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quinta-feira, janeiro 31, 2013

CARIOCÃO 4ª.RODADA

,
NO CLASICO FLAMENGO VENCEU
O VASCO 4-2


Madureira 2-1 Macaé
Quissamã 0-1 Boavista-RJ
Audax Rio 0-4 Botafogo
Fluminense 2-2 Friburguense
Bangu 0-0 Nova Iguaçu
Duque de Caxias 3-1 Olaria
Vasco 2-4 Flamengo


Flamengo domina, faz 4 e encerra série 100% do Vasco



O Vasco tinha começado o ano com 100% de aproveitamento apesar das dificuldades financeiras que causaram problema na montagem do time. Tudo corria melhor do que a torcida esperava. Até chegar o primeiro clássico. Com Elias (ex-sporting) e companhia em campo, o Flamengo dominou o jogo do Estádio Engenhão e venceu por 4 a 2 com gols de Hernane, Nixon, Cléber Santana e Rafinha. Na quarta rodada do Campeonato Carioca, os torcedores de Vasco e Flamengo viram nomes que figuram com menos frequência na equipe titular. Alguns torcedores ainda nem os conheciam. Realmente, em alguns momentos, a técnica dos "desconhecidos" não se sobressaiu. Mas jogadores com vontade de ganhar espaço no time costumam se esforçar. E esforço, no caso do jogo do Engenhão, significou uma velocidade alucinante desde o apito inicial.

O segundo clássico do ano no Rio de Janeiro ainda não valia grande coisa – os times tentam classificação para as semifinais da Taça Guanabara. Mas, para início de temporada, já foi uma opção e tanto de entretenimento. Mais para flamenguistas que vascaínos, é verdade. O Flamengo assumiu a liderança do Grupo B com 10 pontos e o Vasco, apesar da primeira derrota do técnico Gaúcho, segue à frente do Grupo A, com 9.

Ficha técnica

VASCO 2 x 4 FLAMENGO

Gols
VASCO:
Pedro Ken, aos 32min do 1º tempo; Dakson, aos 27min do 2º tempo
FLAMENGO:
Hernane, aos 24min; Nixon, aos 30 min do 1º tempo; Cleber Santana, aos 3min, e Rafinha, aos 20min do 2º tempo.

VASCO: Alessandro; Abuda, Dedé, André Ribeiro e Wendel; Fillipe Souto, Pedro Ken, John Cley (Dakson) e Bernardo; Éder Luís e Leonardo (Tenorio)
Treinador: Gaúcho

FLAMENGO: Felipe; Léo Moura, Renato Santos, Marcos González e João Paulo; Cáceres, Ibson (Renato Abreu) e Elias (ex-SPORTING)); Rafinha (Thomas), Nixon (Cleber Santana) e Hernane
Treinador: Dorival Júnior

PAULISTÃO -4ª.RODADA

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SANTOS E PONTE PRETA
VENCEM E SÃO LÍDERES




Paulista 1-1 Mirassol
São Caetano 0-2 Linense
Penapolense 2-0 XV de Piracicaba
Ponte Preta 1-0 Oeste
Ituano 0-1 Santos
Corinthians 2-1 Mogi Mirim
Palmeiras 3-0 São Bernardo
Guarani 1-3 Bragantino
Atlético Sorocaba 2-2 Botafogo-SP
União Barbarense 10/04 23:30 São Paulo h2h


ITUANO, 0 SANTOS,1



........ P J V E D GM GS DG
1 Santos 10 4 3 1 0 9 3 +6 Jogos
2 Ponte Preta 10 4 3 1 0 5 1 +4 Jogos
3 Penapolense 9 4 3 0 1 8 5 +3 Jogos
4 Linense 8 4 2 2 0 6 3 +3 Jogos
5 Mogi Mirim 7 4 2 1 1 8 4 +4 Jogos
6 Palmeiras 7 4 2 1 1 8 4 +4 Jogos
7 Botafogo-SP 7 4 2 1 1 6 5 +1 Jogos
8 Corinthians 7 4 2 1 1 4 3 +1 Jogos
9 São Paulo 6 2 2 0 0 4 1 +3 Jogos
10 Bragantino 6 4 1 3 0 7 5 +2 Jogos
11 Paulista 5 4 1 2 1 4 4 0 Jogos
12 União Barbarense 4 3 1 1 1 3 3 0 Jogos
13 São Caetano 4 3 1 1 1 3 4 -1 Jogos
14 XV de Piracicaba 4 4 1 1 2 5 8 -3 Jogos
15 Atlético Sorocaba 2 4 0 2 2 4 6 -2 Jogos
16 Ituano 2 4 0 2 2 0 4 -4 Jogos
17 Mirassol 1 4 0 1 3 2 6 -4 Jogos
18 Guarani 1 4 0 1 3 3 8 -5 Jogos
19 Oeste 1 4 0 1 3 2 7 -5 Jogos
20 São Bernardo 1 4 0 1 3 1 8 -7 Jogos


quarta-feira, janeiro 30, 2013

CANUDOS

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Guerra de Canudos


7 de novembro de 1896 - 5 de outubro de 1897
Local
Interior do sertão baiano

Resultado
Vitória das tropas federais e destruição total da cidade de Canudos

Combatentes
Conselheiristas
Tropas estaduais e federais

Comandantes
Antônio Conselheiro
João Abade
Pajeú
Joaquim Macambira
Pedrão

Capitão Virgílio Pereira de Almeida
Tenente Manoel da Silva Pires Ferreira
Major Febronio de Brito
Coronel Antônio Moreira César
General Artur Oscar


Baixas

25 000 (estimado)

Guerra de Canudos ou Campanha de Canudos[1 foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil.

A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas cíclicas e desemprego crônico, passava por uma grave crise econômica e social. Milhares de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.

Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. Criaram-se rumores de que Canudos se armava para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para depor o governo republicano e reinstalar a Monarquia.

Apesar de não haver nenhuma prova para estes rumores, o Exército foi mandado para Canudos.[2] Três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, o que apavorou a opinião pública, que acabou exigindo a destruição do arraial, dando legitimidade ao massacre de até vinte mil sertanejos. Além disso, estima-se que cinco mil militares tenham morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as casas do arraial.


Antônio Vicente Mendes Maciel, apelidado de "Antônio Conselheiro", nascido em Quixeramobim (CE) a 13 de março de 1830, de tradicional família que vivia nos sertões entre Quixeramobim e Boa Viagem, fora comerciante, professor e advogado prático nos sertões de Ipu e Sobral. Após a sua esposa tê-lo abandonado em favor de um sargento da força pública, passou a vagar pelos sertões em uma andança de vinte e cinco anos. Chegou a Canudos em 1893, tornando-se líder do arraial e atraindo milhares de pessoas. Acreditava que a República, recém-implantada no país, era a materialização do reino do Anti-Cristo na Terra, uma vez que o governo eleito seria uma profanação da autoridade da Igreja Católica para legitimar os governantes. A cobrança de impostos efetuada de forma violenta, a celebração do casamento civil e a separação entre Igreja e Estado eram provas cabais da proximidade do "fim do mundo".


Canudos era uma pequena aldeia que surgiu durante o século XVIII nos arredores da Fazenda Canudos, às margens do rio Vaza-Barris. Com a chegada de Antônio Conselheiro em 1893 passou a crescer vertiginosamente, em poucos anos chegando a contar por volta de 25 000 habitantes. Antônio Conselheiro rebatizou o local de Belo Monte, apesar de estar situado num vale, entre colinas.

A imprensa, o clero e os latifundiários da região incomodaram-se com a nova cidade independente e com a constante migração de pessoas e valores para aquele novo local. Aos poucos, construiu-se uma imagem de Antônio Conselheiro como "perigoso monarquista" a serviço de potências estrangeiras, querendo restaurar no país a forma de governo monárquica. Difundida através da imprensa, esta imagem manipulada ganhou o apoio da opinião pública do país para justificar a guerra movida contra os habitantes do arraial de Canudos.

Situação social

O governo da República recém-instaurada precisava de dinheiro para materializar seus planos, e só se fazia presente no Sertão pela cobrança de impostos. A escravidão havia acabado poucos anos antes no país, e pelas estradas e sertões, grupos de ex-escravos vagavam, excluídos do acesso à terra e com reduzidas oportunidades de trabalho. Assim como os caboclos sertanejos, essa gente paupérrima agrupou-se em torno do discurso do peregrino Antônio Conselheiro, acreditando que ele poderia libertá-los da situação de extrema pobreza ou garantir-lhes a salvação eterna na outra vida.[3].


“Apareceu no sertão do Norte um indivíduo, que se diz chamar Antônio Conselheiro e que exerce grande influência no espírito das classes populares. Deixou crescer a barba e os cabelos, veste uma túnica de algodão e alimenta-se tenuemente, sendo quase uma múmia. Acompanhado de duas professas, vive a rezar terços e ladainhas e a pregar e dar conselhos às multidões, que reúne onde lhes permitem os párocos.”

— Descrição da Folhinha Laemmert, de 1877, reproduzida por Euclides da Cunha em Os Sertões, 1902.

O estopim e a primeira expedição
Outubro de 1896 – Ocorre o episódio que desencadeia a Guerra de Canudos. Antônio Conselheiro havia encomendado uma remessa de madeira, vinda de Juazeiro, para a construção da igreja nova, mas a madeira não foi entregue, apesar de ter sido paga. Surgem então rumores de que os conselheiristas viriam buscar a madeira à força, o que leva as autoridades de Juazeiro a enviar um pedido de assistência ao governo estadual baiano, que manda um destacamento policial de cem praças, sob comando do Tenente Manuel da Silva Pires Ferreira. Após vários dias de espera em Juazeiro, vendo que o rumor era falso, o destacamento policial decide partir em direção à Canudos, em 24 de novembro. Mas a tropa é surpreendida durante a madrugada em Uauá pelos seguidores de Antônio Conselheiro, que estavam sob o comando de Pajeú e João Abade. Vinham como quem vinha para reza, ou para a guerra. Foram recebidos a bala pelos sentinelas semi-adormecidos e surpresos. Era a guerra. Manoel Neto assim descreve: "Estabelecia-se, sangrento, o 1º fogo previsto pelo Conselheiro, e a pacata Uauá transformava-se em violento território de combate. O próprio Tenente Pires Ferreira descreve o ataque destacando a "incrível ferocidade" dos assaltantes e a forma pouco convencional como organizavam suas manobras, isto é, usando apitos. A celeridade e a rapidez com que a luta se deu propiciou vantagem inicial aos conselheiristas. Adentraram ao arraial onde ocuparam algumas casas. A lógica, entretanto, prevaleceu. Armados e municiados com equipamentos mais modernos e letais, os soldados do 9º Batalhão de Infantaria impuseram pesadas baixas as forças belomontenses. A crueza do combate foi inegável, sendo que o uso de armas como "facões de folha-larga, chuços de vaqueiro, ferrões ou guiadas de três metros de comprimentos, foices, varapaus e forquilhas, sob o comando de Quinquim Coiam" utilizados em lutas de corpo a corpo produziam cenas dantescas. Foram entre 4 e 5 horas de pânico, sangue, horror e gestos de bravura e pânico. Contabilizadas as baixas de ambas facções, os números determinava a vitória militar das tropas governamentais. No relatório oficial, Pires Ferreira informa que pereceram na batalha, dentre as hostes conselheiristas "cento e cinqüenta, fora os feridos". (Neto, Manoel. idem )

Passadas várias horas de combate, os canudenses, comandados por João Abade, resolveram se retirar, deixando para trás um quadro desolador.

Apesar da aparente vitória, a expedição estava derrotada, pois não tinha mais forças nem coragem para atacar Canudos. Naquela mesma tarde, saqueou e incendiou Uauá e retornou para Juazeiro, com o saldo de 10 mortos (um oficial, sete soldados e os dois guias) e 17 feridos.

Estas perdas, embora consideradas "insignificantes quanto ao número" nas palavras do comandante, ocasionaram a retirada das tropas

A segunda expedição
Janeiro de 1897 - Enquanto aguardavam uma nova investida do governo, os jagunços fortificavam os acessos ao arraial. Comandada pelo major Febrônio de Brito, depois de atravessar a serra do Cambaio, uma segunda expedição militar contra Canudos foi atacada no dia 18 e repelida com pesadas baixas pelos conselheiristas, que se abasteciam com as armas abandonadas ou tomadas à tropa. Os sertanejos mostravam grande coragem e habilidade militar, enquanto Antônio Conselheiro ocupava-se da esfera civil e religiosa.


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A terceira expedição
Março de 1897 - Na capital do país, diante das perdas e a pressão de políticos florianistas que viam em Canudos um perigoso foco monarquista, o governo federal assumiu a repressão, preparando a primeira expedição regular, cujo comando confiou ao coronel Antônio Moreira César, considerado pelos militares um herói do exército brasileiro, e popularmente conhecido como "corta-cabeças" por ter mandado executar mais de cem pessoas a sangue frio na repressão à Revolução Federalista em Santa Catarina. A notícia da chegada de tropas militares à região atraiu para lá grande número de pessoas, que partiam de várias áreas do Nordeste e iam em defesa do "homem Santo". Em 2 de março, depois de ter sofrido pesadas baixas, causadas pela guerra de guerrilhas na travessia das serras, a força, que inicialmente se compunha de 1.300 homens, assaltou o arraial. Moreira César foi morto em combate, tendo o comando sido passado para o coronel Pedro Nunes Batista Ferreira Tamarindo, que também tombou no mesmo dia. Abalada, a expedição foi obrigada a retroceder. Entre os chefes militares sertanejos destacaram-se Pajeú, Pedrão, que depois comandou os conselheiristas na travessia de Cocorobó, Joaquim Macambira e João Abade, braço direito de Antônio Conselheiro, que comandou os jagunços em Uauá.

