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segunda-feira, dezembro 01, 2014

SALVÉ A CAPOEIRA , PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE

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O BLOG LUSO CARIOCA SAÚDA
A CAPOEIRA QUE ACABA DE SER
RECONHECIDA PELA UNESCO CO.
MO PATRIMÓNIO IMATERIAL DA
HUMANIDADE.



A capoeira ou capoeiragem1 é uma expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, esporte, cultura popular e música. Desenvolvida no Brasil principalmente por descendentes de escravos africanos, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, acrobacias em solo ou aéreas.[carece de fontes]

Uma característica que distingue a capoeira da maioria das outras artes marciais é a sua musicalidade. Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. Um capoeirista experiente que ignora a musicalidade é considerado incompleto.[carece de fontes] Outras expressões culturais, como o maculelê e o samba de roda, são muito associadas à capoeira, embora tenham origem e significados diferentes.[carece de fontes]

A Roda de Capoeira foi registrada como bem cultural pelo IPHAN no ano de 2008, com base em inventário realizado nos estados da Bahia, de Pernambuco e do Rio de Janeiro, considerados berços desta expressão cultural.2

Agora , no dia 26 novembro de 2014, a Roda de Capoeira recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.



Etimologia

Existem duas possibilidades comumente aventadas para se explicar a origem do termo "capoeira":
derivaria do cesto homônimo utilizado pelos escravos para transportar as aves capadas até os mercados onde elas seriam comercializadas: os escravos, no caminho até os mercados, se distrairiam com movimentos de luta, originando, assim, a denominação "capoeira" para os movimentos praticados;3
derivaria do termo tupi kapu'era,1 que significa "o que foi mata", através da junção dos termos ka'a ("mata") e pûera ("que foi")4 . Refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil onde era praticada agricultura indígena. Acredita-se que a capoeira tenha obtido o nome a partir destas áreas que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata. Capoeiristas fugitivos da escravidão e desconhecedores do ambiente ao seu redor frequentemente usavam a vegetação rasteira para se esconderem da perseguição dos capitães do mato.

História[

Origem[editar

No século XVII, era costume dos povos pastores do sul da atual Angola, na África, comemorar a iniciação das jovens à vida adulta com uma cerimônia chamada n'golo (que significa "zebra" na língua quimbunda). Dentro da cerimônia, os homens disputavam uma competição de luta animada pelo toque de atabaques em que ganhava quem conseguisse encostar o pé na cabeça do adversário. O vencedor tinha o direito de escolher, sem ter de pagar o dote, uma noiva entre as jovens que estavam sendo iniciadas à vida adulta. Com a chegada dos invasores portugueses e a escravização dos povos africanos, esta modalidade de luta foi trazida, através do porto de Benguela, para a América, especialmente para o Brasil, onde se fixou a maior parte dos escravos africanos trazidos à América5 .

No Brasil, assim como no restante da América, os escravos africanos eram submetidos a um regime de trabalho forçado. Eram também forçados à adoção da língua portuguesa e da religião católica. Como expressão da revolta contra o tratamento violento a que eram submetidos, os escravos passaram a praticar a luta tradicional do sul de Angola nos terrenos de mata mais rala conhecidos como "capoeiras" (termo que vem do tupi kapu'era, que significa "mata que foi", se referindo aos trechos de mata que eram queimados ou cortados para abrir terreno para as plantações dos índios)6 .


A partir do século XVI, Portugal começou a enviar escravos para as suas colônias, provenientes primariamente da África Ocidental. O Brasil, com seu vasto território, foi o maior receptor da migração de escravos, com quase quarenta por cento de todos os escravos enviados através do Oceano Atlântico. Os povos mais frequentemente vendidos no Brasil faziam parte dos grupos sudanês (composto principalmente pelos povos Iorubá e Daomé), guineo-sudanês, dos povos Malesi e hauçá e do grupo banto (incluindo os congos, os quimbundos e os Kasanjes), provenientes dos territórios localizados atualmente em Angola, Congo e Moçambique.[carece de fontes]

A capoeira ainda é motivo de controvérsia entre os estudiosos de sua história, sobretudo no que se refere ao período compreendido entre o seu surgimento e o início do século XIX, quando aparecem os primeiros registros confiáveis com descrições sobre sua prática.7 No século XVI, Portugal tinha um dos maiores impérios coloniais da Europa, mas carecia de mão de obra para efetivamente colonizá-lo. Para suprir este déficit, os colonos portugueses, no Brasil, tentaram, no início, capturar e escravizar os povos indígenas, algo que logo se demonstrou impraticável. A solução foi o tráfico de escravos africanos.8

A principal atividade econômica colonial do período era o cultivo da cana-de-açúcar. Os colonos portugueses estabeleciam grandes fazendas, cuja mão de obra era primariamente escrava. O escravo, vivendo em condições humilhantes e desumanas, era forçado a trabalhar à exaustão, frequentemente sofrendo castigos e punições físicas.8 Mesmo sendo em maior número, a falta de armas, a lei vigente, a discordância entre escravos de etnias rivais e o completo desconhecimento da terra em que se encontravam desencorajavam os escravos a rebelar-se. Neste meio, começou a nascer a capoeira. Mais do que uma técnica de combate, surgiu como uma esperança de liberdade e de sobrevivência, uma ferramenta para que o negro foragido, totalmente desequipado, pudesse sobreviver ao ambiente hostil e enfrentar a caça dos capitães do mato, sempre armados e montados a cavalo.


A arte da capoeira foi utilizada pelo Quilombo dos Palmares contra as tropas da Capitania de Pernambuco.
Nos Quilombos

Não tardou para que grupos de escravos fugitivos começassem a estabelecer assentamentos em áreas remotas da colônia, conhecidos como quilombos. Inicialmente assentamentos simples, alguns quilombos evoluíam atraindo mais escravos fugitivos, indígenas ou até mesmo europeus que fugiam da lei ou da repressão religiosa católica, até tornarem-se verdadeiros estados multiétnicos independentes.9 A vida nos quilombos oferecia liberdade e a oportunidade do resgate das culturas perdidas à causa da opressão colonial.9 Neste tipo de comunidade formada por diversas etnias, constantemente ameaçada pelas invasões portuguesas, a capoeira passou de uma ferramenta para a sobrevivência individual a uma arte marcial com escopo militar.

O maior dos quilombos, o Quilombo dos Palmares, resistiu por mais de cem anos aos ataques das tropas coloniais.10 Mesmo possuindo material bélico muito aquém dos utilizados pelas tropas coloniais e, geralmente, combatendo em menor número, resistiram a pelo menos 24 ataques de grupos com até 3 000 integrantes comandados por capitães do mato. Foram necessários dezoito grandes ataques de tropas militares do governo colonial para derrotar os quilombolas. Soldados portugueses relataram ser necessário mais de um dragão (militar) para capturar um quilombola, porque se defendiam com estranha técnica de ginga e luta. O governador-geral da Capitania de Pernambuco declarou ser mais difícil derrotar os quilombolas do que os invasores holandeses.9

A Urbanização

Com a transferência do então príncipe regente dom João VI e de toda a corte portuguesa para o Brasil em 1808, devido à invasão de Portugal por tropas napoleônicas, a colônia deixou de ser uma mera fonte de produtos primários e começou finalmente a se desenvolver como nação.7 Com a subsequente abertura dos portos a todas as nações amigas,11 o monopólio português do comércio colonial efetivamente terminou. As cidades cresceram em importância e os brasileiros finalmente receberam permissões para fabricar no Brasil produtos antes importados, como o vidro.7

Já existiam registros da prática da capoeira nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro e Recife desde o século XVIII, mas o grande aumento do número de escravos urbanos e da própria vida social nas cidades brasileiras deu à capoeira maior facilidade de difusão e maior notoriedade. No Rio de Janeiro, as aventuras dos capoeiristas eram de tal jeito 12 que o governo, através da portarias como a de 31 de outubro de 1821, estabeleceu castigos corporais severos e outras medidas de repressão à prática de capoeira.7

Libertação dos Escravos e Proibição

No fim do século XIX, a escravidão no Brasil era basicamente impraticável por diversos motivos, entre eles o sempre crescente número das fugas dos escravos e os incessantes ataques das milícias quilombolas às propriedades escravocratas. O império Brasileiro tentou amenizar os diversos problemas com medidas como a lei dos Sexagenários e a lei do Ventre Livre, mas o Brasil inevitavelmente reconheceria o fim da escravidão em 13 de maio de 1888 com a lei Áurea, sancionada pelo parlamento e assinada pela princesa Isabel.

Livres, os negros viram-se abandonados à própria sorte. Em sua grande maioria, não tinham onde viver, onde trabalhar e eram desprezados pela sociedade, que os via como vagabundos.13 14 O aumento da oferta de mão de obra europeia e asiática do período diminuía ainda mais as oportunidades15 e logo grande parte dos negros foi marginalizada e, naturalmente, com eles a capoeira.14 16

Foi inevitável que diversos capoeiristas começassem a utilizar suas habilidades de formas pouco convencionais. Muitos começaram a utilizar a capoeira como guardas de corpo, mercenários, assassinos de aluguel, capangas. Grupos de capoeiristas conhecidos como maltas aterrorizavam o Rio de Janeiro. Em pouco tempo, mais especificamente em 1890, a República Brasileira decretou a proibição da capoeira em todo o território nacional[carece de fontes], vista a situação caótica da capital brasileira e a notável vantagem que um capoeirista levava no confronto corporal contra um policial.16

Devido à proibição, qualquer cidadão pego praticando capoeira era preso, torturado e muitas vezes mutilado pela polícia. A capoeira, após um breve período de liberdade, via-se mais uma vez malvista e perseguida. Expressões culturais como a roda de capoeira eram praticadas em locais afastados ou escondidos e, geralmente, os capoeiristas deixavam alguém de sentinela para avisar de uma eventual chegada da polícia.

A Luta Regional Baiana

Em 1932, um período em que a perseguição à capoeira já não era tão acentuada, mestre Bimba, exímio lutador no ringue e em lutas de rua ilegais, fundou em Salvador a primeira academia de capoeira da história. Bimba, ao analisar o modo como diversos capoeiristas utilizavam suas habilidades para impressionar turistas, acreditava que a capoeira estaria perdendo sua eficiência como arte marcial. Dessa forma, Bimba, com auxílio de seu aluno José Cisnando Lima, enxugou a capoeira, tornando-a mais eficiente para o combate e inseriu alguns movimentos de outras artes marciais, como o batuque. Mestre Bimba também desenvolveu um dos primeiros métodos de treinamento sistemático para a capoeira. Como a palavra capoeira ainda era proibida pelo código Penal, Bimba chamou seu novo estilo de Luta Regional Baiana.17

Em 1937, Bimba fundou o centro de Cultura Física e Luta Regional, com alvará da secretaria da Educação, Saúde e Assistência de Salvador. Seu trabalho obteve aceitação social, passando a ensinar para as elites econômicas, políticas, militares e universitárias.17 Finalmente, em 1940, a capoeira saiu do código Penal brasileiro e deixou definitivamente a ilegalidade. Começou, então, um longo processo de desmarginalização da capoeira.

Em pouco tempo a notoriedade da capoeira de Bimba demonstrou ser um incômodo aos capoeiristas tradicionais, que perdiam espaço e continuavam a ser malvistos. Esta situação desigual começou a mudar com a inauguração do Centro Esportivo de Capoeira Angola, em 1941, por mestre Pastinha. Localizado no Pelourinho, em Salvador, o centro atraía diversos capoeiristas que preferiam manter a capoeira em sua forma mais original possível. Em breve, a notoriedade do centro cunhou em definitivo o termo "capoeira angola" como nome do estilo tradicional de capoeira. O termo não era novo, sendo, já na época do império, a prática da capoeira apelidada, em alguns locais, de "brincar de angola" e diversos outros mestres que não seguiam a linha de Pastinha acabaram adotando-o.

