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quarta-feira, dezembro 28, 2011

terça-feira, dezembro 27, 2011

bandas portugasuesas - OS IRMÃOS CATITA

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OS IRMÃOS CATITA SÃO
UM GRUPO MUSICAL DE
GRANDE COMICIDADE
REIS DA NOITE DE LISBOA,
VERDADEIROS NON SENSE
DO MUSIC HALL.

os Monthy Phyton viram-nos e ouviram-nos e ficaram fãms



Irmãos Catita

Integrantes

Manuel João Vieira, Francisco Ferro, Gimba, João Leitão, Beto Garcia e Luís San Payo

Ex-integrantes
Luís Desirat


Irmãos Catita é uma banda portuguesa criada em Lisboa em 1991, sendo um dos projectos do cantor, guitarrista e compositor Manuel João Vieira, artista multifacetado (músico, pintor e actor), mais conhecido como cantor da banda Ena Pá 2000. Inicialmente a banda Irmãos Catita surge como um projecto alternativo aos Ena Pá 2000, procurando diversificar o repertório e actuar em espaços mais pequenos, lógica que preside também à criação de Corações de Atum e outros projectos paralelos.

Durante a década de 90 tocaram regularmente no café do Teatro Cinearte, da companhia A Barraca, em Lisboa e por vezes no Ritz Club, também em Lisboa.

Formação

A banda é formada por Manuel João Vieira (voz principal, guitarra e bandolim), Francisco Ferro (voz e percussões), Gimba (voz e baixo eléctrico), João Leitão (guitarra), Luís Desirat (bateria). Em substituição deste, Beto Garcia e Luís San Payo.

Desde 1994 têm colaborado com o guitarrista Filipe Mendes ("Phil Mendrix").

Discografia
Very Sentimental (CD El Tatu 1996)
Mundo Catita (CD Norte-Sul 2001)

Série TV

Um Mundo Catita é uma mini-série televisiva em seis episódios que conta uma pseudo-biografia cómica de Manuel João Vieira com a sua banda. Estreada no Cinema São Jorge em Lisboa, foi depois transmitida pela RTP2 (2008)[2] e editada em DVD (2009).

filmes da História do cinema brasileiro - VIDAS SECAS

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MAIS UM DOS FILMES QUE
MARCAM A HISTÓRIA DO
CINEMA BRASILEIRO

"Vidas Secas" (filme)



Brasil
1963 • p&b • 103 min
Produção

Direção
Nelson Pereira dos Santos

Roteiro
Nelson Pereira dos Santos

Elenco original

Átila Iório
Genivaldo Lima
Gilvan Lima
Maria Ribeiro
Jofre Soares

Género
drama




Vidas secas é um filme brasileiro de 1963, do gênero drama, dirigido por Nelson Pereira dos Santos, baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos.

Foi o único filme brasileiro a ser indicado pelo British Film Institute como uma das 360 obras fundamentais em uma cinemateca. Neste filme fica perceptível a influência marcante do neo-realismo italiano na obra do diretor Nelson Pereira dos Santos.

Sinopse

Pressionados pela seca, uma família de retirantes composta por Fabiano, Sinhá Vitória, o menino mais velho, o menino mais novo e a cachorra Baleia, atravessam o sertão em busca de meios para sobreviver.

Elenco

Átila Iório .... Fabiano
Genivaldo Lima
Gilvan Lima
Orlando Macedo .... soldado amarelo
Maria Ribeiro .... Sinha Vitória
Jofre Soares .... fazendeiro
Pedro Santos
Maria Rosa
José Leite
Antônio Soares
Clóvis Ramos
Gilvan Leite
Inácio Costa
Oscar Souza
Vanutério Maia
Arnaldo Chagas
Gileno Sampaio
Manoel Ordônio
Moacir Costa
Walter Mointeiro

Prêmios

Festival de Cannes 1964 (França)
Recebeu o Prêmio do OCIC e o prêmio dos cinemas de arte.
Foi indicado à Palma de Ouro.


Resenha de Cinema de Gênova 1965 (Itália)
Foi considerado o melhor filme daquele ano.

segunda-feira, dezembro 26, 2011

HISTÓRIA DO BRASIL - AS INVASÕES FRANCESAS DO BRASIL

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Invasões francesas do Brasil



As invasões francesas ao Brasil registram-se desde os primeiros tempos da colonização portuguesa, chegando até ao ocaso do século XIX.

Inicialmente dentro da contestação de Francisco I de França ao Tratado de Tordesilhas, ao arguir o paradeiro do testamento de Adão e incentivar a prática do corso para o escambo do pau-brasil (Cæsalpinia echinata), ainda no século XVI evoluiu para o apoio às tentativas de colonização no litoral do Rio de Janeiro (1555) e na costa do Maranhão (1594).

Em 1555, uma expedição com cerca de cem homens, distribuídos em dois navios, comandada por Nicolas Durand de Villegagnon, dirigiu-se à baía de Guanabara, visando a estabelecer um núcleo de colonização. Inicialmente, aportaram à Isle Rattier (atual Forte Tamandaré da Laje), tentando erguer uma bateria defensiva, sendo expulsos pela alta da maré. Dirigiram-se, em seguida, à ilha de Serigipe (atual ilha de Villegagnon), onde se estabeleceram definitivamente, erguendo o Forte Coligny.

A denominada França Antártica abrigava colonos protestantes calvinistas e elementos católicos que procuravam evitar as guerras religiosas que então dividiam a Europa.

Em 1558 Villegagon retornou à França, após incidentes causados pela indisciplina de alguns colonos que procuravam as indígenas locais e pelas rixas entre católicos e protestantes. Condenou à morte e executou vários colonos, expulsando os calvinistas para as margens da baía.

A campanha portuguesa de 1560


Esta tentativa de colonização foi erradicada militarmente pelo terceiro governador-geral do Brasil, Mem de Sá (1560), que, com informações sobre o forte fornecidas pelos dissidentes franceses Jean de Cointa e Jacques Le Balleur, e reforços vindos da Capitania de São Vicente, a 15 de Março abriu fogo das naus contra as defesas da ilha. Em seguida, através de um estratagema, logrou o desembarque de homens e artilharia na ilha, conquistada no dia seguinte, sendo o forte arrasado. No dia 17 foi celebrada missa solene em ação de graças pela vitória.

A campanha de 1565-1567


Os remanescentes franceses que se refugiaram junto às tribos indígenas na região foram posteriormente liquidados por seu sobrinho, Estácio de Sá numa campanha que se estendeu de 1565 a 1567, quando foi fundada a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (1 de Março de 1565), no sopé do morro Cara de Cão.

Após a derrota dos franceses e seus aliados indígenas, nas batalhas da praia da Glória (hoje desaparecida) e da atual Ilha do Governador (1567), a cidade foi transferida para o alto do morro do Descanso, posteriormente denominado como Alto da Sé, Alto de São Sebastião, morro de São Januário e, finalmente, Morro do Castelo, desmontado em 1922.

Os franceses no Cabo Frio

Feitoria Maison de Pierre

Mesmo diante do fracasso da tentativa de estabelecimento na baía de Guanabara, a presença francesa continuou expressiva em outros trechos do litoral, onde mantiveram feitorias como por exemplo a Maison de Pierre no litoral de Cabo Frio e outras.

Da Paraíba ao Ceará


Corte de pau-brasil (André Thevet, 1575).
De acordo com as informações no mapa de Jacques de Vau de Claye ("Le Brésil", 1579), a França acalentou um projeto para a conquista do litoral da região Nordeste do Brasil entre a foz do rio São Domingos (atual rio Paraíba) e o rio Acaraú (atual estado do Ceará). O mapa, onde figuram as armas de Filippo Strozzi, apresenta diversas informações estratégicas, como a do auxílio de cerca de dez mil indígenas, inclusive Tapuias habitantes das ribeiras interioranas do Ceará e Rio Grande.

Com relação ao atual território da Paraíba, indica-se a baía de São Domingos, de onde partia o caminho "por onde os selvagens vão adquirir o pau-do-brasil e há quarenta léguas de caminho depois de São Domingos até a floresta" e a chamada "floresta onde se pega o brasil", correspondente à primitiva formação vegetal que vicejava na bacia hidrográfica do rio Paraíba.

Esse projeto foi abortado com o desastre militar francês na Batalha Naval de Vila Franca em que Strozzi pereceu, ao largo dos Açores, no contexto da crise de sucessão de 1580 em Portugal.

De qualquer modo, a presença gaulesa prosseguiu eventualmente na região, de tal forma que Gabriel Soares de Sousa ("Tratado Descritivo do Brasil", 1587), relaciona os locais do litoral do Rio Grande do Norte à época frequentados pelos franceses:
a enseada de Itapitanga (Pitininga);
o rio Pequeno, ou Baquipé, depois denominado Ceará-mirim, onde penetravam as chalupas francesas, que ali iam resgatar o pau-brasil aos indígenas, "as quais são das naus que se recolhem na enseada de Itapitanga";
o Rio Grande, ou Potengi, onde os franceses iam carregar muitas vezes;
o porto dos Búzios, na foz do rio Pirangi, onde "entram caravelões da costa em um riacho, que neste lugar se vem meter no mar'";
a enseada de Tabatinga, entre o porto dos Búzios e Itacoatiara (ponta da Pipa), "onde também há surgidouro e abrigada para navios em que detrás da ponta costumavam ancorar naus francesas e fazer sua carga de pau-brasil"; e
a enseada de Aratipicaba (baía Formosa), "onde dos arrecifes para dentro entram naus francesas e fazem sua carga".

Com relação ao litoral da atual Paraíba, o cronista refere a baía da Traição ("Nesta baía fazem cada ano os franceses muito pau de tinta e carregam dele muitas naus"), o rio São Domingos (atual rio Paraíba), onde entravam anualmente "a carregar o pau de tinta com que abatia o que ia para o Reino das mais capitanias por conta dos portugueses" e a região entre os rios Ararama (atual rio Gramame) e Abionaviajá (atual rio Abiaí), onde "ancoravam nos tempos passados naus francesas, e daqui entravam para dentro".

Outros relatos coevos confirmam que o principal porto frequentado pelos franceses na Capitania do Rio Grande era o rio Potengi, onde também se detinham navios ingleses. Naquele ancoradouro se procediam aos reparos necessários nas embarcações e obtinham-se provisões frescas ("refrescos"). De acordo com Frei Vicente do Salvador, no Rio Grande os "franceses iam comerciar com os potiguares, e dali saíam também a roubar os navios que iam e vinham de Portugal, tomando-lhes não só as fazendas mas as pessoas, e vendendo-as aos gentios para que as comessem".

O topônimo "Refoles" (outrora "nau de Refoles"), coincidente com o trecho do Potengi onde atualmente se ergue a Base Naval de Natal, recorda a presença na região, do francês Jacques Riffault. No porto dos Búzios existia uma grande concentração de franceses, diversos deles unidos a mulheres Potiguares. No rio Potengi, a cerca de três quilômetros acima da sua barra, ainda existem ruínas de uma antiga edificação de pedra que possívelmente teriam se constituído numa feitoria ou casa-forte francesa.

A presença francesa na região cessou com a presença de tropas sob o comando do capitão-mor da capitania de Pernambuco, Manuel Mascarenhas Homem, que alcançaram a barra do Potengi em 25 de dezembro de 1597, iniciando a construção da Fortaleza dos Reis Magos (Janeiro de 1598), reforçadas pelas do capitão-mor da capitania da Paraíba, Feliciano Coelho de Carvalho a partir de Abril de 1598.

A França Equinocial

Enquanto isso, uma segunda tentativa organizada de colonização francesa registrava-se na ilha de São Luís, no Maranhão, a partir de 1594, tendo perdurado até à sua erradicação por tropas portuguesas e indígenas em 1615.

Os corsários

Até ao século XVIII, era comum piratas e corsários de diversas nacionalidades pilharem povoados e engenhos no litoral brasileiro. A descoberta de ouro no sertão das Minas Gerais reacendeu a cobiça desses elementos, atraindo-os para o litoral da região Sudeste. Entre os assaltos mais famosos, se registram, em agosto de 1710, o do corsário Jean-François Duclerc (1671-1711), e, em setembro de 1711, o de René Duguay-Trouin, ambos à cidade do Rio de Janeiro.