A quarta expedição
Abril de 1897 - No Rio de Janeiro, a repercussão da derrota foi enorme, principalmente porque se atribuía ao Conselheiro a intenção de restaurar a monarquia. Jornais monarquistas foram empastelados e Gentil José de Castro, gerente de dois deles, assassinado. Em abril de 1897, o ministro da Guerra, marechal Carlos Machado Bittencourt preparou uma expedição, sob o comando do general Artur Oscar de Andrade Guimarães, composta de duas colunas, comandadas pelos generais João da Silva Barbosa e Cláudio do Amaral Savaget, ambas com mais de quatro mil soldados equipados com as mais modernas armas da época.
Junho de 1897 - O primeiro combate verificou-se em Cocorobó, em 25 de junho, com a coluna Savaget. No dia 27, depois de sofrerem perdas consideráveis, os atacantes chegaram a Canudos. Durante os primeiros meses, as tropas conseguem pouco resultado. Os sertanejos estão bem armados com armas abandonadas pela expedição anterior, e o exército não tem a infra-estrutura necessária para alimentar suas tropas, que passam fome.
Agosto de 1897 - O próprio ministro da Guerra, marechal Carlos Machado Bittencourt, seguiu para o sertão baiano e se instalou em Monte Santo, com o intuito de colocar um fim ao caos em que estava o abastecimento das tropas. Monte Santo se torna base das operações.

Mulheres e crianças, seguidoras de Antônio Conselheiro, presas durante os últimos dias da guerra. Setembro de 1897 - Após várias batalhas, a tropa conseguiu fechar o cerco sobre o arraial. Antônio Conselheiro morreu em 22 de setembro, supostamente em decorrência de uma disenteria. Após receber promessas de que a República lhes garantiria a vida, uma parte da população sobrevivente se rendeu com bandeira branca, enquanto um último reduto resistia na praça central do povoado. Apesar das promessas, todos os homens presos, e também grupos de mulheres e crianças acabaram sendo degolados - uma execução sumária que se apelidou de "gravata vermelha".[6] Com isto, a Guerra de Canudos acabou se constituindo num dos maiores crimes já praticados em território brasileiro.[7]
Outubro de 1897 - O arraial resistiu até 5 de outubro de 1897, quando morreram os quatro derradeiros defensores. O cadáver de Antônio Conselheiro foi exumado e sua cabeça decepada a faca. No dia 6, quando o arraial foi arrasado e incendiado, o Exército registrou ter contado 5.200 casebres.[8]

Resultado

O conflito de Canudos mobilizou aproximadamente doze mil soldados oriundos de dezessete estados brasileiros, distribuídos em quatro expedições militares. Em 1897, na quarta incursão, os militares incendiaram o arraial, mataram grande parte da população e degolaram centenas de prisioneiros. Estima-se que morreram ao todo por volta de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da povoação.

pintores brasileiros - ALDEMIR MARTINS

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Aldemir Martins



Aldemir Martins (Aurora, 8 de novembro de 1922 — São Paulo, 5 de fevereiro de 2006) foi um artista plástico brasileiro, ilustrador, pintor e escultor autodidata, de grande renome e fama no país e exterior. Foi o primeiro brasileiro a ganhar um prêmio na Bienal de Veneza.[1]


Nascido na região do Vale do Carirí, estado do Ceará, Aldemir foi filho de Miguel de Souza Martins e Raimunda Costa Martins. Seu pai era encarregado da construção de estradas de ferro na Rede Viação Cearense, por isso a família se mudou várias vezes durante sua infância. Finalmente estabeleceram-se no município de Pacatuba, próximo à Fortaleza, quando Aldemir tinha, aproximadamente 11 anos.

Desde menino, Aldemir dedicou-se ao desenho. Em 1934 é enviado ao Colégio Militar de Fortaleza, onde é feito orientador artístico de classe devido à sua habilidade no desenho. Em 1939 é transferido o Ateneu São José, onde conclui o curso ginasial

Serve ao exército, no período de 1941 a 1945, onde desenha o mapa aerofotogramétrico de Fortaleza, onde conquista seu primeiro prêmio ao vencer o concurso promovido pela Oficina de Material Bélico da 10ª Região militar, na pintura de viaturas do exército, e é nomeado "Cabo Pintor".

No início da década de 1940, Aldemir cria, juntamente com Mário Barata, Barbosa Leite, Antônio Bandeira, Carmélio Cruz, Inimá de Paula e outros, o Grupo Artys e a SCAP - Sociedade Cearense de Artistas Plásticas, consideradas como responsáveis pela renovação do ambiente artístico cearense. Em 1942 expõe, pela primeira vez, no II Salão de Pintura do Ceará. Neste período passa a trabalhar, como ilustrador para jornais, revistas e livros.

Migração

Aldemir muda-se em 1945, para o Rio de Janeiro, onde participa de uma coletiva na Galeria Askanasi e do Salão Nacional de Belas Artes. Um ano depois muda-se para São Paulo onde realiza sua primeira exposição individual, na seção paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil. Retoma sua atividade jornalística com ilustrações para a coluna "Bairros na Berlinda" publicada pelo Correio Paulistano, com textos de Daniel Linguanotto e fotos de Chiquinho. Assina, também com Argeu Ramos, a coluna "Daniel comenta e Aldemir ilustra" publicada pelo jornal A Noite. Faz, ainda, ilustrações para "O Jornal De São Paulo", para "O Diário" e para a revista "Elite". Desenhava as seções da Assembléia Legislativa de São Paulo com textos de Maurício Loureiro Gama. Nessa época é que conhece políticos que se tornariam muito conhecidos no cenário brasileiro, como Ulisses Guimarães, Auro de Moura Andrade, Roberto de Abreu Sodré, e outros. Ilustrou, ainda, textos e poesias de escritores como Domingos Carvalho da Silva, José Escobar Faria, Mário da Silva Brito, Jorge Medauar, André Carneiro, Dulce Carneiro, César Memolo Jr., entre outros.[4][5][2]

Em 1947 é convidado a participar da exposição "19 Pintores", que marca a ascensão de uma nova geração de artistas brasileiros. Nesta exposição Aldemir conquista um prêmio na 3ª colocação. Desde então, participa ativamente do movimento artístico brasileiro.[4][5]

A partir de 1947, tinha exposições nos principais salões de arte do país e recebeu vários prêmios. Em 1949, fez um curso de história da arte com Pietro Maria Bardi e tornou-se monitor do Masp, onde também estudou gravura com Poty e conheceu Cora Pabst, que viria a ser sua segunda esposa. Após uma viagem ao Ceará, em 1951, Martins decidiu retornar a São Paulo num caminhão pau-de-arara. Com essa experiência, iniciou uma série de desenhos de temática nordestina, que caracterizaria sua carreira.[3]

Em 28 de julho de 1950 nasce seu filho Pedro Martins, fruto de seu primeiro casamento com Amélia Bauerfeld. Neste ano também participa do IIº Salão Baiano de Artes Plásticas, em Salvador, onde recebe Medalha de Bronze.[2]

Em 1951 pinta dois painéis para o Ceará Rádio Clube. Faz exposição individual na União Cultural Brasil-Estados Unidos, em Fortaleza.. Volta para São Paulo viajando em um caminhão pau de arara, na pesquisa feita nessa viagem produz a primeira série de desenhos de "paus de arara, rendeiras e cangaceiros. Recebe o Prêmio de Aquisição "Dona Olívia Guedes Penteado" na Iª Bienal de Artes de São Paulo. Com o dinheiro do prêmio pôde voltar ao nordeste para seguiria o roteiro do cangaço. Acompanhado por José da Caldas Zanini e Mário Cravo Jr., vai à Pageú das Flores, Caruaru, Geremoabo, Paulo Afonso, Canudos, Riacho do Navio, Pedra do Buick e a outras regiões da caatinga nordestina.[2]

Em 1952 participa do IIº Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro e na América do Sul, da "Exposición de Pinturas y Dibujos Brasileños", em Santiago, Buenos Aires e Caracas. Neste mesmo ano também participa da Bienal de Veneza e da exposição coletiva Itinerante de Artistas Brasileiros, que passou pelos países Japão, Estados Unidos, México, Chile e Bolívia. Com Mário Cravo e José Caldas Zanini, faz uma viagem pelo sertão baiano. Como ilustrador, desenha o logotipo da Editora Cultrix, de São Paulo. Em 14 de outubro, casa-se com Cora Pabst que será sua companheira de toda vida.[2]

[editar] Bienais

Em 1953, Aldemir participa do IIIº Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, onde recebe o Certificado de Isenção do Júri e da IIª Bienal de São Paulo, onde recebe o Prêmio Aquisição "Nadir Figueiredo". No ano seguinte, participa do IIIº Salão Paulista de Arte Moderna, recebendo o Prêmio de Aquisição.

Em 1954 realiza seu primeiro trabalho cenográfico para a peça "Lampião", de Raquel de Queirós, encenada no teatro Leopoldo Fróes, em São Paulo, com os atores Sérgio Cardoso e Araçari de Oliveira no elenco. Lança o álbum de xilogravuras "Cinco Carreiras de Cururu", com texto de Paulo Vanzolini, com tiragem de 150 volumes pela editora Grafix, São Paulo.

Em 1955 realiza exposição no Vº Salão Baiano de Artes Plásticas, em Salvador, Bahia, onde recebe a Medalha de Ouro. Neste ano recebeu novos prêmios, o primeiro por sua participação na IIIª Bienal de São Paulo, onde recebe o Prêmio de Desenho, e o segundo no IVº Salão de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, onde recebe a "Pequena Medalha de Ouro".

Nesta época Aldemir inicia a pintura de uma série de painéis. Pinta o painel do bar "O Cangaceiro", no Rio de Janeiro, que se tornaria reduto da boemia carioca, frequentado por pintores, jornalistas e escritores da época, entre eles Dorival Caymmi e Ary Barroso. Em São Paulo, pinta um painel para a residência de Rudi Bonfiglioli, faz um painel de pastilhas para a Vidrotil, um painel para a Casa Beethoven, um para Companhia União de Refinadores, e um para a loja Adams.

No ano de 1956 recebe uma nova Medalha de Ouro no V Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. Participa também de uma feira realizada pelo clube do qual foi um dos fundadores, Clube dos Artistas Plásticos e Amigos da Arte, a I Feira Anual de Artistas Plásticos de São Paulo. Em Veneza, recebe o prêmio "Prezidente del Consigli dei Ministri" da XXVIII Biennale di Venezia, atribuído ao Melhor Desenhista Internacional.

Neste mesmo período, expõe gravuras no Circolo dei Principi, em Roma, juntamente com o gravador Lívio Abramo. Desenha o galo símbolo do "Baile do Galo Vermelho", promovido pelo Hotel da Bahia, em Salvador. Como ilustrador, produz a capa do livro "História do Modernismo Brasileiro - Antecedentes da Semana de Arte Moderna", de Mário da Silva Brito, lançado pela Editora Saraiva. Faz uma gravura especialmente para o clube Amigos da Gravura do Rio de Janeiro. Ilustra "Sonetos de Bocage", lançado pela Editora Saraiva. É incluído entre "Os Melhores Paulistas do Ano", pela revista Manchete, da Bloch Editora. É escolhido para fazer parte do Conselho Consultivo da diretoria do MASP.

Em 1957 recebe 7º lugar na enquete popular feita pelo jornal Última Hora, de São Paulo, para "O Homem do Ano", de 1956. Por sua participação no VI Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, recebe o Prêmio "Viagem ao País". Recebe o Prêmio "Melhor Desenhista Brasileiro" na IV Bienal de São Paulo, dado pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Seu desenho "Pássaro" é escolhido para cartão de natal da revista belga Quadrum.[2]

No ano de 1958 realiza uma série de exposições nos Estados Unidos, e é convidado a permanecer no país, por três meses, a convite do Departamento de Estado Americano, visita a Filadélfia, Chicago, Detroit, Boston e New York. Faz álbum de Silk Screem, com apresentação de Pietro Maria Bardi, com tiragem de 100 exemplares em edição bilíngüe, pela Galeria Bonina, Buenos Aires, Argentina.[2]

Nesta época é convidado para executar dois painéis para o Aeroporto de Congonhas, pintando-os sobre as paredes da ala Internacional. Anos depois esses painéis se deterioraram e, apesar de Aldemir ter se proposto a restaurá-los, de graça, terminaram destruídos e o Departamento de Aviação Civil mandou pintar as paredes onde estavam.

Ainda no ano de 1958, recebe o Prêmio Jabotí na categoria Melhor Capa de Livro do Ano, atribuído pela Câmara Brasileira do Livro, pela capa de "História do Modernismo Brasileiro - Antecedentes da Semana de Arte Moderna". Neste ano também nasce sua filha, em 24 de novembro, Mariana Pabst Martins, fruto de sua união com Cora Pabst.

