contador de visitas

free web counter

quinta-feira, junho 28, 2012

PORTUGAL FOI ELIMINADO PELA ESPANHA NO EURO 2012

.
E DESTA VEZ O TIME PORTUGUÊS
ANULANDO NA MAIOR PARTE DO
TEMPO O TIKI TAKA DOS CAMPEÕES
DO MUNDO, ESTIVERAM À BEIRA
DE VENCER NO TEMPO REGULAMEN-
TAR




Com o luao-brasileiro PEPE em grande destaque, Portugal jogou muito bem, tapou bem os caminhos para a baliza e atacou com qualidade tendo posto a defesa espanhola em sérios embaraços

Muito bem també Miguel Veloso (aparecia em todo o lado) e João Moutinho.
A falta de um grande ponta de lança evitou que Portugal vencesse nos 90 m.
Ronaldo entrou bem, teve ataque devastadores ,mas em termos de golo não era a noite dele.



Agora a Espanha terá pela frente a Itália que é uma equipa dificil que o diga a Alemanha que perdeu esta noite 1-2 com 2 fantásticos golos de Balotelli.

domingo, junho 24, 2012

brasileirão - 7ª.rodada

.
O VASCO PERDEU A INVENCIBILIDADE
AO SER DERROTADO EM SÃO JANUÁRIO
PELO CRUZEIRO E CEDEU-LHE A LI-
DERANÇA.

23/06/2012 18:30 (Saba) Vasco 1 x 3 Cruzeiro São Januário
23/06/2012 18:30 (Saba) Portuguesa 1 x 0 São Paulo Canindé
23/06/2012 21:00 (Saba) Atlético-MG 5 x 1 Náutico Independência
24/06/2012 16:00 (Dom) Corinthians 2 x 1 Palmeiras Pacaembu
24/06/2012 16:00 (Dom) Grêmio 2 x 0 Flamengo Olímpico
24/06/2012 16:00 (Dom) Figueirense 1 x 1 Bahia Orlando Scarpelli
24/06/2012 18:30 (Dom) Sport 0 x 2 Internacional-RS Ilha do Retiro
24/06/2012 18:30 (Dom) Botafogo-RJ 1 x 2 Ponte Preta Engenhão
24/06/2012 18:30 (Dom) Santos 2 x 2 Coritiba Vila Belmiro
24/06/2012 18:30 (Dom) Atlético-GO 1 x 4 Fluminense Serra Dourada

vasco, 1 cruzeiro,3

Estiveram em São Januario as 2 melhores equipas deste brasileirão, ambas invictas antes do inicio do jogo.
O Vasco perdeu 1-3 e também a liderança para o Cruzeiro com 1 ponto de avanço e a ter de dividir a vide liderança com o Atletico Mineiro de Ronaldinho Gauccho.

Mas perdeu também a invencibilidade que mantinha em São Januário desde 29 de Junho de 2011, quando perdeu para este mesmo Cruzeiro ,então por 3-0

Houve merecimento do Cruzeiro que surpreendeu a vencer por 2-0 defendeu bem o resultado, especialmente depois do 2-1, quando o Vasco cresceu e esteve quase a empatar.

VASCO 1 x 3 CRUZEIRO



Gols
VASCO:
Rodolfo aos 20min do 2º Tempo

CRUZEIRO:
Montillo aos 40min do 1º Tempo, Wellington Paulista aos 18min e Anselmo Ramon aos 35min do 2º Tempo.

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Rodolfo e Felipe; Rômulo, Nilton, Fellipe Bastos (EX-BENFICA) (Thiago Feltri) e Diego Souza (EX-BENFICA) (Willian Barbio); Eder Luis (EX-BENFICA) (Carlos Alberto)(EX-PORTO) e Alecsandro (EX-SPORTING)(
Treinador: Cristóvão Borges

CRUZEIRO: Fábio, Léo, Victorino, Mateus e Everton; Leandro Guerreiro, Charles, Willian Magrão (Tinga)(EX-SPORTING) e Montillo; Fabinho (Souza) e Wellington Paulista (Anselmo Ramón)
Treinador: Celsto Roth

escritoras e poetisas brasileiras - CORA CORALINA

.
Cora Coralina




Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 — Goiânia, 10 de abril de 1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Considerada uma das principais escritoras brasileiras, ela teve seu primeiro livro publicado em junho de 1965 (Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais),[1] quando já tinha quase 76 anos de idade.[2][3]

Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.





Biografia

Filha de Francisco Paula Lins Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho, em casa comprada por sua família no século XIX, quando seu avô ainda era uma criança. Estima-se que essa casa foi construída em meados do século XVIII, tendo sido uma das primeiras edificações da antiga Vila Boa de Goiás.

Começou a escrever os seus primeiros textos aos 14 anos de idade, publicando-os nos jornais da cidade de Goiás, e nos jornais de outras cidades, como constitui exemplo o semanário "Folha do Sul" da cidade goiana de Bela Vista - desde a sua fundação a 20 de janeiro de 1905 -, e nos periódicos de outros rincões, assim a revista A Informação Goiana do Rio de Janeiro, que começou a ser editada a 15 de julho de 1917, apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras quatro séries, com a Mestra Silvina. Melhor, Mestre-Escola Silvina Ermelinda Xavier de Brito (1835 - 1920). Conforme Assis Brasil, na sua antologia "A Poesia Goiana no Século XX", Rio de Janeiro: IMAGO Editora, 1997, página 66, "a mais recuada indicação que se tem de sua vida literária data de 1907, através do semanário 'A Rosa', dirigido por ela própria e mais Leodegária de Jesus, Rosa Godinho e Alice Santana." Todavia, constam trabalhos seus nos periódicos goianos antes dessa data. É o caso da crônica "A Tua Volta", dedicada 'Ao Luiz do Couto, o querido poeta gentil das mulheres goyanas', estampada no referido semanário "Folha do Sul", da cidade de Bela Vista, ano 2, n. 64, p. 1, 10 de maio de 1906.

Ao tempo em que publica essa crônica, ou um pouco antes, Cora Coralina começa a frequentar as tertúlias do "Clube Literário Goiano", situado em um dos salões do sobrado de dona Virgínia da Luz Vieira. Que lhe inspira o poema evocativo "Velho Sobrado". Quando começa então a redigir para o jornal literário "A Rosa" (1907). Publicou, nessa fase, em 1910, o conto Tragédia na Roça.

Casou em 1910 com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Bretas, com quem se mudou, no ano seguinte (quando ele, Cantídio, exercia a Chefatura de Polícia, cargo equivalente ao de Secretário da Segurança, do governo do presidente Urbano Coelho de Gouvêa - 1909 - 1912), para o interior de São Paulo, onde viveu durante 45 anos, inicialmente nos municípios de Avaré e Jaboticabal e depois em São Paulo (1924). Ao chegar à capital, teve de permanecer algumas semanas trancada num hotel em frente à Estação da Luz, uma vez que os revolucionários de 1924 haviam parado a cidade.

Em 1930, presenciou a chegada de Getúlio Vargas à esquina da rua Direita com a Praça do Patriarca. Um de seus filhos participou da Revolução Constitucionalista de 1932.

Com a morte do marido, passou a vender livros. Posteriormente, mudou-se para Penápolis, no interior do estado, onde passou a produzir e vender linguiça caseira e banha de porco. Mudou-se em seguida para Andradina, até que, em 1956, retornou para Goiás.

Ao completar 50 anos de idade, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como "a perda do medo". Nessa fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás. Durante esses anos, Cora não deixou de escrever poemas relacionados com a sua história pessoal, com a cidade em que nascera e com ambiente em que fora criada. Ela chegou ainda a gravar um LP declamando algumas de suas poesias. Lançado pela gravadora Paulinas Comep, o disco ainda pode ser encontrado hoje em formato CD. Cora Coralina faleceu em Goiânia. A sua casa na Cidade de Goiás foi transformada num museu em homenagem à sua história de vida e produção literária.

Primeiros passos literários

Os elementos folclóricos que faziam parte do cotidiano de Ana serviram de inspiração para que aquela frágil mulher se tornasse a dona de uma voz inigualável e sua poesia atingisse um nível de qualidade literária jamais alcançado até aí por nenhum outro poeta do Centro-Oeste brasileiro.

Senhora de poderosas palavras, Ana escrevia com simplicidade e seu desconhecimento acerca das regras da gramática contribuiu para que sua produção artística priorizasse a mensagem ao invés da forma. Preocupada em entender o mundo no qual estava inserida, e ainda compreender o real papel que deveria representar, Ana parte em busca de respostas no seu cotidiano, vivendo cada minuto na complexa atmosfera da Cidade de Goiás, que permitiu a ela a descoberta de como a simplicidade pode ser o melhor caminho para atingir a mais alta riqueza de espírito.
Divulgação nacional

Foi ao ter a segunda edição (1978) de Poemas dos becos de Goiás e estórias mais, composta e impressa pelas Oficinas Gráficas da Universidade Federal de Goiás, com capa (retratando um dos becos da cidade de Goiás) e ilustrações elaboradas pela consagrada artista Maria Guilhermina, orelha de J.B. Martins Ramos, e prefácio de Oswaldino Marques, saudada por Carlos Drummond de Andrade no Jornal do Brasil, a 27 de dezembro de 1980, que Aninha, já conhecida como Cora Coralina, ganhou a atenção e passou a ser admirada por todo o Brasil. "Não estou fazendo comercial de editora, em época de festas. A obra foi publicada pela Universidade Federal de Goiás. Se há livros comovedores, este é um deles." Manifesta-se, ao ensejo, o vate Drummond.

A primeira edição de Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais, seu primeiro livro, foi publicado pela Editora José Olympio em 1965, quando a poetisa já contabilizava 75 anos. Reúne os poemas que consagraram o estilo da autora e a transformaram em uma das maiores poetisas de Língua Portuguesa do século XX. Já a segunda edição, repetindo, saiu em 1978 pela imprensa da UFG. E a terceira, em 1980. Desta vez, pela recém implantada editora da UFG, dentro da Coleção Documentos Goianos.

Onze anos depois da primeira edição de Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais, compôs, em 1976, Meu Livro de Cordel. Finalmente, em 1983 lançou Vintém de Cobre - Meias Confissões de Aninha (Ed. Global).

Cora Coralina recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UFG (1983). E, logo depois, no mesmo ano, foi eleita intelectual do ano e contemplada com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores. Dois anos mais tarde, veio a falecer. A 31 de janeiro de 1999, a sua principal obra, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, foi aclamada através de um seleto júri organizado pelo jornal O Popular, de Goiânia, uma das 20 obras mais importantes do século XX. Enfim, Cora torna-se autora canônica.

Livros e outras obras
Estórias da Casa Velha da Ponte (contos)
Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais (poesia)
Meninos Verdes (infantil)
Meu Livro de Cordel
O Tesouro da Casa Velha
A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu (infantil)
Vintém de Cobre
As Cocadas (infantil)

quinta-feira, junho 21, 2012

seguindo PORTUGAL no EUROPEU 2012

.
PORTUGAL AFASTOU A REP.CHECA NOS
QUARTOS DE FINAL DO EURO 2012,
E ESTÁ NAS SEMI-FINAIS, COM UMA
ESPANTOSA EXIBIÇÃO ,QUE SE FICOU
NO 1-0, MAS QUE PODERIA TER SIDO
UMA GOLEADA.



Três bolas ao poste e um sem número de remates à baliza onde Peter ceh esteve fantástico

Esqueçam chapéu de Poborsky. Recordem a cabeça de Ronaldo

Já está! Portugal segue para as meias-finais do Campeonato da Europa. Sofrido? Em momento algum. A Seleção Nacional foi superior na quase totalidade do tempo (exceção, talvez, nos primeiros dez minutos), somando remates e oportunidades de golo, ficando a clara sensação de que, não fosse a fantástica exibição de Cech, poderia ter havido goleada em Varsóvia.

Durante anos falou-se no magnífico chapéu de Poborsky que, em 1996, mandou para casa mais cedo a equipa lusa. Momento mágico que perdurou durante anos a fio e recordada mais intensamente nos últimos dias, assim que se soube que a República Checa seria o adversário de Portugal nos quartos de final do Europeu.

Pois bem, está na altura de esquecer o chapéu de Poborsky e recordar, para a eternidade, a cabeça de Cristiano Ronaldo, qual matador, a voar na área checa para colocar Portugal entre as quatro melhores seleções da Europa.

Os checos nunca mostraram argumentos para inverter a tendência da partida e preferiram, sempre, fechar-se atrás dos trinta metros em três linhas bem definidas, um autêntico ónibus, que encurtavam os espaços a Portugal. Quase conseguiam os objetivos, leia-se, levar o jogo para o prolongamento. Esqueceram-se apenas, de uma coisa: Cristiano Ronaldo!

Portugal está de parabéns e, agora, aguardará, tranquilamente,quem vai defrontar nas semi finais- Espanha ou França.

RUI COSTA , CICLISTA PORTUGUÊS, VENCEU VOLTA À SUIÇA

.
E NÃO FOI UMA VITÓRIA
QUALQUER ,POIS NUMA
CLASSICA VOLTA EUROPEIA,
BATEU FRANK SCHLECK E
LIPEHEIMER,NOMES DE
CONSAGRADOS E FAVORI-
TOS À VITÓRIA FINAL.




