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sexta-feira, novembro 29, 2013

O FLAMENGO CONQUISTOU A COPA DO BRASIL

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O FLAMENGO CONQUISTOU A COPA DO
BRASIL AO DERROTAR NA FINAL O
AT.PARANAENSE 2-0


O Flamengo conquistou o tricampeonato da Copa do Brasil ao derrotar o Atlético Paranaense, por 2 a 0, em partida disputada na noite desta quarta-feira, no Maracanã. Os gols foram marcados por Elias (ainda jogador do SPOORTING) e Hernane, ambos no segundo tempo. No jogo de ida, em Curitiba, os dois times empataram por um gol e a equipe carioca soube aproveitar a vantagem de poder empatar sem gols, para determinar o ritmo do confronto e vencer o duelo, com facilidade.



Foi o terceiro título da competição nacional conquistado pelo Flamengo que já havia vencido em 1990 e 2006. A torcida lotou o Maracanã e promoveu uma grande festa que começou antes de a bola rolar e depois se estendeu pelas ruas do Rio de Janeiro. Com o título da Copa do Brasil, o Flamengo garantiu uma vaga na Libertadores do próximo ano.


O resultado fez justiça ao time dirigido por Jayme de Almeida que sempre tomou a iniciativa e não deixou o Atlético se armar, em momento nenhum do jogo. O Furacão precisava de gols para ter chance de brigar pelo título, mas não mostrou agressividade e acabou dominado com facilidade pelo adversário que mostrou mais disposição para conseguir o resultado que lhe interessava

PRELIMINARES

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Eu quero a Natália...

A Madame abre a porta do bordel e encontra um velhinho vestido com roupa modesta.
Erro! Nome de ficheiro não especificado.
- 'Diga ?' , pergunta ela.
- 'Eu quero a Natália', respondeu o velhinho.
- 'Caro senhor, a Natália é uma das nossas 'meninas' mais caras.
Talvez eu lhe possa apresentar alguma outra...'
- 'Não, eu quero a Natália!', insiste o velhinho.
Então a Natália aparece, um espectáculo de mulher, em saltos altos, corpete, meias e cinto de ligas e diz ao velhinho que o preço é de 500 Euros por visita.
O velhote nem pisca e, tirando o dinheiro da carteira, diz que tudo bem.
Então ela leva-o para o quarto onde ele passa uma hora inesquecível, com sexo louco como nunca tinha tido.
Na noite seguinte, o velhinho aparece novamente e chama pela Natália.
Ela estranha, diz que nenhum cliente dela veio duas noites seguidas e que
ela não faria nenhum desconto pela fidelização.
O velhinho tira mais 5 notas de 100 euros e entrega à rapariga, que o leva
para o quarto onde a sessão se repete, ainda melhor que no dia anterior.
Na noite seguinte, ninguém acredita: mais uma vez o velhote entrega o
dinheiro à moça, e tornam a ir para o quarto.
Depois da hora que passaram juntos, Natália não resiste e pergunta ao
velhinho:
- 'Ninguém usou os meus serviços três noites seguidas porque sou a melhor desta casa e levo muito caro. De onde é o senhor? '
- 'Sou de Cuba, no Alentejo! ', responde o velhinho
- 'Sério? Eu tenho uma irmã que mora em Cuba!'
- 'Eu sei, foi ela que me pediu para lhe entregar os 1500 Euros.'

seguindo o BENFICA e o PORTO na CHAMPIONS

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AS EQUJIPAS PORTUGUESAS TÊM TIDO
UMA PRESTAÇÃO FRACA NAS COMPETI-
ÇÕES EUROPEIAS DESTA ÉPOCA, DESTA
FEITA COUBE AO BENFICA QUEBRAR A
TENDÊNCIA E TER VENCIDO O SEU JOGO
EM BRUXELAS FRENTE AO ANDERLECHT


ANDERLECHT-BENFICA 2-3




CLASSIFICAÇÃO
1.PSG 13
2.OLYMPIAKOS 7
3.BENFICA 7
4.ANDERLECHT 1

o BENFICA ainda se pode classificar, se vencer o PSG em Lisboa, mas tem o Olympiakos que perder pontos no jogo em Atenas contra o Anderlecht

PORTO-AUSTRIA DE VIENA 1-2



CLASSIFICAÇÃO

1.AT.MADRID 13
2.ZENIT 6
3.PORTO 5
4.AUSTRIA VIENA 2

O Porto também ainda se pode classificar, mas só por milagre, pois joga em Madrid, frente ao Atletico, e mesmo que ganha tem o oZenit que perder em Viena com o Austria

quarta-feira, novembro 27, 2013

CANTORES BRASILEIROS - CIRINHO DO RIO DOCE

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O CANTOR,PINTOR,POETA DE COLANTINA
CANTA A NATUREZA E A TRADIÇÃO





Um resgate dos valores culturais. É assim que o músico capixaba Cirinho do Rio Doce, natural de Colatina, define o seu trabalho. Com mais de 28 anos de carreira na música, o cantor possui em seu repertório diversas composições com temas que remetem à natureza e à tradições culturais.

“Meu estilo é a música regional”, declara Cirinho, cuja relação com a música começou bem cedo, ainda jovem, quando se apresentava em bares e festivais de música pelo Brasil afora.

Canções de cunho ecológico são sua marca registrada. Em seu disco mais recente – o quinto da carreira –, de título “Cirinho do Rio Doce”, destaca-se “Trein de Minas”. A grafia da palavra trem, propositalmente errada, é uma referência ao sotaque mineiro ao pronunciá-la.

“Essa música retrata uma viagem de trem entre Vitória e Minas Gerais, que fez parte da minha adolescência. O trajeto todo é fantástico. Você encontra pessoas que sobrevivem da venda de doces, de pipoca, de artesanato”, explica o compositor. “Você encontra uma série de coisas de diversas culturas, escritores, poetas, músicos.”

Por gostar tanto da natureza, o tema não poderia deixar de ser a sua inspiração na hora de compor. “Cada música minha é sobre um acontecimento. Já fiz músicas, por exemplo, para catadores de café, para os pescadores de Regência... e o meu trabalho vem sendo reconhecido, apesar do público ainda pequeno”.

Uma das canções, “Liberte o Passarinho”, fala sobre a prisão de pássaros em gaiolas. Já “Turmalina Turmatilde” presta uma homenagem à cidade mineira.

Álbum

Ao todo, o disco possui 14 músicas inéditas, todas de autoria de Cirinho, e está à venda por R$ 9,90 em lojas de Linhares (Brasil Veículos e Serginho Joias), Cachoeiro de Itapemirim (Lysla Boutique) e Aracruz (Casa do Estudante). E o cantor ainda tem o projeto de lançá-lo na internet.

POEMA DE ARLETE ANJOS

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O BLOG LUSO CARIOCA DEIXA AQUI HOJE
UM POEMA DA POETISA ALENTEJANA
ARLETE ANJOS, EM ENCADEAMENTO DE
PALAVRAS E SENTIMENTOS DE GRANDE BE-
LEZA ,SENSIBILIDADE E QUALIDADE



Ao meu alentejo querido

Tens beleza e tradição
Tuas planicies de encanto
Gente de bom coração
Alentejo quero-te tanto.

És de uma beleza sem par
Meu Alentejo tão querido
Em toda a tua extensão.
É impossível não te amar
Em ti tudo faz sentido
Tens beleza e tradição.

Esta saudade que trago
Desde que de lá saí
Faz doer meu peito tanto.
Deixa em mim um gosto amargo
Porque nunca mais eu vi
Tuas planícies de encanto.

Dava gosto trabalhar
Nos campos antigamente
Onde se ganhava o pão
Nas mondas ou a ceifar
Vivia-se alegremente
Gente de bom coração.

Muito nova te deixei
Querida terra onde nasci
Nasceu em mim desencanto
Ainda mais pobre fiquei
Pelas raízes que perdi
Alentejo quero-te tanto.