Em 1959, recebe o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna e permanece por dois anos na Itália.[2]

Fez desenhos em nanquim que serviram para estampar objetos e tecidos de decoração.

Em 5 de fevereiro de 2006, aos 83 anos, Aldemir sofreu um infarto em sua residência, faleceu no Hospital São Luís em São Paulo.[]

Exposições e Prêmios

Participou de diversas exposições no Brasil e no exterior tendo como destaques:
1951 – Prêmio de desenho na [Bienal de São Paulo], com “O Cangaceiro”.
1953 – Pintores Brasileiros, Tóquio, Japão.
1954 – Gravuras Brasileira, Genebra, Suíça.
1955 – Bienal Internacional de Desenho e Gravura de Lugano, Suíça.
1956 – Medalha de Ouro no V Salão Nacional de Arte Moderna no Rio de Janeiro, XXVIII Bienal de Veneza, Itália – Prêmio “Presidente Dei Consigli dei Ministeri”, atribuído ao melhor desenhista internacional.
1957 – Exposição de gravuras no “Circolo dei Principi”, Roma, Itália, com "Lívio Abramo", - VI Salão de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1958 – Festival Internacional de Arte, Festival Galleries, Nova Iorque, Estados Unidos, VIII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1959 – Prêmio de viagem ao Exterior do VIII Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Exposição individual no Museu de Arte Moderna da Bahia.
1960 – Exposição coletiva Artistas Brasileiros e Americanos, Museu de Arte de São Paulo.
1961 – Exposição de desenhos e litografias na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, Portugal.
1962 – Exposição individual na Sala Nebili, Madri, Espanha, Exposição coletiva “Brasilianische Kunstler der Gegenwart”, Kassel, Alemanha.
1965 – Exposição individual no Instituto de Arte Contemporânea, Lima, Peru.
1968 – Primeiro prêmio por grafia na Bienal Internacional de Veneza de 1946 a 1966.
1970 – Panorama da Arte Atual Brasileira – Pintura 70, Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1975 - XIII Bienal de São Paulo – Sala Brasileira.
1978 - Retrospectiva "19 pintores", no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1980 – Exposição circulante, coletiva, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Coletiva 48 artistas, na Pinacoteca do Estado, São Paulo.
1981 – Exposição de pinturas, desenhos e esculturas no Museu de Arte da Bahia.
1982 – Internacional Arte Expo, Estocolmo, Suécia.
1984 – Coletiva – "A Cor e o Desenho no Brasil", Museu de Arte Moderna de São Paulo, Individual de pintura, desenho e gravura – "Arte Amazônica", Nova Iorque, Estados Unidos, "Tradição e Ruptura" – Fundação Bienal de São Paulo.
1985 – Lançamento do livro “Aldemir Martins, Linha, Cor e Forma”.
1988 – Comemoração de 30 anos da SCAP – Sociedade Cearense de Artistas Plásticos - Fortaleza, Ceará, "Os Muros de Maison Vogue", MASP – Museu de Arte de São Paulo
1989 – "O Nordeste de Aldemir Martins", Espace Latin-American, Paris, França.
2005 - "Sete décadas de Sucessos Artísticos" – 1945-2005 - O MASP inaugura exposição retrospectiva de Aldemir Martins e promove o lançamento do livro do pintor e gravador brasileiro, conhecido pelos seus temas do nordeste, animais e mulheres. A retrospectiva de um dos artista brasileiro vivo foi uma homenagem do Masp a Aldemir Martins, por suas sete décadas de produção artística.

terça-feira, janeiro 29, 2013

Cantores portugueses - DÁRIO MIRA

.
É UMA VOZ ROMÂNTICA DO ALENTEJO
QUE EXPLODIU NO CONTEXTO NACIO-
NAL, E É ÍDOLO DE POORTUGAL


HISTÓRIA DE PORTUGAL - TRATADO DE BADAJOZ

.
COMO CONSEQUÊNCIA DA REVOLUÇÃO FRANCESA,
DO PODER DE NAPOLEÃO E DA SUA ALIANÇA
COM A ESPANHA, PORTUGAL.....



Tratado de Badajoz (1801)




O Tratado de Badajoz, também referido como Paz de Badajoz, foi celebrado na cidade espanhola de Badajoz, em 6 de Junho de 1801, entre Portugal, por uma parte, e a Espanha e a França coligadas, pela outra.

Este diploma colocava fim à chamada Guerra das Laranjas, embora tenha sido assinado por Portugal sob coacção, já que o país encontrava-se ameaçado pela invasão de tropas francesas estacionadas na fronteira, em Ciudad Rodrigo.

Pelos seus termos, bastante severos para Portugal, estabelecia-se:
Portugal fecharia os portos de todos os seus domínios às embarcações da Grã-Bretanha (art. II);
A Espanha restituía a Portugal as fortificações e territórios conquistados de Juromenha, Arronches, Portalegre, Castelo de Vide, Barbacena, Campo Maior e Ouguela, com artilharia, espingardas e munições de guerra (art. III);
A Espanha conservava, na qualidade de conquista, a praça-forte, território e população de Olivença, mantendo o rio Guadiana como linde daquele território com Portugal (art. IV);
Eram indenizados, de imediato, todos os danos e prejuízos causados durante o conflito pelas embarcações da Grã-Bretanha ou pelos súbditos de Portugal, assim como dadas as justas satisfações pelas presas feitas ilegalmente pela Espanha antes do conflito, com infracções do território ou debaixo do tiro de canhão das fortalezas dos domínios portugueses (art. V).

Os termos do tratado foram ratificados pelo Príncipe-Regente de Portugal, D. João, no dia 14, e por Carlos IV de Espanha, a 21 do mesmo mês, mas foram rejeitados pelo primeiro cônsul da França, Napoleão Bonaparte. A manutenção das suas tropas em território espanhol, forçou Portugal a aceitar alterações à redacção do Tratado. Desse modo, a 29 de Setembro desse mesmo ano, era assinado um novo diploma, o chamado Tratado de Madrid (1801) que, se por um lado formulou imposições mais severas a Portugal, por outro, evitou uma nova violação do seu território. Por ele, eram mantidos os termos de Badajoz, mas Portugal, adicionalmente, obrigava-se a pagar à França um montante de 20 milhões de francos.

Com relação aos domínios coloniais na América do Sul, por este novo diploma Portugal cedia ainda metade do território do Amapá à França, comprometendo-se a aceitar como fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa, o rio Arawani (Araguari) até à foz. Estas condições adicionais foram estabelecidas e ditadas por Napoleão.

Após a batalha de Trafalgar (1805), na qual a Royal Navy derrotou as Marinhas da França e da Espanha, Napoleão fracassou na tentativa de invadir a Grã-Bretanha e decretou o Bloqueio Continental (1806). Diante da recusa Portuguesa em acatar os seus termos, foi assinado o Tratado de Fontainebleau (27 de Outubro de 1807), ocorrendo a subsequente invasão franco-espanhola de Portugal, o que deflagrou a chamada Guerra Peninsular. O Princípe-Regente, retirando-se para o Brasil (1807), declarou nulo, a 1 de Maio de 1808, o tratado de Badajoz por Ex justa causa[4][5] devido à invasão do território português, deixando por conseguinte de reconhecer a ocupação espanhola de Olivença que, no entanto, se mantém até aos dias de hoje (violando o Tratado de Viena .

domingo, janeiro 27, 2013

PAULISTÃO 3ª.RODADA

.
E O SANTOS CONTINUA
NA FRENTE, EMBORA
EMPATANDO HOJE


São Paulo 2-1 Atlético Sorocaba
Guarani 1-3 Ponte Preta
Linense 0-0 Ituano
Oeste 1-1 São Caetano
Mirassol 0-1 Corinthians
Palmeiras 2-3 Penapolense
Bragantino 2-2 Santos
Botafogo-SP 2-0 São Bernardo
Paulista 1-0 União Barbarense
Mogi Mirim 4-2 XV de Piracicaba



....... P J V E D GM GS DG
1 Santos 7 3 2 1 0 8 3 +5 Jogos
2 Mogi Mirim 7 3 2 1 0 7 2 +5 Jogos
3 Ponte Preta 7 3 2 1 0 4 1 +3 Jogos
4 São Paulo 6 2 2 0 0 4 1 +3 Jogos
5 Penapolense 6 3 2 0 1 6 5 +1 Jogos
6 Botafogo-SP 6 3 2 0 1 4 3 +1 Jogos
7 Linense 5 3 1 2 0 4 3 +1 Jogos
8 Palmeiras 4 3 1 1 1 5 4 +1 Jogos
9 São Caetano 4 2 1 1 0 3 2 +1 Jogos
10 Paulista 4 3 1 1 1 3 3 0 Jogos
11 União Barbarense 4 3 1 1 1 3 3 0 Jogos
12 Corinthians 4 3 1 1 1 2 2 0 Jogos
13 XV de Piracicaba 4 3 1 1 1 5 6 -1 Jogos
14 Bragantino 3 3 0 3 0 4 4 0 Jogos
15 Ituano 2 3 0 2 1 0 3 -3 Jogos
16 Atlético Sorocaba 1 3 0 1 2 2 4 -2 Jogos
17 Guarani 1 3 0 1 2 2 5 -3 Jogos
18 Oeste 1 3 0 1 2 2 6 -4 Jogos
19 São Bernardo 1 3 0 1 2 1 5 -4 Jogos
20 Mirassol 0 3 0 0 3 1 5 -4 Jogos


CARIOCÃO - 3ª.RODADA

.
VASCO E FLAMENGO VENCERAM E
NO CLASSICO FLU-BOTAGOFO
HOUVE EMPATE


Nova Iguaçu 3-0 Duque de Caxias
Macaé 2-0 Quissamã
Resende 2-4 Vasco
Boavista-RJ 0-1 Madureira
Olaria 0-2 Bangu
Flamengo 1-0 Volta Redonda
Botafogo 1-1 Fluminense


RESENDE-VASCO 2-4



classsificações

serie A
........P.J.V.E.D.GM.GS
1 Vasco 3 3 0 0 11 4 9
2 Friburguense 3 2 0 1 6 5 6
3 Botafogo 3 1 2 0 4 1 5
4 Madureira 3 1 2 0 3 2 5
5 Volta Redonda 3 1 1 1 4 3 4
6 Nova Iguaçu 3 1 0 2 4 4 3
7 Olaria 3 0 1 2 1 5 1
8 Quissamã 3 0 1 2 0 4 1

Grupo B ver jogos»
J V E D GM GS P
1 Fluminense 3 2 1 0 6 2 7
2 Flamengo 3 2 1 0 4 1 7
3 Audax Rio 3 2 1 0 5 3 7
4 Bangu 3 1 1 1 3 2 4
5 Macaé 3 1 0 2 5 7 3
6 Resende 3 0 2 1 3 5 2
7 Boavista-RJ 3 0 1 2 1 5 1
8 Duque de Caxias 3 0 0 3 1 8 0

sábado, janeiro 26, 2013

HISTÓRIA DO BRASIL - FLORIANO PEIXOTO, 2º.PRESIDENTE DO BRASIL

.

LIGA PORTUGUESA

.
O BENFICA VENCEU EM BRAGA
1-2 NUM JOGO IMPORTANTE
NA LUTA PELO TÍTULO, O
SPORTING EMPATOU 1-1
COM O GUIMARÃES.

Académica 3-1 Beira-Mar
SC Braga 1-2 Benfica
Marítimo 1-1 Rio Ave
V. Setúbal 0-2 Nacional
Moreirense 0-5 P. Ferreira
Sporting 1-1 V. Guimarães
Estoril Praia 3-3 Olhanense
FC Porto 28/01 20:00 Gil Vicente




BRAGA-BENFICA 1-2



O Benfica passou em Braga com um triunfo por 2x1, na 16.ª jornada da Liga portuguesa. Eduardo Salvio (5’) e Lima (35’) - João Pedro para o SC Braga - apontaram os golos da equipa de Jorge Jesus, técnico que ao quinto jogo na cidade dos arcebispos festejou a primeira vitória.

Já por aqui foi escrito em tempos o que hoje se renova na sua validade. Este SC Braga é grande, no futebol que exibe e na dimensão social que adquiriu, mas continua a falhar nos momentos em que podia – e devia – sublinhar esse estatuto. Foi assim frente ao FC Porto (0x2), na visita a Alvalade (1x0) e esta noite na receção a um Benfica que à quinta tentativa com Jorge Jesus na «Pedreira» encontrou o antídoto para o insucesso do passado: eficácia; letal; assim foi este Benfica cada vez mais candidato ao 33º título… não houvesse o FC Porto neste campeonato à parte dentro do português.

Benfica a Salv(i)o desde cedo

Há um método antistress infalível no futebol: o golo. Simples e eficaz. O Benfica aplicou-o bem cedo no Municipal de Braga, quando todos ainda tateavam o jogo. Foi no quinto minuto que Eduardo Salvio apontou as diretrizes do encontro, numa jogada de insistência que o argentino finalizou após defesa incompleta de Beto (o azarado da noite).