Português é o primeiro de sempre a vencer uma prova por etapas World Tour e nos últimos quilómetros da derrdeira etapa assumiu a perseguição aos rivais.

Rui Costa conquistou a Volta a Suíça após disputada a nona e última etapa, a mais exigente da prova e cujos 216 quilómetros chegaram a fazer perigar, por diversas vezes, a camisola amarela do corredor da Póvoa de Varzim. Mas o destino estava escrito e, com um Alejandro Valverde soberbo - o espanhol tal como na véspera foi um "gregário de luxo" no sacrifício ao português - Costa inscreveu pela primeira vez o nome de um português no lugar cimeiro da prova helvética. Antes, na prova cuja primeira edição data de 1933, apenas um português figurava anteriormente no pódio: Acácio da Silva (2º em 1984 e 3º em 1988).

Na corrida até Sörenberg, Rui Costa teve que se defender do ataque de Frank Schleck na penúltima subida do dia, antes de enfrentar o ataque de vários adversários bem posicionados na geral na ascensão final, de 2ª categoria. Nos últimos quatro quilómetros, já sem Alejandro Valverde, Rui Costa pegou na corrida em mãos e assumiu a perseguição. A etapa acabou conquistada por Tanel Kangert (Astana), um dos fugitivos do dia, e Rui Costa cortou o risco na 10ª posição. No pódio, Costa, apoiado em grande número pelo emigrantes português, foi secundado por Frank Schleck (Radioshack), a 14 segundos, e por Levi Leipheimer (Omega Pharma), a 21 segundos.

quarta-feira, junho 20, 2012

PRELIMINARES

.
LOST IN TRANSLATION
..
Certo individuo, erudito e já de provecta idade, ao chegar a sua casa, ouviu um barulho esquisito vindo do quintal. Chegando lá, constatou que havia um ladrão a tentar levar os seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo, surpreendendo-o a tentar pular o muro com os amados patos. Batendo nas costas do tal invasor, disse-lhe:
- Oh bucéfalo,não é pelo valor intrínseco dos bípedes palmíferes e sim pelo acto vil e sorrateiro de galgares as profanas da minha residência que me acerco. Se fazes isso por necessidade, transijo, mas se é para gozares com a minha alta prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica no alto da tua sinagoga, que te reduzirá à quinquagésima potência, aquilo a que o vulgo denomina nada.
O ladrão, confuso, pergunta:
- Oh senhor, mas afinal eu levo ou deixo os patos?

TAÇA LIBERTADORES - CORINTHIANS elimina SANTOS e é FINALISTA

.
DEPOIS DE TER EMPATADO A 1ª.
MÃO DA SEMI FINAL EM VILA
BELMIRO ,O CORINTHIANS
EMPATA COM O SANTOS E É
FINALISTA DA LIBERTADORES.



O Corinthians conquistou nesta quarta-feira, pela primeira vez na história da Copa Libertadores da América, a vaga para as finais do torneio. Jogando no Estádio do Pacaembu, o time do técnico Tite sufocou o Santos e empatou por 1 a 1, eliminando os atuais campeões da competição. Graças a um gol de Danilo no início do segundo tempo, os corintianos estão a dois jogos do título mais desejado pela torcida.

O resultado só foi positivo para o Corinthians por conta da vitória fora de casa na primeira partida, na Vila Belmiro: 1 a 0, com gol de Emerson - que, suspenso, não atuou no Pacaembu. Em São Paulo, Neymar chegou a abrir o placar para o Santos, mas os comandados de Muricy Ramalho visivelmente sentiram o empate na volta para o intervalo e praticamente não conseguiram mais ameaçar o goleiro Cássio - este, vazado pela primeira vez na Copa Libertadores.

Os times entraram em campo sem surpresas: o Corinthians foi escalado com Willian na vaga do suspenso Emerson, enquanto o Santos foi a campo com Alan Kardec, Borges e Neymar formando o ataque. Com o gol santista ainda no primeiro tempo, o técnico Tite optou por sacar o camisa 7 para lançar Liedson, mas nem mesmo o camisa 9 foi capaz de mostrar poderio ofensivo - pelo contrário, o gol de empate do Corinthians nasceu de dois meias, com Alex cruzando para Danilo completar.


CORINTHIANS 1 X 1 SANTOS

Gols
CORINTHIANS: Danilo, aos 2min do segundo tempo

SANTOS: Neymar, aos 35min do primeiro tempo

CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex; e Jorge Henriqu e Willian (Liedson)
Treinador: Tite

SANTOS: Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan (Léo); Adriano (Elano), Arouca e Paulo Henrique Ganso; Alan Kardec, Borges (Dimba) e Neymar
Treinador: Muricy Ramalho

domingo, junho 17, 2012

filmes da História do cinema BRASILEIRO

.
O FILME "PICHOTE,A LEI DO MAIS FRACO"
DE HECCTOR BEBENCO É SEM DÚVIDA UM
FILME IMPORTANTE DA HISTÓRIA DO CI-
NEMA BRASILEIRO



Pixote, a lei do mais fraco

Brasil
1981 • cor • 128 min

REALIZAÇÃO
Hector Babenco

Roteiro
Hector Babenco
Jorge Durán

Elenco original
Fernando Ramos da Silva
Marília Pêra
Jardel Filho
Rubens de Falco
Elke Maravilha

Pixote, a lei do mais fraco é um filme brasileiro de 1981, do gênero drama, dirigido por Hector Babenco.

Diversos críticos estrangeiros elegeram Pixote como um dos dez melhores filmes do ano.

Sinopse

Neste filme, Hector Babenco construiu um dos mais cruéis retratos da realidade nas ruas de São Paulo, onde crianças têm sua inocência retirada ao entrarem em contato com um mundo de crimes, prostituição e violência.

Depois de uma ronda policial, crianças de rua - incluindo Pixote - são enviados para um reformatório de delinquentes juvenis (FEBEM). A prisão é uma escola infernal onde Pixote cheira cola como fuga emocional para as constantes ameaças de abuso e estupro.

Logo fica claro que os jovens criminosos são apenas joguetes para os sádicos guardas da Febem e para seu diretor.

Quando um menino morre por abuso físico por parte dos guardas, estes procuram jogar a culpa do assassinato em outro menino, o amante de Lilica (Jorge Julião), um garoto homossexual. Convenientemente, o amante de Lilica também "morre", com a ajuda dos guardas.

Logo depois, Pixote, Chico (Zenildo Santos), Lilica e seu novo amante Dito (Gilberto Moura) encontram uma oportunidade de fugir da prisão. Primeiro eles permanecer no apartamento de Cristal (Tony Tornado), um ex-amante de Lilica, mas quando surgem tensões entre eles e Cristal, o grupo vai para o Rio para fazerem uma negociação de cocaína com uma stripper conhecida de Cristal. Chegando lá, porém, eles acabam sendo passados para trás pela stripper (Elke Maravilha), que acaba matando Chico e sendo esfaqueada por Pixote, o que se torna o primeiro assassinato cometido pelo menino.

Eles encontram Sueli (Marília Pêra), uma prostituta abandonada pelo seu cafetão, e que acabara de fazer um aborto clandestino. Juntam-se a ela para roubar os clientes da prostituta durante os seus programas, mas o clima começa a ficar tenso quando Dito e Sueli ficam atraídos um pelo outro, causando profundo ciúme em Lilica, que acaba abandonando o grupo quando presencia Dito e Sueli fazendo sexo. O esquema de roubo acaba dando errado quando um americano que vai fazer um programa com Sueli reage inesperadamente quando Dito anuncia que vai assaltá-lo (porque aparentemente ele não entende Português), e os dois se atracam. Pixote, ao tentar acertar o americano, erra e acaba acertando e matando Dito, para desespero de Sueli. O americano também é morto por Pixote.

Desolados, Pixote e Sueli estão agora sozinhos no mundo. O menino tenta buscar o carinho de Sueli, procurando nela a figura de uma mãe, mas ela o rejeita e o manda embora. Ele então se vai e é visto andando por uma linha ferroviária, de pistola na mão, se afastando até ir desaparecendo na distância.

O ator Fernando Ramos da Silva, que interpreta o personagem-título, tempo depois do êxito do filme, voltou à sua vida de sempre, vivendo num ambiente de total miséria. Chegou a tentar seguir a carreira de ator, ingressando na Rede Globo com a ajuda do escritor José Louzeiro, porém, foi demitido por ser incapaz de decorar os textos, já que era semi-alfabetizado. Devido à influência dos irmãos, retornou à criminalidade, sendo assassinado por policiais em 1987.

A rápida trajetória de Fernando foi contada pelo diretor José Joffily, em seu filme Quem Matou Pixote?.

Elenco
Fernando Ramos da Silva .... Pixote
Marília Pera .... Sueli
Jorge Julião .... Lilica
Gilberto Moura .... Dito
Edílson Lino .... Fumaça
Zenildo Oliveira Santos .... Chico
Cláudio Bernardo .... Garotão
Israel Feres David .... Roberto Pie de Plata
José Nílson Martins dos Santos .... Diego
Jardel Filho .... Sapatos Brancos
Rubens de Falco .... juiz
Elke Maravilha .... Débora
Tony Tornado .... Cristal
Beatriz Segall .... viúva
Ariclê Perez .... professora

Antecedentes

O filme foi concebido em estilo de documentário, fortemente influenciado pelo neo-realismo italiano, no qual tomam parte do elenco vários atores amadores com vidas muito semelhantes às dos personagens do filme.

[editar] Locais de filmagem

Pixote foi filmado em bairros de São Paulo e do Rio de Janeiro.

seguindo PORTUGAL no EUROPEU 2012

,
HOJE FOI UM DIA VITPRIOSO PARA
PORTUGAL QUE VENCENDO A HOLANDA
SE QUALIFICOU PARA OS QUARTOS
DE FINAL DO EUROPEU 2012.



E foi uma vitória poderosa com Ronaldo a "regressar" e a fazer um grande jogo e 2 golos decisivos.

Mas toda a equipa jogou muito bem reagindo a uma má entrada no jogo, consentindo que os 10 primeiros minutos a HOLANDA tivesse a posse de bola e se tivessa adiantado no marcador com um golo de meia distância de Van der Haart.~
Depois, como uma mola ,o time reagiu, tomou conta, e desatou a criar oportunidades de golo com Ronaldo a enviar ao poste e os remates a sucederem-se até que João Pereira ,numa magistral assistência deu a Ronaldo a oportunidade que ele não desperdiço e fez 1-1.

Na segunda parte a avalanche de ataques de Ronaldo, Nani e toda a equipa levou à baliza laranja o perigo e o 2º.golo do Cristiano em mais uma jogada magistral.

Entretanto a Alemanha vencia a Dinamarca 2-1 e passou aos quartos de final com Portugal

PORTUGAL JOGARÁ NA PRÓXIMA QUINTA FEIRA COM A REP.CHECA enquanto a ALEMANHA defrontará a GRÉCIA, treinada pelo português FERNANDO SANTOS

cantores brasileiros - OSWALDO MONTENEGRO

.


Oswaldo Montenegro

Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde dezembro de 2009).
Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes.


Oswaldo Montenegro

Oswaldo Viveiros Montenegro (Rio de Janeiro, 15 de março de 1956) é um músico brasileiro. Além de cantor, compõe trilhas sonoras para peças teatrais, balés, cinema e televisão. Foi casado com a atriz Paloma Duarte. Tem uma das parcerias mais sólidas da MPB ao lado de Madalena Salles, que o acompanha com suas flautas.




Biografia

Nascido no bairro do Grajaú, Oswaldo é um caso excepcional de precocidade musical. Sem nunca ter estudado música regularmente, começou desde a tenra infância a ser influenciado por ela. Primeiro, na casa de seus pais no Rio de Janeiro: sua mãe e os pais dela tocavam piano, seu pai tocava violão e cantava.

A segunda influência foi mais forte. Aos oito anos, mudou-se, com os pais, para São João del-Rei, cidade mineira poética e boêmia, onde as serestas aconteciam todas as noites e as pessoas juntavam os amigos em casa para passar as noites tocando e cantando. Ao mesmo tempo, Oswaldo foi atraído para a música barroca das igrejas. Nesta época, teve aulas de violão com um dos seresteiros da cidade e compôs sua primeira canção, Lenheiro, nome do rio que banha São João del-Rei. Venceu um festival de música com apenas 13 anos, no Rio de Janeiro, onde voltou a morar.

A decisão de se tornar um músico profissional veio com a mudança para Brasília, em 1971. Na capital federal, começou a ter contato com festivais e grupos de teatro e de dança estudantis. Fez seus primeiros shows e aos 17 anos a decisão de viver da música se tornou definitiva. Mudou-se novamente para o Rio, mas já havia adotado Brasília como a terra de seu coração e tema constante de sua obra. Também seus parceiros preferidos foram amigos que fez ali, como José Alexandre, Mongol e Madalena Salles, entre outros.

Foi ainda em Brasília que tomou contato com a música erudita nos concertos do Teatro Nacional. Não só assiste aos concertos com seus amigos músicos, entre eles o maestro Otávio Maul e a família Prista Tavares, mas entra pelas madrugadas conversando sobre técnica e teoria musicais. Autodidata, devora livros sobre história da música.

A partir daí, morando no Rio mas com os olhos e o coração postos em Brasília, sua carreira deslancha. Tem música classificada no último Festival da Canção da Rede Globo, o primeiro de repercussão nacional de que participa (1972), escreve e encena seu primeiro musical (1974-1975), lança três discos em três anos (1975-8) e vence festival na TV Tupi com seu primeiro megasucesso, Bandolins (1979).

