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sábado, junho 30, 2007

FORMULA 1

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Felipe Massa consegue a pole na França
Magny-Cours (França) - Travando uma bela disputa contra Lewis Hamilton, Felipe Massa se deu bem no treino classificatório para o GP da França e vai largar na frente em Magny-Cours. É a sétima pole da carreira do brasileiro, a quarta apenas este ano. Neste sábado, o piloto da Ferrari marcou 1min15s034 na 'Superpole'.
A segunda posição ficou com o inglês da McLaren, atual líder do Mundial de Pilotos, que marcou 1min15s104. Como o circuito francês tem poucos pontos de ultrapassagens, a expectativa é de um início emocionante neste domingo. A terceira posição é do finlandês Kimi Raikkonen, que cravou 1min15s257



Magny-Cours (França) - Travando uma bela disputa contra Lewis Hamilton, Felipe Massa se deu bem no treino classificatório para o GP da França e vai largar na frente em Magny-Cours. É a sétima pole da carreira do brasileiro, a quarta apenas este ano. Neste sábado, o piloto da Ferrari marcou 1min15s034 na 'Superpole'.
A segunda posição ficou com o inglês da McLaren, atual líder do Mundial de Pilotos, que marcou 1min15s104. Como o circuito francês tem poucos pontos de ultrapassagens, a expectativa é de um início emocionante neste domingo. A terceira posição é do finlandês Kimi Raikkonen, que cravou 1min15s257
Magny-Cours (França) - Travando uma bela disputa contra Lewis Hamilton, Felipe Massa se deu bem no treino classificatório para o GP da França e vai largar na frente em Magny-Cours. É a sétima pole da carreira do brasileiro, a quarta apenas este ano. Neste sábado, o piloto da Ferrari marcou 1min15s034 na 'Superpole'.
A segunda posição ficou com o inglês da McLaren, atual líder do Mundial de Pilotos, que marcou 1min15s104. Como o circuito francês tem poucos pontos de ultrapassagens, a expectativa é de um início emocionante neste domingo. A terceira posição é do finlandês Kimi Raikkonen, que cravou 1min15s257
Felipe Massa consegue a pole na França


Magny-Cours (França) - Travando uma bela disputa contra Lewis Hamilton, Felipe Massa se deu bem no treino classificatório para o GP da França e vai largar na frente em Magny-Cours. É a sétima pole da carreira do brasileiro, a quarta apenas este ano. Neste sábado, o piloto da Ferrari marcou 1min15s034 na 'Superpole'.
A segunda posição ficou com o inglês da McLaren, atual líder do Mundial de Pilotos, que marcou 1min15s104. Como o circuito francês tem poucos pontos de ultrapassagens, a expectativa é de um início emocionante neste domingo. A terceira posição é do finlandês Kimi Raikkonen, que cravou 1min15s257

Magny-Cours (França) - Travando uma bela disputa contra Lewis Hamilton, Felipe Massa se deu bem no treino classificatório para o GP da França e vai largar na frente em Magny-Cours. É a sétima pole da carreira do brasileiro, a quarta apenas este ano. Neste sábado, o piloto da Ferrari marcou 1min15s034 na 'Superpole'.
A segunda posição ficou com o inglês da McLaren, atual líder do Mundial de Pilotos, que marcou 1min15s104. Como o circuito francês tem poucos pontos de ultrapassagens, a expectativa é de um início emocionante neste domingo. A terceira posição é do finlandês Kimi Raikkonen, que cravou 1min15s257

sexta-feira, junho 29, 2007

artistas portugueses - EUGÉNIA DE MELO E CASTRO

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È DAS VOZES MAIS DOCES
DA MÚSICA PORTUGUESA,
MUITO BEM ACOLHIDA NO
BRASIL, ACTUOU EM LISBOA
NO FINAL DA SEMANA QUE
PASSOU.

Eugénia Melo e Castro

Eugénia Melo e Castro, nome artístico de Maria Eugénia Menéres de Melo e Castro (Covilhã, 6 de Junho de 1958) é uma cantora e compositora portuguesa.

O primeiro disco, Terra de Mel, contou com a participação de músicos portugueses e brasileiros e foi editado no início de 1982. O segundo trabalho como cantora foi Águas de Todos Ano, gravado no Brasil e editado em 1983; destaca-se neste álbum o sucesso A Dança da Lua com a participação de Ney Matogrosso. Desde o começo da carreira mantém laços estreitos com a MPB e sólidas parcerias com músicos brasileiros, como no disco Amor é Cego e Vê (1990): Milton Nascimento, Gal Costa, Chico Buarque, Caetano Veloso e Ney Matogrosso



Discografia
Terra de Mel (LP, Polygram, 1982)
Águas de Todo O Ano (LP, Polygram, 1983)
Eugénia Melo e Castro III (LP, Polygram, 1986)
Coração Imprevisto (LP, EMI, 1988)
Canções e Momentos (Compilação, Polygram, 1989)
Amor é Cego e Vê (LP, Polygram, 1990)
Lisboa Dentro de Mim (CD, BMG, 1993)
O Melhor de Eugénia Melo e Castro (Compilação, Polygram, 1993)
Canta Vinicíus de Moraes (CD, Megadiscos/Som Livre, 1994)
Ao Vivo Em São Paulo (CD, Som Livre, 1996)
Canta Vinicíus de Moraes (CD, Sony, 2000)
Ao Vivo Em São Paulo (CD, Som Livre, 2000)
A Luz do Meu Caminho (CD, MVM, 2000)
Eugenio Melo e Castro.com - Duetos (Compilação, Eldorado, 2001) - Brasil
Recomeço (CD, Som Livre, 2001)
Motor da Luz (CD, Som Livre, 2001)

[editar] Coletâneas
A música em Pessoa (1985) - Emissário De Um Rei Desconhecido
Bocage - O Triunfo do Amor (1998) - Liberdade
Songbook Chico Buarque (1999) - Tanto Mar (c/ Wagner Tiso)

quinta-feira, junho 28, 2007

BRASIL PERDE PARA O MÉXICO (0-2)

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E ARGENTINOS APROVEITM PSRS XINGAR..

Carrasco México vence o Brasil de Dunga
No primeiro jogo de torneio oficial sob comando do técnico, seleção perde por 2 a 0
Adilson Barros e Márcio Iannacca



Após dar chapéu em Maicon, Castillo chuta para abrir o placar para o MéxicoNo início de uma nova era, a seleção brasileira foi derrotada por um velho carrasco. Nesta quarta-feira, em Puerto Ordaz, o time perdeu por 2 a 0 para o México na primeira partida de um torneio oficial, a Copa América, sob o comando de Dunga. Desde agosto de 1999, o Brasil só venceu os mexicanos uma vez em sete confrontos (quatro derrotas e dois empates).

Os gols da equipe treinada pelo ex-atacante Hugo Sánchez foram de Castillo e Morales, ainda no primeiro tempo. No segundo, o time de Dunga cresceu, Robinho subiu de produção e chegou a acertar o travessão, mas não conseguiu passar pelo goleiro Ochoa, que fez grandes defesas. Após esta primeira rodada, o México divide a liderança do Grupo B com três pontos ao lado do

bandas portuguesas - os oióai


OS OIÓAI

Banda portuguesa de rock .
«Simplificar ao máximo» é a palavra de ordem do grupo que se insere num conceito de música contemporânea urbana. Os Oioai fixaram a actual formação no Verão passado, cantaram pelo país – com actuações nas edições de 2004 e 2006 do Festival Sudoeste – e foi no lisboeta Bar Europa, no Cais do Sodré, que alguém da editora EMI gostou de os ouvir e lhes fez o convite para gravar.

Novo rock português na estrada. Ao single que rodou incessantamente nas rádios, «Sushibaby», juntam-se temas como «Jardim das Estátuas» e «E Agora O Que Vou Fazer?», em toada maioritariamente eléctrica. E em português.


Origem Lisboa
País Portugal
Período 2006 - actualmente
Gênero(s) rock

Oioai são uma banda de rock portuguesa, composta por João Neto - Guitarra ; Pedro Puppe - Guitarra, Voz ; Nuno Espírito Santo - Baixo ; Fred - Bateria. Lançaram o seu primeiro álbum em 2006, o homónimo Oioai das quais se destacam temas como "Jardim das Estátuas", "Sushibaby" ou "Fogueiras a Arder", entre outros.

Com duas guitarras leves e bem ritmadas, baixo agressivo, baterista de excepcional qualidade e a voz de Puppe a encaixar, este quarteto soa um pouco a Toranja, sendo que a comparação é inevitável após uma primeira audição.

Bebem influências de artistas de renome portugueses como Sérgio Godinho ou Jorge Palma, mas também de letristas brasileiros de peso como Caetano Veloso. Juntam-lhe a isso aquela atitude demarcadamente punk na qual uma música acima de tudo deve ser simples e directa.

Ao vivo a banda tem uma atitude que muitos grupos no plano internacional por certo invejariam. São uma banda de concertos e não uma banda de estúdio - o contraste álbum/concerto é acentuado, sendo que o potencial da banda só é notório na sua totalidade quando esta sobe a um palco.

Integrantes
João Neto - guitarra
Pedro Puppe - guitarra e vocal
Nuno Espírito Santo - baixo
Fred - bateria

Discografia
Oioai (2006)

Videografia
Sushibaby (2006)
Jardim das Estatuas (2007)

quarta-feira, junho 27, 2007

COPA AMÉRICA 2007

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INICIOU-SE ONTEM A COPA AMERICA
ONDE O BRASIL TEM PAERICIPAÇÃO
RELEVANTE.

Copa América

A Copa América é a principal competição entre seleções de futebol das nações da Confederação Sul-Americana de Futebol, CONMEBOL.

As nações que normalmente participam são: Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Peru, Equador, Bolívia, Colômbia e Venezuela, porém outros países também são convidados como Mexico, Costa Rica & Estados Unidos.


História
A Copa América é a mais velha sobrevivente competição entre seleções de futebol do mundo, já que foi disputado pela primeira vez entre 2 de Julho e 17 de Julho de 1916, como parte das comemorações do centenário da independência da Argentina. A CONMEBOL foi fundada durante este evento, em 9 de Julho (Dia da independência da Argentina).

O campeonato era previamente conhecido como Campeonato Sudamericano de Selecciones e recebeu o nome usado hoje em dia em 1975. Entre 1975 e 1983 não teve sede e era disputado no estilo ida-e-volta.

Desde 1993, duas seleções de outras Federações são convidadas também. Até aqui, as seleções convidadas foram Costa Rica (1997,2001, 2004), Honduras (2001), Japão (1999), México (1993, 1995, 1997, 1999, 2001, 2004), e os Estados Unidos (1993, 1995). Para a Copa América 2001, o Canadá foi um dos convidados, mas em 6 de Julho de 2001 desistiu por causa de preocupações relacionadas à segurança.


Títulos por país
Argentina e Uruguai: 14 vezes
Brasil: 7 vezes
Paraguai e Peru: 2 vezes
Bolívia e Colômbia: 1 vez


Estatísticas gerais

Pontos ganhos pelas selecções aos longo de todos os jogos

Argentina 353
Uruguai 334
Brasil 302
Paraguai 208
Chile 183
Peru 163
Colômbia 125
Bolívia 80
Equador 61
México 48

COPA 2007

JOGOS ONTEM DISPUTADOS

GRUPO A

Uruguai 0x3 Peru
Local: Metropolitano (Mérida-19h05);
Público: 23.000; Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai);
Gols: Villalta 27' do 1º; Mariño 24' e Guerrero 43' do 2º;
Cartões Amarelos: Lugano, Rodríguez (URU), Guerrero, García e Pizarro (PER)


Venezuela 2x2 Bolívia
Local: Pueblo Novo (San Cristóbal-21h50);
Público: 40.000; Árbitro: Mauricio Reinoso (Equador);
Gols: Maldonado (VEN) 21' e Moreno (BOL) 38' do 1º; Paez (VEN) 11' e
Arce (BOL) 39' do 2º; Cartões Amarelos: Rojas (VEN) e Reyes (BOL)

PROXIMOS JOGOS

30/06/2007 - Sábado
Bolívia x Uruguai
Local: Pueblo Novo (San Cristóbal-17h05);
Venezuela x Peru
Local: Pueblo Novo (San Cristóbal-19h20);
03/07/2007 - Terça-feira
Peru x Bolívia
Local: Metropolitano (Mérida-19h05);
Uruguai x Venezuela
Local: Metropolitano (Mérida-21h50);
GRUPO B

Brasil Chile Equador México

27/06/2007 - Quarta-feira
Equador x Chile
Local: Cachamay (Puerto Ordaz-19h35);
Brasil x México
Local: Cachamay (Puerto Ordaz-21h50);
01/07/2007 - Domingo
Brasil x Chile
Local: Monumental (Maturín-17h05);
México x Equador
Local: Monumental (Maturín-19h20);
04/07/2007 - Quarta-feira
Chile x México
Local: Olímpico Luís Ramos (Puerto La Cruz-19h35);
Equador x Brasil
Local: Olímpico Luís Ramos (Puerto La Cruz-21h50);
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GRUPO C

