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quarta-feira, fevereiro 27, 2013

HISTÓRIA DO BRASIL - MARECHAL JUAREZ DE TÁVORA

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Marechal Juarez Távora



Juarez do Nascimento Fernandes Távora nasceu no município de Jaguaribemirim, atual Jaguaribe (CE), em 1898.

Militar, cursou a Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro. Em julho de 1922, participou do levante armado então deflagrado contra o governo federal, tendo sido preso nessa ocasião. Permaneceu na prisão até fevereiro do ano seguinte, quando foi solto para aguardar seu julgamento em liberdade. Julgado, foi condenado a três anos de prisão e perdeu sua patente no Exército. Desertou, então, e juntou-se aos conspiradores que preparavam nova rebelião em São Paulo. Realizou contatos nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul em busca de apoio aos revolucionários. O levante foi finalmente deflagrado em julho de 1924, na capital paulista, que ficou sobre o controle dos revolucionários por três semanas. Nos combates então travados morreu seu irmão, Joaquim Távora.

Em seguida, participou da retirada dos rebeldes em direção ao Paraná, após ficar evidente a inviabilidade da resistência às tropas legalistas que cercavam e bombardeavam a cidade. Dirigiu-se então ao Rio Grande do Sul, participando dos levantes deflagrados naquele estado, a partir de outubro, sob o comando geral do capitão Luís Carlos Prestes. Repelidos por forças fiéis ao governo, os rebeldes gaúchos se dirigiram ao estado do Paraná, onde se juntaram aos remanescentes do levante paulista para formar a Coluna Prestes, exército guerrilheiro que durante cerca de dois anos percorreu o interior do Brasil, em campanha contra o governo do presidente Artur Bernardes. Juarez desempenhou papel de destaque no comando da Coluna, até ser preso nos arredores de Teresina (PI), no início de 1926.

Em janeiro do ano seguinte, fugiu da prisão e passou a viver na clandestinidade. Em fevereiro de 1929, exilou-se na Argentina, de onde continuou a desenvolver sua atividade conspirativa. Em fevereiro de 1930, já de volta ao Brasil, dirigiu-se ao Nordeste, passando a preparar naquela região o movimento para depor Washington Luís. Nesse momento travou áspera polêmica através de cartas com Luís Carlos Prestes, que criticava o apoio dado por seus antigos companheiros à candidatura presidencial de Getúlio Vargas.

Em outubro, com o início da insurreição, assumiu o posto de comandante militar do movimento revolucionário no Nordeste, ficando o comando civil a cargo de José Américo de Almeida. Após a posse do novo governo, no mês de novembro, assumiu o Ministério da Viação e Obras Públicas, por alguns dias. Nesse momento seu prestígio junto ao governo federal era bastante grande, participando do chamado Gabinete Negro, grupo restrito que se reunia regularmente com Vargas no Palácio Guanabara. Em janeiro de 1931, foi designado delegado militar junto aos dirigentes dos estados do Norte e Nordeste, passando, por isso, a ser chamado de "vice-rei do Norte" pela imprensa. Nessa posição promoveu mudanças nas interventorias estaduais designadas nos primeiros dias do novo regime. Em dezembro desse ano, por sua sugestão, a delegacia militar do Norte-Nordeste foi extinta.

Ainda em 1931, participou da fundação do Clube 3 de Outubro, agremiação que buscava conferir maior coesão à atuação dos "tenentes" revolucionários. No ano seguinte deu combate ao movimento constitucionalista deflagrado em São Paulo. Em dezembro de 1932, foi nomeado para o Ministério da Agricultura. Como ministro, participou dos trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte, reunida entre novembro de 1933 e julho de 1934, na condição de membro nato. Logo após a promulgação da nova Carta, exonerou-se do ministério.

Retomou, em seguida, sua carreira militar. No início de 1936, ingressou na Escola de Estado-Maior do Exército, concluindo seu curso em fins de 1938. Durante a Segunda Guerra Mundial, tomou parte na organização da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

Em 1945, voltou às atividades políticas filiando-se à União Democrática Nacional (UDN), partido político que reunia elementos que se haviam oposto à ditadura do Estado Novo. Em 1946, atingiu a patente de general. A partir do ano seguinte, envolveu-se no debate em torno do petróleo brasileiro, defendendo a participação do capital estrangeiro em sua exploração e travando acirrada polêmica com os setores nacionalistas das Forças Armadas.

Em setembro de 1952, assumiu a direção da Escola Superior de Guerra (ESG). Em janeiro de 1954, foi eleito vice-presidente do Clube Militar, ao mesmo tempo que apoiava o movimento que exigia a renúncia de Vargas. Após o suicídio do presidente, assumiu a chefia do Gabinete Militar do governo de Café Filho. Permaneceu nesse posto até abril do ano seguinte, quando foi lançado candidato a presidente da República pela UDN. As eleições realizadas no mês de outubro deram a vitória, no entanto, a Juscelino Kubitscheck, lançado pelo Partido Social Democrático (PSD) e pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Em 1962, elegeu-se deputado federal pelo estado da Guanabara na legenda do Partido Democrata Cristão (PDC). Atuou na oposição ao governo do presidente João Goulart e apoiou o golpe militar que o afastou da presidência, em março de 1964, embora não tenha participado diretamente das articulações. Com o início do regime militar, dirigiu o Ministério da Viação e Obras Públicas, até março de 1967.

Morreu em 1975, no Rio de Janeiro.

ESCRITORES PORTUGUESES - BATISTA BASTOS

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Armando Baptista-Bastos


Armando Baptista-Bastos (Lisboa, 27 de Fevereiro de 1934), jornalista e escritor português.

Estudou na Escola de Artes Decorativas António Arroio e no Lycée Français Charles Lepierre, em Lisboa. Iniciou a sua carreira profissional na redacção de O Século passando, de seguida, a subchefe de redacção de O Século Ilustrado. Foi redactor de outros jornais, como O Diário, República, Europeu, Almaque, Seara Nova, Gazeta Musical e Todas as Artes, Época, Sábado e Diário Popular, onde permaceu por duas décadas. Foi correspondente da Agence France-Presse, em Lisboa. Assinou ainda várias colunas no Jornal de Notícias, A Bola, Tempo Livre e, como crítico, colaborou com o Jornal de Letras, Artes e Ideias, o Expresso, o Jornal do Fundão, o Correio do Minho e o Diário Económico. Fundou ainda o semanário O Ponto, periódico que registou uma série de entrevistas semanais. Na rádio leu as suas crónicas, nomeadamente na Antena 1 e na Rádio Comercial. Actualmente é colunista do Diário de Notícias, do Jornal de Negócios e do Jornal do Fundão.

Na televisão deu-se a conhecer como apresentador, na década de 1990, do programa Conversas Secretas na SIC. A convite do jornal Público, realizou uma série de dezasseis entrevistas sob a designação «Onde é que você estava no 25 de Abril?», posteriormente editadas em CD-ROM.

O Cinema na Polémica do Tempo foi o seu primeiro livro de ensaio, publicado em 1959. Em 1969 lançava As Palavras dos Outros.