A invasão de Duclerc (1710)

No contexto de hostilidades entre a França e a Inglaterra, o rei Luís XIV de França autorizou o corso aos domínios ultramarinos de Portugal, tradicional aliado dos britânicos. Por essa razão, em meados de Agosto de 1710, Jean-François Duclerc, no comando de seis navios e cerca de 1 200 homens, surgiu na barra da baía de Guanabara hasteando pavilhões ingleses como disfarce. As autoridades no Rio de Janeiro, alertadas pela Metrópole, já aguardavam a vinda do corsário francês, razão pela qual o fogo combinado da Fortaleza de Santa Cruz da Barra e da Fortaleza de São João repeliu a frota que tentava forçar a barra (16 de agosto).

Os franceses navegaram pelo litoral para Sudoeste, rumo à baía da Ilha Grande, saqueando fazendas e engenhos. Lá, aportaram à barra de Guaratiba, onde desembarcaram, marchando por terra para a cidade do Rio de Janeiro. No percurso passaram pelo Camorim, por Jacarepaguá, pelo Engenho Novo e pelo Engenho Velho dos Padres da Companhia de Jesus, descansando neste último. No dia seguinte prosseguiram pela região do Mangue, alcançando a falda do morro de Santa Teresa (depois rua de Mata-Cavalos, atual rua do Riachuelo), até ao morro de Santo Antônio, que contornaram até à Lagoa do Boqueirão. Pela rua da Ajuda (atual Melvin Jones) e de São José, alcançaram o Largo do Carmo (atual Praça XV de Novembro), onde encontraram a resistência dos habitantes em armas, tendo se destacado a ação dos estudantes do Colégio dos Jesuítas, liderados por Bento do Amaral da Silva, que desceram o morro do Castelo. Nesta escaramuça, afirma-se que os franceses perderam 400 homens. Duclerc, que os comandava, foi detido em prisão domiciliar à atual rua da Quitanda, vindo a ser assassinado em condições misteriosas por um grupo de encapuzados, alguns meses mais tarde, a 18 de março de 1711, alguns autores supondo que por questões passionais.

A população da cidade festejou entusiasticamente a vitória durante vários dias. Infelizmente, as autoridades coloniais superestimaram a capacidade do sistema defensivo da barra, difundindo-se a crença generalizada de que, após tamanha derrota, corsário algum voltaria tentar forçá-la, o que se mostrou dramaticamente incorreto.

A invasão de Duguay-Trouin (1711)

Esquadra de Duguay-Trouin.
À iniciativa de Duclerc, seguiu-se outra, maior e mais bem equipada, no ano seguinte.

Em 12 de setembro de 1711, a coberto pela bruma da manhã, aproveitando um vento favorável, uma esquadra de 17 ou 18 navios, artilhada com 740 peças e 10 morteiros, com um efetivo de 5 764 homens, sob o comando do corsário francês René Duguay-Trouin ousadamente entrou em linha pela barra da baía de Guanabara, furtando-se ao fogo das fortalezas, desguarnecidas três dias antes, graças a uma notícia recebida pelo então Governador da Capitania do Rio de Janeiro, Francisco de Castro Morais (1699-1702), que dava como falsa a notícia da chegada desta esquadra francesa.

Duguay-Trouin enfrentou apenas a resistência de três habitantes inconformados com as decisões do governador Francisco de Castro Morais, apelidado de "o Vaca": o normando naturalizado português, Gil du Bocage, Bento do Amaral Coutinho, que lutara contra os paulistas na guerra dos Emboabas, e seu companheiro frei Francisco de Menezes, ao lado dos alunos dos frades beneditinos, filhos de Domingos Leitão, de Rodrigo de Freitas, de Gurgel do Amaral, Teles de Menezes, Martim Clemente e Aires Maldonado.

O sucesso do corsário custou caro à cidade, que necessitou pagar valioso resgate pela liberdade (novembro de 1711): 610.000 cruzados em moeda, 100 caixas de açúcar e 200 cabeças de gado bovino.

domingo, dezembro 25, 2011

CÂNTICOS DE NATAL EM PORTUGAL

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EM PORTUGAL É DA TRADIÇÃO NESTA
ÉPOCA DE NATAL, OS GRUPOS DE
CANTE ALENTEJANOS,E NÃO SÓ,
ENTOAREM CANTIGOS AO MENINO,
JANEIRAS E REIS

O nosso blog mostra hoje dois desses grupos a interpretar lindas peças de Cante de época


O GRUPO CORAL DOS AMIGOS DO ALENTEJO DO FEIJÓ

E O

GRUPO CORAL DOS CARDADORES DA SETE.

quinta-feira, dezembro 22, 2011

TAÇA DE PORTUGAL - O SPORTING ELIMINA O MARITIMO

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O SPORTING DEU UM
GRANDE PASSO AO
ELIMINAR ESTA NOITE
O MARITIMO.

SPORTING,3 MARITIMO.0
OLIVEIRENSE, 2 OLHANENSE,1



O Sporting está nas meias-finais da Taça de Portugal, conservando o estatuto de principal candidato à conquista da prova. O triunfo sobre o Marítimo é algo pesado (3-0), mas justo, com o apuramento a ser garantido na fase inicial do segundo tempo. A equipa madeirense cometeu erros fatais, e o «leão» aproveitou (tudo menos um penalty).



O início de 2012 não vai ser nada fácil para o Sporting, no que à Liga diz respeito, mas em relação à Taça de Portugal o emblema leonino celebra o Natal e Ano Novo com excelentes expectativas de conquistar o troféu, ainda que não existam vencedores antecipados.

terça-feira, dezembro 20, 2011

bandas brasileiras - BANDA RÉGIS

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BANDA REGIS ,UMA BANDA DE
AXÊ E FORRÔ BRASILEIRA
EM PORTUGAL



Com a seleção dos melhores músicos e bailarinos residentes no Porto, desenvolve um trabalho de qualidade em som, luz e animação As musicas mais conhecidas e mais animadas fazem parte de seu repertório

segunda-feira, dezembro 19, 2011

HISTÓRIA DE PORTUGAL - COMO PORTUGAL PERDEU A 2ª.COLÓNIA

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Um certo Portugal começava a ruir há 50 anos. A 22 de Janeiro de 1961, um comando liderado por Henrique Galvão tomava o paquete português Santa Maria.
A 4 de Fevereiro, o MPLA atacava a cadeia de Luanda e ateava o rastilho para a guerra de libertação de Angola – um mês e onze dias depois, a UPA matava e esquartejava mais de 800 pessoas no Norte. Entre Março e Abril, o ministro da Defesa Botelho Moniz tentava e falhava um golpe palaciano para afastar António de Oliveira Salazar do poder.

Em 1961,o colonialismo português sofreriaa sua primeira amputação. A história da queda do Estado Português da Índia tornar-se-ia paradigmática do autismo do regime perante pressões internas e alterações externas. E tornar-se-ia uma história sobre como se conta uma história: como se quiser contar.

Índia pouco portuguesa

Goa, Damão e Diu. Gerações memorizaram estas três palavras como pedaços de um Portugal que ia do Minho a Timor. Capítulo inquestionável da história lusa no Oriente, a portugalidade do Estado da Índia era no entanto dúbia.

Segundo o censo de 1940, dos seus 624.177 habitantes, apenas 1.371 eram descendentes de portugueses. Um terço professava a fé católica, mas apenas 1,1% da população falava português. «Goa não é uma província portuguesa», concluía à data o diplomata espanhol Juan Carlos Jiménez, citado em Xeque-Mate a Goa, o livro da investigadora Maria Manuel Stocker que conta a verdadeira história do fim da presença portuguesa na Índia. «Goa tem todo o aspecto de uma colónia.

Uma minoria portuguesa ocupa os postos fundamentais, secundados por uns poucos goeses. Existe uma pequena classe média comercial, geralmente hindu ou muçulmana, e o resto da população é simplesmente a típica massa amorfa da Índia, apática, faminta, doente, totalmente indiferente e ignorante de problemas que não sejam os de resolver o milagre diário da alimentação», sentenciava.

Vizinha da União Indiana, que conquistara a independência do Reino Unido em 1947, a Índia Portuguesa, pouco industrializada e de parca capacidade agrícola, dependia economicamente do outro lado de uma fronteira porosa. Goa, Damão e Diu, argumenta Stocker, faziam geográfica, social, cultural, linguística e religiosamente parte da vizinha Índia, não tinham valor nem na economia nem na demografia portuguesas e eram sobretudo fonte de encargos.

Mas, na metrópole, a narrativa era outra – a de que Goa era e queria continuar a ser portuguesa. Contava o Século Ilustrado de 29 de Março de 1947 que, contra «vozes vindas da Índia inglesa» que clamavam o fim da presença lusa, «a população em espectaculosas manifestações pediu que Goa permanecesse portuguesa». O ajuntamento era organizado pelo regime.

Fracasso diplomático

Desde a independência que a Nova Deli de Jawaharlal Nehru reclamava a integração da Índia Portuguesa na União Indiana. Era um imperativo ideológico e nacional. Lisboa, por seu turno, queria preservar a integridade da república unitária e evitar um precedente em relação às restantes colónias. Para o efeito, Portugal alterou em 1946 a designação de ‘colónia’ para ‘província ultramarina’, estreando a Índia Portuguesa o novo estatuto.

O conflito era inevitável e o contexto seria favorável à Índia. A Inglaterra, tradicional aliada de Portugal, deixara de ser o fiel da balança internacional. Londres, interessada em manter boas relações com Nova Deli, não mais poderia mediar conflitos num mundo polarizado entre Estados Unidos e União Soviética. Washington e Moscovo eram anticolonialistas e o mesmo carácter tinha a recém-criada Organização das Nações Unidas. Todos cortejavam a Índia.

A contenda foi inicialmente diplomática. Como para romper relações seria necessário estabelecê-las primeiro, portugueses e indianos encetaram laços formais em 1949 – Nova Deli quebrou-os em 1953, perante a ausência de diálogo sobre Goa. A questão internacionaliza-se depois, com intervenções de Nehru na ONU e nas conferências dos países não-alinhados. Salazar mobiliza a diplomacia lusa para uma ofensiva mediática junto dos países aliados. O argumentário centrava-se em três pontos: que a Índia Portuguesa fazia parte da nação há 450 anos, que o regime não discriminava raças ou credos e, por fim, que Goa era um posto avançado na luta contra o comunismo.

Mas os argumentos não colhem. Ignorado por Londres, Washington e a Santa Sé, condenado pela ONU, o regime explorou soluções alternativas para a questão de Goa, alvo de um bloqueio económico e de acções de desobediência civil. Muitas ponderadas à porta fechada, porque questionavam princípios sagrados do Estado Novo. Francisco da Costa Gomes, subsecretário de Estado do Exército, propõe a Salazar em 1960 a realização de um referendo. Questionado sobre um possível veredicto, responde ao Presidente do Conselho: «Se tivermos entre 7 e 10% dos votos a favor podemos considerar que a nossa acção na Índia foi uma soma muito positiva. Porque a Índia não é portuguesa». Exploraram-se contactos secretos com o Paquistão e mesmo com a China comunista, a quem seria oferecida uma base naval.

Batalha ficcionada

Nos anos de 1960 e 1961, a ameaça da guerra em África leva o regime a desinvestir na Índia. Os 12.000 militares que nos anos 50 defendiam o território passam a 3.500. Para Nova Deli, é o momento de agir. Lisboa conhecia os planos de invasão desde o Verão de 1961, mas em vez de um reforço militar optou por nova ofensiva mediática centrada na vitimização de uma pequena nação perante um inimigo pró-soviético. Salazar previa uma «heróica defesa» de portugueses e goeses. Mais do que prever, exigiu-a por telegrama ao governador Manuel António Vassalo e Silva, recomendando um «sacrifício total» e declarando que «pode haver apenas soldados e marinheiros vitoriosos ou mortos». Lisboa transportou para Goa jornalistas portugueses e estrangeiros. Seriam observadores independentes do sacrifício português, mas acabaram por testemunhar algo totalmente diferente.