Atualmente

Hoje em dia, a capoeira se tornou não apenas uma arte ou um aspecto cultural, mas uma verdadeira exportadora da cultura brasileira para o exterior. Presente em dezenas de países em todos os continentes, todo ano a capoeira atrai ao Brasil milhares de alunos estrangeiros e, frequentemente, capoeiristas estrangeiros se esforçam em aprender a língua portuguesa em um esforço para melhor se envolver com a arte. Mestres e contra-mestres respeitados são constantemente convidados a dar aulas especiais no exterior ou até mesmo a estabelecer seu próprio grupo. Apresentações de capoeira, geralmente administradas em forma de espetáculo, acrobáticas e com pouca marcialidade, são realizadas no mundo inteiro.

O aspecto marcial ainda se faz muito presente e, como nos tempos antigos, ainda é sutil e disfarçado. A malandragem é sempre presente, capoeiristas experientes raramente tiram os olhos de seus oponentes em um jogo de capoeira, já que uma queda pode chegar disfarçada até mesmo em um gesto amigável. Símbolo da cultura afro-brasileira, símbolo da miscigenação de etnias, símbolo de resistência à opressão, a capoeira mudou definitivamente sua imagem e se tornou fonte de orgulho para o povo brasileiro. Atualmente, é considerada patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.19

Roda de capoeira[editar | editar código-fonte]

A roda de capoeira é um círculo de capoeiristas com uma bateria musical em que a capoeira é jogada, tocada e cantada. A roda serve tanto para o jogo, divertimento e espetáculo, quanto para que capoeiristas possam aplicar o que aprenderam durante o treinamento. Os capoeiristas se perfilam na roda de capoeira cantando e batendo palmas no ritmo do berimbau enquanto dois capoeiristas jogam capoeira. O jogo entre dois capoeiristas pode terminar ao comando do tocador de berimbau ou quando algum outro capoeirista da roda "compra o jogo", ou seja, entra entre os dois e inicia um novo jogo com um deles.

Em geral, o objetivo do jogo da capoeira não é o nocaute ou destruir o oponente. O maior objetivo do capoeirista ao entrar em uma roda é a queda, ou seja, derrubar o oponente sem ser golpeado, preferencialmente com uma rasteira. Na maioria das vezes, entre o jogo de um capoeirista mais experiente e um novato, o capoeirista experiente prefere mostrar sua superioridade "marcando" o golpe no oponente, ou seja, freando o golpe um instante antes de completá-lo. Entre dois capoeiristas experientes, o jogo poderá ser muito mais agressivo e as consequências mais graves.

A ginga é o movimento básico da capoeira, mas além da ginga, também são muito comuns os chutes em rotação, rasteiras, floreios (como o aú ou a bananeira), golpes com as mãos, cabeçadas, esquivas, acrobacias (como o salto mortal), giros apoiados nas mãos ou na cabeça e movimentos de grande elasticidade.

cantoras portuguesas . ANA MOURA

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A NOVA VAGA DE FADISTAS
E LINDA , É ANA MOURA


quinta-feira, novembro 27, 2014

CANTE ALENTEJANO RECONHEIDO PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE

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NUM PROCESSO QUE DUROU 3 LONGOS ANOS
E COM ESPECIFICAÇÕES MUITOS RIGORO-
SAS E BEM FUNDAMENTADAS ,O CANTE
ALENTEJANO FOI RECONHECIDO PELA





EM plena sede da UNESCO em Paris






A TAP OFERECEU VIAGEM DE VOLTA DA DA DELEGAÇÃO ALENTEJANA DE PARIS PARA LISBOA - CHEGADA ÀS 20,25 DE HOJE
TODOS AO AEROPORTO DE LISBOA
TAP tomou conhecimento da vinda da delegação alentejana de autocarro e ofereceu voo “cante alentejano” para o regresso a casa ainda hoje

A TAP, após tomar conhecimento pela comunicação social que a delegação promotora da candidatura do cante alentejano a Património Cultural da Humanidade (Câmara de Serpa, Casa do Cante, Confraria do Cante, Casa do Alentejo e Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa) regressaria a Portugal de autocarro, numa “longa e cansativa viagem de quase 48 horas”, resolveu trazê-la de volta a casa a bordo do “voo do cante alentejano”, o TP449, que parte hoje de Paris, pelas 19 e 10 horas, e chega a Lisboa às 20 e 35 horas.

A TAP recorda que esta comitiva esteve em Paris para “receber da Unesco o importante reconhecimento universal”.

O Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa vai cantar na área de check-in, em Paris, e à chegada, no Aeroporto de Lisboa.

“Valorizando e promovendo a cultura e a identidade portuguesas, e procurando de alguma forma prestar a sua homenagem ao cante alentejano e a todos os que promoveram e tornaram possível esta candidatura, a TAP desenvolveu todos os contactos e diligências no sentido de proporcionar à delegação um regresso a casa mais rápida e confortável”, explica a Câmara de Serpa. E acrescenta: “A comitiva poderá, assim, regressar já hoje a casa e “festejar este marcante acontecimento”.

A TAP, para assinalar a classificação do cante alentejano com Património Cultural Imaterial da Humanidade, exibirá ainda a bordo o filme “Alentejo, Alentejo”, de Sérgio Tréfaut. O filme irá ser exibido em todos os voos da TAP durante o mês de dezembro

SEGUNDONA - O VASCO SUBIU À SERIE A

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O REGRESSO DO VASCO À SERIE A
DPOIS DE 1 ANO A AMARGAR NA
SEGUNDONA, FOI CONSEGUIDO NA
PENULTA RODADA COM EMPATE
FROUXO FRENTE AO ICASA


ALELUIA, O MEU VASCO SUBIU À SERIE A (1ª,DIVISÃO)
ao empatar (só) com o ICASA.
Foi uma SEGUNDONA sofrida, mas subiu



América-RN 1-0 Náutico Videos
Bragantino 1-1 Paraná Videos
Vila Nova 3-5 ABC Videos
Ponte Preta 0-1 América Mineiro Videos
Vasco 1-1 Icasa Videos
Joinville 1-1 Luverdense Sugerir Video
Boa Esporte 1-0 Oeste Videos
Santa Cruz 0-1 Avaí Videos
Sampaio Corrêa 1-2 Atlético Goianiense Videos
Ceará 2-1 Portuguesa




Classificação P J V E D GP GC SG %

1 Joinville 70 37 21 7 9 54 32 22 63
2 Ponte Preta 68 37 19 11 7 60 37 23 61
3 Vasco 63 37 16 15 6 50 35 15 56
4 Boa Esporte 59 37 18 5 14 49 45 4 53
5 Atlético-GO 59 37 17 8 12 52 46 6 53
6 Avaí 59 37 17 8 12 46 40 6 53
7 América-MG 58 37 19 7 11 55 39 16 57
8 Ceará 57 37 16 9 12 58 52 6 51
9 Sampaio Corrêa-MA 53 37 13 14 10 54 42 12 47
10 Santa Cruz-PE 52 37 13 13 11 48 36 12 46
11 Náutico 49 37 14 7 16 39 46 -7 44
12 ABC-RN 48 37 14 6 17 34 38 -4 43
13 Paraná 48 37 12 12 13 41 42 -1 43
14 Luverdense-MT 47 37 14 5 18 39 46 -7 42
15 Oeste 45 37 11 12 14 38 48 -10 40
16 América-RN 43 37 12 7 18 43 49 -6 38
17 Bragantino 43 37 12 7 18 43 55 -12 38
18 Icasa 40 37 10 10 17 31 41 -10 36
19 Vila Nova-GO 29 37 9 2 26 32 68 -36 26
20 Portuguesa 25 37 4 13 20 27 56 -29 22

quinta-feira, novembro 20, 2014

HISTÓRIA DO BRASIL - A BALAIADA

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O QUE FOI A REVOLTA DOS
BALAIOS OU A BALAIADA?

História Da Balaiada


O que foi:
- Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os anos de 1838 e 1841.


Motivos do conflito:
- Grande parte da população pobre do estado era contra o monopólio político de um grupo de fazendeiros da região. Estes fazendeiros comandavam a região e usavam a força e violência para atingirem seus objetivos políticos e econômicos.
Como começou e os fatos mais importantes:
- No mês de dezembro de 1838 o líder do movimento, Raimundo Gomes, invadiu a prisão de Vila Manga para libertar seu irmão. Acabou aproveitando a situação e libertando todos outros presos.
- Em 1839 os balaios (como eram chamados os revoltosos), fizeram algumas conquistas como, por exemplo, a Vila de Caxias. Conseguiram também organizar uma Junta Provisória.
- O governo maranhense organizou suas forças militares, inclusive com apoio de militares de outras províncias, e passou a combater fortemente os balaios. Com a participação de muitos escravos fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da região, os balaios conseguiram obter algumas vitórias no início dos conflitos.
- O coronel Luís Alves Lima e Silva foi nomeado pelo Império como governador da província do Maranhão com o objetivo de pacificar a revolta. O Barão de Caxias, que mais tarde seria duque, foi eficiente em sua missão e reconquistou a Vila de Caxias.
O enfraquecimento do movimento e o fim da revolta
- Após perder a Vila de Caxias, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes, se entregou as tropas oficiais.
- Em 1839, após a morte de Balaio, Cosme Bento (ex-escravo) assumiu a liderança dos balaios. Em 1840 ele partiu, com centenas de revoltosos para o interior.
- Em 1841, já com o movimento enfraquecido, muitos balaios resolverem se render, aproveitando a anistia concedida pelo governo.
- Em 1841, o líder Cosme Bento foi capturado e enforcado. Era o fim da revolta.



Cosme Bento das Chagas (Sobral, 1800/1802? — Itapecuru-Mirim, 20 de setembro de 1842) foi um líder quilombola brasileiro.

Em 1830, já alforriado, foi preso em São Luís, no Maranhão, por ter assassinado Francisco Raimundo Ribeiro. Fugiu da prisão e, após um período em que pouco se sabe sobre sua vida, se torna líder de quilombos e passa a ser conhecido em 1839 por alguns incidentes provocados por negros na Vila de Itapicuru-Mirim.

Em dezembro do ano anterior o movimento conhecido como Balaiada eclodiu no Maranhão a partir da invasão da cadeia da Vila da Manga por Raimundo Gomes. Com a adesão de Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, conhecido como Manuel Balaio, o movimento se expandiu e, após o cerco e tomada da cidade de Caxias, se expandiu para o Piauí.

Com a repressão efetuada por Luís Alves de Lima e Silva, a resistência só pôde ser mantida com o apoio militar de Cosme Bento e seus mais de 3000 comandados à Raimundo Gomes (julho/agosto de 1840). Cosme adotou o título de Dom Cosme Bento das Chagas, Tutor e Imperador da Liberdade Bem-Te-Vi e fundou na fazenda Tocanguira o maior quilombo da história do Maranhão.

No final de 1840 as tropas legalistas atacam o quilombo de Cosme sendo que a promessa de anistia para os não escravos foi um fator que pesou contra a resistência da Balaiada. Após a rendição de Raimundo Gomes em 15 de janeiro de 1841, o movimento é considerado debelado, mas Cosme só é preso em Mearim no dia 14 de fevereiro daquele ano.

Condenado por sublevar escravos e por sua fuga da prisão é morto no dia 20 de setembro de 1842, o grande líder da Balaiada Cosme Bento das Chagas, o Negro Cosme, foi enforcado em frente a Cadeia Pública de Itapecuru (Maranhão), hoje Casa da Cultura Profº João Silveira.

um português - CARLOS DO CARMO, venceu GRAMY

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O CANTOR E FADISTA CARLOS DO CARMO
GANHOU UM GRAMMY DE CARREIRA


Carlos do Carmo foi distinguido pela Latin Recording Academy com o grammy que distingue a carreira do artista. É o primeiro português a receber este prémio.



O "Lifetime Achievment" agora atribuído a Carlos do Carmo destina-se a premiar a obra de uma carreira. A academia considera Carlos do Carmo "um dos melhores fadistas de sempre", lembrando o importante papel que a mãe, a fadista Lucília do Carmo, desempenhou na sua carreira, como referência musical.

De acordo com o jornal "Blitz", Carlos do Carmo, 74 anos, foi informado ontem pelo presidente da Latin Recording Academy, Gabriel Abaroa Jr, que tinha ganho o galardão. A estatueta deverá ser-lhe entregue no dia 19 de novembro, no Hollywood Theatre da MGM, em Las Vegas (EUA).