Em 1980, participa em, e vence, o Festival MPB 80 da Rede Globo de Televisão com a canção Agonia, do amigo de infância Mongol. Mesmo com tanto sucesso, decide retornar a Brasília para montar em 1982, outro espetáculo musical, Veja Você, Brasília, com artistas locais. Deste espetáculo participam as ainda desconhecidas Cássia Eller e Zélia Duncan. Depois desta, viriam outras peças de teatro musical, uma particularidade bem marcante na trajetória de um músico brasileiro e que resgata uma maneira de divulgar música abandonada na primeira metade do século 20. São mais de 14 peças musicais, todas recorde de público e algumas, como "Noturno", "A Dança dos Signos" e "Aldeia dos Ventos", estão em cartaz há mais de 15 anos e com montagens por todo o país.

Em 1985, participa do Festival dos Festivais, também pela Rede Globo, com a música O Condor, com acompanhamento de um coro de 25 cantores negros. Não para de gravar discos. Até 2006, são 34. Composições suas são interpretadas por Ney Matogrosso, Sandra de Sá, Paulinho Moska, Zé Ramalho, Alceu Valença, Zizi Possi, Zélia Duncan, Jorge Vercilo, Altemar Dutra, Gonzaguinha, Sivuca, Tânia Maya, entre outros. Até a atriz Glória Pires cantou em participação especial de um disco seu (1985).

Em 1994, Oswaldo lança seu primeiro livro — O Vale Encantado — um livro infantil, no mesmo ano indicado pelo MEC, através da Universidade de Brasília, para ser adotado nas escolas de 1º grau. Em 1997, adapta o livro para vídeo.

Em 1995 lança o cd "Aos Filhos do Hippies" com participação de Carlos Vereza e Geraldo Azevedo.

Em 1997, Oswaldo reencontra Roberto Menescal. Durante a conversa, surge o tema "letras de músicas da MPB que são verdadeiros poemas". Daí vem à ideia do CD "Letras Brasileiras". Menescal produz o CD, que é lançado no mesmo ano, e participa da tournée do show. Ainda em 97 grava e lança o vídeo "O Vale Encantado", que conta no elenco com a participação de Zico, Roberto Menescal, Fafy Siqueira, Luísa Parente, Tânia Maya e Madalena Salles. É lançado, também, o CD do mesmo nome. Lança, também, nesse mesmo ano, o CD do espetáculo "Noturno", pela Tai Consultoria em Talentos Humanos e Qualidade.

Em 1998 recebe o título de cidadão honorário de Brasília, concedido pela Câmara Legislativa do DF. Nesse mesmo ano, Oswaldo volta às montagens teatrais. Monta novamente "Léo e Bia", numa versão mais madura e coerente com a postura que ele tem, atualmente, daquela história. Grava o CD homônimo, também com Menescal. Monta, ainda, com elenco de Brasília, a 2ª versão de "A Aldeia dos Ventos".

Em 1999, apresenta três espetáculos, no Teatro de Arena, no Rio de Janeiro: "Léo e Bia", "A Dança dos Signos" e o inédito "A Lista" com a participação da atriz Bárbara Borges e do cantor Rafael Greyck, lançando, nessa temporada, os CDs dos 2 últimos.

Em 2000, comemora os 20 anos de carreira com o show "Vinte Anos de Histórias" e com os CDs "Letras Brasileiras ao Vivo" e "Escondido no Tempo". Dedica-se, também, à série "Só Pra Colecionadores", de CDs independentes, de tiragem limitadíssima, vendidos apenas via internet. Neste ano seus fãs criam seu primeiro fã-clube virtual, o OMOL (Oswaldo Montenegro online), onde admiradores de seu trabalho, através de um site na internet e posteriormente no ORKUT, se reúnem para conversar e interagir sobre sua obra e sobre a obra de artistas que com ele trabalharam. Em Florianópolis monta o musical Lendas da Ilha com mais 50 artistas locais entre eles Paulinho Dias e Cleiton Profeta do Circus Musicalis.

Em 2001 monta em SP a peça “A Lista” com a participação de Bruna di Tullio e Mayara Magri no elenco.

Em 2002 lança o CD “Estrada Nova”, cuja turnê bate recorde de público. Neste cd são gravadas novas músicas em parceria com Mongol.

Em 2003 regrava a uma nova trilha de “A Aldeia dos Ventos”.

Em 2004 lança o CD “Letras Brasileiras 2”, em parceria com Roberto Menescal, além do programa “Tipos”, no Canal Brasil, no qual retrata com músicas, textos e desenho animado, tipos humanos como a bailarina gorda, o chato, etc...

Em 2005 lança CD e DVD “Oswaldo Montenegro - 25 Anos de História”, que alcançam, ambos, a marca das 100 mil cópias.

Em 2006 lança, no Canal Brasil, em parceira com Roberto Menescal, o programa "Letras Brasileiras", apresentado por ambos. O programa foi inspirado no CD e no show que Oswaldo e Menescal apresentaram em 1997 por todo o país. Monta no Rio de Janeiro a peça "Tipos" e remonta Aldeia dos Ventos, com participação da atriz Camila Rodrigues, com a "Cia Aqui entre nós".

Em 2007, lança o cd e DVD "A Partir de Agora", gravando músicas inéditas com convidados como Alceu Valença, Zé Ramalho, Eduardo Costa, Diogo Guanabara e Mariana Rios. Na TV, inicia a segunda temporada do programa "Letras Brasileiras" ao lado de Roberto Menescal no Canal Brasil. No teatro, em parceria com o irmão Deto Montenegro, monta o espetáculo "Tipos" junto com a Oficina dos Menestréis de São Paulo.

Em 2008 lança, pela gravadora Som Livre, um novo DVD e CD chamado "Intimidade". Estes trazem 16 canções bastantes conhecidas com um novo arranjo elaborado pelo próprio Montenegro, por Sérgio Chiavazzoli e por Alexandre Meu Rei. Destaque para "Lume de Estrelas" que foi apenas gravada no disco "Asa de Luz" em 1981. Na TV, inicia a terceira temporada do programa "Letras Brasileiras", que apresenta com Roberto Menescal no Canal Brasil. No teatro, monta no Rio de Janeiro o espetáculo "Eu não moro, comemoro", com participação de Caio Ruas Miranda e Emílio Dantas e o "Projeto Canjas", onde abre espaço para jovens talentos se apresentarem ao lado de artistas consagrados. No fim do ano, tem alguns de seus maiores sucessos lançados em uma coletânea de 3 cds (3 BOX) pela Warner Music.

Em 2009 se dedica a formação de um grupo para montagens de musicais reunindo cantores, músicos, atores e atrizes como Verônica Bonfim, Léo Pinheiro, Rodrigo Sestrem, Emílio Dantas, Cibelle Hespanhol, Luísa Pitta, Renato Luciano, Larissa Landim e Shirlene Paixão, e estreia o musical "Filhos do Brasil" no Teatro do Jockey (RJ). Grava em São Paulo seu terceiro DVD: "Quebra Cabeça elétrico", lançado em outubro.

Em 2010 estréia do Festival de Recife seu longa-metragem "Léo e Bia" e lança o cd "Canções de Amor"

Musicais
João Sem Nome - 1975
Labirinto - 1977
Veja Você Brasília - 1981
Cristal - 1982
A Dança dos Signos - 1983 e 1999
Léo e Bia - 1984, 1999 e 2006
Os Menestréis - 1986
Aldeia dos Ventos - 1986 e 2006
Noturno -1991
Mayã - 1992
Vale Encantado - 1997
A Lista - 1999
Lendas da Ilha - 2000
Tipos - 2006
Eu não moro, comemoro - 2008 (Oficina dos Menestréis - RJ)
Filhos do Brasil - 2009

Filmes

Léo e Bia - 2010


Discografia
Sem Mandamentos (1975) Som Livre Compacto simples
Trilhas (1977) Independente LP
Poeta maldito... Moleque vadio (1979) WEA LP, CD
Oswaldo Montenegro (1980) WEA LP, CD
Asa de Luz (1981) WEA LP
A Dança dos Signos (1983) Philips LP
Cristal. Trilha sonora da peça (1983) PolyGram LP
Brincando em cima daquilo (1984) LP
Drops de Hortelã. Oswaldo Montenegro e Glória Pires (1985) PolyGram LP
Os Menestréis (1986) Independente LP
Aldeia dos Ventos (1987) Independente LP
Oswaldo Montenegro ao vivo (1989) Som Livre LP, CD
Oswaldo Montenegro (1990) Som Livre CD
Vida de Artista (1991) Som Livre LP, CD
Mulungo (1992) Som Livre CD
Seu Francisco (1992) PolyGram CD
Aos filhos dos hippies (1995) Albatroz CD
O Vale Encantado (1997) Albatroz CD
Noturno (1997) Independente CD
Letras Brasileiras (1997) Albatroz CD Léo e Bia (1998) Albatroz CD
Aldeia dos Ventos. Arte em construção (1998) Albatroz CD
A Dança dos Signos 15 anos (1999) Independente CD
Letras Brasileiras ao vivo (1999) Albatroz CD
A lista (1999) Independente CD
A lista. Trilha sonora do musical (1999) Independente CD
A lista (1999) Independente single
Letras brasileiras ao vivo (1999) Albatroz CD
Escondido no tempo (1999) Panela Music CD
Telas. Só para colecionadores (2000) Independente CD
Entre uma balada e um blues (2001) Ouver Records CD
A lista (2001) Jam Music CD
Estrada nova (2002) Jam Music CD
Letras brasileiras II (2003) Albatroz CD
Aldeia dos ventos (2004) Jam Music CD
Ao vivo - 25 anos (2004) Warner CD e DVD
Léo e Bia 1973 (2005) Jam Music CD
A Partir de Agora (2006) Wea CD e DVD
Intimidade (2008) Som Livre CD e DVD
Quebra-cabeça Elétrico (2009)Universal CD e DVD
Canções de Amor (2010) CD
De Passagem (2011) CD


Oswaldo Montenegro solidificou algumas parcerias de sucesso no decorrer da sua carreira, entre elas com Zé Ramalho, Roberto Menescal, Zé Alexandre, Sérgio Chiavazolli, Mongol, Milton Guedes, Eduardo Costta, Alceu Valença, etc. Trabalhou com muita gente em espetáculos teatrais, entre eles Zélia Duncan, Cássia Eller, Tereza Seiblitz, Isabela Garcia, Sebastian (da C&A), Bárbara Borges, Sthefany Brito, Patrícia Werneck, Pedro

TAÇA LIBERTADORES - SEMI FINAL

.
NA SEMI FINAL ENTRE OS 2
TIMES BRASILEIROS, O
CORINTHIANS FOI A VILA
BELMIRO BATER O SANTOS
POR 1-0 E PARTE NA FRE-
TE PARA A 2ª.MÃO

Na outra semi final o Boca Juniores venceu a Universidade do Chile 2-0

SANTOS, 0 CORINTHIANS,1



Corinthians decide no primeiro tempo e larga na frente do Santos
Santos (SP)

O Corinthians saiu na frente do Santos na briga por uma vaga na grande final da Copa Libertadores. Nesta quarta-feira, o Timão conseguiu dominar o Peixe no primeiro tempo e soube administrar a vantagem com um jogador a menos no segundo para sair da Vila Belmiro com uma vitória por 1 a 0 na bagagem.

O gol que definiu o placar da partida foi marcado pelo corintiano Emerson, aos 27 minutos do primeiro tempo. O atacante recebeu passe pela esquerda após boa jogada individual de Paulinho e colocou a bola no ângulo do goleiro Rafael, sem qualquer chance de defesa para o camisa 01 do Peixe .

A partida ainda seria marcada por alguns incidentes entre torcedores e policiais e pela expulsão de Emerson durante a etapa complementar. Uma queda de energia na Vila Belmiro ainda atrasaria o jogo em 17 minutos, mas não atrapalharia o rendimento do Corinthians nos instantes finais.

O confronto que definirá o finalista brasileiro na Copa Libertadores será disputado na próxima quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), no Pacaembu. O Corinthians terá a vantagem de empatar a partida dentro de casa, enquanto o Santos precisará derrotar a equipe por mais de um gol de diferença. Caso o placar da partida desta quarta se repita, a decisão irá para os pênaltis.

quarta-feira, junho 13, 2012

seguindo PORTUGAL no EUROPEU 2012

.
PORTUGAL VENCEU HOJE A DINAMARCA
POR 3-2 ,E MANTEM FÉ EM SE CLASSI-
FICAR PARA OS QUARTOS DE FINAL



Depois de uma boa 1ª.parte em que chegou a estar a ganhar por 2-0, deixou-se empatar, após perdidas incriveis de Cristiamo Ronaldo que teve um dia muito mau no capitulo do remate.
Varela saltou do banco para marcar o 3º.golo e dar justiça ao resultado.
.

Foi um jogo de emoções fortes. Portugal foi quase perfeito, esteve a vencer por 2-0, mas dois golos de Bendtner empataram a partida e deixaram a equipa das quinas com um pé fora do Euro. Aqui apareceu Silvestre Varela. O jogador do FC Porto redimiu-se da oportunidade falhada com a Alemanha e apontou o golo da vitória.

Paulo Bento apostou na mesma equipa que perdeu com a Alemanha e não se arrependeu. A Seleção Nacional dominou na primeira parte, comandada pelas pernas de Nani e pelo coração (e cabeça) de Pepe. O central abriu o caminho ao triunfo, com um golo fulgurante de cabeça, após canto de Moutinho. Dez minutos depois, Nani descobriu Postiga e o avançado, dos mais criticados na equipa, assinou o 2-0, assinalando o golo como verdadeiro ponta de lança que é, e não se tem visto.

Tudo corria de feição a Portugal, mas um erro defensivo deixou Krohn-Dehli sozinho na área e Bendtner só teve de encostar.

A segunda parte foi equilibrada, mas com as melhores oportunidades a pertencerem a Portugal Mas não foi o jogo de CR7. O avançado do Real Madrid desaproveitou duas situações incríveis, isolado na cara de Andersen, a segundo um minuto antes do empate de Bendtner.

O golo de Varela acabou por salvar a honra lusa e... o próprio Cristiano Ronaldo. A Seleção continua viva no Euro 2012 e irá discutir o apuramento para os quartos-de-final no domingo, com a Holanda.

Espera-se que Ronaldo acorde da hibernação e execute os holandeses

cantoras brasileiras - MAYZA MATARAZZO

.

HISTÓRIA de PORTUGAL - A REVOLTA DE 27 DE FEVEREIRO DE 1927 -CONTRA SALAZAR

.

Revolta de Fevereiro de 1927


A Revolta de Fevereiro de 1927, por vezes também referida como Revolução de Fevereiro de 1927, foi uma rebelião militar que ocorreu entre 3 e 9 de Fevereiro de 1927, centrada no Porto, cidade onde estava instalado o centro de comando dos insurrectos e se travaram os principais recontros. A revolta, liderada pelo general Adalberto Gastão de Sousa Dias, terminou com a rendição e prisão dos revoltosos e saldou-se em cerca de 80 mortos e 360 feridos no Porto e mais de 70 mortos e 400 feridos em Lisboa. Foi a primeira tentativa consequente de derrube da Ditadura Nacional que então se consolidava em Portugal na sequência do Golpe de 28 de Maio de 1926, ocorrido nove meses antes, iniciando um conjunto de movimentos insurreccionais que ficaram conhecidos pelo Reviralhismo.

Contexto

A vitória do Golpe de 28 de Maio de 1926, nove meses antes, levara à instauração de uma ditadura militar, que ao tempo já se começava a auto-intitular Ditadura Nacional, estando suspensa a Constituição da República Portuguesa de 1911, encerrado o parlamento e abolidas as liberdades cívicas. Apesar de claramente antidemocrático, o regime que então se ia esboçando estava em linha com o movimento antiparlamentar que crescia na Europa e era aceite por uma população cansada da instabilidade e violência que marcara a última década em Portugal. Com governos que raramente ultrapassavam alguns meses de vigência e uma vida política marcada por sucessivos golpes, contra-golpes e pronunciamentos militares, greves e atentados, numa voragem que parecia não ter fim, a Primeira República Portuguesa soçobrara enquanto regime político viável.

Apesar do Golpe de 28 de Maio de 1926, que os seus apoiantes depois glorificariam como Revolução Nacional, ter colhido a aprovação de muitos dos republicanos e democratas moderados, a esquerda republicana, embora enfraquecida pelas prisões e deportações decretadas pelo governo de Gomes da Costa logo nos meses imediatos ao golpe, mantinha-se activa e mobilizada, particularmente entre os militares e os elementos das forças de segurança, rotinados por dezenas de golpes e contra-golpes ao longo da década anterior. Para aqueles militares, o golpe de 28 de Maio anterior fora apenas mais uma insurreição, tão transitória como as anteriores, passível de ser revertida por mais um movimento revolucionário.

Neste contexto, no Exército Português, na Armada, na Guarda Nacional Republicana e nas restantes forças de segurança, eram muitos os oficiais, sargentos e praças que estavam disponíveis para restaurar os ideais republicanos e repor os democráticos (aqui entenda-se os elementos ligados ao Partido Democrático) no poder e assim restaurar as liberdades cívicas. Aos elementos das forças militares e militarizadas, juntavam-se os militantes das organizações de operários, em especial a Confederação Geral do Trabalho (CGT), e dos partidos republicanos, instituições que se mantinham em funcionamento e continuavam a editar a sua imprensa, não obstante as crescentes restrições censórias e policiais.

Depois de uma década de constantes insurreições, e particularmente depois do paroxismo revolucionário dos anos de 1924 e 1925[1], todos os quadrantes políticos esperavam novos eventos revolucionários e a iminência da rebelião era pública e notória, sendo expectável que ela surgisse do Norte, com centro no Porto. Para acautelar a situação e garantir fidelidades, o general Óscar Carmona, então o mais prestigiado caudilho militar e Presidente da República, em finais de Janeiro visitou a cidade do Porto e as unidades militares da região. Por essa mesma altura, vários ministros reuniram no quartel do Regimento de Artilharia 3, em Lisboa, contando espingardas e ordenando alertas e prevenções em todo o país[2].

Assim, a Revolta de Fevereiro de 1927 iniciou-se como mais uma rotineira rebelião militar, na sequência das dezenas que tinham marcado os anos finais da Primeira República Portuguesa, não tendo sequer o elemento de surpresa, já que era esperada pelo Governo e pelas forças que se lhe opunham. Nem era a primeira intentona contra o novo regime, pois em Chaves, logo a 11 de Setembro de 1926, tinha ocorrido a rebelião das forças de infantaria ali aquarteladas, num movimento inconsequente e sem repercussões no país, visto por alguns como uma mera manifestação de comichão insurreccional entre os militares[3], mas que ainda assim servira para lembrar que o golpismo não tinha morrido.

Apesar da sua previsibilidade e enquadramento no processo anterior ao Golpe de 28 de Maio de 1926, o movimento de Fevereiro de 1927 teve um objectivo bem determinado: travar a consolidação da ditadura militar saída do Golpe de 28 de Maio de 1926. Apesar de implantada apenas nove meses antes, a ditadura já ganhara a aceitação de largos sectores da sociedade portuguesa, incluindo de boa parte dos republicanos e democratas moderados que a ela se resignavam como remédio, ainda que amargo, para a crónica instabilidade e violência que se vivera nos anos anteriores.

A Revolta de Fevereiro de 1927, não tendo sucesso, ainda assim foi um ponto de viragem, marcando o início do Reviralhismo. Apesar do seu trágico preço em vidas, a história depois demonstrou ter sido a primeira e única rebelião a constituir uma verdadeira ameaça para a ditadura e para a consolidação do subsequente Estado Novo.

A rebelião

O planeamento

A revolta foi organizada por um comité de democratas nortenhos, na maioria portuenses, entre os quais se incluíam prestigiados militares e democratas, como o general Adalberto Gastão de Sousa Dias, ao tempo sob prisão e com baixa no Hospital Militar do Porto[4], o comandante Jaime de Morais, o capitão Sarmento Pimentel e o tenente João Pereira de Carvalho, e figuras gradas do movimento republicano, como Jaime Cortesão, que fora capitão-médico do Corpo Expedicionário Português, e José Domingues dos Santos.

Sabe-se que já a 25 de Junho de 1926, menos de um mês após o golpe de 28 de Maio, se preparava uma revolta contra a ditadura militar, num processo liderado pelo denominado Grupo da Biblioteca Nacional, que integrava entre outros Raul Proença, Jaime Cortesão e David Ferreira, os primeiros com fortes ligações à Seara Nova Embora ligada a este grupo, a organização da Revolta de Fevereiro de 1927 resultou da maturação de um conjunto de iniciativas antiditatoriais que foram coalescendo em torno da figura do general Sousa Dias, figura que se destacara na reacção ao golpe de 28 de Maio do ano anterior.

Estando o general Sousa Dias sob prisão no Hospital Militar do Porto, e existindo naquela cidade um importante núcleo de republicanos e democratas, a que se aliava uma tradição de posicionamento no campo democrático das unidades militares ali estacionadas, foi decidido estabelecer a cidade do Porto como pólo iniciador da rebelião, na expectativa de uma rápida adesão das unidades de Lisboa e do resto do país. Para servir de elemento de ligação com os revolucionários de Lisboa, Raul Proença partiu para o Porto a 21 de Janeiro de 1927, participando no planeamento das operações e no desencadear da revolta.

Após o levantamento militar do Porto, a revolta deveria alastrar a Lisboa, onde as unidades militares aderentes, apoiadas pelos civis mobilizados pelas organizações operárias e democráticas, deveriam impedir o envio de reforços às forças governamentais no norte de Portugal e imobilizar o Governo por tempo suficiente para permitir a consolidação da nova situação política no Porto e a expansão do movimento às guarnições de outras regiões.

A revolta foi programada para ocorrer aquando das comemorações do 31 de Janeiro, mas os atrasos e hesitações entre os conspiradores acabaram por atrasá-la para 3 de Fevereiro.

A revolta no Porto

A rebelião iniciou-se pelas 4:30 da madrugada do dia 3 de Fevereiro, com a saída do Regimento de Caçadores 9, a que se juntou a maior parte do Regimento de Cavalaria 6, vindo de Penafiel, vários núcleos de outros regimentos da cidade e uma companhia da Guarda Nacional Republicana aquartelada na Bela Vista, Porto.

O comando das forças fora confiado ao general Adalberto Gastão de Sousa Dias, tendo como chefe do estado-maior o coronel Fernando Freiria, apoiado por um comité revolucionário constituído por Jaime Cortesão, Raul Proença, Jaime Alberto de Castro Morais, João Maria Ferreira Sarmento Pimentel e João Pereira de Carvalho. Entre os apoiantes incluía-se também José Domingues dos Santos, o líder da esquerda democrática que em 1918 dirigira a conspiração civil contra a Monarquia do Norte.

Jaime Cortesão foi de imediato nomeado governador civil do Porto e Raul Proença, além de conspirador, foi organizador e combatente de armas na mão, servindo de ligação aos co-conspiradores de Lisboa.

Durante a madrugada e manhã do dia 3 de Fevereiro, as forças dos revoltosos dirigiram-se para a zona da Praça da Batalha, onde estavam as sedes do quartel-general da Região Militar e do Governo Civil e a mais importante estação do telégrafo. Nessa primeira acção foram aprisionados o general José Ernesto de Sampaio e o coronel João de Morais Zamith, respectivamente primeiro e segundo comandantes da Região Militar, o tenente-coronel Luís Monteiro Nunes da Ponte, governador civil do Porto, e o seu substituto, major Sequeira Tavares, o comandante da força que fazia a guarda ao quartel-general e o presidente da Comissão de Censura à Imprensa.

As forças governamentais, depois de algumas horas de desorganização, passaram a ser constituídas por uma parte reduzida do Regimento de Infantaria 18, que tinha como comandante o coronel Raul Peres, o Regimento de Cavalaria 9 e o Regimento de Artilharia 5, este aquartelado na Serra do Pilar. Na tarde do dia 3 de Fevereiro, sob o comando do coronel João Carlos Craveiro Lopes, chefe do estado-maior da Região Militar e governador militar da cidade, as forças pró-governamentais concentraram-se no quartel da Serra do Pilar e abriram fogo de artilharia contra os revoltosos.

Na manhã desse mesmo dia 3 de Fevereiro, numa manobra arriscada, mas indicativa da certeza de que estava assegurada a fidelidade ao Governo das tropas de Lisboa, o Ministro da Guerra, coronel Abílio Augusto Valdez de Passos e Sousa, saiu de Lisboa num comboio com destino a Vila Nova de Gaia, onde chegou ao anoitecer. Assumiu então o controlo operacional das forças pró-governamentais ali instaladas sob o comando do coronel João Carlos Craveiro Lopes, mantendo-se na frente de combate até à subjugação dos revoltosos.

Logo na manhã de 4 de Fevereiro, juntaram-se aos revoltosos os militares do Regimento de Artilharia de Amarante, cujas peças de artilharia obrigaram as forças governamentais a recuar para o Monte da Virgem, de onde o bombardeamento sobre os revoltosos prosseguiu. Nessa mesma manhã, as forças revoltosas concentram-se na zona citadina em torno da Praça da Batalha, em redor da qual se montaram trincheiras, metralhadoras e peças de artilharia. Na confluência da Praça da Batalha com a Rua de Entreparedes foram instaladas duas peças de artilharia[6].

Na manhã do dia 4 de Fevereiro, o Regimento de Cavalaria 8, vindo de Aveiro, fiel ao Governo, conseguiu penetrar o fogo dos revolucionários e atravessar a Ponte de D. Luís, mas foi detido pelas barricadas que defendiam a Praça da Batalha. A mesma sorte tiveram as tropas fiéis ao Governo aquarteladas na própria cidade do Porto, que foram rechaçadas pelo intenso fogo das trincheiras dos revolucionários quando tentaram avançar sobre as posições dos sublevados.

Entretanto começaram a chegar mensagens de adesão de diversas guarnições, mas não das esperadas guarnições de Lisboa. Aderem tropas pertencentes a unidades aquarteladas em Viana do Castelo, Figueira da Foz e Faro, estas últimas apoiadas por forças de Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, mas por falta de apoio, particularmente de Lisboa, os recontros nestas cidades são esporádicos e a rebelião foi, na maior parte dos casos, subjugada em escassas horas.