A guerra estala na manhã de 17 de Dezembro de 1961 com a morte de dois soldados portugueses em Maulinguém. É decretada a mobilização de todos os militares no activo residentes em Goa, mas apenas um tenente miliciano se apresenta às autoridades. Era o prenúncio do desaire. À meia-noite do dia 18, a Marinha e a aviação indianas iniciam o bombardeamento de posições estratégicas e dão cobertura à entrada de 45.000 soldados em território português. A aviação lusa era ali inexistente e as forças navais incapazes de responder ao fogo inimigo. Um pelotão de artilharia anti-aérea português chegara na noite anterior, no último voo para Goa, disfarçado de equipa de futebol, para tomar posições no aeroporto de Dambolim. Encontram armamento do início do século e munições inutilizadas pela humidade.

As forças portuguesas em Goa antevêem o avanço rápido dos indianos e chegam a ponderar um golpe para decretar a rendição do território. Os oficiais acabam por optar por uma resistência mínima com o disparo de «uns tiros simbólicos». Assim sucede, com a excepção de episódios isolados como a batalha do Afonso de Albuquerque, navio que resiste a dois cruzadores, um contra-torpedeiro e cinco fragatas, ou o sacrifício do segundo-tenente Oliveira e Carmo, que em Diu dirige a lancha Vega contra um cruzador indiano e repele vários ataques aéreos. Morreria ao lado de dois outros militares. Ao final da noite de 18 de Dezembro, a bandeira branca esvoaçava em Pangim. A invasão salda-se na morte de 20 portugueses e 21 indianos.

Militares castigados

O sangue derramado não seria suficiente para Salazar escrever a sua narrativa. Recorre à mentira. Em Lisboa, os jornais dão conta da morte de mais de mil portugueses. Os títulos galvanizam a opinião pública em torno do regime mas deixam milhares de famílias de coração nas mãos. Estas só saberiam do destino dos seus filhos meses depois. Os militares portugueses foram aprisionados em campos de concentração indianos. No outro lado do Índico, Portugal retaliava com a detenção de 12.000 indianos em Moçambique. A troca dos reféns acontece a partir de Maio de 1962. O regresso a Lisboa é discreto e inglório. Desembarcam sob a mira das armas da Polícia Militar, são colocados em comboios e encaminhados para as respectivas unidades mobilizadoras. Só depois voltam a casa, cinco meses após a notícia de uma possível morte em terra distante. Dez oficiais do Exército seriam demitidos, cinco reformados compulsivamente e nove suspensos por seis meses.

Goa seria rapidamente esquecida perante o agravamento do conflito em África. Os 463 anos de domínio português na Índia terminariam como uma nota menor da história do Estado Novo, cumpre-se este domingo 50 anos

domingo, dezembro 18, 2011

SANTOS PERDE COM BARCELONA DOUTRA GALÁXIA

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UM BARCELONA DE OUTRO MUNDO
VENCEU UM SANTOS SEM HIPÓ-
TESES OERANTE O FUTEBOL
FABULOSO

Santos0x4Barcelona

Final
SONHO DO TRI SANTISTA É ESMAGADO PELO 'FUTEBOL EXTRATERRESTRE' DO BARÇA
Time catalão coloca o Santos na roda, vence com facilidade e é campeão mundial de clubes. Bem marcado, Neymar só assiste ao show de Messi

A
Foi bom enquanto durou. Não há time que se iguale ao Barcelona neste mundo. Vai ver é por isso que já se tornou clichê dizer que a equipe de Messi é de outro planeta. O Santos sonhava, mas não foi páreo para o Barça. Mesmo escalando três zagueiros para tentar brecar a equipe catalã, o Peixe foi encurralado. Respeitou demais o Barcelona. Perdeu por 4 a 0, sem ver a cor da bola, e volta ao Brasil sem a terceira estrela.
O time espanhol, enfim, consegue derrotar uma equipe brasileira em final de Mundial. Havia perdido em 1992, para o São Paulo, e em 2006, para o Internacional. Agora, acabou com a escrita e em grande estilo: jogando um futebol exuberante. Resta aos alvinegros aplaudirem e até saírem de campo orgulhosos. Por que não? O Barça está vários degraus acima de todos os outros. Mostra isso há anos na Europa. E mostrou no Japão, diante de um campeão da Libertadores que conta com os jogadores brasileiros mais badalados nos últimos tempos - Neymar e Ganso.
s
Havia muita expectativa sobre o duelo entre Neymar e Messi. O argentino desfilou. O brasileiro não conseguia receber um passe. No primeiro tempo, só chamou alguma atenção em uma arrancada do meio do campo, mas acabou parado por Puyol e Piqué. No segundo, teve chance clara, mas chutou em cima de Valdés.
Com seu toque de bola envolvente e marcação adiantada, os catalães isolaram o craque brasileiro à frente. Os armadores santistas apenas defendiam, e a ligação era direta, em chutões da defesa. É o que acostuma acontecer com os adversários do Barcelona. A lição mais básica do futebol: não se joga sem a bola.

Messi toca por cima de Rafael e abre o placar para o Barcelona contra o Santos (Foto: AFP)
Aula de futebol do Barça
O bloqueio santista durou apenas 16 minutos. Foi quando Durval tentou cortar passe de Xavi e furou à frente de Messi. Se o argentino é brilhante mesmo quando é bem marcado, imagina quando o defensor vacila! Ele recebeu livre e, com um leve toque de esquerda, encobriu Rafael. Bruno Rodrigo ainda tentou cortar. Sem sucesso. Grande gol. Gol de melhor do mundo.
A essa altura, o Barça era Barça. Dominava a posse de bola e encurralava o Peixe, como costuma fazer com todos os seus adversários. O técnico Muricy Ramalho, apostando em contra-ataques, resolveu reforçar a defesa com três zagueiros. Danilo, pela direita, e Léo, pela esquerda, tinham a missão de tentar explorar os lados do campo. No entanto, foram empurrados para trás implacavelmente.

Xavi comemora o segundo (Foto: Agência Reuters)
O Peixe corria atrás da bola e nos raros momentos que a tinha esticava para Neymar ou para Borges, que só a viam passar por cima, de longe. Aos 24, mais um. Passe de Daniel Alves para Xavi. Durval e Bruno Rodrigo não cortam. O meia recebe na entrada da área e chuta rasteiro. Rafael não alcança. A essa altura, Muricy Ramalho se senta no banco. Resignado.
Um massacre se desenhava. Enquanto o Barça apresentava 76% de posse de bola, o Santos tinha dado apenas dois chutes a gol, ambos sem ameaçar muito Valdés. Ainda houve bola na trave de Fàbregas. Os santistas nas cadeiras do Estádio Internacional de Yokohama eram torturados, pois os ponteiros do relógio pareciam se arrastar. Aos 30 minutos, Danilo teve de deixar o campo, machucado. Elano, que havia sido preterido antes da partida para a escalação de Léo, entrou. Nada mudou. E o Barça ainda ampliou!
Aos 44, Messi recebeu a bola no meio da zaga e, de calcanhar, deu para Daniel Alves, que cruzou para trás. Rafael espalmou. Thiago tentou de peixinho, o goleiro santista defendeu novamente, mas a bola caiu no pé direito de Fàbregas. Estava encerrada a primeira etapa. O Barça deu uma aula. O Santos tentou jogar, mas foi impossível.
Defesa santista comete erros juvenis
Que o Barcelona é muito melhor não apenas do que o Santos, mas todos os outros times, não é novidade. Era até esperado que a equipe catalã encurralasse o Peixe. O problema é que a defesa santista ia cometendo falhas juvenis. Foi assim nos dois primeiros gols e também logo no primeiro minuto do segundo tempo, quando Edu Dracena perdeu a bola para Messi na entrada da área. O argentino rolou para Fàbregas, que chutou rasteiro e errou por muito pouco. O time catalão joga muito. E com os santistas entregando a bola de graça...

Bem marcado, Neymar pouco fez. Já Messi deu show e fez dois golaços (Foto: Reuters)
O Peixe continuava acuado, brigando com a bola, refém da marcação implacável do Barça. Sim, é preciso que se destaque isso. O time espanhol tem a bola o tempo todo porque, além de possuírem técnica refinada no toque, seus jogadores são extremamente determinados na hora de roubá-la. Mesmo os atacantes. É um sufoco.
Com oito minutos do segundo tempo, o Barça já havia perdido três chances claras. Além de Fàbregas, no primeiro minuto, Messi e Daniel Alves tiveram o gol à frente e não conseguiram marcar. Novamente, os minutos viraram horas para os alvinegros.
O primeiro lampejo santista na partida saiu apenas aos 11 minutos do segundo tempo, quando Ganso ganhou a bola no meio e lançou Neymar. O prodígio santista recebeu, avançou, mas chutou em cima de Valdés. É o tipo de jogada que o camisa 11 já definiu bem inúmeras vezes. Resume bem em que se transformou o jogo para os santistas. Um martírio.
O Barcelona parou de forçar o jogo e o Santos até conseguiu, em alguns momentos, ter a bola na intermediária adversária. No entanto, não conseguiu ameaçar Valdés. O contra-ataque tão esperado pelos santistas jamais aconteceu. Os torcedores alvinegros no estádio tentaram dar uma força. Cantaram o nome do time, mas em vão. O time espanhol, mesmo tirando o pé, ainda acertou a trave de Rafael, num chute de Daniel Alves. E marcou o quarto gol aos 36, com o próprio Daniel Alves aparecendo na esquerda para servir Messi. Com um toque de gênio, o argentino cortou Rafael e tocou para o gol vazio. Parecia videogame.
A partida estava liquidada desde o início, os santistas se conformam. Barcelona: campeão deste e de outros mundos.

HISTÓRIA DE PORTUGAL - "-O MAPA CÔR DE ROSA"

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O EPISÓDIO DO MAPA CÔR DE ROSA


Mapa cor-de-rosa foi o nome dado ao mapa representativo da pretensão de Portugal a exercer soberania sobre os territórios entre Angola e Moçambique, nos quais hoje se situam a Zâmbia, o Zimbábue e o Malawi, numa vasta faixa de território que ligava o Oceano Atlântico ao Índico. Terá sido desenhado em 1886, e tornado público um ano depois. Embora a sua génese tenha sido atribuida ao então Ministro dos Negócios Estrangeiros Henrique de Barros Gomes, que se empenhou na promoção de expedições que pudessem comprovar a efectiva ocupação dos territórios pretendidos por Portugal em África, este sempre negou a paternidade do mapa. Em colisão com o objectivo britânico de criar uma faixa de território que ligasse o Cairo à Cidade do Cabo, desencadeou a disputa com a Grã-Bretanha que culminou no ultimato britânico de 1890, a que Portugal cedeu, causando sérios danos à imagem do governo monárquico português.

Enquadramento histórico


Face ao crescente interesse das potências europeias pela África, ao final do século XIX, tornou-se claro que Portugal deveria também definir uma nova política africana já que a crescente presença inglesa, francesa e alemã naquele continente ameaçava a tradicional hegemonia portuguesa nas zonas costeiras de Angola e Moçambique.

Com base no chamado direito histórico, alicerçado na primazia da ocupação europeia, Portugal reclamava vastas áreas do continente africano, embora, de facto, apenas dominasse feitorias costeiras e pequeníssimos territórios ao redor dessas. Contudo, a partir da década de 1870 ficou claro que apenas o direito histórico não seria suficiente e que a presença portuguesa dependia do alargamento para o interior das possessões reclamadas. Para tal começaram a ser organizados planos destinados a promover a exploração do interior da África. Em 1877 foi lançado, por João de Andrade Corvo, um conjunto de iniciativas de exploração destinadas a conhecer a zona que separava as colónias de Angola e Moçambique, que levaram às famosas expedições de Hermenegildo Capelo, Roberto Ivens e Serpa Pinto, integradas numa nova, e então pouco aceite, estratégia portuguesa para o continente africano que privilegiava a ocupação efectiva através da exploração e colonização em detrimento dos simples direitos históricos.


A génese do mapa cor-de-rosa

Predominando em Portugal a visão colonial que assentava ainda nos direitos históricos, o governo português começou por reclamar áreas cada vez maiores do continente africano, entrando em colisão com as restantes potências europeias, o que levou a um agudizar de tensões, enquanto eram desenvolvidos esforços para uma ocupação efectiva do território.

