram avidamente lidas pelos jovens portugueses, em complemento à transmissão dessa música em programas como "Rock em Stock", de Luís Filipe Barros, ou "Rotação", "Rolls Rock" e "Som da Frente" de António Sérgio, na Rádio Renascença e na Rádio Comercial. Nos anos 80, funda, com Pedro Ayres Magalhães, Ricardo Camacho e Francisco Sande e Castro, a Fundação Atlântica, a primeira editora portuguesa independente, produzindo discos de nomes como Sétima Legião, Xutos e Pontapés, Delfins, Paulo Pedro Gonçalves, Anamar e o supra-citado "Amigos em Portugal" dos Durutti Column. Daria também contributo directo à música pop portuguesa como letrista -- "Alhur" de Né Ladeiras e Foram Cardos Foram Prosas (com música de Ricardo Camacho, interpretada por Manuela Moura Guedes) Foi autor e co-autor de diversos programas de rádio como "Trópico de Dança", "Aqui Rádio Silêncio", "W", "Dançatlântico" e "A Escola do Paraíso", todos transmitidos pela Rádio Comercial.

Nessa época, escreveu também sobre livros e cinema no "JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias". Começou igualmente a ser presença muito solicitada na rádio e na televisão, em parte devido à sua aparência invulgar e desajeitada de jovem betinho intelectual tímido-ingénuo-perverso e às suas intervenções imprevisíveis e desconcertantes, cheias de ironia e de irreverência. Estabeleceu polémicas com alguns intelectuais e escritores do sistema estabelecido como Fernando Namora ou Eduardo Prado Coelho.

A convite de Vicente Jorge Silva, tornou-se colaborador do Expresso, o mais lido e prestigiado semanário português, onde as suas lúcidas crónicas de teor satírico, "A Causa das Coisas" e "Os Meus Problemas", obtiveram imenso sucesso e aplauso do público.

Monárquico e antieuropeísta convicto, em 1987 candidatou-se a deputado independente pelo PPM ao Parlamento Europeu, mas não foi eleito, apesar da sua popularidade entre a juventude da classe média. Simultaneamente, incentivado pela actriz Graça Lobo a integrar-se na Companhia de Teatro de Lisboa, dedicou-se à dramaturgia ("Carne Cor-de-Rosa Encarnada", encenada por Carlos Quevedo e "Os Homens", encenado por Graça Lobo). Traduziu também várias peças de Samuel Beckett, montadas pela mesma companhia. Colaborou ainda com Herman José no programa "Humor de Perdição".

Em 1988, juntamente com Paulo Portas fundou o semanário O Independente, uma lufada de ar fresco que revolucionou o jornalismo português. Foi um contraponto conservador e elitista (mas simultaneamente libertário e culto) à imprensa esquerdista que prevalecia na época. Teve como colaboradores gente como Vasco Pulido Valente, António Barreto, João Bénard da Costa, Maria Filomena Mónica, Agustina Bessa Luís, João Miguel Fernandes Jorge, Joaquim Manuel Magalhães, M.S, Lourenço, Maria Afonso Sancho, Leonardo Ferraz de Carvalho, Pedro Ayres Magalhães, Rui Vieira Nery e Edgar Pêra. Atribuiu uma enorme importância à fotografia, contando com o trabalho de fotógrafos importantes como Inês Gonçalves, Daniel Blaufuks e Augusto Alves da Silva. Enquanto Portas e Helena Sanches Osório faziam estremecer os alicerces do governo cavaquista, com a denúncia semanal e impiedosa de escândalos políticos, Esteves Cardoso no destacável "Vida" ocupava-se da parte cultural, onde continuava a escrever crónicas e textos de superior qualidade. Fazendo dupla com Paulo Portas entrevistou algumas das figuras mais marcantes da política e cultura portuguesa.

Uma dessas figuras foi o Prof. Agostinho da Silva na série de programas televisivos "Conversas Vadias" em que o filósofo português era confrontado com as perguntas de diversas individualidades. MEC foi um desses entrevistadores, e aquele que mais desrespeitou e afrontou o grande pensador e vulto maior da cultura lusófona.