De Arlete Anjos
3/07/2013



O ALENTEJO COMO DESTINO PREVILIGIADO PARA UMA SALTADA TURISTICA

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O ALENTEJO É UMA REGIÃO DE PORTUGAL
MUITO PROCURADA PELO TURISMO INTER-
NACIONAL E INTERNO, PELA QUALIDADE
DOS EQUIPAMENTOS ,PELA BELEZA DA
PLANICIE E PELO ACOLHIMENTO DAS GEN-
TES DA PLANÍCIE DOURADA E PELO PE-
LAS PRAIAS DO SUDOESTE ALENTEJANO


O Alentejo é um dos 21 destinos mundiais considerados de visita obrigatória em 2014 pela revista de viagens da National Geographic, na publicação de Novembro.

A região é destacada pelo “ritmo lento que é parte da atracção” e onde se aconselha “relaxar, praticar a paciência e não olhar para o relógio”.



O Alentejo figura na lista de ouro da Traveler que, anualmente, aconselha destinos que apenas “reflectem o que é autêntico, culturalmente rico, sustentável e superlativo no actual mundo das viagens”, realça a Turismo do Alentejo.

Entre as muitas atracções do Alentejo, a revista refere a Rota Vicentina, o Alqueva e vários empreendimentos instalados na região.

Para a Turismo do Alentejo, o facto da região figurar na lista de ouro dos 21 destinos de visita obrigatória em 2014 é “um orgulho revelador de que o Alentejo tem sabido estruturar os seus produtos turísticos de forma inovadora, respeitando valores diferenciadores como a autenticidade e a identidade”.

Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo, considera que se trata de um reconhecimento “fabuloso”.

quarta-feira, novembro 20, 2013

PORTUGAL APURADO PARA O MUNDIAL DO BRASIL

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FOI DIFICIL ,SOFRIDO, MAS UMA GRANDE
ALEGRIA, PORTUGAL VAI ESTAR NO PAÍS
IRMÃO A DISPUTAR O MUNDIAL 2014


Portugal venceu e convenceu a Suécia, ontem em Estocolmo por 3.2, com 3 grandes golos de Cristiano Ronaldo que fez um jogão.


Já tinha vencido em Lisboa por 1-0 ,com golo também de Cristiano, agora com uma 2ª.parte do outro mundo do grande jogador português ,que ainda no 1º.tempo fez 1-o .

Os suecos foram completamente dominados toda a 2ª.parte ,contudo, Ibrahimovic fez 2 golos de virada e colocou a Suécia a vencer 2-1. Era injusto, e a equipa portuguesa sentiu isso, e arrancou furiosamente para um galope a caminho da baliza sueca.
Ronaldo em 2 jogadas do outro mundo, em arrancadas que fizeram lembrar aquelas que o outro Ronaldo, o fenómeno fazia quando jogava no Barcelona, fez 2 grandes golões e levaram Portugal a caminho do Rio, ao Mundial.


PortugaL alinhou com

RUI PATRICIO;JOÃO PEREIRA,PEPE,BRUNO ALVES,FABIO COENTRÃO,JOÃO MOUTINHO,MIGUEL VELOSO,RAUL MEIRELESNANI,HUGO ALMEIDA
jogaram ainda: ANTUNES,WILIAM CARVALHO,RICARDO COSTA

Deixo aqui capas de jornais de hoje para lembrar



HISTÓRIA DO BRASIL - O PARTIDO REPUBLICANO PAULISTA

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Partido Republicano Paulista (PRP) foi um partido político brasileiro fundado em 18 de abril de 1873, durante a Convenção de Itu, que foi o primeiro movimento republicano moderno no Brasil. Seus adeptos eram chamados de perrepistas. O PRP foi o partido político predominante no estado de São Paulo durante toda a República Velha. O PRP foi extinto em dezembro de 1937.

O PRP foi extinto em dezembro de 1937. Portanto o PRP junto com o Partido Conservador e o Partido Liberal, são os partidos de mais longa duração da História do Brasil.


Origem


O PRP foi um partido republicano com existência legal, mesmo na fase do Império do Brasil, fundado durante a convenção de Itu, em 18 de abril de 1873. Foi o Partido Republicano Paulista (PRP) o resultado da fusão política produzida entre fazendeiros alarmados ante a Lei do Ventre Livre de 1871 e elementos do Clube Republicano ou Radical entre os quais se destacavam Américo Brasiliense, Luís Gama, Américo de Campos e Bernardino de Campos, Prudente de Morais, Campos Sales, Francisco Glicério, Júlio de Mesquita e Jorge Tibiriçá Piratininga, seu primeiro presidente. O fechamento do jornal "A República" em 23/24 de fevereiro de 1873, pela polícia imperial fornecera o elo da união entre abolicionistas e escravocratas, vislumbrando ambos os grupos no regime republicano a concretização dos seus objetivos. Nesta primeira convenção partidária, compareceram 124 delegados de diversas cidades da província paulista.

O PRP, no período imperial, chegou a eleger deputados para a Assembleia Geral do Império (a atual Câmara dos Deputados), Campos Sales e Prudente de Morais, na legislatura 1885-1888. Em 1887, Bernardino de Campos colocou a agremiação em linha definitivamente abolicionista, salvando-a da crise em que caíra pela propensão escravocrata dos proprietários de terras.

Seu órgão oficial era o jornal "Correio Paulistano", o qual, no segundo reinado, pertenceu ao Partido Conservador, e foi empastelado (destruído), em 1930, quando da vitória da Revolução de 1930, porém voltou a circular, e, finalmente encerrou suas atividades na década de 1960. Outros jornais, apoiadores do PRP, também foram empastelados em 1930, entre eles: "A Platéia" e a "Folha da Manhã", a atual Folha de S. Paulo.

Seus quadros compunham-se de profissionais liberais (advogados, médicos, engenheiros etc.), as chamadas classes liberais, e, sobretudo, por importantes proprietários rurais paulistas, cafeicultores, as chamadas classes conservadoras, partidárias da imigração de mão-de-obra européia para as lavouras de café e, também, partidários da abolição dos escravos.

Quase toda a cúpula do PRP, na época se dizia "próceres", eram membros da maçonaria. Eram tradicionais os encontros dos próceres do PRP na redação do Correio Paulistano.

Seu primeiro jornal foi o "A Província de S. Paulo", hoje O Estado de S. Paulo, fundado, em 1875, pelos republicanos históricos, entre eles, Campos Sales.

O objetivo primordial do PRP era implantar no Brasil uma federação republicana, com um alto grau de descentralização administrativa, o que inexistia durante o período imperial (1822-1889).

Outra importante reivindicação dos republicanos era o retorno dos impostos arrecadados pela união à província (depois estados) de origem.

O PRP viveu, na oposição, de sua fundação, em 1873, até a Proclamação da República. Voltou, após a Revolução de 1930, a ser um partido de oposição. Permanecendo, o PRP, na oposição, de 1930, até sua extinção, com o advento do Estado Novo, em 1937.

O PRP e a República Velha


Com a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, iniciou-se um novo ciclo de poder político no Brasil, chamado de República Velha.

A República Velha dividiu-se em dois períodos. Inicialmente instalou-se a denominada República da Espada, com os governos militares de marechal Deodoro da Fonseca e o marechal Floriano Peixoto consolidando o regime republicano no Brasil.

Após a saída dos militares do poder federal teve origem a República do café com leite ou República Oligárquica, quando e o país foi governado por presidentes civis fortemente influenciados pelo setor agrário da economia.

O PRP, através de seu principal líder e ideólogo Campos Sales com a sua "Política dos Estados", que era mais conhecida como Política dos Governadores, foi o partido político que teve importância decisiva no afastamento dos militares da política no início da República.