Nesse contexto, a Sociedade de Geografia de Lisboa, defendendo a necessidade de formar uma barreira às intenções expansionistas britânicas que pretendiam a soberania sobre um território que, do Sudão, se prolongasse até ao Cabo pelo interior da África, organizou uma subscrição permanente para manter estações civilizadoras na zona de influência portuguesa do interior do continente, definida num mapa como uma ampla faixa da costa à contra-costa, ligando Angola a Moçambique. Nascia assim, ainda sem sanção oficial, o chamado "Mapa Cor-de-Rosa".

Em 1884 a aceitação unilateral pela Grã-Bretanha das reivindicações portuguesas ao controlo da foz do rio Congo levou ao acirramento dos conflitos com as potências europeias rivais. Convocada uma conferência internacional, a Conferência de Berlim (1884–1885), para dirimir os múltiplos conflitos existentes e fixar as zonas de influência de cada potência em África, assistiu-se a um entendimento entre a França e Alemanha, face a uma atitude conciliatória da Grã-Bretanha, que abandonou totalmente o seu anterior entendimento com Portugal. O resultado foi a partilha do continente entre as potências europeias e o estabelecimento de novas regras para a corrida à África.

Portugal foi o grande derrotado da Conferência de Berlim pois, para além de assistir à recusa do direito histórico como critério de ocupação de território, foi ainda obrigado a aceitar o princípio da livre navegação dos rios internacionais (aplicando-se ao Congo, ao Zambeze e ao Rovuma em território tradicionalmente português), e perdeu o controlo da foz do Congo, ficando só com o pequeno enclave de Cabinda.

Após o choque da Conferência de Berlim, em Portugal percebeu-se a urgência de delimitar as possessões em África. Logo em 1885, começaram negociações com a França e a Alemanha para delimitar as fronteiras dos territórios portugueses.

O tratado com a França foi assinado em 1886. Nele foi incluído, como anexo, a primeira versão oficial do "mapa cor-de-rosa", apesar de a França não ter interesses naquele território. No tratado com a Alemanha, concluído em 1887, o mapa "mapa cor-de-rosa" foi novamente apenso, sendo apresentado às Cortes como a versão oficial das pretensões territoriais portuguesas. Contudo, no tratado assinado, a Alemanha apenas garantiu que não tinha pretensões directas na zona.

Informada desta pretensão portuguesa, a Grã-Bretanha reagiu de imediato informando a Portugal ser nulo o pretenso reconhecimento francês e alemão do "mapa cor-de-rosa", pois aquelas potências nunca tiveram interesses na zona.

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As pretensões portuguesas entravam em conflito com o mega projecto inglês de criar uma ferrovia que atravessaria o todo o continente africano de norte a sul, ligando o Cairo à Cidade do Cabo (Este acabaria por nunca se realizar, pois além das enormes dificuldades de um projecto desta dimensão, dos obstáculos postos pelo clima e geografia, à oposição portuguesa com o mapa cor-de-rosa seguiu-se o Incidente de Fachoda entre 1898 e 1899, que colocou a França e Inglaterra à beira de uma guerra).

O governo português, que necessitava do acordo britânico (a Grã-Bretanha era a super-potência do tempo) para a delimitação de fronteiras, resolveu atrasar a negociação, fazendo saber que as suas pretensões eram efectivamente as do "mapa cor-de-rosa", que entretanto se tinha transformado num documento com ampla divulgação pública e objecto de arraigadas paixões patrióticas (a designação de "mapa cor-de-rosa" nasceu nesta altura dado o mapa enviado ao parlamento apresentar os territórios em disputa aguados com esta cor).

Barros Gomes, o responsável pela política colonial da época, aparentemente apostou no atraso inglês no controlo efectivo das áreas disputadas e organizou expedições portuguesas que percorreram as zonas em disputa e assinaram dezenas de tratados de vassalagem com os povos autóctones. O plano era secreto mas a espionagem britânica estava a par dele desde o primeiro momento, graças a um informador que tinha no próprio gabinete de Barros Gomes.

Após o desfecho do ultimato britânico de 1890 foi afirmado que o governo português em 1888 não assumia por completo as pretensões do "mapa cor-de-rosa", tendo-o utilizado apenas como base para negociações com Londres. Estaria então disposto a ceder à Grã-Bretanha o norte do Transvaal (o país dos Matabeles), retendo apenas o sul do lago Niassa e o planalto de Manica, por temer que a cedência daqueles territórios, para além de impedir a ligação costa a costa, conduzisse à livre navegação no rio Zambeze, podendo retalhar Moçambique.

Procurando o apoio do Transvaal e da Alemanha, o governo português procurou convencer o chanceler Bismarck que era do interesse bóer e alemão entregar a zona central de África a um terceiro poder de modo criar uma comunidade de interesses que obrigasse a Inglaterra a cedências.

Prosseguindo uma política de aproximação aos interesses bóer, o governo português retirou à Inglaterra o controlo do caminho-de-ferro de Lourenço Marques expropriando em meados de 1889 a companhia inglesa que o controlava. O Transvaal, em contrapartida, assinou pouco depois um acordo de tarifas aduaneiras e acedeu na fixação do traçado definitivo da fronteira com Moçambique.

Considerando injusta e injustificável a expropriação do caminho-de-ferro, a Grã-Bretanha reclamou de imediato, com o apoio dos Estados Unidos da América, pedindo uma arbitragem internacional, que Portugal recusou. Iniciou-se uma grande campanha de imprensa contra Portugal, que criou as condições políticas para a ruptura.

O resultado foi o ultimato britânico de 11 de Janeiro de 1890 sendo exigido a Portugal a retirada de toda a zona disputada sob pena de serem cortadas as relações diplomáticas. Isolado, Portugal protestou mas seguiu-se a inevitável cedência e recuo. E assim acabou o "mapa cor-de-rosa", mas não sem que antes tivesse deixado um legado de humilhação nacional e frustração (bem patente no Finis Patriae de Guerra Junqueiro) que haveria de marcar Portugal durante muitas décadas. Na sequência deste episódio, Alfredo Keil compôs a portuguesa.

sábado, dezembro 17, 2011

LIGA PORTUGUESA -

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VITÓRIA DE GOLEADA 5-Q DO
BENFICA FRENTE AO MARITIMO
ASSEGURA O NATAL NA LIDE-
RANÇA.PORTO TAM´BÉM VENCEU
O MARITIMO E SPORTING EM-
PATA E PERDE MAIS 2 PONTOS.




BENFICA, 5 RIO AVE,1
GUIMARÃES, 1 GIL VICENTE,1
PORTO, 2 MARITIMO.0
ACADEMICA, 1 SPORTING,1


BENFICA,5 RIO AVE,1

Benfica atropela Rio Ave (5-1)

Até ao 1º.golo do Benfica, e quando o Rio Ave ganhava 1-0, o Benfica não estava a acertar.

Depois, o Benfica atropelou (5-1) o Rio Ave, em casa, num jogo em que Nolito bisou e Aimar brilhou com um passe de calcanhar. Com este triunfo, os encarnados esperam o jogo do Porto e asseguram passar o Natal no 1º.lugar ,com o Porto ou isolado

O arranque autoritário dos encarnados e a superior posse de bola deixaram Saviola e Cardozo muito perto do golo, por isso ninguém esperava que os vilacondenses se colocassem em vantagem, na primeira aproximação à baliza de Artur Moraes.

O ganês Christian Atsu, emprestado ao Rio Ave pelo FC Porto, abriu o marcador de trivela (24'), em resposta a uma passe de Tarantini.

O Benfica reagiu bem, atacou em velocidade e acabou por beneficiar de uma grande penalidade, por falta de Éder sobre Óscar Cardozo. O paraguaio não perdoou, disparando para o fundo da baliza.

Nolito marcou em esforço na fase de maior fulgor das ‘águias’, auxiliado pelo médio Witsel, e Saviola justificou a titularidade com o terceiro golo do Benfica, após uma assistência de calcanhar de Aimar, o jogador que mais se destacou na primeira parte.

Os encarnados não precisaram de forçar muito para ampliar a vantagem no marcador e vulgarizar um Rio Ave com muitas fragilidades no meio-campo e no sector recuado. Foi o resultado mais dilatado da temporada para o Benfica. Mérito do central Garay, que se antecipou a um defesa vilacondense e enganou de cabeça o guarda-redes Huanderson (47’), e do espanhol Nolito, que voltou a facturar (71’), desta feita após um canto.

PORTO, 2 MARITIMO,0



O FC Porto derrotou hoje em casa o Marítimo, por 2-0, em jogo da 13.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, e conservou a liderança do campeonato, em igualdade com o Benfica, ambos com 33 pontos.

No estádio do Dragão, o FC Porto ficou em superioridade numérica após a expulsão de Roberge, aos 40 minutos, mas esperou outro tanto para chegar ao primeiro golo, marcado pelo uruguaio Cristian Rodriguez (80), pouco antes de Briguel fazer um autogolo que deu o 2-0 ao campeão nacional (83).

Invicto há 52 jogos no campeonato, o FC Porto não deixou fugir o Benfica, que na véspera goleou o Rio Ave, por 5-1, e ambos levam sete pontos e avanço sobre o Sporting, que visita a Académica no domingo. O Marítimo mantém o quinto posto, com 22 pontos.

ACADEMICA,1 SPORTING,1

Sporting chumba teste de Coimbra



O Sporting empatou em Coimbra com a Académica (1-1) e viu cavado o fosso para os líderes FC Porto e Benfica. Os leões estão agora a 6 pontos da frente do campeonato.

Festival de golos falhados dos leões, faltou sorte e eficácia ao Sporting que teve oportunidades, mas as não conseguiu concretizar.

HISTÓRIA DO BRASIL - A REPUBLICA VELHA

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A REPUBLICA VELHA

O período que vai de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como um país exportador de café, e a indústria deu um significativo salto. Na área social, várias revoltas e problemas sociais aconteceram nos quatro cantos do território brasileiro.



A República da Espada (1889 a 1894)

Proclamação da República (Praça da Aclimação, atual Praça da República, Rio de Janeiro, 15/11/1889)

Em 15 de novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. Deodoro da Fonseca, tornou-se Chefe do Governo Provisório. Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o vice-presidente Floriano Peixoto.

O militar Floriano, em seu governo, intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia.

A Constituição de 1891 ( Primeira Constituição Republicana)
Após o início da República havia a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia os ideais da monarquia. A constituição de 1891, garantiu alguns avanços políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os interesses das elites agrárias do pais. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos ( mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora ). A constituição instituiu o presidencialismo e o voto aberto.

República das Oligarquias
O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país.
Dominando o poder, estes presidentes implementaram políticas que beneficiaram o setor agrário do país, principalmente, os fazendeiros de café do oeste paulista.
Surgiu neste período o tenentismo, que foi um movimento de caráter político-militar, liderado por tenentes, que faziam oposição ao governo oligárquico. Defendiam a moralidade política e mudanças no sistema eleitoral (implantação do voto secreto) e transformações no ensino público do país. A Coluna Prestes e a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana foram dois exemplos do movimento tenentista.

Política do Café-com-Leite
A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período.

Se por um lado a política do café-com-leite privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país. As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados.

Política dos Governadores
Montada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam suporte a candidatura presidencial e também durante a época do governo.

O coronelismo
A figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, em que o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo a violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência.

O Convênio de Taubaté
Essa foi uma fórmula encontrada pelo governo republicano para beneficiar os cafeicultores em momentos de crise. Quando o preço do café abaixava muito, o governo federal comprava o excedente de café e estocava. Esperava-se a alta do preço do café e então os estoques eram liberados. Esta política mantinha o preço do café, principal produto de exportação, sempre em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de café.

A crise da República Velha e o Golpe de 1930
Em 1930 ocorreriam eleições para presidência e, de acordo com a política do café-com-leite, era a vez de assumir um político mineiro do PRM. Porém, o Partido Republicano Paulista do presidente Washington Luís indicou um político paulista, Julio Prestes, a sucessão, rompendo com o café-com-leite. Descontente, o PRM junta-se com políticos da Paraíba e do Rio Grande do Sul (forma-se a Aliança Liberal ) para lançar a presidência o gaúcho Getúlio Vargas.
Júlio Prestes sai vencedor nas eleições de abril de 1930, deixando descontes os políticos da Aliança Liberal, que alegam fraudes eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da Aliança Liberal e militares descontentes, provocam a Revolução de 1930. É o fim da República Velha e início da Era Vargas.