Argentina Colômbia EUA Paraguai

28/06/2007 - Quinta-feira
Paraguai x Colômbia
Local: Pachencho Romero (Maracaibo-19h35);
Argentina x EUA
Local: Pachencho Romero (Maracaibo-21h50);
02/07/2007 - Segunda-feira
EUA x Paraguai
Local: Augustín Tovar (Barinas-19h35);
Colômbia x Argentina
Local: Pachencho Romero (Maracaibo-21h50);
05/07/2007 - Quinta-feira
Colômbia x EUA
Local: Metropolitano de Lara (Barquisimeto-19h35);
Argentina x Paraguai
Local: Metropolitano de Lara (Barquisimeto-21h50);


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SEGUNDA FASE
07/07/2007 - Sábado
1º Grupo A x 2º Melhor Terceiro (JG 1)
Local: Pueblo Novo (San Cristóbal-19h05);
1º Melhor Terceiro x 2º Grupo B (JG 2)
Local: Augustín Tovar (Barinas-21h50);
08/07/2007 - Domingo
1º Grupo B x 2º Grupo C (JG 3)
Local: Monumental (Maturín-17h05);
1º Grupo C x 2º Grupo A (JG 4)
Local: Metropolitano de Lara (Barquisimeto-19h50);
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SEMI FINAL
10/07/2007 - Terça-feira
Vencedor JG 1 x Vencedor JG 2 (JG 5)
Local: Olímpico (Caracas-21h50);
Vencedor JG 3 x Vencedor JG 4 (JG 6)
Local: Cachamay (Puerto Ordaz-21h50);
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DECISAO DO 3º LUGAR
10/07/2007 - Terça-feira
Perdedor JG 5 x Perdedor JG 6
Local: Olímpico (Caracas-18h05);
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FINAL
15/07/2007 - Domingo
Vencedor JG 5 x Vencedor JG 6
Local: Pachencho Romero (Maracaibo-18h05);
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DIA DO MESTIÇO

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HOJE 27 DE JUNHO
FESTEJA-SE EM MANAUS

O DIA DO MESTIÇO

"MESTIÇO" ÓLEO DE CANDIDO PORTINARI

A data, 27 de junho, é uma referência aos 27 delegados eleitos durante a I Conferência Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, ocorrida em Manaus, Amazonas, de 7 a 9 de abril de 2005, e também ao mês de junho, no qual, Helda de Sá uma mestiça caboca amazonense, após sistemática oposição de militantes do movimento negro e indígena, cadastrou-se como a única delegada mestiça a participar da 1.ª CONAPIR - Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, ocorrida em Brasília, Distrito Federal, de 30 de junho a 2 de julho de 2005. O Dia do Mestiço foi feito data oficial do município de Manaus pela Lei n.º 934, de 6 de janeiro de 2006, sancionada pelo prefeito Serafim Corrêa e de autoria do vereador Williams Tatá e idealização do jornalista Assis Pinho, do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro (Nação Mestiça). Em 21 de março de 2006, no Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, o governador Eduardo Braga sancionou a Lei n.º 3.044, de autoria do deputado Sabá Reis, com substitutivo do deputado Evilázio Nascimento e importante colaboração dos deputados Luís Castro e Belarmino Lins, tornando o Dia do Mestiço uma data oficial do Estado do Amazonas. O Dia do Mestiço objetiva homenagear todos aqueles que possuem mais de uma origem racial (mulatos, cafuzos e outros) e seu papel na formação da identidade nacional. Ocorre três dias após o Dia do Caboclo, o primeiro mestiço brasileiro. O Dia do Mestiço tem como patronos Gilberto Freyre e Darcy Ribeiro.

domingo, junho 24, 2007

BRASILEIRÃO - 7ª.rodada

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TIVÉMOS MAIS UMA
JORNADA DO BRASILEIRÃO

SÃO PAULO VENCE O SANTOS
EM VILA BELMIRO



São Paulo vence e deixa o Santos no inferno
Dagoberto desencanta e marca o segundo gol da vitória tricolor
Em um clássico entre duas equipes invictas contra os rivais em 2007, o São Paulo levou a melhor sobre o Santos e venceu por 2 a 0, na tarde deste domingo, na Vila Belmiro, pela sétima rodada do Brasileiro. Os donos da casa sofreram com um adversário mais organizado e determinado. E dois atacantes tricolores desencantaram na competição: Aloísio e Dagoberto

Domingo, 24/06/2007
> Náutico 0 x 2 Goiás
> Internacional 0 x 2 Grêmio
> Palmeiras 0 x 2 Atlético-PR
> América-RN 0 x 1 Fluminense
> Cruzeiro 4 x 2 Atlético-MG
> Santos 0 x 2 São Paulo

Sábado, 23/06/2007
> Juventude 1 x 1 Figueirense
> Paraná 1 x 0 Sport


A DISPUTAR EM AGOSTO E OUTUBRO
15/08 20h30 Maracanã Botafogo x Corinthians
16/10 20h30 Maracanã Vasco x Flamengo

O CRUZEIRO (DO MEU AMIGO NELSON) VENCEU O ATLÉTICO MINEIRO NUM GRANDE CLÁSSICO

CRUZEIRO 4 x 2 ATLÉTICO-MG

Raposa vence Galo em jogo emocionante
Cruzeiro leva a melhor no clássico, que teve até defesa de pênalti em momento

PAULO HENRIQUE E RENAN, PROTAGONISTAS DO DERBY

O Mineirão lotado merecia mesmo um jogo tão emocionante como o clássico mineiro deste domingo. Melhor para o Cruzeiro, que derrotou o Atlético por 4 a 2, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, com dois gols de Araújo e uma bela defesa de pênalti feito pelo goleiro Gatti (assista ao vídeo com os gols do jogo). Foi o quarto duelo entre as duas equipes nesta temporada, que agora está igual em número de vitórias em 2007: duas vitórias para cada um. O Galo permanece com 11 pontos, mas deixa o G-4. Já a Raposa, que conseguiu os primeiros pontos em casa, sobe para dez pontos, se aproximando do arqui-rival.

CRUZEIRO
1. Gatti
2. Mariano
3. Leo Fortunato
4. Thiago Heleno
6. Fernandinho
5. Renan
8. Ramires
10. Charles
(18. Wagner)
11. Leandro Domingues
(16. Guilherme)
7. Araújo
9. Roni
(17. Nenê)
T: Dorival Júnior

ATLÉTICO MINEIRO

1. Diego
2. Coelho
3. Marcos
4. Lima
6. Thiago Feltri
5. Rafael Miranda
8. Bilu
(18. Vanderlei)
10. Marcinho
7. Danilinho
9. Galvão
(17. Paulo Henrique)
11. Éder Luís
(16. Tchô)
T: Zetti

GolOs: Araújo, aos 15 e aos 45 minutos do primeiro tempo; Lima, aos sete, Éder Luís, aos 17, Guilherme, aos 31, e Ramires, aos 42 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Ramires (Cruzeiro); Danilinho (Atlético-MG)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa PR)Auxiliares: Rogério Carlos Rolim (PR) e Aparecido Donizetti Santana (PR)
Data: 24/06/2007
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG


BOTAFOGO SEGUE NA FRENTE

01 Botafogo 17
02 Paraná 14
03 São Paulo 13
04 Goiás 12
05 Fluminense 12
06 Corinthians 12
07 Atlético-PR 11
08 Atlético-MG 11
09 Vasco 11
10 Cruzeiro 10
11 Figueirense 10
12 Grêmio 9
13 Palmeiras 8
14 Juventude 7
15 Internacional 7
16 Santos 7
17 Flamengo 6
18 Sport 5
19 Náutico 5
20 América-RN 4

sábado, junho 23, 2007

preliminares

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Próximos a um lago de água geladíssima, estava um brasileiro, um americano e um francês. Na outra margem, dois amigos conversavam:
- Eu te dou 100 pratas se você conseguir fazer com que aquelas três pessoas pulem nessa água gelada.
O outro, sem perder tempo, foi logo falar com os três turistas. Após algum tempo os três pularam na água. Aí o outro perguntou:
- Tudo bem, eu te pago os 100, mas me conta, como você fez pra eles pularem?
- Fácil! Para o americano eu disse que era lei, para o francês, que era moda e para o brasileiro eu disse que era proibido!

dia do CHORO

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HOJE NO BRASIL
COMEMORASE O DIA
DO CHORO

Choro



Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical, uma música popular e instrumental brasileira, com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos que o executam são chamados de regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de chorões. Apesar do nome, o gênero é em geral de ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes, que precisam ter muito estudo e técnica, ou pleno domínio de seu instrumento. O choro é considerado a primeira música popular urbana típica do Brasil e difícil de ser executado.

O conjunto regional é geralmente formado por um ou mais instrumentos de solo, como flauta, bandolim e cavaquinho, que executam a melodia, o cavaquinho faz o centro do ritmo e um ou mais violões e o violão de 7 cordas formam a base do conjunto, além do pandeiro como marcador de ritmo.

Surgiu provavelmente em meados de 1870, no Rio de Janeiro, e nesse início era considerado apenas uma forma abrasileirada dos músicos da época tocarem os ritmos estrangeiros, que eram populares naquele tempo, como os europeus xote, valsa e principalmente polca, além dos africanos como o lundu. O flautista Joaquim Calado é considerado um dos criadores do Choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para a fixação do gênero, quando incorporou ao solo de flauta, dois violões e um cavaquinho, que improvisavam livremente em torno da melodia, uma característica do Choro moderno, que recebeu forte influência dos ritmos que no início eram somente interpretados, demorando algumas décadas para ser considerado um gênero musical.

Alguns dos chorões mais conhecidos são Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e Pixinguinha. Alguns dos choros mais famosos são


ZEQUINHA ABREU, "TICO-TICO NO FUBÁ"

“Tico-Tico no Fubá”, de Zequinha de Abreu
“Brasileirinho”, de Waldir Azevedo
“Noites Cariocas”, de Jacob do Bandolim
“Carinhoso”, de Pixinguinha
Dentre as composições de Heitor Villa-Lobos, o ciclo dos Choros é considerado a mais significativa. O chorão mais conhecido e ativo na atualidade é o virtuoso flautista e compositor Altamiro Carrilho, que já se apresentou em mais de 40 países difundindo o gênero.



História do Choro

Século XIX

A história do Choro provavelmente começa em 1808, ano em que a Família Real portuguesa chegou ao Brasil. Em 1815 a cidade do Rio de Janeiro foi promulgada capital do `Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves´. Em seguida passou por uma reforma urbana e cultural, quando foram criados cargos públicos. Com a corte portuguesa vieram instrumentos de origem européia como o piano, clarinete, violão, saxofone, bandolim e cavaquinho e também músicas de dança de salão européias, como a valsa, quadrilha, mazurca, modinha, minueto, xote e principalmente a polca, que viraram moda nos bailes daquela época. Esta última foi apresentada ao público em Julho de 1845.

A reforma urbana, os instrumentos e as músicas estrangeiras, juntamente com a abolição do tráfico de escravos no Brasil em 1850, podem ser considerados uma “receita” para o surgimento do Choro, já que possibilitou a a emergência de uma nova classe social, a classe média, composta por funcionários públicos, instrumentistas de bandas militares e pequenos comerciantes, geralmente de origem negra, nos subúrbios do Rio de Janeiro. Essas pessoas, sem muito compromisso, passaram a formar conjuntos para tocar de “ouvido” essas músicas, que juntamente com alguns ritmos africanos já enraizados na cultura brasileira, como o batuque e o lundu, passaram a ser tocadas de maneira a brasileirada pelos músicos que foram então batizados de chorões.

Embora não se possa fixar uma música ou uma data para o surgimento de um gênero musical, pois se trata de um processo lento e contínuo, dentre esses músicos se destacou o flautista Joaquim Antônio da Silva Calado e seu conjunto, surgido por volta de 1870, que ficou conhecido como "O Choro de Calado". Esse flautista era professor da cadeira de flauta do Conservatório Imperial, portanto tinha grande conhecimento musical e reunia os melhores músicos da época, que tocavam por simples prazer. O conjunto de Calado era composto de dois violões, um cavaquinho e sua flauta, que era o instrumento de solo. Devido ao fato das flautas serem de ébano, essa formação era também chamada de “pau-e-corda”. No conjunto de Calado os instrumentistas de cordas tinham liberdade e todos eram bons em fazer, de propósito, improvisos sobre o acompanhamento harmônico e modulações complicadas com o intuito de "derrubar" os outros músicos. Ou seja, foi desenvolvido um novo diálogo entre solo e acompanhamento, uma característica do Choro atual. Logo, outros conjuntos com essa mesma formação apareceram.

Desse modo, Joaquim Calado é considerado um dos criadores do Choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para o surgimento do gênero.