Obras

O Filme e o Realismo (1962)
O Secreto Adeus (1963)
O Passo da Serpente (1965)
O Cinema na Polémica do Tempo (1969)
A Palavras dos Outros (1969)
Cidade Diária (1972)
Cão Velho entre Flores (1974)
Capitão de Médio Curso (1977)
Elegia para um Caixão Vazio (1981)
Viagem de um Pai e de Um Filho pelas Ruas da Amargura (1981)
O Homem em Ponto – Entrevistas (1984)
A colina de Cristal (1987)
Um Homem Parado no Inverno (1991)
O Cavalo a Tinta da China (1995)
Fado Falado (1999)
A Colina de Cristal (2000)
Lisboa Contada pelos Dedos (2001)
No Interior da Tua Ausência (2002)
As Bicicletas em Setembro (2007)
A Cara da Gente (2008)

Prémios
Prémio Literário Município de Lisboa (Prémio de Prosa de Ficção), 1987 - A Colina de Cristal
Prémio P.E.N. Clube Português de Ficção, 1987 - A Colina de Cristal
Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários (ex-aequo), 2002 - No interior da tua ausência
Prémio de Crónica João Carreira Bom - 2006
Prémio Clube Literário do Porto - 2006

CRISTIANO RONALDO CONQUISTA NOU CAMP

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PALAVRAS PARA QUÊ

sábado, fevereiro 23, 2013

HISTÓRIA DO BRASIL - PARTIDOS POLITICOS

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As Formações Partidárias no Brasil: do Império aos Dias de Hoje



IMPÉRIO (1831-1889)

Antes mesmo desta primeira formação partidária, o Brasil conheceu o seu primeiro Partido Político que se denominou de PP – Partido Português e em seguida surgiu o PB – Partido Brasileiro, que acabariam sendo extintos. A seguir surgiu a primeira formação política no Império, como se destaca a seguir:

PARTIDO POLÍTICO ANO DE FORMAÇÃO

PARTIDO LIBERAL ...................................................1831

PARTIDO CONSERVADOR.......................................1837

PARTIDO REPUBLICANO.........................................1870

PARTIDO C ATÓLICO................................................1876

PRIMEIRA REPÚBLICA (1889 – 1930)

PARTIDO POLÍTICO ANO DE FORMAÇÃO

PARTIDO REPUBLICANO HISTÓRICO DO

RIO GRANDE DO SUL..............................................1890

PARTIDO OPERÁRIO DE SÃO PAULO.....................1890

PARTIDO REPUBLICANO FEDERAL........................1893

PARTIDO REPUBLICANO CONSERVADOR.............1910

PARTIDO RFEPUBLICANO LIBERAL........................1913

LIGA NACIONALISTA................................................1917

PARTIDO DEMOCRATA............................................1926

BLOCO OPERÁRIO...................................................1927

PARTIDO DEMOCRÁTICO NACIONAL......................1927

( O Partido Comunista do Brasil nasceu no ano de .......1922)

Em 20 de setembro de 1929, surgiu o manifesto da Aliança Liberal, cujos tópicos transcrevemos abaixo:

Referente ao programa político-social, fazendo um apelo ao futuro. - Propunham que o sistema eleitoral correspondesse às necessidades e aspirações do país. Alegavam que mesmo o voto sendo secreto, é passível de fraude e que ninguém, em nenhuma sociedade civilizada, ousaria discutir na época, as conveniências da separação entre o poder público e o poder partidário. O poder partidário faz o poder público, mas o poder público, de nenhuma forma, deve fazer o poder partidário.

No Brasil, a prática, que se pode dizer quase uniforme, tem consistido precisamente no contrário: é o poder público, é o governo que faz, ampara, tonifica, aparelha de recursos o poder partidário, no qual, por sua vez, descansa e confia. É a oligarquia. O partido é organizado em benefício dos que governam.

SEGUNDA REPÚBLICA (1930 – 1937)

PARTIDO POLÍTICO ANO DE FORMAÇÃO

MANIFESTO INTEGRALISTA DE OUTUBRO.........1932

CLUBE 3 DE OUTUBRO........................................1934

ALIANÇA NACIONAL LIBERTADORA....................1934

MANIFESTO DE NOVEMBRO................................1935

UNIÃO DEMOCRÁTICA BRASILEIRA....................1937

TERCEIRA REPÚBLICA (1937-1945)

EXTINÇÃO DOS PARTIDOS (1937)

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da Constituição Federal:

Considerando que, ao promulgar-se a Constituição em vigor, se teve em vista, além de outros objetivos, instituírem um regime de paz social e de ação política construtiva;

Considerando que o sistema eleitoral então vigente, inadequado às condições da vida nacional e baseado em artificiosas combinações de caráter jurídico e formal, fomentava a proliferação de partidos, com o fito único e exclusivo de dar às candidaturas e cargos eletivos aparência de legitimidade;

Considerando que a multiplicidade de arregimentações partidárias, com objetivos meramente eleitorais, ao invés de atuar como fator de esclarecimento e disciplina da opinião, serviu para criar uma atmosfera de excitação e desassossego, permanentes e nocivos à tranqüilidade pública e sem correspondência nos reais sentimentos do povo brasileiro;

Considerando, além disso, que os partidos políticos até então existentes não possuíam conteúdo programático nacional ou esposavam ideologias e doutrinas contrárias aos postulados do novo regime, pretendendo a transformação radical da ordem social, alterando a estrutura e ameaçando as tradições do povo brasileiro, em desacordo com as circunstâncias reais da sociedade política e civil;

Considerando que o novo regime, fundado em nome da Nação para atender às aspirações e necessidades, deve estar em contato direto com o povo, sobreposto às lutas partidárias de qualquer ordem, independendo da consulta de agrupamentos, partidos ou organizações, ostensiva ou disfarçadamente destinados à conquista do poder público:

DECRETA:

Art. 1º. - Ficam dissolvidos, nesta data, todos os partidos políticos.

§ 1º. - São considerados partidos políticos, para os efeitos desta lei, todas as arregimentações partidárias registradas nos extintos Tribunal Superior e Tribunais Regionais da Justiça Eleitoral, assim como as que, embora não registradas em 10 de novembro do corrente ano, já tivessem requerido o seu registro.

§ 2º. - São, igualmente, atingidas pela medida constante deste artigo as milícias cívicas e organizações auxiliares dos partidos políticos, sejam quais forem os seus fins e denominações.

Art. 2º. – É vedado o uso de uniformes, estandartes, distintivos e outros símbolos dos partidos políticos e organizações auxiliares compreendidas no art. 1º.

Art. 3º. – Fica proibida até a promulgação da lei eleitoral, a organização de partidos políticos seja qual for a forma de que se revista a sua constituição, ainda que de sociedades civis destinadas ostensivamente a outros fins, uma vez se verifique haver na organização o propósito próximo ou remoto de transformá-la em instrumento de propaganda de idéias políticas.

Art. 4º. – Aos partidos políticos compreendidos no art. 1º. é permitido continuarem a existir como sociedade civil para fins culturais, beneficentes ou desportivos, desde que o não façam com a mesma denominação com que se registraram como partidos políticos.

Art. 5º. - Não será permitido aos militares de terra e mar, assim como aos membros de outras corporações de caráter militar, pertencerem às sociedades civis em que se transformarem os partidos políticos a que se refere o art. 1º.

Art. 6º. – As contravenções a esta lei serão punidas com pena de prisão de dois a quatro meses e multa de cinco a dez contos de réis.

O julgamento será de competência do Tribunal de Segurança Nacional e o processo, a ser organizado no regimento interno do mesmo Tribunal, seguirá o rito sumaríssimo.