O fadista, de 74 anos, tem uma carreira artistica de 50 anos e estreou-se na casa de fados lisboeta O Faia, propriedade dos seus pais.

Numa entrevista à Lusa, o fadista contou que começou a ouvir fado ainda dentro do ventre da mãe, destacando também a importância das idas às verbenas para ouvir fados, acompanhado pelos pais, e "a escola que era O Faia onde se ouvia muitos fadistas, designadamente Alfredo Marceneiro", e a sua mãe, criadora de êxitos como "Maria Madalena" e "Foi na travessa da Palha".

Do seu repertório constam vários temas assinados por Barbosa du Bocage, Almeida Garrett, Frederico de Brito, José Carlos Ary dos Santos, Joaquim Pessoa, Manuel Alegre, José Saramago, Vasco Graça Moura, Nuno Júdice, Júlio Pomar, Maria do Rosário Pedreira e compositores como Victorino d'Almeida, Fernando Tordo, Nuno Nazareth Fernandes, Martinho d'Assunção, José Luís Tinoco, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho, José Niza, Mário Moniz Pereira e Alfredo Marceneiro, entre outros.


Ler Artigo Completo (Pág.1/3)

terça-feira, novembro 11, 2014

SEGUNDONA BRASIL

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O MEU VASCO VOLTOU A EMPATAR
DESTA FEITA COM O PARANÁ E
MARCA PASSO EM 3º.LUGAR NA
SEGUNDONA .

Está a ser dificil esta parte final, com o VASCO a perder pontos numa série de empates.


Oeste 3-0 Portuguesa
Luverdense 3-1 Avaí
Joinville 1-0 Bragantino
Atlético Goianiense 3-1 Vila Nova
Paraná 1-1 Vasco
Ponte Preta 1-0 Sampaio Corrêa
Santa Cruz 0-1 América-RN
Icasa 3-1 Náutico
ABC 1-0 América Mineiro
Boa Esporte 3-1 Ceará


ponte preta-vasco 1-1


classificação feral

1 Ponte Preta 64 33 18 10 5 55 31 +24 Jogos
2 Joinville 63 33 19 6 8 48 28 +20 Jogos
3 Vasco 56 33 14 14 5 45 31 +14 Jogos
4 Atlético Goianiense 52 33 15 7 11 49 43 +6 Jogos
5 Avaí 52 33 15 7 11 43 37 +6 Jogos
6 Santa Cruz 51 33 13 12 8 47 31 +16 Jogos
7 Boa Esporte 50 33 15 5 13 44 41 +3 Jogos
8 Ceará 50 33 14 8 11 54 50 +4 Jogos
9 América Mineiro 48 33 16 6 11 48 37 +11 Jogos
10 Sampaio Corrêa 47 33 11 14 8 47 38 +9 Jogos
11 Luverdense 46 33 14 4 15 37 41 -4 Jogos
12 Náutico 45 33 13 6 14 38 43 -5 Jogos
13 ABC 41 33 12 5 16 28 34 -6 Jogos
14 Paraná 41 33 10 11 12 36 38 -2 Jogos
15 Bragantino 39 33 11 6 16 40 50 -10 Jogos
16 Icasa 38 33 10 8 15 28 35 -7 Jogos
17 Oeste 38 33 9 11 13 35 47 -12 Jogos
18 América-RN 36 33 10 6 17 37 44 -7 Jogos
19 Vila Nova 26 33 8 2 23 26 59 -33 Jogos
20 Portuguesa 21 33 3 12 18 25 52 -27 Jogos

quinta-feira, outubro 30, 2014

GETULIO - O FILME

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VAI ESTREAR EM PORTUGAL ESTA SEMANA
O FILME QUE NOS TRAZ OS ULTIMOS
TEMPOS DO PRESIDENTE GETULIO VARGAS

quarta-feira, outubro 29, 2014

UM PORTUGUÊS . VASCO RIBEIRO, SAGROU-SE CAMPEÃO MUNDIAL DE SURF - JUNIORES

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APÓS O APAGÃO QUE O NOSSO BLOG
SOFREU POR INTROMISSÃO DUM
MALWARE, EIS-NOS DE VOLTA
PARA ANUNCIAR QUE HOJE 1
PORTUGUÊS ,VASCO RIBEIRO,
SE SAGROU CAMPEÃO MUNDIAL
DE JUNIORES DE SURF


Surf
Vasco Ribeiro é o novo campeão mundial junior
O surfista português Vasco Ribeiro sagrou-se hoje campeão mundial junior na prova que está a decorrer em Ribeira D'lhas, na Ericeira.
0
Ricardo Marques |
15:05 Quarta feira, 29 de outubro de 2014
Vasco Ribeiro
Vasco Ribeiro
Na final, Vasco Ribeiro derrotou o brasileiro Italo Ferreira, conseguindo 18,63 pontos contra os 12,77 de Italo.

É a primeira vez que um português conquista um dos troféus mais importantes do surf mundial e é apenas a segunda vez que um surfista europeu garante o título mundial de juniores, depois do francês Maxime Huscenot.

"É um sonho. Ainda não consigo acreditar", afirmou Vasco Ribeiro. "Queria fazer uma boa final. Comecei bem , com uma boa onda e acabou tudo por correr bem", acrescentou o surfista português.

Vasco Ribeiro abriu a final com uma onda de nove pontos (em 10 possíveis). Nos últimos instantes da prova, aproveitando uma onda em que o surfista brasileiro não arrancou, o português conseguiu 9,63 pontos, com uma sequência de manobras que impressionou os juizes. "Está a surfar melhor do que alguma vez vi", afirmou o comentador Richard "Dog" Marsh, um ex-surfista profissional que é hoje um dos treinadores mais conceituados do mundo.

O português Tomás Fernandes, surfista da Ericeira que é treinado por Marsh, ficou em terceiro lugar neste mundial, tendo sido derrotado por Italo Ferreira na meia-final.

No pódio, depois de receber o troféu, Vasco Ribeiro falou em português para repetir o que tinha dito na primeira entrevista: agradeceu à família, aos amigos, aos treinadores e confessou não ter palavras. Com a vitória, o português ganhou um prémio de 25 mil dólares.

Antes da final masculina, a americana Mahina Maeda, de 16 anos, do Havai, bateu Tessa Thyssen, de Guadalupe. A nova campeã ganhou 7500 dólares.






segunda-feira, outubro 06, 2014

brasileirão 26ª.RODADA

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O CRUZEIRO DEU UM PASSO DE GIGANTE A
CAMINHO DO BI, AO VENCER O VICE LÍ-
DER NUM GRANDE JOGO DE FUTEBOL.


JORNADA 26
2014-10-04

Palmeiras 4-2 Chapecoense
Flamengo 0-1 Santos
Fluminense 1-1 Bahia
Coritiba 1-0 Atlético Paranaense
Vitória 2-1 Botafogo
Grêmio 0-1 São Paulo
Corinthians 3-0 Sport
Cruzeiro 2-1 Internacional
Criciúma 3-1 Atlético Mineiro
Goiás 1-0 Figueirense





CLASSIFICAÇÃO GERAL

.....................P.J.V.E.D.GM.GS
1 Cruzeiro 56 26 17 5 4 51 26
2 Internacional 47 26 14 5 7 36 22
3 São Paulo 46 26 13 7 6 44 33
4 Atlético Mineiro 43 26 12 7 7 36 29
5 Grêmio 43 26 12 7 7 21 15
6 Corinthians 43 26 11 10 5 32 18
7 Fluminense 41 26 11 8 7 41 26
8 Santos 39 26 11 6 9 32 23
9 Sport 36 26 10 6 10 21 31
10 Goiás 33 26 9 6 11 24 26
11 Figueirense 32 26 9 5 12 24 3
12 Atlético Paranaense 31 26 8 7 11 28 34
13 Flamengo 31 26 8 7 11 23 32
14 Bahia 30 26 7 9 10 23 25
15 Palmeiras 28 26 8 4 14 25 41
16 Chapecoense 28 26 7 7 12 23 31
17 Vitória 27 26 7 6 13 26 36
18 Criciúma 27 26 6 9 11 16 33
19 Botafogo 26 26 7 5 14 26 33
20 Coritiba 26 26 6 8 12 25 28


CRACKS DE FUTEBOL ELEITOS DEPUTADOS E SENADORES

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ROMÁRIO,BEBETO,JARDEL ,3 GRANDE JOGADORES
DE FUTEBOL, FORAM ELEITOS NAS ELEIÇÕES
QUE ONTEM TIVERAM LUGAR NO BRASIL.

O JARDEL, vai ser deputado estadual
ELEIÇÕES NO BRASIL - JARDEL, ELEITO DEPUTADO FEDERAL
Aos 41 anos, Mário Jardel é agora deputado estadual. O ex-jogador do FC Porto e do Sporting, candidato pelo Partido Social-Democrata, vai ocupar um dos 55 lugares da Assembleia Legislativa do estado do Rio Grande do Sul. Até o fecho desta edição, o antigo futebolista brasileiro garantia 0,68 por cento dos votos nas eleições do Brasil, que deram a vitória a Dilma Rousseff, que irá disputar a segunda volta com Aécio Neves no próximo dia 26.
Na campanha eleitoral, o antigo futebolista teve um apoio de peso: Luiz Felipe Scolari. “Oi pessoal, aqui é o Felipão. Assim como no futebol, agora Jardel será um grande deputado e fará muitos golos a favor do Rio Grande do Sul”, dizia a mensagem de apoio do treinador, que é do estado que elegeu Jardel para deputado estadual.


ROMÁRIO, como senador

Romário é eleito Senador no Rio com mais de 60% dos votos válidos
Com mais de 90% das urnas apuradas, deputado federal supera o ex-governador Cesar Maia
Romário votou na Escola Joseph Bloch, em Parada de Lucas, ao lado da filha -

O ex-jogador e deputado federal Romário (PSB) está matematicamente eleito Senador do estado do Rio. .
Romário é eleito Senador no Rio com mais de 60% dos votos válidos
Com mais de 90% das urnas apuradas, deputado federal supera o ex-governador Cesar Maia

BEBETO, como deputado estadual
Bebeto (SD-RJ)
Deputado estadual: 61.082 votos
O camisa 7 do tetra já havia sido eleito deputado estadual no Rio de Janeiro pelo PDT mas, neste ano, tentou a eleição pelo partido Solidariedade, o que lhe garantiu o número 77777 na urna. Aproveitando também a visibilidade em função de sua participação na organização da Copa do Mundo, Bebeto mais que dobrou a votação de 2010. De 28 mil votos, passou para mais de 61 mil.

Não conseguiram votos suficientes para a eleição ROBERTO DINAMITE e MARCELINO

sexta-feira, outubro 03, 2014

AS GRANDES OBRAS DA LITERATURA BRASILEIRA ,EDITADAS EM PORTUGAL

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NUMA FELIZ PARCERIA A ACADEMIA BRASILEIRA
DE LETRAS ESTEBELECEU COM UMA EDITORA
PORTUGUESA O LANÇAMENTO EM PORTUGAL DE
EDIÇÕES DAS MELHORES OBRAS DA LITERATUA
DO BRASIL.




A editora portuguesa Glaciar e a Academia Brasileira de Letras (ABL) lançaram esta segunda-feira na Fundação Gulbenkian os primeiros quatro volumes da colecção Biblioteca de Academia, um projecto editorial que se propõe lançar em Portugal, ao longo dos próximos anos, 25 obras fundamentais da literatura e cultura brasileiras.

Os quatro títulos já lançados – aos quais se juntará ainda este ano O Ateneu, de Raul Pompeia, uma notável singularidade impressionista na ficção brasileira do final do século XIX – mostram bem as ambições desta colecção, que aposta em edições de referência, volumosas, muito cuidadas e bastante caras.