Salvio abriu o marcador aos cinco minutos ©Catarina MoraisPara uma equipa que tinha ficado sem Cardozo (por lesão) para o novo clássico, nada mau.

O calmante em forma de golo deu ao Benfica uma tranquilidade que a espaços pareceu pouco saudável. Artur viu os «seus» homens da frente cada vez mais de perto e o SC Braga não negou a cedência de terreno alheio. Haas, aos 10 minutos, obrigou Artur a uma defesa soberba; o mesmo Haas, aos 14’, voltou a criar perigo, mas para Beto, que viu a bola passar-lhe bem perto da baliza. Era bom, o jogo, e a equipa de José Peseiro parecia perto da felicidade.

Beto, «mãos de manteiga»

Tão perto, tão perto, quanto o lance aos 28 minutos. Foi o momento em que a «Pedreira» mais ameaçou explodir antes da implosão, mas Alan deslumbrou-se e quando decidiu rematar já o «gigante» Luisão estava lá para um corte com sabor a golo. E é neste lance que se atesta o texto de entrada: o SC Braga falha demasiado quando não pode; depois paga por isso. Contra ataque perfeito do Benfica com Nico Gaitán a servir Lima; o brasileiro ainda perdeu a bola de vista por breves instantes mas recuperou-a, puxou para dentro e atirou: golo; e Beto, que já tinha metido «água» no 0x1, abriu a «torneira» por inteiro.

Assim não dá para muito mais, Braga.

Há poucas histórias felizes para quem sai a perder por 2x0 para o intervalo. A deste SC Braga não foi diferente, apesar do mundo de boas intenções que é este conjunto de José Peseiro, que viveu os últimos 15 minutos do encontro embalado pela esperança. Tal como na primeira parte, este Benfica roçou a sobranceria na forma como quis deixar o tempo «morrer» sobre os dois golos de vantagem; acordou para a vida aos 77 minutos, quando João Pedro reduziu para os braguistas. Agora que o final é conhecido, sabe-se que foi uma esperança sem reflexo, mas na altura o AXA respirou-a a plenos pulmões.

SPORTING-GUIMARÃES..1-1




Sporting e Vitória de Guimarães empataram a uma bola, em Alvalade, em partida da primeira jornada da segunda volta da Liga portuguesa. Os vimaranenses estiveram a vencer mas apenas seguraram a vantagem durante três minutos.

Carrillo a atacar, Paulo Oliveira a limpar

Depois da derrota do SC Braga sobre o Benfica (1x2), o Sporting tentava aproveitar a dádiva do vizinho encarnado e aproximar-se, desta forma, ao conjunto minhoto na luta pela Liga dos Campeões. Porém, a tarefa da equipa leonina não foi fácil. É que o Vitória de Guimarães apresentou-se em Alvalade com muitas baixas mas a ambição em alta.

Sem Insúa – que se mudou para o Atlético de Madrid – Jesualdo Ferreira apostou na estreia de Joãozinho. Além do lateral-esquerdo, o treinador do Sporting promoveu mais uma alteração no ataque, lançando Carrillo no lugar de Jeffrén. Do outro lado, Rui Vitória promoveu o regresso de Addy para o lugar de Luís Rocha no lado esquerdo da defesa.


Paulo Oliveira foi um dos melhores em campo pelo Vitória ©Carlos Alberto CostaNa primeira parte, é preciso dizê-lo, o Sporting teve mais bola, mais cantos, mais remates não conseguiu bater o brasileiro Douglas, guarda-redes do Vitória que se mostrou muito seguro.

O nulo imperou, portanto, na primeira metade, sendo que pertenceu a Carrillo a melhor ocasião para abrir o ativo. O peruano, aos 19 minutos, fez tremer a baliza vitoriana com um pontapé na trave!

Do lado dos vimaranenses o destaque foi, e de que maneira, para o jovem Ricardo. O extremo – que passou pelos escalões de formação do Sporting – deixou (quase sempre) a cabeça 'em água' aos defesas leoninos.

Três minutos loucos entre os 53 e os 56 minutos

Na segunda parte, o Vitória entrou a todo o gás e marcou desde logo, sem qualquer aviso prévio e num auto-golo de Xandão; Marco Matias 'bailou', pela esquerda, tirou um cruzamento para a grande-área onde Baldé (formado no Sporting) atacou ao primeiro poste e desvia a bola... que ainda bateu em Xandão.

Era momento de festa para o conjunto vimaranense. Mas a resposta não tardou. Aos 56 minutos, Ricky van Wolfswinkel empatou a partida. O holandês – em dia de aniversário – aproveitou para faturar de calcanhar. Nota para a boa incursão de Miguel Lopes, pela direita.

Com o golo leonino a partida ficou... mesmo partida. O Sporting tentava chegar ao golo da vitória mas a equipa de Guimarães defendia-se como podia.

Jesualdo Ferreira – que foi obrigado a mexer por lesão, retirando Boulahrouz e colocando Pedro Mendes no eixo – tirou Labyad e Adrien Silva, fazendo entrar Valentín Viola e Jeffrén. Era, pois, de esperar maior rapidez no ataque verde e branco.

Todavia, Paulo Oliveira (decorem este nome) comandou as 'tropas' de D. Afonso Henriques e ia limpando todas as investidas dos rapazes de Jesualdo Ferreira.

O jogo encaminhava-se para o final, Alvalade ia roendo as unhas e o golo podia até cair para qualquer um dos lados.

Nos últimos dez minutos o Sporting jogou mais com o coração mas não conseguiu furar a muralha branca que circulava o castelo (entenda-se... baliza de Douglas).

E o Vitória até podia ter chegado ao triunfo. É que os vimaranenses queixaram-se de uma penalidade não assinalada... já em tempo de descontos. Ainda assim, Carlos Xistra entendeu não haver razão para falta.

Assim, o empate acaba até por aproximar o Sporting ao SC Braga. Os leões somam agora 19 pontos e estão a 10 do rival minhoto.

Quanto ao Vitória, por seu lado, continua a surpreender o país da bola numa época de tantas dificuldades. A equipa de Rui Vitória tem 21 pontos e segue próxima dos lugares europeus, afinal... os lugares a que este Vitória se habituou


classificação

............P J V E D GM GS DG
1 Benfica 42 16 13 3 0 41 12
2 FC Porto 39 15 12 3 0 35 8
3 SC Braga 29 16 9 2 5 35 21
4 P. Ferreira 28 16 7 7 2 22 12
5 Rio Ave 22 16 6 4 6 19 21
6 V. Guimarães 21 16 5 6 5 18 23
7 Estoril Praia 19 16 5 4 7 24 25
8 Académica 19 16 4 7 5 24 25
9 Sporting 19 16 4 7 5 15 17
10 Marítimo 19 16 4 7 5 14 23
11 Nacional 18 16 5 3 8 22 28
12 Gil Vicente 15 15 3 6 6 14 20
13 Olhanense 15 16 3 6 7 19 26
14 V. Setúbal 14 16 3 5 8 19 33
15 Beira-Mar 14 16 3 5 8 20 29
16 Moreirense 8 16 1 5 10 14 32

sexta-feira, janeiro 25, 2013

PAULISTÃO - 2ª.RODADA

, NESTAS 4ª. E 5ª. JOGOU-SE
A 2ª,RODADA DO ESTADUAL DE
SÃO PAULO


PAULISTÃO - 2ª.RODADA
(ESTADUAL DE SÃO PAULO)




Bragantino 2-2 Linense
Corinthians 0-1 Ponte Preta
Guarani 0-0 São Bernardo
Ituano 0-0 Atlético Sorocaba
Santos 3-0 Botafogo-SP
Oeste 1-3 Palmeiras
Mirassol 1-2 União Barbarense
Mogi Mirim 3-0 Penapolense
XV de Piracicaba 2-1 Paulista

CLASSIFICAÇÃO
..........P.J.V.E..D.GM.GS
1 Santos 6 2 2 0 0 6 1 +5 Jogos
2 Mogi Mirim 4 2 1 1 0 3 0 +3 Jogos
3 Palmeiras 4 2 1 1 0 3 1 +2 Jogos
4 Linense 4 2 1 1 0 4 3 +1 Jogos
5 XV de Piracicaba 4 2 1 1 0 3 2 +1 Jogos
6 União Barbarense 4 2 1 1 0 3 2 +1 Jogos
7 Ponte Preta 4 2 1 1 0 1 0 +1 Jogos
8 São Paulo 3 1 1 0 0 2 0 +2 Jogos
9 São Caetano 3 1 1 0 0 2 1 +1 Jogos
10 Penapolense 3 2 1 0 1 3 3 0 Jogos
11 Bragantino 2 2 0 2 0 2 2 0 Jogos
12 Paulista 1 2 0 1 1 2 3 -1 Jogos
13 Atlético Sorocaba 1 2 0 1 1 1 2 -1 Jogos
14 Guarani 1 2 0 1 1 1 2 -1 Jogos
15 Corinthians 1 2 0 1 1 1 2 -1 Jogos
16 São Bernardo 1 2 0 1 1 1 3 -2 Jogos
17 Oeste 1 2 0 1 1 1 3 -2 Jogos
18 Botafogo-SP 1 2 0 1 1 0 3 -3 Jogos
19 Ituano 1 2 0 1 1 0 3 -3 Jogos
20 Mirassol 0 2 0 0 2 1 4 -3 Jogos

HISTÓRIA DO BRASIL - A 1ª.CONSTITUIÇÃO 1824

.


A elaboração de uma Constituição para o Brasil significava o primeiro passo para consolidar a independência dos colonos de Portugal. Em 3 de junho de 1822, quando ainda era príncipe regente português no Brasil, D. Pedro I articulou os primeiros textos com uma assembleia, mas não conseguia chegar em nenhum consenso, pois os constituintes pretendiam dissolver a centralização do governo monarquista e dar mais autonomia às pequenas províncias.

Nos primeiros textos, os constituintes defendiam o direito do voto (sob cunho elitista) através de um sistema eleitoral e queriam tirar do imperador o direito de punir os deputados.

Irritado, D. Pedro I decretou a dissolução da Assembleia em 1824, suscitando em duas divisões políticas:
•Liberais: defendiam uma autonomia maior das pequenas províncias do Estado e queriam limitar os poderes do imperador;
•Conservadores: defendiam a centralização política sob poder do Império.

A dissolução da Assembleia provocou a revolta de proprietários de terra que haviam apoiado o processo de Independência do Brasil e, para entrar em consenso, D. Pedro I nomeou dez novos constituintes de nacionalidade portuguesa para elaborarem o texto da primeira Constituição do país.

Estava claro que, com essa medida, o imperador queria manter o Brasil aos olhos dos colonizadores de seu país e governá-lo de forma absolutista. Sem consultar nenhum partido político ou Assembleia Constituinte, no dia 25 de março D. Pedro I outorgou a Constituição de 1824, a primeira do país.

Mesmo que outorgada de forma autoritária, o texto da primeira Constituição tinha cunhos liberais e conservadores, pois o imperador já estava em desgaste com tanta controvérsia em sua articulação. Todavia, D. Pedro I continuaria sendo o imperador absoluto; ele não havia cedido poder autônomo às pequenas províncias brasileiras, como queria os liberais.

O novo texto da Constituição previa que o Brasil estava a mando de quatro poderes:
•Poder Legislativo: formado por deputados e senadores de cargo vitalício, eram responsáveis na elaboração das leis do Império;
•Poder Executivo: chefiado pelo imperador D. Pedro I e os ministros de Estado nomeados por ele;
•Poder Judiciário: formado por juízes e tribunais, tinha como órgão máximo o Supremo Tribunal de Justiça, composto por magistrados indicados pessoalmente pelo imperador;
•Poder Moderador: exercido exclusivamente por D. Pedro I, ficava encarregado de vigiar as demais instâncias e tinha poder de anular as decisões dos outros três poderes.

Só podiam votar para os cargos do Legislativo homens que tivessem mais de 25 anos e tivessem uma renda anual mínima de 100 mil-réis, o que excluía a maior parte da população brasileira. Para ser deputado, era necessário ter uma renda de mais de 400 mil-réis e, para senador, um mínimo anual de 800 mil-réis.

A Igreja Católica foi oficializada como a religião do Brasil e seus membros estavam sujeitos às ordens políticas do governo.

Fora da participação política, a maioria dos cidadãos brasileiros não tinha direito de voto, estava sujeita às vontades do império e não podia ser representada por mandatários nas pequenas províncias. De fato, a Primeira Constituição foi um pano de fundo para manter o Brasil sob os olhos atentos do império e enfatizar a importância do ato da Independência liderado pelo rei D. Pedro I.

EUSÉBIO festeja hoje o seu aniversário

.
EUSÉBIO FOI DOS MELHORES
JOGADORES DO MUNDO DO
SEU TEMPO, E HOJE NO SEU
DIA DE ANIVERSÁRIO, O NOS-
SO BLOGUE SAÚDA O GRANDE
CAMPEÃO

quinta-feira, janeiro 24, 2013

CHICO LOBO no ENCONTRO DE VIOLEIROS E TERNOS DE REIS

.
É JÁ NESTE FIM DE SEMANA QUE
TERÁ LUGAR UM GRANDE ENCONTRO
DE VIOLEIROS COM CHICO LOBO.