Em 1991, conforme combinado antes da fundação do jornal, deixa a direcção d' "O Independente" a Paulo Portas para criar a revista mensal K, financiada pela Valentim de Carvalho, pela SOCI, a empresa proprietária de "O Independente" e, mais tarde, por Carlos Barbosa. Apesar da excelente qualidade gráfica e colaborativa, durou apenas dois anos, vitima da sua irresponsabilidade comercial. No entanto, a dedicação à literatura vai-se intensificando, até que acaba por afastá-lo do jornalismo activo. O seu primeiro romance (O Amor É Fodido) foi um "best-seller", em parte devido ao título escandaloso.

Em 1995, com o final do cavaquismo e a saída de Paulo Portas, que trocou a direcção do jornal pela política activa no CDS, O Independente iniciou o seu lento declínio, não obstante o regresso de Esteves Cardoso à direcção em 2000, de onde saírá no ano seguinte, quando o semanário é comprado e dirigido por Inês Serra Lopes. Apesar de grandes esforços, a jornalista também não consegue impedir a morte de "O Independente" em Setembro de 2006. Ao longo dos anos 90, MEC colaborou em vários talk-shows, o mais famoso dos quais foi A Noite da Má-Lingua, na SIC, onde semanalmente, sob a moderação de Júlia Pinheiro e na companhia de Manuel Serrão, Rui Zink, Rita Blanco, Alberto Pimenta, Luís Coimbra, Constança Cunha e Sá e Graça Lobo, eram satirizadas figuras e situações da vida pública portuguesa e internacional.

No final dos anos 90, misteriosamente e por motivos que nunca revelou, abandonou por completo os ecrãs televisivos, tornando-se mediaticamente invisível. Publicou mais dois romances, A Vida Inteira e O Cemitério de Raparigas e continuou a escrever crónicas em jornais, primeiro no O Independente e mais tarde no Diário de Notícias.

Em 1999, criou um blog chamado "Pastilhas" que abandona em 2002. A partir de Janeiro de 2006 retoma a sua colaboração no Expresso.


Bibliografia
Escrítica Pop (1982)
A Causa das Coisas (1986)
Os Meus Problemas (1988)
As Minhas Aventuras na República Portuguesa (1990)
Último Volume (1991)
O Amor é Fodido (1994)
A Vida Inteira (1995)
Cemitério de Raparigas (1996)
Explicações de Português (2001)
Lorelei
O Musical

terça-feira, setembro 08, 2009

BRASILEIRÃO -23ª.RODADA

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PALMEIRAS,INTER E
SÃO PAULO VENCEM
E SEGUEM NA FRENTE.

O FLAMENGO EMPATA E É
O ÚNICO DO RIO FÓRA
DA ZONA DE DESCIDA



Corinthians 2 x 1 Santos
Palmeiras 2 x 1 Barueri
Grêmio 1 x 1 Vitória
Sport 2 x 1 Botafogo
Atlético-PR 0 x 0 Flamengo
Goiás 2 x 2 Coritiba
Cruzeiro 1 x 2 São Paulo
Fluminense 1 x 1 Náutico
Santo André 1 x 2 Atlético-MG
Avaí 0 x 2 Internacional



PALMEIRAS DÁ-SE BEM COM ESTREIA DE LOVE QUE MARCA UM GOLO

CLASSIFICAÇÃO
1º Palmeiras 44
2º Internacional 43
3º São Paulo 40
4º Goiás 39
5º Atlético-MG 37
6º Corinthians 36
7º Avaí 34
8º Grêmio 33
9º Barueri 33
10º Santos 32
11º Flamengo 31
12º Vitória 30
13º Cruzeiro 29
14º Atlético-PR 28
15º Coritiba 26
16º Náutico 25
17º Santo André 24
18º Botafogo 23
19º Sport 20
20º Fluminense 17

segunda-feira, setembro 07, 2009

A 7 DE SETEMBRO DE 1822, A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

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O DIA 7 DE SETEMBRO É UMA
DATA MÁGICA PARA OS BRASI-
LEIROS, É O DIA DA INDEPEN-
DÊNCIA DO BRASIL.