Galeria dos Presidentes da República Velha: Marechal Deodoro da Fonseca (15/11/1889 a 23/11/1891), Marechal Floriano Peixoto (23/11/1891 a 15/11/1894), Prudente Moraes (15/11/1894 a 15/11/1898), Campos Salles (15/11/1898 a 15/11/1902) , Rodrigues Alves (15/11/1902 a 15/11/1906), Affonso Penna (15/11/1906 a 14/06/1909), Nilo Peçanha (14/06/1909 a 15/11/1910), Marechal Hermes da Fonseca (15/11/1910 a 15/11/1914), Wenceslau Bráz (15/11/1914 a 15/11/1918), Delfim Moreira da Costa Ribeiro (15/11/1918 a 27/07/1919), Epitácio Pessoa (28/07/1919 a 15/11/1922),
Artur Bernardes (15/11/1922 a 15/11/1926), Washington Luiz (15/11/1926 a 24/10/1930).

CESÁRIA ÉVORA deixou-nos

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"SODADE" É O SENTIMENTO DE TODA
A NAÇÃO CABOVERDEANA, MAS TAM-
BÉM DA COMUMIDADE DE LÍNGUA
PORTUGUESA AMANTE DE MUSICA.



Cesária Évora deixou-nos mas a sua voz ,o seu espirito esses, permanecerão para sempre .

Cesária Évora (Mindelo, 27 de agosto de 1941 — Mindelo, 17 de Dezembro de 2011), também conhecida como «a diva dos pés descalços», foi a cantora de maior reconhecimento internacional de toda história da música popular cabo-verdiana. Apesar de ser sucedida em diversos outros géneros musicais, Cesária Évora foi maioritariamente relacionada com a morna, por isso também foi por vezes apelido "rainha da morna"[1].

História


Cesária Évora (1941 - 2011) na cidade de Mindelo, em Cabo Verde. Tinha mais quatro irmãos. O seu pai Justino da Cruz tocava cavaquinho, violão e violino. Quando jovem foi viver com sua avó, que havia sido educada por freiras, e assim acabou passando por uma experiência que a ensinou a desprezar a moralidade excessivamente severa.

Entre os seus amigos estava B. Leza, o compositor favorito dos cabo-verdianos, que faleceu quando ela tinha apenas sete anos de idade. Desde cedo, Cise, como era conhecida pelos amigos, começou a cantar e a fazer actuações aos domingos na praça principal da sua cidade, acompanhada pelo seu irmão Lela, no saxofone. Mas a sua vida está intrinsecamente ligada ao bairro do Lombo, nas imediações do quartel do exército português, onde cantou com compositores como Gregório Gonçalves. Aos 16 anos, Cesária começou a cantar em bares e hotéis e, com a ajuda de alguns músicos locais, ganhou maior notoriedade em Cabo Verde, sendo proclamada a "Rainha da Morna" pelos seus fãs.

Aos vinte anos foi convidada a trabalhar como cantora para o Congelo - companhia de pesca criada por capital local e português -, recebendo conforme as actuações que fazia. Em 1975, ano em que Cabo Verde adquiriu a independência, Cesária, frustrada por questões pessoais e financeiras, aliados à dificuldade económica e política do jovem país, deixou de cantar para sustentar sua família. Durante este período, que se prolongou por dez anos, Cesária teve de lutar contra o alcoolismo. Igualmente, Cesária chamou a esse período de tempo, os seus Dark Years.

A casa de Cesária Évora
Encorajada por Bana (cantor e empresário cabo-verdiano radicado em Portugal), Cesária Évora voltou a cantar, actuando em Portugal. Em Cabo Verde um francês chamado José da Silva persuadiu-a a ir para Paris e lá acabou por gravar um novo álbum em 1988 "La diva aux pied nus" (a diva dos pés descalços) - que é como se apresenta nos palcos. Este álbum foi aclamado pela crítica, levando-a a iniciar a gravação do álbum "Miss Perfumado" em 1992. Desde então fixou residência na capital francesa. Cesária tornou-se uma estrela internacional aos 47 anos de idade.

Em 2004 conquistou um prémio Grammy de melhor álbum de world music contemporânea. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, distinguiu-a, em 2009, com a medalha da Legião de Honra entregue pela ministra da Cultura francesa Christine Albanel.[2]

Em Setembro de 2011, depois de cancelar um conjunto de concertos por se encontrar muito debilitada, a sua editora, Lusafrica, anunciou que a cantora pôs um ponto final na sua longa carreira.

Veio a falecer nhoje,HO 17 de Dezembro de 2011, com 70 anos, por "insuficiência cardiorrespiratória aguda e tensão cardíaca elevada".

Discografia
1.1965 - Mornas de Cabo-Verde & Oriondino (vinil simple, 45 RPM, C. Évora & Conjunto)
2.1987 - Cesária
3.1988 - Cesária Évora, La Diva aux pieds nus
4.1990 - Distino di Belita
5.1991 - Mar Azul
6.1992 - Miss Perfumado
7.1994 - Sodade - Les plus belles mornas de Cesaria (Best of)
8.1995 - Cesária
9.1995 - Cesária Évora à L'Olympia
10.1997 - Cabo Verde
11.1998 - Best of Cesária Évora
12.1998 - Nova Sintra
13.1999 - Le monde de Cesária Évora
14.1999 - Café Atlântico
15.2001 - Cesária Évora : L'essentiel
16.2001 - São Vicente di Longe
17.2002 - Anthology
18.2002 - Anthologie: Mornas & Coladeras (LP duplo)
19.2002 - The Very Best of Cesária Évora
20.2003 - Voz d'Amor
21.2004 - Les essentiels
22.2006 - Rogamar
23.2008 - Rádio Mindelo
24.2009 - Nha sentimento
DVD 1.2002 - Live in Paris
Duos 1.1999 - É doce morrer no mar (por Dorival Caymmi) cantado com Marisa Monte.
2.2009 - Capo Verde terra d'amore, vol. 1 (LP, cantado com Teofilo Chantre em italiano)

quarta-feira, dezembro 14, 2011

VÊM AÍ OS ESTADUAIS

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EM JANEIORO COMO É HABITUAL
COMEÇAM OS ESTADUAIS E O
NOSSO BLOG COMO TAMBÉM TEM
ACONTECIDO ,VAI MOSTRAR
SEMANA A SEMANA O QUE VAI
ACONMTECENDO NO CARIOCÃO
E NO PAULISTÃO.

O CARIOCÃO inicia-se com a TAÇA GUANABARA


Como é costume os clubes serão divididos em 2 chaves

As chaves do Campeonato Carioca:

Grupo A: Flamengo, Botafogo, Olaria, Resende, Macaé, Nova Iguaçu, Madureira e Bonsucesso.

Grupo B: Fluminense, Vasco, Boavista, Americano, Volta Redonda, Duque de Caxias, Bangu e Friburguense.


Primeira rodada da Taça GB vai jogar-se a 21 e 22 de Janeiro e ter estes jogos:

Botafogo x Resende
Flamengo x Bonsuceso
Olaria x Nova Iguaçu
Madureira x Macaé

Boavista x Duque de Caxias
Fluminense x Friburguense
Vasco x Americano
Bangu x Volta Redonda

O PAULISTÃO



Ao contrário do Cariocão, no Paulistão não há divisão em grupos.Os 20 clubes jogarão a pontos, todos entre si.

A Federação Paulista de Futebol divulgou a tabela da primeira rodada do Estadual do ano que vem. A competição se inicia no dia 21 de janeiro, o que dará aos clubes uma semana a mais de pré-temporada do que a edição de 2011, que começou no dia 15.

Apesar do prazo extra, o torneio segue inchado. O formato de disputa segue o mesmo, com 20 clubes se enfrentando em turno único para oito se classificarem para as quartas de final. Daí até a decisão serão jogos eliminatórios [as quartas e semifinais serão decididas em jogo único. Só a final terá duelos de ida e volta]. O campeonato termina no dia 13 de maio.

Dos grandes clubes, Corinthians e São Paulo estreiam em casa contra Mirassol e Botafogo, respectivamente. Já Santos e Palmeiras viajam na primeira rodada. O alvinegro, atual campeão, encara o XV de Piracicaba enquanto a equipe de Felipão pega o Bragantino. A Portuguesa também terá a oportunidade de fazer o primeiro jogo em casa contra o Paulista.



São estes os primeiros jogos divulgados pela FPF:

XV de Piracicaba x Santos
Bragantino x Palmeiras
Corinthians x Mirassol
São Paulo x Botafogo
São Caetano x Ponte Preta
Portuguesa x Paulista
Guarani x Oeste
Catanduvense x Mogi Mirim
Comercial x Linense
Ituano x Americana

pintores brasileiros - ERNESTO DE FIORI

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ERNESTO DE FIORE FOI UM GRANDE
PINTOR ITALO-BRASILEIRO



De Fiori, Ernesto (1884 - 1945)
Nascido em Roma em1884 - Roma (Itália) - 12 de dezembro, veio a falecer naturalizado brasileiro em São OPaulo em 24 de Abril de 1945




Formação

1904 - Munique (Alemanha) - Estuda na Königliche Akademie der Bildenden Künste [Real Academia de Belas Artes] na classe de desenho de Gabriel von Hackl (1843 - 1926).

1905/1906 - Roma (Itália) - Provavelmente recebe informações artísticas do pintor e litógrafo alemão Otto Greiner (1869 - 1916)


Vive em Roma entre 1884/1904, e em Munich de nos dois a nos seguintes, começando a pintar em 1906 de novo em Roma

1909 - Londres (Inglaterra) - Documentos indicam que De Fiori apresenta suas pinturas para o casal Karl e Thea Sternheim, colecionadores que passam a incentivar o artista

1910/1911 -Vive em Munique (Alemanha) onde começa a modelar, possivelmente com auxílio do artista suíço Hermann Haller (1880 - 1950)seguindo para Paris onde freqüenta o Café du Dôme, local onde se reúnem artistas, colecionadores e intelectuais

1914 - Paris (França) - É detido como espião pelas autoridades francesas
Volta então a viver na Alemanha, fixando residencia na cidade de Berlim

1915 - Berlim (Alemanha) - Alista-se no exército alemão, onde atua como correspondente de um periódico italiano e, posteriormente, como soldado

1918/1919 - Zurique (Suíça) - Publica o artigo Von 'Neuen Kunst', no qual propõe um conceito de arte que entra em choque com o dos dadaístas. Inicia-se aí uma polêmica encabeçada por De Fiori e pelo dadaísta Jollos, e que se desenrola por meio da imprensa; o pintor Max Ernst (1891 - 1976) inclui em um álbum uma litogravura que ironiza De Fiori. Em 1920, o romance Nein und Ja, de Otto Flake (1880 - 1963), retrata o artista como um escultor contrário às inovações da arte moderna

1919 - Zurique (Suíça) - Publica o artigo Wie eine Statue entsteht, no qual explica seu processo de criação

1920/1936 -Regressa a Berlim

1923 - Düsseldorf (Alemanha) - O colecionador e marchand Alfred Flechtheim publica na revista Der Querschnitt, de sua galeria, uma carta de De Fiori na qual este declara seu credo no civilismo

1925 - Berlim (Alemanha) - Publica diversos artigos em periódicos e dá uma entrevista no jornal Berliner-Börsen-Courier publicada sob o título Ernesto de Fiori sobre as virtudes: uma conversa

1926 - Alemanha - É um dos escultores retratados na segunda parte do filme Schaffende Hände, de Hans Cürlis

1930 - Berlim (Alemanha) - A cidade de Berlim adquire sua escultura Jüngling, instalando-a no Rudolf-Wilde-Park, atual Volkspark Schöneberg. Por volta de 1940 a escultura é derretida pelo regime nazi

1931 - Berlim (Alemanha) - Modela dois bustos da atriz Marlene Dietrich

1931 - Berlim (Alemanha) - O prefeito de Berlin-Schöneberg escreve ao redator do jornal Berliner Lokalanzeiger e comenta o pouco destaque que a imprensa vinha dando a De Fiori, ressaltando sua importância como escultor

1933 - Berlim (Alemanha) - Com a ascensão de Hitler ao cargo de chanceler, a Gestapo fecha a Kunstgewerbeschule, onde De Fiori mantinha ateliê. Depois desse episódio, o artista publica o artigo Wie können wir Künstler der Regierung helfen?, no qual critica esse tipo de interferência do Estado