E assim, Campos Sales se manifestou a respeito:

Cquote1.svg Outros deram à minha política a denominação de "Política dos Governadores". Teriam acertado se dissessem "Política dos Estados". Esta denominação exprimiria melhor o meu pensamento! Cquote2.svg

— Campos Sales

E assim definiu a política do café com leite e a política dos estados:

Cquote1.svg Se nos achássemos em condições normais de vida política, com partidos políticos bem assinalados entre si, obedecendo cada um à autoridade de seus chefes legítimos…conservar-me-ia em posição neutra para oferecer aos contendores todas as garantias eleitorais, mas bem diversa é a situação da república… e é preciso evitar, com decidido empenho, as agitações sem base no interesse nacional que não serviriam senão para levar à arena política as ambições perturbadoras que tem sido e serão sempre os eternos embaraços a proficuidade da ação administrativa....(e explica a necessidade de um vice-presidente mineiro para Rodrigues Alves)..Tenho motivos para acreditar que Minas só aceitará a combinação que também entrar um mineiro e para evitar embaraços julgo conveniente indicar Silviano Brandão para vice presidente! Cquote2.svg

— Campos Sales


Cquote1.svg Neste regime, disse eu na minha última mensagem, a verdadeira força política, que no apertado unitarismo do Império residia no poder central, deslocou-se para os Estados. A Política dos Estados, isto é, a política que fortifica os vínculos de harmonia entre os Estados e a União é, pois, na sua essência, a política nacional. É lá, na soma destas unidades autônomas, que se encontra a verdadeira soberania da opinião. O que pensam os Estados pensa a União! Cquote2.svg

— Campos Sales

O poder político federal, na República do Café com Leite, tinha sua governabilidade garantida pela Política dos Estados. Os deputados e senadores federais não atrapalhavam a política do presidente, o qual não interferia nos governos estaduais. Era garantido, aos estados, ampla autonomia administrativa em seus negócios próprios. o poder federal não interferia na política interna dos estados e os governos estaduais não interferiam na política dos municípios, garantindo-se lhes a autonomia política e a tranqüilidade nacional.

O Presidente da República apoiava os atos dos presidentes estaduais como a escolha dos sucessores desses presidentes de estados, e, em troca, os governadores davam apoio e suporte político ao governo federal, colaborando com a eleição de candidatos, para o Senado Federal e para a Câmara dos Deputados, que dessem total apoio ao Presidente da República. Assim as bancadas dos estados no Senado Federal e na Câmara dos Deputados não ofereciam obstáculos ao presidente da república, o qual conduzia livremente seu governo.

Cada estado da federação brasileira tinha o seu Partido Republicano, mas não tinham ligação entre si e eram autônomos.

Revezavam-se no poder federal, representantes do Partido Republicano Paulista e do Partido Republicano Mineiro (PRM), que controlavam as eleições e gozavam do apoio da elite agrária, na época chamadas de classes conservadoras, de outros estados do Brasil.

Com o novo regime republicano, PRP deixa de ser um partido de classe social e de oposição, como era durante o segundo reinado, quando, de fato, era um veículo das exigências políticas dos grandes cafeicultores abolicionistas utilizadores da mão de obra assalariada européia.

Com a República, o partido torna-se também uma instituição dedicada à burocracia estatal, com a necessidade de que as esferas de governo estadual e municipal obedecessem às determinações da cúpula dirigente do PRP.

O PRP, então, ascendendo ao poder com a república, coloca em prática seu programa político de descentralização administrativa, criação de escolas, defesa do café e modernização do estado e da economia e separação da Igreja Católica do estado brasileiro.

O PRP só tinha existência legal dentro do território paulista e com a extinção dos Partidos Conservador e Liberal após a proclamação da república, passou a ser, praticamente, o único partido político existente no estado de São Paulo. Alguns partidos políticos tiveram existência efêmera no estado de São Paulo no início da República.

O PRP elegia todos os presidentes de São Paulo e todos os senadores e deputados estaduais. O PRP enfrentou uma frágil concorrência do Partido Republicano Federal (PRF) de Francisco Glicério de ideologia municipalista e do Partido Republicano Conservador (PRC).

Coube a Campos Sales, quando presidente do Estado de São Paulo, em 1897 e 1898, enfraquecer o PRF e o municipalismo, pressionando os coronéis do interior do estado a aderirem ao PRP. Em troca do apoio ao PRP e ao presidente do estado, os coronéis teriam seu poder local garantido e respeitado.

Esta atitude de Campos Sales no governo de São Paulo, foi como um embrião do que, depois, ele faria em nível nacional: a Política dos Estados ou Política dos governadores. Um dos líderes do interior de São Paulo que aderiram ao PRP, por causa da política de Campos Sales, e que depois se tornou um importante líder (prócer) do PRP, foi o Dr. Washington Luís.

O PRP foi influenciado muito pelos ideais da maçonaria e pelo positivismo, tendo tido, o PRP, verdadeira obsessão pela imigração européia.

Em nível municipal havia disputas políticas, quando mais de um coronel disputava o poder local. Nestes casos, políticos da capital então se dividiam, apoiando um ou outro coronel para os cargos municipais.

Nas pequenas cidades do interior de São Paulo, o líder local do PRP era o tipo do Coronel, em geral o líder da Loja Maçônica local. Às vezes, dois ou mais coronéis disputavam o controle de PRP local. Os grupos políticos locais recebiam apelidos como os Araras contra os Pica-Paus. Mas sempre havia candidato único à presidência do estado. Os coronéis apoiavam a política dos presidentes dos estados em troca destes respeitarem o poder local do coronel.

Houve 4 dissidências dentro do PRP, comandadas por políticos descontentes com a cúpula do PRP e que foram preteridos na escolha dos candidatos do PRP à presidência do Estado ou outros cargos importantes.

A última dissidência resultou na criação do Partido Democrático em fevereiro de 1926, partido este que apoiou a Revolução de 1930. Essa última dissidência do PRP originou-se em crise ocorrida na maçonaria paulista, tendo o grão-mestre do Grande Oriente de São Paulo, doutor José Adriano Marrey Júnior, fundado o Partido Democrático.

A primeira grande disputa eleitoral entre estes PRP e Partido Democrático se deu, em 1928, pela prefeitura da cidade de São Paulo através do voto direto, quando o PRP saiu largamente vitorioso, reelegendo o prefeito Dr. José Pires do Rio.

O ataque mais sério ao poder de PRP foi a Revolta Paulista de 1924, que fez que o presidente Carlos de Campos se retirasse para o interior do estado, e organizasse batalhões em defesa da legalidade, conseguindo retomar o poder. Muitos membros importantes do PRP vestiram fardas da Força Pública de São Paulo, atual Polícia Militar do Estado de São Paulo, organizaram e comandaram a resistência contra os revoltosos.

O PRP elegeu todos os presidentes do Estado de São Paulo na República Velha e elegeu 6 presidentes da República, embora dois deles não tomaram posse: Rodrigues Alves quando reeleito em 1918 não chegou a tomar posse por ter falecido e Júlio Prestes por causa da Revolução de 1930. O Dr. Washington Luís foi deposto em 1930.

O Dr. Washington Luís foi um modernizador do PRP, instalando uma administração técnica, tanto na Secretaria de Justiça e Segurança Pública, (na chamada Polícia sem política), quanto na Prefeitura de São Paulo e no governo do estado.

O PRP foi derrotado nas eleições presidenciais de 1910 quando o presidente de São Paulo Albuquerque Lins foi candidato a vice-presidente na chapa de Rui Barbosa na chamada Campanha Civilista.

Os próceres políticos do PRP adquiram fama de bons administradores e homens probos, sendo que vários foram considerados estadistas.

Em geral, o PRP, na República Velha, era comandado pelo presidente do estado do momento. Os líderes que mais por tempo tiveram força na diretoria executiva do PRP foram o presidente Jorge Tibiriçá Piratininga, falecido em 1928, o Coronel Fernando Prestes de Albuquerque e o Dr. Altino Arantes Marques, ambos falecidos após o término da República Velha.

O PRP e a Revolução de 1930

Em 1 de março de 1930, o candidato a presidente da República Júlio Prestes do PRP teve 90% dos votos válidos no Estado de São Paulo. Foi outra grande vitória que o PRP obteve contra o Partido Democrático que apoiara o candidato de oposição Getúlio Vargas. Júlio Prestes, porém, não tomou posse, atropelado que foi, pela Revolução de 1930.

Com a revolução de 1930, vários próceres políticos do PRP, inclusive o presidente eleito Júlio Prestes, que se licenciara do governo de São Paulo e o presidente da república Washington Luís foram exilados. O vice-presidente de São Paulo, em exercício do cargo de presidente do estado, Doutor Heitor Penteado, foi deposto em 24 de outubro de 1930, preso e exilado. O PRP não mais voltaria a governar São Paulo.