O mosso blogue saúda o Povo irmão do Brasil.

Este dia foi também muito importante para o meu tio, e padrinho do nosso blogue, JOSÉ ANTÓNIO HERDEIRO, que nascido em Manaus, no Estado do Amazonas, muito amava o Brasil, tendo até escolhido esta data mítica, o dia 7 de Setembro para ser o dia do seu casamento.
Onde quer que esteja, tio Zé, receba esta homenagem sentida
.

Independência do Brasil


Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política desse país do reino de Portugal, no início do século XIX. Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a história oficial, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente D. Pedro bradou perante a sua comitiva: Independência ou Morte!. Determinados aspectos dessa versão, no entanto, são contestados por alguns historiadores.

A moderna historiografia em História do Brasil remete o início do processo de independência à Transferência da corte portuguesa para o Brasil (1808-1821), no contexto da Guerra Peninsular, a partir de 1808.



A partir de 15 de Julho de 1799, o Príncipe do Brasil, D. João, tornou-se Príncipe Regente de Portugal. Os acontecimentos na Europa, onde Napoleão Bonaparte se afirmava, sucederam-se com velocidade crescente.

Desde 1801 que se considerava a idéia da transferência da Corte Portuguesa para o Brasil. As facções no governo português, entretanto, se dividiam:

a facção anglófila, partidária de uma política de preservação do Império Colonial Português e do próprio Reino, através do mar, apoiados na antiga aliança Luso-Britânica; e a facção francófila, que considerava que a neutralidade só poderia ser obtida através de uma política de aproximação com a França.
Ambas eram apoiadas pelas lojas maçônicas quer de origem inglesa, quer de origem francesa. Considere-se ainda que as idéias iluministas francesas circulavam clandestinamente em livros, cada vez mais abundantes.

A decretação do Bloqueio Continental em Berlim (1806) tornou mais difícil a neutralidade Portuguesa. Em 1807, o Tratado de Fontainebleau dividiu arbitráriamente Portugal em três reinos. Desde Outubro desse ano, Jean-Andoche Junot, antigo embaixador francês em Lisboa, preparava-se para invadir Portugal. Foi nesse contexto que D. João pactuou com a Grã-Bretanha a transferência do governo para o Rio de Janeiro, sob a protecção dos últimos.

Com a invasão francesa de Portugal em progresso, a 29 de Novembro iniciou-se a viagem da Família Real e da Corte Portuguesa para o Brasil. Dezoito navios de guerra portugueses e treze ingleses escoltaram mais de vinte e cinco navios mercantes de Lisboa até à costa do Brasil. A bordo seguiam mais de quinze mil portugueses. O Reino ficava a ser governado por uma Junta de Regência que Junot logo dissolveu.

Com a presença da Família Real Portuguesa no Brasil a partir de 1808, registrou-se o que alguns historiadores brasileiros denominam de "inversão metropolitana", ou seja, o aparelho de Estado Português passou a operar a partir do Brasil, que desse modo deixou de ser uma "colônia" e assumiu efetivamente as funções de metrópole.

O passo seguinte, que conduziu à independência do Brasil, ocorreu com a eclosão da Revolução liberal do Porto (24 de agosto de 1820), que impôs o regresso de D. João VI a seu país, visando forçar o retorno do chamado Pacto Colonial. A notícia do movimento chegou ao Rio de Janeiro em 12 de outubro, causando intensa comoção.


A partida da Família Real

Pressionado pelo triunfo da revolução constitucionalista, o soberano retornou com a Família Real a Portugal, deixando como Príncipe Regente no Brasil o seu primogênito, D. Pedro de Alcântara.

As divergências
Não se pode compreender o processo de independência sem pensar no projeto recolonizador das Cortes portuguesas, a verdadeira origem da definição dos diversos grupos no Brasil. Embora o rompimento político com Portugal fosse o desejo da maioria dos brasileiros, havia muitas divergências. No movimento emancipacionista havia grupos sociais distintos: a aristocracia rural do Sudeste brasileiro, as camadas populares urbanas liberais radicais, e, por fim, a aristocracia rural do Norte e Nordeste, que defendiam o federalismo e até o separatismo.