Art. 7º. – O Ministro da Justiça e Negócios Interiores determinará as medidas a serem tomadas para execução da presente lei, podendo interditar as sedes das organizações e partidos referidos no art. 1º.

Art. 8º. – Revogam-se as disposições em contrário.

Decreto-lei nº. 37, de 2 de dezembro de 1937.

QUARTA REPÚBLICA (1945 – 1964)

PARTIDO POLÍTICOANO DE FORMAÇÃO

PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO(PCB)

(Programa de setembro de l945)........................................1945

Partido Comunista do Brasil (1922).

PARTIDO INTEGRALISTA (PI)........................................1945

UNIÃO DEMOCRÁTICA SOCIALISTA.............................1945

ESQUERDA DEMOCRÁTICA..........................................1945

PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO(PSB)......................1945

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO (PSD)........................1945

UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL (UDN).......................1945

PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO (PTB)...................1945

PARTIDO DE REPRESENTAÇÃO POPULAR (PRP)..........1945

PARTIDO DEMOCRATA CRISTÃO (PDC).........................1945

PARTIDO SOCIAL PROGRESSISTA (PSP).......................1945

PARTIDO REPUBLICANO (PR).........................................1945

PARTIDO SOCIAL TRABALHISTA (PST)...........................1945

PARTIDO TRABALHISTA NACIONAL (PTN-MTR...............1945

PARTIDO REPUBLICANO TRABALHISTA (PRT)...............1945

QUINTA REPÚBLICA (1964 – 1985)

Com o golpe militar ocorrido no ano de 1964 no Brasil, posteriormente seria editado o Ato Institucional nº. 2, que extinguiria todos os partidos políticos criados a partir de 1.945.

Ato Institucional nº. 2, de 1965, editado pelo Presidente Humberto de Alencar Castello Branco, conforme determinava o Artigo 18, extinguiu todos os Partidos Políticos, até então existentes.

ATO INSTITUCIONAL Nº. 2, DE 27.10.1965.

Art. 18. Ficam extintos os atuais partidos políticos e cancelados os respectivos registros.

Parágrafo único. Para organização dos novos partidos são mantidas as exigências da Lei 4.740, de 15 de março de 1965.

Em 1964, o Estado perdera a confiança da opinião pública brasileira. Desacreditadas as instituições, torna-se fácil para as Forças Armadas assumir o poder, com um discurso de busca da eficiência e da moralização. Entregaram-no a burocratas de confiança, tradicionalmente hostis a partidos políticos. Extinguem-se os partidos e procura-se criar um sistema bipartidário. Por um lado o governo teria sustentação política e, por outro, seria dada uma satisfação à opinião pública internacional, mantendo-se a aparência democrática. A Aliança Renovadora Nacional - Arena, seria o braço político do governo, e o Movimento Democrático Brasileiro – MDB, que lhe faria oposição. Assim, surgiram a ARENA e o MDB, apenas dois novos partidos, em virtude das dificuldades impostas pela legislação para criação de partidos políticos. A Aliança Renovadora Nacional, partido de âmbito nacional, foi fundada em 4 de abril de 1966, após a edição do Ato Institucional nº 2, de 27.10.1965, que extinguiu os partidos existentes, e do Ato Complementar nº 4., que estabeleceu as condições para a formação de novos partidos, dentro do sistema de bipartidarismo instaurado no país após o golpe militar e passou a ser o partido do governo, ou seja, dos militares.

O Movimento Democrático Brasileiro, o partido da oposição consentida. O Brasil passou a viver no bipartidarismo, saindo do pluripartidarismo até então existente. Todas as forças de oposição e dos partidos considerados de esquerda filiaram-se ao MDB, formando uma grande frente partidária.

ARENA e MDB se estruturaram e cresceram. Todos os descontentes com o governo militar se filiavam ao MDB. Nas eleições de 1966 e 1970, a ARENA parecia consolidar sua tendência de transformar-se no partido único do país. Em 1966, obtivera 64% dos votos para a Câmara Federal e 70% em 1970, em plena expansão do chamado milagre econômico brasileiro. Mais do que o protesto contra a repressão ou a defesa das liberdades, a crise econômica iria fazer desmoronar o domínio arenista. Em 1974, o MDB - Movimento Democrático Brasileiro conseguiria 14,5 milhões de votos para o Senado, contra 10 milhões da ARENA. Uma série de medidas casuísticas foi então tomada para garantir a maioria governamental arenista. "O crescimento do MDB foi grande a ponto de assustar o governo militar, que não titubeou em fechar o Congresso Nacional e editar o chamado "pacote de abril", criando a figura do Senador Biônico", visando impedir que o MDB tivesse maioria no Senado Federal da República. No ano de 1979, o governo percebendo que necessitava realizar uma maior abertura política, além da pressão nacional e internacional, resolve baixar um Decreto, anistiando todos os presos políticos, o que permitiu também a volta de todos os exilados políticos. Além do mais, o Ato Institucional nº. 5 (o AI 5), foi revogado e o governo aproveitou a chance para extinguir o bipartidarismo no Brasil, extinguindo ARENA e o MDB, permitindo a volta do pluripartidarismo, conforme Resolução do TSE, a seguir:

"De acordo com a Resolução n º. 10.786 de 15.02.1980, do TSE – Tribunal Superior Eleitoral, nos termos seguintes: " O Tribunal Superior Eleitoral, no uso de suas atribuições e considerando o art. 2 º. da Lei n º 6.767, de 20 de dezembro de 1979, extinguiu os Partidos cria os como organizações, com base no Ato Complementar n º . 4, de 20 de novembro de 1965, e transformados em Partidos de acordo com a Lei n º 4.740, de 15 de julho de 1965, resolve, nos termos do parágrafo único do citado artigo, cancelar os registros da Aliança Renovadora Nacional e do Movimento Democrático Brasileiro, e determinar, em conseqüência, que se façam as anotações e as comunicações necessárias."

NOVA REPÚBLICA (1985)

A campanha para introdução de eleições diretas para Presidente da República, fez crescer o movimento oposicionista, durante a campanha denominada "Direta Já" no ano de 1984. O que permitiu que vários movimentos, como o estudantil, operário, o de intelectuais, o de profissionais liberais, bem como, outros segmentos, se organizassem mais profundamente. Com isso, os novos Partidos que surgiram no início da década de 80, se estabilizaram. Era o retorno do Pluripartidarismo que havia sido extinto com a edição do Ato Institucional nº. 2, editado no ano de 1.965, pelo movimento militar de 1964. Deste modo, os vários partidos começam a ganhar espaço na sociedade. O quadro abaixo mostra quais são os novos partidos.

PARTIDO POLÍTICO ANO DA FORMAÇÃO

PARTIDO DEMOCRÁTICO SOCIAL (PDS).................1981

PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO

BRASILEIRO (PMDB)................................................1981

PARTIDO TRAB ALHISTA BRASILEIRO (PTB)..........1981

PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA (PDT)......1981

PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT)...................1982

*PARTIDO P0PULAR (PP). ESTE SERIA INCOR-

PORADO AO PMDB NO ANO DE .............................1982

Com a aprovação da Emenda Constitucional nº. 25/85, no Governo do Presidente José Sarney, extingiu-se a fidelidade partidária e fez-se surgir um "super plupartidarismo", proliferando, no Brasil, dezenas de siglas partidárias, conforme será demonstrado a seguir:

PARTIDOS POLÍTICOS COM ESTATUTOS REGISTRADOS – LEI Nº 5682/71 – ADAPTADOS À LEI Nº 9.096/95.