Nos dias 26 e 27 de janeiro, Lagoa Real será palco do Encontro de Violeiros e Ternos de Reis. No primeiro dia do evento, o encontro contará com apresentações de violeiros regionais, que terão início às 19h. Às 22h, o renomado violeiro Chico Lobo se apresentará no evento diretamente de São João Del Rey, Minas Gerais. Já no dia 27 de janeiro, o público poderá prestigiar uma belíssima apresentação dos Ternos de Reis, às 08h. O evento é uma realização da Prefeitura Municipal e da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer.

E O QUE SÃO TERNOS DE REIS?

O Terno de Reis, ou Folia de Reis é um festejo de origem portuguêsa ligado às comemorações do culto católico do Natal, trazido para o Brasil ainda nos primórdios da formação da identidade cultural brasileira, e que ainda hoje mantém-se vivo nas manifestações folclóricas de muitas regiões do país.

Origens

Na tradição católica, a passagem bíblica em que Jesus foi visitado por reis magos, converteu-se na tradicional visitação feita pelos três "Reis Magos", denominados Melchior, Baltazar e Gaspar, os quais passaram a ser referenciados como santos a partir do século VIII.

Fixado o nascimento de Jesus Cristo a 25 de dezembro, adotou-se a data da visitação dos Reis Magos como sendo o dia 6 de janeiro que, em alguns países de origem latina, especialmente aqueles cuja cultura tem origem espanhola, passou a ser a mais importante data comemorativa católica, mais importante, inclusive, que o próprio Natal. No estado do Rio de Janeiro, os grupos realizam folias até o dia 20 de Janeiro, dia de São Sebastião e padroeiro do Estado.

Na cultura tradicional brasileira, os festejos de Natal eram comemorados por grupos que visitavam as casas tocando músicas alegres em louvor aos "Santos Reis" e ao nascimento de Cristo; essas manifestações festivas estendiam-se até a data consagrada aos Reis Magos. Trata-se de um tradição originária de Portugal que ganhou força especialmente no século XIX e mantem-se viva em muitas regiões do país, sobretudo nas pequenas cidades dos estados de São Paulo,Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Goiás,Rio de Janeiro, Santa Catarina, dentre outros.

Na cidade de Muqui, sul do Espírito Santo, acontece desde 1950 o Encontro Nacional de Folia de Reis, que reúne cerca de 90 grupos de Folias do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. É o maior e mais antigo encontro de Folias de Reis do país. O evento é organizado pela Secretaria de Cultura do Município e tem data móvel.

No Brasil a visitação das casas, que dura do final de dezembro até o dia de Reis, é feita por grupos organizados, muitos dos quais motivados por propósitos sociais e filantrópicos. Cada grupo, chamado em alguns lugares de Folia de Reis, em outros Terno de Reis, é composto por músicos tocando instrumentos, em sua maioria de confecção caseira e artesanal, como tambores, reco-reco, flauta e rabeca (espécie de violino rústico), além da tradicional viola caipira e da acordeon, também conhecida em certas regiões como sanfona, gaita ou pé-de-bode.

Além dos músicos instrumentistas e cantores, o grupo muitas vezes se compõe também de dançarinos, palhaços e outras figuras folclóricas devidamente caracterizadas segundo as lendas e tradições locais. Todos se organizam sob a liderança do Capitão da Folia e seguem com reverência os passos da bandeira, cumprindo rituais tradicionais de inquestionável beleza e riqueza cultural.

As canções são sempre sobre temas religiosos, com exceção daquelas tocadas nas tradicionais paradas para jantares, almoços ou repouso dos foliões, onde acontecem animadas festas com cantorias e danças típicas regionais, como catira, moda de viola e cateretê. Contudo ao contrário dos Reis da tradição, o propósito da folia não é o de levar presentes mas de recebê-los do dono da casa para finalidades filantrópicas, exceto, obviamente, as fartas mesas dos jantares e as bebidas que são oferecidas aos foliões.

Grupos incrementados

Uma das formas de sobrevivência da manifestação folclórica, especialmente nas grandes cidades, foi a incorporação nos Ternos de elementos figurativos, com a finalidade de promover apresentações para turistas.

Canções

Em algumas regiões as canções de Reis são por vezes ininteligíveis, dado o caos sonoro produzido. Isto ocorre quase sempre porque o ritmo ganhou, ao longo do tempo, contornos de origens africanas com fortes batidas e com um clímax de entonação vocal. Contudo, um componente permanece imutável: a canção de chegada, onde o líder (ou Capitão) pede permissão ao dono da casa para entrar, e a canção da despedida, onde a Folia agradece as doações e a acolhida, e se despede.

2ª.JORNADA DO CARIOCÃO

.
NESTA QUARTA TIVÉMOS JOGO
DA 2ª.RODADA DO CARIOCÃO


ONTEM
Madureira 1-1 Flamengo
Quissamã 0-0 Resende
Audax Rio 2-1 Nova Iguaçu
Duque de Caxias 1-2 Friburguense
Vasco 4-2 Macaé

HOJE
Bangu 24/01 19:00 Botafogo
Fluminense 24/01 21:30 Olaria
Volta Redonda 24/01 22:00 Boavista-RJ


VASCO, 4 MACAÉ,2



O Vasco nesta quarta-feira, diante do Macaé, até tomou um susto no começo do jogo, mas reagiu rapidamente e venceu por 4 a 2. Foi a segunda vitória vascaína após dois jogos no Estadual, já que a primeira partida tinha terminado 3 a 0, diante do Boavista. No Grupo A apenas Vasco e Friburguense estão com seis pontos até agora.

O confronto já começou aberto e quem se aproveitou disso foi o Macaé. Aos 14min, o time assustou o Vasco com o primeiro gol do jogo, já que Michel puxou a bola da esquerda para o meio e acertou um chute firme de direita.

Mas o Vasco não demorou para aproveitar as mesmas brechas da defesa adversária. Primeiro, aos 19min, Bernardo deu um toque sutil de cabeça e mandou a bola no contrapé do goleiro, que nada pôde fazer. Depois, aos 31min, Éder Luis tabelou com Carlos Alberto, que aplicou um corte no defensor e finalizou para o gol.

A partida seguiu com ataques perigosos dos dois lados, mas a vitória de virada por 2 a 1 foi mantida até o intervalo. Porém, logo no começo do segundo tempo, saiu o terceiro gol vascaíno: Éder Luis cobrou falta na área, André Ribeiro dominou bonito e, assim que a bola pingou, acertou um chute potente para ampliar a vantagem do time carioca.

Aparentemente, era o que o Vasco precisava para ter tranquilidade no jogo. Afinal, o Macaé desanimou e permitiu que o adversário controlasse a posse de bola no resto do jogo. Mas um pênalti mudou esse cenário: Anderson sofreu a falta na área e cobrou com sucesso aos 32min. Porém, o gol só serviu para acordar o Vasco, que marcou novamente com Dedé, já nos acréscimos, quando ele converteu pênalti sofrido por Éder Luis.


Ficha técnica

VASCO 4 x 2 MACAÉ

Gols
VASCO: Bernardo, aos 19min do 1º tempo; Carlos Alberto, aos 31min do 1º tempo; André Ribeiro, aos 6min do 2º tempo; e Dedé, aos 47min do 2º tempo

MACAÉ: Michel, aos 14min do 1º tempo; e Anderson, aos 32min do 2º tempo

VASCO: Alessandro; Abuda, Dedé, André Ribeiro e Wendel (Dieyson); Fillipe Souto, Pedro Ken, John Cley (Dakson) e Bernardo; Carlos Alberto (EX-PORTO) e Éder Luis (EX-BENFICA)
Treinador: Gaúcho

MACAÉ: Luís Henrique; Daniel, Diego Macedo, Douglas Assis, Rodrigo Fernandes, Gedeil, Leandro Teixeira (Lenon), Norton, Michel (Paulo Vitor), Ricardinho e Jones (Anderson Costa)
Treinador: Toninho Andrade

bandas portuguesas ~ OS BANZA

.
OS BANZA SÃO UM GRUPO ALENTEJANO
DE MÚSICA E BOA DISPOSIÇÃO



terça-feira, janeiro 22, 2013

PAULISTÃO -1ª.JORNADA

. COMEÇOU O ESTADUAL DE
SÃO PAULO




São Paulo 2-0 Mirassol
União Barbarense 1-1 XV de Piracicaba
Linense 2-1 Guarani
Atlético Sorocaba 1-2 São Caetano
Penapolense 3-0 Ituano
São Bernardo 1-3 Santos
Paulista 1-1 Corinthians
Palmeiras 0-0 Bragantino
Ponte Preta 0-0 Mogi Mirim
Botafogo-SP 0-0 Oeste

SÃO PAULO, 2 MIRASSOL,0


O São Paulo teve dificuldades, mas iniciou 2013 com vitória. Neste sábado, no Morumbi, a equipe tricolor chegou a levar pressão no segundo tempo, mas bateu o Mirassol por 2 a 0 e somou seus três primeiros pontos no Campeonato Paulista.


Com o pentacampeão Lúcio na zaga e Carleto na lateral esquerda como principais novidades, o São Paulo fez um primeiro tempo sem brilho, mas dominou o rival e conseguiu abrir vantagem. Aos 13min, Ganso deu lindo passe para Osvaldo, que cruzou na medida para Luís Fabiano desviar para o gol.

Contudo, o panorama mudou na etapa complementar. O Mirassol saiu mais para o jogo e fez o time tricolor passar sufoco. Rogério Ceni salvou o São Paulo com belas defesas em ao menos três oportunidades. Já aos 26min, Alex Silva arriscou de longe e o travessão salvou os mandantes.


SÃO PAULO x MIRASSOL

Gols
SÃO PAULO:
Luís Fabiano, aos 13min do primeiro tempo, e Jadson, aos 36min do segundo tempo

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Douglas (Paulo Miranda), Lúcio, Rhodolfo e Carleto; Wellington, Denilson e Ganso (Cañete); Jadson, Osvaldo e Luis Fabiano (Aloísio)
Treinador: Ney Franco

MIRASSOL: Diego; Arnaldo (Adilson Bahia), Welton Felipe, Gian e Andrezinho; Alex Silva, Mineiro, Rodrigo Possebon (Leomir) e Camilo; Felipe Lima e Caion (Borebi)
Treinador: Ivan Baitello

preliminares

.

Numa estação de rádio canadense, dão um prêmio de 1000 a 5000 dólares à pessoa que contar um fato verídico e que tenha ocasionado um verdadeiro embaraço, daqueles que nos fazem enfiar-nos pelo "chão abaixo."
Esta história recebeu o prêmio máximo, ou seja, 5.000 dólares!
"Tinha consulta no ginecologista marcada para essa semana, mas tinham ficado de me avisar o dia e a hora.
De manhã bem cedo, recebo um telefonema da funcionária do consultório informando que a minha consulta tinha passado para esse mesmo dia pela manhã, às 09h30. Tinha acabado de tratar do desjejum do meu marido e crianças e ia no momento começar a despachar-me; eram precisamente 08:45. Fiquei em pânico, não tinha um minuto a perder.
Tenho a certeza que sou igual a todas as mulheres e que temos todas muito cuidado e uma particular atenção com a nossa higiene pessoal, principalmente quando vamos ao ginecologista mas, desta vez, eu nem sequer tive tempo de tomar uma ducha. Subi as escadas correndo, tirei o pijama, agarrei uma toalhinha que estava em cima da borda da banheira, desdobrei-a e molhei-a passando-a depois, com todo o cuidado, pelas "partes íntimas" para ter a certeza que ficara o mais limpo possível.
Joguei a toalhinha no saco da roupa suja, vesti-me e "voei" para o consultório.
Estava na sala de espera há alguns minutos quando me chamaram para fazer o exame.
Como já sei o procedimento, deitei-me sem ajuda e tentei como sempre faço imaginar-me muito longe dali, num lugar assim como o Caribe, ou em qualquer outro lugar lindo e pelo menos a 10.000 km daquela situação.
Fiquei muito surpreendida quando o meu médico me disse:
- "Oh lá, lá!!! Hoje de manhã fez um esforço suplementar para ficar bonita, e ficou muito bonita!"
Não recebi muito bem o cumprimento, e não respondi. Fui para casa tranqüila e o resto do dia desenrolou-se normalmente: Limpei a casa, cozinhei, tive tempo de ler uma revista, etc.
Depois da escola, já acabados os seus deveres, a minha filha, de 6 anos, estava preparada para ir brincar, quando gritou do banheiro:
- "Mamãe! Onde é que está a minha toalhinha?"
Gritei de volta que tirasse uma do armário.
Quando me respondeu, juro que o que me passou pela cabeça, foi desaparecer da face da terra. O comentário do médico martelava na minha cabeça sem descanso e a minha filhinha disse-me só isto:
- "Não mamãe, eu não quero uma toalhinha do armário; quero mesmo aquela que estava dobrada na borda da banheira. Foi nela que eu deixei todas as minhas purpurinas e as estrelinhas prateadas e douradas!"

segunda-feira, janeiro 21, 2013

LIGA PORTUGUESA - 15ª.jornada

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OS CANDIDATOS AO TÍTULO, BENFICA
E PORTO VENCERAM



Sporting 1-0 Beira-Mar
FC Porto 2-0 P. Ferreira
Marítimo 1-0 Olhanense
Estoril Praia 1-2 Gil Vicente
SC Braga 4-1 V. Setúbal
Rio Ave 1-3 V. Guimarães
Académica 2-1 Nacional
Moreirense 0-2 Benfica




MOREIRENSE.BENFICA 0-2
Na visita à casa do último classificado do campeonato, o Benfica confirmou o seu favoritismo e somou os três pontos ao vencer por 2x0, voltando a isolar-se, embora à condição, na liderança da competição.

