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terça-feira, janeiro 31, 2006

TAÇA GUANABARA - RIO

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PROSSEGUIU NO ULTIMO FINAL DE SEMANA A taça guanabara,eis os resultados
.
TAÇA GUANABARA

Fluminense 2 x 2 Flamengo
Pet (Flu), aos 18 minutos do primeiro tempo
Jônatas (Fla), aos 34 minutos do primeiro tempo
Tuta (Flu), aos 6 minutos do segundo tempo
Cesar Ramírez (Fla), aos 12 minutos do segundo tempo

Volta Redonda 3 x 2 Botafogo
Amaral (Vol), aos 4 minutos do primeiro tempo
Rafael Marques (Bot), aos 15 minutos do primeiro tempo
Amaral (Vol), aos 24 minutos do primeiro tempo
Túlio (Vol), aos 34 minutos do primeiro tempo
Lúcio Flávio (Botl), aos 23 minutos do segundo tempo
.
Madureira 1 x 0 Friburguense
Fábio Júnior (Mad), aos 35 minutos do segundo tempo.

Cabofriense 2 x 1 Portuguesa
América 2 x 1 Vasco
Santiago (Ame), aos 37 minutos do primeiro tempo
Romário (Vas), aos 43 minutos do primeiro tempo
Cris (Ame)aos 42 minutos do segundo tempo

PAULISTÃO - 5ª.RODADA

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O PAULISTÃO TEVE MAIS UMA RODADA
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Líder, Verdão mantém 100% . Timão, Peixe e Norusca também vencem.

Único dos quatro grandes paulistas a entrar em campo no sábado, o Palmeiras goleou a Portuguesa Santista por 4 a 0, manteve-se com 100% de aproveitamento e na liderança isolada do Campeonato Paulista. No domingo, o Corinthians também mostrou grande futebol, bateu o Rio Branco por 4 a 1 e se garantiu na briga pelo título. Assim como o Santos, que venceu no sufoco o América por 3 a 2. Dos quatro, só o São Paulo está distante. Empatou com o Guarani e ficou na parte de baixo da tabela.

O futebol apresentado pelo Palmeiras neste sábado contra a Portuguesa Santista, no Parque Antártica, tem que receber um 10 com louvor. Passes rápidos e precisos, triangulações, tabelas e golaços. Foi esse o resumo do show alviverde na goleada por 4 a 0 sobre a Portuguesa Santista, que mostrou um time bem armado, mas incapaz de competir com o inspirado Verdão 100%, líder do Paulistão com 15 pontos. Os grandes destaques da goleada foram Edmundo e Ricardinho. O Animal marcou o seu segundo gol com a camisa alviverde e, de quebra, deu os passes para os outros dois, um de Marcinho e um de Ricardinho, que já havia marcado um golaço na etapa inicial.

Outro Ricardinho, o do Corinthians, foi o centro das atenções na goleada do Timão por 4 a 1 sobre o Rio Branco. Na sua reestréia, entretanto, quem brilhou foi Nilmar, autor de dois gols, e Carlitos Tevez, que marcou um. Carlos Alberto fechou o placar. O Timão está na quinta colocação do Campeonato Paulista, atrás do Palmeiras, Noroeste, São Caetano, que venceu em casa por 2 a 0 o Paulista no sábado, e do Santos.

Com uma vitória chorada, o Peixe conseguiu espantar de vez o rótulo de time caseiro. Depois de bater o Marília na Vila Belmiro, o Peixe suou, porém venceu o América por 3 a 2, em São José do Rio Preto. Era a terceira partida do Alvinegro longe da Baixada neste Campeonato Paulista. Antes, havia empatado com o São Bento em Sorocaba e perdido para o Paulista em Jundiaí. Tendo 100% de aproveitamento como mandante, a vitória deste domingo leva o Santos à quarta colocação do torneio com os mesmos 10 pontos do São Caetano, cinco atrás do líder Palmeiras.


Já o São Paulo ainda está bem longe de mostrar o futebol que o consagrou nas conquistas da Copa Libertadores da América e do Mundial Interclubes no ano passado e ficou para trás ao empatar por 3 a 3 com o Guarani. O destaque negativo do São Paulo ficou para a defesa. Mesmo com três zagueiros, o sistema defensivo falhou demais durante todo a partida. Desconcentrado, Fabão cometeu dois pênaltis e que foram decisivos para o resultado final.


Hora 5ª Rodada Local
28 de janeiro de 2006 - sábado
18h10 Palmeiras 4 x 0 Portuguesa Santista Parque Antártica
18h10 São Caetano 2 x 0 Paulista Anacleto Campanella
29 de janeiro de 2006 - domingo
16h00 Rio Branco 1 x 4 Corinthians Décio Vitta
16h00 Juventus 1 x 1 Marília Rua Javari
17h00 Ponte Preta 1 x 3 EC Noroeste Moisés Lucarelli
17h00 Santo André 3 x 2 EC São Bento Bruno José Daniel
17h00 Mogi Mirim 0 x 0 Portuguesa Papa João Paulo II
17h00 Bragantino 1 x 1 Ituano Marcelo Stefani
18h10 São Paulo 3 x 3 Guarani Morumbi
18h10 América 2 x 3 Santos Benedito Teixeira

1 Palmeiras 15
2 Noroeste 12
3 São Caetano 10
4 Santos 10
5 Corinthians 9
6 Paulista 9
7 Portuguesa Santista 9
8 Portuguesa 7
9 Juventus 7
10 Santo André 6
11 Ituano 6
12 Ponte Preta 5
13 Bragantino 5
14 Guarani 5
15 Rio Branco 5
16 Mogi Mirim 4
17 São Paulo 4
18 Marília 4
19 América 3
20 São Bento 2

segunda-feira, janeiro 30, 2006

A EMIGRAÇÃO PORTUGUESA PARA O BRASIL, NA LITERATURA PORTUGUESA

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A Emigração na Literatura Portuguesa
.
Desde os século XV que o tema da emigração é uma constante na literatura portuguesa. As suas grandes questões, percorrem de forma diversificada e profunda obras como a "Peregrinação" de Fernão Mendes Pinto, "Emigrantes" ou "A Selva" de Ferreira de Castro, para já não falar de romances recentes como "Gente Feliz com Lágrimas" de João de Melo.

Associada a esta temática, o exílio originou igualmente páginas incontornáveis da literatura a portuguesa. Durante séculos, devido a perseguições religiosas ou políticas, ou motivado por "exílios voluntários", este abordado por escritores que o sentiram na pele, como Filinto Elísio, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, António Feijó, António Nobre, Manuel Teixeira Gomes, Aquilino Ribeiro, Jaime Cortesão, José Rodrigues Miguéis, Jorge Sena entre outros.


Ler estes textos é não apenas acompanhar uma das dimensões mais impressionantes da História de Portugal, mas sobretudo compreender melhor os dramas vividos por milhões e milhões de pessoas em todo o mundo.


Emigrantes para o Brasil

O Brasil, em meados do século XVII, tornou-se na nova terra prometida para milhões de portugueses. Enormes vagas todos os anos travessam o Atlântico embrenham-se depois pelos sertões em busca do "Ouro" que tanto lhe acenavam. Ninguém ficou indiferente a esta corrida. Na gira popular, mas também na literatura emerge a figura do "mineiro", numa alusão aos que se dirigiam para a Capitania de Minas Gerais. O "mineiro" é todavia o português que foi e que retorna a Portugal velho, rico, mas com a mesma estupidez e brutalidade como partiu. Aqui julga que o dinheiro tudo compra e todos pode submeter. A nobreza, mas também a burguesia, solidamente instalada, não o suportam. A ostentação do "mineiro" - os novos ricos - é posta a ridículo.