Na tarde de 4 de Fevereiro, quando as adesões militares não corresponderam ao esperado, Raul Proença, profundamente envolvido na revolta, convoca os civis para combaterem ao lado dos revoltosos, mas com pouco sucesso. O movimento haveria de se manter até ao fim essencialmente militar, sendo poucas as adesões civis. Mesmo as restantes forças da Guarda Nacional Republicana estacionadas no Porto e seus arredores fizeram saber, através do seu comandante, major Alves Viana, que se manteriam neutrais, garantindo o policiamento da cidade "em defesa das vidas e dos haveres dos cidadãos", mas não interferindo na contenda entre militares[2].

Ao longo do dia foram sendo consolidadas as defesas do perímetro em torno da Praça da Batalha, com a colocação ao cimo da Rua de 31 de Janeiro, na bifurcação com a Rua de Santa Catarina, de uma metralhadora para impedir a progressão naquelas ruas. Tal foi a mortandade causada pela metralhadora ali colocada que a posição foi cognominada de a trincheira da morte.

Para completar o perímetro defensivo, foi colocada outra metralhadora numa trincheira construída na confluência das ruas de Cima de Vila e da Madeira, montada uma peça de artilharia à esquina do edifício do Hospital da Ordem do Terço, voltada para a Rua do Cativo, e colocada uma metralhadora no desaparecido Largo do Corpo da Guarda, ao cimo da rua que ainda mantém esta designação. Para além disso, levantou-se o pavimento e montaram-se duas peças de artilharia na Rua de Alexandre Herculano, na junção com a Praça da Batalha e a Rua de Entreparedes.

Para além de soldados do Regimento de Infantaria 6, de Penafiel, e da GNR da Bela Vista estacionados ao longo da Rua Chã, foram colocadas "vedetas", patrulhas constituídas por soldados e civis, ao longo de todo o perímetro.

Na tarde deste dia, o comandante Jaime de Morais, chefe militar do Comité Revolucionário do Norte, enviou ao general Óscar Carmona, Presidente da República, um telegrama contendo um ultimato em que se afirmava: Os oficiais revoltosos decidiram reintegrar o País dentro do regimen democrático constitucional, com a formação de um Governo Nacional que afirmasse a supremacia do poder civil, guardado e defendido pela força armada, que assim teria restituído as funções de que a desviaram[7].

Nesse mesmo dia 4 de Fevereiro, e nos dias imediatos, juntaram-se aos revoltosos do Porto forças provenientes de Penafiel, Póvoa do Varzim, Famalicão, Guimarães, Valença, Vila Real, Régua e Lamego. Vinda de Amarante chegou mais artilharia, a qual foi estacionada nas imediações de Monte Pedral. A artilharia da Figueira da Foz foi detida na Pampilhosa quando se dirigia para o Porto.

Ao contrário do previsto pelos revoltosos, até ao final do dia 4 de Fevereiro não se registaram quaisquer adesões em Lisboa, centro vital do poder político-militar, o que permitiu ao Ministro da Guerra, coronel Passos e Sousa, concentrar todas as forças no combate aos entrincheirados no Porto. Na tarde deste dia, a posição dos revoltosos era crítica, já que os pró-governamentais dominavam Lisboa e todo o sul de Portugal e controlavam a margem sul do Douro, tornando improvável o reforço das tropas revoltosas.

Entretanto, na manhã do dia 5 de Fevereiro o vapor Infante de Sagres chegava a Leixões, com tropas governamentais, comandadas pelo coronel Augusto Manuel Farinha Beirão, enquanto mais forças governamentais atravessavam o Douro em Valbom e se encaminhavam para o centro da cidade.

Nessa mesma manhã desenvolve-se uma tentativa de conciliação, que leva o comandante Jaime de Morais e o major Severino a visitar o quartel-general do Ministro da Guerra, instalado num prédio da Avenida das Devezas, em Gaia, numa tentativa de negociar a rendição em troca da liberdade para os revoltosos. Os parlamentários dos revolucionários foram obrigados a atravessar a cidade vendados, mas o resultado foi inconclusivo já que o Ministro recusou uma rendição que não fosse incondicional: ou a rendição total ou o bombardeamento da cidade. Falhada a conciliação, a partir das 16 horas do dia 5 de Fevereiro travou-se um grande duelo de artilharia entre as duas margens do rio Douro.

Durante a tarde do dia 5 de Fevereiro começou a montar-se o cerco aos revoltosos, envolvendo o Porto num anel de fogo e metralha: pelo norte, as tropas desembarcadas em Leixões pelo Infante de Sagres; por leste, tropas fiéis ao Governo vindas de Bragança e da Régua, chefiadas por António Lopes Mateus; e a sul, em Vila Nova de Gaia, concentram-se cerca de 4 000 homens vindos de várias guarnições, munidos de farta artilharia[8]. Perante o apertar do cerco, na noite de 5 de Fevereiro, os revoltosos propõem um armistício, mas Passos e Sousa responde, na manhã do dia 6, com o reiterar da exigência de uma rendição incondicional e a ameaça de bombardeamentos ainda mais intenso e pesado, incluindo o recurso a obuses.

Raul Proença regressou a Lisboa na noite de 6 de Fevereiro para pedir auxílio e para tentar desencadear a revolta naquela cidade, já que o movimento, sem os apoios esperados, começava a enfrentar sérias dificuldades no Porto.

Naquelas circunstâncias só restava negociar a rendição, já que um ataque à baioneta contra as baterias governamentais da Serra do Pilar (Gaia) que invertesse a situação era virtualmente impossível e muito provavelmente redundaria num banho de sangue, sendo certo o bombardeamento da cidade. Com os olhos postos em Lisboa, onde a muito custo e com uma lentidão exasperante o movimento parecia finalmente arrancar, os revoltosos resistem durante os dias 6 e 7 de Fevereiro, mas à medida que as horas passam e as munições se esgotam cresce o sentimento de derrota e sobem de tom as vozes que advogam a rendição.

Finalmente, na tarde do dia 7 de Fevereiro, esgotadas as munições, o quartel-general dos revoltosos, instalado no Teatro de S. João, manda dispersar os civis ali aquartelados. À meia-noite o general Sousa Dias faz chegar ao Regimento de Artilharia 5, em Gaia, por intermédio do major Alves Viana, da GNR, um documento apenas por si subscrito, em que propõe a rendição, com salvaguarda da isenção de responsabilidades de sargentos, cabos e soldados. Passos e Sousa aceita apenas a isenção de cabos e soldados, declarando que os oficiais e sargentos envolvidos seriam punidos. Qualquer civil apanhado de armas na mão seria imediatamente fuzilado.

Sem mais opções, pelas 3:00 horas da madrugada do dia 8 de Fevereiro Sousa Dias aceita as condições propostas e ordena a rendição dos revoltosos. Pelas 8:30 horas, Passos e Sousa entra triunfalmente na cidade, pela Ponte D. Luís. Estava terminada a revolta no Porto.

Pouco depois o coronel João Carlos Craveiro Lopes envia ao general Óscar Carmona, Presidente da República, o seguinte telegrama: Felicito V. Ex.ª e o Governo da Nação. Tropas entraram Praça da Batalha, Porto, às 8 horas e meia, tomando conta da cidade onde a vida vai retomando a sua normalidade. Na tarde desse mesmo dia 8 de Fevereiro, o Ministro Passos e Sousa parte para Lisboa, cidade onde a revolta estava agora acesa.

Durante os 5 dias que durou a revolta no Porto perderam a vida mais de 100 pessoas, entre militares e civis, entre os quais o jornalista António Maria Lopes Teixeira, director do Diário do Porto[9]. Foram mais de 500 os feridos, alguns dos quais viriam a sucumbir nos dias imediatos. Os estragos causados pelos bombardeamentos e tiroteios também foram grandes, com muitas casas devastadas e muitos edifícios públicos grandemente danificados.

[editar] A revolta em Lisboa: a Revolução do Remorso

A partir de 5 de Fevereiro começam a verificar-se em Lisboa greves e agitação nos meios operários, solidários com os revoltosos do Porto. Os militares, contudo, mantém-se nos quartéis.

A agitação cresce e a 6 de Fevereiro grupos de civis amotinam-se, sendo reprimidos pela Polícia e pela GNR. O Café Brasileira e outros pontos de encontro são encerrados pela polícia, acusados de serem recintos onde se realizavam comícios revolucionários. Fiéis à tradição de radicalismo que marcara as últimas décadas, os marinheiros do Arsenal revoltam-se e em conjunto com civis armados assaltam a Brigada do Alfeite. Simultaneamente, no Barreiro os ferroviários do Sul-e-Sueste declaram uma greve geral, paralisando o tráfego de comboios a sul do Tejo, a que o Governo responde com a ocupação militar das instalações ferroviárias[10].

Depois de muitas hesitações, só a 7 de Fevereiro, quando no Porto o movimento já colapsava, aparecem as primeiras adesões entre os militares. As adesões são escassas e titubeantes, aparentemente mais ditadas pela solidariedade com as forças no Porto do que pela convicção do sucesso: era a revolução do remorso nas palavras de Sarmento Pimentel.

As forças que aderiram tiveram por comandante Agatão Lança, coadjuvado pelo coronel José Mendes dos Reis. Perante o alheamento das principais unidades do Exército, os revoltosos eram na sua maioria marinheiros e companhias da Guarda Nacional Republicana, apoiados por civis armadas, muitos dos quais antigos membros do Movimento da Formiga Branca.

Algumas unidades da Armada aderem, entre as quais o cruzador NRP Carvalho Araújo, sob o comando do comandante João Manuel de Carvalho e a canhoneira NRP Ibo. Quando os revoltosos se concentraram no Arsenal foram bombardeados pela Aviação, que havia decidido manter-se fiel ao Governo.

Do lado governamental em Lisboa a defesa é coordenada, primeiro, pelo general Luís Manuel Domingues e, depois do dia 9, por Passos e Sousa. O grosso do Exército alinha com as posições governamentais, deixando os revoltosos isolados e pobremente municiados, apesar de terem assaltado o Depósito de Material de Guerra e a Fábrica das Armas.

Na noite de 8 de Fevereiro, o Ministro da Guerra, Passos e Sousa, entra em Lisboa, vindo da vitória no Porto. Acompanhado por tropas também vindas do norte, e assume o controlo das forças governamentais e aperta o cerco aos revoltosos, aos quais exige, como já o fizera no Porto, a rendição incondicional.

Na tarde seguinte, a 9 de Fevereiro, pelas 19.30 horas, já sem munições, Mendes dos Reis aceita a render-se sem condições.

A ameaça de fuzilamento sumário dos civis que fossem encontrados armados, que também fora feita no Porto, cumpre-se em Lisboa: no dia 9, junto ao chafariz do Largo do Rato, vários civis e marinheiros foram executados por fuzilamento.

Em Lisboa, os combates entre os revoltosos e as forças governamentais causaram pelo menos 90 mortos e mais de 400 feridos.

O destino dos revoltosos

Terminada a contenda, os revoltosos derrotados fazem uma análise amarga aos acontecimentos, apontando como principal razão para o insucesso a falta de adesão em Lisboa: Esperava-se a revolta simultânea, em Lisboa e Porto. Mas não. Daí o desastre. Não sai igualmente com toda a força de que dispunha ou que estava comprometida. A organização poderia e deveria ter ido mais longe, arrostando com as dificuldades dos ronceiros; mas o optimismo, contando com adesões que não vieram e outras que demoraram, foi fatal[11]. No mesmo sentido vai o testemunho de Sousa Dias, que considerou que o insucesso se deveu essencialmente à falta de acção de elementos militares mais do que suficientes para garantir o seu êxito em todo o País, e que no momento necessário faltaram.

Todos os presos foram conduzidos à Penitenciária de Lisboa dois dias depois, encaminhados das várias cidades e vilas onde tinham sido detidos.

Num opúsculo[13] publicado em 1927 são identificados os oficiais presos no final da revolta. Foram eles o general Sousa Dias, dois coronéis, três majores, 18 capitães, 55 tenentes, seis alferes, três músicos das bandas militares. A mesma obra refere que até 11 de Fevereiro tinham sido presos 125 sargentos e 22 civis.

terras portuguesas - REDONDO

Redondo é uma vila portuguesa, no Distrito de Évora, região Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com 5 700 habitantes.

É sede de um município com 369,75 km² de área e 7.031 habitantes em 2011, subdividido em 2 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Estremoz e de Borba, a leste por Vila Viçosa e pelo Alandroal, a sueste por Reguengos de Monsaraz e a oeste por Évora.

História

Sede de concelho, situada a 35 km de distância da capital de província, Évora. A zona que hoje compreende foi habitada desde os tempos mais remotos, como o comprovam os monumentos megaliticos existentes na região.

Segundo a lenda, a fundação da vila está relacionada com o penedo redondo que existiu no primitivo amuramento medieval. A sua formação administrativa deve-se a D. Afonso III; que segundo alguns historiadores lhe concedeu foral em 1250. Foi fortificada por D. Dinis que lhe outorgou carta foralenga de 1318, à qual D. Manuel, acrescentou privilégios de leitura nova em 1517.

Património da Coroa, foi doada, em 1500, por D. Manuel ao capitão de Arzila, D. Vasco Coutinho, 1.º Conde de Redondo e 1.º Conde de Borba.