Com a Revolução de 1930 e a ascensão de Getúlio Vargas ao poder romperam com este ciclo, todos os partidos foram extintos, só voltando a existir nas eleições de 1933. Também foi extinto o domínio da política do café-com-leite (representada pelo PRP e pelo PRM).

A partir de 1930, salvo poucas exceções, gaúchos e mineiros se revezariam na presidência da república, até a década de 1980. Nos 50 anos seguintes a 1930, gaúchos e mineiros estariam no poder federal por 41 anos. Júlio Prestes foi o último paulista eleito presidente da república.

Na versão dos revolucionários de 1930, o Brasil exigia modernidade, através de manifestações políticas e culturais, com prenúncios do que aconteceria, em 1930, dados pela Semana de Arte Moderna de 1922, (a qual, porém, foi apoiada pelo presidente de São Paulo na época, Washington Luís, e pelo Correio Paulistano e da qual participaram dois membros do PRP: Plínio Salgado e Menotti Del Picchia), e pelo Movimento tenentista de 1922 e pela Revolta Paulista de 1924 que visou a deposição do governo perrepista de Carlos de Campos.

A Revolução de 1930, com todas as suas dificuldades, içou, no ponto de vista dos revolucionários, na visão dos revolucionários de 1930, o país ao mundo contemporâneo.

Entretanto, no ponto de vista do líder perrepista, Júlio Prestes, eleito presidente em 1930, a ditadura implantada em 1930, desonrava o Brasil:

Cquote1.svg O que não se compreende é que uma nação, como o Brasil, após mais de um século de vida constitucional e liberalismo, retrogradasse para uma ditadura sem freios e sem limites como essa que nos degrada e enxovalha perante o mundo civilizado! Cquote2.svg

— Júlio Prestes

Na Revolução Constitucionalista de 1932, o PRP e o Partido Democrático se uniram no combate à ditadura do "Governo Provisório", e, em 1933, o PRP participou das eleições para a Assembléia Nacional Constituinte através da "Frente Única por São Paulo Unido", que foi a última vez, na história de São Paulo, que as forças políticas paulistas marcharam unidas.

Praticamente todos os membros do PRP tiveram suas carreiras políticas abortadas pela Revolução de 1930, e, apenas alguns, retornaram à política após a redemocratização do Brasil em 1945.

Nos seus derradeiros anos de vida, o PRP lançou na política, como deputado estadual constituinte, sua última estrela: o doutor Adhemar Pereira de Barros. Nessa época o PRP fez oposição ao governador Armando de Sales Oliveira não aceitando apoiá-lo quando se lançou candidato a presidente da república nas eleições marcadas para janeiro de 1938.

O PRP foi definitivamente extinto, logo após a instalação do Estado Novo, pelo decreto-lei nº 37, de 2 de dezembro de 1937.

Principais representantes[editar]
Antônio da Silva Prado - prefeito de São Paulo (1899-1910)
Prudente de Morais - membro do partido de 1873 a 1893 e presidente da República (1894-1898)
Campos Sales - presidente da República (1898-1902).
Rodrigues Alves - presidente da República (1902-1906) e reeleito de 1918, não tomando posse.
Washington Luís - presidente da República (1926-1930)
Júlio Prestes - presidente da República (mandato 1930-1934; não tomou posse), presidente de São Paulo (1927-1930)
Francisco Rangel Pestana
José Alves de Cerqueira César
Bernardino de Campos - presidente de São Paulo (1892-1896)
Jorge Tibiriçá - presidente de São Paulo (1904-1908)
Albuquerque Lins - presidente de São Paulo (1908-1912)
Altino Arantes - presidente de São Paulo (1916-1920)
Carlos de Campos - presidente de São Paulo (1924-1927)
Fernando Prestes de Albuquerque - presidente de São Paulo (1898-1900)
Mário Tavares - senador estadual paulista
José de Freitas Valle - senador estadual paulista
Augusto César de Miranda Azevedo - médico, presidente da Câmara do Congresso Legislativo do Estado de São Paulo de 1891 a 1892 e deputado estadual por três legislaturas (1891 a 1892, 1895 a 1897 e 1898 a 1900)
Adhemar Pereira de Barros
Fernando Costa
Martinho Prado Júnior
Cândido Nogueira da Mota
Cincinato Braga
Jorge Americano
Elói Chaves
Plínio Salgado
Cândido Rodrigues
Francisco Glicério
Manuel Pedro Vilaboim
José Alvares de Rubião Júnior
Adolfo Antônio da Silva Gordo
Américo Brasiliense
Ataliba Leonel
Álvaro Augusto da Costa Carvalho
Olavo Egídio de Sousa Aranha
Cesário Bastos
Carlos José Botelho
Oscar Rodrigues Alves
Virgílio Rodrigues Alves
Antônio Cândido Rodrigues
Antônio Dino da Costa Bueno
Carlos José de Arruda Botelho
Américo de Campos
José Adriano Marrey Júnior
Alfredo Ellis
Menotti del Picchia
Deodato Wertheimer

sábado, novembro 16, 2013

BRASILEIRÃO - CRUZEIRO É CAMPEÃO

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O CRUZEIRO É JÁ CAMPEÃO DO BRASIL
A 4 JORNADAS DO FINAL, O QUE ACON-
TECE NO CLUBE, PELA 3ª.VEZ NA SUA
HISTÓRIA. PARABENS AO CRUZEIRO E
AO ESTADO DE MINAS GERAIS.


VITÓRIA DA BAHIA - CRUZEIRO 1-3



13/11/2013 19:30 (Qua) Goiás 2 x 0 Ponte Preta Serra Dourada
13/11/2013 19:30 (Qua) Grêmio 1 x 0 Vasco Arena do Grêmio
13/11/2013 21:00 (Qua) Botafogo-RJ 0 x 0 Portuguesa Maracanã
13/11/2013 21:00 (Qua) Criciúma 2 x 1 Atlético-PR Heriberto Hulse
13/11/2013 21:50 (Qua) Coritiba 0 x 1 Corinthians Couto Pereira
13/11/2013 21:50 (Qua) Vitória-BA 1 x 3 Cruzeiro Barradão
13/11/2013 21:50 (Qua) São Paulo 2 x 0 Flamengo Novelli Júnior
14/11/2013 19:30 (Qui) Santos 3 x 0 Bahia Pacaembu
14/11/2013 21:00 (Qui) Fluminense 2 x 0 Náutico Maracanã
14/11/2013 21:00 (Qui) Atlético-MG 2 x 1 Internacional-RS Independência


CLASSIFICAÇÃO GERAL
-
1° Cruzeiro 74 34 23 5 6 72 30 42
2° Atlético-PR 58 34 16 10 8 53 41 12
3° Grêmio 57 34 16 9 9 38 33 5
4° Goiás 56 34 15 11 8 44 35 9
5° Botafogo-RJ 54 34 15 9 10 46 38 8
6° Atlético-MG 52 34 14 10 10 41 31 10
7° Vitória-BA 51 34 14 9 11 50 48 2
8° São Paulo 49 34 14 7 13 37 35 2
9° Santos 48 34 12 12 10 45 35 10
10° Corinthians 48 34 11 15 8 27 20 7
11° Internacional-RS 45 34 11 12 11 50 49 1
12° Flamengo 45 34 11 12 11 38 39 -1
13° Portuguesa 41 34 10 11 13 46 45 1
14° Coritiba 41 34 10 11 13 38 42 -4
15° Criciúma 39 34 11 6 17 45 58 -13
16° Fluminense 39 34 10 9 15 37 42 -5
17° Bahia 39 34 9 12 13 32 42 -10
18° Vasco 37 34 9 10 15 45 55 -10
19° Ponte Preta 34 34 9 7 18 34 50 -16
20° Náutico 17 34 4 5 25 20 70 -50

sexta-feira, novembro 15, 2013

HISTÓRIA DE PORTUGAL - A NOITE SANGRENTA

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A HISTÓRIA DE PORTUGAL NO PERIODO DA
1ª.REPUBLICA ,DE 1910 A 1926, TEVE UM
DOS EPISÓDIOS MAIS TENEBROSOS QUE MAN-
CHAM AQUELE PERÍODO E SÃO ORIGEM REMO-
TA DA QUEDA DO REGIME E INICIO DO
SALAZARISMO.




O 19 de Outubro de 1921 foi o fim da 1ª República. Formalmente ela continuou até 28 de Maio de 1926. Pelo meio, alguns episódios grotescos de um regime em degenerescência: as governações de António Maria da Silva, o carbonário tornado o chefe todo poderoso do PRP e dos respectivos caciques, directas ou por interpostos testas de ferro.

Entre o assassinato de Sidónio Pais, um proto-fascista e os massacres de 19 de Outubro de 1921, Portugal, teoricamente um regime parlamentar, viveu sob uma ditadura tutelada pelos arruaceiros e rufias dos cafés e tabernas de Lisboa e pela Guarda Nacional Republicana, uma Guarda Pretoriana do regime, bem municiada de artilharia e armamento pesado, concentrada na zona de Lisboa e cujos efectivos passaram de 4575 homens em 1919 para 14 341 em 1921, chefiados por oficiais «de confiança», com vencimentos superiores aos do exército. A queda do governo de Liberato Pinto, o principal cacique e mentor da GNR, em Fevereiro de 1921, colocou as instituições democráticas na mira dos arruaceiros e pretorianos do regime . O governo de António Granjo, formado a 30 de Agosto, era o alvo.

O nó górdio foi o caso Liberato Pinto, entretanto julgado e condenado em Conselho de Guerra por causa das suas actividades conspirativas. Juntamente com o Mundo, a Imprensa da Manhã, jornal sob a tutela de Liberato Pinto, atacavam diariamente o governo, tentando provar, através de documentos falsos, que o Governo projectava o cerco de Lisboa por forças do Exército, para desarmar a Guarda Nacional Republicana. No Diário de Lisboa apareceram, entretanto, algumas notas relativas ao futuro movimento. Em 18 de Agosto, um informador anónimo dizia da futura revolta: «Mot d’ordre: a revolução é a última. Depois, liquidar-se-ão várias pessoas».

O coronel Manuel Maria Coelho era o chefe da conjura. Acompanhavam-no, na Junta, Camilo de Oliveira e Cortês dos Santos, oficiais da G. N. R., e o capitão-de-fragata Procópio de Freitas. O republicanismo histórico do primeiro aliava-se às forças armadas, que seriam o pilar da revolução. Depois de uma primeira tentativa falhada, em que alguns dos seus chefes foram presos e libertos logo a seguir, o movimento de 19 de Outubro de 1921 desenrolou-se num dia apenas, entre a manhã e a noite. Três tiros de canhão disparados da Rotunda pela artilharia pesada da GNR tiveram a sua resposta no Vasco da Gama. Passavam à acção as duas grandes forças da revolta. A Guarda concentrou os seus elementos na Rotunda; o Arsenal foi ocupado pelos marinheiros sublevados, que não encontraram qualquer resistência; núcleos de civis armados percorreram a cidade em serviço de vigilância e propaganda. Os edifícios públicos, os centros de comunicações, os postos de comando oficiais caíram rapidamente em poder dos sublevados. Às 9, uma multidão de soldados, marinheiros e civis subiu a Avenida para saudar a Junta vitoriosa. Instalado num anexo do hospital militar de Campolide, o seu chefe, o coronel Manuel Maria Coelho, presidia àquela vitória sem luta.Em face da incapacidade de resistir, às dez da manhã, António Granjo escreveu ao Presidente da República: «Nestes termos, o governo encontra-se sem meios de resistência e defesa em Lisboa. Deponho, por isso, nas mãos de V. Ex.a a sorte do Governo...» António José de Almeida respondeu-lhe, aceitando a demissão: «Julgo cumprir honradamente o meu dever de português e de republicano, declarando a V. Ex.a que, desde este momento, considero finda a missão do seu governo...» Recebida a resposta, António Granjo retirou-se para sua casa. Eram duas da tarde.O PR recusou-se a ceder aos sublevados. Afiançou que preferiria demitir-se a indigitar um governo imposto pelas armas. Às onze da noite, ainda sem haver solução institucional, Agatão Lança avisou António José de Almeida que algo de grave se estava a passar. Perante tal, conforme descreveu depois o PR, «Corri ao telefone e investi o cidadão Manuel Maria Coelho na Presidência do Ministério, concedendo-lhe os poderes mais amplos e discricionários para que, sob a minha inteira responsabilidade, a ordem fosse, a todo o transe, mantida». Passando a palavra a Raul Brandão (Vale de Josafat, págs. 106-107), «Depois veio a noite infame. Veio depois a noite e eu tenho a impressão nítida de que a mesma figura de ódio, o mesmo fantasma para o qual todos concorremos, passou nas ruas e apagou todos os candeeiros. Os seres medíocres desapareceram na treva, os bonifrates desapareceram, só ficaram bonecos monstruosos, com aspectos imprevistos de loucura e sonho...».Sentindo as ameaças que se abatiam sobre ele, António Granjo buscou refúgio na casa de Cunha Leal. Cunha Leal tinha simpatias entre os revoltosos (tinha aliás sido sondado para ser um dos chefes do movimento, mas recusara) e Granjo considerou-se a salvo. Todavia, a denúncia de uma porteira guiou os seus perseguidores que tentaram entrar na casa de Cunha Leal para deter António Granjo. Cunha Leal impediu-os, mas a partir desse momento ficaram sem possibilidades de fuga porque, pouco a pouco, o cerco apertara-se e grupos armados vigiavam a casa. Apelos telefónicos junto de figuras próximas dos chefes da sublevação, que pudessem dar-lhes auxílio, não surtiram efeito.

Perto das nove da noite compareceu um oficial da marinha, conhecido de ambos, que afirmou que levaria Granjo para bordo do Vasco da Gama, um lugar seguro. Cunha Leal vacilou. Granjo mostrou-se disposto a partir. Cunha Leal acompanhou-o, exigindo ao oficial da marinha que desse a palavra de honra de que não seriam separados. Meteram-se na camioneta que afinal não os levaria ao refúgio do Vasco de Gama, mas ao centro da sublevação.A camioneta chegou ao Terreiro do Paço onde os marinheiros e os soldados da Guarda apuparam e tentaram matar António Granjo. Cunha Leal conseguiu então salvá-lo. A camioneta entrou, por fim, no Arsenal e os dois políticos passaram ao pavilhão dos oficiais. Um grupo rodeou Cunha Leal e separou-o de Granjo, apesar dos seus protestos. Os seus brados levaram a que um dos sublevados disparasse sobre ele, atingindo-o três vezes, um dos tiros, gravemente, no pescoço. Foi conduzido ao posto médico do Arsenal.

Entretanto, vencida a débil resistência de alguns oficiais, marinheiros e soldados da GNR invadiram o quarto onde estava António Granjo e descarregaram as suas armas sobre ele. Caiu crivado. Um corneteiro da Guarda Nacional Republicana cravou-lhe um sabre no ventre. Depois, apoiando o pé no peito do assassinado, puxou a lâmina e gritou: «Venham ver de que cor é o sangue do porco!»A camioneta continuou a sua marcha sangrenta, agora em busca de Carlos da Maia, o herói republicano do 5 de Outubro e ministro de Sidónio Pais. Carlos da Maia inicialmente não percebeu as intenções do grupo de marinheiros armados. Tinha de ir ao Arsenal por ordem da Junta Revolucionária. Na discussão que se seguiu só conseguiu o tempo necessário para se vestir. Então, o cabo Abel Olímpio, o Dente de Ouro, agarrou-o pelo braço e arrastou-o para a camioneta que se dirigiu ao Arsenal. Carlos da Maia apeou-se. Um gesto instintivo de defesa valeu-lhe uma coronhada brutal. Atordoado pelo golpe, vacilou, e um tiro na nuca acabou com a sua vida.


A camioneta, com o Dente de Ouro por chefe, prosseguiu na sua missão macabra. Era seguida por uma moto com sidecar, com repórteres do jornal Imprensa da Manhã. Bem informados como sempre, foram os próprios repórteres que denunciaram: «Rapazes, vocês por aí vão enganados… Se querem prender Machado Santos venham por aqui…». Acometido pela soldadesca, Machado Santos procurou impor a sua autoridade: «Esqueceis que sou vosso superior, que sou Almirante!». Dente de Ouro foi seco: «Acabemos com isto. Vamos». Machado Santos sentou-se junto do motorista, com Abel Olímpio, o Dente de Ouro, a seu lado. Na Avenida Almirante Reis, a camioneta imobiliza-se devido a avaria no motor. Dente de Ouro e os camaradas não perdem tempo. Abatem ali mesmo Machado Santos, o herói da Rotunda.

Não encontraram Pais Gomes, ministro da Marinha. Prenderam o seu secretário, o comandante Freitas da Silva, que caiu, crivado de balas, à porta do Arsenal. O velho coronel Botelho de Vasconcelos, um apoiante de Sidónio, foi igualmente fuzilado. Outros, como Barros Queirós, Cândido Sotomayor, Alfredo da Silva, Fausto Figueiredo, Tamagnini Barbosa, Pinto Bessa, etc., salvaram a vida por acaso.Os assassinos foram marinheiros e soldados da Guarda. Estavam tão orgulhosos dos seus actos que pensaram publicar os seus nomes na Imprensa da Manhã, como executores de Machado Santos. Não o chegaram a fazer devido ao rápido movimento de horror que percorreu toda a sociedade portuguesa face àquele massacre monstruoso. Mas quem os mandou matar?

O horror daqueles dias deu lugar a uma explicação imediata, simples e porventura correcta: os assassínios de 19 de Outubro tinham sido a explosão das paixões criadas e acumuladas pelo regime. Determinados homens mataram; a propaganda revolucionária impeliu-os e a explosão da revolução permitiu-lhes matar. No enterro de António Granjo, Cunha Leal proclamou essa verdade: «O sangue correu pela inconsciência da turba - a fera que todos nós, e eu, açulámos, que anda solta, matando porque é preciso matar. Todos nós temos a culpa! É esta maldita política que nos envergonha e me salpica de lama». No mesmo acto, afirmaria Jaime Cortesão: «Sim, diga-se a verdade toda. Os crimes, que se praticaram, não eram possíveis sem a dissolução moral a que chegou a sociedade portuguesa».

Com o tempo, os republicanos procuraram outras explicações. Não podiam aceitar a explicação simples que teria sido a sua acção, o radicalismo da sua política, a imundície que haviam lançado desde 1890 sobre toda a classe política, a sua retórica de panegírico aos atentados bombistas (desde que favoráveis), aos regicidas, a desencadear tanta monstruosidade. Significava acusarem-se a si próprios. Outras explicações foram aparecendo, sempre mais tortuosas, acerca dos eventuais culpados: conspiração monárquica; Cunha Leal (apesar de ter sido quase morto); Alfredo da Silva (apesar de, nessa noite, ter escapado à justa e tido que se refugiar em Espanha) uma conspiração monárquica e ibérica; a Maçonaria (a acção da Maçonaria sobre a Guarda, impelindo-a para a revolução, era constante, mas isso não significa que desse ordens para aqueles crimes).

Os assassinados na Noite Sangrenta não seriam, entre os republicanos, aqueles que mais hostilidade mereceriam dos monárquicos. Eram republicanos moderados. O furor dos assassinos liquidara homens tidos, na sua maior parte, como simpatizantes do sidonismo. Não se tratava de vingar Outubro de 1910, mas sim Dezembro de 1917. Carlos da Maia e Machado Santos foram ministros de Sidónio Pais. Botelho de Vasconcelos, coronel na Rotunda, às ordens de Sidónio Pais. Se as matanças de 19 de Outubro de 1921 foram uma vingança terão de ser referenciadas à República Nova e não ao 5 de Outubro. Aliás, num gesto significativo, os revolucionários libertaram o assassino de Sidónio Pais.

Há na Noite Sangrenta factos que se impõem de maneira evidente. A 20 de Outubro, a Imprensa da Manhã reivindicou para si a glória de ter preparado o movimento, mas repudiou as suas trágicas consequências, especialmente a morte de Granjo. Ora anteriormente, dia após dia, aquele diário havia acusado e ameaçado Granjo, injuriando-o sistematicamente. Como podia agora lavar as mãos da sua morte? Aliás, a atitude dos assassinos foi concludente: depois de matarem Machado Santos, dirigiram-se na camioneta da morte à Imprensa da Manhã para lhe agradecerem o apoio e para aquela publicar os nomes dos que tinham fuzilado o Almirante. Um deles confessou mais tarde que Machado Santos havia sido localizado por informações de jornalistas da Imprensa da Manhã. Os assassinos procuravam a satisfação e a glória de uma obra realizada, no diário matutino onde se proclamara a necessidade dessa realização.Os assassinos nunca esperaram ser castigados. Mesmo durante o julgamento sempre esperaram a absolvição. Quando foram condenados, entre gritos de vingança e de apoio à «República radical», alguns acusaram altos oficiais de não terem autoridade moral para os condenarem, pois estavam por detrás da carnificina. Os assassinos tinham, de certo modo, razão: eles tinham agido dentro da lógica que o republicanismo tinha instilado neles. Em todos os regimes que nascem e se sustentam no crime e no terror (por muito justa que a causa possa ser), há sempre o momento (ou os momentos) em que a revolução devora os próprios filhos.

Para terminar devo referir que nem Manuel Maria Coelho, nem nenhum dos «outubristas», conseguiu formar um governo estável. O horror fez todos os nomes sonantes recusarem fazer parte de um governo de assassinos. Menos de dois meses depois da revolução, António José de Almeida, em 16 de Dezembro de 1921, entregou a chefia do ministério a Cunha Leal.A GNR foi pouco a pouco desmantelada e reduzida a uma força de policiamento rural.A república ficara ferida de morte.

seguindo PORTUGAL , na QUALIFICAÇÃO PARA O MUNDIAL 2014

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ESTA NOITE PORTUGAL VENCEU A
SUÉCIA POR 1-0 NA 1ª.MÃO DO
PLAYOFF PARA A QUALIFICAÇÃO
DO MUNDIAL 2014 NO BRASIL.



A seleção de Portugal procura com alguma ansiedade um lugar no Mundial no país do seu irmão brasileiro.
Seria penoso não conseguir estar no Brasil a celebrar a beleza do futebol no país do futebol

Hoje o time português entrou ansioso no jogo e quase marcava por João Moutinho, contudo ,a ansiedade foi matando um pouco a serenidade do conjunto e a 1ª.parte foi muito dividida com os suecos a causar também alguns problemas, num deles, a proporcionar uma grande defesa ao goleiro Rui Patricio,

Na etapa complementar tudo foi diferente com Portugal a assumir por inteiro o comando da partida, criando inúmeras oportunidades até chegar ao golo,aliás , um grane golo de Cristiano Ronaldo.



Ronaldo que esteve um pouco aquém do que é capaz ,mas mesmo assim a marcar indelevelmente a partida com este golo e um grande tiro à trave.

nas outras partidas de playoff,

Ucrânia-frança 2-0
Grécia-Romenia 3-1
Islândia-Croácia 0-0

segunda-feira, novembro 11, 2013

BRASILEIRÃO.

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O CRUZEIRO CONTINUA A SUA CAMINHADA
TRIUNFAL PARA O TÍTULO AO VENCER O
GRÉMIO POR 3-0. O VASCO CONSEGUE EM-
PATAR A MINUTOS DO FIM E TROCA COM
O FLUMINENSE NA ZONA DE REBAIXAMENTO.