A polca “Flor Amorosa”, composta por Calado e Catulo da Paixão Cearense em 1867, é tocada até hoje pelos chorões e tem características do choro moderno, portanto é considerada a primeira composição do gênero. Desse conjunto fez parte Viriato Figueira, seu aluno e amigo e também sua amiga, a maestrina Chiquinha Gonzaga, uma pioneira como a primeira chorona, compositora e pianista do gênero. Em 1897, Chiquinha compôs “Gaúcho” ou “Corta-Jaca”, uma grande contribuição ao repertório do gênero. Outras composições de destaque foram “Atraente” e “Lua Branca”.

O Choro, nesse início, era considerado apenas uma maneira mais emotiva ou chorosa de se interpretar aquelas músicas, portanto recebeu forte influência das mesmas, porém aos poucos a música gerada sob o improviso dos chorões foi perdendo as características dos seus países de origem e os conjuntos de choro proliferaram na cidade, estendendo-se ao Brasil. No final do século XIX e início do século XX outros instrumentos de sopro e cordas, como o bandolim, o clarinete, o oficlide e o flautim foram incorporados aos conjuntos e utilizados também pelos solistas. As primeiras composições de Choro com características próprias foram compostas por Joaquim Calado, Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros e Ernesto Nazareth, dentre outros. Porém, o Choro só começou a ser considerado como gênero musical na primeira década do século XX.

sexta-feira, junho 22, 2007

a 22 de Junho nasceu HERMETO PASCOAL

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Hermeto Pascoal

Hermeto Pascoal (Lagoa da Canoa, 22 de junho de 1936) é um compositor arranjador e multi-instrumentista brasileiro.



Biografia
Nascido no interior de Alagoas, desde pequeno tocava flauta e acordeão; com 8 anos já se apresentava em forrós e feiras na companhia do irmão.

Deixou a cidade natal e foi para o Recife; no fim da década de 50 partiu para o Rio de Janeiro e depois São Paulo, aonde formou o grupo Som Quatro. Integrou o Sambrasa Trio, ao lado de Airto Moreira (bateria) e Claiber (baixo).

Em seguida, fez parte do Quarteto Novo, ao lado de Airto Moreira, Heraldo do Monte e Théo de Barros. Originalmente chamado Trio novo, acompanhava Geraldo Vandré e posteriormente seguiram Edu Lobo em Ponteio, no Festival de Música Popular Brasileira. O nome para Quarteto só mudou quando da entrada de Hermeto.

Algum tempo depois, Airto Moreira apresenta Hermeto a Miles Davis, de cuja banda era integrante. Desse encontro são gravadas duas canções, com a participação de Hermeto Pascoal apresentando o Bruxo, ou Albino Doido (apelido dado a Hermeto) ao mundo.

Reverenciado pela crítica mundial como um dos maiores gênios da música, o mestre multi-instrumentista toca acordeão, flauta, piano, saxofone, trompete, bombardino, escaleta e diversos outros instrumentos musicais. Hermeto notabilizou-se por utilizar os mais variados objetos, tocando em bacias d'água, apitos, garrafas, brinquedos de plástico ou borracha, sons corporais, e até mesmo animais.

Atualmente, com 70 anos, com mais ou menos quatro mil músicas escritas, cerca de 30 discos próprios, centenas de participações em discos, Hermeto Pascoal toca com cinco formações musicais: Hermeto Pascoal e Grupo, Hermeto Pascoal e Aline Morena, Hermeto Pascoal Solo, Hermeto Pascoal e Big Band e Hermeto Pascoal e Orquestra Sinfônica.

Dentre as parcerias estão: Airto Moreira, Heraldo do Monte, Théo de Barros, Geraldo Vandré, Edu Lobo, Egberto Gismonti, Taiguara, Sivuca, Arismar do Espírito Santo, Miles Davis, Naná Vasconcelos, Elis Regina, Chick Corea, John McLaughlin, entre muitos outros.

Em 2000 lançou o livro Calendário do Som, com a partitura e cifra de uma canção para cada dia do ano, inclusive um dia a mais para anos bissextos.

Mais recente trabalho
Seu mais recente trabalho é a dupla Chimarrão com Rapadura, com a esposa Aline Morena, que em 2006, lançou CD e DVD independentes com esse mesmo nome.

Discografia
Alguns de seus álbuns:

Chimarrão com Rapadura (2006) CD e DVD
Mundo Verde Esperança (2002)
Eu e Eles (1999)
Música - O Melhor da Música de Hermeto Pascoal (1998)
Hermeto Pascoal/Renato Borghetti - CCBB, ao vivo (1993)
Hermeto Pascoal/Pau Brasil - Série Música Viva, ao vivo (1993)
Festa dos Deuses (1992)
Mundo Verde Esperança (não lançado)
Hermeto Solo - Por Diferentes Caminhos ou Por Diferentes Caminhos: Piano Acústico (1988)
Só Não Toca Quem Não Quer (1987)
Brasil Universo (1986) ou (1985)
Lagoa da Canoa, Município de Arapiraca (1984)
Hermeto Pascoal & grupo (1982)
Cérebro Magnético (1980)
Ao Vivo Montreaux Jazz Festival (1979)
Zabumbê-bum-á (1979)
Missa dos Escravos (1977)
Slaves Mass (1976)
A Música Livre de Hermeto Pascoal (1973)
Hermeto (1970) ou (1971)
Quarteto Novo (1967)

quinta-feira, junho 21, 2007

BOCA JUNIORS vende a Libertadores

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O GÉMIO DE PORTO ALEGRE
NÃO RESISTE A RIQUELME


Boca volta a superar o Tricolor e leva o hexa
Roman Riquelme dá mais um show, marca duas vezes e dá mais um título aos argentinos

RIQUELME GANHA PARA O BOCA

Rodríguez e Diego Souza, em lance de Grêmio x Boca Juniors Até um imortal tem seus limites. O Grêmio foi ao ponto máximo que poderia chegar e, um ano e meio depois de voltar da Segundona, conseguiu marcar presença entre os dois melhores times da América. Mas o sonho do Tri da Libertadores ficou para depois. Em um Olímpico abarrotado, o craque Riquelme voltou a fazer diferença e comandou o Boca Juniors na vitória por 2 a 0, que garantiu à equipe de Buenos Aires o sexto título continental


Ficha Técnica
Grêmio 0 x 2 Boca Juniors
Equipes

GRÉMIO

Saja
Patricio
William
Teco
(Schiavi)
Lúcio
Gavilán
Lucas
Diego Souza (EMPRESTADO PELO BENFICA)
Tcheco
(Amoroso)
Carlos Eduardo
Tuta
(Everton)

Técnico:
Mano Menezes

BOCA JUNIORS

Caranta
Ibarra (EX-PORTO)
Díaz
Morel Rodriguez
Clemente Rodriguez
Banega
(Orteman)
Ledesma
Cardozo
(Battaglia)
Riquelme
Palacio
(Boselli)
Palermo

Técnico:
Miguel Angel Russo
Golos
23min - 2° tempo
Riquelme
35min - 2° tempo
Riquelme

quarta-feira, junho 20, 2007

preliminares

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Na véspera da sua noite de núpcias, o jovem noivo madeirense escuta os
últimos conselhos do pai:

- "Filho, quando entrares no quarto pegas na mulher nos teus braços, porque
um madeirense é FORTE!"

- "Depois, atira-la para cima da cama, porque um madeirense é ORGULHOSO!"

- "Depois pões-te todo nu, porque um madeirense é BONITO!"

No dia seguinte à noite de núpcias, o pai pergunta como é que as coisas se
tinham passado:

- "Fiz como disseste pai, peguei-a nos meus braços para a levar para o
quarto, porque um madeirense é FORTE! Depois, atirei-a para a cama, porque
um madeirense é ORGULHOSO! Depois, despi-me completamente, porque um
madeirense é BONITO!"

- "E depois?"

- "Depois, bem, depois masturbei-me sozinho porque um madeirense é
INDEPENDENTE e AUTÓNOMO!"

terça-feira, junho 19, 2007

EDGAR , brasileiro ex-São Paulo e Beira Mar no PORTO

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este ano jogou pelo beira mar de Portugal, agora assinou pelo PORTO

preliminares

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Um empresário de sucesso chega para sua esposa, que é psicóloga, e diz:
- Querida, recebi uma intimação da Receita Federal. Caí na Malha fina.
Você acha que devo comparecer à audiência com o fiscal, de jeans ou terno
e gravata?
- Querido, vou dizer a mesma coisa que minha mãe me disse quando
perguntei a ela, se na noite de núpcias eu deveria usar uma calcinha de rendas ou uma calcinha de seda.
- E o que foi que tua mãe disse?
- Tanto faz... Ele vai te foder...... de qualquer jeito!!!

Os Filmes da História Luso-Brasileira

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SENDO HOJE 19 DE JUNHO
DIA DO CINEMA BRASILEIRO
APROVEITAMOS PARA UMA
ABORDAGEN AO CINEMA
LUSO-BRASILEIRO

Os Filmes da História Luso-Brasileira

fonte - Artigo de José de Matos-Cruz

Em pouco mais de um século, desde o primórdio das imagens animadas, as cinematografias portuguesa e brasileira lograram, historicamente, importantes lances de aproximação e convergência. Ao que se sabe, o próprio pioneiro Aurélio da Paz dos Reis, em 1896, se interessou pela «última maravilha do Século XIX», como exaltava a propaganda comercial, na expectativa de revelar as inovadoras «tomadas de vista» além-Atlântico - onde, aliás, já eram conhecidas. E, a partir de 1913, o nosso Silvino Santos prestigiou-se, viajante aventureiro, como «o cinegrafista do Amazonas». Nas artes da ficção, Chianca de Garcia prosseguiu no Rio de Janeiro, durante os anos ’40, uma actividade fulgurante, iniciada em Lisboa. Eis tópicos de abordagem específica, a detalhar, sobre Um Imaginário Luso-Brasileiro - incluindo a representação dos nossos realizadores fundamentais, Leitão de Barros (Vendaval Maravilhoso - 1949), Manoel de Oliveira (Palavra e Utopia - 2000).

Mais significativos quanto ao investimento feito pelo país irmão, mas todos em si determinantes para a abordagem de um passado comum, eis Os Filmes da História Luso-Brasileira:



1917

O GRITO DO IPIRANGA - INDEPENDÊNCIA OU MORTE

35 mm - pb - 3000 mt. Realização: - Giorgio Lambertini. Produção: - Ipiranga Filme (Brasil). Autor Original: - Eugênio Egas. Fotografia: - Antonio Campos. Estreia: - Central (São Paulo). Data Estreia: - 23 Jun 1917.

Intérpretes/Personagens: - Achiles Lambertini (Imperador D. Pedro I), Luisa Lambertini (D. Domitila), Vitória Lambertini (Noiva do Chalaça), Giorgio Lambertini, Emma Lambertini, Zacharias Yaconelli.

Os factos históricos que desencadearam a Independência do Brasil, entremeando episódios romanescos e cenas populares da época colonial.

Observações: - Produção brasileira. Incidências da história portuguesa no Século XIX.



1937

O DESCOBRIMENTO DO BRASIL


35 mm - pb - 1700 mt - 62 mn. Realização: - Humberto Mauro. Produção: - Instituto do Cacau da Bahia (Brasil). Consultores Históricos: - Roquette Pinto, Affonso Taunay, Bernardo José de Sousa, Pedro Sizing. As Realização: - Bandeira Duarte. Diálogos: - Bandeira Duarte. Fotografia: - Humberto Mauro. Op Imagem: - Manoel Ribeiro, Alberto Botelho. Cenários: - (Miniaturas) José Queiroz. Cabeleireiro: - O. de Assis. Fot de Cena: - Paes. Música: - Villa Lôbos. Coreografia: - Marcio Queiroz. Estúdios: - Cinédia. Direc Estúdios: - Luiz de Barros. Exteriores: - Ilhas do Governador e d'Água, Praia da Freguesia, Campo Grande. Lab Imagem: - Brasil Vita Film. Reg Som: - Cinédia, Cine Som Estúdios (Rio de Janeiro). Produção Exec: - Alberto Campíglia. Orientação Geral: - Ignacio Tosta Filho. Distribuição: - Sociedade Importadora de Filmes/SIF. Estreia: - Coliseu. Data Estreia: - 7 Jan 1939.

Intérpretes/Personagens: - Álvaro Costa (Pedro Álvares Cabral), Manoel Rocha (Pero Vaz de Caminha), Alfredo Silva (Frei Henrique de Coimbra), Reginaldo Calmon e Aracati (Índios), João de Deus (Ayres Correia), Arthur de Oliveira (Pedro Escobar), João Silva e Arthur Castro (Frades), J. Silveira (Mareante), De Los Rios (Duarte Pacheco), Armando Duval (Nicolau Coelho, Bartolomeu Dias), Helio Barrozo Netto (Edgar), Costa Henrique (Marinheiro), Humberto Mauro (Português).

Ilustração da Carta de Pero Vaz de Caminha, ao Rei de Portugal, incluindo a primeira missa.

Observações: - Reflexos da história portuguesa no século XVI. Uma das mais elevadas produções brasileiras da época, e filme pioneiro ao nível das reconstituições históricas - destacando-se a reprodução da nau de Pedro Álvares Cabral, em tamanho natural e com detalhes.



1941

A EXPOSIÇÃO DO MUNDO PORTUGUÊS

35 mm - pb - 1732* mt - 62 mn. Realização: - António Lopes Ribeiro. Produção: - Secretariado da Propaganda Nacional/SPN. * Versão do SPN: - 750 mt - 27 mn. As Realização: - Carlos Filipe Ribeiro. Texto: - António Lopes Ribeiro. Fotografia: - Octávio Bobone, Manuel Luís Vieira, Artur Costa de Macedo, Salazar Diniz. Direc de Som: - J. Sá Nobre. Locução: - António Lopes Ribeiro. Música: - Frederico de Freitas. Montagem: - Vieira de Sousa. Data Rodagem: - Out/Nov 1940. Lab Imagem: - Lisboa Filme. Reg Som: - Lisboa Filme. Distribuição: - Sociedade Portuguesa de Actualidades Cinematográficas/SPAC.

A Exposição do Mundo Português - de que foram Comissário-Geral Augusto de Castro, Comissário-Adjunto Sá e Melo, Arquitecto-Chefe Cottinelli Telmo. Inauguração pelo Chefe do Estado Oscar Carmona, acompanhado pelo Presidente do Conselho Oliveira Salazar, e pelo Ministro das Obras Públicas Duarte Pacheco. Outras personalidades, como o Cardeal Gonçalves Cerejeira. O interior de cada pavilhão - repositório ilustrado da História de Portugal, desde a fundação da nacionalidade. O Pavilhão do Brasil - único país estrangeiro ao qual foi concedido figurar. Aldeias indígenas no Jardim do Ultramar, anexo à Exposição.



1941

O GRANDE AMOR DE D. PEDRO DE BRAGANÇA

EMBRUJO

35 mm - pb - 2750 mt - 100 mn. Realização: - Enrique T. Susini. Produção: - Lumiton Cinematografica (Argentina). Argumento: - Enrique T. Susini, Pedro Miguel Obligado. Música: - George Andreani. Danças por: - Maria Ruanova. Distribuição: - Filmes Castello Lopes. Estreia: - Condes. Data Estreia: - 8 Jan 1944.

Intérpretes/Personagens: - Georges Rigaud (D. Pedro), Alicia Barrie (Domitila de Castro), Pepita Serrador, Ernesto Vilches, Santiago Gómez Con, Carlos Tajes, Maria Ruanova, Amery Darbon, Pablo Donadio, Carlos Bouhier, Pablo Lagarde, Bola de Nieve.

A paixão - ou lenda histórica? - do rei D. Pedro IV de Portugal, que proclama a independência do Brasil. Será o primeiro imperador, e afeiçoa-se a Domitila de Castro - que, após a morte da esposa, recusa casar com ele, pelo bem do novo país...



1948

INCONFIDÊNCIA MINEIRA

35 mm - pb - l/m. Realização: - Carmen Santos. Produção: - Brasil Vita Filmes (Brasil). As Realização: - Manoel Rocha. Argumento: - Henrique Pongetti. Texto: - Autos da Devassa. Planif, Seq: - Humberto Mauro, Carmen Santos. Fotografia: - Edgar Brasil. Op Imagem: - Rui Santos. Direc de Som: - Vítor Barros. Música: - Francisco Braga. Coreografia: - Manoel Monteiro. Montagem: - Watson Macedo. Produção Exec: - Carmen Santos.

Intérpretes: - Rodolfo Mayer, Carmen Santos, Roberto Lupo, Osvaldo Loureiro, Augusto R. Chaves, Antonia Marzullo, Luiza B. Leite, Paulo Porto, Célia Maria, Alexandre Alencastro, Alvaro Souza, Anselmo Duarte, Antonio Laio, Armando Louzada, Ataíde Ribeiro, Bandeira Melo, Benjamin Oliveira, Drumond Filho, Brandão Filho, Caetano Junior, Fialho Almeida, Floriano Faissal, Frederico Rosa, Graça Melo, Jorge Doria, Jota Silveira, Leonardo Jorge, Mafra Filho, Manoel Monteiro, Manoel Rocha, Nelson Oliver, Osvaldo Louzada, Pedro Dias, Restier Junior, Roberto Acacio, Vítor Drumond, Sadi Cabral.

A Inconfidência Mineira - conspiração independentista do século XVIII, em Minas Gerais, centro de riquezas coloniais. Embora torturado, para que revele a sua intervenção, na mais vasta conjura contra a coroa portuguesa, Tiradentes assume-se como único responsável, sendo condenado à morte...

Observações: - Colonização portuguesa no Brasil (Século XVIII).



1957

A VIAGEM PRESIDENCIAL AO BRASIL

35 mm - c - 1797 mt - 65 mn. Realização: - António Lopes Ribeiro. Produção: - Sociedade Portuguesa de Actualidades Cinematográficas/SPAC, Produtores Associados. Colaboração Técnica: - Serviços das "Imagens de Portugal". Texto: - António Lopes Ribeiro. Fotografia: - Aquilino Mendes, Abel Escoto, Perdigão Queiroga. Locução: - Raul Feio. Montagem: - António Lopes Ribeiro. Data Rodagem: - 1957. Lab Imagem: - Tobis Portuguesa. Direc Produção: - António Lopes Ribeiro. Distribuição: - Sociedade Portuguesa de Actualidades Cinematográficas/SPAC.

Visita oficial ao Brasil do Chefe do Estado - Craveiro Lopes, acompanhado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros - Paulo Cunha, e respectivas mulheres. Aspectos: Baía - parada militar, cortejo histórico; embarque no " Almirante Barroso", até ao Rio de Janeiro, aguardado por Juscelino Kubistscheck de Oliveira; visita ao Prefeito de Guanabara - Negrão de Lima; missa na Igreja da Candelária; almoço no Hipódromo da Gávea - concurso hípico; banquete no Clube Ginástico Português; jantar em casa de Roberto Marinho - director de "O Globo"; parada militar em Copacabana; assinatura da Declaração Conjunta que regulamenta o Tratado de Amizade e Consulta; coroa no monumento ao Almirante Barroso; visita a Petrópolis; Rio - desfile atlético e festa no Clube de Regatas Vasco da Gama; jantar e recepção oferecida por Craveiro Lopes no Palácio das Laranjeiras; Belo Horizonte, São Paulo - recepção por Jânio Quadros e Ademar de Barros, Curitiba, Porto Alegre; obras de Brasília; Manaus, passeio no Rio Negro, desfile cívico e militar em Belém, Recife - reconstituição de carnaval pernambucano. Chegada a Lisboa e aclamação popular.



1960

I ACAMPAMENTO INTERNACIONAL DA MOCIDADE PORTUGUESA

16 mm - pb - 570 mt - 52 mn. Produção: - Organização Nacional da Mocidade Portuguesa. Data Rodagem: - 1960.

Montagem do Acampamento Internacional da Mocidade Portuguesa, integrado nas Comemorações Henriquinas; cerimónias de inauguração pelo Ministro da Educação Nacional, Leite Pinto. Delegações dos Estados Unidos da América, França, Japão, Espanha, Brasil, Paquistão; visitas ao Acampamento do Chefe do Estado - Américo Thomaz, e do Presidente do Conselho - Oliveira Salazar. Chegada do Presidente brasileiro Kubitscheck de Oliveira; desfile naval de Sagres; visita dos acampados aos monumentos de Belém, ao Jardim Zoológico; seu desfile na Avenida da Liberdade.



1970

PINDORAMA

35 mm - c - 2750 mt - 100 mn. Realização: - Arnaldo Jabor. Produção: - Vera Cruz, Kamera Filmes, Arnaldo Jabor, Screen Gems, Columbia Pictures (Brasil). Argumento: - Arnaldo Jabor. Planif/Seq: - Arnaldo Jabor. Fotografia: - Affonso Beato. Decoração: - Luiz Carlos Ripper. Música: - Guilherme Magalhães Vaz. Montagem: - João Ramiro Mello, Arnaldo Jabor. Produção Exec: - Walter Hugo Khouri, William Khouri.

Intérpretes/Personagens: - Maurício do Valle, Itala Nandi, Jesus Pingo, Hugo Carvana, José de Freitas, Wilson Grey, Vinicius Salvatore, Tep Kahok, Maria Regina, Manuel do Caveira.

No século XVI, inicia-se a colonização portuguesa do Pindorama - nome indígena, mítico, do Brasil. Um antigo governador, adepto de um regime forçado para impor a civilização, é chamado ao poder por emissário do rei. Encontra a cidade arruinada, às mãos de um potentado explorador e epicuriano, que deixa certa liberdade aos índios. Um poeta anarquista vai semear a revolta, mas a luta apenas beneficia os políticos, e desencadeia um massacre...

Observações: - Colonização Portuguesa no Brasil, séculoXVI.



1972

OS INCONFIDENTES
LA CONGIURA

35 mm - c - 2100 mt - 75 mn. Realização: - Joaquim Pedro de Andrade. Produção: - Filmes do Serro, Grupo Filmes, Mapa Filmes, J.P. Andrade (Brasil), Radiotelevisão Italiana/RAI (Itália). As Realização: - Gilberto Loureiro. Argumento: - Joaquim Pedro de Andrade, Eduardo Escorel. Fonte: - Autos da Devassa. Texto: - (Poemas) Tomás Antonio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Alvarenga Peixoto. Obra Original: - "O Romanceiro da Inconfidência". Autor Original: - Cecília Meireles. Fotografia: - Pedro de Moraes. Op Imagem: - Antonio Ventura. Decoração: - Anísio Medeiros. Vestuário: - Teresa Nicolau. Direc de Som: - Juarez D. Costa. Mús Canções: - ("Aguarela do Brasil") Ary Barroso, ("Farolito") Agustín Lara. Canções por: - Tom Jobim, João Gilberto. Montagem: - Eduardo Escorel. Exteriores: - Ouro Preto (Brasil). Direc Produção: - Carlos A. Prates Correia. Distribuição: - Animatógrafo. Estreia: - Universal. Data Estreia: - 11 Nov 1975.

Intérpretes/Personagens: - José Wilker (Tiradentes), Luíz Linhares (Tomás António de Gonzaga), Paulo César Pereio (Bueno da Silveira), Fernando Torres (Cláudio Manuel da Costa), Carlos Kroeber (Alvarenga Peixoto), Nelson Dantas (Visconde), Carlos Gregorio (Padre), Margarida Rey (Marília), Suzana Gonçalves (D. Maria I), Teresa Medina, Fábio Sabag, Wilson Grey, Roberto Maia.

A Inconfidência Mineira - conspiração independentista do século dezoito, em Minas Gerais, centro das riquezas coloniais. Do grupo, faziam parte poetas e nobres, incluindo o padre e o coronel da guarnição. O dentista Tiradentes é torturado, para que divulgue a sua participação, na conjura contra a coroa portuguesa; os cúmplices haviam já confessado, negando responsabilidades próprias. Tiradentes é o único a assumir-se plenamente, sendo condenado à morte. A memória do mártir...

Observações: - Colonização portuguesa no Brasil (Século XVIII).



1972

INDEPENDÊNCIA OU MORTE

35 mm - c - 2950 mt - 108 mn. Realização: - Carlos Coimbra. Produção: - Cinedistri (Brasil). Argumento: - Anselmo Duarte, Carlos Coimbra, Dionísio Azevedo, Lauro César Muniz. Planif/Seq: - Abílio Pereira de Almeida. Fotografia: - Rudolf Icsey. Decoração: - Campelo Neto. Música: - Chico Morais, Wilson Miranda. Montagem: - Carlos Coimbra. Produção Exec: - Oswaldo Massaini.

Intérpretes/Personagens: - Tarcísio Meira, Glória Menezes, Dionísio Azevedo, Kate Hansen, Emiliano Queiroz, Manoel de Nobrega, Heloisa Helena , Labanca, Renato Restier, Anselmo Duarte, Jairo Arco e Flecha, Abílio Pereira de Almeida, Vanja Orico, José Lewgoy, Carlos Imperial, Sérgio Hingst, Rodolfo Arena, Clovis Bornay, Lola Brah.

A vida do imperador D. Pedro I do Brasil - desde a infância, até à abdicação (1831). Destaque para o grito da independência, nas margens do Rio Ipiranga, e as aventuras amorosas do monarca; suas relações com a Marquesa de Santos e a Imperatriz Leopoldina.

Observações: - O rei D. Pedro IV de Portugal, primeiro imperador do Brasil.



1974

HISTÓRIA DO BRASIL

35 mm - pb - 4300 mt - 158 mn. Realização: - Glauber Rocha, Marcos Medeiros. Produção: - Tricontinental (Brasil), Instituto Cubano de Arte e Industria Cinematografica/ICAIC (Cuba), Renzo Rossellini (Itália). Argumento: - Glauber Rocha, Marcos Medeiros. Locução: - (Narrador) Jirges Ristum, (Off) Glauber Rocha, Marcos Medeiros. Montagem: - Glauber Rocha, Marcos Medeiros. Ante-Estreia: - Cinemateca Portuguesa. Data Ante-Estreia: - 11 Jun 1987.