Naquela que foi a terceira deslocação da época a Moreira de Cónegos, depois de uma vitória para a Taça de Portugal e de um empate para a Taça da Liga, os homens de Jorge Jesus não desperdiçaram a oportunidade de colocar alguma pressão no FC Porto, que defronta o Vitória de Setúbal esta quarta-feira.

Assim, começou da melhor forma para o Benfica a primeira de duas viagens consecutivas ao Minho, pois no próximo sábado é dia de defrontar o SC Braga, uma das poucas equipas que fez os encarnados perderem pontos na primeira volta do campeonato.

Em relação ao embate desta noite, Jorge Jesus apostou no mesmo 11 que defrontou o FC Porto na Luz. Por sua vez, Jorge Casquilha, depois da goleada de 5xo sofrida em Setúbal, decidiu colocar dois reforços de inverno na equipa inicial: Florent e Jorge Chula.



Benfica venceu em casa do lanterna vermelho por 2x0 ©Catarina MoraisOs minhotos entraram melhor. Logo aos 17 segundos, Ghilas, o grande perigo do ataque do Moreirense, rematou ao poste da baliza defendida por Artur Moraes. Foi a melhor ocasião ao longo de todo o jogo por parte de uma equipa que tentou manter o Benfica longe da sua baliza enquanto pôde.

Ao longo da primeira parte, as águias tiveram algumas dificuldades para chegar com perigo à baliza de Ricardo Andrade, tendo a melhor ocasião surgido segundos antes do intervalo, com Salvio a atirar ao poste, após assistência e uma excelente jogada individual de Nico Gaitán.

Na hora do descanso, o empate a zero justificava-se, embora se adivinhasse outra atitude do Benfica ao longo dos 45 minutos. E a verdade é que os comandados de Jorge Jesus entraram com outra atitude na etapa complementar, nomeadamente na velocidade dada ao seu jogo.

Com isso, conseguiram chegar cedo à vantagem. Logo aos 48 minutos, Salvio surgiu sozinho no lado direito do ataque e não teve dificuldade em colocar a bola no fundo da baliza, colocando o Benfica pela primeira vez na frente do marcador.

Terminava nesta altura a resistência do Moreirense, que já tinha perdido por lesão Diego Gaúcho, o patrão da defesa, ainda no decorrer do primeiro tempo. Desde o golo de Salvio, o Benfica passou a gerir o jogo com outra tranquilidade e foi sem surpresa que ampliou a diferença por intermédio de Lima, ao minuto 71.

No fundo, foi uma vitória tranquila do Benfica que coloca os encarnados isolados no primeiro lugar do campeonato com 39 pontos, podendo estes ser igualados pelo FC Porto, que na quarta-feira jogam a partida em atraso com o Vitória de Setúbal.

Por sua vez, o Moreirense fica numa situação complicada na tabela classificativa, pois o Gil Vicente, que era o penúltimo classificado à entrada para a última jornada da primeira volta, conseguiu vencer o Estoril. Assim, nesta altura são sete os pontos que separam os minhotos dos lugares da permanência.


classificação


......... P J V E D GM GS DG
1 Benfica 39 15 12 3 0 39 11 +28 Jogos
2 FC Porto 36 14 11 3 0 32 8 +24 Jogos
3 SC Braga 29 15 9 2 4 34 19 +15 Jogos
4 P. Ferreira 25 15 6 7 2 17 12 +5 Jogos
5 Rio Ave 21 15 6 3 6 18 20 -2 Jogos
6 V. Guimarães 20 15 5 5 5 17 22 -5 Jogos
7 Estoril Praia 18 15 5 3 7 21 22 -1 Jogos
8 Sporting 18 15 4 6 5 14 16 -2 Jogos
9 Marítimo 18 15 4 6 5 13 22 -9 Jogos
10 Académica 16 15 3 7 5 21 24 -3 Jogos
11 Gil Vicente 15 15 3 6 6 14 20 -6 Jogos
12 Nacional 15 15 4 3 8 20 28 -8 Jogos
13 V. Setúbal 14 14 3 5 6 19 28 -9 Jogos
14 Olhanense 14 15 3 5 7 16 23 -7 Jogos
15 Beira-Mar 14 15 3 5 7 19 26 -7 Jogos
16 Moreirense 8 15 1 5 9 14 27 -13 Jogos

domingo, janeiro 20, 2013

CARIOCÃO

.
INICIOU-SE O CAMPEONATO ESTADUAL
DO RIO DE JANEIRO - CARIOCÃO.


Olaria 0-0 Audax Rio
Friburguense 2-1 Bangu
Flamengo 2-0 Quissamã
Resende 1-1 Madureira
Boavista-RJ 0-3 Vasco
Nova Iguaçu 0-2 Fluminense
Macaé 1-3 Volta Redonda

O Vasco venceu 3-0


BOAVISTA 0 x 3 VASCO

Gols
VASCO:
Carlos Alberto, aos 16min, e Éder Luís, aos 27min do primeiro tempo; Bernardo, aos 27min do segundo tempo

BOAVISTA: Vinícius, Everton Silva, Gustavo, Jorge Fellipe e Paulo Rodrigues; Júlio César, Túlio Souza (André Luis), Leandro Chaves (Thiaguinho) e Tony; Erick Flores e Somália (Gilcimar)
Treinador: Lucho Nizzo

VASCO: Alessandro, Abuda, Dedé, Douglas e Wendel; Fillipe Soutto, Pedro Ken, Jhon Cley e Bernardo (Marlone); Carlos Alberto (Dakson) e Éder Luís (Thiaguinho)
Treinador: Gaúcho


sexta-feira, janeiro 18, 2013

HISTÓRIA DE PORTUGAL - A GUERRA DAS LARANJAS

.
NA SEQUÊNCIA DO ULTIMATUM DE NAPOLEÃO
PARA QUE PORTUGAL FECHASSE OS SEUS
PORTOS AOS NAVIOS INLGLESES,A ESPANHA
INVADIU PORTULAL E...

A GUERRA DAS LARANJAS



A guerra das laranjas, designada em Espanha por «la guerra de los naranjos», foi o nome dado pelo povo a um episódio relacionado com a invasão de Portugal pelas tropas espanholas, no ano de 1801, quando o país não cumpriu o ultimato enviado por Bonaparte e pelo rei de Espanha ao príncipe regente, D. João (futuro D. João VI), para que este abandonasse a aliança com a Inglaterra e abrisse os portos aos navios franceses e espanhóis. Portugal não aceitou essas condições e Espanha mandou tropas suas invadir o Alentejo, dizendo-se que, nessa altura, Manuel Godoy (o homem forte da política espanhola, chamado o «príncipe da paz»), quando chegou a Elvas, colheu junto das muralhas da cidade um ramo de laranjeira carregado de laranjas, e o enviou, como troféu de guerra, à rainha de Espanha, sua amante.
Nessa guerra, caíram em poder dos espanhóis as praças de Olivença, Campo Maior, Arronches, Portalegre e Castelo de Vide. Os portugueses, por seu lado, invadiram a Galiza e fizeram também algumas conquistas, que vieram depois a entregar quando foi assinada a paz em Badajoz, a 6 de Junho do mesmo ano. Quanto à Espanha, entregou a Portugal todas as praças alentejanas, com excepção de Olivença, que ainda hoje se mantém em poder daquele país.

quarta-feira, janeiro 16, 2013

filmes brasileiros - JORGE ,UM BRASILEIRO

.
UM FILME DE 1988 ,DE PAULO TIAGO
SOBRE A REALIDADE DOS CAMIONHEIROS
E SUA REALIDADE




"jorge, um brasileiro"


Baseado no romance homônimo de Oswaldo França Jr., Jorge, Um Brasileiro mostra o universo dos caminhoneiros que atravessam estradas, florestas e rios para chegar aos destinos mais distantes. Jorge (Carlos Alberto Riccelli) é um deles.

Depois de brigar com a sua antiga companheira Sandra (Glória Pires), ele sai para mais uma viagem, lembrando-se dos fatos mais marcantes de sua vida, suas maiores aventuras e os melhores amigos de estrada.

Por sua mente passam as figuras mais exóticas que já encontrou pelo folclórico interior do Brasil. São delegados, bêbados, profetas, policiais, fazendeiros, homens puros e gente desonesta.

Mas os obstáculos devem ser vencidos para que Jorge cumpra a missão dada por seu carismático chefe Mário (Dean Stockwell). Em um mundo sem fronteiras e repleto de aventuras, Jorge verá o desenvolvimento de uma saga jamais imaginada por qualquer outro brasileiro.



Título Original: Jorge, um Brasileiro
Gênero: Drama
Direção: Paulo Thiago
Elenco: Carlos Alberto Riccelli, Glória Pires, Dean Stockwell, Denise Dumont, Antônio Grassi, Roberto Bonfim, Fábio Junqueira, Paulo Castelli
Tempo: 113 min.
Lançamento: 1988

CARIOCÃO e PAULISTÃO, aqui no BLOG LUSO CARIOCA

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INICIAM-SE NO PRÓXIMO FINAL DE SEMANA
OS ESTADUAIS NO GRASIL. AQUI NO TEU
BLOG LUSO CARIOCA ,VAMOS REVELANDO
OS RESULTADOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS
DO CARIOCÃO E DO PAULISTÃO, COMO TEM
ACONTECIDO EM ANOS ANTERIORES.



No próximo fim de semana os jogos do CARIOCÃO são:

Olaria 19/01 19:00 Audax Rio
Friburguense 19/01 19:00 Bangu
Flamengo 19/01 19:00 Quissamã
Resende 19/01 19:00 Madureira
Boavista-RJ 19/01 21:30 Vasco
Nova Iguaçu 20/01 19:00 Fluminense
Macaé 20/01 19:00 Volta Redonda
Botafogo 20/01 21:30 Duque de Caxias