Tabela 1

PARTIDOS QUE SOLICITARAM REGISTRO SOB A ÉGIDE DA LEI 9.096/95 – EM ANDAMENTO

Tabela 2

FONTE: TSE – TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL – BRASÍLIA EM 27.03.2000

O Brasil atingiu 47 (quarenta e siglas partidárias), mas hoje, com a junção de partidos, chegou ao número de 27 (vinte e sete siglas) registradas no Tribunal Superior Eleitoral.

A fragilidade dos Partidos Políticos brasileiros fica bem evidenciada, quando se demonstra as várias formações partidárias no Brasil. O eleitor não fixou ao longo de mais de um século e meio de história política partidária, uma CORRENTE, SIGLA ou PARTIDO POLÍTICO que pudesse ser um norte para a sua vida democrática ou um segmento em quem pudesse confiar. As formações partidárias no país se deram de forma muito diferente das ocorridas na Argentina, no Uruguai, no México, na Espanha, nos Estados Unidos da América do Norte, na Inglaterra, na França e em outros países. Vale destacar que esta curta ou resumida história partidária do Brasil, é originária de pesquisas intensas. Por estas formações, o brasileiro vota em candidatos ou pessoas e não nos Partidos Políticos. Este texto deu origem a uma tese de mestrado. Há muito mais a pesquisar ainda. Mas, caberá a todos os militantes políticos, dirigentes partidários e parlamentares do PR – Partido da República buscarem entender a política nacional.



Texto confeccionado por
(1)Olavo D´Câmara

Atuações e qualificações
(1)Advogado militante de Empresas e Instituições Financeiras. Professor Universitário de Direito Constitucional, tendo lecionado em inúmeras Faculdades de Direito em São Paulo e no interior do Estado de São Paulo. Formação Acadêmica: Direito, História, Pedagogia e Estudos Sociais. Especialista em Direito Constitucional e Didática do Ensino Superior pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Cursou o Mestrado em Ciências Sociais pela PUC/SP e está inscrito no Programa de Doutorado pela UMSA Buenos Aires. Argentina.


Bibliografia:

D´CÂMARA, Olavo. As Formações Partidárias no Brasil: do Império aos Dias de Hoje. Universo Jurídico, Juiz de Fora, ano XI, 30 de mar. de 2009.
Disponivel em: < http://uj.novaprolink.com.br/doutrina/6152/as_formacoes_partidarias_no_brasil_do_imperio_aos_dias_de_hoje >. Acesso em: 23 de fev. de 2013.

quarta-feira, fevereiro 20, 2013

CHAMPIONS e LIGA EUROPA - seguindo o PORTO e BENFICA

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O PORTO VENDEU O MALAGA
POR 1-0 NA 1ª.MÃO DOS
OITAVOS FINAL DA
CHAMPIONS.
O BENFICA VENCEU O
BAUER DE LEVERKUSEN
2-1, E CLASSIFICA-SE
PARA AS QUARTAS DE
FINAL






Encaminhado! O FC Porto derrotou o Málaga (1x0), no Dragão, em jogo dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões e viaja para o sul de Espanha em vantagem para a partida da segunda mão.

Muito FC Porto, pouco Málaga

A Liga dos Campeões regressou ao Estádio do Dragão e o FC Porto tratou de dominar o jogo diante do Málaga. As investidas dos azuis e brancos foram várias mas esbarraram quase sempre na organização defensiva dos espanhóis.

O conjunto de Vítor Pereira foi sempre mais equipa, criou mais oportunidades de golo mas demorou a encontrar o caminho da felicidade, o tal que todos procuram.

Um dragão confiante e encantador ia sendo travado por um Málaga muito na expectativa e algo retraído, longe de provar as credenciais que deles fizeram a sensação da fase de grupos.


Moutinho jogou, fez jogar e marcou ©Catarina MoraisO aviso já tinha sido dado pelo treinador do conjunto andaluz. Manuel Pellegrini prometera lutar para que a decisão da eliminatória fosse na segunda mão, no Estádio La Rosaleda, e os seus jogadores tentaram colocar em prática a ideia do seu técnico.

Não admira, pois, que a intensidade do jogo azul e branco fosse bem patente mas faltava marcar os golos que tudo ditam no futebol.

Izmaylov, por exemplo, quase abriu o marcador nos últimos minutos da primeira parte. O russo, que está em excelente momento de forma desde que chegou ao FC Porto, atirou de pé esquerdo e a bola não passou muito distante das redes de Willy Caballero. Todavia, o intervalo chegou ao Dragão com o nulo cravado no marcador.

Izmaylov: quem o viu, quem o vê

No regresso dos balneários os treinadores não alteraram o figurino das equipas. As mesmas apostas, a mesma toada de jogo. Um FC Porto dono e senhor da partida, a tentar definir bem as suas jogadas e um Málaga fechado e a tentar manter o nulo.


Izmaylov foi dos mais inspirados ©Catarina MoraisSe a primeira parte terminou com Izmaylov a ameaçar as redes do Málaga, a segunda parte abriu com uma magnífica ocasião de golo para o russo. Varela, a partir da esquerda, cruzou e o russo apareceu em antecipação ao defesa do Málaga e desviou a bola que acabou por passar rente ao poste da baliza espanhola.

Aliás, Marat Izmaylov foi dos jogadores mais inspirados e determinados em carregar o FC Porto. É mesmo caso para dizer: «quem o viu, quem o vê». O ex-Sporting mostrou-se em bom nível no palco milionário da Liga dos Campeões. Mas Izmaylov faz parte de um grupo que tem como 'maestro' João Moutinho.

Os 42 209 espetadores que preencheram as bancadas do Dragão já mereciam ver golos e Moutinho tratou de lhe dar um presente (amargo, claro, para os apoiantes do Málaga). Alex Sandro fez um passe de rutura e o internacional português, de primeira, fez a bola passar por entre as pernas de Willy Caballero. Uma grande jogada dos portistas a fazer «explodir» o Dragão em festa. O lance deixa, porém, algumas dúvidas no posicionamento de Moutinho. O Málaga pediu fora-de-jogo.

A vencer e sabendo que a eliminatória estava longe de decidida, o FC Porto continuou a carregar na direção das redes espanholas e tentou encostar o Málaga ainda mais. É uma repetição da primeira parte? Sim, mas foi mesmo assim. Este Málaga – equipa sensação da fase de grupos – teve uma exibição muito pálida, sem chama e sem argumentos para este «Porto».

Os últimos minutos viram um Málaga a tentar o golo e obrigou, pois, o FC Porto a baixar as linhas e defender o resultado bem positivo. Desta forma, os bicampeões portugueses seguem em vantagem para o jogo da segunda mão, no Estádio La Rosaleda.

Os quartos-de-final está, por assim dizer, reservados. Resta confirmar em Espanha.

BENFICA-BAYER LEVERKUSEN 2-1





Numa primeira parte nem sempre bem jogada, poucos lances a merecerem nota de destaque: aos 12 minutos Kiessling, rematou ao poste direito; Carvajal encontrou Schurrle na área e Artur defendeu (38) e Schurrle, do lado esquerdo, desferiu remate potente, de fora da área, e acertou em cheio, novamente no poste direito (40).

