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terça-feira, dezembro 10, 2013

seguindo o BENFICA e o PORTO na CHAMPIONS

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AMBOS FORAM AFASTADOS DA CHAMPIONS
O BENFICA CHEGOU AO FIM DA SUA
CARREIRA NA CHAMPIONS AFASTADO
PELO OLYMPIAKOS E PSG. ESTA
NOITE VENCEU OS FRANCESES, MAS
NÃO CHEGOU POIS O OLYMPIAKOS
TAMBÉM VENCEU POR 3-1 O SEU
JOGO COM O ANDERLECHT.
O PORTO PERDEU COM OS AT.MADRID,
POR 2-0 DE DESPERDIÇARAM A
DERROTA QUE O ZENIT SOFREU NA
AUSTRIA


Meia tarefa cumprida. O Benfica bateu o Paris Saint-Germain mas recebeu más notícias da Grécia, onde o Olympiacos bateu o Anderlecht por 3x1, empurrando as águias para fora da liga milionária. Lima e Gaitán fizeram os golos dos encarnados.

Sílvio a titular, Matic reentra

Com Jorge Jesus de regresso ao banco de suplentes – o castigo aplica-se, apenas, na liga portuguesa – Sílvio assumiu a titularidade na lateral-esquerda encarnada, relegando André Almeida para o banco de suplentes. Também Matic entrou na equipa inicial, depois de ter cumprido castigo contra o Arouca, na última sexta-feira.



No Paris Saint-Germain, e para quem está habituado a saber de cor o nome dos seus craques, houve muitas mudanças operadas por Laurent Blanc, apesar de nenhuma causar surpresa, uma vez que Ibrahimovic, Alex e Thiago Silva até já tinham ficado em Paris. Comparando com a equipa apresentada no Parc des Princes, no dia 2 de outubro, quando os gauleses receberam e bateram as águias por 3x0, apenas mantiveram a titularidade o guarda-redes Sirigu, o central Marquinhos, o médio Thiago Motta e o avançado Edinson Cavani.

Inteligentes gauleses na espera

Seja como for, a aposta em jogadores menos rotinados não se fez sentir no Paris Saint-Germain. Com o primeiro lugar do grupo garantindo e a liderança da liga francesa para defender – a equipa parisiense soma apenas mais dois pontos que o Monaco, segundo – os gauleses não se cansaram, deram a iniciativa de jogo às águias, que precisavam de vencer, e apostaram nas transições rápidas, apanhando sempre os mesmos em contra-pé – Maxi, quase sempre, a perder o duelo com Ménez -.

A primeira parte esteve longe de ser brilhante. O Benfica até entrou bem, ameaçou logo nos minutos iniciais por Enzo Pérez, obrigou Sirigu a brilhar por Sílvio – quase sempre melhor a atacar do que a defender -, mas o fulgor acabou-se rapidamente.



Cavani festeja o golo marcado ao Benfica ©Carlos Alberto Costa
Mais ainda quando os parisienses esticavam ao máximo a capacidade física das águias, usando e abusando do contra-golpe, com Ménez e Lucas a dar muito trabalho aos laterais encarnados.

Inteligente, a formação gaulesa jogava na espera, quase dizendo ´toma lá Benfica que tu é que tens que ganhar` e saía sempre bem e em velocidade, acabando, no entanto, por desperdiçar na última definição dos lances.

Foi assim logo aos oito minutos, numa excelente jogada iniciada por Lucas e que teve dedo de Cavani e Ménez. Este rematou em jeito, Artur defendeu para a frente.



Lima empata para o Benfica de grande penalidade ©Carlos Alberto Costa
O jogo acabou por ficar mais tático que espetacular e só perto da meia hora voltou a fazer os corações acelerarem. Maxi foi o primeiro responsável, passando por dois adversários na direita e assistindo Gaitán que rematou em jeito e muito perto do poste direito.

Depois foi o contrário. Ménez no remate, Artur defende para canto e eis que o Benfica volta a sofrer de bola parada. Pastore na insistência, Ménez cruza puxadinho à linha de golo e Cavani só teve que encostar. Simples. Estratégia à italiana a dar frutos.

O golo dos gauleses acabou por perder importância pouco depois. As bancadas da Luz sabiam que Saviola já havia adiantado o Olympiacos na Grécia, jogo cujo resultado importava para as contas das águias, mas quando o Anderlecht empatou houve novo ânimo nas hostes encarnadas e logo a seguir festejou-se o golo de Lima, de grande penalidade, depois de uma entrada excessivamente viril de Traoré sobre Sílvio nas alturas.

Mais Benfica e vitória

A segunda parte começou com mais Benfica e o golo parecia uma realidade que acabaria, com naturalidade, por acontecer. As águias entraram mais pressionantes, mais subidas e com mais posse de bola e rondaram, durante vários minutos, a zona defensiva dos gauleses. Primeiro Lima, a rematar contra um adversário, Gaitán, na sobra, atirou para onde estava virado, que é o mesmo que dizer para a bancada. Depois foi Matic, por cima, seguiu-se Lima, com Sirigu a deixar os postes e a defender, depois Luisão, de cabeça, novamente sobre a barra. Mas diz a vida que a insistência é amiga do triunfo e da perfeição e os encarnados acabaram por provar a velha máxima.

Primeiro Artur Moraes, que pouco ou nada fez ao longo do segundo tempo, justificou ter sujado o equipamento ao sacudir com uma palmada um cruzamento venenoso e quando tinha Pastore prontinho a fuzilar. Na resposta não ficou tão bem na fotografia Sirigu que, após uma arrancada de Maxi e um cruzamento para a pequena área, defendeu para a frente e Gaitán só teve que meter o pé, colocando o Benfica em vantagem.