Uma história crítica e dialéctica do Brasil, desde a época de Cristovão Colombo. Desembarque dos Portugueses; Bartolomeu Dias enterra uma cruz e uma espada na praia. Cartas geográficas, povos e animais. Divisão territorial em capitanias. Missionação: Nóbrega e Anchieta. Companhia das Índias Ocidentais. Escravização dos indígenas. O Aleijadinho. Conjura do Tiradentes. Os bandeirantes; garimpeiros de Minas Gerais. Garibaldi em Santa Catarina. Latifúndios. O Século XX e a colonização americana duma "sociedade luso-africana".

Observações: - Aspectos da presença portuguesa no Brasil.



1978

ANCHIETA, JOSÉ DO BRASIL

35mm - c - 4100 mt - 150 mn. Realização: - Paulo Cezar Saraceny. Produção: - Santana Produtora, Embrafilme, P.C. Saraceni, Sergio Saraceni (Brasil). Argumento: - Paulo Cezar Saraceni, Marcos Konder Reis, Humberto Mauro. Fotografia: - Marco Bottino. Decoração: - Ferdy Carneiro. Música: - Sérgio Guilherme Saraceni. Montagem: - Ricardo Miranda. Ante-Estreia: - Casino - 12º Festival de Cinema da Figueira da Foz. Data Ante-Estreia: - Set 1983.

Intérpretes/Personagens: - Ney Latorroca (José de Anchieta), Luiz Linhares (Manoel da Nóbrega), Maurício do Valle (João Ramalho), Joel Barcellos (Tibirica), Hugo Carvana (Diogo Álvares), Paulo César Pereio (Jeandes Bolés), Maria Gladys, Vera Barreto Leite, Ana Maria Magalhães, Roberto Bonfim, Ana Maria Miranda, Dedé Veloso, Manfredo Colassanti, Carlos Kroeber, Wilson Grey, António Carnera, A. Fregolente, Rui Pollanah.

Chegado ao Brasil em 1553, o padre José de Anchieta aprende a língua dos índios Tupi, elabora uma gramática, observa os costumes e classifica a flora local, evitando atritos com os colonos. Durante a intervenção francesa, negoceia a paz e ocupa-se dos Tamoios, com o padre Manoel da Nóbrega. A escravatura compromete o seu apostalado, mas Anchieta converte-se numa figura mítica...

Observações: - A colonização portuguesa no Brasil (Século XVI).



1988

IL GIOVANE TOSCANINI
YOUNG TOSCANINI

35 mm - c - 3300 mt - 120 mn. Realização: - Franco Zeffirelli. Produção: - Paisà; Carthago Films, Canal +, Fr3, La Sept (França), Italian International Pictures, RAI (Itália), TBA Films (Turquia). Orçamento Divulgado: - (Portugal) 130.000 contos. Argumento: - William H. Stadiem, Meno Menjes. Fotografia: - Daniele Nannuzzi. Decoração: - Andrea Crisanti, Enrico Fiorentini, Angelo Santucci. Vestuário: - Tom Rand. Direc Musical: - Eugene Khon. Montagem: - Jim Clark, Brian Oats, Franca Silvi, Amadeo Giomini. Interiores: - Teatro Nacional de São Carlos, Palácio Sottomayor (Figueira da Foz), navio "Gil Eanes". Exteriores: - Lisboa - Praça do Príncipe Real, Porto. Data Rodagem: - Mar/Abr-Set/Out 1987. Produção Exec: - (Portugal) Maria do Carmo Moser; Fulvio Lucisano, Tarak Ben Ammar. Direc Produção: - (Portugal) Manuel Costa e Silva, Giuseppe Pisciotto. Patrocínio: - Radiotelevisão Portuguesa/RTP. Distribuição: - (Internacional) Canon. Apresentação: - Festival de Veneza. Data Apresentação: - 5 Set 1988.

Intérpretes/Personagens: - C. Thomas Howell (Arturo Toscanini), Elizabeth Taylor (Nadina Bulichoff), Sophie Ward (Margheritta), Pat Heywood (Mãe Allegri), John Rhys-Davies (Claudio Rossi), Philippe Noiret (D. Pedro II), Franco Nero (Claudio Toscanini), Irma Capece Minutuolo (Mantelli), Nicholas Chagrin, Leon Lisseck, Carlo Bergonzi, Giovanna Stella La Nocita, Simon Gregor, Elsa Agalbato.

A juventude do compositor Arturo Toscanini (1867-1957). Em 1883, com dezoito anos, presta uma audição em La Scala de Milão, perante um comité de selecção pouco interessado. Acusado de falta de respeito, perde o emprego, mas conquista a admiração do empresário Claudio Rossi, com quem fará uma digressão pela América Latina. Desembarcando no Rio de Janeiro, Arturo enfrenta uma árdua missão: garantir ensaios com a diva Nadina Bulichoff, amante de D. Pedro II, Imperador do Brasil...

Observações: - Co-produção luso-franco-ítalo-turca. Rodagem em Portugal.



1994

CARLOTA JOAQUINA, PRINCESA DO BRASIL

35 mm - c - 2750 mt - 100 mn. Realização: - Carla Camuratti. Produção: - Camuratti & De Felippes (Brasil). Argumento: - Angus Mitchell, Carla Camuratti. Sequência: - Melanie Dimantas, Carla Camuratti. Fotografia: - Breno Silveira. Cenários: - Tadeu Burgos, Emília Duncan. Figurinos: - Tadeu Burgos, Emília Duncan. Montagem: - Cezar Migliorin, Martha Luz. Produção Exec: - Carla Camuratti, Bianca De Felippes. Apresentação: - Cinemateca Portuguesa. Data Apresentação: - 20 Jul 1998.

Intérpretes/Personagens: - Marieta Severo (Carlota Joaquina), Marco Nanini (D. João VI), Ludmilla Dayer, Brent Hiett, Maria Fernanda, Marcos Palmeira, Eliana Fonseca, Aldo Leite, Bel Kutner, Vera Holtz, Thales Pan Chacon.

Espanha, 1785. Carlota Joaquina, uma infanta que foi prometida ao futuro Rei D. João VI, quando tinha dez anos de idade, recebe o retrato do futuro esposo e é obrigada a partir para Portugal, levando consigo a sua herança familiar. Chegando ao novo país, Carlota sofre uma enorme decepção, ao encontrar o "prometido" - gerando muitas brigas, infidelidades e vários filhos. Com a morte de D. José, herdeiro do trono português e declarada a insanidade de D. Maria I, Carlota Joaquina e D. João VI assumem a coroa lusitana. Porém, assustados com a Revolução Francesa e a aproximação do exército de Napoleão, resolvem fugir para a colónia do Brasil...

Observações: - Produção brasileira. Reflexos da História de Portugal no Século XVIII.



1999

HANS STADEN - LÁ VEM NOSSA COMIDA PULANDO

35 mm - c - 2530 mt - 92 mn. Realização: Luiz Alberto Pereira. Produção: - JN Produção Audiovisual; LapFilme (Brasil). As Realização: - Tereza Landgraf, Carlos Rao, Roger Palleja. Argumento: - Luiz Alberto Pereira. Consultor Histórico: - Carlos Rao. Linguista: - Helder Perry. Fotografia: - Uli Burtin. As Imagem: - Iana Ferreira. Op Vídeo: - (As) Rita Palma. Electricistas: - (Chefe) Helder Mendes, Pedro Curto. Maquinistas: - (Chefe) Vitor Barroso, Pedro Miguel. Direc Artística: - Francisco Andrade, (As) Ruth Segovia. Aderecista: - Thelma Vanessa de Jerusalém. Figurinista: - Cleide Fayad. Caracterização: - Sonia Regina da Silva. Anotação: - Arnaldo Zidan. Fot Cena: - Ivo Canelas. Direc de Som: - Jorge Vaz. As Som: - António Pedro Figueiredo/Copi. Música: - Marlui Miranda. Rodagem em Portugal: - Porto, Lisboa. Data Rodagem: - (Portugal) Out 1998. Material Eléctrico: - Cinemate. Produtores: - Luiz Alberto Pereira, (Portugal) Jorge Neves, (Espanha) Sonia Llera. Direc Produção: - Ivan Teixeira, (Portugal) Henrique Espírito Santo. As Produção: - Sandra Fanha, Analice Campos, Luís Campos. Delineamento de Produção: - Susana Canelas. Patrocínio: - SDAV (Brasil). Assessora Imprensa: - Filipa Patusco. Difusão: - (Portugal) Alfândega Filmes. Apresentação: - Casino - 28º Festival de Cinema da Figueira da Foz. Data Apresentação: - Set 1999.

Intérpretes/Personagens: - Carlos Evelyn (Hans Staden), Ariana Messias (Nairá), Antonio Peri (Perot), Walter Portell (Abati Pogança), Cintia Grillo (Mulher de Abati Pogança), Daniel Minduruku (1º Cacique), Valdir Ramos (2º Cacique), Mário Jacques (Capitão do Navio).

Em 1550, o viajante alemão Hans Staden naufraga em Santa Catarina, na costa brasileira. Capturado por índios Tupinambás, hostís e antropófagos, que pretendem comê-lo, Staden logra sobreviver entre eles, durante dois anos. Finalmente, consegue a liberdade, tendo chegado a São Vicente. Depois de trabalhar durante longo tempo, e ao preparar-se para regressar à Europa, recebe o reconhecimento, e ouro, de El-Rei de Portugal. Um dia, decide procurar um escravo, iniciando novas aventuras com os Tupiniquins, e acaba por escrever as suas memórias...

Observações: - Co-produção luso-brasileira.

chico buarque faz hoje anos

A MELHOR MANEIRA DE
LHE PRESTAR HOMENAGEM
É MOSTRAR A SUA ARTE

19 de junho - DIA DO CINEMA BRASILEIRO

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Cinema do Brasil


Nascimento
A primeira exibição de cinema no Brasil acontece em julho de 1896, no Rio de Janeiro, poucos meses após o invento dos Irmãos Lumière. Um ano depois já existia no Rio uma sala fixa de cinema, o "Salão de Novidades Paris", de Paschoal Segreto. Os primeiros filmes brasileiros foram rodados entre 1897-1898. Uma "Vista da baía da Guanabara" teria sido filmado por Alfonso Segreto em 19 de Junho de 1898, ao chegar da Europa a bordo do navio Brèsil - mas este filme, se realmente existiu, nunca chegou a ser exibido.

ALFONSO SEGRETO, TERIA SIDO O PRIMEIRO REALIZADOR BRASILEIRO

Estruturação do mercado exibidor
Acontece entre 1907 e 1910, quando o fornecimento de energia elétrica no Rio e São Paulo passa a ser mais confiável. Em 1908 já havia 20 salas de cinema no Rio, boa parte delas com suas próprias equipes de filmagem. Exibiam filmes de ficção das companhias Pathé e Gaumont (França), Nordisk (Dinamarca), Cines (Itália), Bioskop (Alemanha), Edison, Vitagraph e Biograph (EUA), complementados por "naturais" (documentários) realizados na cidade poucos dias antes (como "A chegada do Dr Campos Sales de Buenos Aires", "A parada de 15 de novembro" ou "Fluminense x Botafogo").


Primeiros filmes "posados" e "cantados"
Os primeiros filmes "posados" (isto é, de ficção) feitos no Brasil eram em geral realizados por pequenos proprietários de salas de cinema do Rio e São Paulo, sendo freqüentemente reconstituições de crimes já explorados pela imprensa: o média "Os Estranguladores", de Francisco Marzullo (1906), o primeiro sucesso, com mais de 800 exibições no Rio; "O Crime da mala", de Francisco Serrador (São Paulo, 1908). Mas há também comédias, como o curta "Nhô Anastácio chegou de viagem", de Marc Ferrez (1908).

Em 1909 surgem os filmes "cantados", com os atores dublando-se ao vivo, por trás da tela. O sucesso do sistema resulta na filmagem de revistas musicais ("Paz e amor", 1910) e trechos de óperas ("O Guarany", 1911). Há forte concorrência entre as produções do Cinematógrafo Rio Branco (de Alberto Moreira) e da Rede Serrador, que se instala no Rio e produz o drama histórico "A República portuguesa" (1911), outro sucesso. Hoje não existem sequer fragmentos desses filmes.


Adaptações literárias
A partir de 1911, chegam a São Paulo imigrantes italianos que acabariam tomando conta do mercado nos próximos 30 anos: Gilberto Rossi, João Stamato, Arturo Carrari. O ator italiano Vittorio Capellaro associa-se ao cinegrafista Antônio Campos e juntos filmam os longas "Inocência" (1915), a partir do romance de Taunay, e "O Guarani" (1916), baseado em José de Alencar. No Rio, Luiz de Barros, que viria a realizar mais de 60 longas-metragens até os anos 70, também começa por José de Alencar: "A Viuvinha" (1915), "Iracema" (1918) e "Ubirajara" (1919). Mais tarde, uma nova versão de "O Guarani" (1926), de Capellaro, será exceção na década: um filme brasileiro de sucesso.