António José da Silva, o Judeu 1705-1739), aborda a questão da emigração em duas das suas peças. Numa que lhe é atribuída - "Obras do Diabinho da Mão Furada"-, traça-nos a figura de um soldado português que no tempo dos Filipes, regressa à pátria tão pobre como partiu, mas agora "afligido e maltrado pela guerra". Em "Guerras de Alecrim e Manjerona", uma das suas personagens - D. Lançarote -um "mineiro velho" e rico , torna-se no objecto de escárnio.

Correia Garção (1724-1772), numa das suas odes, escarnece do "mineiro" que depois de sofridos trabalhos no Brasil, vêm para Portugal exibir-se sem perceber todavia que "com ouro não se compra um nome digno/da póstuma memória"

Filinto Elísio (1734-1819), em versos mordazes, zurze no pobre de um "pedreiro de Samardã" que volta rico do Brasil, mas tão lorpa como era.
. Após a Independência do Brasil (1822), o "mineiro" não tarda a ser substituído pelo "brasileiro". Camilo Castelo Branco transforma o "brasileiro" numa "industria" que alimenta muitos dos seus romances. O "brasileiro" é dissecado em todos os seus aspectos negativos: novo ríquismo, analfabetismo, estupidez, mau gosto, brutalidade, imoralidade, cobiça, etc. Eça de Queiróz não deixa de reconhecer quando os escritores ridicularizam o "brasileiro" estão, no fundo, a troçar de si próprios.
Camilo Castelo Branco, que ao longo da sua vida se cruzou com muitos brasileiros, e teve-os como seus grandes admiradores (o Imperador D. Pedro II do Brasil, por exemplo), elege o "brasileiro" de torna-viagem num dos seus alvos privilegiados. A primeira obra em que troça desta personagem foi numa peça de teatro - "Poesia ou Dinheiro" (1855) -, a partir daqui sucederam-se os romances onde o "brasileiro", onde este é implacavelmente caricaturado: O que fazem as mulheres (1858); Anos de Prosa (1863); Os Brilhantes do Brasileiro; Novelas do Minho; Eusébio Macário; Corja; A Brasileira de Prazins; Vingança (1858); Serões de S. Miguel de Seide (1885); Estrelas Propícias; O Esqueleto, etc..

Camilo, tentou explorar literariamente ainda outra personagem - o "africano" - , o degradado ou emigrante que, por uma razão ou outra, fora para África. Os que voltavam, segundo Camilo, trazem as mãos manchadas de sangue dos "pretos" que exploraram até à morte. Foi diminuto o sucesso desta personagem.

Júlio Dinis (1839-1871), na seu célebre romance "A Morgadinha dos Canaviais", não deixa de zurzir também num "brasileiro" (Eusébio Seabra).

Luis de Magalhães (1859-1939), em "O Brasileiro Soares", prefaciado por Eça de Queiróz, não perde pitada para desancar no omnipresente "brasileiro".

Os exemplos multiplicam-se ao longo do século XIX, no romance, teatro ou na poesia. A caricatura de Camilo é quase sempre o modelo mais seguido.

Outros escritores, procuram ultrapassar esta caricatura, e descrevem-nos o lado negro da emigração no Brasil. O "brasileiro" torna-se parte de um drama vivido por milhões de portugueses que um dia partiram à procura de melhorar as suas vidas em mundos distantes, e o que encontraram foi a miséria, a exploração desenfreada e o racismo. .

Tomás Quintino Antunes, vivendo a própria experiência da emigração, escreve "Ódio de Raça (1860)

Francisco Gomes de Amorim (1827-1891), emigrante desde os 10 anos de idade nos sertões da amazónia, reflecte nas suas peças teatrais o drama da própria emigração, onde denuncia a exploração e o tráfico que são vítimas: "Aleijões Sociais" (1870) e "O Cedro Vermelho". A sua escrita, desafia as convenções do tempo, antecipando a própria modernidade.

Fialho de Almeida (1857-1911), na sua escrita muito desigual, aborda por diversas vezes a questão da emigração para o Brasil. Em "O Filho", por exemplo, uma mãe suicida-se quando sabe que o filho morreu no regresso. Tanto esforço para nada. Em "Lisboa Galante" (1890), descreve a ganância das famílias dos emigrantes para se apossarem do que estes amealharam no estrangeiro.

No final do século XIX, o "brasileiro " já tinha sido substituído pelo "emigrante", uma personagem que vive um drama comum a muitos milhões de pessoas em todo o mundo.

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Emigrantes no Mundo
No século XX, os escritores portugueses tomam verdadeiramente consciência que Portugal tem emigrantes espalhados por todo o mundo. O Brasil continua ser a terra de eleição, mas também os há em grande quantidade nos Estados Unidos e em muitos outros países. O tema da diáspora, ensaiado por Fernão Mendes Pinto, volta agora a ser retomado. Estamos agora perante uma literatura que soube captar um fenómeno universal, vivido por todos aqueles que um dia tiveram que deixar as suas terras em busca de melhores condições de vida. Alguns destes romances sobre emigração, como os de Ferreira de Castro, obtém uma larga difusão internacional.

Trindade Coelho (1861-1908), em "Ultima Dádiva" narra a brutal separação entre os que ficam e os que partem. O Brasil é ainda o cenário de fundo.

Ferreira de Castro . Vivendo desde criança o drama da emigração no Brasil, soube numa escrita realista traduzi-la em duas magnificas obras: Emigrantes (1928) e A Selva (1930).

Joaquim Paço d`Arcos (1908-1979), centrando no também no Brasil, escreve a sua melhor obra: "Diário dum Emigrante" (1936)

Baltazar Lopes, dá-nos um olhar da emigração a partir de Cabo Verde (África)

Aquilo Ribeiro. Vivendo a experiência do exílio, em "Mina de Diamantes (in, O Malhadinhas, 1958), retoma estafada figura do "brasileiro".


Miguel Torga. Outro emigrante no Brasil, deixou-nos duas obras onde abras onde abora a questão da emigração: Criação do Mundo e O Senhor Aventura

Florêncio Terra (1859-1941), em "Contos e Narrativas", introduz o olhar açoriano sobre o fenómeno da emigração


É longa a listagem de escritores portugueses que abordam a emigração, em prosa ou em verso. Nas suas obras espelha-se a complexidade deste fenómeno atingiu ao milhões de pessoas em Portugal. Esta literatura constitui hoje, não apenas um património nacional, mas também universal pela profundidade e qualidade estética que atingiu.

PORTUGAL NO EUROPEU 2008

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SORTEIO DO EURO 2008
Realizou-se o sorteio da Fase de Qualificação para o Campeonato da Europa de Futebol de 2008. As 50 selecções participantes foram agrupadas em 7 Grupos, visando apurar os 14 finalistas (os 2 primeiros classificados de cada um dos Grupos), que se reunirão aos países organizadores: Áustria e Suíça.