Os alemães estiveram claramente em melhor plano nos primeiros 45 minutos, com a Benfica a sentir algum desconforto no centro do terreno, com Carlos Martins a aparecer à frente de Matic e Enzo Peréz. Na frente, Cardozo esteve pouco ativo.

O momento de viragem acabou mesmo por ser a lesão (mais uma) de Carlos Martins. Gaitán passou para o meio, Salvio ocupou-se da direita e Ola John foi para a esquerda. Foi deste lado que o Benfica começou a desbravar caminho para a vitória.

O endiabrado avançado foi gigante e partiu para cima dos alemães, sem dó nem piedade e, aos 60 minutos, foi protagonista de uma jogada genial. Fintou Castro, ganhou o ressalto a Wollscheid e escolheu o segundo poste para fazer balançar as redes, fruto de um espetacular remate em arco.

Jorge Jesus percebeu que tinha descoberto o filão e trocou Cardozo por Lima, em clara aposta na velocidade. E logo aos 75 minutos, Ola John cruzou para Lima, mas o remate saiu por cima. Contra a corrente do jogo, o Bayer Leverkusen fez o empate, fruto de alguma displicência da defesa encarnada, mas os adeptos do Benfica ficaram calados por pouco tempo. Volvidos dois minutos, Artur lança o contra-ataque, colocando a bola nas costas da defesa, Lima dominou na direita, olhou para a área e viu Matic, fez um cruzamento milimétrico e o sérvio teve a frieza de rematar ao segundo poste, com um belo cabeceamento cruzado.

Os alemães carregaram no ataque, mas os encarnados não deram azo a grandes alaridos, afastando o perigo da baliza de Artur.

terça-feira, fevereiro 19, 2013

PAULISTÃO 8ª,RODADA

,
PONTE PRETA, LINENSE E
MOGI MIRIM CONTINUAM A
SURPREENDER E SÃO OS
3 PRIMEIROS


XV de Piracicaba 2-3 Guarani
União Barbarense 1-2 Mogi Mirim
São Paulo 3-2 Ituano
São Caetano 1-2 Bragantino
Mirassol 4-3 Botafogo-SP
São Bernardo 0-0 Paulista
Corinthians 2-2 Palmeiras
Ponte Preta 3-1 Santos
Oeste 2-0 Penapolense
Atlético Sorocaba 2-3 Linense

PONTE PRETA-SANTOS..3-1



CLASSIFICAÇÃO GERAL

............. P J V E D GM GS DG
1 Ponte Preta 18 8 5 3 0 13 5 +8 Jogos
2 Linense ....16 8 4 4 0 15 8 +7 Jogos
3 Mogi Mirim .14 8 4 2 2 16 9 +7 Jogos
4 Santos..... 14 8 4 2 2 16 12 +4 Jogos
5 São Paulo ..13 6 4 1 1 10 7 +3 Jogos
6 Penapolense 13 8 4 1 3 11 11 0 Jogos
7 Palmeiras...13 8 3 4 1 17 11 +6 Jogos
8 Corinthians 13 8 3 4 1 13 7 +6 Jogos
9 Botafogo-SP 12 8 3 3 2 13 11 +2 Jogos
10 Bragantino 12 8 3 3 2 14 14 0 Jogos
11 Paulista ..10 8 2 4 2 7 8 -1 Jogos
12 XV de Piracicaba 9 8 2 3 3 14 15 -1 Jogos
13 Ituano...... 9 8 2 3 3 7 10 -3 Jogos
14 Oeste....... 8 8 2 2 4 6 13 -7 Jogos
15 Mirassol.... 7 8 2 1 5 9 13 -4 Jogos
16 Guarani..... 7 8 2 1 5 11 16 -5 Jogos
17 Atlético Sorocaba 6 8 1 3 4 11 12 -1 Jogos
18 União Barbarense 5 7 1 2 4 6 12 -6 Jogos
19 São Caetano 5 7 1 2 4 8 15 -7 Jogos
20 São Bernardo 5 8 1 2 5 7 15 -8 Jogos


preliminares

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- Presidente filho duma puta!
- Ô presidente filho duma puta!
- Êta presidente filho duma puuuuutaaa!
Um policial federal que ia passando na rua agarrou o cara pelo braço:
- Tá em cana, tá preso, malandro! Tu vai ver o sol nascer quadrado! Desacato à autoridade...
O cara diz, assustado:
- Ué, porque tô em cana ?
O policial:
- Pô, tá chamando o presidente da república de filho duma puta e não qué sê preso?
O cara:
- Eeepaaah, péra aí, o presidente que tô falando é o presidente do meu time, o Corinthians, aquele safado!
O policial:
- Num vem querer disfarçar, não! Presidente filho duma puta só tem um!

sábado, fevereiro 16, 2013

LIGA PORTUGUESA

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O PORTO VENCEU O BEIRA MAR 2-0
E O SPORTING FOI VENCER O GIL
VICENTE 3-2, A BARCELOS
O BENFICA VENCEU 1-0 A ACADEMICA

ONTEM E HOJE INICIARAM-SE OS JOGOS DE MAIS UMA JORNADA DA LIGA PORTUESA


BEIRA MAR-PORTO 0-2




GIL VICENTE-SPORTING 2-3


O Sporting foi a Barcelos vencer o Gil Vicente por 3-2, em encontro da 19.ª jornada do campeonato e em que Jesualdo Ferreira apostou em cinco jogadores com 19 ou menos anos de idade.

Até por isso a entrada forte do Sporting em jogo foi fundamental. Os leões começaram a todo o gás e os jovens Bruma e Tiago Ilori colocaram a sua equipa a vencer por 2-0, com golos aos 2 e 6 minutos. O Gil Vicente pareceu ter ficado atarantado com o início de jogo do Sporting mas conseguiu recompor-se e Hugo Vieira reduziu aos 20 minutos. Ainda antes do intervalo, Bruma podia ter bisado mas falhou um golo de baliza aberta.

O início da segunda mostrou um Gil Vicente a carregar sobre o Sporting, à procura do empate. Peixoto ameaçou mas foi Hugo Vieira a bisar, com golo aos 53 minutos. Com o jogo empatado, Jesualdo Ferreira trocou um apagado Labyad por Capel e o espanhol, quatro minutos depois de ter entrado, marcou o terceiro dos leões.

A perder, Paulo Alves colocou em campo o ponta de lança argentino Checho Rodríguez e a equipa melhorou, com Hugo Vieira a descair para os flancos e a dar água pela barba a Miguel Lopes. Foi nessa fase positiva do Gil que podia ter acontecido o empate mas João Vilela teve pontaria a mais e acertou na barra.

O Sporting venceu uma equipa difícil, num campo difícil e isso só pode ser moralizador para o futuro. É preciso é não entrar em euforia com os jovens jogadores porque, se hoje deram conta do recado, amanhã podem não dar. A dupla de centrais Dier/Ilori não garante a segurança necessária, principalmente quando o Sporting jogar contra equipas de maior gabarito que o Gil Vicente.


BENFICA-ACADEMICA..1-0

Só em tempo de compensação é que os adeptos do Benfica puderam respirar de alívio. Após 90 minutos em que os jogadores encarnados se mostraram desinspirados, Lima marcou o golo da vitória por 1x0 através de uma grande penalidade.