Em 2012 o campeão CARIOCA foi o FLUMINENSE


LISTA DE CAMPEÕES CARIOCAS DESDE 1906

Ano. Campeão ..Vice... 3° lugar 4°. lugar
2012 Fluminense Botafogo Flamengo Vasco
2011 Flamengo * Fluminense Botafogo Boavista
2010 Botafogo Flamengo Fluminense Vasco
2009 Flamengo Botafogo Vasco Fluminense
2008 Flamengo Botafogo Fluminense Vasco
2007 Flamengo Botafogo Madureira Vasco
2006 Botafogo Madureira América Cabofriense (Cabo Frio)
2005 Fluminense Volta Redonda Botafogo Americano
2004 Flamengo Vasco Fluminense Americano
2003
Vasco Fluminense Flamengo Americano
2002 Fluminense Americano Bangu Friburguense
2001 Flamengo Vasco Americano Fluminense
2000 Flamengo Vasco Botafogo Fluminense
1999 Flamengo Vasco Fluminense Friburguense
1998 Vasco Flamengo Fluminense Bangu
1997 Botafogo Vasco Flamengo Fluminense
1996 Flamengo * Vasco Botafogo Fluminense
1995 Fluminense Flamengo Botafogo Vasco
1994 Vasco Flamengo Fluminense Botafogo
1993 Vasco Fluminense Flamengo Bangu
1992 Vasco * Flamengo Fluminense Botafogo
1991 Flamengo Fluminense Botafogo Vasco
1990 Botafogo Vasco Fluminense Flamengo
1989 Botafogo * Flamengo Vasco Fluminense
1988 Vasco Flamengo Fluminense Americano
1987 Vasco Flamengo Bangu Fluminense
1986 Flamengo Vasco Fluminense Botafogo
1985 Fluminense Bangu Flamengo Vasco
1984 Fluminense Flamengo Vasco Bangu
1983 Fluminense Flamengo Bangu América
1982 Vasco Flamengo América Botafogo
1981 Flamengo Vasco Botafogo Bangu
1980 Fluminense Vasco Flamengo Bangu
1979 Flamengo Vasco Botafogo Fluminense
1979(7) Flamengo * Fluminense Vasco Botafogo
1978 Flamengo Vasco Fluminense Botafogo
1977 Vasco Flamengo Fluminense Botafogo
1976 Fluminense Vasco América Botafogo
1975 Fluminense Botafogo Vasco Flamengo
1974 Flamengo Vasco América Botafogo
1973 Fluminense Flamengo Vasco Botafogo
1972 Flamengo Fluminense Vasco Botafogo
1971 Fluminense Botafogo Olaria Flamengo
1970 Vasco Fluminense Botafogo América
1969 Fluminense Flamengo Botafogo Vasco
1968 Botafogo Vasco Flamengo América
1967 Botafogo Bangu Fluminense América e Flamengo
1966 Bangu Flamengo Fluminense Botafogo
1965 Flamengo Bangu Fluminense e Botafogo --
1964 Fluminense Bangu Flamengo e Botafogo --
1963 Flamengo Fluminense Bangu Botafogo
1962 Botafogo Flamengo Fluminense Vasco
1961 Botafogo Flamengo e Vasco -- Bangu e Fluminense
1960 América Fluminense Botafogo Flamengo
1959 Fluminense Botafogo Bangu Vasco
1958 Vasco Flamengo Botafogo Fluminense
1957 Botafogo Fluminense Flamengo Vasco
1956 Vasco Fluminense Flamengo e Botafogo --
1955 Flamengo América Vasco Fluminense
1954 Flamengo América Bangu Vasco
1953 Flamengo Fluminense Botafogo Vasco
1952 Vasco Flamengo e Fluminense -- Bangu
1951 Fluminense Bangu Botafogo Flamengo
1950 Vasco América Bangu Botafogo
1949 Vasco * Fluminense Flamengo Botafogo
1948 Botafogo Vasco Fluminense e Flamengo --
1947 Vasco * Botafogo América Fluminense
1946 Fluminense Botafogo Flamengo América
1945 Vasco * Botafogo Flamengo e Amrérica --
1944 Flamengo Vasco e Botafogo -- Fluminense
1943 Flamengo Fluminense São Cristóvão Vasco
1942 Flamengo Botafogo Fluminense São Cristóvão e Madureira
1941 Fluminense Flamengo Botafogo Vasco
1940 Fluminense Flamengo Vasco Botafogo
1939 Flamengo Botafogo São Cristóvão Fluminense
1938 Fluminense Flamengo Botafogo e Vasco --
1937 Fluminense Flamengo Vasco Botafogo, América e São Cristóvão
1936(6) Vasco Madureira São Cristóvão Botafogo
1936(5) Fluminense Flamengo América Bonsucesso e Portuguesa
1935(6) Botafogo Vasco São Cristóvão Andarahy
1935(5) América Fluminense Flamengo Bonsucesso
1934(5) Vasco São Cristóvão América e Bangu --
1934(4) Botafogo Andarahy Olaria e Mavilis --
1933(5) Bangu Fluminense Vasco e Bonsucesso --
1933(4) Botafogo Olaria Andarahy Engenho de Dentro e Confiança
1932 Botafogo Flamengo Andarahy Bangu e São Cristóvão
1931 América Vasco Bangu Botafogo
1930 Botafogo Vasco América Bangu e São Cristóvão
1929 Vasco América São Cristóvão Bangu e Fluminense
1928 América Vasco Flamengo e Botafogo --
1927 Flamengo Fluminense América Vasco e Botafogo
1926 São Cristóvão Vasco Fluminense Bangu
1925 Flamengo Fluminense Vasco Botafogo
1924(3) Vasco * Bonsucesso Engenho de Dentro Andarahy
1924(4) Fluminense Flamengo São Cristóvão Botafogo
1923 Vasco Flamengo São Cristóvão Fluminense
1922 América Flamengo Fluminense Botafogo
1921 Flamengo América Andarahy e Bangu --
1920 Flamengo * Fluminense América Botafogo
1919 Fluminense Flamengo Botafogo São Cristóvão
1918 Fluminense Botafogo São Cristóvão Flamengo
1917 Fluminense América Flamengo São Cristóvão
1916 América Botafogo Bangu Flamengo e Fluminense
1915 Flamengo * Fluminense América Botafogo
1914 Flamengo América e Botafogo -- Fluminense
1913 América Flamengo e Botafogo -- Paysandu
1912(1) Paysandu Flamengo América Rio Cricket
1912(2) Botafogo SC Americano Paulistano Germânia FC
1911 Fluminense * América Rio Cricket Paysandu
1910 Botafogo Fluminense América Riachuelo FC
1909 Fluminense * Botafogo América Riachuelo FC
1908 Fluminense * Botafogo e América -- Rio Cricket
1907 Botafogo e Fluminense -- Paysandu e
AA Internacional --
1906 Fluminense Paysandu Rio Cricket Botafogo



E os do PAULISTÃO:

São Paulo 19/01 19:00 Mirassol
União Barbarense 19/01 19:00 XV de Piracicaba
Linense 19/01 21:30 Guarani
Atlético Sorocaba 19/01 21:30 São Caetano
Penapolense 19/01 21:30 Ituano
São Bernardo 19/01 21:30 Santos
Paulista 20/01 19:00 Corinthians
Palmeiras 20/01 19:00 Bragantino
Ponte Preta 20/01 21:30 Mogi Mirim
Botafogo-SP 20/01 21:30 Oeste

Em 2012 o campeão PAULISTA foi o SANTOS, aliás TRICAMPEÂO, pois venceu os 3 ultimos Paulistões




Lista dos campeões Paulistas:

1902 - São Paulo Athletic
1903 - São Paulo Athletic*
1904 - São Paulo Athletic
1905 - Paulistano*
1906 - Germânia
1907 - S.C. Internacional
1908 - Paulistano
1909 - A.A. das Palmeiras
1910 - A.A. das Palmeiras*
1911 - São Paulo Athletic
1912 - S.C. Americano*
1913 - S.C. Americano* / Paulistano
1914 - A.A. São Bento* / Corinthians
1915 - A.A. das Palmeiras* / Germânia
1916 - Paulistano / Corinthians*
1917 - Paulistano
1918 - Paulistano
1919 - Paulistano
1920 - Palestra Itália
1921 - Paulistano
1922 - Corinthians
1923 - Corinthians
1924 - Corinthians
1925 - A.A. São Bento
1926 - Palestra Itália* /Paulistano
1927 - Palestra Itália / Paulistano*
1928 - Corinthians / S.C. Internacional
1929 - Corinthians* / Paulistano
1930 - Corinthians
1931 - São Paulo da Floresta
1932 - Palestra Itália*
1933 - Palestra Itália
1934 - Palestra Itália
1935 - Santos / Portuguesa
1936 - Portuguesa / Palestra Itália*
1937 - Corinthians
1938 - Corinthians*
1939 - Corinthians
1940 - Palestra Itália
1941 - Corinthians
1942 - Palmeiras
1943 - São Paulo
1944 - Palmeiras
1945 - São Paulo
1946 - São Paulo*
1947 - Palmeiras
1948 - São Paulo
1949 - São Paulo
1950 - Palmeiras
1951 - Corinthians
1952 - Corinthians
1953 - São Paulo
1954 - Corinthians
1955 - Santos
1956 - Santos
1957 - São Paulo
1958 - Santos
1959 - Palmeiras
1960 - Santos
1961 - Santos
1962 - Santos
1963 - Palmeiras
1964 - Santos
1965 - Santos
1966 - Palmeiras
1967 - Santos
1968 - Santos
1969 - Santos
1970 - São Paulo
1971 - São Paulo
1972 - Palmeiras*
1973 - Santos / Portuguesa**
1974 - Palmeiras
1975 - São Paulo
1976 - Palmeiras
1977 - Corinthians
1978 - Santos
1979 - Corinthians
1980 - São Paulo
1981 - São Paulo
1982 - Corinthians
1983 - Corinthians
1984 - Santos
1985 - São Paulo
1986 - Inter de Limeira
1987 - São Paulo
1988 - Corinthians
1989 - São Paulo
1990 - Bragantino
1991 - São Paulo
1992 - São Paulo
1993 - Palmeiras
1994 - Palmeiras
1995 - Corinthians
1996 - Palmeiras
1997 - Corinthians
1998 - São Paulo
1999 - Corinthians
2000 - São Paulo
2001 - Corinthians
2002 - Ituano
2003 - Corinthians
2004 - São Caetano
2005 - São Paulo
2006 - Santos
2007 - Santos
2008 - Palmeiras
2009 - Corinthians*
2010 - Santos
2011 - Santos


* Campeões invictos
/ Em alguns anos houve mais de um torneio e os dois times foram considerados campeões
** Em 1973 o árbitro Armando Marques errou as contas na cobrança de pênaltis decisiva e encerrou a partida dando o título ao Santos. No dia seguinte, a Federação Paulista reconheceu o erro e declarou a Portuguesa como co-campeã.

terça-feira, janeiro 15, 2013

LIGA PORTUGUESA

.
ESTÁ A CHEGAR AO FIM A
PRIMEIRA VOLTA DA I LIGA
PORTUGUESA.


No ultimo final de semana tívemos uma rodada com o clássico BENFICA-PORTO, que terminou com o empate 2-2

V. Guimarães 1-1 Marítimo
Nacional 3-2 SC Braga
V. Setúbal 5-0 Moreirense
P. Ferreira 1-0 Académica
Gil Vicente 0-1 Rio Ave
Olhanense 0-2 Sporting
Benfica 2-2 FC Porto
Beira-Mar 0-1 Estoril Praia



BENFICA, 2 PORTO,2

O empate serve mais o Porto, porque não perdeu no campo do adversário.
Os primeiros 30m minutos foram fantásticos com as 2 equipas ao ataque, e marcar os 4 golso da partida, com grande espectáculo

Depois, embrulharam~se numn taticismo cerrado, com muitas faltas, muitas entradas duras e o espectáculo decaíu.

O resultado está certo, nimnguém merecia ganhar.

Destaque para o brasileiro Helton , com uma defesa do outro mundo a evitar um golo certo a remate isolado do artilheiro Casrdozo.



classificação
............p..j..v..e.d.gm.gs
1 Benfica 36 14 11 3 0 37 11
2 FC Porto 33 13 10 3 0 30 8
3 SC Braga 26 14 8 2 4 30 18
4 P. Ferreira 25 14 6 7 1 17 10
5 Rio Ave 21 14 6 3 5 17 17
6 Estoril Praia 18 14 5 3 6 20 20
7 V. Guimarães 17 14 4 5 5 14 21
8 Marítimo 15 14 3 6 5 12 22
9 Sporting 15 14 3 6 5 13 16
10 Nacional 15 14 4 3 7 19 26
11 V. Setúbal 14 13 3 5 5 18 24
12 Olhanense 14 14 3 5 6 16 22
13 Beira-Mar 14 14 3 5 6 19 25
14 Académica 13 14 2 7 5 19 23
15 Gil Vicente 12 14 2 6 6 12 19
16 Moreirense 8 14 1 5 8 14 25


segunda-feira, janeiro 14, 2013

HISTÓRIA DE PORTUGAL - A BATALHA DAS LINHAS DE ELVAS

.
EM 14 DE JANEIRO DE 1659, FAZ
HOJE 354 ANOS ,INTEGRADO NA
CHAMADA GUERRA DA RESTAURAÇÃO
DEU-SE A IMPORTANTE BATALHA
DAS LINHAS DE ELVAS


Batalha das Linhas de Elvas




A Batalha das Linhas de Elvas, foi travada em 14 de Janeiro de 1659, em Elvas, entre portugueses e espanhóis.

História

Em 1658, o exército espanhol, comandado por D. Luís de Haro, acampava na fronteira do Caia, com 14 000 homens de infantaria, 5 000 de cavalaria,19 canhões (Na verdade apenas 18 lutaram, pois um perdeu uma roda no meio do caminho) 3 morteiros(155 mm.) artilharia. Alguns dias decorreram em preparativos quer no lado espanhol para o cerco de Elvas, quer por parte dos portugueses para defenderem a cidade. D. Luís de Haro distribuiu as suas tropas ao longo de entrincheiramentos cercando a praça, dando ordem para que fosse exercida apertada vigilância a fim de impedir que Elvas recebesse mantimentos ou qualquer outra espécie de auxílio vindo do exterior, de tal modo que só a chegada de um verdadeiro Exército poderia evitar mais cedo ou mais tarde, a capitulação da praça. A rainha D. Luísa resolveu chamar D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, para lhe entregar o comando geral das tropas portuguesas no Alentejo, e transferir para o mesmo teatro de operações D. Sancho Manuel, que foi assumir as funções de Mestre-de-campo-general. As tropas espanholas instaladas nas duas colinas mais próximas começaram a bombardear a praça de Elvas, causando pânico e grandes baixas na população. Mas o maior perigo era a peste que causava cerca de 300 mortes por dia.

Mediante tal situação, o conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses reuniu em Estremoz um exército a fim de socorrer aquela praça do cerco espanhol. Apesar de grandes dificuldades, que o obrigaram a organizar recrutamentos em Viseu e na ilha da Madeira, e reunir as guarnições de Borba, Juromenha, Campo Maior, Vila Viçosa, Monforte e Arronches, o conde de Cantanhede conseguiu formar um exército de oito mil infantes, dois mil e novecentos cavaleiros guarnecidos por sete canhões. Tendo ficado acordado, entre o conde de Cantanhede e D. Sancho Manuel, que o ataque às linhas de Elvas se faria pelo sítio conhecido por Murtais, o exército português saiu de Estremoz e marchou sobre a praça cercada.

Os brigantinos ocuparam as colinas da Assomada, de onde se avistava a cidade de Elvas e as linhas inimigas, estas num majestoso arraial. No dia 14 de Janeiro, cerca das oito e quinze da manhã, os portugueses desencadearam o ataque como estava previsto pelo sítio dos Murtais. Manteve-se indecisa a vitória durante algum tempo, pois ao ataque respondiam os espanhóis com vigorosa defesa, mas a certa altura as tropas do conde de Cantanhede conseguiram romper irremediavelmente as linhas de trincheiras dos espanhóis, que começaram por ceder terreno e não tardaram a debandar.