O Grupo A, não sendo o mais difícil, é um Grupo em que a disputa do apuramento se antevê dividida entre Portugal, Polónia, Sérvia e Bélgica (e, porque não, também a Finlândia), com os restantes países a poderem participar na decisão. Um Grupo virado a leste, com sucessivas e longas deslocações, a colocar à prova a motivação da selecção portuguesa na defesa da sua condição de vice-campeã da Europa. Portugal é favorito; em condições normais deverá alcançar o apuramento para a grande festa no início do Verão de 2008; vamos a isso!

Grupo A
Portugal
Polónia
Sérvia e Montenegro
Bélgica
Finlândia
Arménia
Azerbaiijão
Cazaquistão

Grupo B
França
Itália
Ucrânia
Escócia
Lituânia
Geórgia
I. Faroe

Grupo C
Grécia
Turquia
Noruega
Bósnia-Herzegovina
Hungria
Moldávia
Malta

Grupo D
R. Checa
Alemanha
Eslováquia
Irlanda
P. Gales
Chipre
São Marino

Grupo E
Inglaterra
Croácia
Rússia
Israel
Estónia
Macedónia
Andorra

Grupo F
Suécia
Espanha
Dinamarca
Letónia
Islândia
Irlanda do Norte
Liechtenstein

Grupo G
Holanda
Roménia
Bulgária
Eslovénia
Albânia
Bielorrussia
Luxemburgo

quinta-feira, janeiro 26, 2006

PAULISTÃO 2006

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prosseguiu o paulistão
com a sensacional vitó
ria da PORTUGUESA so-
bre o Corinthians 2-1

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21 de janeiro de 2006 - sábado
16h00 São Paulo 2 x 1 São Caetano Morumbi
17h00 Portuguesa Santista 3 x 1 Bragantino Urico Mursa
18h10 Guarani 0 x 1 América Brinco de Ouro
22 de janeiro de 2006 - domingo
16h00 Portuguesa 2 x 1 Corinthians Canindé
16h00 Santos 3 x 2 Marília Vila Belmiro
17h00 EC Noroeste 4 x 2 Santo André Alfredo de Castilho
17h00 Rio Branco 0 x 0 Ituano Décio Vitta
17h00 EC São Bento 1 x 1 Ponte Preta Humberto Realle
17h00 Paulista 2 x 0 Juventus Jaime Cintra
18h10 Mogi Mirim 1 x 2 Palmeiras Papa João Paulo II
Palmeiras quebra tabu e adquire "gordura". Interior na parada.

Meia Cléber comemora virada rubro-verde sobre o poderoso Corinthians no estádio do Pacaembu
Além de bater o Mogi Mirim, manter os 100% de aproveitamento e assegurar a permanência na topo da tabela de classificação, Emerson Leão e seus comandadados quebraram um tabu significativo na história do Palmeiras. De quebra, o time alviverde contou com tropeços dos concorrentes e abriu três pontos de gordura em relação aos seus perseguidores. A rodada marcou o revés do Corinthians diante da Portuguesa, a recuperação de Santos e São Paulo, além ascensão dos times do interior.

A CAMISOLA DA EQUIPA DA PORTUGUESA DE SÃO PAULO,

Após cair diante do Santo André na estréia, o São Paulo abriu a jornada com vitória sobre o São Caetano e conquistou seu primeiro triunfo no Estadual. Depois de sair na frente com Grafite, o São Paulo sofreu o empate de Dimba logo depois e precisou de nova ajuda de Mineiro, herói do título mundial. De bicicleta, o volante mostrou oportunismo e definiu a partida. Como sempre, o meio-campista manteve a timidez após o confronto e fez questão de dividir as glórias com os companheiros.

O Santos também se reabilitou após derrota no meio de semana. Apesar da vitória, o destaque do jogo com o Marília foram as trapalhadas de Fábio Costa. O goleiro discutiu com o árbitro antes do jogo e conseguiu tomar um cartão amarelo sem bola rolando. Para completar, falhou de forma bisonha no segundo gol do MAC. O arqueiro respirou aliviado apenas depois do gol de Manzur, o primeiro dele com a camisa alvinegra.

Os torcedores que foram ao Pacaembu para ver a volta do ídolo Carlitos Tevez assistiram a uma inesperada virada da Portuguesa e ainda chamaram o técnico Antônio Lopes de burro. No começo, tudo conforme o planejado. O argentino abriu o placar e escutou a saudação emocionada da Fiel novamente. Logo depois, Dú Lopes deixou tudo igual em jogada aérea. A virada saiu de mais uma cabeçada, desta vez desferida pelo velho Leandro Amaral.

O Palmeiras voltou a vencer os quatro primeiros jogos do Campeonato Paulista mais de 20 anos depois. O Verdão havia começado um Estadual de forma igual apenas na longínqua temporada de 1984, quando Emerson Leão ainda era goleiro. A vítima alviverde deste final de semana foi o Mogi Mirim. De cabeça, Paulo Baier anotou o primeiro gol no novo clube e mostrou sua versatilidade. Logo depois, Marcinho Guerreiro foi expulso e nem viu o gol de pênalti anotado por Marcinho mesmo com a inferioridade numérica. O Sapão diminui com Josué, mas o Palestra se segurou nos minutos finais e garantiu mais um triunfo.

Líder isolado da competição, o Palmeiras começa a adquirir gordura em relação aos rivais. Curiosamente, o Verdão não é ameaçado pelos arqui-rivais. Com nove pontos na tabela de classificação, Paulista, Noroeste e Portuguesa Santista dividem a segunda colocação. Após uma curta pré-temporada, os chamados grandes ainda sofrem com a falta de entrosamento e preparo físico. Os times do interior, por sua vez, tiram proveito de melhor preparação e fazem a diferença na vitalidade durante os 90 minutos.

1 Palmeiras 12
2 Paulista 9
3 Noroeste 9
4 Portuguesa Santista 9
5 Santos 7
6 São Caetano 7
7 Corinthians 6
8 Portuguesa 6
9 Juventus 6
10 Ponte Preta 5
11 Ituano 5
12 Rio Branco 5
13 Bragantino 4
14 Guarani 4
15 Mogi Mirim 3
16 São Paulo 3
17 Marília 3
18 Santo André 3
19 América 3
20 São Bento 2

terça-feira, janeiro 24, 2006

PRELIMINARES

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CADA REGIÃO , CADA TIPO DE ASSALTANTE
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ASSALTANTE BAIANO . Ô meu rei... ( pausa )
Isso é um assalto... ( longa pausa )
Levanta os braços, mas não se avexe não...( outra pausa ) Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado ... Vai passando a grana, bem devagarinho ( pausa pra pausa ) Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado. Não esquenta, meu irmãozinho, (pausa ) Vou deixar teus documentos na encruzilhada .

ASSALTANTE MINEIRO Ô sô, prestenção issé um assarto, uai.
Levantus braço e fica ketin quié mió procê.
Esse trem na minha mão tá chein de bala...
Mió passá logo os trocados que eu num tô bão hoje.
Vai andando, uai ! Tá esperando o quê, sô?!

ASSALTANTE CARIOCA
>Aí, perdeu, mermão Seguiiiinnte, bicho
Tu te fu. Isso é um assalto .
Passa a grana e levanta os braços rapá ...
Não fica de caô que eu te passo o cerol....
Vai andando e se olhar pra tras vira presunto

ASSALTANTE PAULISTA Ôrra, meu ...
Isso é um assalto, meu
Alevanta os braços, meu .
Passa a grana logo, meu
Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo do Palmeiras, meu . Pô, se manda, meu

ASSALTANTE GAÚCHO O gurí, ficas atento
Báh, isso é um assalto
Levanta os braços e te aquieta, tchê !
Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê.
Passa as pilas prá cá ! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.