O triunfo arrancado a ferros perante uma Académica muito organizada defensivamente permite às águias continuar a dividir a liderança do campeonato com o FC Porto e voltar às vitórias na prova, depois do empate cedido frente ao Nacional da Madeira, na jornada anterior.

Primeira parte sem golos

A Académica entrou em campo com a lição bem estudada e apresentou-se bastante organizada do ponto de vista defensivo. Com esse elevado rigor na defesa, os estudantes não permitiram que o Benfica criasse grandes ocasiões de golo na primeira parte.



Ricardo esteve perto de não ser batido no Estádio da Luz ©Carlos Alberto CostaO sucesso da equipa orientada por Pedro Emanuel deveu-se ao facto de ter anulado bem os extremos Salvio e Ola John. O argentino e o holandês estiveram pouco em jogo e assim não criaram os desequilíbrios habituais, situação que tornou o jogo do Benfica mais lento, mais previsível e, logicamente, mais fácil de controlar por parte dos forasteiros,

Ainda assim, as únicas situações de golo registadas ao longo dos primeiros 45 minutos foram do Benfica. Rodrigo, Maxi Pereira, Lima e Enzo Pérez tentaram a sorte, mas umas vezes a bola foi ao lado da baliza e noutras Ricardo, guarda-redes da Académica, mostrou-se seguro.

O primeiro tempo terminou, assim, com um empate sem golos e que se justificava essencialmente pela boa prestação defensiva da Académica (ofensivamente praticamente não existiu) e pela falta de capacidade dos homens de Jorge Jesus em contrariar a estratégia adversária.

Vitória chegou de penálti no tempo de compensação

O jogo corria de feição à Académica, mas do ponto de vista do Benfica era preciso um abanão, ou seja, mais velocidade para que o ataque dos encarnados conseguisse surpreender a defesa bastante organizada dos estudantes.

Melgarejo rematou ao poste ainda com o 0x0 no marcador ©Carlos Alberto CostaNesse sentido, as águias entraram bem na segunda parte. Ola John rematou uma bola ao poste e Rodrigo obrigou Ricardo a aplicar-se logo nos primeiros minutos. Contudo, foi apenas o início porque com o passar dos minutos assistiu-se a uma espécie de repetição da primeira parte.

A Académica, com dez jogadores perto da sua área (apenas Salim Cissé ficava mais adiantado), apenas se preocupava em manter-se coesa a defender e a verdade é que o Benfica não conseguia criar perigo. Para mudar isso, Jorge Jesus mexeu na equipa, colocando Kardec, Gaitán e Carlos Martins, mas a verdade é que isso não chegou para os jogadores do Benfica ganharem mais inspiração e desfazerem o empate, apesar das oportunidades de que os encarnados dispuseram.

Salvio, Lima, por duas vezes, e Melgarejo, este com um remate à barra, estiveram bastante perto de colocar o Benfica em vantagem, mas Ricardo insistia em manter as suas redes invioláveis. Situação que durou até ao terceiro minuto de compensação.

Numa altura de desespero, Artur Moraes lançou a bola para a área da Académica, Gaitán terá (??) puxado por João Dias e o árbitro, assinalou grande penalidade. Lima foi chamado a converter a grande penalidade e não desperdiçou a oportunidade de bater Ricardo e manter o Benfica na frente do campeonato, a par do FC Porto

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

SEGUINDO O BENFIC NA CHAMPIONS

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Salvé Salvio, bem haja Artur, viva Cardozo!
Há várias ilações a tirar da estrondosa vitória do Benfica em terras germânicas, a segunda em 20 visitas - a anterior fora em Estugarda, há duas temporadas. A primeira é que desta vez Jorge Jesus não inventou - com adaptações duvidosas e afins...-, a segunda é que Salvio entrou na altura certa e a terceira é que a arte de bem defender e melhor contra-atacar às vezes é recompensada.

Ainda assim, a verdade é que o treinador do Benfica surpreendeu com as opções iniciais, três delas totalmente inesperadas: André Almeida a ocupar o lado direito da defesa, o meio-campo a contar com André Gomes, uma espécie de muleta de Matic, e Urreta a manter a titularidade.

Resultou. Se na primeira parte o Benfica assumiu-se como uma equipa de contenção, na segunda, muito por culpa da entrada de Salvio (fantástica a arrancada pela direita que André Gomes transformaria num passe fatal para Cardozo), os encarnados arriscaram. Não muito, mas o suficiente para levarem para Lisboa um resultado de ouro.

A tudo isto soma-se a exibição imaculada de Artur, provavelmente o melhor das águias, evitando em cinco ocasiões o golo alemão, e um corte de cortar a respiração de Garay (faltavam 30 segundos para o jogo terminar...) que evitou o empate de Sam. Quem sofre assim, quem trabalhou tanto, também merece uma ponta de sorte.

história do brasil - ULYSSES GUIMARÃES

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Ulysses Silveira Guimarães (Itirapina,[1] 6 de outubro de 1916 — Angra dos Reis, 12 de outubro de 1992) foi um político e advogado brasileiro que teve grande papel na oposição à ditadura militar e na luta pela redemocratização do Brasil. Morreu em um acidente aéreo de helicóptero no litoral ao largo de Angra dos Reis, sul do estado do Rio de Janeiro.



Biografia

Infância e juventude

Ulysses Silveira Guimarães nasceu na vila de Itaqueri da Serra, hoje distrito do município de Itirapina, que na época era parte do município de Rio Claro, no interior paulista. Filho de Ataliba Silveira Guimarães e de dona Amélia Correa Fontes, foi casado com dona Ida de Almeida Guimarães e teve dois filhos, Tito Enrique e Celina Ida.

Teve uma vida acadêmica ativa, participando do Centro Acadêmico XI de Agosto e exercendo a vice-presidência da União Nacional de Estudantes (UNE). Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Vida profissional

Foi professor durante vários anos na Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie, onde veio a se tornar professor titular de Direito Internacional Público. Lecionou ainda Direito Municipal na Faculdade de Direito de Itu, e Direito Constitucional na Faculdade de Direito de Bauru.

Exerceu profissionalmente a advocacia, especializando-se em Direito Tributário.

No Santos Futebol Clube, Ulysses Guimarães se associou em 10 de janeiro de 1941. Em 1942, foi nomeado diretor-presidente da subsede em São Paulo do clube, cargo que voltou a ocupar em 1945.

Em 1944, foi eleito vice-presidente do clube na gestão do doutor Antônio Ezequiel Feliciano da Silva. Por anos defendeu os interesses do clube na Câmara dos Deputados e em Brasília ao lado de outros santistas ilustres como Mário Covas e Aloizio Mercadante.

Foi eleito deputado estadual, por São Paulo, à Constituinte de 1947, na legenda do Partido Social Democrático (PSD). A partir deste momento, não deixaria mais a política, elegendo-se deputado federal pelo Estado, por onze mandatos consecutivos, de 1951 a 1995 (não tendo terminado o último mandato). O primeiro discurso político ocorreu na década de 1940, à sombra de uma centenária figueira (até hoje frondosa e exuberante) no Distrito de Itaqueri da Serra, município de Itirapina, Estado de São Paulo, sua verdadeira terra natal, já que na época do nascimento todas as pessoas lá nascidas eram registradas em Rio Claro, que era então a sede do município.[2] Ainda hoje, ao chegarmos em Itaqueri da Serra, deparamo-nos com diversos parentes e inesquecíveis histórias do Dr. Ulysses, como era carinhosamente chamado.