O primeiro volume é uma monumental compilação dos dez romances de Machado de Assis, precedidos de uma extensa apresentação do ensaísta e professor de literatura brasileira Luís Augusto Fischer, igualmente responsável pela fixação do texto. Se os romances da chamada trilogia realista de Machado de Assis – o genial Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borbas (1891) e Dom Casmurro (1899) – foram sendo regularmente publicados em Portugal, já os seus primeiros livros, como Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874) ou Helena (1876), dificilmente se encontram nas livrarias, e ainda menos em edições fiáveis.

Com mais de 1500 páginas e capa dura, o livro custa quase 80 euros. Os restantes volumes já lançados são mais pequenos e mais baratos, com preços que andam entre 30 e os 50 euros. “Os livros são caros, não vou dizer que são baratos”, reconhece o editor da Glaciar, Jorge Reis-Sá, mas afirma que preferiu “editar obras que podem durar 20 anos”, e não pensadas para a cada vez mais vertiginosa rotação das novidades nas livrarias. “Em 15 anos como editor [co-fundou a Quasi e esteve depois no grupo Babel], nunca fiz uma coisa tão interessante”, diz.

E a verdade é que quem não tiver condições económicas para comprar estes livros tem pelo menos a garantia de que os poderá ler sem ter de se afastar demasiado de casa, já que a Academia Brasileira de Letras encarregou a Glaciar de distribuir exemplares não apenas às poucas bibliotecas que beneficiam de depósito legal, mas a todas as bibliotecas municipais do país.

O ensaísta e poeta Antônio Carlos Secchin, membro da ABL desde 2004 e coordenador da colecção, explicou ao PÚBLICO que “no acordo feito com a Glaciar, a Academia quis ter a certeza de que todas as bibliotecas públicas portuguesas receberiam um exemplar”. Secchin, que esteve esta segunda-feira na Gulbenkian a apresentar a colecção, recorda que o projecto nasceu de uma proposta da Glaciar que a ABL adoptou. “A Academia é uma instituição privada, com recursos próprios, e assume nos seus estatutos o compromisso de difundir a língua e a literatura nacional, e é isso que está fazendo com esta colecção”, diz ainda Secchin.

Cinco títulos por ano
Embora não sejam ainda conhecidos os volumes que sairão a partir de 2015 – a ideia é publicar cinco títulos por ano até 2018 –, o académico brasileiro adianta que “a colecção vai incidir em grandes nomes já falecidos da literatura brasileira”, em “livros clássicos, como os romances de Machado de Assis, ou Os Sertões, de Euclides da Cunha, que passaram pela prova do tempo, mas que nunca tiveram em Portugal a repercussão que justificariam”.

A única e “grata excepção” à regra de não incluir autores vivos, acrescenta Secchin, é justamente o segundo volume da colecção, a Dialética da Colonização, do historiador e crítico Alfredo Bosi, que esteve também na sessão da Gulbenkian, a falar deste seu livro originalmente publicado em 1992. A edição tem prefácio da ensaísta portuguesa Graça Capinha, autora que já desde meados dos anos 90 vem chamando a atenção para a importância das abordagens interdisciplinares de Bosi ao discurso literário. Num conjunto que será dominado pela criação literária em sentido mais estrito, a escolha de Dialética da Colonização é também um modo de mostrar que a colecção pretende ter um âmbito mais latamente cultural e não exclui o ensaísmo.

Um dos quatro volumes já lançados é, de resto, uma das mais inclassificáveis obras da literatura de língua portuguesa de todos os tempos: o extraordinário Os Sertões (1902), de Euclides da Cunha, que é uma emocionante história da Guerra de Canudos e uma epopeia da vida sertaneja no final do século XIX, mas que também pertence de pleno direito à literatura científica, com a sua detalhada informação geográfica, histórica e sociológica.

BANDAS BRASILEIRAS - BANDA DO MAR

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A BANDA DO MAR É RECENTE
MAS DE MUITA QUALIDADE

Banda do Mar, formada no dia 06 de maio de 2014, é uma banda luso-brasileira composta por Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira. O álbum com suas composições está previsto para sair no segundo semestre deste ano, seguido de turnê.

As carreiras do casal Mallu e Camelo já se encontraram em diversos outros momentos desde o início do relacionamento deles, anunciado em 2008. Tudo começou com uma participação dela no primeiro disco solo de Camelo, Sou, também de 2008.

Naquele disco, a dupla fez uma parceria na faixa "Janta", eleita pela Rolling Stone Brasil como a melhor música nacional do ano. O mesmo se deu no segundo trabalho solo de Camelo, Toque Dela, de 2011.

Já a participação de Camelo no trabalho de Mallu foi ainda mais latente, principalmente no terceiro álbum dela, Pitanga, produzido pelo músico do Los Hermanos e lançado também em 2011. Já Fred trabalhou no último disco de Wado, Vazio Tropical, cuja produção é de Camelo



quarta-feira, setembro 24, 2014

BRASILEIRÃO

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O CRUZEIRO CONTINUA NA FRENTE
APESAR DE DERROTADO PELO SEU
ARQUIRIVAL ATLETICO MINEIRO



23ª Rodada


ATLETICO PARANAENSE 0 x 1 INTER PA
CRICIUMA 1 x 1 BOTAFOGO
VITORIA 2 x 1 BAHIA
SÃO PAULOO 1 x 0 CFC
CRUZEIRO 2 x 3 ATLETICO MINEIRO
CORINTHIANS 3 x 2 SAO PAULO
FLAMENGO 1 x 1 FLUMINENSE
SANTOS 3 x 1 FIGUEIRENSE
GOIÁS 6 x 0 PALMEIRAS
GREMIO 1 x 0 CHAPECOENSE



Classificação P J V E D GP GC SG

1 Cruzeiro . 49 23 15 4 4 47 24 23
2 São Paulo 42 23 12 6 5 40 28 12
3 Internacional 41 23 12 5 6 28 18 10
4 Corinthians 40 23 10 10 3 29 16 13
5 Grêmio 39 23 11 6 6 19 14 5
6 Atlético-MG 37 23 10 7 6 30 24 6
7 Fluminense 36 23 10 6 7 37 24 13
8 Sport 35 23 10 5 8 21 27 -6
9 Santos 33 23 9 6 8 27 20 7
10 Goiás 30 23 8 6 9 23 23 0
11 Flamengo 30 23 8 6 9 20 27 -7
12 Atlético-PR 28 23 7 7 9 27 30 -3
13 Figueirense 26 23 7 5 11 20 33 -13
14 Vitória 24 23 6 6 11 24 31 -7
15 Chapecoense 24 23 6 6 11 17 26 -9
16 Botafogo-RJ 23 23 6 5 12 24 29 -5
17 Coritiba 23 23 5 8 10 21 22 -1
18 Bahia 23 23 5 8 10 19 23 -4
19 Criciúma 23 23 5 8 10 12 28 -16
20 Palmeiras 22 23 6 4 13 18 36 -18

O NOSSO BLOG ESTEVE BLOQUEADO POR MAL FUNCTION TÉCNICO

.
É A PRIMEIRA VEZ EM 10 ANOS DE
EXISTÊNCIA QUE TAL ACONTECE,


Não tendo culpa pelo impedimento técnico peço desculpa e já temos o nosso blog reactivado

sexta-feira, agosto 22, 2014

BRASILEIRÃO - 16ªRODADA

.
O CRUZEIRO VENCEU O GRÉMIO DE
SCOLLARI POR 1-0 E MANTÉM A
SUA LIDERANÇA,

São Paulo quebra série do Inter e entra no G-4 do Brasileiro
Corinthians faz 5 em Itaquera e aumenta jejum do Goiás


20/08/2014 19:30 (Qua) Figueirense 1 x 0 Botafogo-RJ
20/08/2014 19:30 (Qua) Sport 2 x 1 Palmeiras
20/08/2014 19:30 (Qua) Santos 2 x 0 Atlético-PR
20/08/2014 21:00 (Qua) Coritiba 2 x 0 Vitória-BA
20/08/2014 21:00 (Qua) Bahia 0 x 0 Criciúma
20/08/2014 22:00 (Qua) Chapecoense 1 x 0 Fluminense
20/08/2014 22:00 (Qua) Flamengo 2 x 1 Atlético-MG
20/08/2014 22:00 (Qua) Internacional-RS 0 x 1 São Paulo
21/08/2014 19:30 (Qui) Corinthians 5 x 2 Goiás
21/08/2014 20:30 (Qui) Cruzeiro 1 x 0 Grêmio

CRUZEIRO-GRÉMIO 1-0



Quando tudo parecia encaminhar-se para um empate sem gols no Mineirão, o Cruzeiro conseguiu marcar no fim e superou o Grêmio, por 1 a 0, nesta quinta-feira, em partida válida pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. O sistema defensivo montado por Luiz Felipe Scolari funcionou até os 41min do segundo tempo, quando Dagoberto acertou uma bela cabeçada e fez a festa dos torcedores que compareceram ao estádio.

Com a vitória, o Cruzeiro chega aos 36 pontos e abre cinco de vantagem para o vice-líder Inter, que perdeu para o São Paulo, na ponta da tabela. Já o Grêmio estaciona na 10ª posição, com 22 pontos ganhos.

A partida também marcou o retorno de Felipão ao Mineirão. Foi em Belo Horizonte que a Seleção Brasileira sofreu o maior vexame da sua história, ao ser eliminada da Copa do Mundo, pela Alemanha, pelo placar de 7 a 1. Diferente daquela partida, a equipe do técnico gaúcho dessa vez teve um bom desempenho e só não conseguiu sair com um resultado melhor devido a boa atuação do goleiro cruzeirense.

Na próxima rodada, o Grêmio recebe o Corinthians, domingo (24), às 16h, na Arena em Porto Alegre. Já o Cruzeiro visita o Goiás, no mesmo dia, mas às 18h30, no Serra Dourada.

Cruzeiro e Grêmio fizeram um primeiro tempo movimentado, com duas chances de gol para cada lado. Os mineiros criaram as primeiras chances, mas nada que assustasse a zaga gaúcha. .

O Grêmio foi mais perigoso e por pouco não saiu com uma boa vantagem da etapa inicial.

Apostando nos contra-ataques, a equipe comandada por Felipão se fechou e viu o Cruzeiro pressionar durante quase todo o segundo tempo.

Dagoberta acerta cabeçada certeira e garante vitória cruzeirense


Já o Grêmio apostava na velocidade e chegava aos poucos. Aos 27min, Fernandinho arrancou pela direita e arriscou de fora da área, mandando a bola por cima do gol defendido por Fábio. Aos 32min veio a chance mais perigosa dos gaúchos. Luan arrancou em contra-ataque e passou por três cruzeirenses antes de bater na saída de Fábio. O goleiro, em ótima noite, salvou com os pés e mandou a bola pela linha de fundo.