1934 - Integra a Comissão de Trabalhos da Berliner Secession, responsável pela exposição Zusammenschluss, aberta no ano seguinte

1936/1945 - Parte para o Brasil e passa a viver em São Paulo
1936 - São Paulo SP - Regista sua viagem de navio ao Brasil no artigo Die lange Fahrt, publicado no jornal Deutsche Allgemeine Zeitung. Escreve, como colaborador, artigos para jornais das colônias italianas e alemãs de São Paulo

1936/1945 - São Paulo SP - Iatista, premiado na Europa e no Brasil, veleja com freqüência na represa de Santo Amaro

1937 - Alemanha - Obras suas são apreendidas de diversos museus alemães, sendo algumas devolvidas ainda durante o III Reich

1938 - Rio de Janeiro RJ - Participa do Programa de Integração das Artes promovido pelo Ministério da Educação e Saúde, para o qual modela esculturas que não atendem às exigências oficiais; alguns são levados pelo artista, e outros deixados nos galpões do MES

1938 - São Paulo SP - Escreve o artigo Von guter und schlechter Kunst, no qual explica sua concepção de pintura e processo de criação. O artigo é publicado no ano seguinte na revista alemã Die Kunst für Alle e, dois anos depois, em O Estado de S. Paulo, desta vez com o título Do bom e do mau gosto

1941 - São Paulo SP - Publica o artigo Entrevista comigo mesmo em O Estado de S. Paulo, no qual comenta sua exposição individual na galeria Casa e Jardim e retifica declarações

ca.1942 - São Paulo SP - Sugere a criação de uma "liga" de "resistência espiritual contra o hitlerismo", além de desenhar armas antitorpedos. Seus esboços são todos escritos em inglês, o que possivelmente leva Walter Zanini (1925) a inferir que o artista oferece seus projetos ao governo norte-americano

1943 - São Paulo SP - Realiza relevo para a Capela Funerária da família Matarazzo

1945 - Morre

LIGA EUROPA seguindo o BRAGA e o SPORTING

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OS DOIS CLUBES PORTUGUESES AINDA
EM COPMPETIÇÃO ESTÃO JÁ APURADOS
PARA A FASE SEGUINTE E JOGARAM
JÁ DESCONTRAÍDOS

O Sporting apresentou uma equipe recheada de jovens juniores ,lançados por Domingos Paciência, em mais uma fornada da Academia leonina que tantos craks tem dado ao futebol de alta competição.



O Sporting, com uma equipa de recurso, perdeu com a Lazio e contribuiu para a qualificação dos italianos que beneficiaram ainda da derrota do Vaslui em Zurique (0-2). Com um onze com apenas dois habituais titulares ¿ Onyewu e Schaars ¿ os leões resistiram bem até ao primeiro golo, mas depois nunca colocaram o apuramento dos romanos em risco.

Domingos Paciência apostou num onze alternativo, muito jovem, com Tiago Ilori e Diego Rubio, ambos com dezoito anos, entre os mais novos, e Evaldo e Onyewu, com 29, entre os mais velhos. Um onze que de início revelou algumas dificuldades de articulação entre linhas, com um meio-campo demasiado recuado, a ceder muito espaço aos italianos que, obrigados a vencer, imprimiram um ritmo forte nos minutos iniciais.

Os leões tinham dificuldade em sair a jogar e a estabelecer a ligação com os homens da frente, mas, por outro lado, fechavam bem os caminhos para a equipa de Marcelo. A equipa de Domingos conseguiu, assim, suster, as primeiras investidas dos italianos, que exploravam bem os flancos com Cissé e Sculi bem abertos nas alas, mas não encontravam espaços na zona central, com Kozác desamparado.

A Lazio marcou aos 42 minutos da primeira parte .No 2º.tempo os leõs acertaram melhor as marcações e as transições e mostraram um melhor futebol, contudo claudicaram `ante a maior experiência dos itlaianos que precisavam vencer para prosseguirem na prova.

1.SPORTING 12
2.LÁZIO 9
3.Vaslui 6
4.Zurich 1

Como nota final, um pequeno grupo de adeptos do Sporting que se desclocou a Roma, gritou e cantou o jogo todo, abafando na maior parte do tempo o ruído dos locais

terça-feira, dezembro 13, 2011

preliminares

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Um milionário, de passagem por São Paulo, entra no luxuosíssimo restaurante
e senta-se no piano bar.
Chama o Chef, pede uma dose de uísque Royal Salute e reserva uma mesa para
jantar.
Após a quarta dose indica ao Chef que irá para a mesa, sendo atendido
prontamente.
Sentado, consultando o Menu sem preços, se surpreende quando o Chef, em pé
ao seu lado diz:
- Doutor, é política da casa informar os clientes do valor das
contasseparadas da mesa, no seu caso a do piano bar: sua despesa foi de 0,60
cêntimos.
- Acho que houve um engano. Eu tomei quatro doses de Royal Salute.
- Com todo o respeito, nós nunca nos enganamos: quatro doses a 0,15 cêntimos
cada dá exactamente 0,60 cêntimos.
- Tudo bem, não quero discutir, vamos à comida, anote, por favor:
- Faz favor?
- De entrada eu quero caviar da Ucrânia com lentilhas finlandesas; depois
Salmão da Escandinávia com recheio de gengibre sul-africano e batatas
inglesas douradas em queijo de cabras francesas. Ah! E para beber, um
Rotchilld safra 1891.
- Óptima escolha Doutor, mas cabe-me a mim como chef, alertá-lo que isso
ficará um pouco caro.
- Olhe amigo primeiro eu não perguntei o preço e segundo, estou achando que
isso aqui é uma casa de malucos, mas já que você quer, fale.
- Pois não Doutor, o seu pedido vai ficar em 18,00 Euros.
- Você está querendo me sacanear? Onde está o dono desta merda?
- Está lá em cima com a minha mulher.
- E o que é que ele está fazendo lá em cima com a sua mulher?
- O mesmo que eu estou fazendo aqui em baixo com o restaurante dele...

sábado, dezembro 10, 2011

LIGA PORTUGUESA

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PORTO E SPORTING VENCERAM
OS SEUS JOGOS PELA DIFE-
RENÇA MÍNIMA.


BEIRA MAR, 1 PORTO,2

O Porto venceu de virada




SPORTING, 1 NACIONAL,0

O Sporting depois de uma 1ª.parte muito boa, teve de sofrer no segundo período, e mantem a chama e a luta pelo título

sexta-feira, dezembro 09, 2011

pintores brasileiros - BERNARDO CID

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O NOSSO BLOG CONTINUA A
DIVULGAR PINTORES DO
BRASIL E DE PORTUGAÇ

Hoje lembramos BERNARDO CID



Cid, Bernardo (1925 - 1982)

Bernardo Cid (São Paulo SP 1925 - 1982). Pintor, escultor, desenhista e gravador. Autodidata. Expõe individualmente pela primeira vez em 1952, na galeria Ambiente, em São Paulo. Ganha concurso de escultura da Câmara Brasileira do Livro (CBL), sendo responsável pela concepção da estatueta do prêmio Jabuti, em 1959. Nos anos 1960, participa do grupo Realismo Mágico, com Wesley Duke Lee (1931 - 2010), e do grupo Austral, desdobramento do movimento Phases de Paris, em São Paulo. Em 1965, expõe na mostra Propostas 65, na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo. Participa da 5ª e 8ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1959 e 1965, respectivamente. É premiado, em 1968, no 17º Salão Paulista de Arte Moderna. Em 1976, figura como artista convidado na Bienal Nacional 76, na Fundação Bienal, em São Paulo. Em 1997, seu trabalho integra a exposição Phases: Surrealismo e Contemporaneidade, Grupo Austral e Cone Sul, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP).

quarta-feira, dezembro 07, 2011

cantoras portuguesas - RITA REDSHOES

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RITA REDSHOES ,APESAR DO NOME
É UMA CANTORA PORTUGUESA




Rita Redshoes


Rita Redshoes, nome artístico de Rita Pereira (Loures, 10 de Julho de 1981), é uma cantora e compositora portuguesa, ex-vocalista dos Atomic Bees e ex-teclista de David Fonseca. Ficou neste último trabalho especialmente conhecida por dar a voz na canção "Hold Still". Em 2008 lançou o seu primeiro álbum a solo como Rita Redshoes, de nome "Golden Era". É porta-voz da Associação Fonográfica Portuguesa no combate à pirataria na Internet. [
Carreira

A história da portuguesa Rita Redshoes no universo musical começa a desenhar-se em 1996. Na altura a cantora era conhecida como Rita Pereira e desempenhava o papel de baterista no grupo de musicos que fazia parte do grupo teatro "Ita Vero", da Escola Secundária de José Afonso, Loures.

Um ano depois assumiu os comandos vocais e teclas dos Atomic Bees, que editaram o álbum "Love.noises.and.kisses" no ano 2000, realizaram uma extensa digressão e lançaram uma versão de 'Perfect', o tema popularizado pelos Fairground Attraction, incluída na colectânea "Optimus 2000 - Novos Talentos".

Mais tarde tocou baixo no grupo Rebel Red Dog, e tocou piano e cantou no projecto Photographs. Este último, funcionou como uma espécie de embrião do que a cantora apresenta, actualmente, enquanto Rita Redshoes.

A partir de 2003 tornou-se a teclista de serviço na banda de suporte de David Fonseca, com quem interpretou o tema 'Hold Still', do álbum "Our Hearts Will Beat As One", o segundo na carreira do antigo vocalista dos Silence 4.

Em 2007, o imaginário do filme "O Feiticeiro de Oz" e o clássico 'Let's Dance ', de David Bowie, inspiraram-na a adoptar o nome de Rita Redshoes. Na mesma altura começa a alinhavar o seu primeiro álbum em nome próprio e dá a conhecer o single 'Dream On Girl', incluído na colectânea "Novos Talentos - FNAC 2007" e considerado, por alguns órgãos de comunicação, um dos melhores desse ano. Mais tarde, esse tema havia de ser interpretado com o subtítulo de "classical version", acrescentando à versão original uma secção de cordas.

Golden Era

Rita RedShoes no Coliseu de Lisboa, 12 de Abril 2008.
O álbum lançado em 2008, apresenta 12 músicas cantadas em inglês, uma dúzia de exemplos de pop melódica que remete para os universos de Fiona Apple, Cat Power, dos primeiros tempos dos Goldfrapp ou ainda de David Fonseca.

"As canções são fragmentos de mim, de coisas que eu penso sobre o amor, são influenciadas pelo que eu vejo, não tanto pela música, mas por imagens, por filmes. Tenho muitas imagens gravadas na minha cabeça e tudo isso me influencia", explicou a cantora à Lusa.

De "Golden Era" são já conhecidos os temas "Dream On Girl", "Hey Tom", e "The Beginning Song" que têm estado a servir de cartão de visita da música de Rita. "Estes dois primeiros temas revelam dois universos onde o álbum de facto se encaixa, entre o `uptempo´ e músicas mais intimistas", disse.

O álbum é co-produzido pela autora e por Nelson Carvalho e nele participam Filipe C. Monteiro (guitarra eléctrica e teclados), Nuno Simões (baixo), Sérgio Nascimento (bateria) e ainda uma secção de cordas.

Durante os primeiros meses de divulgação do seu álbum fez-se acompanhar pelos mesmos músicos que gravaram com ela, actualmente conta com a participação de Filipe C. Monteiro na guitarra eléctrica e teclados, Cebola (dR. estranhoamor) no baixo, Rui Freire (dR. estranhoamor) na bateria, Borges (dR. estranhoamor) no teclado e Ana Rita Inácio nas back vocals.

Lights & Darks

Lights & Darks, composto na íntegra por Rita Redshoes, revela-nos uma artista mais matura, desprendida e directa nas suas canções, e que confirmam em definitivo Rita Redshoes como uma cantautora de excepção.

De acordo com a artista, “Lights & Darks” foi “inspirado em sítios por onde passei nos últimos 10 meses e em livros que fui lendo ao longo deste mesmo período”. Parte dessas inspirações foram retiradas das mais variadas áreas: na pintura, de ambientes e texturas do Renascimento; na literatura, de escritores como D. H. Lawrence, Albert Camus ou Florbela Espanca; e na música, de alguns compositores como Les Baxter, Henry Mancini ou Arthur Lyman[.