Assumiu a pasta do Ministério da Indústria e Comércio no gabinete Tancredo Neves, durante a curta experiência parlamentarista brasileira (1961-1962).

Apoiou, inicialmente, o movimento militar que, em 1964, depôs o presidente João Goulart, mas logo passou à oposição. Com a instauração do bipartidarismo (1965), filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), do qual seria vice-presidente e, depois, presidente.

Foi presidente do Parlamento Latino-Americano, de 1967 a 1970.

Luta pela abertura política

Em 1973, lançou sua anticandidatura simbólica à Presidência da República como forma de repúdio ao regime militar,[2] tendo como vice o jornalista e ex-governador de Pernambuco, Barbosa Lima Sobrinho.

Em 29 de novembro de 1976, no Plenário Tiradentes da Assembleia Legislativa de São Paulo, fundou a O.P.B. - Ordem dos Parlamentares do Brasil, uma Associação de Classe, sem vínculos partidários, religiosos ou sociais, da qual é Patrono.

À frente do partido, participou de todas as campanhas pelo retorno do país à democracia, inclusive a luta pela anistia ampla, geral e irrestrita. Com o fim do bipartidarismo (1979), o MDB converteu-se em Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), do qual seria presidente nacional.

Ativismo político

Junto com Tancredo Neves, Orestes Quércia e Franco Montoro, Ulysses liderou novas campanhas pela redemocratização, como a das eleições diretas, popularmente conhecidas pelo slogan Diretas Já.

Ulysses Guimarães quase foi o candidato a presidente da República em 1985 pelo PMDB, quando as eleições foram realizadas no colégio eleitoral. As articulações políticas da época acabaram levando à eleição de uma chapa "mista", com Tancredo Neves como candidato a presidente pelo PMDB e o candidato a vice José Sarney, ex-PDS/Frente Liberal.


Exerceu a presidência da Câmara dos Deputados em três períodos (1956-1957, 1985-1986 e 1987-1988); presidindo a Assembleia Nacional Constituinte, em 1987-1988.[2] A nova Constituição, na qual Ulysses teve papel fundamental, foi promulgada em 5 de Outubro de 1988, tendo sido por ele chamada de Constituição Cidadã, pelos avanços sociais que incorporou no texto.





Ulysses defendendo as Diretas Já.
No ano de 1986, esteve pela última vez em Itaqueri da Serra, inaugurando o asfaltamento da rodovia vicinal que leva seu nome, ligando as cidades de Itirapina a São Pedro, prestigiando pessoalmente aquela conquista, um objetivo do então prefeito de Itirapina, João Gobbo e da então vereadora Maria Ângela de Oliveira Leite.

Em 1º de Fevereiro de 1987, tomou posse como presidente da Assembleia Nacional Constituinte, responsável por estabelecer nova Constituição democrática para o Brasil após 21 anos sob regime militar.

Como presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses era o substituto do Presidente Sarney e assumiu várias vezes a presidência, sendo o primeiro paulista a fazê-lo desde que Ranieri Mazzilli assumira a presidência em 1964.

Devido à sua grande popularidade, candidatou-se à Presidência da República, na sigla do PMDB, nas eleições de 1989.

Os acervos do Conselho Nacional de Segurança, da Comissão Geral de Investigações (CGI) e do próprio Serviço Nacional de Informações (SNI), revelam que o então deputado Ulysses Guimarães foi alvo de investigação, mesmo no período de redemocratização do país, enquanto dirigia a Câmara e a Assembleia Nacional Constituinte e o PMDB. A avaliação registrada em 1987, afirmava que Ulysses poderia causar crise partidária entre os aliados. Um dos fatos descritos em documentos de março de 1987 é o início das negociações para a indicação do líder do partido na Constituinte sendo um dos candidatos Mário Covas, que contava com a simpatia do SNI, mas contra vontade de Ulysses.[3]

Morte

Morreu em acidente aéreo de helicóptero, ao largo de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, em 12 de outubro de 1992, junto à esposa D. Mora, o ex-senador Severo Gomes, a esposa deste e o piloto.[2] O corpo de Ulysses foi o único que nunca foi encontrado.

Publicações
Vida Exemplar de Prudente de Morais, 1940
Navegar é preciso, Viver não é preciso, 1973
Socialização do Direito, 1978
Esperança e Mudança, 1982
Tentativa, 1983
Diretas Já, 1984
PT Saudações, 1988
Da Fé fiz Companheira, 1989
Ou Mudamos ou seremos Mudados, 1991
Parlamentarismo – Além de ser mais forte, substitui um regime fraco,fevereiro de 1992

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

PORTUGAL E BRASIL PERDEM AMISTOSOS

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AS SELEÇÕES NACIONAIS DE PORTUGAL
E DO BRASIL PERDERAM HOJE OS SEUS
AMISTOSOS DE PREPARAÇÃO


Portugal foi derrotado pelo Equador , em Guimarães, por 2-3







Brasil perdeu em Inglaterra 2-1


terça-feira, fevereiro 05, 2013

POETAS DO BRASIL - ALVARENGA PEIXOTO

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Inácio José de Alvarenga Peixoto



Inácio José de Alvarenga Peixoto (Rio de Janeiro, 1 de Fevereiro 1742/1744 — Ambaca, Angola, 27 de Agosto 1792 ou 1 de Janeiro 1793), foi um advogado e poeta brasileiro. Foi detido e julgado por participar da Inconfidência Mineira, tendo sido condenado ao degredo perpétuo na África.

Biografia

Nascido na cidade do Rio de Janeiro, era filho de Simão Alvarenga Braga e Ângela Micaela da Cunha. Estudou no Colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro, chamado Humberto de Souza Mello. Tendo se transferido para Portugal, onde obteve o Bacharelato, com louvor, em Direito na Universidade de Coimbra. Aí conheceu o poeta Basílio da Gama, de quem se tornou amigo.

No Reino exerceu o cargo de juiz de fora na vila de Sintra. De volta ao Brasil, o de senador pela cidade de São João del-Rei, na capitania de Minas Gerais. Aí também exerceu o cargo de ouvidor da comarca de Rio das Mortes e desposou a poetisa Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, com que teve quatro filhos: Maria Ifigênia, José Eleutério, João Damasceno (que posteriormente mudara o nome para João Evangelista) e Tristão de Alvarenga.

Frequentava a então Vila Rica. Deixou a magistratura, ocupando-se da lavoura e mineração na região do sul de Minas Gerais, mais especificamente nas cidades de Campanha e São Gonçalo do Sapucaí, última cidade esta onde despendeu quase toda sua fortuna para a abertura de um canal de cerca de 30 quilômetros para abranger as melhores minas de ouro do arraial e fazer a lavagem das terras[1].

Foi amigo dos poderosos da época e partilhava com os demais intelectuais de seu tempo idéias libertárias advindas do Iluminismo. Entre essas personalidades destacam-se os poetas Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga (seu parente), o padre José da Silva e Oliveira Rolim, o militar Joaquim José da Silva Xavier (o "Tiradentes"), e Joaquim Silvério dos Reis, que delataria os conjurados.

Pressionado por dívidas e impostos em atraso, acabou por se envolver na Inconfidência Mineira. Denunciado, detido, julgado e condenado, foi deportado para Angola, onde veio a falecer.