As perdas sofridas pelas tropas filipinas nas linhas de Elvas foram enormes. Dos dezanove mil homens comandados por D. Luís de Haro, apenas cerca de cinco mil infantes e trezentos cavaleiros (sem contar com as mortes por infecção ou doença) conseguiram alcançar Badajoz.

Nesta batalha distinguiu-se o conde de Cantanhede, que recebeu, entre outras mercês, o título de marquês de Marialva, por carta de lei de 11 de junho de 1661.


quinta-feira, janeiro 10, 2013

LITERATURA PORTUGUESA - OS VENCIDOS DA VIDA

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POR VOLTA DO DOBRAR DO SECJULO IX
PARA XX, O MOVIMENTO DE ESCRITORES
PORTUGUESES DENOMINADO "VENCIDOS
DA VIDA" MARCOU INDELEVELMENTE O
ESPAÇO LITERÁRIO PORTUGUÊS.

Vencidos da Vida


Os Vencidos da Vida (fotografia de P. Marinho, in Brasil-Portugal, a. II, 1900): António Maria Vasco de Melo César e Meneses, Luís Augusto Pinto de Soveral, Carlos Mayer, Francisco Manuel de Melo Breyner, Guerra Junqueiro, Ramalho Ortigão, Carlos Lobo d'Ávila, Bernardo Pinheiro Correia de Melo, Eça de Queirós e J. P. de Oliveira Martins
Vencidos da Vida é o nome porque ficou conhecido um grupo informal formado por algumas das personalidades intelectuais de maior relevo da vida cultural portuguesa das últimas três décadas do século XIX, com fortes ligações à chamada Geração de 70. O nome do grupo, ao que parece, foi adoptado por sugestão de Joaquim Pedro de Oliveira Martins. A denominação decorre claramente da renúncia dos membros do grupo às suas aspirações de juventude.

O grupo reunia-se para jantares e convívios semanais no Café Tavares, no Hotel Bragança ou nas casas dos seus membros, tendo-se mantido activo no período que mediou entre 1887 e 1894.

Os Vencidos da Vida foram definidos por um dos seus membros, embora tardio, o escritor Eça de Queiroz, como um grupo jantante. O grupo assumia o carácter de uma sociedade exclusivista, congregando vultos da literatura, da política e da alta sociedade, com relevo para alguns dos vultos mais ilustres das rodas mundanas e aristocráticas.

Entre os membros dos Vencidos da Vida estavam alguns dos intelectuais e políticos que tinham gizado a tentativa de transformação do país subjacente à fase tardia da Regeneração, que, face ao percebido insucesso desse processo modernizador, canalizavam a sua frustração e desengano dos ideais revolucionários juvenis para um diletantismo elegante e irónico. Surge assim a idealização vaga de uma aristocracia iluminada, contraponto do socialismo utópico que alguns deles antes tinham defendido.

O grupo incluía, entre outros, José Duarte Ramalho Ortigão, Joaquim Pedro de Oliveira Martins, António Cândido Ribeiro da Costa, Guerra Junqueiro, Luís de Soveral, Francisco Manuel de Melo Breyner (3.° conde de Ficalho), Carlos de Lima Mayer, Carlos Lobo de Ávila, Bernardo Pinheiro Correia de Melo (1º Conde de Arnoso) e António Maria Vasco de Mello Silva César e Menezes (9.º conde de Sabugosa). Eça de Queirós integrou o grupo a partir de 1889.

Apesar de Vencidos da Vida, a actividade do grupo fez renascer e crescer entre os seus membros uma nova esperança, pois tinham-se tornado um círculo influente junto do príncipe herdeiro e, após a morte de D. Luís I, em 1889, passaram a influenciar o novo rei, D. Carlos I. Nesse contexto, Eça de Queiroz escreveu na Revista de Portugal logo que o príncipe subiu ao trono: O Rei surge como a única força que no País ainda vive e opera.

Chegaram a julgar que se abria um novo ciclo político, com os Vencidos da Vida a acreditarem que, por intermédio de um acrescido papel do rei e de uma nova política externa liberta da velha aliança inglesa, se conseguiria debelar a crise provocada pelo regime oligárquico da Carta. Contudo, o assassínio de D. Carlos e do príncipe Luís Filipe, acabaram por deitar por terra as suas últimas esperanças.

A publicidade feita em torno das actividades do grupo pelo jornal O Tempo, editado por Carlos Lobo de Ávila, levou a que o nome suscitasse a troça de muita da intelectualidade lisboeta, resultado do misto de desdém e de inveja que sempre tem caracterizado o relacionamento entre os membros da intelectualidade portuguesa. Esse clima de ressentimento e troça em certos sectores da vida lisboeta, conduziu a que os seus membros fossem criticados e satirizados. Sobre o tema, o dramaturgo Abel Botelho escreveu em 1892 uma peça intitulada Os Vencidos da Vida, que acabou por ser proibida pela polícia, dada a violência da sátira e dos ataques pessoais nela contidos.

segunda-feira, janeiro 07, 2013

JORNAL DOS SPORTS

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Que saudade

ESCRITORES PORTUGUESES - FERREIRA DE CASTRO

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FERREIRA DE CASTRO FOI UM ESCRITOR
PORTUGUÊS, COM MARCAS PROFUNDAS
NA SUA PASSAGEM PELO BRASIL, ES-
PECIALNETE PELA AMAZÓNIA.


Viuveu em Manaus, onde também meu avô foi emigrante, ambos oriundos da mesma região do norte de Portugal.

Da sua passagem pela selva amazónica nasceu a sua obra prima A SELVA, e os EMIGRANTES
dois títulos narcantes na literatura portuguesa ,mas também brasileira.

HISTÓRIA DO BRASIL - PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK

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Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu em 12 de setembro de 1902 em Diamantina, Minas Gerais. Filho de um caixeiro-viajante e de uma professora, formou-se como médico na cidade de Belo Horizonte, em 1927. Fez curso e estágio complementares em Paris e Berlim em 1930 e casou-se com Sara Lemos em 1931.



Começou a trabalhar como capitão-médico da Polícia Militar, quando fez amizade com o político e futuro governador Benedito Valadares. Nomeado interventor federal em Minas, em 1933, Valadares colocou o amigo como seu chefe de gabinete. A seguir, Kubitschek foi eleito deputado federal (1934-1937), nomeado prefeito de Belo Horizonte (1940-1945) e realizou obras de remodelação da capital.

Após uma gestão como deputado constituinte, em 1946, pelo PSD (Partido Social Democrático), foi eleito governador em Minas Gerais (1950 a 1954). Venceu a eleição para presidente da República com 36% dos votos, numa coligação PSD-PTB com o slogan "Cinqüenta Anos em Cinco".

Na presidência, construiu hidrelétricas, estradas, promoveu a industrialização e a modernização da economia. Um de seus principais feitos foi a construção da cidade de Brasília e instituição do Distrito Federal, que marcou a transferência da capital federal (até então no Rio de janeiro) em 21 de abril de 1960. Numa era pós-Vargas, seu governo foi marcado por mudanças sociais e culturais como os festivais de música e a moda da bossa-nova.

Quando terminou o mandato, JK, como era conhecido, foi eleito senador por Goiás em 1962, mas teve seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos em 1964, pelo regime militar.

Em 1966 tentou organizar uma frente pela redemocratização do país, junto com Carlos Lacerda e João Goulart mas não voltou mais ao poder. Se afastou da política e dedicou-se ao trabalho como empresário. Morreu em um desastre automobilístico no quilômetro 165 da Via Dutra, nas proximidades de Resende (RJ), em 22 de agosto de 1976.

sábado, janeiro 05, 2013

HISTÓRIA DO BRASIL - 1ª.ASSEMBLEIA CONSTITUINTE DO BRASIL

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LOGO APÓS A INDEPENDÊNCIA, TAMBÉM NO
BRASIL ,SE PROCEDEU À PRIMEIRA ASSEM-
BEIA CONSTITUINTE.


Primeira Assembleia Nacional Constituinte do Brasil




A primeira Assembleia Constituinte do Brasil foi instalada em 3 de maio de 1823, sob a presidência do Bispo Capelão-Mor, D. José Caetano da Silva Coutinho.



O cerimonial estabelecido para o comparecimento do Imperador D. Pedro I foi comunicado por Manoel José de Souza França a José Bonifácio de Andrada e Silva, que acumulava funções ministeriais com as de constituinte. Na carta, de 2 de maio de 1824, a Assembleia, que se intitulava Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil, comunicava ter ficado resolvido que D. Pedro se apearia à porta da assembleia, recebido por uma deputação de doze membros, e que entraria descoberto no salão. As insígnias imperiais seriam depositadas pelo oficial que o acompanhasse numa credência preparada ao lado do trono.

A Ata da 1ª sessão da Consituinte do Império descreve os detalhes do cerimonial, da recepção do Imperador, sua mensagem, as palavras do Bispo Capelão-Mor. Dom Pedro I, ao entrar na sala da Assembleia, pronunciou o famoso discurso conhecido como Fala do Trono. Pode-se ler a reprodução em «História Constitucional do Brasil,» de autoria de Paulo Bonavides Paes de Andrade, Editora Paz e Terra, 3ª edição, p. 17 e seguintes. Fala dramática, pois Dom Pedro se referia ao perigo de um colapso da pátria, à ameaça das facções, à necessiadde de salvação para honra e glória da nação emergente. Fazia-se «mister um esforço unificador, que pudesse tolher o caminho à ascensão e à desenvolvura do partido português, em franca hostilidade com o elemento nacional. A mesma obra reproduz o discurso em resposta do presidente da Constituinte, D. José Caetano.

[editar] Sequência cronológica

Era antiga a aspiração representativa dos brasileiros, e o ponto de partida o decreto de 16 de fevereiro de 1822, inspirado por José Bonifácio, que dispunha sobre a convocação de um Conselho de Procuradores Gerais das Províncias. Seriam suas atribuições aconselhar o Príncipe Regente, examinar os grandes projetos de reforma, na administração, propor medidas e planos, advogar cada um pelo bem-estar de sua respectiva província.

A 23 de maio do mesmo ano, deu-se a representação em que o Senado da Câmara do Rio de Janeiro ao Príncipe Regente, que na verdade fora redigida por Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, protestava contra a secular sujeição a Portugal, «do qual derivara para o Brasil unicamente a escravidão, ao mesmo passo que impunha o sistema de opressão que as Cortes intentavam restaurar, com desrespeito aos princípios da moral, da igualdade, da política e da razão. Preparava-se desse modo a caminhada recolonizadora, inaceitável às Províncias, as quais o documento lucidamente demonstrava não poderem ser regidas a duas mil léguas de distância» (José Honório Rodrigues, «A Assembleia Constituinte do Brasil», Editora Vozes, Petrópolis, 1974, p. 22). Haviam amadurecido as aspirações...No texto, lia-se: «Portanto, Senhor, em nome nosso e das Províncias coligadas, cuja causa e sentimento são os mesmos, pretendemos e requeremos com a maior instância e com mais justa esperança ao título que Vossa Alteza Real aceitou de Defensor Constitucional e Perpétuo do Brasil, que a bem da prosperidade dos habitantes deste Reino, da integridade e grandeza da monarquia luso-brasileira, da nossa constitucionalidade e de V. A. Real, que se convoque já nesta Corte uma Assembleia Geral das Províncias do Brasil, representadas por um número competente de deputados, que não poderão ser menos de cem.»

Dom Pedro não hesitou em reunir o Conselho dos Procuradores, criado em fevereiro e convocado a reunir-se por decreto de 1º de junho. Na representação do Conselho, «a lição de que os regimes de poder se fazem para os homens e não estes para os regimes. Proclamava-se com firmeza o axioma das liberdades humanas, já formulado pela filosofia do liberalismo imperante que fazia do governado cidadão e não súdito, muito menos sujeito, ele que até então havia sido objeto, como na praze funesta dos sistemas absolutistas.» Como também os procuradores viam o abismo, «convergiam unânimes para o voto em favor da convocação de uma Assembleia Geral de Representantes das Províncias do Brasil.»

Segundo Aurelino Leal, «a representação recebeu as assinaturas de Joaquim Gonçalves Ledo e José Mariano de Azevedo Coutinho, procuradores da província do Rio de Janeiro, e de Lucas José Ober, da Cisplatina, aliás eleito deputado às Cortes portuguesas - de passagem, viu o estado das coisas e «preferiu funcionar no Conselho de Procuradores Gerais. O Ministério que criara o Conselho aderiu - José Bonifácio de Andrada e Silva, Caetano Pinto de Miranda Montenegro, Joaquim de Oliveira Álvares e Manoel Antonio Farinho.

O decreto de 3 de junho de 1822 era «uma medida de constitucionalização do Brasil e antecedia o ato da independência, consumado a 7 de Setembro. Convocava-se uma Assembleia Luso-Brasileira, ou por outra denominação do decreto, uma Assembleia Geral Constituinte e Legislativa composta de deputados das províncias do Brasil. Com livre participação de brasileiros como de portugueses domiciliados no Reino e que para tanto se qualificassem, de conformidade com as instruções a serem posteriormente expedidas.