Já no final da partida, aos 41min, quando a partida se encaminhava para um empate sem gols, a estrela de Dagoberto, colocado no jogo por Marcelo Oliveira no segundo tempo, brilhou. Dedé partiu para o ataque e fez o cruzamento da direita. Pará falhou na marcação, Dagoberto, livre, marcou de cabeça e decretou a vitória cruzeirense.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 1 X 0 GRÊMIO

GOL: CRUZEIRO: Dagoberto, aos 41 minutos do segundo tempo
CRUZEIRO: Fábio; Mayke, Dedé, Léo e Egídio; Henrique, Lucas Silva (Nilton), Ricardo Goulart e Everton Ribeiro; Willian (Alisson) e Júlio Baptista (Dagoberto)
Técnico: Marcelo Oliveira

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Rhodolfo e Zé Roberto; Fellipe Bastos (Alan Ruiz), Ramiro, Riveros (Edinho), Luan e Dudu; Ronan (Fernandinho)
Técnico: Luiz Felipe Scolari


CLASSIFICAÇÃO GERAL

1 Cruzeiro 36 16 11 3 2 33 13
2 Internacional 31 16 9 4 3 22 12
3 Corinthians 31 16 8 7 1 22 9
4 São Paulo 29 16 8 5 3 26 18
5 Fluminense 26 16 8 2 6 23 15
6 Sport 25 16 7 4 5 14 17
7 Santos 23 16 6 5 5 17 11
8 Atlético Mineiro 23 16 6 5 5 22 19
9 Atlético Paranaense 23 16 6 5 5 23 22
10Grêmio 22 16 6 4 6 13 13 0
11 Goiás 20 16 5 5 6 11 17
12 Chapecoense 19 16 5 4 7 11 15
13 Flamengo 19 16 5 4 7 12 21
14 Figueirense 17 16 5 2 9 12 22
15 Criciúma 17 16 4 5 7 9 21
16 Botafogo 16 16 4 4 8 17 18
17 Coritiba 15 16 3 6 7 14 17
18 Bahia 15 16 3 6 7 11 16
19 Vitória 15 16 3 6 7 15 21
20 Palmeiras 14 16 4 2 10 13 23


quarta-feira, agosto 20, 2014

bandas brasileiras - NATIRUTS

...
ESTA BANDA BRASILEIRA
ACTUOU ONTEM EM CASCAIS
COM ENORME ÊXITO




Natiruts é uma banda brasileira de reggae formada em Brasília em 1996. Chamada inicialmente Nativus, a banda de reggae foi rebatizada de Natiruts devido a um grupo catarinense de música regional, Os Nativos, que entrou com um processo. A banda brasíliense defende o reggae de raiz mas incorporou ao som uma grande influência brasileira. Quando ainda chamava-se Nativus, o grupo vendeu 40 mil discos independentes com o sucesso "Presente de um beija-flor", até ser contratada pela EMI. A nova edição do disco, Nativus, vendeu 450 mil cópias. O segundo disco, Povo Brasileiro, foi produzido por Liminha e, como o reggae de Bob Marley, tem músicas com mensagens de alto teor político, como "Proteja-se e lute" e "Povo brasileiro".

Sem muitas novidades na sonoridade da banda, em 2001, é lançado “Verbalize”, com destaque para as faixas “Verbalize" e "Andei Só”, hits da época. O terceiro álbum traz também a participação especial de Rodolfo Abrantes, antigo vocalista dos Raimundos, na faixa "Homem do Povo". Em 2002, gravam o disco Qu4tro , que marca a saída do guitarrista Kiko Peres da banda. Natiruts ressurge com Nossa Missão, lançado em 2005. Neste disco, produzido pelo próprio Alexandre Carlo, vocalista e principal compositor do grupo, o grande diferencial é a aproximação com o Dub, a vertente mais psicodélica do reggae, que incorpora experimentações, sem contenção na adição de efeitos, como Delays e Reverbs, surgida na Jamaica dos anos 70.



História

Início

Surgida no ano de 1996 em Brasília por Alexandre Carlo, que na época, estudante universitário, tinha a música como válvula de escape das suas alegrias e desilusões com a realidade brasileira. Sem pretensões maiores, visto que já estava encaminhado na profissão de analista de sistemas, compunha canções no estilo que mais se sentia à vontade: o reggae. Numa das cervejadas do time de futebol da UnB conheceu Waldivino Pires de Moraes Jr, mais conhecido como Juninho. Por volta de agosto de 1994 na casa do amigo Juninho, Alexandre apresentaria, pela primeira vez, sua mais nova composição - Surfista do Lago Paranoá.1 . Foi então que Alexandre convidou Luis Mauricio e Bruno Dourado, companheiros de time de futebol na UnB, para assumirem o baixo e a percussão. A primeira apresentação da banda, que então se chamava Nativus, aconteceu no dia 29 de março de 1996, na casa de um amigo de infância de Luís Mauricio e Bruno Dourado. Neste mesmo dia, André Carneiro foi convidado para ser o guitarrista solo. Dias depois, foi a vez de Izabella Rocha entrar para equipe, assumindo o posto de backing vocal. Depois de muitos ensaios e alguns shows, Carneiro resolveu deixar o grupo, dando lugar a Kiko Peres.2 Fizeram alguns ensaios com essa formação.

A princípio, era uma banda de reggae comum de quatro componentes, no entanto a influência da música brasileira era forte nas melodias e harmonias das músicas e a necessidade de se fazer um reggae roots brasileiro era definitiva. Por isso fez-se necessária a inclusão de mais elementos musicais na banda. A partir daí a banda criaria identidade própria. O próximo passo, era gravar uma demo, que foi gravada ainda na época das fitas cassetes. A reprodução era caseira, nos velhos três em um duplo deck. O grupo escolheu o nome Nativus como ideal para a nova banda. A aceitação foi boa por parte das críticas. Alguns shows aconteceram e logo concretizou-se a possibilidade de se gravar um CD, intitulado Nativus. Kiko Peres tinha um amigo da cena musical brasiliense que estava radicado no Rio de Janeiro havia algum tempo. Esse amigo estava trabalhando num grande estúdio carioca e talvez conseguisse um esquema de pagamento por partes da tal gravação. Esse amigo era Tom Capone que acabou participando de uma faixa e posteriormente produziria dois discos da banda, o Verbalize e o Qu4tro que contou com Tonho Gebara na guitarra solo.

A banda teve que alterar o nome para Natiruts por volta de 1999 devido a um grupo gaúcho de música regional de nome similar, Os Nativos, que entrou com um processo contra os brasilienses. A banda defende o reggae de raiz mas incorporou ao som uma grande influência brasileira. Quando ainda chamava-se Nativus, o grupo vendeu 40 mil discos independentes com o sucesso "Presente de um beija-flor", até ser contratada pela EMI. A nova edição do disco, Nativus, vendeu 450 mil cópias

segunda-feira, agosto 18, 2014

BRASILEIRÃO 15ª.RODADA

.
O CRUZEIRO VOLTOU ÀS VITÓRIAS
E MANTÊM A LIDERANÇA..INTER PA
QUE TAMBEM VENCEU RESISTE




16/08/2014 18:30 (Saba) Goiás 0 x 1 Internacional-RS
16/08/2014 21:00 (Saba) Corinthians 1 x 1 Bahia
17/08/2014 16:00 (Dom) Palmeiras 1 x 2 São Paulo Pacaembu
17/08/2014 16:00 (Dom) Grêmio 2 x 0 Criciúma
17/08/2014 16:00 (Dom) Cruzeiro 3 x 0 Santos
17/08/2014 16:00 (Dom) Vitória-BA 0 x 0 Chapecoense
17/08/2014 16:00 (Dom) Coritiba 0 x 1 Flamengo
17/08/2014 18:30 (Dom) Figueirense 2 x 2 Atlético-MG
17/08/2014 18:30 (Dom) Botafogo-RJ 2 x 0 Fluminense
17/08/2014 18:30 (Dom) Sport 1 x 1 Atlético-PR

CRUZEIRO-SANTOS 3-0



CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRÃO 2014 SÉRIE A

.....................P.J..V..E.D.GM.GS.DIF
1° Cruzeiro ........33 15 10 3 2 32 13 19
2° Internacional-RS 31 15 9 4 2 22 11 11
3° Corinthians..... 28 15 7 7 1 17 7 10
4° Fluminense...... 26 15 8 2 5 23 14 9
5° São Paulo....... 26 15 7 5 3 25 18 7
6° Atlético-MG .....23 15 6 5 4 21 17 4
7° Atlético-PR .....23 15 6 5 4 23 20 3
8° Grêmio ..........22 15 6 4 5 13 12 1
9° Sport........... 22 15 6 4 5 12 16 -4
10° Santos .........20 15 5 5 5 15 11 4
11° Goiás.......... 20 15 5 5 5 9 12 -3
12° Botafogo-RJ ....16 15 4 4 7 17 17 0
13° Chapecoense ....16 15 4 4 7 10 15 -5
14° Flamengo .......16 15 4 4 7 10 20 -10
15° Criciúma .......16 15 4 4 7 9 21 -12
16° Vitória-BA .....15 15 3 6 6 15 19 -4
17° Palmeiras ......14 15 4 2 9 12 21 -9
18° Figueirense.... 14 15 4 2 9 11 22 -11
19° Bahia.......... 14 15 3 5 7 11 16 -5
20° Coritiba .......12 15 2 6 7 12 17 -5

O PALMEIRAS ,QUE COMEÇOU COMO "PALESTRA ITÁLIA....

.

....Palestra Itália nasceu para congregar imigrantes de São Paulo em 1914


Um dos últimos países da Europa a se unificar, a Itália o fez em 1861. No final do século XIX, milhares de famílias imigraram para o Brasil. O Palestra Itália, criado no dia 26 de agosto de 1914, surgiu para congregar os integrantes da numerosa colônia em São Paulo.

Luigi Cervo foi o mentor da nova agremiação. Fã de futebol, ele era sócio do extinto Sport Club Internacional-SP e também participava da Sociedade Dramática e Recreativa Bella Estrella, da qual saiu ao lado de alguns companheiros após um incidente disposto a iniciar uma nova instituição.

A recente passagem do Torino por São Paulo foi inspiradora para Cervo. “Aquela visitou firmou, em mim e nos meus companheiros da sociedade Bella Estrella, a ideia de fundar uma sociedade esportiva da colônia italiana. Nossos propósitos entusiasmaram numerosos moços, filhos de nossos italianos, que já militavam nas equipes de futebol”, disse o imigrante em discurso proferido durante os festejos pelos 25 anos do Palestra Itália, em 1939.

Cervo era funcionário das Indústrias Matarazzo e disseminou a ideia entre os conhecidos. Na tentativa de ampliar a divulgação do projeto, ele visitou a sede do Fanfulla, jornal voltado à numerosa colônia italiana em São Paulo. Dias depois, o então estudante Vicente Ragognetti escreveu uma carta a ser publicada pelo periódico.

“Nós temos em São Paulo o clube de futebol dos alemães, dos ingleses, dos portugueses, dos estrangeiros e por fim dos católicos e protestantes. Mas um clube que seja composto somente de esportistas italianos, apesar de nossa colônia ser grande, não existe e nem sequer foi tentado”, diz a carta inicial, datada do dia 13 de agosto.

Atraídos por um novo comunicado publicado pelo Fanfulla, veículo que segue vivo por meio de seu site na Internet, cerca de 46 pessoas, a maioria funcionárias das Indústrias Matarazzo, se reuniram no Salão Alhambra, na antiga Rua Marechal Deodoro, para efetivamente fundar o novo clube no dia 26 de agosto de 1914.

Na época, o futebol ainda dava seus primeiros passos no Brasil – Charles Miller introduzira o esporte na capital paulista em 1894. Para formar uma entidade dedicada à modalidade, os idealizadores do novo clube precisaram defender o projeto de maneira incisiva nas primeiras reuniões.

terça-feira, agosto 12, 2014

BRASILEIRÃO

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FOI UMA RODADA QUE LEVOU O INTER
DE PORTO ALEGRA A VENCER O DERBY
NA ESTREIA DE SCOLLARI ,E A APR-
XIMAR-SE DO CRUZEIRO, E A NOVA
FUGA À LANTAERNA DO FLAMENGO QUE
CONSEGUIU VENCER O SPORT POR 1-0.






09/08/2014 18:30 (Saba) Bahia 1 x 0 Goiás
09/08/2014 18:30 (Saba) Criciúma 0 x 0 Cruzeiro
09/08/2014 21:00 (Saba) Fluminense 1 x 1 Coritiba
10/08/2014 16:00 (Dom) Atlético-PR 2 x 0 Botafogo-RJ
10/08/2014 16:00 (Dom) Santos 0 x 1 Corinthians
10/08/2014 16:00 (Dom) Internacional-RS 2 x 0 GrêmiO
10/08/2014 16:00 (Dom) Flamengo 1 x 0 Sport
10/08/2014 18:30 (Dom) Chapecoense 0 x 1 Figueirense
10/08/2014 18:30 (Dom) Atlético-MG 2 x 1 Palmeiras
10/08/2014 18:30 (Dom) São Paulo 3 x 1 Vitória-BA


CLASSIFICAÇÃO GERAL

1° Cruzeiro 30 14 9 3 2 29 13 16
2° Internacional-RS 28 14 8 4 2 21 11 10
3° Corinthians 27 14 7 6 1 16 6 10
4° Fluminense 26 14 8 2 4 23 12 11
5° São Paulo 23 14 6 5 3 23 17 6
6° Atlético-MG 22 14 6 4 4 19 15 4
7° Atlético-PR 22 14 6 4 4 22 19 3
8° Sport 21 14 6 3 5 11 15 -4
9° Santos 20 14 5 5 4 15 8 7
10° Goiás 20 14 5 5 4 9 11 -2
11° Grêmio 19 14 5 4 5 11 12 -1
12° Criciúma 16 14 4 4 6 9 19 -10
13° Chapecoense 15 14 4 3 7 10 15 -5
14° Palmeiras 14 14 4 2 8 11 19 -8
15° Vitória-BA 14 14 3 5 6 15 19 -4
16° Figueirense 13 14 4 1 9 9 20 -11
17° Botafogo-RJ 13 14 3 4 7 15 17 -2
18° Bahia 13 14 3 4 7 10 15 -5
19° Flamengo 13 14 3 4 7 9 20 -11
20° Coritiba 12 14 2 6 6 12 16 -4



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ALENTEJO ELEITO O MELHOR DESTINO DE ENOTURISMO DO MUNDO

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O BLOG LUSO CARIOCA RECOMENDA
UMA SALTADA AO ALENTEJO A
QUEM GOSTA DE VINHO, BELEZA
E TRANQUILIDADE


ALENTEJO -ELEITA A MELHOR REGIÃO DE ENOTURISMO DO MUNDO

Portugal volta a somar pontos numa votação decorrida no site de viagens do jornal "USA Today"

Era a única região de vinhos portuguesa seleccionada para ir a votos. E concorreu com 20 candidatos (nomeados por um júri), boa parte deles muito mais célebres mundialmente. Mas nem Champanhe, em França, La Rioja, em Espanha, Mendoza, na Argentina, Piemonte, na Itália, ou Napa Valley, na Califórnia, conseguiram atrair tantos votos quanto o Alentejo: a vitória foi confirmada esta quarta-feira e a região já pode usar o título de "melhor região de vinhos do mundo a visitar", segundo os utilizadores do portal 10best do grupo do gigante americano "USA Today".


A votação decorreu nas últimas semanas, tendo terminado a 4 de Agosto, e já se antecipava a vitória alentejana, visto que a região foi dominando, com larga vantagem, esta eleição para "Best Wine Region to Visit".

É a segunda grande vitória portuguesa nestes populares tops 10 organizados pelo site 10Best.com. Ainda este ano, Portugal conseguiu outro feito de popularidade, sendo eleito como o melhor país da Europa. Sublinhe-se que, além do destaque no site 10best, os tops são também promovidos online e em papel na secção de viagens do “USA Today”.

Na apresentação da candidatura do Alentejo como destino de enoturismo a ter debaixo de olho, explicava-se o porquê da escolha desta única região portuguesa: "Quando se pensa em Portugal, a maior parte das pessoas pensa imediatamente no Douro", escrevia Kerry Woolard, colaboradora especializada em vinhos e co-responsável pela escolha das nomeações juntamente com Frank Pulice. "Mas rume a sul para o Alentejo e não ficará desapontado. Adegas boutique, hotéis de serviço completo, excelentes restaurantes e, claro, vinhos formidáveis", opinava a especialista. O Alentejo é "uma grande experiência enoturística", concluia.

No site, o "vasto Alentejo" é ainda apresentado como estando "ainda fora do radar de muitos viajantes". Uma "intrigante região rural" que pode ser como "uma viagem no tempo", conhecida pelos "robustos vinhos tintos" e onde a gastronomia é "rústica e autêntica".

"Não encontrará uma costa cheia de hotéis", avisam. "Em vez disso, as praias do Alentejo, encontam-se entre as mais cénicas e belas da Europa" e os visitantes devem "procurar alojamento em unidades turísticas independentes"

O top 5 final da eleição completa-se com Okanagan Valley na Colúmbia Britânica - Canadá (2), Maipo no Chile (3), Marlborough na Nova Zelândia (4) e Croácia (5).

quinta-feira, agosto 07, 2014

PORTUGAL PREMIADO COM OSCARES DE TURISMO

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PORTUGAL MAIS UMA VEZ LARGAMENTE
PREMIADO PELO TUSRISMO INTERNACIO-
NAL E A TAP COM MAIS 2 IMPORTANTES
PRÉMIOS

Portugal arrasa nos 'óscares' do turismo europeu

O país quase duplica o número de galardões conquistados e passa de nove a 16.


A gala europeia dos maiores prémios da indústria turística decorreu este sábado em Atenas, na Grécia, com Portugal a atingir o seu Olimpo no que concerne a galardões. Depois de em 2013 somar nove World Travel Awards Europa - de líder no Golfe ao Algarve como melhor destino de praias e a Madeira como melhor destino insular ou Lisboa como melhor destino para escapadelas -, desta feita o país, que chegou à cerimónia com mais de 40 nomeações, bateu o recorde de "óscares"conquistados: 16, a que se juntam ainda duas distinções na divisão do Mediterrâneo e dez exclusivamente nacionais.

A chuva de prémios caiu sobre Lisboa, vencedora nas categorias de porto e destino de cruzeiros. Chegou à Madeira, que repete a distinção de melhores ilhas para férias. Congratulou a TAP com duas vitórias, como melhor companhia nas ligações para África e América do Sul. Elevou a Douro Azul, declarada melhor companhia de cruzeiros fluviais. E chegou ao Turismo de Portugal, o melhor organismo oficial de Turismo na Europa.

Os restantes prémios para Portugal cabem a grandes insígnias da hotelaria nacional, na maioria no Algarve e Madeira: entre outros, o Conrad (melhor resort de luxo), Bairro Alto Hotel (hotel em património histórico), Choupana Hills (boutique resort), Vila Joya (boutique hotel), The Vine (design hotel), Pestana Porto Santo (resort tudo-incluído), Pine Cliffs (hotel residences) ou Martinhal (villa resort). O país passa até a ostentar o "resort mais romântico da Europa", um prémio dado ao Vila Vita Parc.

Nos restantes World Travel Awards a nível continental, que são votados online ao longo do ano tanto por profissionais (mais de 180 mil segundo a organização) como pelo público geral (com o voto de cada profissional a valer por dois), destacam-se vitórias da Lufthansa (melhor companhia aérea) e easyJet (melhor low cost) ou Zurique (melhor aeroporto).

Já Corfu, na Grécia, venceu como melhor destino de praias (batendo o Algarve), Genebra, na Suíça, é o melhor destino de escapadelas urbanas e Yorkshire, na Inglaterra, é o melhor destino global europeu (ambos bateram Lisboa). Na hotelaria, entre dezenas de distinções, destacam-se o Ciragan Palace Kempinski Instambul (Turquia), o melhor hotel do continente, e o Belmond Hotel Cipriani (Itália), o melhor hotel de luxo. Prémios especiais ainda para a Grécia (Acrópole, melhor atracção turística) e para a França (Disneyland Paris, melhor parque temático). A Expedia conquistou o galardão para melhor agência de viagens.

Para Portugal vieram ainda mais "óscares", mas em categorias sub-regionais: a influência da proximidade deu vitórias na divisão do Mediterrâneo à Quinta da Casa Branca (boutique hotel) e ao Penha Longa (spa resort). A cerimónia inclui ainda prémios para os melhores de cada país representado e, nesta área, houve dez distinções, do Terra Nostra Garden Hotel ao Sheraton Algarve, da Pousada de Cascais ao Hotel Quinta do Lago ou Vilalara.

Os WTA, atribuídos há duas décadas, dividem-se por dez grandes regiões. Depois da Europa, seguem-se outras cerimónias, culminando a ronda com a grande gala final, marcada para Novembro em Marraquexe, onde serão atribuídos os prémios para os melhores do mundo - na última edição, saíram cinco "óscares" para Portugal.

segunda-feira, agosto 04, 2014

BRASILEIRÃO - 13ª.RODADA

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O FLAMENGO VOLTOU A PERDER DESTA
VEZ EM CHAPECÓ, E REGRESSA À
LANTERNONA



BRASILEIRÃO - 13ª.RODADA
02/08/2014 18:30 (Saba) São Paulo 1 x 1 Criciúma
02/08/2014 18:30 (Saba) Botafogo-RJ 1 x 1 Cruzeiro
02/08/2014 21:00 (Saba) Vitória-BA 2 x 1 Grêmio
03/08/2014 16:00 (Dom) Figueirense 3 x 0 Sport
03/08/2014 16:00 (Dom) Palmeiras 1 x 1 Bahia
03/08/2014 16:00 (Dom) Coritiba 0 x 0 Corinthians
03/08/2014 16:00 (Dom) Chapecoense 1 x 0 Flamengo
03/08/2014 18:30 (Dom) Atlético-MG 3 x 1 Atlético-PR
03/08/2014 18:30 (Dom) Internacional-RS 1 x 0 Santos
03/08/2014 18:30 (Dom) Fluminense 2 x 0 Goiás

CHAPECOENSE-FLAMENGO 1-0

HISTÓROCO , o time de Chapecó venceu o gigante do futebol brasileiro (ainda que agora em mode "lanterna".




CLASSIFICAÇÃO GERAL

1° Cruzeiro 29 13 9 2 2 29 13 16
2° Fluminense 25 13 8 1 4 22 11 11
3° Internacional-RS 25 13 7 4 2 19 11 8
4° Corinthians 24 13 6 6 1 15 6 9
5° Sport 21 13 6 3 4 11 14 -3
6° Santos 20 13 5 5 3 15 7 8
7° São Paulo 20 13 5 5 3 20 16 4
8° Goiás 20 13 5 5 3 9 10 -1
9° Atlético-PR 19 13 5 4 4 20 19 1
10° Grêmio 19 13 5 4 4 11 10 1
11° Atlético-MG 18 12 5 3 4 16 13 3
12° Chapecoense 14 12 4 2 6 9 13 -4
13° Palmeiras 14 13 4 2 7 10 17 -7
14° Vitória-BA 14 13 3 5 5 14 16 -2
15° Botafogo-RJ 13 13 3 4 6 15 15 0
16° Criciúma 12 13 4 3 6 9 19 -10
17° Coritiba 11 13 2 5 6 11 15 -4
18° Figueirense 10 13 3 1 9 8 20 -12
19° Bahia 10 13 2 4 7 9 15 -6
20° Flamengo 10 13 2 4 7 8


FILMES DA HISTÓRIA DO CINEMA BRASILEIRO -"O BANDIDO DA LUZ VERMELHA"

,
MAIS UMA FILME DA HISTÓRIA
DO CINEMA BRASILEIRO



O Bandido da Luz Vermelha é um filme brasileiro de 1968, do gênero policial, dirigido por Rogério Sganzerla. Inspirado nos crimes do famoso assaltante João Acácio Pereira da Costa, apelidado de "Bandido da Luz Vermelha".

Este filme é considerado um clássico do cinema marginal.1 Sganzerla tinha 22 anos quando o dirigiu.

Uma continuação dirigida por Ícaro Martins e Helena Ignez, viúva de Sganzerla, foi lançada em 2010 sob o título de Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha.1

Sinopse

Jorgevaldo, um assaltante de residências de São Paulo, apelidado pela imprensa de "Bandido da Luz Vermelha", desconcerta a polícia ao utilizar técnicas peculiares de ação. Sempre auxiliado por uma lanterna vermelha, ele possui as vítimas, tem longos diálogos com elas e protagoniza fugas ousadas para depois gastar o fruto do roubo de maneira extravagante.Se relaciona com Janete Jane, conhece outros assaltantes, um político corrupto e acaba sendo traído. Perseguido e encurralado, encontra somente uma saída para sua carreira de crimes: o suicídio.

Elenco[editar código-fonte]
Paulo Villaça.... Jorge, o bandido da luz vermelha
Helena Ignez.... Janete Jane
Sérgio Hingst.... milionário
Luiz Linhares.... delegado Cabeção
Sônia Braga.... vítima
Ítala Nandi
Hélio Aguiar.... narrador
Mara Duval.... narradora
Pagano Sobrinho.... J.B. da Silva
Roberto Luna.... Lucho Gatica
Sérgio Mamberti.... passageiro do táxi
Carlos Reichenbach.... homem que sai do cinema com a camera fotografica na mão
Renato Consorte.... apresentador de televisão
Maurice Capovilla.... gângster
Neville de Almeida
Miriam Mehler.... vítima
Lola Brah

O roteiro

O roteiro, de autoria do próprio diretor, é livremente baseado na história de João Acácio Pereira da Costa, bandido catarinense que, em 1967, atormentou a polícia paulista.

O roteiro denota uma familiaridade muito grande com a história contada, com a narração à maneira dos programas policiais de rádio. Ele é bastante minucioso ao mostrar os "anos de aprendizagem" do Luz, na apresentação do delegado Cabeção e nas exatas palavras do casal de locutores que comentam os acontecimentos da cidade em que é transformada São Paulo no filme.

sábado, agosto 02, 2014

O BRASIL NA 1ª.GUERRA MUNDIAL

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O BRASIL FOI O UNICO PAÍS
LATINO-AMERICANO A ENTRAR
NA 1ª.GUERRA MUNDIAL.


O Brasil na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) tinha uma posição respaldada pela Convenção de Haia, mantendo-se inicialmente neutro, buscando não restringir os seus produtos exportados na época, principalmente o café. O Brasil foi o único país latino-americano que participou da Primeira Guerra Mundial.


O Brasil declarou a sua neutralidade em 4 de agosto de 1914.1 Desta forma, somente um navio brasileiro, o Rio Branco, foi afundado por um submarino alemão nos primeiros anos da guerra em 3 de maio de 1916, mas este estava em águas restritas, operando a serviço inglês e com a maior parte de sua tripulação sendo composta por noruegueses, de forma que, apesar da comoção nacional que o fato gerou, não poderia ser considerado como um ataque ilegal dos alemães.

No início da guerra, apesar de neutro, o Brasil enfrentava uma situação social e econômica complicada. A sua economia era basicamente fundamentada na exportação de apenas um produto agrícola, o café. Como este não era essencial, suas exportações (e as rendas alfandegárias, a principal fonte de recursos do governo) diminuíram com o conflito. Isto se acentuou mais com o bloqueio alemão e, depois, com a proibição à importação de café feita pela Inglaterra em 1917, que passou a considerar o espaço de carga nos navios necessário para produtos mais vitais, haja vista as grandes perdas causadas pelos afundamentos de navios mercantes pelos alemães.

As relações entre Brasil e o Império Alemão foram abaladas pela decisão alemã de autorizar seus submarinos a afundar qualquer navio que entrasse nas zonas de bloqueio. No dia 5 de abril de 1917 o vapor brasileiro Paraná, um dos maiores navios da marinha mercante (4.466 toneladas), carregado de café, navegando de acordo com as exigências feitas a países neutros, foi atacado por um submarino alemão a milhas do cabo Barfleur, na França, e três brasileiros foram mortos.

Manifestações populares

Quando a notícia do afundamento do vapor Paraná chegou ao Brasil poucos dias depois, eclodiram diversas manifestações populares nas capitais. O ministro de relações exteriores, Lauro Müller, de origem alemã e favorável à neutralidade na guerra, foi obrigado a renunciar. Em Porto Alegre, passeatas foram organizadas com milhares de pessoas. Inicialmente pacíficas, as manifestações passaram a atacar estabelecimentos comerciais de propriedades de alemães ou descendentes - o Hotel Schmidt , a Sociedade Germânia, o clube Turnebund e o jornal Deutsche Zeitung foram invadidos, pilhados e queimados.2

Em 1 de novembro uma multidão danificou casas, clubes e fábricas em Petrópolis, entre eles o restaurante Brahma (completamente destruído), a Gesellschaft Germania, a escola alemã, a empresa Arp, o Diário Alemão, entre outros3 .

Ao mesmo tempo, em outras capitais houve pequenos distúrbios. Novos episódios com violência só ocorreriam quando da declaração de guerra do Brasil à Alemanha em outubro.

Por outro lado, sindicalistas, pacifistas, anarquistas e comunistas se colocavam contra a guerra e acusavam o governo de estar desviando a atenção dos problemas internos, entrando em choque por vezes com os grupos nacionalistas favoraveís a entrada do país no conflito. À greve geral de 1917, seguiu-se acentuada de uma violenta repressão, usando a "Declaração de Guerra" em outubro do mesmo ano para declarar estado de sítio e perseguir opositores.

Consequências diplomáticas

No dia 11 de abril de 1917 o Brasil rompeu relações diplomáticas com o bloco germânico, e, em 20 de maio, o navio Tijuca foi torpedeado perto da costa francesa por submarino alemão. Nos meses seguintes, o governo brasileiro confiscou 42 navios alemães que estavam em portos brasileiros, como uma indenização de guerra, essa quantia considerável de navios passou a corresponder a um quarto da frota brasileira.4

No dia 27 de julho de 1917, o vapor brasileiro Lapa foi atingido por três tiros do canhão de um submarino alemão.

Em 18 de outubro de 1917, um outro navio mercante, Macau, foi torpedeado por submarino alemão U-93.

No dia 23 de outubro de 1917 o cargueiro nacional Macau, um dos navios arrestados, foi torpedeado por um submarino alemão U-93, perto da costa da Espanha, e seu comandante feito prisioneiro.

Com a pressão popular contra a Alemanha, no dia 26 de outubro de 1917, o país declarou guerra à aliança germânica.

Em 4 de novembro de 1917, os navios Guaíba e Acari foram torpedeados por mesmo submarino alemão U-151.

Apoio aos aliados

A abertura dos portos brasileiros a unidades aliadas e a responsabilidade pelo patrulhamento do Atlântico Sul pela esquadra brasileira foram as primeiras ações em apoio ao esforço de guerra aliado.

A Divisão Naval em Operações de Guerra, comandada pelo contra-almirante Pedro Max Fernando Frontin, incorporou-se à esquadra britânica em Gibraltar e realizou o primeiro esforço naval brasileiro em águas internacionais.

Em cumprimento aos compromissos assumidos com a Conferência Interaliada, reunida em Paris de 20 de novembro a 3 de dezembro de 1917, o Governo brasileiro enviou uma missão médica composta de cirurgiões civis e militares, para atuar em hospitais de campanha do teatro de operações europeu, um contingente de sargentos e oficiais para servirem junto ao exército francês; aviadores do Exército e da Marinha para se juntarem à Força Aérea Real, e o emprego de parte da Esquadra, fundamentalmente na guerra anti-submarina.

O Plano Calógeras

Em 1918 ficou pronto um estudo confidencial encomendado pelo candidato presidencial eleito naquele ano, Rodrigues Alves. Este estudo, coordenado pelo parlamentar especialista em política externa e assuntos militares João Pandiá Calógeras, no tocante à entrada do Brasil no conflito, recomendava o envio de uma força expedicionário de considerável tamanho para lutar na guerra, utilizando-se de todos os meios (incluindo os navios das potências inimigas já apreendidos em portos e águas brasileiras) para fazer desembarcar a tropa em solo francês onde esta seria treinada e equipada pelos franceses, tudo financiado com empréstimos bancários americanos, que por sua vez seriam quitados pelas compensações impostas às potências derrotadas após a guerra.5

Este Plano (que só foi tornado público após a morte de seu elaborador e) que continha propostas em relação à várias àreas governamentais, no que se referia à participação do país no conflito independia da falta da infraestrutura industrial-militar que caracterizava o Brasil à época, porém devido aos rumos tomados pelos acontecimentos internos e externos àquele ano, somados as circunstâncias específicas da política brasileira de então incluindo a oposição de parte da população à guerra, assim como a falta de uma política externa clara, impediram que o mesmo fosse levado adiante, evitando assim que o país tivesse maior participação no conflito.6

Participação do Exército

Fácil de ser produzido, manobrado e reposto, o Renault FT-17 foi o mais bem sucedido tanque utilizado pelas unidades de cavalaria aliadas durante a I Guerra. Entre as quais, aquelas nas quais serviram os militares brasileiros na frente ocidental.
Com o término do conflito ao final de 1918 e o conseqüente arquivamento do Plano Calógeras, no tocante ao envolvimento militar do País na guerra, a participação brasileira nas operações terrestres se resumiu ao envio de um corpo de sargentos e oficiais do Exército Brasileiro numa missão preparatória que havia sido enviada em meados daquele ano sob o comando do General Napoleão Felipe Aché para, operando junto ao exército francês, se inteirar das modernas técnicas de organização e combate empregadas no front ocidental.7
Um terço dos oficiais enviados foi promovido por atos de bravura em ação,8 dentre eles estavam os então, tenente José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, que ao longo da carreira se firmaria como importante ideólogo e reformador do exército brasileiro9 e major Tertuliano Potyguara, este último figura controversa e de destaque na campanha do Contestado, foi ferido na última Batalha do Canal de St. Quentin durante a Ofensiva Meuse-Argonne.10

Missão médica militar

Em 18 de agosto de 1918, a Missão Médica, chefiada pelo Dr. Nabuco Gouveia e também subordinada ao General Napoleão Aché, foi a última a partir, com 86 médicos. Em 24 de setembro de 1918, a Missão Médica brasileira chegou à terra francesa pelo porto de Marselha, depois de uma viagem acidentada. Uma outra missão já havia sido enviada ao teatro de guerra europeu com a finalidade de instalar um hospital. Integravam a missão 92 médicos, sendo dez militares e os demais mobilizados e convocados nos respectivos postos privativos de oficiais. Além dos médicos, integravam a missão acadêmicos, farmacêuticos, pessoal de apoio administrativo e um pelotão de segurança. A contribuição da missão médica brasileira materializou-se no apoio dado à população francesa contra a epidemia de gripe espanhola que assolava também aquele país, o que garantiu a continuidade do apoio logístico às tropas da frente de combate. A Missão Médica foi extinta em fevereiro de 1919.

Participação da Marinha

Coube a marinha a maior, embora modesta, contribuição militar brasileira no conflito. Para cumprir as atribuições da Marinha, o Ministro, Almirante Alexandrino Faria de Alencar, determinou a organização de uma força-tarefa que permitisse a efetiva participação da Marinha brasileira na Primeira Guerra Mundial. Logo, pelo Aviso Ministerial nº 501, de 30 de janeiro de 1918, foi constituída a Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), composta de unidades retiradas das divisões que formavam a Esquadra brasileira. Passaram a compor a DNOG os cruzadores Rio Grande do Sul e Bahia, os contratorpedeiros Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina, o Tender Belmonte e o Rebocador Laurindo Pitta.

A Esquadra naval brasileira foi inicialmente incumbida de patrulhar a área compreendida pelo triângulo marítimo na costa noroeste africana, cujos vértices eram a cidade de Dacar, o arquipélago de São Vicente (Cabo Verde), e Gibraltar na entrada do Mediterrâneo. Ficaria sob as ordens do Almirantado britânico, representado pelo Almirante Hischcot Grant. Para comandá-la, foi designado um dos oficiais de maior prestígio na época, o Contra-Almirante Pedro Max Fernando Frontin, nomeado em 30 de janeiro de 1918.

A guerra no mar, para o Brasil, teve início no dia 1 de agosto, quando da partida da DNOG do porto do Rio de Janeiro. No dia 3 de agosto de 1918, o navio brasileiro Maceió foi torpedeado pelo submarino alemão U-43. Em 9 de agosto de 1918, atingiu Freetown, permanecendo 14 dias neste ponto, quando então os homens começaram a adoecer com o vírus da gripe espanhola.

Na noite do dia 25 de agosto, na travessia de Freetown para Dacar, a divisão sofreu um ataque torpédico feito por submarino alemão, mas sem causar vítimas ou danos nos navios. Felizmente, os torpedos passaram sem causar danos entre os navios brasileiros, que lançaram um contra-ataque usando cargas de profundidade, tendo a marinha real britânica creditado aos brasileiros o afundamento de um submarino inimigo.11

Posteriormente, já fundeada no porto de Dacar, a tripulação da divisão foi vítima da epidemia conhecida na época como a gripe espanhola, que tirou a vida de mais de uma centena de marinheiros e imobilizou a Força por dois meses naquele porto.

Entre o comando naval aliado houve intenso debate sobre como as forças da frota brasileira deveriam ser utilizadas; "Os italianos queriam-los no Mediterrâneo, já os americanos preferiam que trabalhassem em estreita colaboração com suas próprias forças no Atlântico Norte, enquanto os franceses queriam mantê-los na proteção do tráfego marítimo comercial ao longo da costa ocidental norte-africana entre Dakar e Gibraltar."12 Esta hesitação do comando aliado, combinada com o atraso ao longo de 1918 para se lançar a esquadra ao mar devido à problemas operacionais, além da epidemia que atingiu a tripulação no final de agosto, fez com que a frota fosse designada ao mediterrâneo somente no início de novembro de 1918, apenas para ver dias depois, o armistício com a Alemanha ser assinado, pondo fim na guerra.

Fim da guerra

Em 11 de novembro de 1918, foi assinado o armistício, tão ansiosamente esperado pelos europeus cujos países foram devastados pelo conflito. O Brasil deu sua módica parcela de contribuição e graças à isso conseguiu assento na Conferência de Paz de Paris, que deu origem ao Tratado de Versalhes, obtendo assim sua parte no botim de guerra conseguindo da Alemanha o pagamento com juros do café perdido com os navios naufragados, mais 70 navios dos Impérios Centrais (a maioria alemã) que haviam sido apreendidos em águas brasileiras quando da declaração de guerra e que foram incorporados à frota brasileira a preços simbólicos.

Acordo de paz

Terminada a guerra o Brasil participou da Conferência de Versalhes, com uma comitiva chefiada pelo futuro presidente Epitácio Pessoa. Esta comitiva conseguiu incluir no acordo de paz a indenização de sacas de café apreendidas em portos alemães quando da declaração da Guerra e a venda dos navios alemães apresados. O Brasil também foi um dos fundadores da Liga das Nações. Após voltar ao Brasil, a Divisão Naval em Operações de Guerra foi dissolvida em 25 de junho de 1919, cumprindo, integralmente, a missão que lhe fora confiada.

Do ponto de vista econômico, se em um primeiro momento as exportações caíram bruscamente, gerando crise numa economia dependente do café, com o prolongamento do conflito o Brasil passou a ter boas oportunidades comerciais. O aumento da demanda internacional por gêneros alimentícios e matérias-primas forçou o país a mudar sua estrutura econômica basicamente agrícola. É nessa época que o Brasil conhece um surto industrial inédito em sua história, valendo-se também da mão-de-obra imigrante, composta sobretudo por europeus que fugiam da fome e, depois, da guerra. O número de fábricas quadruplicou nos anos da guerra, dobrando o número de operários. A indústria brasileira conquistou o mercado interno e fez diminuir o número de itens importados, modificando parcialmente a face socioeconômica do país.

BRASILEIRÃO - 12ª.RODADA

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FINALMENTE O FLAMENGO DESLANCHOU E
FUGIU DA LANTARNONA, ENQUANTO O
CRUZEIRO VENCE DE GOLEADA E FOJE



26/07/2014 18:30 (Saba) Santos 3 x 0 Chapecoense Vila Belmiro
26/07/2014 18:30 (Saba) Criciúma 1 x 3 Vitória-BA Heriberto Hulse
26/07/2014 18:30 (Saba) Cruzeiro 5 x 0 Figueirense Mineirão
26/07/2014 21:00 (Saba) Bahia 0 x 1 Internacional-RS Arena Fonte Nova
27/07/2014 16:00 (Dom) Atlético-PR 0 x 3 Fluminense Arena da Baixada
27/07/2014 16:00 (Dom) Corinthians 2 x 0 Palmeiras Arena Corinthians
27/07/2014 16:00 (Dom) Sport 2 x 1 Atlético-MG Ilha do Retiro
27/07/2014 16:00 (Dom) Goiás 2 x 1 São Paulo Serra Dourada
27/07/2014 18:30 (Dom) Flamengo 1 x 0 Botafogo-RJ Maracanã
27/07/2014 18:30 (Dom) Grêmio 2 x 3 Coritiba Arena do Grêmio


FLAMENGO-BOTAFOGO 1-0



sexta-feira, julho 25, 2014

TERRAS BRASILEIRIAS - MUNICIPIO DE PASSATEMPO

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PASSATEMPO ÉUM UM MUNICIPIO
DE MINAS GERAIS, ONDE DOMINGO
VAI ACTUAR O VIOLEIRO CHICO
LOBO


Passa Tempo é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 8.058 habitantes. Sendo 5439 na zona urbana e 2619 na zona rural, os eleitores somam 6182. A cidade está a 980 metros de altitude na região dos Campo das Vertentes.O acesso ao município se dá pela Rodovia MG 270. Clima:Tropical de Altitude. Passa Tempo é distante cerca de 150 km de BH. É vizinha a Carmópolis de Minas.


O município foi fundado em 30 de Agosto de 1911 após se emancipar de Oliveira. A história do município é intimamente ligada aos cavalos Mangalarga Marchador e à Fazenda Campo Grande. Seu proprietário Cel. Gabriel Andrade, benfeitor da cidade, juntamente com seus filhos são responsáveis pelo surgimento da linhagem "Passa Tempo".

Passa Tempo se destaca ainda pelas pesquisas ufológicas realizadas por Antônio Faleiro (vulgo Niginho), um dos pioneiros da ufologia no Brasil, que construiu o primeiro Observatório Ufológico da América Latina,nesse município, escreveu o livro Passa Tempo Através do Tempo (livro histórico).

As famílias "Leite" e "Andrade" recebem destaque no município,pois estas estão diretamente ligadas ao processo de emancipação deste município, e juntamente com este, estas famílias sempre deram apoio total, moral e financeiro para esta cidade, através de benfeitorias, doações e força política. A família Andrade através da Fazenda Campo Grande projetou a cidade no cenário nacional com a famosa marca "F"( cavalos Mangalarga Machador).

Excelente lugar para descansar o corpo e a mente e fugir da correria das metrópoles. São atrativos desta cidade a Casa de Cultura, a Igreja Matriz, as belas cachoeiras, trilhas ecológicas, a festa da cidade (30 de agosto) onde acontece um tradicional carnaval temporão, a Semana Santa, a festa da Padroeira, o Carnaval. Passa Tempo também se destaca como a primeira cidade da região a produzir um LONGA-METRAGEM de nome "UM ANJO CHAMADO MARIA" do cineasta, MAURÍCIO RANGEL, que Em pareceria com a A.C.BANDA FACE DE DEUS, também produz a maior peça teatral ao ar livre da região "A PAIXÃO DE CRISTO"

Atualmente, encontram-se várias empresas em atividade na Região como a FERLIG e a COPOBRAS, mas grande parte da população tem sua renda focada nas atividades agropecuárias e artesanato. Passa Tempo é conhecida como uma das referências na confecção de tapetes arraiolos em Minas Gerais. Esta atividade é coordenada por cooperativas e pequenas empresas responsáveis pela distribuição dos produtos em todo Brasil e inclusive no exterior

quarta-feira, julho 23, 2014

ESTUDANTES BRASILEIROS NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

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O QUE PENSAM OS BRASILEIROS DA
UNIVERSIDADE DE COIMBRA



COIMBRA é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Coimbra, da Região Centro de Portugal, da sub-região do Baixo Mondego e da Beira Litoral com cerca de 143 396 habitantes.1 Sendo o maior núcleo urbano, é centro de referência na região das Beiras [carece de fontes], com mais de dois milhões de habitantes. É considerada a terceira cidade de Portugal.

Cidade historicamente universitária, por causa da Universidade de Coimbra, fundada em 1290, conta actualmente[quando?] com cerca de 30 mil estudantes.

Banhada pelo rio Mondego, Coimbra é sede de um município com 319,4 km² de área e 143 396 habitantes (2011), subdividido em 18 freguesias.2

O município é limitado a norte pelo município de Mealhada, a leste por Penacova, Vila Nova de Poiares e Miranda do Corvo, a sul por Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.

É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e empresas para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro da espinha dorsal do país. Coimbra é também referência nas áreas do Ensino e da Saúde.

O feriado municipal ocorre a 4 de Julho, em memória da Rainha Santa Isabel, padroeira da cidade.

Foi Capital Nacional da Cultura em 2003 e é uma das cidades mais antigas do país, tendo sido capital do Reino, e apresenta como principal ex-libris a sua Universidade, a mais antiga de Portugal e dos países de língua portuguesa, e uma das mais antigas da Europa.

No dia 22 de Junho de 2013, a Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, foram declaradas Património Mundial pela UNESCO.

História

Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais, Coimbra foi berço de nascimento de seis reis de Portugal, da Primeira Dinastia, assim como da primeira Universidade do País e uma das mais antigas da Europa.

Os Romanos chamaram à cidade, que se erguia pela colina sobre o rio Mondego, Aeminium. Mais tarde, com o aumento da sua importância passou a ser sede de Diocese, substituindo a cidade romana de Conímbriga, donde derivou o seu novo nome. Em 711 os mouros chegaram à Península Ibérica e a cidade passa a chamar-se Kulūmriyya, tornando-se num importante entreposto comercial entre o norte cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade moçárabe. Em 871 torna-se Condado de Coimbra mas apenas em 1064 a cidade é definitivamente reconquistada por Fernando Magno de Leão.

Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro, capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. Com o Condado Portucalense, o conde D. Henrique e a rainha D. Tereza fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que iria nascer o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques[carece de fontes], que faz dela a capital do condado, substituindo Guimarães em 1129.

No século XII, Coimbra apresentava já uma estrutura urbana, dividida entre a cidade alta, designada por Alta ou Almedina, onde viviam os aristocratas, os clérigos e, mais tarde, os estudantes[carece de fontes], e a Baixa, do comércio, do artesanato e dos bairros ribeirinhos populares[carece de fontes].

Desde meados do século XVI que a história da cidade passa a girar em torno à história da Universidade de Coimbra, sendo apenas já no século XIX que a cidade se começa a expandir para além do seu casco muralhado, que chega mesmo a desaparecer com a reformas levadas a cabo pelo Marquês de Pombal.


Coimbra em 1669.
A primeira metade do século XIX traz tempos difíceis para Coimbra, com a ocupação da cidade pelas tropas de Junot e Massena, durante a invasão francesa e, posteriormente, a extinção das ordens religiosas. No entanto, na segunda metade de oitocentos, a cidade viria a recuperar o esplendor perdido – em 1856 surge o primeiro telégrafo eléctrico na cidade e a iluminação a gás, em 1864 é inaugurado o caminho-de-ferro e 11 anos depois nasce a ponte férrea sobre as águas do rio Mondego.

Coimbra em 1855.
Com a Universidade como referência inultrapassável, desta surgem movimentos estudantis, de cariz quer político, quer cultural, quer social. Muitos desses movimentos e entidades não resistiram ao passar dos anos. Outros ainda hoje resistem com vigor ao passar dos anos. Da Universidade surgiram e resistem ainda hoje em plena actividade primeiro o Orfeon Académico de Coimbra, em 1880, o mais antigo coro do país, a própria Associação Académica de Coimbra, em 1887, a Tuna Académica da Universidade de Coimbra, em 1888. Com presença em três séculos e um peso social e cultural imenso, o Orfeon Académico de Coimbra representou o país um pouco por todo o mundo, em todos os continentes, levando a música coral portuguesa e o Fado de Coimbra a todo o mundo. Na área do Teatro Universitário pode distinguir-se o TEUC - Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Este organismo autónomo da AAC da Universidade de Coimbra é o grupo de Teatro Universitário mais antigo da Europa em actividade contínua. Foi fundado em 1938 pelo Prof. Doutor Paulo Quintela, foi a segunda escola de Teatro em Portugal de onde saíram inúmeros actores do panorama cultural português, e sempre se caracterizou pelo seu papel de resistência cultural. O TEUC apresentou os seus espectáculos pela Europa, África e Brasil, tendo recebido numerosas condecorações e prémios ao longo da sua história. Ainda agora, na actualidade, o TEUC continua a ganhar prémios em diversos festivais de teatro universitário quer em Portugal quer além-fronteiras. Com o passar dos anos, inúmeros outros organismos foram surgindo.