Discografia

Rita RedShoes no Coliseu de Lisboa, 12 de Abril 2008.
Álbuns
2008 - Golden Era
2010 - Lights & Darks

Singles
2007 - Dream On Girl
2008 - Hey Tom
2008 - The Beginning Song
2009 - Choose Love
2010 - Captain Of My Soul
2010 - You Should Go

Colaborações
2004 - You Make Me Sound (do álbum "Pictures From Our Thoughts" de Norton (banda)).
2006 - Hold Still (do álbum "Our Hearts Will Beat As One" de David Fonseca).
2009 - Lonesome Town e Hey, Sister Ray (do álbum "Femina" de Paulo Furtado.

terça-feira, dezembro 06, 2011

CHAMPIONS - seguindo o PORTO, e o BENFICA

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O PORTO APESAR DE DOMINIO
INTENSO NÃO CONSEGUIU MARCAR
E FOI AFASTADO DA CHAMPIONS-
ENQUANTO O BENFICA VENCEU O
OTELUL DA ROMENIA 1-0 E ESTÁ
APURADO E EM 1º.LIGAR DO GRU-
PO, ONDE O MANCHESTER FOI
ELIMINADO.



O Porto atacou,atacou, mas despediçou golos atrás de golos e consentindo o empate foi afastado pelo Zenit e sai da Champions para a Liga Europa.

Se a qualificação do FC Porto dependesse exclusivamente da atitude e da exibição dos azuis e brancos frente ao Zenit, o apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões era mais que justo.

Desde o primeiro minuto que os campeões nacionais foram superiores aos russos, que passaram grande parte do tempo dentro do seu meio-campo apenas a defender o 0x0, que lhes garantia, pela primeira vez na história, o apuramento para a fase a eliminar da Liga milionária.

À equipa de Vítor Pereira apenas faltou o golo, o tal golo que garantia a qualificação para os oitavos-de-final e, para mais, no primeiro lugar do grupo, pois no Chipre o Apoel foi derrotado pelo Shakhtar Donetsk.

No entanto, o FC Porto, que noutros jogos não mostrou a vontade de querer ganhar que mostrou esta noite, apenas se pode queixar da ineficácia dos seus atacantes. Oportunidades flagrantes não foram muitas, mas foram as suficientes para justificar uma vantagem sobre o Zenit, que acabou por não aparecer no Estádio do Dragão.

BENFICA, 1 OTELUL,0



Vitória sobre o campeão romeno garante primeiro lugar no Grupo C; encarnados evitam alguns dos principais candidatos na Liga dos Campeões

Um Benfica em «slow motion» garantiu o único objectivo da noite, frente ao Otelul e, por paradoxal que seja, bateu recordes com mais de uma década de existência. Quem assistiu ao encontro não diria que tal fosse possível, mas o 1-0 de Cardozo lançou a equipa de Jorge Jesus para marcas históricas e, mais do que isso, fintou algumas das principais equipas que vão estar no sorteio dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões.

Os destaques do Benfica-Otelul Galati

Desde 1994/95 que os encarnados não venciam o grupo na Champions e isso é sempre de realçar. Mas fica também a exibição encarnada. O golo do Tacuara resolveu as contas, fez de Jorge Jesus o treinador com mais vitórias (21) europeias pelo clube. Quando se consultarem os livros, será esse o registo indicado, mas do desempenho desta noite poucos se recordarão. Um Benfica de serviços mínimos chegou para derrotar o campeão romeno.

Para já, o Benfica conquista tudo o que tinha como objectivo na Liga dos Campeões, até agora. Mas também sabe que no resto da temporada, na Europa ou em Portugal, um novo desempenho como o desta noite poderá não ter tão bom resultado como frente ao Otelul, uma equipa, um nome, que deu excesso de confiança aos encarnados.

Agora ,por ser primeiro classificado no Grupo, safa-se do Real Madrid,Barcelona,Bayern,Inter e outros grandes da Europa.

HISTÓRIA DO BRASIL - "o manifesto dos mineiros"

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O NOSSO BLOG CONTINUA A
FALAR DA HISTÓRIA DO BRASIL

Manifesto dos Mineiros

O Manifesto dos Mineiros foi uma carta aberta publicada em 24 de outubro de 1943, no aniversário da vitória da Revolução de 1930, por importantes nomes da intelectualidade liberal (advogados e juristas) do estado de Minas Gerais em defesa da redemocratização e do fim do Estado Novo (regime ditatorial comandado por Getúlio Vargas).



A data do manifesto é sintomática pois Minas Gerais havia feito junto com o Rio Grande do Sul e a Paraíba, a Revolução de 1930.

À época, o Brasil vivia uma contradição entre sua vida política interna e sua postura internacional: se, internamente, uma ditadura, a de Getúlio Vargas, dominava o país desde 1930, na Europa tropas brasileiras integravam-se aos Aliados para enfrentar as ditaduras nazi-fascistas de Mussolini e Hitler.

Cerrada censura impedia a pregação democrática, inexistia a liberdade de expressão, intelectuais liberais e socialistas eram encarcerados ou banidos. Foi quando um grupo de personalidades de Minas Gerais decidiu furar o bloqueio totalitário, redigindo e fazendo circular pelo país, de forma clandestina, o documento que ficou conhecido como "Manifesto dos Mineiros".

Moderado nas críticas ao governo, fundamentava-se na tradição histórica mineira e defendia uma democracia de cunho social e não apenas político. O regime ainda estava forte e não foi efetivamente abalado pelo manifesto, mas ele se constituiu numa referência do processo de redemocratização desencadeado, em janeiro de 1945, com a exigência feita no Primeiro Congresso Brasileiro de Escritores de um governo eleito por "sufrágio universal, direto e secreto", e a divulgação da entrevista de José Américo de Almeida e de Carlos Lacerda, pedidndo eleições presidenciais e discordando de uma possível candidatura de Getúlio Vargas..

Finalmente publicado em jornal, resultou em prisões, demissões de cargos públicos e todo tipo de perseguição contra seus signatários. Foi, contudo, o primeiro gesto libertário, que deu início à reação nacional, culminando com a derrubada do regime ditatorial no Brasil, em 1945, após o término da Segunda Guerra Mundial.

Entre os seus 92 signatários, estavam incluídos: Adauto Lúcio Cardoso, Adolfo Bergamini, Afonso Arinos de Melo Franco, Afonso Pena Júnior, Alaor Prata, Alberto Deodato, Álvaro Mendes Pimentel, Antônio Neder, Artur Bernardes, Caio Mário da Silva Pereira, Carlos Horta Pereira, Daniel de Carvalho, Dario de Almeida Magalhães, Edgar da Matta Machado, Francisco Mendes Pimentel, João Franzen de Lima, José de Magalhães Pinto, Mário Brant, Miguel Mauricio da Rocha, Milton Campos, Odilon Duarte Braga, Olavo Bilac Pinto, Paulo Pinheiro Chagas, Pedro Aleixo, Pedro Nava, Tristão da Cunha e Virgílio Alvim de Melo Franco.

segunda-feira, dezembro 05, 2011

preliminares

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Um peregrino, a caminho de Fátima, pernoita na casa duma viúva.
A meio da noite ela chama-o e mostra-se toda nua!
O peregrino, com medo de pecar, foge rapidamente de casa.
Logo que a igreja abre vai confessar-se.
O padre diz-lhe então:
- Vai para casa meu filho e para penitência come 5 kg de favas.
- Sr. Padre, mas eu não sou nenhum cavalo.
- Mas és burro!
Primeiro comias a viúva e depois é que te vinhas confessar !!!!!!

domingo, dezembro 04, 2011

BRASILEIRÃO - O CORINTHIANS É CAMPEÃO

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TERMINOU O BRASILEIRÃO E
O CORINTHIANS DE LIEDSON
É O CAMPEÃO.

O MEU VASCO MORREU NA
PRAIA, MAS LUTANDO SEMPRE

E no final a torcida festejou como se tivesse vencido, fantástico.

04/12/2011 (Dom) Botafogo-RJ 1 x 1 Fluminense Raulino de Oliveira
04/12/2011 (Dom) Avaí 1 x 1 Figueirense Ressacada
04/12/2011 (Dom) Corinthians 0 x 0 Palmeiras Pacaembu
04/12/2011 (Dom) São Paulo 4 x 1 Santos Romildo Vitor G.Ferreira
04/12/2011 (Dom) Internacional-RS 1 x 0 Grêmio Beira Rio
04/12/2011 (Dom) Cruzeiro 6 x 1 Atlético-MG Arena do Jacaré
04/12/2011 (Dom) Atlético-GO 5 x 1 América-MG Serra Dourada
04/12/2011 (Dom) Atlético-PR 1 x 0 Coritiba Arena da Baixada
04/12/2011 (Dom) Bahia 2 x 1 Ceará Pituaçu
04/12/2011 17:00 (Dom) Vasco 1 x 1 Flamengo Engenhão

VASCO,1 FLAMENGO,1

Fla acaba com esperança do Vasco e vai à Libertadores
Rubro-Negro carimba vaga na competição sul-americana e Cruz-Maltino fica com o vice-campeonato brasileiro no Engenhão



O Vasco sonhava com o título brasileiro e o Flamengo queria atrapalhar o rival e se garantir vaga na Libertadores. No clássico deste domingo, no Engenhão, quem conseguiu atingir seu objetivo foi o Rubro-Negro, que arrancou um empate em 1 a 1 no segundo tempo. O Vasco, sem a vitória e com o empate do Corinthians no Pacaembu, ficou com o vice-campeonato brasileiro.

O Flamengo terminou a competição em quarto lugar, com 61 pontos, e o Vasco com 69, dois a menos que o pentacampeão Corinthians.

O JOGO

Em busca do pentacampeonato, o Vasco começou o jogo tomando a iniciativa. Logo aos cinco minutos, o maestro Felipe deu ótimo passe para Fagner, que pelo lado direito chegou batendo de trivela. A bola passou raspando a trave do goleiro Felipe. A equipe cruz-maltina impunha seu ritmo de jogo e facilmente dominava a partida.

FICHA TÉCNICA:
VASCO 1 X 1 FLAMENGO


Gols: Diego Souza, 29'/1°T (VAS); Renato, 10'/2°T (FLA)
Cartões amarelos: Jumar, Bernardo, Fernando Prass, Eduardo Costa (VAS); Alex Silva, Negueba, Renato (FLA)
Cartões vermelhos: Jumar (VAS) Felipe (VAS); Renato (FLA)

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Nilton, Fellipe Bastos (Eduardo Costa, 21'/2°T) e Felipe (Bernardo 21'/2°T); Diego Souza (Elton, 39/2°T) e Alecsandro. Técnico: Cristovão.

FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, Alex Silva, Welinton e Junior Cesar (Rodrigo Alvim, 33'/2°T); Willians, Fierro (Muralha - Intervalo), Renato e Thiago Neves; Negueba (Deivid - Intervalo) e Ronaldinho. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

PALMEIRAS,0 CORINTHIANS,0

É penta! Timão segura o empate com o Verdão e confirma título brasileiro
Em clássico tenso, disputado, Corinthians segura empate sem gols na raça e confirma o título brasileiro. Até o Fla ajudou!
Nação corintiana, pode comemorar! O grito engasgado na garganta desde o último fim de semana, o grito que não era ouvido pelas ruas de São Paulo desde 2005, agora ecoa no país inteiro: o Corinthians é campeão brasileiro! Ou melhor, pentacampeão (1990, 1998, 1999, 2005 e 2011)! Se a esperada vitória sobre o arquirrival não veio para coroar o título, não fez diferença no final... Um empate sem gols deste domingo, no Pacaembu, foi o bastante para o Corinthians dar a volta olímpica em cima do Palmeiras.

Timão é pentacampeão brasileiro!
As homenagens e o minuto de silêncio a Sócrates, eterno ídolo corintiano morto neste domingo, de braços levatandos, embalaram os 11 guerreiros que subiram ao gramado do Pacaembu sem atraso, cientes de que a glória dependia só de si. Se o momento político do clube já não se assemelha em nada à Democracia do início dos anos 1980, em campo - o futebol regular mostrado durante a competição e a conquista - fariam o Doutor dizer que está à altura da história que ele ajudou a construir.