09/11/2013 19:30 (Saba) Portuguesa 0 x 0 Coritiba Caldeirão
09/11/2013 19:30 (Saba) Bahia 0 x 0 Atlético-MG Arena Fonte Nova
09/11/2013 21:00 (Saba) Flamengo 1 x 1 Goiás Maracanã
10/11/2013 17:00 (Dom) Cruzeiro 3 x 0 Grêmio Mineirão
10/11/2013 17:00 (Dom) Atlético-PR 3 x 0 São Paulo Durival Britto
10/11/2013 17:00 (Dom) Internacional-RS 2 x 1 Botafogo-RJ Centenário
10/11/2013 17:00 (Dom) Ponte Preta 0 x 3 Vitória-BA Moisés Lucarelli
10/11/2013 19:30 (Dom) Vasco 2 x 2 Santos Maracanã
10/11/2013 19:30 (Dom) Náutico 0 x 1 Criciúma Arena Pernambuco
10/11/2013 19:30 (Dom) Corinthians 1 x 0 Fluminense Fonte Luminosa




CLASSIFICAÇÃO


1° Cruzeiro 71 33 22 5 6 69 29 40
2° Atlético-PR 58 33 16 10 7 52 39 13
3° Grêmio 54 33 15 9 9 37 33 4
4° Botafogo-RJ 53 33 15 8 10 46 38 8
5° Goiás 53 33 14 11 8 42 35 7
6° Vitória-BA 51 33 14 9 10 49 45 4
7° Atlético-MG 49 33 13 10 10 39 30 9
8° São Paulo 46 33 13 7 13 35 35 0
9° Santos 45 33 11 12 10 42 35 7
10° Internacional-RS 45 33 11 12 10 49 47 2
11° Flamengo 45 33 11 12 10 38 37 1
12° Corinthians 45 33 10 15 8 26 20 6
13° Coritiba 41 33 10 11 12 38 41 -3
14° Portuguesa 40 33 10 10 13 46 45 1
15° Bahia 39 33 9 12 12 32 39 -7
16° Vasco 37 33 9 10 14 45 54 -9
17° Criciúma 36 33 10 6 17 43 57 -14
18° Fluminense 36 33 9 9 15 35 42 -7
19° Ponte Preta 34 33 9 7 17 34 48 -14
20° Náutico 17 33 4 5 24 20 68 -48


sexta-feira, novembro 08, 2013

cantoras portuguesas - RITA GUERRA

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SEGUINDO o PORTO NA CHAMPIONS

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O F.C.PORTO NÃO ONSEGUIU VENCER
O ZENIT, EM SANPETERSBOURGO .
EMPATANDO 1-1.

HULK ,EX- JOGADOR DO PORTO marcou o golo do Zenit que poderá ter afastado os Dragões da próxima fase da champions. Agora em 3º.lugar , o Porto já não depende sói de si para ir em frente.




Zenit e FC Porto empataram nesta quarta-feira (1-1), num duelo relativo à quarta jornada do Grupo G da Liga dos Campeões. Os russos somam cinco pontos, os portugueses quatro e a tarefa portista continua complicada.

Desde cedo se viu qual seria a equipa mais ofensiva na primeira parte: o FC Porto tinha a bola durante mais tempo, nos primeiros minutos arranjou espaços e construiu várias situações para rematar, com tentativas de Mangala, Josué, Varela ou Danilo. Começava a faltar um golo para o campeão português, que surgiu aos 22 minutos pela cabeça de Lucho, em cruzamento de Danilo. Castigo para o Zenit, que praticamente só defendia mas que igualou no primeiro remate à baliza, em falha defensiva portista - bola no meio, Mangala ficou a olhar, Alex Sandro e sobretudo Helton hesitaram um pouco e quem aproveitou foi Hulk, que marcou sem festejar. A turma portuguesa continuou a atacar mais, um livre com desvio em Jackson quase terminava em novo golo mas a igualdade permaneceu até ao intervalo.

Terminado o descanso foi a vez do Zenit se mostrar mais no ataque na segunda parte. O FC Porto, mais pressionado e menos consistente, não exibiu o nível do primeiro tempo e falhava vários passes, com Otamendi a ser "patrão" nesse aspecto. Foi precisamente numa falha dupla de Otamendi - primeiro, passe errado e, depois, braço na bola - que Hulk teve direito a uma grande penalidade mas o remate foi fraco e Helton defendeu. A meio do segundo tempo aconteceu um momento estranho: Varela apareceu isolado do lado esquerdo mas parou, sem que tivesse sido assinalado fora-de-jogo; o português terá ouvido um apito proveniente da bancada, desistiu da jogada e assim se perdeu uma situação de golo clara. Depois as oportunidades começaram a aparecer: foi já numa fase adiantada que Jackson protagonizou o primeiro remate perigoso do FC Porto, para grande defesa de Lodygin; Arshavin surgiu isolado e Helton fez igualmente uma grande defesa; mais tarde foi Ansaldi, com a bola a sair perto do poste; já a fechar Varela obrigou Lodygin a nova bela defesa.

Assistiu-se assim a um encontro repartido, que terminou mesmo com um empate que se pode considerar adequado às duas metades distintas que se jogaram em São Petersburgo. Quem depende de si para chegar aos oitavos-de-final é o Zenit, que tem mais um ponto do que o FC Porto quando faltam duas jornadas.

Equipas iniciais

Zenit:
Lodygin
Lombaerts, Hubočan, Ansaldi, Criscito
Fayzulin, Shirokov (Arshavin), Witsel (Zyryanov)
Hulk, Danny (Kerzhakov), Shato

FC Porto:
Helton
Danilo, Otamendi, Mangala, Alex Sandro
Fernando, Lucho (Ghilas), Defour
Josué (Licá), Jackson, Varela

Golos: Hulk (27'); Lucho (22')

HISTÓRIA DO BRASIL - A REVOLUÇÃO PAULISTA DE 1924

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Revolta Paulista de 1924


A Revolta Paulista de 1924, também chamada de 'Revolução Esquecida', "Revolução do Isidoro", "Revolução de 1924" e de "Segundo 5 de julho", foi a segunda revolta tenentista; foi o maior conflito bélico já ocorrido na cidade de São Paulo.

Comandada pelo general reformado Isidoro Dias Lopes, contou com a participação de vários tenentes, dentre os quais Joaquim do Nascimento Fernandes Távora (que faleceu na revolta), Juarez Távora, Miguel Costa, Eduardo Gomes, Índio do Brasil e João Cabanas.

Deflagrada na capital paulista em 5 de julho de 1924 (2º aniversário da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, primeira revolta tenentista), a revolta ocupou a cidade por 23 dias, forçando o presidente do estado, Carlos de Campos, a fugir para o interior de São Paulo, depois de ter sido bombardeado o Palácio dos Campos Elísios, sede do governo paulista na época.

No interior do estado de São Paulo aconteceram rebeliões em várias cidades, com tomada de prefeituras.

Os revoltosos entraram em contato com o vice-presidente do estado coronel Fernando Prestes de Albuquerque em Itapetininga convidando-o para assumir o governo revolucionário em São Paulo. O coronel Prestes que já organizara um batalhão em defesa da legalidade, na região da Estrada de Ferro Sorocabana, respondeu aos revoltosos:

Cquote1.svg Só aceitaria o governo das mãos do Dr. Carlos de Campos, livre, espontaneamente, legalmente! Cquote2.svg

— Coronel Fernando Prestes

A cidade de São Paulo foi bombardeada por aviões do Governo Federal. O exército legalista (leal ao presidente Artur Bernardes) utilizou-se do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários, como a Mooca e o Brás, e de classe média, como Perdizes.

Sem poderio militar equivalente (artilharia nem aviação) para enfrentar as tropas legalistas, os rebeldes retiraram-se para Bauru, onde Isidoro Dias Lopes ouviu notícia de que o exército legalista se concentrava na cidade de Três Lagoas, no atual Mato Grosso do Sul.

Isidoro Dias Lopes e Juarez Távora planejaram, então, um ataque àquela cidade. A derrota em Três Lagoas, no entanto, foi a maior derrota de toda esta revolta. Um terço das tropas revoltosas morreu, feriram-se gravemente, ou foram capturadas.

Vencidos, os revoltosos marcharam, então, rumo ao sul do Brasil, onde, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, uniram-se aos oficiais gaúchos comandados por Luís Carlos Prestes, no que veio a ser o maior feito guerrilheiro no Brasil até então: a Coluna Prestes.