Cavação
A partir de 1916, os "naturais" se organizam em cinejornais, produzidos e exibidos semanalmente, mantendo o pessoal de cinema em atividade com filmagens de futebol, carnaval, festas, estradas, inaugurações, fábricas, políticos, empresários, etc. Muitas pautas eram claramente encomendadas, misturando jornalismo e propaganda. Daí o termo pejorativo "cavação", ou picaretagem.

Até 1935, existiram 51 cine-jornais no país, alguns de vida curta; mas o Rossi Atualidades teve 227 edições em 10 anos (1921-31), financiando a produção dos filmes de ficção dirigidos por José Medina e fotografados por Gilberto Rossi, como "Exemplo regenerador" (1919), "Perversidade" (1920) e a obra-prima do cinema mudo brasileiro "Fragmentos da vida" (1929). O Canal 100 e os cine-jornais de Primo Carbonari e Jean Manzon são um prolongamento do período da cavação, sendo mostrados nos cinemas até o final dos anos 70, quando desistem de competir com a instantaneidade dos telejornais.


Invasão
Já em 1911, empresários norte-americanos visitaram o Rio de Janeiro para sondar o mercado cinematográfico brasileiro, e logo abriram o Cinema Avenida para exibir exclusivamente filmes da Vitagraph. Com a Primeira Guerra Mundial, a produção européia se enfraquece, e os EUA passam a dominar o mercado mundial. Francisco Serrador cria a primeira grande rede de exibição nacional (salas em São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói, Belo Horizonte e Juiz de Fora), desiste de produzir e torna-se distribuidor de filmes estrangeiros.

Os filmes brasileiros passam a ter dificuldades de exibição, o que leva a uma queda de produção violenta. Surgem as revistas especializadas em cinema e começam a difundir-se os mitos e estrelas de Hollywood. A partir dos anos 1930, diversos acordos comerciais estabelecem que os filmes norte-americanos passam a entrar no Brasil isentos de taxas alfandegárias.
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Em Pelotas, Francisco Santos realiza "O Crime dos banhados" (1914), provavelmente o primeiro longa brasileiro, e ainda o curta "Os Óculos do vovô" (1913), do qual resta hoje o fragmento mais antigo de filme brasileiro de ficção.

O ciclo mais importante é o de Recife (1923-31), onde Edson Chagas, Gentil Roiz e outros realizam 12 longas e 25 curtas, inclusive "Aitaré da praia" (1925), que chegou a ser exibido no Rio.

Em Porto Alegre (1925-33), Eduardo Abelin, José Picoral e outros realizam 6 filmes de ficção (3 curtas e 3 longas).

Em Cataguases (Minas Gerais) destaca-se Humberto Mauro, autor de longas como "Brasa dormida" (1928) e "Sangue mineiro" (1929), que o colocam na vanguarda do cinema brasileiro de então.

Neste período, registram-se ciclos regionais também em Belo Horizonte, Campinas, João Pessoa, Manaus e Curitiba.


Surgimento do som
O primeiro filme sonoro brasileiro é a comédia "Acabaram-se os otários" (1929), de Luiz de Barros. "Coisas nossas" (1931), de Wallace Downey, é um musical cantado em português, com cantores brasileiros, e de grande sucesso. Na contra-mão, Mário Peixoto realiza "Limite" (1930), filme mudo de pouca aceitação popular, mas hoje considerado um marco do cinema experimental.

No começo dos anos 30, o cinema brasileiro passa por uma rápida fase otimista, já que os "talkies" (filmes falados) de Hollywood têm dificuldades de entrar no mercado brasileiro, por deficiência das salas e pelo problema da língua. Em 1930-31 são produzidos quase 30 longas de ficção, mas, em função dos custos, a produção volta a se concentrar no Rio e em São Paulo. Surgem no Rio as produtoras Cinédia, de Adhemar Gonzaga, e Brasil Vita Filmes, de Carmen Santos. Humberto Mauro, já o maior diretor de cinema do país, realiza para a Cinédia sua obra-prima "Ganga bruta" (1933) e para a Brasil Vita Filmes o sucesso "Favela dos meus amores" (1935).


Domínio de Hollywood
As distribuidoras de filmes norte-americanos no Brasil investem muito dinheiro em publicidade e na aparelhagem de som dos cinemas, e passam a vender seus filmes no sistema de "lote". Ao contrário do que se esperava, o público brasileiro rapidamente se acostuma a ler legendas. A revista Cinearte diz incentivar o cinema brasileiro, mas defende explicitamente a imitação dos filmes norte-americanos, sua "higiene", seu "ritmo moderno" e seu respeito pelos que têm "o direito de mandar". No ano de 1934, não é produzido nenhum longa no país.

Dentro da idéia de imitar Hollywood, a Cinédia continua produzindo musicais: românticos como "Bonequinha de seda" (1936) ou carnavalescos como "Alô, alô, Brasil" (1935) e "Alô, alô, carnaval" (1936), nos quais surge Carmen Miranda, logo contratada por Hollywood. Em 1940, a Cinédia produz "Pureza", com grande orçamento, cenários especiais, equipamentos novos importados dos EUA e um absoluto fracasso. Em 1942, dos 409 filmes lançados no país, apenas 1 é brasileiro.


Tentativa de industrialização
No final dos anos 40, a idéia de "tratar temas brasileiros com a técnica e a linguagem do melhor cinema mundial" seduz empresários e banqueiros paulistas, que se associam ao engenheiro Franco Zampari na Vera Cruz - uma grande produtora construída nos moldes de Hollywood, com enormes estúdios, muitos equipamentos, diretores europeus e elencos fixos.

Alberto Cavalcanti, cineasta formado na França e Inglaterra, volta ao Brasil para trabalhar na Vera Cruz. Em 5 anos são produzidos 18 filmes, do melodrama "Caiçara" (1950) ao musical biográfico "Tico-tico no fubá" (1952), do drama histórico "Sinhá moça" (1953) à comédia sofisticada "É proibido beijar" (1954), do policial "Na senda do crime" (1954) à comédia caipira "Candinho", com Mazzaropi (1954).

Apesar disso, a Vera Cruz nunca conseguiu resolver o problema da distribuição de seus filmes, e foi à falência. Pressionada pelas dívidas, vendeu os direitos de "O Cangaceiro" (1953), de Lima Barreto, para a Columbia Pictures, e não ganhou nada por ter produzido o primeiro filme brasileiro de sucesso internacional.

Outras companhias com o mesmo espírito da Vera Cruz, mas com menor capital, tiveram o mesmo fim: a Maristela, que produziu 24 filmes a partir de "Presença de Anita" (1950) e fechou em 1958; a Multifilmes, que realizou 9 longas, inclusive o primeiro filme brasileiro em cores, "Destino em apuros" (1953), e encerrou suas atividades em 1954; a Brasil Filmes, que produziu 7 filmes, entre eles "O Sobrado" (1956), de Walter George Durst, baseado em Erico Verissimo, e faliu em 1959.


Chanchada
No Rio dos anos 40, Moacir Fenelon, José Carlos Burle e Alinor Azevedo criam a Atlântida Cinematográfica, sem grandes investimentos em infra-estrutura mas com produção constante. Estréiam com o sucesso "Moleque Tião" (1941), drama baseado na vida do comediante Grande Otelo, que interpretou a si próprio no filme. Luiz Severiano Ribeiro, dono do maior circuito exibidor brasileiro, associa-se e passa a facilitar a exibição dos filmes da Atlântida, vindo a comprar a empresa em 1947. Pela primeira vez no cinema brasileiro, estão associados produção e exibição.

Em seguida, a Atlântida passa a produzir comédias musicais de fácil comunicação com o público, tendo como tema principal o carnaval, como "Este mundo é um pandeiro" (1947) e "Carnaval no fogo" (1949), ambos de Watson Macedo. O apelo popular dos filmes da Atlântida acaba influenciando a Cinédia, que realiza o melodrama "O Ébrio" (1946), de Gilda Abreu, com Vicente Celestino, grande bilheteria em todo o país.

Formando uma espécie de "star-system" a partir do rádio, os grandes nomes da Atlântida são Oscarito, Grande Otelo, Ankito e Mesquitinha (comediantes), Cyll Farney e Anselmo Duarte (galãs), Eliana (mocinha), José Lewgoy (vilão) e os cantores Sílvio Caldas, Marlene, Emilinha Borba, Linda Batista.

Aos poucos, as histórias vão abandonando o carnaval e explorando a comédia de costumes, a partir dos tipos folclóricos do Rio de Janeiro. Os melhores momentos vêm com os filmes de Carlos Manga "Nem Sansão nem Dalila" (1954) e "Matar ou correr" (1954), satirizando dramas americanos de sucesso. O público gosta, mas os críticos "sérios" dizem que chanchada não é cinema. (Chanchada em espanhol significa exatamente "porcaria".)

As chanchadas (e a Atlântida) se esgotam no final dos anos 50, quando o público parece cansar da fórmula, e as maiores estrelas são chamadas para trabalhar na televisão.


Precursores do Cinema novo
Ainda nos anos 50, por influência do Neo-realismo italiano, surge no Rio um profundo questionamento às tentativas de transplantar Hollywood para o Brasil. Alex Viany realiza "Agulha no palheiro" (1953) e Nelson Pereira dos Santos filma "Rio, 40 graus" (1955), ambos com baixo orçamento, temática popular e busca de um realismo brasileiro. O filme de Nelson termina proibido pela censura, desencadeando uma campanha de estudantes e intelectuais pela sua liberação.

Em São Paulo, Roberto Santos aplica os mesmos princípios na comédia de costumes "O Grande momento" (1958). Como os anteriores, o filme tem problemas de distribuição e não atinge o grande público.

GLAUBER ROCHA

Em Salvador, "Bahia de todos os santos" (1960), de Trigueirinho Neto, e "Barravento" (1961), de Glauber Rocha, desencadeiam um novo ciclo regional, que atrai cineastas de outros estados em busca da temática nordestina: entre outros, "O pagador de promessas" (1962), de Anselmo Duarte, premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes, apesar de criticado pelos novos cineastas como um filme "tradicional".

Cinema novo
Uma parcela (pequena, mas significativa) da juventude brasileira descobre este novo cinema, comprometido com a transformação do país. Em 1963, o movimento é deflagrado por 3 filmes: "Os Fuzis", de Ruy Guerra; "Deus e o diabo na terra do sol", de Glauber Rocha; e "Vidas secas", de Nelson Pereira dos Santos. Em todos eles, é mostrado um Brasil desconhecido, com muitos conflitos políticos e sociais. Uma mistura original de Neo-realismo (por seus temas e forma de produção) com Nouvelle vague (por suas rupturas de linguagem). É Glauber quem define os instrumentos do cinema novo: "uma câmara na mão e uma idéia na cabeça"; e também o seu objetivo: a construção de uma "estética da fome".

Após o golpe militar de 31 de março de 1964, os cineastas (e o país) se interrogam sobre o futuro e sobre as suas próprias atitudes de classe. Os filmes marcantes desse segundo momento do Cinema Novo são "O Desafio" (1965), de Paulo César Saraceni; "Terra em transe" (1967), de Glauber Rocha; e "O Bravo guerreiro" (1968), de Gustavo Dahl.

Enquanto isso, longe do Cinema novo, Domingos de Oliveira redescobre a comédia carioca com "Todas as mulheres do mundo" (1967) e "Edu coração de ouro" (1968).

Com o AI-5 (13 de dezembro de 1968), a ditadura militar fecha o Congresso e os partidos políticos existentes e censura a mídia e as diversões públicas. A perseguição às oposições, a restrição da atividade sindical e a prática de tortura nas prisões criam um clima de medo que se reflete em toda a cultura do país. Neste terceiro momento, o Cinema Novo volta-se para o passado, para a História, ou para projeções alegóricas do país real: "O Dragão da maldade contra o santo guerreiro" (1969), de Glauber Rocha; "Os Herdeiros" (1969), de Cacá Diegues; "Macunaíma" (1969), de Joaquim Pedro de Andrade; "Os Deuses e os mortos" (1970), de Ruy Guerra.


"Udigrudi"
Uma nova geração de cineastas responde à nova situação política do país com mais radicalidade: a estética do lixo, o Cinema marginal, "udigrudi" (corruptela de "underground", um dos nomes da contracultura norte-americana dos anos 60). Em vez de se espelhar no melhor cinema europeu para fazer filmes que o público não vê, a idéia é desvirtuar a linguagem do pior cinema norte-americano (o policial B, o western barato, o musical vulgar), a que o público está acostumado. Os principais representantes do movimento são Rogério Sganzerla ("O Bandido da luz vermelha", 1968) e Júlio Bressane ("Matou a família e foi ao cinema", 1969). Em 1970, os dois fundam a produtora Belair e realizam, em apenas 3 meses, 6 longas de baixíssimo custo.