A sua diminuita obra inscreve-se entre a dos poetas do Arcadismo, e foi recolhida por Rodrigues Lapa. Apresenta alguns dos sonetos mais bem acabados do Arcadismo no Brasil. A temática amorosa foi uma das vertentes da sua poesia, em que também se observa uma postura crítica quanto à sociedade da época.

Obras
Eu vi a linda Jônia e, namorado,
Eu vi a linda Jônia e, namorado,
fiz logo voto eterno de querê-la;
mas vi depois a Nise, e é tão bela,
que merece igualmente o meu cuidado.

A qual escolherei, se, neste estado,
eu não sei distinguir esta daquela?
Se Nise agora vir, morro por ela,
se Jônia vir aqui, vivo abrasado.

Mas ah! que esta me despreza, amante,
pois sabe que estou preso em outros braços,
e aquela me não quer, por inconstante.

Vem, Cupido, soltar-me destes laços:
ou faze destes dois um só semblante,
ou divide o meu peito em dois pedaços!


In: LAPA, M. Rodrigues. Vida e obra de Alvarenga Peixoto. Rio de Janeiro: INL, 1960




A Dona Bárbara Heliodora, poesia
A Maria Ifigênia, poesia
Canto Genetlíaco, poesia, 1793
Estela e Nize, poesia
Eu Não Lastimo o Próximo Perigo, poesia
Eu Vi a Linda Jônia, poesia
Sonho Poético, poesia

segunda-feira, fevereiro 04, 2013

PAULISTÃO - 5ª.RODADA


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O SANTOS VENCEU O SÃO PAULO NO
CLÁSSICO DA RODADA E PARTILHA
A LIDERANÇA COM A SURPREENDEN-
TE PONTE PRETA


Mirassol 0-1 Ituano
Linense 3-0 Paulista
Ponte Preta 2-0 Penapolense
Santos 3-1 São Paulo
Corinthians 5-0 Oeste
XV de Piracicaba 3-3 Palmeiras
Mogi Mirim 4-1 Bragantino
Botafogo-SP 3-1 Guarani
São Bernardo 4-1 São Caetano
Atlético Sorocaba 4-0 União Barbarense

SANTOS, 3 SÃO PAULO,1



CLASSIFICAÇÃO

........ P J V E D GM GS DG
1 Santos 13 5 4 1 0 12 4 +8 Jogos
2 Ponte Preta 13 5 4 1 0 7 1 +6 Jogos
3 Linense 11 5 3 2 0 9 3 +6 Jogos
4 Mogi Mirim 10 5 3 1 1 12 5 +7 Jogos
5 Corinthians 10 5 3 1 1 9 3 +6 Jogos
6 Botafogo-SP 10 5 3 1 1 9 6 +3 Jogos
7 Penapolense 9 5 3 0 2 8 7 +1 Jogos
8 Palmeiras 8 5 2 2 1 11 7 +4 Jogos
9 São Paulo 6 3 2 0 1 5 4 +1 Jogos
10 Bragantino 6 5 1 3 1 8 9 -1 Jogos
11 Atlético Sorocaba 5 5 1 2 2 8 6 +2 Jogos
12 XV de Piracicaba 5 5 1 2 2 8 11 -3 Jogos
13 Paulista 5 5 1 2 2 4 7 -3 Jogos
14 Ituano 5 5 1 2 2 1 4 -3 Jogos
15 São Bernardo 4 5 1 1 3 5 9 -4 Jogos
16 São Caetano 4 4 1 1 2 4 8 -4 Jogos
17 União Barbarense 4 4 1 1 2 3 7 -4 Jogos
18 Mirassol 1 5 0 1 4 2 7 -5 Jogos
19 Guarani 1 5 0 1 4 4 11 -7 Jogos
20 Oeste 1


sábado, fevereiro 02, 2013

SAQUAREMA , RIO DE JANEIRO

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Saquarema



Saquarema é um município da Microrregião dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.

Topônimo

"Saquarema" é uma palavra oriunda da língua tupi. Nessa língua, significa "enseada fedorenta que se atravessa", através da junção dos termos asab (atravessar)[7], kûá (enseada)[8] e rem (fedorento)[9]. É uma referência à Lagoa de Saquarema.

História

Na época da chegada dos colonizadores portugueses, no século XVI, a região de Saquarema era ocupada pelos índios tupinambás, também chamados tamoios. Os índios tupinambás se aliaram aos franceses e se tornaram inimigos dos portugueses, o que motivou sua perseguição por parte dos colonizadores portugueses, em especial por parte do governador do Rio de Janeiro, Antônio Salema.

Em 5 de outubro de 1594, padres da Ordem do Carmo obtiveram, junto à coroa portuguesa, algumas sesmarias na região, o que estimulou o surgimento de várias fazendas ocupadas por colonos portugueses na região. Os padres da Ordem do Carmo construíram o Convento de Santo Alberto, hoje desaparecido, no lugar denominado Carmo, próximo a Ipitangas[10].

No século XVII, foi erguida uma capela dedicada a Nossa Senhora de Nazaré, no mesmo lugar onde, hoje, se encontra a Igreja Matriz. No século XIX, houve importante produção de café na região. A partir do século XX, tornou-se uma região basicamente turística e de veraneio[11].

Geografia

Distante cerca de cem quilômetros da capital do estado, possui as as seguintes praias: Massambaba, Barra Nova, Prainha, Boqueirão, Itaúna, Jaconé, Vilatur e Vila, com condições favoráveis à prática do surfe. Uma das mais famosas é a Praia de Itaúna, que é conhecida como "o Maracanã do surfe"[12].

Turismo

Cidade predominantemente turística, é conhecida também como "A capital nacional do surfe". As ondas de suas praias estão entre as melhores do país. Além dos campeonatos de surfe nacionais e internacionais, as festas religiosas constituem um importante atrativo para o turismo local. As principais atrações turísticas da cidade são: as praias, as lagoas, cachoeiras e cascatas, serras, o Sambaqui da Beirada (sítio arqueológico de 4 500 anos), a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré, de 1630, o Templo do Rock (museu-residência do roqueiro Serguei), o Mirante do Morro da Cruz, o Centro de Treinamento de Vôlei e a rampa de voo livre.

[

liga portuguesa -


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O SPORTING VOLTA A PERDER, E
INTERROMPE SÉRIE DE VITÓRIAS
(1-2 COM RIO AVE)
O PORTO VENCEU O GUIMARARÃES
COM HATRICK DE JAKSON MARTINEZ.


RIO AVE-SPORTING 1-3



GUIMARÃES-PORTO 0-4


O Porto mostrou o seu poder na deslocação a Guimarães

De cabeça e nas alturas, assim venceu o FC Porto no «castelo» D. Afonso Henriques. Três golos de cabeça embalaram o dragão para um 4x0 imaculado, numa Liga em que a clivagem entre dragões, águias e tudo o resto assume a cada jornada maior dimensão (preocupante para o interesse do futebol nacional).

Tal como o Benfica em Braga na jornada anterior, Guimarães constituía em teoria e nas páginas da história um dos mais complicados obstáculos para o FC Porto; e tal como as águias na «Pedreira», também os dragões trataram de provar ainda na primeira parte que há um – ou dois, ou três – mundos a separar os dois «colossos» nacionais das restantes equipas.