Os olhos estavam vidrados no gramado do Pacaembu, mas os ouvidos grudados no rádio de pilha traziam boas e más notícias do Engenhão. O Palmeiras dominou o primeiro tempo e a tensão tomou conta. Nada que pudesse atrapalhar a festa. Um empate era o bastante, e o Timão jogou pelo empate...

O empate que garantiu o emprego de Tite, quase demitido diversas vezes e agora na seleta lista de técnicos campeões. O empate que garantiu o título - pela primeira vez em 101 anos de história, o Corinthians tem mais títulos brasileiros que o arquirrival (nos nacionais, Verdão leva vantagem com oito). Um empate que, no Engenhão, deu o título ao Timão antes do apito final - com 71 pontos. E que "vingou" o título palmeirense em 1994, em cima do mesmo Palmeiras, no mesmo Estádio.

FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 0 X 0 PALMEIRAS

Estádio: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data/hora: 4/12/2011 - 17h (de Brasília)


CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Wallace, Paulinho, Alex, Jorge Henrique (Moradei, 48'/2ºT), Willian (Chicão, 30'/2ºT) e Liedson (Edenílson, 40'/2ºT). Técnico: Tite.

PALMEIRAS: Deola; Cicinho (Maikon Leite, 25'/2ºT), Leandro Amaro, Henrique e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Valdivia, Patrik (João Vitor, 8'/2ºT), Luan e Ricardo Bueno (Fernandão, 12'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.


classificação

.............. P J V E D GP GC. SG
1° Corinthians 71 38 21 8 9 53 36 17
2° Vasco 69 38 19 12 7 57 40 17
3° Fluminense 63 38 20 3 15 60 51 9
4° Flamengo 61 38 15 16 7 59 47 12
5° Internacional-RS 60 38 16 12 10 57 43 14
6° São Paulo 59 38 16 11 11 57 46 11
7° Figueirense 58 38 15 13 10 46 45 1
8° Coritiba 57 38 16 9 13 57 41 16
9° Botafogo-RJ 56 38 16 8 14 52 49 3
10° Santos 53 38 15 8 15 55 55 0
11° Palmeiras 50 38 11 17 10 43 39 4
12° Grêmio 48 38 13 9 16 49 57 -8
13° Atlético-GO 48 38 12 12 14 50 45 5
14° Bahia 46 38 11 13 14 43 49 -6
15° Atlético-MG 45 38 13 6 19 50 60 -10
16° Cruzeiro 43 38 11 10 17 48 51 -3
17° Atlético-PR 41 38 10 11 17 38 55 -17
18° Ceará 39 38 10 9 19 47 64 -17
19° América-MG 37 38 8 13 17 51 69 -18
20° Avaí 31 38 7 10 21 45 75 -30

sábado, dezembro 03, 2011

BANDAS BRASILEIRAS - FORRÓ PÉ DE SERRA

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Forró pé-de-serra

Foi proposta a fusão deste artigo ou se(c)ção com Forró (pode-se discutir o procedimento aqui).

Dizem os estudiosos, que foi Manuel Queirós e Xerém os autores do primeiro forró que se tem conhecimento na música brasileira. Foi em 1937, com a gravação fonográfica de "Forró na roça".


Origem do termo "Forró"

Na etimologia popular é freqüente associar a origem da palavra forró à expressão da língua inglesa for all ("para todos"). Para essa versão, foi construída, no início do século XX, a ferrovia Great Western. Os engenheiros britânicos, instalados em Pernambuco, promoviam bailes abertos ao público, ou seja for all. Assim, for all passaria a ser, no vocabulário brasileiro, forró .Outra versão da mesma história substitui os ingleses pelos estadunidenses e Pernambuco do início do século XX pela Natal do período da Segunda Guerra Mundial, quando uma base militar dos Estados Unidos foi instalada na cidade.

Verdade ou não, o certo é que o termo forró passou a caracterizar uma das maiores manifestações musicais do Nordeste brasileiro. Um ritmo que aglutina diversos outros ritmos, como o baião, o coco, o rojão, a quadrilha, o xaxado e o xote.

Há estudos linguísticos que comprovam, entretanto, que o termo forró deriva de forrobodó. Essa é a expressão original mais aceita, ficando a influência do inglês 'for all' questionada. Na época da construção das ferrovias usava-se o termo samba para designar festa, no Interior do Ceará. A denominação forró como ritmo musical e estilo de dança surge mais tarde.

Outros estilos de forró

Forro Dos Cumpadre É bom não esquecer que forró pode ser pé-de-serra (xote, baião, arrasta-pé e universitário) para diferenciar do ritmo atual com introdução de instrumentos eletrônicos por grandes bandas. Isso é se realmente a pessoa tem garra e coragem!

A TAP ELEITA A MELHOR COMPANHIA AÉREA EUROPEIA

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TAP eleita a melhor companhia aérea da Europa
Companhia sublinha que estes são os «óscares das viagens»

A TAP foi eleita a melhor companhia área da Europa, entre outras 30 companhias de renome internacional, pela revista norte-americana de turismo Global Traveler, divulgou a empresa em comunicado citado pela Lusa.

O prémio foi atribuído em Beverly Hills, nos Estados Unidos, na oitava gala anual da Global Traveler, e resulta da sondagem designada «GT Tested Reader Survey», realizada a mais de 36.000 passageiros frequentes e passageiros executivos, que fazem em média 16 viagens internacionais e 16 viagens domésticas por ano.

No comunicado, a TAP lembra que esta sondagem é considerada no sector como os «óscares de viagens» e explica que os passageiros frequentes e executivos são convidados a nomear «os Melhores» em várias categorias na área de viagens e turismo.

Estes passageiros têm um rendimento médio anual de 340 mil dólares e passam uma média de 80 noites em viagens ao estrangeiro e 40 noites em viagens domésticas, sendo que 78 por cento viajam em primeira classe ou classe executiva.

«O concurso está desde logo vedado à participação dos trabalhadores da Global Traveler ou dos membros da indústria de viagens e turismo, que por conseguinte não podem concorrer ao mesmo», sublinha a transportadora aérea portuguesa.

O inquérito foi feito aos leitores da revista, entre 1 de Janeiro e 31 de Agosto de 2011.

A TAP recebeu ainda na mesma noite o prémio de «Melhor vinho tinto servido em Classe Executiva Internacional» pela mesma revista no âmbito do concurso «2011 GT Wines on the Wing».

sexta-feira, dezembro 02, 2011

TAÇA DE PORTUGAL

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O BENFICA FOI ELIMINADO
PELO MARITIMO DA MADEIRA



Jorge Jesus fez seis alterações no seu onze. E saiu-se mal. O Benfica até chegou à vantagem com um penalti inexistente, mas uma segunda parte notável levou o Marítimo para os quartos-de-final da Taça de Portugal, com muito mérito. Pedro Martins disse que a sua equipa iria ser a sensação na I Liga, mas também já o é na taça. Dez anos depois, os verde-rubros voltam a afastar os encarnados do Jamor. Já são catorze jogos sem perder.

quinta-feira, dezembro 01, 2011

ELIS REGINA em PORTUGAL , nos ANOS 60

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ELIS REGINA foi um tsunami que passou por Lisboa nos anos 60 e que pela qualidade da sua voz e pela postura ao vivo conquistou os portugueses de paixão.
Ainda hoje me emociono ao ouvir a sua voz.
O filme não está já em bom estado mas, assim mesmo provoca um delicioso arrepio que nos percorre e deixa um gostinho.

quarta-feira, novembro 30, 2011

LIGA EUROPA seguindo o BRAGA e o SPORTING

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O BRAGA VENCEU O BIRMINGHAM
POR 1-0, E FICA QUALIDICADO
PRA A FASE SEGUINTE, E O
SPORTING VENCEU O ZURICH
E ASSEGUROU O 1º.LUGAR



Com um golode Hugo Viana, a equipa minhota já está classificada para a fase eliminatória di Liga.

Grande exibição de QUIM (ex-Benfica) que até defendeui um penalty.

SPORTING,2 ZURICH,0



O Sporting dominou sempre um fraco Zurich e venceu sem sobressaltos.

O Sporting já sabe que fica em primeiro lugar do grupo D da Liga Europa, depois de ter vencido o Zurique por 1-0 e quando ainda tem uma deslocação ao Olímpico de Roma para defrontar a Lazio.

Na recepção desta quinta-feira ao Zurique, o Sporting foi sempre uma equipa que controlou os acontecimentos. Na primeira parte balanceou-se desde cedo no ataque e marcou por Wolfswinkel à passagem do primeiro quarto de hora, mas um minuto antes já podia ter inaugurado o marcador através de uma perdida incrível de Bojinov na pequena área.

Após o golo do ponta-de-lança holandês, proporcionado por uma excelente visão de jogo de Schaars, o Sporting continuou com a sua cadência ofensiva e, não fosse Bojinov estar desinspirado na finalização, podia ter feito mais golos. O búlgaro movimentou-se quase sempre bem, quer em jogadas de futebol corrido, quer em pontapés de canto mas no momento de pôr a bola na baliza não foi um jogador esclarecido. Do lado do Zurique foi uma primeira parte demasiado apagada para quem tinha de vencer o jogo para ter hipótese de se apurar para a fase seguinte.

Na segunda parte o Sporting continuou sem permitir que o adversário subisse no terreno e foi precisamente Bojinov a dar a tranquilidade completa aos leões, aos 58 minutos, com uma cabeçada indefensável que fez jus ao bom cruzamento de Capel.

terça-feira, novembro 29, 2011

bandas brasileiras - FORRÓ DO MUÍDO

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Forró do Muído


Forró do Muído é uma banda de forró eletrônico, idealizada pela A3 Entretenimento em 2007 e formada pelas irmãs "Simone" e "Simaria",respectivamente (ex-vocais de Frank Aguiar) e Naldinho[1]. A banda ficou bastante popular no Nordeste nos últimos anos, especialmente nos estados do Ceará e do Rio Grande do Norte.[2]. Essa banda tem como fã nº. 1 a ilustre centenária Elizabeth Albuquerque, que se apaixonou pelo trio através do sucesso 'Mente Tão Bem'.

Em 2009, o grupo se tornou conhecido dentro e fora do Nordeste pelo sucesso "Não Sabo".

A banda tem vários sucessos como 'Menininha', 'São Amores', 'cuidado', 'Eu Choro', 'Você Vacilou', 'Mente Tão Bem' e 'Flashback' (Feita por Simaria Mendes, vocalista) dentre outros sucessos. 'Grudada em Você' ,'Sorte', 'Dá um tempo vai' , 'Infiel' são as novas músicas que prometem fazer sucesso pelas coleguinhas em 2010. Já em 2011 temos a 'Eu te Puxo e Você me Lambe', 'Miojo', 'Ela Chuta o Cara', entre outras.

segunda-feira, novembro 28, 2011

preliminares

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Numa reunião internacional de mulheres pela emancipação ouviu-se:
Bom dia, o meu nome é Karen, sou alemã e disse ao meu marido:
Franz, faz o jantar, quero um bife!
No primeiro dia, não vi nada, no segundo não vi nada, mas no terceiro, o Franz preparou-me um delicioso roast-beef.
Aplausos e grande ovação na sala!
BRAAAAAVOOOO!!!'

Bom dia, chamo-me Carla e sou italiana. Um dia disse ao meu marido:
Luigi, a partir de amanhã, limpas a casa. No primeiro dia não vi nada, no segundo dia não vi nada, mas no fim do terceiro dia, Luigi tinha aspirado toda a casa.
Aplausos e ovação da sala.
BRAAAAAVOOOO!!!'

Bom dia, chamo-me Michelle e sou francesa. Um dia disse ao meu marido:
François, a partir de hoje lavas a roupa da casa. No primeiro dia não vi nada, no segundo dia não vi nada, mas no fim do terceiro dia, François tinha feito 4 máquinas de lavar.
Aplausos e ovação da sala.
BRAAAAAVOOOO!!!'

Bom dia, sou a Vanessa e sou brasileira. No mês passado, disse ao meu marido:
Oh Nilton, a partir de amanhã, lavas a louça todos os dias!
No primeiro dia não vi nada, no segundo dia não vi nada, mas no terceiro já comecei a ver alguma coisa do olho esquerdo...!