A aristocracia rural do Sudeste, a mais poderosa, era conservadora, lutando pela independência, defendendo a unidade territorial, a escravidão e seus privilégios de classe. Os liberais radicais queriam a independência e a democratização da sociedade, mas seus chefes, Joaquim Gonçalves Ledo e José Clemente Pereira, permaneceram atrelados à aristocracia rural, sem revelar vocação revolucionária. A aristocracia rural do norte e nordeste enfrentava a forte resistência dos comerciantes e militares portugueses, Josué fortes no Pará, Maranhão e Bahia. Além disso, desconfiavam da política centralizadora de José Bonifácio.

O partido português no Brasil chamado por vezes de "os pés de chumbo", estava do lado das Cortes; o partido brasileiro e os liberais radicais eram contra elas, mas divergiam quanto aos objetivos. Para o partido brasileiro, o ideal era a criação de uma monarquia dual (Brasil e Portugal) para preservar a autonomia administrativa e a liberdade de comércio. Mas a intransigência das Cortes Portuguesas, que nada tinham de liberais, fez o partido inclinar-se pela emancipação, sem alterar a ordem social vigente e os seus privilégios adquiridos. Já os liberais radicais formavam um agrupamento quase revolucionário, bem próximo das camadas populares urbanas, sendo alguns de seus membros republicanos. No conjunto, tratava-se do grupo mais receptivo às mudanças mais profundas e democráticas da sociedade.

A concretização das aspirações de cada um desses agrupamentos era distinta. Os grandes proprietários rurais ligados ao partido brasileiro dispunham dos meios efetivos para a realização de seus objetivos. O anseio por um comércio livre de entraves mercantilistas encontrava apoio em forças internacionais, lideradas pela burguesia britânica. A sólida base econômica e social escravista garantia ainda os recursos materiais para resistir com êxito à provável ameaça recolonizadora de Lisboa.

Na disputa contra os conservadores, os radicais cometeram o erro de reduzir a questão à luta pela influência sobre o Príncipe Regente. Era inevitável que este preferisse os conservadores. Ademais, os conservadores encontraram em José Bonifácio de Andrada e Silva um líder bem preparado para dar à independência a forma que convinha às camadas dominantes.


[editar] O "Fico" e o "Cumpra-se"

A situação do Brasil permaneceu indefinida durante o ano de 1821. Em 9 de dezembro, chegaram ao Rio de Janeiro os decretos das Cortes que determinavam a abolição da Regência e o imediato retorno de D. Pedro de Alcântara a Portugal, a obediência das províncias a Lisboa (e não mais ao Rio de Janeiro), a extinção dos tribunais do Rio de Janeiro. O Príncipe Regente começou a fazer os preparativos para o seu regresso, mas estava instaurada uma enorme inquietação. O partido brasileiro ficou alarmado com a recolonização e com a possibilidade de uma explosão revolucionária. A nova conjuntura favoreceu a polarização: de um lado o partido português e do outro, o partido brasileiro com os liberais radicais, que passaram a agir pela independência.

Sondado, o Príncipe Regente mostrou-se receptivo. Foram então enviados emissários às Províncias de Minas Gerais e de São Paulo para obter a adesão à causa emancipacionista, com resultados positivos.

A decisão do príncipe de desafiar as Cortes decorreu de um amplo movimento, no qual se destacou José Bonifácio. Membro do governo provisório de São Paulo, escrevera em 24 de dezembro de 1821 uma carta a D. Pedro, na qual criticava a decisão das Cortes de Lisboa e chamava a atenção para o papel reservado ao Príncipe na crise. D. Pedro divulgou a carta, publicada na Gazeta do Rio de Janeiro de 8 de janeiro de 1822 com grande repercussão. Dez dias depois, chegou ao Rio uma comitiva paulista, integrada pelo próprio José Bonifácio, para entregar ao Príncipe a representação paulista. No mesmo dia, D. Pedro nomeou José Bonifácio ministro do Reino e dos Estrangeiros, cargo de forte significado simbólico: pela primeira vez na História o cargo era ocupado por um brasileiro.