ASSALTANTE DE BRASILIA
Querido povo brasileiro, estou aqui no horário nobre da TV para dizer
que no final do mês, aumentaremos as seguintes tarifas: Energia, Água,
Esgoto, Gás, Passagem de ônibus, Imposto de renda,Lincenciamento de
>veículos, Seguro Obrigatório, Gasolina, Álcool, IPTU, IPVA, IPI, ICMS,
PIS, COFINS.

TAÇA GUANABARA - RIO

O CAMPEONATO ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO
A TAÇA GUANABARA, ESTA SE DISPUTANDO
DESDE O DIA 11 DESTE MÊS DE JANEIRO,
EIS OS RESULTADOS:

TAÇA GUANABARA
14/01/2006
Gr. A 16:00 Americano 3 x 2 Cabofriense Godofredo Cruz
Gr. A 18:10 Flamengo 0 x 1 Nova Iguaçu Raulino de Oliveira
Gr. B 16:00 América-RJ 1 x 2 Volta Redonda Edson Passos
15/01/2006
Gr. A 16:00 Fluminense 4 x 0 Portuguesa-RJ Edson Passos
Gr. B 16:00 Vasco 3 x 1 Madureira São Januário
Gr. B 18:10 Botafogo 3 x 0 Friburguense Luso Brasileiro
18/01/2006
Gr. A 16:00 Portuguesa-RJ 0 x 2 Americano Luso Brasileiro
Gr. A 19:30 Nova Iguaçu 0 x 6 Fluminense Edson Passos
Gr. B 16:00 Madureira 1 x 2 Botafogo Conselheiro Galvão
Gr. B 20:30 Friburguense 3 x 2 América-RJ Eduardo Guinle
Gr. B 21:45 Vasco 2 x 1 Volta Redonda São Januário
19/01/2006
Gr. A 20:30 Cabofriense 2 x 1 Flamengo Alair Correa
21/01/2006
Gr. A 18:10 Americano 2 x 2 Fluminense Godofredo Cruz
Gr. B 16:00 Madureira 0 x 3 América-RJ Conselheiro Galvão
22/01/2006
Gr. A 16:00 Portuguesa-RJ 2 x 2 Flamengo Luso Brasileiro
Gr. A 18:00 Cabofriense 1 x 2 Nova Iguaçu Alair Correa
Gr. B 16:00 Volta Redonda 1 x 2 Friburguense Raulino de Oliveira
Gr. B 18:10 Botafogo 5 x 3 Vasco Maracanã

Classificação - Gr. A
Pos. Time PG J V E D GP GC SG
1 Fluminense 7 3 2 1 0 12 2 10
2 Americano 7 3 2 1 0 7 4 3
3 Nova Iguaçu 6 3 2 0 1 3 7 -4
4 Cabofriense 3 3 1 0 2 5 6 -1
5 Flamengo 1 3 0 1 2 3 5 -2
6 Portuguesa-RJ 1 3 0 1 2 2 8 -6
Classificação - Gr. B
Pos. Time PG J V E D GP GC SG
1 Botafogo 9 3 3 0 0 10 4 6
2 Vasco 6 3 2 0 1 8 7 1
3 Friburguense 6 3 2 0 1 5 6 -1
4 América-RJ 3 3 1 0 2 6 5 1
5 Volta Redonda 3 3 1 0 2 4 5 -1
6 Madureira 0 3 0 0 3 2 8 -6

o BOTAFOGO - VASCO FOI UM JOGAÇO, 5-3 COM 3 GOLOS DO BAIXINHO

Terceira rodada

Maracanã
Botafogo 5 x 3 Vasco
Zé Roberto (Bot), aos 5 minutos do primeiro tempo
Romário (Vas), aos 4 minutos do segundo tempo
Romário (Vas), aos 21 minutos do segundo tempo
Lúcio Flávio (Bot), aos 27 minutos do segundo tempo
Reinaldo (Bot), aos 28 minutos do segundo tempo
Romário (Vas), aos 29 minutos do segundo tempo
Ruy (Bot), aos 33 minutos do segundo tempo
Felipe (Bot), aos 47 minutos do segundo tempo

Botafogo x Vasco - Oitava maravilha do mundo

Oito gols e emoção de sobra na vitória do Botafogo sobre o Vasco na reabertura do Maracanã
Se existem mesmo os Deuses do futebol, eles estavam num dia de grande inspiração. Na reabertura do Maracanã, talvez pela saudade do estádio, resolveram usar todos os seus poderes para brindar o público de 43 mil torcedores com uma partida empolgante, de tirar o fôlego. O Botafogo acabou levando a melhor ao derrotar o Vasco por 5 a 3. Mas, pelo que foi produzido, sobretudo no segundo tempo, as duas equipes podem se considerar vitoriosas.
O encantamento começou no primeiro tempo com uma atuação impecável do Botafogo. Ignorando o poder de fogo de Alex Dias e Romário, partiu destemido em busca da vantagem, o que não demorou a acontecer. Zé Roberto gingou dentro da área, deu um corte para esquerda e, depois do chute de canhota, viu a bola resvalar em Wagner Diniz e enganar o goleiro Roberto. Com a expulsão de Ygor, o Botafogo levava para o intervalo também a vantagem de ter um jogador a mais.

Ledo engano de quem supôs que isso se refletiria num predomínio ainda maior do Botafogo. O Vasco parecia se multiplicar em campo. Romário, logo aos 4 minutos, pegaria um chute de primeira, indefensável. Era o empate.

A expulsão de Thiago Xavier traria novamente a igualdade no número de jogadores. A partir daí, começaria os minutos mais eletrizantes de uma partida disputada no Maracanã nos últimos anos. Aos 20 minutos, Romário bateria com precisão o pênalti cometido por Asprilla: 2 a 1. Aos 24, era a vez de Lucio Flavio converter outra penalidade, dessa vez de Wagner Diniz em Bill: 2 a 2.

Três minutos depois, numa saída de bola errada de Roberto, Lucio Flavio cruzou e Reinaldo conferiu de cabeça: 3 a 2 Botafogo. O torcedores tinham o coração na boca. Mal comemoravam a virada e os botafogueses assistiram, aos 28, Romário fazer o terceiro dele: 3 a 3. Vibração vascaína.

A festa, porém, voltou para o lado alvinegro quando Lucio Flavio deu outra assistência aos 32 minutos. Dessa vez, para o incansável Ruy. Sem ângulo, ele fez 4 a 3. Não era um jogo, era uma odisséia. No espaço de 12 minutos, nada menos que cinco gols haviam sido marcados.

A essa altura, o Botafogo parecia mais bem armado. Com a saída de Morais, o Vasco perderia o lançador de seus atacantes. Já o Botafogo, exibia vigor e pegada no meio-campo. Novas chances de gol se sucediam, até que, aos 47, num outro passe, Lucio Flavio deixaria Felipe Adão na frente do gol. O filho de Claudio Adão não negaria suas origens. Era o quinto gol de uma partida que deveria ser guardada numa moldura.

Uma obra de arte dos Deuses do futebol. O Maracanã merecia.