No início do século XV a vila de Redondo, outrora um ponto obrigatório de escalada para viajantes de Évora, Vila Viçosa e Alandroal, estava praticamente despovoada. A pedido dos procuradores da vila, D. João I, em 1418, proibiu o uso de outras estradas naquele circuito, obrigando todos os viajantes a passarem por esta vila.

As expansão da vila deu-se a partir de 1463 uma vez que a cerca do castelo estava completamente povoada, foi decidida, por alvará régio, que a zona do arrabalde fosse habitada, ficando os moradores desta zona com os mesmos privilégios e liberdades que os moradores da cerca do castelo.

O concelho de Redondo, actualmente dividido em duas freguesias – Redondo e Montoito – abrange uma área de 371,44 km², deles fazem parte um conjunto de populações com dimensões significativas, entre as quais: Aldeias de Montoito, Falcoeiras, Santa Susana, Aldeia da Serra, Foros da Fonte Seca, Freixo e Vinhas.

Aqui vivem actualmente cerca de 7288 habitantes, segundo o censo de 2001.

São famosas as suas festas que transformam as ruas com papel colorido em autêntgicas obras de arte





terça-feira, junho 12, 2012

A NOITE DE SANTO ANTÓNIO EM ALFAMA

.
ONDE A NOITE É TAMBÉM
LUSO BRASILEIRA



Numa noite em que , em Lisboa, ninguém dorme nos Bairros Populares

MARCHAS DOS SANTOS POPULARES DE LISBOA

.
AS MARCHAS DOD SANTOS POPULARES
EM LISBOA NA NOITE DE SANTO ANTÓNIO
SÃO UMA ESPECIE DE DESFILE DE
ESCOLAS DE SAMBA NO SAPUCAÍ.

Claro que com diferentes origens sociológias ,ritmos e melodias.

Na noite de 12 para 13 de Junho Lisboa vem para a rua e não se deita, pois, depois do desfile , invade os bairros populares ,especialmente Alfama,Mouraria,Bairro Alto,Alto Pina,Madragoa,Alcâmtara,Marvila e muitos outros, e come sardinha assada, bebe vinho e dança.



As Marchas populares de Lisboa remontam a 1932 (como são conhecidas hoje), sendo uma das mais antigas e crescentes tradições da cidade de Lisboa (às marchas, "juntaram-se" em 1958, o Casamentos de Santo António). Porém, em Lisboa já se realizavam marchas desde o século XVIII. Regulamento das Marchas Populares de Lisboa.

As Marchas Populares são uma tradição antiga portuguesa, que decorre a 12 de Junho, nas avenidas de Lisboa.

segunda-feira, junho 11, 2012

GRANDES LIVROS DA LITERATURA PORTUGUESA E BRASILEIRA

.
ATÉ SE PODERIA DIZER DA
LITERATURA EM LÍNGUA
PORTUGUESA.



HOJE o mosso blog falará da obra de Eça de Queiroz: O CRIME DO PADRE AMARO"

O Crime do Padre Amaro

Autor
Eça de Queirós
Género
realista
Lançamento
Porto, 1875



"Foi no domingo de Páscoa que se soube em Leiria, que o pároco da Sé, José Miguéis, tinha morrido de madrugada com uma apoplexia. O pároco era um homem sanguíneo e nutrido, que passava entre o clero diocesano pelo comilão dos comilões. Contavam-se histórias singulares da sua voracidade. O Carlos da Botica - que o detestava - costumava dizer, sempre que o via sair depois da sesta, com a face afogueada de sangue, muito enfartado:
- Lá vai a jiboia esmoer. Um dia estoura!
Com efeito estourou, depois de uma ceia de peixe - à hora em que defronte, na casa do doutor Godinho que fazia anos, se polcava com alarido. Ninguém o lamentou, e foi pouca gente ao seu enterro. Em geral não era estimado.(...)"”



— O Crime do Padre Amaro (1875)

O Crime do Padre Amaro é uma das obras do escritor português Eça de Queirós mais difundidas por todo o mundo. Trata-se de uma obra polêmica, que causou protestos da Igreja Católica, ao ser publicada em 1875, em Portugal [1].

Esta obra é mais um documento humano e social do país e da sua época escrito com a maestria de Eça de Queirós. É também a primeira realização artística do realismo portug Enredo

Trata do romance entre Amaro e a jovem Amélia, que surge num ambiente em que o próprio papel da religião é alvo de grandes discussões e a moralidade de cada um é posta à prova. Enquanto a trágica história de amor se desenvolve, personagens secundários travam instigantes debates sobre o papel da fé.

Eça de Queirós terá aproveitado o fato de ser nomeado administrador do concelho de Leiria para aí durante seis meses, conhecer e estudar aquele que seria o cenário de O Crime do Padre Amaro, uma obra que mais de cem anos depois mantém o interesse de diferentes gerações .

Com a chegada de um novo pároco à cidade, o mesmo passa a frequentar a casa de Amélia. Ambos nutrem uma paixão que não pode ser consumada devido a batina. A solução encontrada foi o encontro as escondidas. Esse caso resulta numa gravidez inesperada, que é a causa da morte de Amélia. Após sua morte, Amaro vai embora da cidade, mas não abandona a batina.

Adaptações ao cinema
O Crime do Padre Amaro, filme mexicano de Carlos Carrera (2002)
O Crime do Padre Amaro, filme de Carlos Coelho da Silva (2005)

domingo, junho 10, 2012

BRASILEIRÃO - 4ª,rodada

.
O VASCO CONTINUA A
SUA SÉRIE DE VITÓRIAS
E É ´LÍDER ISOLADO.




09/06/2012 18:30 (Saba) Flamengo 3 x 1 Coritiba Engenhão
09/06/2012 21:00 (Saba) Palmeiras 0 x 1 Atlético-MG Pacaembu
10/06/2012 16:00 (Dom) Portuguesa 2 x 0 Atlético-GO Canindé
10/06/2012 17:00 (Dom) Bahia 1 x 2 Vasco Pituaçu
10/06/2012 17:00 (Dom) Fluminense 0 x 0 Internacional-RS Engenhão
10/06/2012 17:00 (Dom) Grêmio 2 x 0 Corinthians Olímpico
10/06/2012 18:30 (Dom) São Paulo 1 x 0 Santos Morumbi
10/06/2012 18:30 (Dom) Náutico 3 x 2 Botafogo-RJ Aflitos
10/06/2012 18:30 (Dom) Cruzeiro 1 x 0 Sport Dilzon Melo
10/06/2012 18:30 (Dom) Figueirense 0 x 0 Ponte Preta Orlando Scarpelli

CLASSIFICAÇÃO DOS 10 PRIMEIROS

1° Vasco 12 4 4
2° Atlético-MG 10 4 3
3° Grêmio 9 4 3
4° Internacional-RS 8 4 2
5° Cruzeiro 8 4 2
6° Botafogo-RJ 6 4 2
7° São Paulo 6 4 2
8° Flamengo 6 4 1
9° Figueirense 6 4 1
10° Fluminense 6 4 1

a 10 de Junho nasceu NAIR DE TEFÉ

.
FPI PRIMEIRA DAMA DO
BRASIL, ESPOSA DO
PRESIDENTE HERMES
DA FONSECA, E GRANDE
CARTOONISTA E PINTORA

Nair de Tefé



Nair de Tefé von Hoonholtz (Petrópolis, 10 de junho de 1886 — Rio de Janeiro, 10 de junho de 1981), mais conhecida como Nair de Tefé, foi uma pintora, cantora, atriz e pianista brasileira. Considerada, por Hermes Lima e por artistas e intelectuais, a primeira caricaturista mulher do mundo.

Além disso, Nair de Tefé foi a primeira-dama do Brasil de 1913 a 1914.


Filha do barão de Teffé, neta do conde von Hoonholtz e sobrinha do 2.° barão de Javari, Nair estudou em Paris, Marselha e Nice, na França, para onde se mudou com um ano de idade. Tendo regressado ao Brasil, iniciou sua carreira por volta de 1906.

Publicou seu primeiro trabalho, A Artista Rejane, na revista "Fon-Fon", sob o pseudônimo de Rian (Nair de trás para frente e 'ninguém', em francês). Também publicaram suas caricaturas da elite, dentre outros, os periódicos O Binóculo, A Careta, O Ken, bem como os jornais Gazeta de Notícias e da Gazeta de Petrópolis. Seu traço era ágil e transmitia muito bem o caráter das pessoas.

Deixou de exercer sua carreira como caricaturista em 8 de dezembro de 1913, ao casar-se com o presidente do Brasil, o marechal Hermes da Fonseca. Embora já estivessem noivos desde 6 de janeiro do mesmo ano. Hermes era viúvo de Orsina da Fonseca (falecida em 1912).

Nair de Tefé foi uma mulher à frente de seu tempo. A primeira-dama promovia saraus no Palácio do Catete, que ficaram famosos por introduzir o violão nos salões da sociedade. Sua paixão por música popular reunia amigos para recitais
As interpretações de Catulo da Paixão Cearense fizeram sucesso e, em 1914, incentivaram Nair de Teffé a organizar um recital de lançamento do Corta Jaca, um maxixe composto por Chiquinha Gonzaga(sua amiga). Foram feitos críticas ao governo e retumbantes comentários sobre os "escândalos" no palácio, pela promoção e divulgação de músicas cujas origens estavam nas danças lascivas e vulgares, segundo a concepção da elite social. Levar para o Palácio do Governo a música popular foi considerado, na época, uma quebra de protocolo, causando polêmica nas altas esferas da sociedade e entre políticos. Rui Barbosa chegou a tecer fortes críticas a Nair.

Logo após o término do mandato presidencial, Nair mudou-se novamente para a Europa. Voltou para o Brasil por volta de 1921 e participou da Semana de Arte Moderna. Resolveu voltar para Petrópolis, onde foi eleita em 1928, presidente da Academia de Ciências e Letras que extinguiu em 1929 e fundou em seu lugar a Academia Petropolitana de Letras, sendo presidente até 1932[3]. Em 9 de abril de 1929, Nair tomou posse na Academia Fluminense de Letras[4]. Em 1932, retornou ao Rio de Janeiro onde fundou em 28 de novembro de 1932 o Cinema Rian, na Avenida Atlântica, em Copacabana.

Dezessete anos depois, já viúva, Nair, aos setenta e três anos, voltou a fazer caricaturas, inclusive de várias personalidades. No fim dos anos 70, participou das comemorações do Dia Internacional da Mulher. Morreu no Rio de Janeiro em 1981, no dia de seu aniversário de noventa e cinco anos.

sábado, junho 09, 2012

BRASIL perde 4-3 com a ARGENTINA em AMISTOSO

.
O JOGO FOI ANIMADO ,
MAS A ARGENTINA TEVE
MESSI


filmes da História do cinema PORTUGUÊS - CHAIMITE

.
"CHAIMITE"



«Chaimite» estreia a 4 de Abril de 1953 no cinema Monumental. Argumento: A população de Lourenço Marques, em 1894, sob os frequentes ataques das hordas vátuas. Projectos iniciais da campanha africana, por António Enes e seus colaboradores. As façanhas de Caldas Xavier, Ayres Ornelas, Eduardo Costa, Paiva Couceiro, Freire de Andrade, e mais tarde, Galhardo, Mouzinho de Albuquerque, para libertarem Moçambique. Grandes jornadas de guerra: Marracuene, Magul, Cooela, incêndio de Manjacaze. Paralelamente, o amor de dois soldados pela mesma rapariga. Intérpretes: Artur Semedo - Daniel; Maria Lourdes Norberto - Maria; Maria Emília Vilas - Tia Rosa; Carlos José Teixeira - João Macário; Emílio Correia - António; Jacinto Ramos - Mouzinho de Albuquerque; Jorge Brum do Canto - Paiva Couceiro; Julieta Castelo - D. Maria José; Augusto de Figueiredo - Caldas Xavier; Silva Araújo - António Enes e ainda: Hanita Hallan; Carlos Benfica; Mário Santos; Jaime Zenóglio... Realização - Jorge Brum do Canto.

seguindo PORTUGAL no EUROPEU 2012

.
ESTA TARDE NA UCRÂNIA
PORTUGAL PERDEU COM
A ALEMANHA NUM JOGO
QUE PODIA TRER GANHO



Portugal jogou de igual para igual e só os postes da baliza alemã evitaram o golo que daria pelo menos o empate.
Contudo uma equipa sem artilheiro (Liedson ,que falta fazes) é um time com dificuldade de ganhar.

Portugal entrou a perder no Campeonato da Europa de 2012. A Seleção Nacional perdeu por 0-1 com a Alemanha, num jogo onde a estratégia de Portugal até deu frutos até... chegarem os postes.

Numa primeira parte onde a formação lusa cumpriu com a estratégia, tapando todos os caminhos para os alemães, que tomaram conta do jogo, acabou por sair dos pés de Pepe a melhor oportunidade de golo. Em cima do intervalo, o central português subiu à área para, na sequência de um canto, rematar à barra da baliza de Neuer. Antes disso, a Alemanha apenas tinha criado real perigo por Muller, aos 40 minutos, apesar de ter tido 61% de posse de bola e rematado enquadrado com a baliza por seis ocasiões,embora sem perigo, contra as três de Portugal.