Os revoltosos foram finalmente derrotados nos primeiros dias de agosto de 1924, retornando o Presidente Carlos de Campos à capital paulista.

Um inquérito feito pelo Governo do Estado de São Paulo, logo após o fracasso do movimento subversivo de julho de 1924, detectou inúmeros casos de vandalismo e estupros no interior do estado de São Paulo, especialmente sob os olhos do Tenente João Cabanas, que comandava um grupo de revoltosos que foi denominado como a Coluna da Morte.

O inquérito também apurou que muitos coronéis do interior que faziam oposição ao Dr. Carlos de Campos apoiaram o movimento subversivo de julho.

O general de divisão Abílio Noronha, comandante da 2ª Região Militar, que abrangia São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, acusou políticos de estarem por trás da revolta, incitando os militares a aderirem à revolução.

O general Noronha criticou também a retirada precipitada, da capital paulista, do presidente do estado e das tropas leais a ele, alegando que o governo paulista tinha condições de ter resistido e vencido os revoltosos, logo no início da revolta, e dentro da cidade de São Paulo.

Os tenentes e demais militares que participaram desta revolta e das demais revoltas da década de 1920 receberam anistia dada por Getúlio Vargas logo após a vitória da Revolução de 1930.

No bairro de Perdizes, a revolução de 1924 ainda é comemorada anualmente.

terça-feira, novembro 05, 2013

IV ENCONTRO DE ESCRITORES DE LINGUA PORTUGUESA NO NATAL

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VAI SER NA CIDADE DE NATAL NO
RIO GRANDE DO NORTE QUE OS
ESCRITORES DE LINGUA PORTU.
GUESA SE VÃO REUNIR

AFONSO CRUZ É UM DOS NOVOS ESCRITORES PORTUGUESES QUE VAI ESTAR PRESENTE NO ENCONTRO

Natal - A UCCLA - União das Cidades Capitais da Língua Portuguesa vai promover, nos dias 7 e 8 de novembro, o IV Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, um evento que se realiza em Natal, no Brasil, em torno da língua portuguesa. O encontro contará com a presença do secretário-geral da UCCLA, Vítor Ramalho.

A edição deste ano do Encontro de Escritores integra-se no Festival Literário de Natal (organizado pela Prefeitura de Natal), que decorre de 6 a 9 de novembro – contribuindo, deste modo, para o diálogo e enriquecimento recíproco entre escritores do Rio Grande do Norte com os do resto do Brasil e com as diferentes literaturas de expressão em língua portuguesa.

O evento tem como tema geral "Os prazeres da vida", no qual serão analisados os três subtemas centrais: "A literatura e o humor", "A literatura e a gastronomia" e "A literatura e o erotismo".

O evento decorrerá na Tenda dos Escritores (no largo junto do Teatro Alberto Maranhão), na capital do Rio Grande do Norte, e voltará a reunir nomes reconhecidos nacional e internacionalmente nas áreas da literatura e da linguística, em torno do intercâmbio entre os escritores de língua portuguesa dos diferentes continentes.

Entre as diversas iniciativas associadas ao festival haverá, ainda, cinema, encontros da comunidade escolar e universitária de Natal com os escritores presentes no festival, uma feira do livro, uma feira gastronómica e outras realizações de índole cultural.

No que respeita aos escritores, a UCCLA já tem como confirmados Germano de Almeida (Cabo Verde), Luís Carlos Patraquim (Moçambique), Alice Goretti Pina (São Tomé e Príncipe), Celina Oliveira (Macau), António Fonseca e Jorge Marques Bela (John Bela) (Angola), Afonso Cruz, João de Melo, José Carlos de Vasconcelos, Mário Zambujal, Nuno Camarneiro e Ricardo Araújo Pereira (Portugal).

Este Encontro de Escritores é precedido, esta terça-feira, 5 de novembro, pela reunião da Comissão Executiva da UCCLA de 2013.

A Comissão Executiva é o órgão que gere as atividades da UCCLA, cumprindo e fazendo cumprir as disposições dos estatutos, dos regulamentos internos e as deliberações da Assembleia-Geral, bem como administrar os bens e fundos que lhe foram confiados.

A Comissão Executiva é constituída por cinco elementos e é atualmente liderada pelo presidente da Câmara Municipal da Praia, Ulisses Correia e Silva. A composição da Comissão tem como vice-presidentes Salvador (Brasil), Macau (China), Coimbra (Portugal) e Entreposto (Conselho Consultivo Empresarial / Portugal).

SEGUINDO BENFICA NA CHAMPIONS

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O BENFICA PERDEU COM O
OLYMPIAKOS POR 1-0


Numa noite em que o Benfica dominou intensamente sob todos os aspectos o seu adversário, o Olympiakps acabou vencendo graças a uma exibição magistral do seu
goleiro ROBERTO, que defendeu pelo menos 6 remates de golo feito, ao contrário do que dele se lembram os adeptos do Benfica, qaqundo da sua passagem pela baliza do clube da Luz e foi resposável por muitas das suas derrotas sofrendo frangos inenarráveis. Hoje tornou a causar a derrota do Benfica, mas....estando do lado oposto.
O Olympiakos apenas rematou 1 vez À baliza, e foi golo, e ganhou




o Benfica voltou a ficar em má situação para se apurar para as eliminatórias seguintes, faltam 2 joigos e

1.PSG 10
2.OLYMPIAKOPS 7
3.BENFICA 4
4.ANDERLECHT 1



segunda-feira, novembro 04, 2013

brasileirão - 32ª.rodada

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CRUZEIRO CADA VEZ MAIS LÍDER
OI VASCO ALIVIA AO VENCER O
CORITIBA EMBORA AINDA NA ZO-
NA DE DESPROMOÇÃO. NO CLAS-
SICO FLA VENCEU FLU QUE FICA
PERTO DA DESPROMOÇÃOI


02/11/2013 19:30 (Saba) São Paulo 2 x 1 Portuguesa Morumbi
02/11/2013 19:30 (Saba) Vasco 2 x 1 Coritiba Moacyrzão
02/11/2013 21:00 (Saba) Atlético-MG 5 x 0 Náutico Independência
03/11/2013 17:00 (Dom) Grêmio 0 x 0 Bahia Arena do Grêmio
03/11/2013 17:00 (Dom) Goiás 1 x 0 Botafogo-RJ Serra Dourada
03/11/2013 17:00 (Dom) Santos 0 x 1 Cruzeiro Vila Belmiro
03/11/2013 17:00 (Dom) Vitória-BA 1 x 1 Corinthians Barradão
03/11/2013 19:30 (Dom) Atlético-PR 1 x 0 Internacional-RS Durival Britto
03/11/2013 19:30 (Dom) Flamengo 1 x 0 Fluminense Maracanã
03/11/2013 19:30 (Dom) Criciúma 1 x 1 Ponte Preta Heriberto Hulse



CLASSIFICAÇÃO
1° Cruzeiro 68 32 21 5 6 66 29 37
2° Atlético-PR 55 32 15 10 7 49 39 10
3° Grêmio 54 32 15 9 8 37 30 7
4° Botafogo-RJ 53 32 15 8 9 45 36 9
5° Goiás 52 32 14 10 8 41 34 7
6° Atlético-MG 48 32 13 9 10 39 30 9
7° Vitória-BA 48 32 13 9 10 46 45 1
8° São Paulo 46 32 13 7 12 35 32 3
9° Santos 44 32 11 11 10 40 33 7
10° Flamengo 44 32 11 11 10 37 36 1
11° Internacional-RS 42 32 10 12 10 47 46 1
12° Corinthians 42 32 9 15 8 25 20 5
13° Coritiba 40 32 10 10 12 38 41 -3
14° Portuguesa 39 32 10 9 13 46 45 1
15° Bahia 38 32 9 11 12 32 39 -7
16° Fluminense 36 32 9 9 14 35 41 -6
17° Vasco 36 32 9 9 14 43 52 -9
18° Ponte Preta 34 32 9 7 16 34 45 -11
19° Criciúma 33 32 9 6 17 42 57 -15
20° Náutico 17 32 4 5 23 20 67 -47