Botafogo: 5 - Max; Ruy (Neném), Asprilla, Scheidt e Bill; Thiago Xavier, Diguinho, Lucio Flavio e Zé Roberto; Marcelinho (Joílson) e Reinaldo (Felipe Adão). Técnico: Carlos Roberto.

Vasco: 3 - Roberto; Wagner Diniz, Fabio Braz, Éder e Diego (Bruno); Ygor, Andrade, Fábio Baiano (Abedi) e Morais (Willian); Alex Dias e Romário. Técnico: Renato Gaúcho.

Local: Estádio Maracanã

sábado, janeiro 21, 2006

CARLOS LACERDA

..
CARLOS LACERDA PASSOU DA ESQUERDA MILITANTE
DO PARTIDO COMUNISTA PARA A DIREITA PURA
E DURA, FOIU UMA FIGURA POLITICA CONTROVER-
SA DA HISTÓRIA DO BRASIL.

Carlos Frederico Werneck de Lacerda (1914-1977), jornalista e político carioca, membro da União Democrática Nacional - UDN, nasceu em 30 de abril de 1914 na cidade do Rio de Janeiro.

Foi governador do Estado da Guanabara e dono do jornal Tribuna da Imprensa.

Comunista na juventude, rompeu com o movimento em 1939, por considerar que tal doutrina levaria a "uma ditadura, pior do que as outras, porque muito mais organizada, e, portanto, muito mais difícil de derrubar".

Fundou em 1949 o jornal Tribuna da Imprensa.

Vítima de atentado em agosto de 1954, atribuiu-o ao governo de Getúlio Vargas, do qual era ferrenho opositor. Esse incidente foi ponto decisivo na crise que levou ao suicídio de Getúlio Vargas em 1954, sobretudo após o chefe da guarda pessoal do presidente, Gregório Fortunato, ter sido acusado pelo crime.

Opôs-se também ao governo de Juscelino Kubitschek, atacando, entre outras coisas, a construção de Brasília.


Apoiou inicialmente o golpe militar de 1964, porém se voltou contra ele em 1966, com a prorrogação do mandato militar que cancelou as eleições, para as quais pretendia concorrer. Passou a dirigir a Frente Ampla, movimento de resistência ao golpe, juntamente com João Goulart e Juscelino Kubitschek. Foi cassado em 1968 pelo regime militar.

Fundou a editora Nova Fronteira em 1965, que publicou importantes obras de autores nacionais e estrangeiros, inclusive o dicionário Aurélio desde 1975 até 2004.

Faleceu em 22 de maio de 1977, no Rio de Janeiro.

PAULISTÃO 2006

o paulistão iniciou-se em
11 de JANEIRO eis os resul-
tados das 3 primeiras roda
das:
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1ª.rodada
11 de janeiro de 2006 - quarta-feira
EC Noroeste 1 x 0 Corinthians Alfredo de Castilho
Portuguesa 1 x 2 Bragantino Nicolau Alayon
São Caetano 1 x 0 Rio Branco Anacleto Campanella
Ponte Preta 1 x 2 Marília Moisés Lucarelli
Paulista 2 x 1 Santo André Jaime Cintra
Portuguesa Santista 4 x 1 Guarani Urico Mursa
Mogi Mirim 4 x 1 América Morumbi
12 de janeiro de 2006 - quinta-feira
Palmeiras 2 x 1 Ituano Paque Antártica
EC São Bento 1 x 1 Santos Humberto Realle2ª Rodada Local

2ª.rodada
14 de janeiro de 2006 - sábado
Guarani 2 x 0 Portuguesa Brinco de Ouro
15 de janeiro de 2006 - domingo
Marília 1 x 2 Palmeiras Bento de Abreu
América 2 x 3 EC Noroeste Benedito Teixeira
Rio Branco 2 x 1 Paulista Décio Vitta
Santo André 0 x 2 Ponte Preta Bruno José Daniel
Santos 2 x 0 Mogi Mirim Vila Belmiro
Corinthians 5 x 1 Portuguesa Santista Pacaembu
.3ª Rodada Local
18 de janeiro de 2006 - quarta-feira
Palmeiras 1 x 0 EC São Bento Parque Antártica
São Caetano 1 x 0 EC Noroeste Anacleto Campanella
Ponte Preta 1 x 1 Rio Branco Moisés Lucarelli
Portuguesa Santista 2 x 1 Mogi Mirim Urico Mursa
Portuguesa 3 x 1 América Canindé
Bragantino 0 x 0 Guarani Marcelo Stefani
Ituano 2 x 1 Marília Novelli Junior
Santo André 1 x 0 São Paulo Bruno José Daniel
19 de janeiro de 2006 - quinta-feira
Paulista 3 x 1 Santos Jaime Cintra
Corinthians 2 x 1 Juventus Pacaembu

Palmeiras, 100%, se isola na liderança e confirma arrancada

Forte no jogo aéreo: Rafael Moura garantiu a vitória corintiana em cima do Juventus com dois gols de cabeça.
Três vitórias nas três primeiras rodadas do Campeonato Paulista. Com 100% de aproveitamento no principal campeonato estadual do país, o Palmeiras confirmou a arrancada inicial na competição estadual e se isolou na liderança, com nove pontos.

Contra o São Bento, de Sorocaba, mais uma vez atuando no Parque Antártica com um grande público, a equipe comandada pelo técnico Emerson Leão sofreu, mas saiu com a vitória por 1 a 0. O único gol da partida foi marcado pelo atacante Edmundo, ídolo da torcida, em cobrança de pênalti, logo aos nove minutos do primeiro tempo.

Edmundo cobrou penalidade máxima sofrida por seu companheiro de ataque Enílton logo no começo da partida. Nos instantes finais do jogo, o Verdão passou sufoco, mas contou com o apoio dos torcedores para deixar o gramado com mais uma vitória. Este foi o segundo resultado positivo do Alviverde em casa no Paulistão - na primeira rodada, os palmeirenses bateram o Ituano por 2 a 1.

A outra equipe que começou a rodada na ponta era o Noroeste, mas o time de Bauru conheceu sua primeira derrota no Campeonato Paulista de 2006 diante do São Caetano. No ABC, o Norusca perdeu por 1 a 0. O gol da vitória do Azulão, que está invicto na competição, foi marcado por Claudecir aos 30 minutos do primeiro tempo.

Comandado pelo técnico Nelsinho Baptista, o São Caetano ainda não perdeu no estadual. O campeão paulista de 2004 venceu duas partidas e empatou uma e aparece com sete pontos na classificação geral. O Noroeste, que estreou com uma vitória sobre o campeão brasileiro Corinthians, tem seis pontos na tabela.

Já o actual campeão mundial interclubes não começou bem sua participação no Paulistão. Também atual detentor do título estadual, o São Paulo foi derrotado pelo Santo André, no ABC, por 1 a 0, com um gol marcado por Túlio aos oito minutos do segundo tempo. O destaque negativo ficou por conta da expulsão do zagueiro uruguaio Diego Lugano, que recebeu o cartão vermelho pela primeira vez em sua carreira. O Tricolor, que disputou sua primeira partida no campeonato, não tem nenhum ponto. O Santo André somou os três primeiros pontos na competição, já que havia perdido os primeiros dois jogos.

Ainda nesta quarta-feira, Ponte Preta e Rio Branco empataram por 1 a 1 no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, Bragantino e Guarani não saíram do 0 a 0 em Bragança Paulista, o Ituano fez 2 a 1 no Marília, a Portuguesa venceu o América por 3 a 1, e a Portuguesa Santista venceu o Mogi Mirim por 2 a 1, no estádio Ulrico Mursa, em Santos (SP) - o time do goleiro Ronaldo se recuperou da goleada por 5 a 1 sofrida diante do Corinthians na última rodada.