Embrafilme
O Estado brasileiro há muito tempo interferia no cinema do país - a princípio, para garantir o mercado do filme norte-americano; mais tarde, em resposta a anseios nacionalistas de industrialização. Em 1936, Roquete Pinto criou o Instituto Nacional do Cinema Educativo (INCE), onde Humberto Mauro dirigiu mais de 300 documentários. As leis de obrigatoriedade de exibição de filmes brasileiros existem desde 1932 (para cine-jornais) e 1939 (para longas-metragens). A partir de 1956, o Instituto Nacional de Cinema (INC) se preocupa em estimular a produção e exibição de filmes brasileiros.

Mas é com a criação da Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme), em plena ditadura militar (1969), que o Estado passa a financiar a produção, enquanto o Conselho Nacional de Cinema (Concine) se preocupa com a legislação. Parte do lucro das distribuidoras de filmes estrangeiros no Brasil é taxado (como na Alemanha), e esse dinheiro é usado para produzir filmes nacionais (como na Argentina), mas o sistema de escolha dos filmes a serem produzidos é absolutamente centralizado. Os cineastas oriundos do Cinema novo (quase todos cariocas ou morando no Rio de Janeiro) ficam com a maior parte dos recursos.

A contradição básica do sistema se revela quando o filme "Pra frente, Brasil" (1982), do ex-diretor geral da Embrafilme Roberto Farias, parcialmente financiado pela Embrafilme (um órgão do governo) é proibido pela Censura (outro órgão do mesmo governo).


Pornochanchada
Pornochanchada é um gênero do cinema brasileiro comum na década de 1970. Surgiu em São Paulo, nos anos 70, foi uma produção bem numerosa e bem comercial, também conhecida como produção da Boca do lixo, de onde despontaram vários diretores de talento que souberam usar o que dava bilheteria na época (filmes eróticos softcore) para fazer filmes de grande valor estético e formal. Chamado assim por trazer alguns elementos dos filmes do gênero conhecido como chanchada e pela dose alta de erotismo que, em uma época de censura no Brasil, fazia com que fosse comparado ao gênero pornô, embora não houvesse, de fato, cenas de sexo explícito nos filmes. Revelou algumas atrizes que depois ficaram famosas na tv e passaram, de certa forma, a esconder de seus currículos a participação nos filmes do gênero.

Surgem como filmes feitos para as massas, muito influenciados pelas comédias populares italianas. As cotas de exibição obrigatória, impostas pelo governo do período da ditatura militar, davam espaço para o desenvolvimento desse gênero - a lei obrigava as salas de exibição a exibir uma cota de filmes nacionais por ano. O sucesso de público também foi essencial para o sucesso pois possibilitavam que o filme ficasse por mais semanas em cartaz. Ao contrario do que comumente se pensa, eles não eram financiados pela Embrafilme mas sim por produtores independentes, comerciantes locais, ou quem mais se interessasse, por que eram de fato muito lucrativos.

Inicialmente ficou conhecida como cinema da "boca do lixo", pois os filmes eram produzidos numa região da cidade de São Paulo conhecida por esse nome. Depois surgiu também a pornochanchada carioca.


Conquista do mercado
Nos anos 70, a palavra de ordem dos ex-cinemanovistas é "Mercado é cultura". Tratava-se de fazer com que os filmes brasileiros fossem vistos pelo público de cinema no Brasil. E, de certa forma, graças às produções da Embrafilme de um lado, às produções baratas da turma da pornochanchada de outro, aos filmes infantis dos Trapalhões de um terceiro, e ainda a um novo "star-system" gerado pela televisão, isso foi conseguido.

O mercado diminuiu: de 3200 cinemas em 1975 para 1400 em 1985; de 270 milhões de espectadores em 1975 para 90 milhões em 1985. Mas o Brasil produziu mais filmes: chegou a 100 em 1978 e a 103 em 1980. E a participação dos filmes brasileiros no mercado cresceu muito: de 14% dos ingressos vendidos em 1971 para 35% em 1982.

"Dona Flor e seus dois maridos" (1976), de Bruno Barreto, chega a 11 milhões de espectadores, mais do que qualquer filme estrangeiro. "A Dama do lotação" (1978), de Neville d'Almeida; "Lúcio Flávio, o passageiro da agonia" (1977), de Hector Babenco; "Eu te amo" (1981), de Arnaldo Jabor; "Xica da Silva" (1976), de Cacá Diegues; e mais 14 filmes dos Trapalhões ultrapassam, cada um, os 3 milhões de ingressos vendidos.


Anos 80
Em outubro de 1982, sem dinheiro para pagar o serviço da dívida externa, o Brasil quebra. Falta dinheiro para que o consumidor brasileiro possa ir ao cinema, falta dinheiro para produzir filmes. A produção volta a cair. Os exibidores (donos de cinemas), assessorados pelos distribuidores estrangeiros, começam uma batalha judicial contra a lei da obrigatoriedade, e em muitas salas simplesmente param de passar filmes brasileiros. Metade dos filmes produzidos em 1985 foi de sexo explícito.

Apesar de tudo, surge uma nova geração de cineastas em São Paulo, onde se destacam Sérgio Bianchi ("Mato eles?", 1982), Hermano Penna ("Sargento Getúlio", 1983), André Klotzel ("A marvada carne", 1985) e Sérgio Toledo ("Vera", 1987), mas seus filmes são vistos basicamente em festivais.

Graças à "Lei do Curta" (de 1975, mas aperfeiçoada em 1984), que obriga a sua exibição antes do longa estrangeiro, o curta-metragem passa a ser o único cinema brasileiro com acesso ao mercado. Assim, em todo o país surgem novos cineastas e novas propostas de produção, e os curtas brasileiros ganham vários prêmios internacionais.

Outro destaque da década é a produção de documentários de longa-metragem, também sem acesso ao mercado, mas refletindo sobre a história recente do país: "Jango" (1984), de Sílvio Tendler; "Conterrâneos velhos de guerra" (1989), de Vladimir Carvalho; e a obra-prima "Cabra marcado para morrer" (1984), de Eduardo Coutinho.


Era Collor
Em 15 de Março de 1990, Fernando Collor assume a presidência da República, confisca as reservas financeiras particulares, como contas-poupança da população brasileira, e acaba com a Embrafilme, o Concine, a Fundação do Cinema Brasileiro, o Ministério da Cultura, as leis de incentivo à produção, a regulamentação do mercado e até mesmo os órgãos encarregados de produzir estatísticas sobre o cinema no Brasil.

Em 1992, um único filme brasileiro chega às telas: "A Grande arte", de Walter Salles, falado em inglês e ocupando menos de 1% do mercado.


Retomada
Em dezembro de 1992 foi criada, dentro do Ministério da Cultura, a Secretaria para o Desenvolvimento do Audiovisual, tendo como seu primeiro Secretário, Ruy Solberg que lá permaneceu por 1 ano. Ruy Solberg foi nomeado pelo então Ministro da Cultura do governo Itamar Franco, Antonio Houaiss. O Ministro Antonio Houaiss deu toda a liberdade ao então Secretário para o Desenvolvimento do Audiovisual para conduzir o processo de elaboração e encaminhamento à Presidencia da Republica de um projeto de Lei quue criasse mecanismos de Incentivo ao setor Audiovisual. Este projeto , hoje conhecido como Lei do Audiovisual (lei numero 8685/93) foi elaborada com a colaboração de pessoas fundamentais neste processo: Luis Carlos Barreto, Miguel Faria, Paulo Mendonça, Vera Zaverucha,Anibal Massaini, entre outros.

A partir de 1995 começa-se a falar numa "retomada" do cinema brasileiro. Novos mecanismos de apoio à produção, baseados em incentivos fiscais e numa visão neo-liberal de "cultura de mercado", conseguem efetivamente aumentar o número de filmes realizados e levar o cinema brasileiro de volta à cena mundial. O filme que inicia este período é "Carlota Joaquina, Princesa do Brazil" de Carla Camurati.Ao contrario do que se pensa o filme de Carla Camurati não foi realizado com recursos incentivados pelas leis, mas foi o primeiro filme de expressão lançado após o desmonte da Embrafilme. Lançado pela própria produtora da diretora que tinha como sócia Bianca de Phillipo.

Mas as dificuldades de penetração no seu próprio mercado continuam: a maioria dos filmes não encontra salas de exibição no país, e muitos são exibidos em condições precárias: salas inadequadas, utilização de datas desprezadas pelas distribuidoras estrangeiras, pouca divulgação.

Alguns filmes lançados nos primeiros anos do novo século, com uma temática atual e novas estratégias de lançamento, como "Cidade de Deus" (2002) de Fernando Meirelles e "Carandiru" (2003) de Hector Babenco, alcançam grande público no Brasil e perspectivas de carreira internacional. Ao mesmo tempo, os mecanismos de financiamento à produção voltam a entrar em crise.

segunda-feira, junho 18, 2007

preliminares

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Em uma viagem à Espanha, o brasileiro vai almoçar em um restaurante e pede a especialidade da casa.
Quando o prato chega, ele come com voracidade e acha uma delícia. Só depois de terminar, pergunta ao garçom:
— Amigo, que tipo de carne era essa que eu comi?
— Eram os testículos do touro que morreu hoje na tourada, senhor.
— O quê? — perguntou ele, assustado — Eu comi as bolas do touro que foi sacrificado?
— Sim senhor... Nos nossos costumes, isto é uma grande honra!
Por pouco, o sujeito não faz um escândalo maior e, no dia seguinte, ele volta ao restaurante:
— Por favor amigo, o senhor poderia me preparar a especialidade da casa?
— Os testículos? — perguntou o garçom, desconfiado.
— Sim, decidi que não devo ter preconceito, afinal, o prato é uma delícia! Mande preparar os testículos!
Depois de alguns minutos o garçom traz o prato e, novamente o brasileiro come vorazmente.
— Novamente o prato estava uma delícia! — diz ele ao garçom — mas desta vez os testículos estavam bem menores!
— É verdade, senhor — concordou o garçom — mas o senhor tem que entender que numa tourada nem sempre é o touro que perde...

nasceu a 18 de JUNHO, parabéns MARIA BETHÂNIA

domingo, junho 17, 2007

preliminares

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O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre:
- Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você.
- Perda de tempo, padre. Daqui a pouco vou falar com Ele, pessoalmente. Algum recado?

brasileirão - 6ª.rodada

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O VASCO VOLTA A PERDER
DESTA VEZ COM O SÃO PAULO (O-2)
DEPOIS DE PERDER 4-O NO JOGO
ANTECIPADO COM O BOTAFOGO
A MEIO DA SEMANA, O VASCO
VOLTA A SER DERROTADO.
BOTAFOGO VENCE 3-1 O NAUTICO
E MANTEM A LIDERANÇA.


ROGERIO CENI COBRA LIVRE MAS SILVIO LUIZ DO VASCO DEFENDE

São Paulo desencanta e vence Vasco
Borges marca duas vezes no primeiro tempo, faz o Tricolor reagir e complica o Vasco.
Tricolor reage no Brasileiro e impõe nova derrota ao Vasco O São Paulo desencantou neste domingo no Morumbi. Ou melhor, o ataque são-paulino desencantou. Quase dois meses depois um atacante voltou a marcar pelo Tricolor paulista. E Borges fez em dose dupla contra o Vasco, na vitória por 2 a 0. Um atacante não marcava desde 25 de abril, com Aloísio, nos 2 a 2 frente ao Audax Italiano (Chile), no Morumbi. Depois disso havia sido quatro gols: dois do goleiro Rogério Ceni, um do ala Jorge Wagner e outro do zagueiro Miranda.

Domingo, 17/06/2007
> Botafogo 3 x 1 Náutico
> Atlético-PR 1 x 1 Fluminense
> Goiás 3 x 1 Palmeiras
> São Paulo 2 x 0 Vasco
> Atlético-MG 4 x 1 Figueirense
> Sport 2 x 2 América-RN
>Juventude 0 x 2 Santos

O BOTAFOGO ESTÁ COM TUDO. E TEM DÔDÔ

BOTAFOGO 3 x 1 NÁUTICO

BOTAFOGO

Júlio César
Joílson
(André Lima)
Alex
Juninho
Luciano Almeida
Leandro Guerreiro
Túlio
(Diguinho)
Adriano Felício
(Alessandro)
Zé Roberto
Jorge Henrique
Dodô
T: Cuca

NAUTICO

Fabiano
Sidny
Alisson
Cris
Deleu
(Hamilton)
Elicarlos
Daniel Sobralense
Daniel
Marcel
Felipe
(Toninho)
Kuki
(Marcelinho)
T: Paulo César Gusmão Golos: Juninho, aos 24 minutos do primeiro tempo; Alex (contra), aos 10, André Lima, aos 30, Jorge Henrique, aos 33 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Jorge Henrique, Joílson, Túlio, Luciano Almeida, Diguinho (Botafogo); Deleu, Marcel, Cris, Daniel Sobralense, Toninho, Kuki (Náutico)
Cartão vermelho: Cris (Náutico)
Árbitro: Luiz Alberto Sardinha Bites (GO)

Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Público: 25.967 presentes


Sábado, 16/06/2007
> Corinthians 0 x 0 Paraná
> Flamengo 2 x 2 Internacional
> Grêmio 0 x 2 Cruzeiro


FLA EMPATA E ENTRA NA ZONA DO REBAIXAMENTO

1º Botafogo 17 7
2º Corinthians 12 6
3º Paraná 11 6
Atlético-MG 11 6
Vasco 11 7
6º São Paulo 10 6
7º Goiás 9 6
Figueirense 9 6
Fluminense 9 6
10º Atlético-PR 8 6
Palmeiras 8 6
12º Cruzeiro 7 6
Internacional 7 6
Santos 7 6
15º Juventude 6 6
Grêmio 6 6
Flamengo 6 6
18º Sport 5 6
Náutico 5 6
20º América-RN 4 6


JOSIEL (PARANÁ) , É , COM 7 GOLOS O ARTILHEIRO DO BRASILEIRÃO

Josiel 7 golos Dodô 5 Alex Mineiro 4 André Dias 4 André Lima 4

poetas portugueses - EUGÉNIO ANDRADE

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Eugénio de Andrade



Poeta português, nasceu em 19 de Janeiro de 1923 em Póvoa de Atalaia, Fundão, no seio de uma família de camponeses. A sua infância foi passada com a mãe, na sua aldeia natal. Mais tarde, prosseguindo os estudos, foi para Castelo Branco, Lisboa e Coimbra, onde residiu entre 1939 e 1945. Em 1947 entrou para a Inspecção Administrativa dos Serviços Médico-Sociais, em Lisboa. Em 1950 foi transferido para o Porto, onde fixou residência.