A partida acabou por perder qualidade, apesar de no lado gaulês os atores terem mudado. Thiago Motta e Cavani cederam os lugares a Lavezzi e a Matuidi e foi o próprio argentino a tentar a sua sorte, rematando cruzado e fazendo a bola passar a centímetros do poste esquerdo da baliza guardada por Artur. No xadrez das águias Jesus optou por abdicar de Gaitán e Markovic, fazendo entrar Ivan Cavaleiro e Sulejmani.

Apesar da melhoria e do controlo do jogo por parte da equipa da casa, muito em parte porque o Benfica passou, quando em tarefa defensiva, a colocar uma linha de cinco à espera do adversário, o resultado acabou por não sofrer mais alterações.

A tarefa encarnada foi cumprida, triunfo sobre os gauleses como Jesus assumiu pretender, mas o Olympiacos bateu o Anderlecht por 3x1, o que deixa o Benfica de fora da Liga dos Campeões.

ATLETICO DE MADRID-PORTO 2-0





O FC Porto foi eliminado da Liga dos Campeões com uma derrota em Madrid, diante do Atlético. O jogo ficou marcado por um grande desperdício da equipa de Paulo Fonseca, que atirou quatro bolas ao ferro e ainda falhou uma grande penalidade, por Josué. Os dragões vão agora para a Liga Europa, caindo num grupo onde Atlético e Zenit carimbaram a passagem para a próxima fase.

Para este duelo decisivo, Paulo Fonseca pôde contar com Fernando novamente, depois de cumprido um jogo de castigo contra o SC Braga. Contra os arsenalistas, os portistas tinham regressado às vitórias e a equipa respirava melhor perante a exigência dos adeptos, num mote a uma maior tranquilidade e confiança para este desafio fulcral.


O brasileiro entrou diretamente para o onze, deixando Herrera no banco de suplentes, numa equipa à imagem daquilo que tem sido hábito: duplo-pivô (Fernando e Defour) e Josué como falso extremo, atuando em conformidade com Lucho, capitão que estava em dúvida mas que recuperou a tempo.

Do outro lado, o Atlético de Madrid verificava muitas alterações na equipa. Diego Simeone tinha deixado titulares como Tiago, Courtois ou Suárez de fora da convocatória e ainda sentou no banco de suplentes David Villa, Godín ou Arda Turan.




Jackson sofreu um penálti e atirou duas bolas ao ferro ©Catarina Morais
O filme do desperdício continua em exibição

Paulo Fonseca bem se tem queixado que a equipa produz, mas que a bola não entra. Pois bem, a primeira parte foi um perfeito exemplo disso.

É lógico que o demérito existe, até porque, na criação de tantos lances de golo numa competição onde qualquer erro se pode tornar fatal, se exigia ao FC Porto que fosse eficaz. Porém, a sorte também tem andado arredada de uma equipa que luta, constrói, mas não sorri.

Jackson foi o primeiro a enviar ao ferro, logo aos oito minutos, após cruzamento de Danilo. Depois, marcou o Atlético, num remate com muito pouco ângulo de Raúl García na esquerda da área. A bola bateu na quina dos ferros e beijou a rede.

Estava melhor o FC Porto, marcava a equipa espanhola, que, minutos depois, viu Varela cabecear à trave, após grande cruzamento de Josué. O português viu, a seguir, o árbitro assinalar grande penalidade a favor dos portistas, por derrube de Aranzubia sobre Jackson.

Só que a noite não era azul e o guardião redimiu-se ao defender o castigo máximo, cobrado por Josué, que falhou da marca dos 11 metros pela primeira vez.

Tudo corria mal para a turma portuguesa, que via o ditado «Não há duas sem três» fazer efeito. É que, ao minuto 37, Jackson voltou a acertar no ferro, com a agravante de o lance ter resultado num contra-ataque perfeito dos colchoneros. O 'menino' Óliver lançou a corrida de Diego Costa, que, de cabeça, passou por Helton, e, com o pé direito, atirou novamente a contar.



Paulo Fonseca despede-se da Liga dos Campeões ©Catarina Morais
Vida muito difícil para os dragões, que produziam mas que não concretizavam. Ainda assim, as notícias vindas da Áustria iam animando. O Zenit começou a ganhar, só que o Austria Wien virou o resultado na segunda parte e o FC Porto dependia de si.

Contudo, o filme no segundo tempo continuou na mesma rotação. Os dragões criavam lances e tentavam marcar, só que o azar e a (muito) boa organização defensiva do Atlético de Madrid afastavam o esférico da rede da baliza de Aranzubia.

Paulo Fonseca fez entrar Licá no regresso dos balneários para o lugar de Josué e também meteu Ghilas dentro de campo em vez de Lucho aos 64', numa passagem a um 4x4x2 que os adeptos têm pedido com insistência em casos de desvantagem.

Foi nesses moldes que Licá atirou ao poste. Sim, foi a quarta bola no ferro da baliza espanhola, estavam decorridos 69 minutos de jogo.

Definitivamente, não era dia de acerto portista e, perante tamanha necessidade de vencer, a altura não foi nada bem 'escolhida'. O futuro passa pela Liga Europa, depois de uma prestação que não foi fracassada pelos resultados fora de portas, mas sim no Estádio do Dragão. Para um cabeça-de-série, apenas um ponto conquistado em casa é definitivamente muito pouco...

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