Timão embala e Peixe tropeça: Considerados favoritos para a conquista do título paulista, Santos e Corinthians tiveram resultados opostos nas partidas de quinta-feira que completaram a terceira rodada da competição. Enquanto o Peixe foi derrotado por 3 a 1 pelo Jundiaí em Paulista, o Timão passou no sufoco pelo Juventus no Pacaembu: 2 a 1.


A vitória corintiana foi garantida apenas aos 47 minutos do segundo tempo, quando Rafael Moura acertou a segunda cabeçada com destino certo na partida. Na primeira, logo, aos três minutos da etapa complementar, ele colocou o Timão em vantagem, mas Rafael Silva empatou para o Moleque Travesso aos 39. Com o resultado, o time de Parque São Jorge chegou aos seis pontos e é o terceiro colocado.

Já em Jundiaí, o Santos foi surpreendido com um gol de Wilson, mas foi para o intervalo em igualdade graças a um belo chute de Fabinho. Na segunda etapa, Luis Fernando e Abraão marcaram e deram a vitória ao Paulista, que ultrapassou o adversário na tabela com seis pontos. O Peixe tem quatro.

.Classificação - 21/01/06

1 Palmeiras 9
2 São Caetano 7
3 Corinthians 6
4 Paulista 6
5 Noroeste 6
6 Portuguesa Santista 6
7 Ponte Preta 4
8 Bragantino 4
9 Ituano 4
9 Santos 4

15 Portuguesa 3

19 São Paulo 0
20 América 0

segunda-feira, janeiro 09, 2006

RUY BARBOSA

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Ruy Barbosa de Oliveira


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Ruy Barbosa de Oliveira (Salvador, BA, 5 de novembro de 1849 - Petrópolis, RJ, 1º de março de 1923), jurista, político, diplomata, escritor, filólogo e orador brasileiro.

Nasceu em 1849, à rua dos Capitães, hoje Ruy Barbosa, freguesia da Sé, na Cidade do Salvador, Bahia. Aos 5 anos, fez seu professor Antônio Gentil Ibirapitanga exclamar: "Este menino de cinco anos de idade, é o maior talento que eu já vi. (...) Em quinze dias aprendeu análise gramatical, a distinguir orações e a conjugar todos os verbos regulares." Em 1861, aos 11 anos, quando estudava no Ginásio Bahiano, de Abílio César Borges, futuro Barão de Macaúbas, fez o mestre declarar a seu pai, João Barbosa: "Seu filho nada mais tem a aprender comigo."

Ali, como disse mais tarde, viveu a maior emoção de toda a sua vida, quando recebeu uma medalha de ouro do Arcebispo da Bahia. Em 1864, concluído o curso ginasial, mas sem idade para entrar na Universidade, passou o ano estudando alemão. Em 65, vai para Faculdade de Direito de Olinda. Em 1867, adoece de incômodo cerebral.

Em 1868, abriga Castro Alves, seu antigo colega no Ginásio Baiano, em sua casa, por alguns dias, por razão do rompimento dele com Eugênia Câmara. Profere famoso discurso saudando José Bonifácio, o moço. Em 1870, torna-se bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo e retorna à Bahia, acometido, novamente, de incômodo cerebral.

Em 1871, começa a advogar e estréia no júri. Eis seu testemunho: "Minha estréia na tribuna forense foi, aqui, na Bahia, a desafronta na honra de uma inocente filha do povo contra a lascívia opulenta de um mandão." Em 1872 vem o jornalismo no Diário da Bahia e a primeira crise amorosa. Brasília era o nome da senhorinha e morava no bairro de Itapagipe.

Em 1873 assume a direção do Diário da Bahia e faz conferência no Teatro São João sobre "eleição direta". O pai confessa, numa carta, que "poucos o igualam", que ele "foi aplaudido de um modo que me comoveu", "dizem-me que é superior a José Bonifácio e sustentam que certamente hoje não se fala melhor do que ele." Em 1876, casamento com a baiana Maria Augusta Viana Bandeira.

Em 1877, eleito deputado à Assembléia da Bahia. Em 1878, eleito deputado à Assembléia da Corte. Em 1881 faz a Reforma Geral do Ensino. Em 1885, no auge da campanha abolicionista, José do Patrocínio escreve: "Deus acendeu um vulcão na cabeça de Ruy Barbosa." Dia 31 de Abril de 1888, 2 semanas antes da aboliçao, ele vaticina: "A grande transformação aproxima-se de seu termo." 7 de Março de 1889, Joaquim Nabuco diz: "Evaristo na imprensa fez a Regência, e, Ruy fará a República".

9 de junho de 89, recusa o convite para integrar o Gabinete Ouro Preto. "Não posso ser membro de um ministério que não tome por primeira reforma a federação." 9 de Novembro de 89, Benjamin Constant escreve a Ruy: " Seu artigo de hoje, "Plano contra a Pátria", fez a República, e me convenceu da necessidade imediata da revolução." 15 de Novembro de 89, Ruy redige o primeiro decreto do governo provisório e é nomeado Ministro da Fazenda.

Em 1890, D. Pedro II diz: "Nas trevas que caíram sobre o Brasil, a única luz que alumia, no fundo da nave, é o talento de Ruy Barbosa." Ainda neste ano, lança os decretos de reforma bancária, no qual foi criticado por Ramiro Barcelos, que, anos depois, se penitenciou: "A desgraça da República foi nós, os históricos, não termos compreendido logo a grandeza de Ruy". Elabora-se o projeto de Constituição em sua casa.

Em 1891, é nomeado Primeiro Vice-Chefe do Governo Provisório. Em 1892, abandona a bancada do Senado, depois de feita a justificativa em discurso. Dias mais tarde lança um manifesto à nação no qual diz a famosa frase: "Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação. Eu ouso dizer que este é o programa da República" 23 de Abril, sobe as escadarias do Supremo Tribunal Federal, sob ameaça de morte, para defender, como patrono voluntário, o habeas-corpus dos desterrados de Cucui. 7 de Fevereiro de 1893, volta à Bahia para um encontro consagratório com Manuel Vitorino, onde diz de sua terra: "Ninho onde cantou Castro Alves, verde ninho murmuroso de eterna poesia" Setembro de 93, a Revolta. Refugia-se na Legação do Chile. Sob ameaça de morte, exila-se em Buenos Aires.

1894, Ruy vai para Londres. 7 de janeiro de 1895, "Cartas da Inglaterra" para o "Jornal do Commercio". 1896, textos a serviço dos insurrectos de 1893. Escreve na imprensa: "E jornalista é que nasci, jornalista é que eu sou, de jornalista não me hão de demitir enquanto houver imprensa, a imprensa for livre (...)"

1897, recusa convite para Ministro Plenipotenciário do Brasil na questão da Guiana, feito por Manuel Vitorino, vice-presidente. Escreve criticando a intervenção militar em Canudos, sertão da Bahia. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Joaquim Nabuco escreve sobre ele, no livro "Minha Formação": "Ruy Barbosa, hoje a mais poderosa máquina cerebral do nosso país"

3 de Abril 1902, parecer-critico ao Projeto do Código Civil. 31 de Dezembro, lança a Réplica às observações feitas por Ernesto Carneiro Ribeiro (filólogo, seu antigo mestre na Bahia). A tréplica de Carneiro só veio a público em 1923. Foi a maior polêmica filológica da Língua Portuguesa.