Na segunda parte a equipa lusitana entrou mais solta, dividiu todos os capítulos do jogo mas, quando ia em busca do golo, já com Nélson Oliveira em campo, foram os alemães, numa jogada simples, a chegar ao golo. Aos 73 minutos Mario Gomez fugiu à marcação de Pepe e, nas alturas, bateu João Pereira e cabeceou sem hipótese para Rui Patrício.

A partir daí... só deu Portugal! A equipa das quinas partiu para cima dos alemães, Cristiano Ronaldo encostou a Nélson Oliveira na frente, com o irrequieto Varela na ala, e por três ocasiões quase marcava.

Pepe realizou excelente jogo e Coentão foi o melhoir em campo.

PEDRO JONNAS

.
JÁ AQUI NO NOSSO BLOG TENHO
REFERIDO O CANTOR PORTUGUÊS
PEDRO JONNAS

O PEDRO JONNAS está participando num concurso cujo vencedor atuará em Lisboa ,dia 16 , ao lado do também consagrado Tony Carreira, num espectáculo integrado num enorme pic nic na Praça do Comercio, uma sala de visitas de Lisboa.

Vamos votar nele e ajudá-lo a estar ao lado do seu ídolo?

Acessem este site e Votem neste vídeo:

http://​megapicnic.continente.pt/​otonyquehaemsi/galeria

segunda-feira, junho 04, 2012

A DANÇA DO SIRI

.
ESTÁ VIRANDO A
LOUCURA NO BRASIL



A DANÇA DO SIRI, alastra e é a nova





A grande moda em sítios os mais improváveis, todo o mundo começar a dançar a dança do siri....

domingo, junho 03, 2012

seguindo o BRASIL nos JOGOS DE PREPARAÇÃO

.
TAMBÉM O BRASIL FOLI DERROTADO
NO AMISTOSO DE PREPARAÇÃO CONTRA
O MÉXICO 0-2



Futebol/Amistoso - (03/06/2012 18h00min - Atualizado 03/06/2012 18h00min13)
Brasil perde brilho e invencibilidade de dez jogos: 2 a 0 México
Dallas (Estados Unidos)

A Seleção Brasileira fracassou na missão de repetir as boas atuações das vitórias contra Dinamarca e Estados Unidos. Sem inspiração no ataque e desajustada na defesa, a equipe do técnico Menezes foi derrotada neste domingo por 2 a 0 pelo México, em amistoso disputado no portentoso Comboys Stadium, em Dallas (EUA).

Com o resultado, o time perde uma invencibilidade de dez partidas sob o comando de Mano Menezes. A Seleção Brasileira não era derrotada desde agosto do ano passado, quando caiu diante da Alemanha fora de casa.

Durante os 90 minutos, a Seleção insistiu no vício de atuar pelo lado esquerdo, com Neymar, que foi bem marcado pelos mexicanos. Outras opções ofensivas que brilharam nas partidas anteriores, Oscar e Hulk também decepcionaram. O México construiu o triunfo com gols de Giovani dos Santos e Chicharito Hernández.

O Brasil volta a atuar apenas no sábado, no fechamento da série de amistosos no exterior. O adversário será o maior rival, a Argentina, em New Jersey, nos Estados Unidos.

escritores brasileiros - JOSÉ LINS DO REGO

.
José Lins do Rego

Escritor e jornalista
Gênero literário
Regionalismo
Movimento literário
Modernismo (Segunda Geração)

José Lins do Rego Cavalcanti (Pilar, 3 de junho de 1901 — Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1957) foi um escritor brasileiro que, ao lado de Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado, figura como um dos romancistas regionalistas mais prestigiosos da literatura nacional. Segundo Otto Maria Carpeaux, José Lins era "o último dos contadores de histórias." Seu romance de estreia, Menino de Engenho (1932), foi publicado com dificuldade, todavia logo foi elogiado pela crítica.

José Lins escreveu cinco livros a que nomeou "Ciclo da cana-de-açúcar", numa referência ao papel que nele ocupa a decadência do engenho açucareiro nordestino, visto de modo cada vez menos nostálgico e mais realista pelo autor: Menino de Engenho, Doidinho (1933), Bangüê (1934), O Moleque Ricardo (1935), e Usina (1936). Sua obra regionalista, contudo, não encaixa-se somente na denúncia sócio-política, mas, como afirmou Manuel Cavalcanti Proença, igualmente em sua "sensibilidade à flor da pele, na sinceridade diante da vida, na autenticidade que o caracterizavam."

José Lins nasceu na Paraíba; seus antepassados, que eram em grande parte senhores de engenho, legaram ao garoto a riqueza do engenho de açúcar que lhe ocupou toda a infância. Seu contato com o mundo rural do Nordeste lhe deu a oportunidade de, nostalgicamente e criticamente, relatar suas experiências através das personagens de seus primeiros romances. Lins era ativo nos meios intelectuais. Ao matricular-se em 1920 na Faculdade de Direito do Recife, ampliou seus contatos com o meio literário de Pernambuco, tornando-se amigo de José Américo de Almeida (autor de A Bagaceira). Em 1926, partiu para o Maceió, onde reunia-se com Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Quando partiu para o Rio de Janeiro, em 1935, conquistou ainda mais a crítica e colaborou para a imprensa, escrevendo para os Diários Associados e O Globo.

É atribuído a José Lins do Rego a invenção de um novo romance moderno brasileiro. O conjunto de sua obra é um marco histórico na literatura regionalista por representar o declínio do Nordeste canavieiro. Alguns críticos acreditam que o autor ajudou a construir uma nova forma de escrever fundada na "obtenção de um ritmo oral", que foi tornada possível pela liberdade conquistada e praticada pelos modernistas de 1922.[8] Sua magnum opus, Fogo Morto (1943), é visto como o "romance dos grandes personagens." Massaud Moisés escreveu que esta obra-prima de José Lins "é uma das mais representativas não só da ficção dos anos 30 como de todo o Modernismo."



Biografia

Nascido no Engenho Corredor, município paraibano de Pilar, filho de João do Rego Cavalcanti e de Amélia Lins Cavalcanti (morta pelo marido esquizofrênico), fez as primeiras letras no Colégio de Itabaiana, no Instituto N. S. do Carmo e no Colégio Diocesano Pio X na então cidade da Paraíba atual João Pessoa. Depois estudou no Colégio Carneiro Leão e Osvaldo Cruz, em Recife. Desde esse tempo revelaram-se seus pendores literários. É de 1916, por exemplo, o primeiro contato com O Ateneu, de Raul Pompeia. Em 1918, aos dezessete anos portanto, José Lins travou conhecimento com Machado de Assis, através do Dom Casmurro. Desde a infância, já trazia consigo outras raízes, do sangue e da terra, que vinham de seus pais, passando de geração em geração por outros homens e mulheres sempre ligados ao mundo rural do Nordeste açucareiro, às senzalas e aos negros rebanhos humanos que a foi formando.

Após passar sua infância no interior e ver de perto os engenhos de açúcar perderem espaço para as usinas, provocando muitas transformações sociais e econômicas, foi para João Pessoa, onde fez o curso secundário e depois, para Recife, onde matriculou-se, em 1920, na faculdade de Direito.

Nesse período, além de colaborar periodicamente com o Jornal do Recife, fez amizade com Gilberto Freyre, que o influenciou e, em 1922, fundou o semanário Dom Casmurro.

Formou-se em 1923. Durante o curso, ampliou seus contatos com o meio literário pernambucano, tornando-se amigo de José Américo de Almeida, Osório Borba, Luís Delgado, Aníbal Fernandes, e outros. Gilberto Freyre, voltando em 1923 de uma longa temporada de estudos universitários nos Estados Unidos, marcou uma nova fase de influências no espírito de José Lins, através das ideias novas sobre a formação social brasileira.

Ingressou no Ministério Público como promotor em Manhuaçu, em 1925, onde entretanto não se demorou. Casando em 1924 com d. Filomena (Naná) Masa Lins do Rego, transferiu-se em 1926 para a capital de Alagoas, onde passou a exercer as funções de fiscal de bancos, até 1930, e fiscal de consumo, de 1931 a 1935. Em Maceió, tornou-se colaborador do Jornal de Alagoas e passou a fazer parte do grupo de Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda, Jorge de Lima, Valdemar Cavalcanti, Aloísio Branco, Carlos Paurílio e outros. Ali publicou o seu primeiro livro, Menino de engenho (1932), chave de uma obra que se revelou de importância fundamental na história do moderno romance brasileiro. Além das opiniões elogiosas da crítica, sobretudo de João Ribeiro, o livro mereceu o Prêmio da Fundação Graça Aranha. Em 1933, publicou Doidinho, o segundo livro do "Ciclo da Cana-de-Açúcar".

Perfil da obra e trajetória literária

O mundo rural do Nordeste, com as fazendas, as senzalas e os engenhos, serviu de inspiração para a obra do autor, que publicou seu primeiro livro - Menino de engenho - em 1932.

Como vimos, em 1926, decidiu deixar para trás o trabalho como promotor público no interior de Minas Gerais e transferiu-se para Maceió, Alagoas. Lá conviveu com um grupo de escritores muito especial: Graciliano Ramos (o autor de Vidas Secas), Rachel de Queiroz (a jovem cearense, que já publicara o romance O Quinze), o poeta Jorge de Lima, Aurélio Buarque de Holanda (o mestre do dicionário), que se tornariam seus amigos para sempre. Convivendo neste ambiente tão criativo, escreveu os romances Doidinho (1933) e Bangue (1934). Daí em diante a obra de Zélins, como era chamado, não conheceu interrupções: publicou romances, um volume de memórias, livros de viagem, de conferências e de crônicas. E Histórias da Velha Totônia, seu único livro para o público infanto-juvenil, lançado em 1936.

Em 1935, mudou-se para o Rio de Janeiro. Homem atuante, participava ativamente da vida cultural de seu tempo. Gostava de conversar, tinha um jeito bonachão e era apaixonado por futebol, ou melhor, pelo Flamengo. Seus livros são adaptados para o cinema e traduzidos na Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

Em 1957, José Lins morreu. Encontra-se sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro. A obra de José Lins do Rego é publicada pela editora José Olympio.
O estilo de José Lins é inteiramente despojado e sem atitudes ou artifícios literários. Ele próprio via a si mesmo como um escritor instintivo e espontâneo, chegando a apontar que suas fontes da arte narrativa estavam nas ruas: "Quando imagino nos meus romances tomo sempre como modo de orientação o dizer as coisas como elas surgem na memória, com os jeitos e as maneiras simples dos cegos poetas." Apesar desta simplicidade linguística com que escreve,ele descreve com muita técnica os estados psicológicos de seus personagens,seguindo,assim,uma linha inaugurada por Proust.Além disso,ele tem um domínio da tradição literária e consegue fazer uma crítica dos hábitos em um estilo que lembra Thomas Hardy.

Academia Paraibana de Letras

É patrono da cadeira 39 da Academia Paraibana de Letras, que tem como fundador Coriolano de Medeiros. Atualmente ocupada por Sérgio de Castro Pinto.

Academia Brasileira de Letras

Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 15 de setembro de 1955, para a cadeira 25.

Lista de obras



Romances Menino de engenho (1932)
Doidinho (1933)
Bangüê (1934)
O Moleque Ricardo (1935)
Usina (1936)
Pureza (1937)
Pedra bonita (1938)
Riacho doce (1939)
Água-mãe (1941)
Fogo morto (1943)
Eurídice (1947)
Cangaceiros (1953)
Histórias da velha Totonha (1936)
Meus Verdes Anos (memórias) (1956)

Coletânea de Crônicas Gordos e magros (1942). Rio de Janeiro, Casa do Estudante do Brasil.
Poesia e vida (1945). Rio de Janeiro, Universal.
Homens, seres e coisas (1952). Rio de Janeiro, Serviço de documentação do Ministério da Educação e Saúde.
A casa e o homem (1954). Rio de Janeiro, Organização Simões.
Presença do Nordeste na literatura brasileira (1957). Rio de Janeiro, Serviço de Documentação do Ministério da Educação e Saúde.
O vulcão e a fonte (1958). Rio de Janeiro, O Cruzeiro.
Dias idos e vividos - antologia (1981). Seleção, organização e estudos críticos de Ivan Junqueira. Uio tie Janeiro, Nova Fronteira.
Ligeiros Traços: escritos de juventude (2007). Seleção, organização e notas de César Braga-Pinto. Rio de Janeiro: Editora José Olympio.
Flamengo é puro amor: 111 crônicas escolhidas (2008). Seleção, organização e notas de Marcos de Castro. Rio de Janeiro: Editora José Olympio[24].

Prefácios Caminhos do Pajeú, Luís Cristóvão dos Santos, 1955

Infanto-juvenil Histórias da Velha Totônia (1936). Rio de Janeiro, José Olympio.


Filmografia
Menino de engenho (1965). Produção: Glauber Rocha e Walter Lima Júnior. Direção: Walter Lima Júnior.
José Lins do Rego (documentário). Prêmio do Instituto Nacional do Cinema como a melhor direção de curta-metragem em 1969. Produção:
José Lins do Rego (curta-metragem). Produção: José Olympio Editora. Direção: Walter Lima Júnior.
Fogo morto. Produção: Miguel Borges. Direção: Marcos Faria.

sábado, junho 02, 2012

seguindo PORTUGAL no EUROPEU 2012

.
NO SEGUNDO JOGO DE PREPARAÇÃO
A 8 DIAS DO EUROPEU PORTUGAL
PERDEU NO ESTÁDIO DA LUZ 1-3
COM A TURQUIA.