Abandonou a ideia de um curso de Filosofia para se dedicar à poesia e à escrita, actividades pelas quais demonstrou desde cedo profundo interesse, a partir da descoberta de trabalhos de Guerra Junqueiro e António Botto. Camilo Pessanha constituiu outra forte influência do jovem poeta Eugénio de Andrade.
Embora não se integre em nenhum dos movimentos literários que lhe são contemporâneos, não os ignorou, mostrando-se solidário com as suas propostas teóricas e colaborando nas revistas a eles ligadas, como Cadernos de Poesia; Vértice; Seara Nova; Sísifo; Gazeta Musical e de Todas as Artes; Colóquio, Revista de Artes e Letras; O Tempo e o Modo e Cadernos de Literatura, entre outras.

A sua poesia caracteriza-se pela importância dada à palavra, quer no seu valor imagético, quer rítmico, sendo a musicalidade um dos aspectos mais marcantes da poética de Eugénio de Andrade, aproximando-a do lirismo primitivo da poesia galego-portuguesa ou, mais recentemente, do simbolismo de Camilo Pessanha.
O tema central da sua poesia é a figuração do Homem, não apenas do eu individual, integrado num colectivo, com o qual se harmoniza (terra, campo, natureza - lugar de encontro) ou luta (cidade - lugar de opressão, de conflito, de morte, contra os quais se levanta a escrita combativa).
A figuração do tempo é, assim, igualmente essencial na poesia de Eugénio de Andrade, em que os dois ciclos, o do tempo e o do Homem, são inseparáveis, como o comprova, por exemplo, o paralelismo entre as idades do homem e as estações do ano. A evocação da infância, em que é notória a presença da figura materna e a ligação com os elementos naturais, surge ligada a uma visão eufórica do tempo, sentido sempre, no entanto, retrospectivamente. A essa euforia contrapõe-se o sentimento doloroso provocado pelo envelhecimemto, pela consciência da aproximação da morte (assumido sobretudo a partir de Limiar dos Pássaros), contra o qual só o refúgio na reconstituição do passado feliz ou a assunção do envelhecimento, ou seja, a escrita, surge como superação possível. Ligada à adolescência e à idade madura, a sua poesia caracteriza-se pela presença dos temas do erotismo e da natureza, assumindo-se o autor como o «poeta do corpo». Os seus poemas, geralmente curtos, mas de grande densidade, e aparentemente simples, privilegiam a evocação da energia física, material, a plenitude da vida e dos sentidos.
Foi galardoado com o Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, atribuído a O Outro Nome da Terra (1988), e com o Prémio de Poesia Jean Malrieu, por Branco no Branco (1984). Recebeu ainda, em 1996, o Prémio Europeu de Poesia. Foi criada, no Porto, uma fundação com o seu nome.

Autor de uma importante obra poética, podem referir-se os seguintes títulos: Adolescente (1942); As Mãos e os Frutos (1948); Os Amantes sem Dinheiro (1950); As Palavras Interditas (1951); Até Amanhã (1956); Conhecimento da Poesia (1958); O Coração do Dia (1958); Os Afluentes do Silêncio (1968); Obscuro Domínio (1971); Limiar dos Pássaros (1972); Véspera da Água (1973); Memória de Outro Rio (1978); Matéria Solar (1980); O Peso da Sombra (1982); Poesia e Prosa, 1940-1989 (1990), O Sal da Língua (1995), Alentejo (1998), Os Lugares do Lume (1998) e Antologia Pessoal de Poesia Portuguesa (1999). Organizou ainda, várias antologias, como a que dedicou ao Porto (Daqui Houve Nome Portugal, 1968) e a Antologia Breve (1972). Em 2000, publica Poesia. Escreveu também livros para crianças. É um dos poetas portugueses mais traduzidos para outras línguas.
Em 1982, o Governo português atribuiu-lhe o grau de Grande Oficial da Ordem de Sant'Iago da Espada e a Grã-Cruz da Ordem de Mérito em 1988. Em 1986, recebeu o Prémio da Associação Internacional dos Críticos Literários. Em 1996, recebeu o Prémio Europeu de Poesia da Comunidade de Varchatz (Jugoslávia).
Em 1999 organizou a obra Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa.
Em Maio de 2000, recebeu o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores, entregue pelo Presidente da República. O prémio distingue todo o percurso e toda a obra do escritor. Também recebeu, no mesmo ano, o Prémio Extremadura de criação literária e o Prémio Celso Emilio Ferreiro, para autores ibéricos.
Em Fevereiro de 2001, Eugénio de Andrade recebeu o Prémio Celso Emilio Ferreiro, na Galiza. Em Maio, Eugénio de Andrade foi homenageado no Carrefour des Littératures, em França.Em Julho, foi atribuído ao poeta o Prémio Camões, que se mostrou satisfeito, quer pelo prestígio do galardão, quer por ver o seu nome associado ao de Luís de Camões.
No mesmo ano publicou Os Sulcos da Sede



As Palavras


Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos.
Era no tempo em que o teu corpo era um aquário.
Era no tempo em que os meus olhos
eram os tais peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade:
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus

(Eugenio de Andrade)

sexta-feira, junho 15, 2007

BRASILEIRÃO - 6ª.RODADA - JOGO ANTECIPADO

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BOTOFOGO VENDE 4-0
O VASCO E FICA LÍDER
ISOLADO (ATÉ DOMINGO?)
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BOTAFOGO 4 x 0 VASCO

TÚLIO DO BOTAFOGO LEVA A MELHOR

Botafogo dá show e goleia o Vasco
Vitória deixa o time de Cuca na liderança isolada do Brasileirão O Botafogo sobrou em campo. E mostrou quem é o verdadeiro líder do Brasileirão. O Alvinegro venceu com facilidade o clássico com o Vasco nesta quinta-feira, no Maracanã, em jogo antecipado da 12ª rodada, e assumiu o primeiro lugar na classificação com 14 pontos. O placar de 4 a 0 foi até pouco pelo futebol apresentado pelas duas equipes. Com o resultado, o Vasco caiu para o terceiro lugar, perdendo uma posição também para o Corinthians no saldo de gols (cinco a três). Foi o terceiro jogo em que o Botafogo sai vitorioso em cima do Vasco nesta temporada. Antes, o time venceu por 2 a 0 na Taça Rio e após o empate de 4 a 4 na semifinal, eliminou o rival do Campeonato Carioca nos pênaltis.

BOTAFOGO
Júlio César
Joílson
(Alessandro)
Alex
Juninho
Luciano Almeida
Leandro Guerreiro
Túlio
Lucio Flavio
Zé Roberto
(André Lima)
Jorge Henrique

(Diguinho)
Dodô
T: Cuca

VASCO
Sílvio Luiz
Thiago Maciel
Jorge Luís
Dudar
Guilherme
Thiaguinho
(Leandro Amaral)
Roberto Lopes
Abedi
Renato
(Júnior)
André Dias
Romário
(Marcelinho)

T: Celso Roth
Golos: Dodô aos 2; e Juninho aos 17 minutos do primeiro tempo; Leandro Guerreiro, aos 4; e Dodô, aos 12.
Cartões amarelos: Thiago Maciel, Marcelinho, Jorge Luís e Renato (Vasco); Jorge Henrique e Lucio Flavio (Botafogo)
Cartão vermelho: Lucio Flavio (Botafogo)
Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa-SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
Data: 14/06/2007
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Público: 25.287 pagantes
Renda: R$ 354.704,00

quinta-feira, junho 14, 2007

LIBERTADORES - GRÉMIO PERDE FEIO PARA O BOCA

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NA PRIMEIRA MÃO DA FINAL
O GRÉMIO PERDE 3-0

BOCA JUNIORS 3 x 0 GRÊMIO

Em noite de Riquelme, Boca derrota time gaúcho, que precisa fazer quatro de diferença


GREMISTAS DESOLADOS ABANDONAM LA BOMBONERA

Não existe imortalidade que resista à pulsação de uma Bombonera lotada. O Grêmio fez o que pôde, mas não suportou a força do Boca Juniors e perdeu por 3 a 0 o primeiro jogo da decisão da Libertadores da América, na noite desta quarta-feira, em Buenos AireS . O resultado deixa o Tricolor longe do terceiro título continental.
Para levantar o caneco, são duas opções no duelo de volta, dia 20, no Olímpico: ou conquistar uma vitória com três gols de vantagem e ser mais competente nos pênaltis ou bater o rival argentino por pelo menos quatro gols de diferença. A decisão não tem saldo qualificado.

BOCA JUNIORS

12. Caranta
4. Ibarra
6. Díaz
3. Morel Rodríguez
21. Clemente Rodríguez
8. Ledesma
24. Banega
(5. Battaglia)
19. Cardozo
(23. Dátolo)
10. Riquelme
14. Palacio
9. Palermo
T: Miguel Angel Russo

GRÉMIO

1. Saja
2. Patrício
4. William
14. Teco
16. Lúcio
22. Gavilán
15. Sandro Goiano
7. Diego Souza
10. Tcheco
(20. Douglas)
11. Carlos Eduardo
9. Tuta
(8. Lucas)
T: Mano Menezes

GolOs: Palacio, aos 18 minutos do primeiro tempo; Riquelme, aos 28, e Ledesma, aos 44 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Ibarra, Banega, Riquelme e Cardozo (Boca Juniors); Patrício e Sandro Goiano (Grêmio)
Cartão vermelho: Sandro Goiano (Grêmio)
Árbitro: Jorge Larrionda (Uruguai)
Auxiliares: Wálter Rial (Uruguai) e Edgardo Acosta (Uruguai)
Data: 13/06/2007
Estádio: La Bombonera, em Buenos Aires (Argentina

SÃO JOÃO DEL REY

quarta-feira, junho 13, 2007

MARCHAS POPULARES DE SANTO ANTÓNIO, AS ESCOLAS DE SAMBA DE PORTUGAL

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ontem lisboa veio
para a rua.


Em Portugal, Santo António é o padroeiro da cidade de Lisboa e o seu dia, 13 de Junho, é feriado municipal. As festas em honra de Santo António começam logo na noite do dia 12. Todos os anos a cidade organiza as marchas populares, grande desfile alegórico que desce a Avenida da Liberdade (principal artéria da cidade), no qual competem os diferentes bairros, um pouco à maneira das escolas de samba, numa espécie de carnaval português. Um grande fogo de artifício costuma encerrar o desfile. Os rapazes compram um mangerico (planta aromática) num pequeno vaso, para oferecer à namorada, o qual traz uma bandeirinha com uma quadra popular, por vezes brejeira ou jocosa. A festa dura toda a noite e, um pouco por toda a cidade há arraiais populares, locais de animação engalanados onde se comem sardinhas assadas na brasa, febras de porco (fêveras) e bebe vinho tinto. Ouve-se música e se dança até de madrugada, sobretudo no antigo e muito típico Bairro de Alfama (na cidade do Porto, uma festa semelhante, mas em honra de São João, patrono da cidade, tem lugar todos os anos no dia 23 de Junho). Santo António é o santo casamenteiro, por isso a Câmara Municipal de Lisboa (prefeitura) costuma organizar, na Sé Patriarcal de Lisboa], o casamento de jovens noivos de origem modesta, todos os anos no dia 13 de Junho. São conhecidos por 'noivos de Santo António', recebem ofertas do município e também de diversas empresas, como forma de auxiliar a nova família.

No Brasil, onde o santo tem milhões de devotos, é também frequentemente reverenciado como Santo Antônio, o Casamenteiro. O arraial de Santo Antônio do Leite, no Estado de Minas Gerais, Brasil, tem em sua igreja uma belíssima imagem de Santo António de Lisboa, trazida de Portugal em finais do século XVII. O dia 13 de Junho, é feriado em diversos municípios portugueses e brasileiros.