1905, primeira candidatura à presidência, levantada pela Bahia. Recusa em favor de Afonso Pena. Junho de 1907, Ruy vai à Conferência de Haia. Foi sua consagração mundial. Sobre isso escreveu W. Stead: "As duas maiores forças pessoais da Conferência foram o barão de Marschall da Alemanha, e o Dr. Barbosa, do Brasil...Todavia ao acabar da conferência, Dr. Barbosa pesava mais do que o barão de Marschall".

21 de Outubro de 1908: Discurso em francês na ABL, em recepção a Anatole France. 1909-1910: Campanha Civilista. 1911: Diário de Notícias (2ª fase) Junho de 1913: Candidatura à Presidência, pela Convenção Nacional, no Teatro Politeama do Rio de Janeiro: "A maior solenidade popular registrada, até hoje, na história brasileira." Dezembro: "Manifesto à Nação" renunciando à candidatura. 9 de Julho de 1916: Centenário de Tucuman. Conferência na Faculdade de Direito e Ciências Sociais de Buenos Aires, em 14 de Julho, sobre o "Dever dos Neutros" diante da Grande Guerra. Victorino de La Plaza, presidente da Argentina, após o banquete que lhe ofereceu Ruy, falou: "Já disse aos meus ministros que, aqui, o Snr. Ruy Barbosa, com credenciais ou sem elas, será considerado sempre o mais legítimo representante do Brasil." 1917: Conferência sobre a Guerra: "ou o gênero humano há de exterminá-la ou ela exterminará o gênero humano".

1918: Jubileu Cívico. Paul Claudel, ministro da França, lhe entrega as insignias de Grande Oficial da Legião de Honra. Recusa convite de Rodrigues Alves para ser Chefe da Delegação Brasileira ao Congresso da Paz, em Paris. 1919: Candidatura à Presidência, e, como as anteriores, contra a sua vontade. Conferências pelo sertão da Bahia. Recusa o convite de Epitácio Pessoa para representar o Brasil na Liga das Nações.

1920: Dada a intervenção de Epitácio na Bahia, reitera a recusa de representar o Brasil na Liga das Nações. 1921: De "coração enjoado da política"renuncia à cadeira de Senador. Jubileu político ao lado dos moços doutorandos de São Paulo. A Bahia, que ele chamou de "mãe idolatrada", o reelege senador novamente, e ele diz: "É um ato de obediência, em que abdico da minha liberdade, para me submeter às exigências do meu Estado natal". Recusa o cargo de Juiz Permanente na Corte de Haia.

Projeto de Felix Pacheco, no Senado, para que fosse concedido a Ruy um prêmio nacional em dinheiro. Ruy recusa e diz: "A consciência me atesta não estar eu na altura de galardão tão excepcional".

Julho de 1922, edema pulnonar, iminência de morte. Fevereiro de 1923, paralisia bulbar. Ruy diz a seu médico: "Doutor, não há mais nada a fazer" 1º de Março de 1923, falece em Petrópolis, à tarde. Últimas palavras: "Deus tende compaixão de meus padecimentos".

Logo após dua morte, o jurista baiano João Mangabeira, seu discípulo, fez o discurso em sua homenagem e memória. A 5 de novembro de 1924, Otávio Mangabeira, lembrando a data de seu nascimento fez o seguinte discurso: "Na data de hoje, Sr. Presidente, na Capital da Bahia,(...) nasceu Ruy Barbosa. (...)Recordando a figura do grande evangelista que com a pena e com a tribuna, irradiando e bramindo, nas vanguardas, a peito aberto, no alto jornalismo de combate, nos comícios populares, nas casas do Parlamento, nos pretórios; nas assembléias internacionais, em toda a parte "primus inter pares" a eloqüência, de mãos dadas com a bravura, robustecida pela abnegação e animada pela fé, não precisou de outras armas, para servir, por mais de meio século construindo, deslumbrando, (...) dominando as opiniões que dirigia, às Letras, ao Direito, à Liberdade.

Enriqueceu a língua portuguesa, pela palavra falada e pela escrita, com as mais belas obras de arte. Em Haia e em Buenos Aires, para um auditório que era a humanidade, falou, por idiomas estrangeiros, em alocuções imortais que comoveram o Universo, a linguagem das mais lídimas aspirações humanas. Nunca fraqueou ante a injustiça, ante a ingratidão, ante os revezes. Nunca se acobardou ante o perigo. (Aplausos.)

(...)Construtor, por excelência, da República, foi principalmente na República, franzino e débil no corpo, quão rijo, e forte, e valoroso no espírito, a ponta de platina, impávido a receber e a desviar(...) a eletricidade das tormentas."

Ruy fez seu testamento político na fórmula de um epitáfio, que ele mesmo escreveu para sua pedra funerária: - "Estremeceu a Justiça; viveu no Trabalho; e não perdeu o Ideal" Continua Mangabeira: "Feliz do povo que estremecer a justiça! Feliz do povo que viver no trabalho! Sobretudo, Sr. Presidente, feliz do povo que não perder o ideal.

charge política

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terça-feira, janeiro 03, 2006

campeonato carioca - 2006

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O ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO TERÁ COMO
É HÁBITO DUAS VOLTAS, SENDO A PRIMEIRA
DENOMINADA "TAÇA GUANABARA" E A SEGUNDA
"TAÇA RIO"
A TAÇA GUANABARA TERÁ INICIO DIA 14 DE JANEI-
RO E TERMINARÁ EM 12 DE FEVEREIRO.
A TAÇA RIO INICIAR-SE-À 18 18 DE FEVEREIRO,
TERNAINANDO A 19 DE MARÇO, DISPUTANDO-SE
A FINAL A 29 DO MESMO MARÇO;
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Ao contrário do Estadual Paulista, o do Rio, terá 2 séries, e terá a seguinte formula:CAMPEONATO ESTADUAL DA PRIMEIRA DIVISÃO DE PROFISSIONAIS
DA FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
I - DAS ASSOCIAÇÕES
Art. 1º - Integrarão o Campeonato Estadual da Primeira Divisão de Profissionais as associações: A.A. PORTUGUESA, A.D. CABOFRIENSE, AMÉRICA F.C., AMERICANO F.C., BOTAFOGO F.R., C.R. FLAMENGO, FLUMINENSE F.C., FRIBURGUENSE A.C., MADUREIRA E.C., NOVA IGUAÇU F.C., C.R. VASCO DA GAMA, VOLTA REDONDA F.C..
Parágrafo Único - As doze associações participantes foram divididas em dois grupos de seis, em sorteio realizado na sede da Federação do Estado do Rio de Janeiro, no dia 22 de setembro de 2005 e ficaram assim compostos:


GRUPO A
C.R. FLAMENGO C.R.
FLUMINENSE F.C. .
AMERICANO F.C.
CABOFRIENSE
AMERICANO
NOVA IGUAÇU F.C .
.
GRUPO B
C.R. VASCO DA GAMA
BOTAFOGO F.R
VOLTA REDONDA F.C
FRIBURGUENSE A.C
MADUREIRA
AMÉRICA F.C. .

