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CONTINUAMOS A DIVULGAR
OS FILMES QUE FIZERAM
OU FAZEM A HISTÓRIA DO
CINEMA POETUGUÊS
HOJE "GADO BRAVO"
de António Lopes Ribeiro
com Nita Brandão (Branca), Olly Gebauer (Nina), Mariana Alves (Mariana), Raul de Carvalho (Manuel Garrido) e Arthur Duarte (Artur Fernandes).
Sinopse:
Manuel Garrido - abastado lavrador, criador de touros e hábil cavaleiro tauromáquico - vê a sua razão de pessoa sensata escravizada pelo seu coração impetuoso, quando duas mulheres lhe cabem no destino: Branca, toda sensibilidade e doçura, símbolo das virtudes da mulher portuguesa; e Nina, cantora estrangeira, estonteante e dominadora. Da tremenda luta que se trava no espírito de Manuel Garrido, vencerá a prudência, que traz como prémio os mais apoteóticos triunfos na arena.
Terceiro filme sonoro português. No genérico, António Lopes Ribeiro está creditado como sendo o realizador e Max Nosseck, um judeu alemão refugiado em Portugal, como supervisor artístico e técnico. Porém, ainda hoje, persiste a dúvida acerca de quem é que realmente dirigiu o filme.
Estreou comercialmente no cinema Tivoli, tendo em complemento o filme "Douro, Faina Fluvial", em 8 de Agosto de 1934, com êxito de público e critícas agradáveis.
"Uma restauração recente, feita a partir do negativo existente na Cinemateca Francesa e pelos serviços de restauro desta, permitiu a revisão do filme no esplendor original. O termo "esplendor" não o uso irónica ou superlativamente. "Gado Bravo", convencionalíssimo no argumento, história de um homem manso entre touros e mulheres bravias, um dos inúmeros filmes que tem por cenário campinas e Ribatejo, faceta indispensável do luso folclore que até ao 25 de Abril se revelou um dos mais sinistros filões do nosso cinema, é plasticamente belo e é mesmo o mais belo de todo esse ciclo ribatejano."
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