A Seleção Nacional despediu-se dos portugueses com uma derrota, diante da Turquia (1-3) e leva como banda sonora da viagem para a Polónia... os assobios.



Tal como tinha acontecido em Leiria, diante da Macedónia (0-0), a exibição descolorida dos jogadores lusos levou o público a vaiar a equipa que, verdade seja dita, foi alvo de forte apoio durante a maior parte do jogo.

O maior inimigo na Luz, esse, foi mesmo... a própria equipa, sobretudo o setor defensivo, a precisar de grande atenção por Paulo Bento no contra-relógio até ao jogo com a Alemanha, no dia 9.

Mas não foi só, pois Portugal não tem ponta de lança credível, o Liedson faz muita falta, quer o Hugo Almeida ,quer o Postiga não têm dimensão de grandes concretizadores e Portugal não marca golos... a bola

O primeiro golo da Turquia, ainda antes do intervalo (34 minutos), surgiu num erro defensivo conjunto de Portugal, que deu demasiado espaço para Umut Bulut entrar como quis na área e antecipar-se a Fábio Coentrão.

Na segunda parte, aos 52 minutos, Umut Bulut voltou a estar no sítio certo para aproveitar um mau passe de Miguel Veloso para Bruno Alves e fixar o marcador nos 0-2.

Portugal ainda reagiu e reduziu o marcador, por Nani, já depois de Cristiano Ronaldo não ter aproveitado uma grande penalidade a castigar a falta de Emre sobre Miguel Lopes - o lateral do SC Braga, em estreia absoluta, foi dos melhores em campo - mas aos 88 minutos, a Seleção voltou a fazer das suas: Eduardo, que substituiu Rui Patrício, falhou o tempo de saída, a bola bateu às 3 tabelas nos 3 defesas e Pepe, o ultimo deles, desviou para onde não devia.

O jogo foi particular, é certo, Portugal criou ocasiões suficientes para vencer mas, estatísticas à parte, a Turquia foi mais adulta e, principalmente, mais afortunada.

Não vale a pena virar a cara para o lado. Afinal, foram quase 60 mil a assobiar a equipa de todos nós na hora da despedida.

sexta-feira, junho 01, 2012

Escritores brasileiros .- MOACYR SCLIAR

.



Moacyr Jaime Scliar
23 de março de 1937
Porto Alegre, RS
médico, escritor
Gênero literário
Contos, romances, novelas, literatura infantojuvenil e crônicas,
Temas abordados
imigração judaica no Brasil

Moacyr Jaime Scliar (Porto Alegre, 23 de março de 1937 — Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2011) foi um escritor brasileiro. Formado em medicina, trabalhou como médico especialista em saúde pública e professor universitário. Sua prolífica obra consiste de contos, romances, ensaios e literatura infantojuvenil. Também ficou conhecido por suas crônicas nos principais jornais do país.


Filho de José e Sara Scliar, Moacyr nasceu no Bom Fim, bairro que concentra a comunidade judaica. Alfabetizado pela mãe, professora primária, a partir de 1943 cursou a Escola de Educação e Cultura, daquela cidade, conhecida como Colégio Iídiche. Transferiu-se, em 1948, para o Colégio Nossa Senhora do Rosário (católico).

Em 1963, após se formar pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, iniciou sua vida como médico, fazendo residência médica. Especializou-se no campo da saúde pública como médico sanitarista. Iniciou os trabalhos nessa área em 1969. Em 1970, frequentou curso de pós-graduação em medicina em Israel. Posteriormente, tornou-se doutor em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública. Foi professor da disciplina de medicina e comunidade do curso de medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Moacyr Scliar era torcedor do Cruzeiro, de Porto Alegre.[1] Devido a sua morte, os jogadores do Cruzeiro fizeram uma homenagem para este torcedor-símbolo do clube, entrando de luto na partida contra o Grêmio, no dia 27 de fevereiro, que contou com um minuto de silêncio em homenagem a Scliar.[2]

Carreira

Scliar publicou mais de setenta livros. Seu estilo leve e irônico lhe garantiu um público bastante amplo de leitores, e em 2003 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, tendo recebido antes uma grande quantidade de prêmios literários como o Jabuti (1988, 1993 e 2009), o Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) (1989) e o Casa de las Américas (1989).

Suas obras frequentemente abordam a imigração judaica no Brasil, mas também tratam de temas como o socialismo, a medicina (área de sua formação), a vida de classe média e vários outros assuntos. O autor já teve obras suas traduzidas para doze idiomas.

Em 2002 ele se envolveu em uma polêmica com o escritor canadense Yann Martel, cujo famoso romance A Vida de Pi, vencedor do prêmio Man Booker, foi acusado de ser um plágio da sua novela Max e os felinos. O escritor gaúcho, no entanto, diz que a mídia extrapolou ao tratar do caso, e que ele nunca teve o intuito de processar o escritor canadense.

Entre suas obras mais importantes estão os seus contos e os romances O ciclo das águas, A estranha nação de Rafael Mendes, O exército de um homem só e O centauro no jardim, este último incluído na lista dos 100 melhores livros de temática judaica dos últimos 200 anos, feita pelo National Yiddish Book Center nos Estados Unidos.

Adaptação para o cinema

Em 1998, o romance "Um Sonho no Caroço do Abacate" foi adaptado para o cinema, com o título "Caminho dos Sonhos", sob a direção de Lucas Amberg. O filme participou dos festivais de Gramado, Miami, Trieste e outros. O filme narra a história do filho de um casal de imigrantes judeus lituanos que se estabelece no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, nos anos 1960. O jovem Mardo (Edward Boggiss) apaixona-se por Ana (Taís Araújo), uma estudante negra. Os jovens encontram no amor a força e a determinação para enfrentarem a discriminação na escola onde estudam e o preconceito entre as famílias.

Em 2002, o romance Sonhos Tropicais foi adaptado para o cinema sob a direção de André Sturm, com Carolina Kasting, Bruno Giordano, Flávio Galvão, Ingra Liberato e Cecil Thiré no elenco. O filme relata o combate à febre amarela no Rio de Janeiro, comandado pelo médico sanitarista Oswaldo Cruz, e a resistência da população à vacinação obrigatória, que resultou na chamada Revolta da Vacina. Em paralelo, é narrada a história de uma jovem judia polonesa, que imigra para o Brasil em busca de uma vida melhor, mas acaba por se prostituir.

Scliar morreu por volta da 1h do dia 27 de fevereiro de 2011, aos 73 anos, de falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre desde o dia 11 de janeiro, quando deu entrada para a retirada de pólipos (formações benignas) no intestino. A cirurgia foi bem sucedida, mas o escritor acabou tendo um acidente vascular cerebral (AVC) no dia 17 de janeiro, durante o período de recuperação, falecendo quase cinquenta dias depois de sua entrada no hospital[3][4][5].

Academia Brasileira de Letras

Foi o sétimo ocupante da cadeira 31 da Academia Brasileira de Letras. Foi eleito em 31 de julho de 2003, na sucessão de Geraldo França de Lima, e recebido em 22 de outubro de 2003 pelo acadêmico Carlos Nejar.

Obra
Contos O carnaval dos animais. Porto Alegre, Movimento, 1968
A balada do falso Messias. São Paulo, Ática, 1976
Histórias da terra trêmula. São Paulo, Escrita, 1976
O anão no televisor. Porto Alegre, Globo, 1979
Os melhores contos de Moacyr Scliar. São Paulo, Global, 1984
Dez contos escolhidos. Brasília, Horizonte, 1984
O olho enigmático. Rio, Guanabara, 1986
Contos reunidos. São Paulo, Companhia das Letras, 1995
O amante da Madonna. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1997
Os contistas. Rio, Ediouro, 1997
Histórias para (quase) todos os gostos. Porto Alegre, L&PM, 1998
Pai e filho, filho e pai. Porto Alegre, L&PM, 2002
Histórias que os jornais não contam. Rio de Janeiro, Agir, 2009.
Romances A guerra no Bom Fim. Rio, Expressão e Cultura, 1972. Porto Alegre, L&PM, ISBN 9788525413215
O exército de um homem só. Rio, Expressão e Cultura, 1973. Porto Alegre, L&PM, ISBN 852540652X
Os deuses de Raquel. Rio, Expressão e Cultura, 1975. Porto Alegre, L&PM, ISBN 85-254-1225-2
O ciclo das águas. Porto Alegre, Globo, 1975; Porto Alegre, L&PM, 1996, ISBN 9788574887838
Mês de cães danados. Porto Alegre, L&PM, 1977, ISBN 852541221X
Doutor Miragem. Porto Alegre, L&PM, 1979, ISBN 8525409219
Os voluntários. Porto Alegre, L&PM, 1979, ISBN 8525410667
O Centauro no Jardim. Rio, Nova Fronteira, 1980. Porto Alegre, L&PM (Tradução francesa:"Le centaure dans le jardin" ),Presses de la Renaissance, Paris, ISBN 2-264-01545-4, 1985
Max e os felinos. Porto Alegre, L&PM, 1981, ISBN 8525410489
A estranha nação de Rafael Mendes. Porto Alegre, L&PM, 1983, ISBN 8525409367
Cenas da vida minúscula. Porto Alegre, L&PM, 1991, ISBN 8525403555
Sonhos tropicais. São Paulo, Companhia das Letras, 1992, ISBN 8571642494
A majestade do Xingu. São Paulo, Companhia das Letras, 1997, ISBN 8571647011
A mulher que escreveu a Bíblia. São Paulo, Companhia das Letras, 1999, ISBN 8571649375
Os leopardos de Kafka. São Paulo, Companhia das Letras, 2000, ISBN 9788535900217
Uma história farroupilha. Porto Alegre, L&PM, 2004, ISBN 8525414204
Na noite do ventre, o diamante. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2005, ISBN 8573026790
Ciumento de carteirinha Editora Ática, 2006, ISBN 8508101104
Os vendilhões do templo Companhia das Letras, 2006, ISBN 9788535908299
Manual da paixão solitária. São Paulo: Companhia das Letras, ISBN 9788535913552, 2008
Eu vos abraço, milhões. São Paulo: Companhia das Letras, ISBN 9788535917390. 2010
Ficção infantojuvenil Cavalos e obeliscos. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1981; São Paulo, Ática, 2001, ISBN 9788508107247
A festa no castelo. Porto Alegre, L&PM, 1982, ISBN 8525410403
Memórias de um aprendiz de escritor. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1984*, ISBN 8504005674
No caminho dos sonhos. São Paulo, FTD, 1988, ISBN 9788508097753
O tio que flutuava. São Paulo, Ática, 1988, ISBN 85-08-03012-2
Os cavalos da República. São Paulo, FTD, 1989, ISBN 850809759
Pra você eu conto. São Paulo, Atual, 1991, ISBN 9788535708738
Uma história só pra mim. São Paulo, Atual, 1994, ISBN 8535703381
Um sonho no caroço do abacate. São Paulo, Global, 1995, ISBN 8526005111
O Rio Grande farroupilha. São Paulo, Ática, 1995, ISBN 8508044771
Câmera na mão, o guarani no coração. São Paulo, Ática, 1998, ISBN 8508071760
A colina dos suspiros. São Paulo, Moderna, 1999, ISBN 8516023508
O livro da medicina. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2000, ISBN 9788574060811
O mistério da casa verde. São Paulo, Ática, 2000, ISBN 9788508120666
O ataque do comando P.Q. São Paulo, Ática, 2001, ISBN 9788508120581
O sertão vai virar mar. São Paulo, Ática, 2002, ISBN 8508120257
Aquele estranho colega, o meu pai. São Paulo, Atual, 2002, ISBN 8535702474
Éden-Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 2002, ISBN 8535902465
O irmão que veio de longe. Idem, idem, ISBN: 8574061417
Nem uma coisa, nem outra. Rio, Rocco, 2003, ISBN 8532515088
Aprendendo a amar - e a curar. São Paulo, Scipione, 2003, ISBN 978-85-262-4593-7
Navio das cores. São Paulo, Berlendis & Vertecchia, 2003, ISBN 8586387711
Livro de Todos - O Mistério do Texto Roubado. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008. Obra coletiva (Moacyr Scliar e vários autores), ISBN 9788570606129
Crônicas A massagista japonesa. Porto Alegre, L&PM, 1984
Um país chamado infância. Porto Alegre, Sulina, 1989
Dicionário do viajante insólito. Porto Alegre, L&PM, 1995
Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar. Porto Alegre, L&PM, 1996. Artes e Ofícios, 2001
O imaginário cotidiano. São Paulo, Global, 2001
A língua de três pontas: crônicas e citações sobre a arte de falar mal. Porto Alegre
Ensaios A condição judaica. Porto Alegre, L&PM, 1987
Do mágico ao social: a trajetória da saúde pública. Porto Alegre, L&PM, 1987; SP, Senac, 2002
Cenas médicas. Porto Alegre, Editora da Ufrgs, 1988. Artes&Ofícios, 2002
Enígmas da culpa. São Paulo, Objetiva, 2007

Prêmios
Prêmio Jabuti de Literatura, 1988, categoria Contos, Crônicas e Novelas
Prêmio APCA, 1989, categoria Literatura
Prêmio Casa de las Americas, 1989, categoria Conto
Prêmio Jabuti de Literatura, 1993, categoria Romance
Prêmio Jabuti de Literatura, 2009, categoria Romanc