II - DA FORMA DE DISPUTA, INÍCIO E TÉRMINO
Art. 2º - O Campeonato será disputado em três turnos, iniciando-se em 14 de janeiro e com término em 09 de abril de 2005.
Parágrafo 1º - O primeiro turno, denominado XLII TAÇA GUANABARA, será disputado pelas doze associações constantes no art. 1º, divididas em dois grupos de seis, com as associações jogando entre si (cinco rodadas), em confronto direto, no período de 14 de janeiro a 12 de fevereiro, classificando-se as duas primeiras associações de cada grupo (semifinalistas). As semifinais se darão por cruzamento olímpico (1º de A X 2º de B e 1º de B X 2º de A), em jogos únicos, que indicarão os finalistas da Taça Guanabara, cujo campeão participará da fase final do Campeonato Estadual.
Parágrafo 2º - O segundo turno, denominado XXIII TAÇA RIO, será disputado pelas doze associações, constantes no art. 1º, divididas em dois grupos de seis, com as associações do grupo A jogando contra as associações do grupo B (seis rodadas), em confronto direto, no período de 18 de fevereiro a 29 de março, classificando-se as duas primeiras associações de cada grupo (semifinalistas). As semifinais se darão por cruzamento olímpico (1º de A X 2º de B e 1º de B X 2º de A), em jogos únicos, que indicarão os finalistas da Taça Rio, cujo campeão participará da fase final do Campeonato Estadual.
Parágrafo 3º - O terceiro turno, denominado fase final do Campeonato Estadual, será disputado em duas partidas, nos dias 02 e 09 de abril, pelas duas associações classificadas pela conquista da XLII Taça Guanabara e XXIII Taça Rio, sendo a associação vencedora declarada Campeã Estadual da Primeira Divisão de Profissionais de 2006.

III - DAS SEMIFINAIS


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Eis a 1ª.rodada.
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TAÇA GUANABARA
1ª Rodada - 14/01/2006 - Sábado
16h00 Americano x Cabofriense Godofredo Cruz
18h10 Flamengo x Nova Iguaçu a definir
1ª Rodada - 15/01/2006 - Domingo
16h00 América x Volta Redonda Edson Passos
16h00 Vasco x Madureira São Januário
16h00 Fluminense x Portuguesa a definir
18h10 Botafogo x Friburguense a definir

Origens
O futebol foi introduzido no Rio por Oscar Cox em 1901. Por sua iniciativa, foi realizada a primeira partida de futebol, entre brasileiros e membros da colônia inglesa residentes no Rio, que terminou empatada em 1 a 1. O jogo foi realizado em 1 de agosto de 1901, no campo do Rio Cricket And Athletic Association, em Niterói, com público de apenas 15 pessoas. No ano seguinte, foi fundado o Fluminense Football Club, o primeiro clube carioca de futebol.
Os Campeões
O primeiro campeonato carioca foi organizado em 1906 pela Liga Metropolitana de Football (LMF). O certame contou com apenas seis participantes - Bangu, Botafogo, Fluminense, Football and Athletic Club, Paysandu e Rio Cricket - e foi vencido pelo Fluminense, que foi o clube mais empenhado na realização da competição. Eis a relação de campeões e vice-campeões cariocas:
ANO CAMPEÃO VICE

1906 Fluminense Paysandu
1907 Botafogo e Fluminense (1)
1908 Fluminense Botafogo
1909 Fluminense Botafogo
1910 Botafogo Fluminense

1911 Fluminense America
1912 Paysandu (2) Flamengo
1913 America Flamengo
1914 Flamengo America
1915 Flamengo Fluminense
1916 America Botafogo
1917 Fluminense America
1918 Fluminense Botafogo
1919 Fluminense Flamengo
1920 Flamengo Fluminense

1921 Flamengo America
1922 America Flamengo
1923 Vasco Flamengo
1924 Fluminense (AMEA) e Vasco (LMDT) (3) Flamengo (AMEA) e Andarai'(LMDT)
1925 Flamengo Fluminense
1926 Sao Cristovao Vasco
1927 Flamengo Fluminense
1928 America Vasco
1929 Vasco America
1930 Botafogo Vasco

1931 America Vasco
1932 Botafogo Flamengo
1933 Bangu (LCF) e Botafogo (AMEA) (4) Fluminense (LCF) e Andarai'(AMEA)
1934 Vasco (LCF) e Botafogo (AMEA) Sao Cristovao (LCF) (5)
1935 America (LCF) e Botafogo (FMD) (6) Fluminense (LCF) e Vasco (FMD)
1936 Fluminense (LCF) e Vasco (FMD) Flamengo (LCF) e Madureira (FMD)
1937 Fluminense (7) Flamengo
1938 Fluminense Flamengo
1939 Flamengo Botafogo
1940 Fluminense Flamengo

1941 Fluminense Flamengo
1942 Flamengo Botafogo
1943 Flamengo Fluminense
1944 Flamengo Vasco e Botafogo
1945 Vasco Botafogo
1946 Fluminense Botafogo
1947 Vasco Botafogo
1948 Botafogo Vasco
1949 Vasco Fluminense
1950 Vasco America

1951 Fluminense Bangu
1952 Vasco Flamengo e Fluminense
1953 Flamengo Fluminense
1954 Flamengo America
1955 Flamengo America
1956 Vasco Fluminense
1957 Botafogo Fluminense
1958 Vasco Flamengo
1959 Fluminense Botafogo e Bangu
1960 America (8) Fluminense

1961 Botafogo Flamengo, Fluminense e Vasco
1962 Botafogo Flamengo
1963 Flamengo Fluminense
1964 Fluminense Bangu
1965 Flamengo Bangu
1966 Bangu Flamengo
1967 Botafogo Bangu
1968 Botafogo Vasco
1969 Fluminense Flamengo
1970 Vasco Fluminense

1971 Fluminense Botafogo
1972 Flamengo Fluminense
1973 Fluminense Flamengo
1974 Flamengo Vasco
1975 Fluminense Botafogo e Vasco
1976 Fluminense Vasco
1977 Vasco Flamengo
1978 Flamengo Vasco
1979 Flamengo (Especial) e Flamengo (9) Fluminense (Especial) e Vasco
1980 Fluminense Vasco

1981 Flamengo Vasco
1982 Vasco Flamengo
1983 Fluminense Flamengo
1984 Fluminense Flamengo
1985 Fluminense Bangu
1986 Flamengo Vasco
1987 Vasco Flamengo
1988 Vasco Flamengo
1989 Botafogo Flamengo
1990 Botafogo Vasco

1991 Flamengo Fluminense
1992 Vasco Flamengo
1993 Vasco Fluminense
1994 Vasco Flamengo
1995 Fluminense Flamengo
1996 Flamengo Vasco
1997 Botafogo Vasco
1998 Vasco Flamengo
1999 Flamengo Vasco
2000 Flamengo Vasco
2001 Flamengo Vasco
2002 Fluminense Americano
2003 Vasco Fluminense
2004 Flamengo Vasco
2005 Fluminense Volta Redonda

FLUMINENSE - CAMPEÃO CARIOCA 2005

Resumo
Fluminense: 30 títulos
Flamengo: 28 (Incluídos dois titulos no mesmo ano, 1979. Veja a nota 9.)
Vasco: 22
Botafogo: 16 (Torcedores do Botafogo contam 17. Veja a nota 2.)
América: 7
Bangu: 2
São Cristóvão: 1
Paysandu: 1