No Rio de Janeiro também havia sido elaborada uma representação (com coleta de assinaturas) em que se pedia a permanência de D. Pedro de Alcântara no Brasil. O documento foi entregue ao Príncipe a 9 de janeiro de 1822 pelo Senado da Câmara do Rio de Janeiro. Em resposta, o Príncipe Regente decidiu desobedecer às ordens das Cortes e permanecer no Brasil, pronunciando a célebre frase "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Digam ao povo que fico!". O episódio tornou-se conhecido como "Dia do Fico".

D. Pedro ganhou forte apoio popular com a decisão do "Fico". Para resistir às ameaças de recolonização foi decretada, em 16 de fevereiro de 1822, a convocação de um Conselho de Procuradores Gerais das Províncias do Brasil. Teoricamente, este órgão tinha por finalidade auxiliar o Príncipe mas, na prática, tratava-se de uma manobra dos conservadores, liderados por José Bonifácio, contra os radicais, representados por Joaquim Gonçalves Ledo, um funcionário público para quem a preservação da unidade político-territorial do Brasil deveria ser feita convocando-se uma Assembléia Constituinte eleita pelo povo. A finalidade do Conselho era, na prática, a de manter a unidade sob controle do poder central e dos conservadores.

Em maio, a cisão entre D. Pedro e as Cortes aprofundou-se: o Regente determinou que qualquer decreto das Cortes só poderia ser executado mediante o "Cumpra-se" assinado por ele, o que equivalia a conferir plena soberania ao Brasil. A medida teve imediato apoio: quando dos festejos pelo aniversário de João VI de Portugal, a 13 de maio, o Senado da Câmara do Rio de Janeiro pediu ao Príncipe Regente que aceitasse para si e para seus descendentes o título de "Defensor Perpétuo do Brasil".

Neste contexto, houve uma investida militar da Divisão Auxiliadora, estacionada no Rio de Janeiro, sob o comando do Tenente-general Jorge de Avilez, que acabou sendo expulso do Brasil com as suas tropas.

Os liberais radicais mantinham-se ativos: por iniciativa de Gonçalves Ledo, uma representação foi dirigida a D. Pedro para expor a conveniência de se convocar uma Assembléia Constituinte. O Príncipe decretou a convocação em 13 de junho de 1822. A pressão popular levaria a convocação adiante, dando continuidade ao processo.

José Bonifácio resistiu à idéia de convocar a Constituinte, mas foi obrigado a aceitá-la. Procurou descaracterizá-la, propondo a eleição indireta, que acabou prevalecendo contra a vontade dos liberais radicais, que defendiam a eleição direta. Embora os conservadores tenham obtido o controle da situação e o texto da convocação da Constituinte apresentasse declarações favoráveis à permanência da união entre Brasil e Portugal, as Cortes de Lisboa insistiam: o Príncipe Regente deveria retornar imediatamente.

A declaração de Independência

No final de agosto de 1822, D. Pedro deslocou-se à província de São Paulo para acalmar a situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio. Apesar de ter servido de instrumento dos interesses da aristocracia rural, à qual convinha a solução monárquica para a independência, não se deve desprezar os seus próprios interesses. O Príncipe tinha formação absolutista e por isso se opusera à Revolução do Porto, de caráter liberal. Da mesma forma, a política recolonizadora das Cortes desagradou à opinião pública brasileira. E foi nisso que se baseou a aliança entre D. Pedro e o "partido brasileiro". Assim, embora a independência do Brasil possa ser vista, objetivamente, como obra da aristocracia rural, é preciso considerar que teve início como compromisso entre o conservadorismo da aristocracia rural e o absolutismo do Príncipe.


Em 7 de Setembro, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes. Vieram juntas outras duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina de Áustria, apoiando a decisão do ministro e advertindo: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".

Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase "Independência ou Morte!", rompendo os laços de união política com Portugal.

Culminando o longo processo da emancipação, a 12 de outubro de 1822, o Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1 de dezembro na Capital.

Hoje em dia é de paz e amizade a relação entre o Brasil e Portugal, dois países irmãos ,com a mesma língua e imensos laços familiares que se perpetuam para sempre