contador de visitas

free web counter

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

PORTO-CHELSEA , na Champions League

.
O PORTO, UNICO PORTUGUÊS
AINDA NA LIGA, EMPATOU
EM CASA COM O CHELSEA


AINDA SEM O CRACK BRASILEIRO ANDERSON O PORTO NÃO CONSEGUIU GANHAR

O empate até favorece o Chelsea, a quem outra igualdade a zero em Stamford Bridge chega para garantir presença nos quartos-de-final, mas ninguém acredita que os londrinos vão voltar a jogar tão declaradamente para o empate como fizeram ontem, nem que o FC Porto parta eliminado para Londres.

O FC Porto voltou à normalidade do 4-3-3, com Raul Meireles ao lado de Lucho González num meio-campo assente nos largos ombros de Paulo Assunção e com Quaresma de volta à ponta esquerda do tridente ofensivo, completado por Lisandro e Hélder Postiga. Mourinho também não surpreendeu, nem sequer ao preferir Diarra a Paulo Ferreira na defesa. O meio-campo em losango, com Makelele no vértice inferior, Lampard e Essien nas alas e Ballack no apoio a Shevchenko e Drogba foi o primeiro a pegar no jogo. Mas pegou levezinho, como quem tem medo de se queimar, e depois das primeiras investidas do Chelsea, o FC Porto perdeu-lhe o respeito e foi avançando no terreno. As coisas estavam assim, equilibradas quando aconteceu a primeira reviravolta no argumento: Terry lesionou-se. O central esteve a receber assistência uns bons três minutos, enquanto Mourinho e a equipa médica do Chelsea decidiam o que fazer. O FC Porto não perdeu tanto tempo. Em superioridade numérica, cresceu até chegar à baliza de Cech. Houve um primeiro aviso, um livre de Quaresma, e logo a seguir o golo de Raul Meireles. Um remate de primeira, a aproveitar um alívio defeituoso de Essien, que passou precisamente por onde Terry estaria se não estivesse a receber assistência. Mourinho, que demorou quase três minutos para decidir que Obi Mikel deveria substituir Terry, não precisou de mais que três segundos a mudar de ideias e a fazer avançar Robben, alterando o sistema de jogo para um 4-3-3 apontado à jugular portista. E essa foi a segunda reviravolta no argumento do jogo. Robben, segunda opção entre as segundas opções, pegou no jogo ofensivo do Chelsea que passou a correr, literalmente correr, pelo lado esquerdo. Foi por aí que desenhou o golo do empate dos londrinos, apenas quatro minutos depois de Raul Meireles ter marcado. O jogo chegou a ameaçar desequilibrar-se definitivamente sobre a baliza de Helton, mas Quaresma não deixou, apesar de ter passado toda a primeira parte com Mourinho, ele próprio, a marcá-lo à linha e a pressionar o árbitro para que ignorasse as faltas sofridas pelo extremo portista. Resultou. Essien devia ter visto o vermelho pela entrada aos 32’, mas o juiz suíço ficou-se pelo amarelo. Instantes mais tarde, surdo aos protestos do treinador do Chelsea, Quaresma assinava o melhor lance do jogo. Passou a bola a Raul Meireles na esquerda e foi buscá-la mais adiante para a rematar com a delicadeza de sopro por cima de Cech. O guarda-redes do Chelsea ficou pregado ao chão, limitado a acompanhar a trajectória do esférico com os olhos. O lance terminou na barra, mas merecia outro fim. A primeira parte acabou pouco depois, com mais um remate de Raul Meireles que, desta feita, Cech segurou.

Segunda parte, terceira reviravolta no argumento. Robben, que entrou para o lugar de Terry, saiu, também ele lesionado, dando a vez a Obi Mikel. O Chelsea voltou à primeira forma, entregando o domínio territorial do jogo aos portistas. Um domínio inconsequente, que levou Jesualdo a arriscar um pouco mais. Primeiro, fazendo entrar Marek Cech para o lugar de Raul Meireles e recuperando o sistema de jogo utilizado frente à Naval, com um losango a meio-campo. Postiga e Lisandro eram os avançados enquanto Quaresma deveria aparecer no apoio, sem nunca o ter conseguido. Em desvantagem, Jesualdo Ferreira volta a tentar mexer. Último acto, última reviravolta. Tira Fucile, recua Cech e faz entrar Bruno Moraes, devolvendo a equipa ao 4-3-3. Ainda tenta trocar Postiga por Adriano, mas o jogo não desencrava e acaba empatado. Vai assim para Londres, onde o Chelsea de Mourinho só perdeu uma vez em casa. Por acaso até foi numa eliminatória dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões.


FC Porto 1 - Chelsea 1

estádio do Dragão
relvado bom estado
50 216 espectadores
Massimo Busacca [Suiça]
Matthias Arnet + Stéphane Cuhat
Carlo Bertolini

FC Porto
Treinador Jesualdo Ferreira
1 |Helton GR -
12 |Bosingwa LD
3 |Pepe DC
14 |Bruno Alves DC
13 |Fucile LE a 65’
18 |Paulo Assunção MD
8 |Lucho González MO
16 |Raul Meireles MO a 56’
9 |Lisandro AD
23 |Hélder Postiga AV a 77’
7 |Quaresma AE
-
99 |Vítor Baía GR
26 |João Paulo DC
2 |Ricardo Costa DC
5 |Cech LE a 56
21 |Alan AE
29 |Bruno Moraes AV a 65’
28 |Adriano AV a 77’

GOLOS

1-0|12’
Raul Meireles

Amarelos
89’ Pepe

Chelsea
Treinador José Mourinho
1 |Cech GR
19 |Diarra LD
26 |Terry DC a 13’
6 |Carvalho DC
18 |Bridge LE
4 |Makelele MD
5 |Essien AD
8 |Lampard AE
13 |Ballack MO
7 |Shevchenko AV a 88’
11 |Drogba AV
-

Nenhum comentário: