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O CRISTO REI FOI INSPIRADO
NO CRISTO REDENTOR DO RIO.
Cristo-Rei
Localização Almada, Portugal
Status Em funcionamento
Construído 1949-1959
Abertura 17 de Maio de 1959 (50 anos)
Uso Miradouro e capela
Companhias
Engenheiro
estrutural Francisco de Mello e Castro
Monumento a Cristo-Rei.O Cristo-Rei é um monumento religioso localizado na freguesia de Almada, no concelho de Almada, em Portugal.
Situa-se a uma altitude de 113 metros acima do nível do Tejo, sendo constituído por um pórtico projectado pelo arquitecto António Lino, com 75 metros de altura, encimado pela estátua do Redentor de braços abertos voltado para a cidade de Lisboa, com 28 metros de altura, obra do escultor português Francisco Franco de Sousa. O pedestal, incluindo o pórtico, eleva-se a 82 metros de altura. O monumento a Cristo-Rei constitui a maior atracção turística do concelho de Almada, a seguir às famosas praias da Costa de Caparica. É de visita obrigatória a todo o turista que visite Lisboa.
Este monumento é o melhor miradouro da cidade de Lisboa, oferecendo uma ampla vista sobre a capital e sobre a Ponte 25 de Abril. Em numerosas reportagens turísticas sobre Lisboa, surge o monumento a Cristo-Rei, ex-líbris de Almada.
É uma das mais altas construções de Portugal, com 110 metros de altura.
História
A estátua de Cristo Redentor, existente no Rio de Janeiro, no Brasil, inspirou, em 1934, durante uma visita àquela cidade, o Cardeal Patriarca de Lisboa de então, Dom Manuel Gonçalves Cerejeira, a construir um monumento de cariz similar em Lisboa. No ano de 1936, transmitiu esta ideia ao Movimento do Apostolado da Oração, com uma recepção entusiástica. Seguiu-se a sensibilização de todos os bispos do país, tendo sido obtida a proclamação oficial do desígnio no ano seguinte, na Pastoral Colectiva da Quaresma.
O monumento a Cristo-Rei foi também edificado em cumprimento de um voto formulado pelo Episcopado Português reunido em Fátima a 20 de Abril de 1940, pedindo a Deus que livrasse Portugal de participar na Segunda Guerra Mundial. Salazar, não quis violar a velha amizade com o Reino Unido, que data do século XIV, e preferiu manter a neutralidade, não tendo Portugal participado na referida guerra.
A primeira pedra da construção do monumento foi lançada em 18 de Dezembro de 1949, após o fim da guerra. Foi inaugurado a 17 de Maio de 1959, dia de Pentecostes, na presença dos cardeais do Rio de Janeiro, de Lourenço Marques e de cerca de 300 mil pessoas, entre autoridades oficiais e cidadãos anónimos. Nessa ocasião, esteve também presente a imagem original de Nossa Senhora de Fátima e foi feita a consagração de Portugal aos Sagrados Corações de Jesus e de Maria. O Papa João XXIII não esteve presente na cerimónia, mas enviou uma mensagem de rádio, que foi então transmitida. Na altura, o Cardeal Cerejeira afirmou que o monumento seria sempre um sinal de gratidão pelo dom da paz.
Por altura da celebração do 25º aniversário, em 1984, foi aprovado um plano de ordenamento dos terrenos circundantes, do qual resultou a construção do edifício de acolhimento do Santuário hoje existente. Nesse edifício, funcionam ainda a reitoria e os serviços administrativos, possuindo o mesmo uma capela e diversas salas para exposições e reuniões.
Em 1999, a Diocese de Setúbal passou a tutelar o Santuário. Entre Maio de 2001 e 1 de Fevereiro de 2002, foi submetido a obras de restauro.
A 17 de Maio de 2007, foi inaugurada a chamada Sala Beato João XXIII, contendo 8 quadros inspirados pela encíclica Pax in Terris, da sua autoria. No mesmo dia, foi colocado diante do monumento a Cruz Alta, antigamente pertencente ao Santuário de Fátima, na sequência da construção da nova Basílica daquele local de peregrinação.
A 17 de Maio de 2009,HOJE, para comemoração do Cinquentenário da inauguração do monumento, a imagem de Nossa Senhora presente na Capelinha das Aparições em Fátima tornará a estar presente no local e o Santuário de Cristo-Rei receberá os Bispos portugueses e, ainda, as relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque, a religiosa de Paray-le-Monial a quem Jesus revelou o seu Sagrado Coração.
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