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quarta-feira, janeiro 13, 2010

a 13 de Janeiro nasceu, ANDRÉ REBOUÇAS

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André Pinto Rebouças (Cachoeira, 13 de janeiro de 1838 — Funchal, 9 de maio de 1898) foi um engenheiro e abolicionista brasileiro. Filho de Antônio Pereira Rebouças (1798-1880) e de Carolina Pinto Rebouças.

Advogado, deputado e conselheiro de D. Pedro II (1840-1889), seu pai era filho de uma escrava alforriada e de um alfaiate português. Seus irmãos Antônio Pereira Rebouças Filho e José Rebouças também eram engenheiros.

André Rebouças ganhou fama no Rio de Janeiro, então Capital do Império, ao solucionar o problema de abastecimento de água, trazendo-a de mananciais fora da cidade.

Ao lado de Machado de Assis e Olavo Bilac, foi um dos representantes da classe média brasileira com patente ascendência africana e uma das vozes mais importantes em prol da abolição da escravatura.

Incentivou a carreira de Carlos Gomes, autor da ópera O Guarani.

Cronologia
1838 - Nasce em Cachoeira, na Bahia, com o nome de André Pinto Rebouças, filho de Antônio Pereira Rebouças e Carolina Pinto Rebouças.

1842 - A família Rebouças muda-se para o Rio de Janeiro, André convalesce de um ataque de varíola.

1854 - André e seu irmão Antônio ingressam no curso de engenharia da Escola Militar.

1858 - Os irmãos Rebouças concluem o curso de engenharia.

1860 - André e Antônio são promovidos a primeiro-tenente e recebem a "Carta de Engenheiro Militar".

1861 - De posse de uma bolsa de estudos, os dois irmãos embarcam para a Europa.

1862 - 25 de Outubro: os Rebouças estão de regresso ao Brasil. Começam a procurar emprego.

1863 - André é nomeado para inspecionar as fortalezas do sul do Brasil. Permanece, ao lado de Antônio, em Santa Catarina.

1864 - 1 de Janeiro: André está de volta a Corte. Antônio permanece em Santa Catarina.

Não conseguindo apoio para a sua idéia de construir diques múltiplos, no porto do Rio de Janeiro. André aceita uma comissão para estudar remodelações no porto do Maranhão.
Começa a Guerra do Paraguai.
1865 - André volta ao Rio de Janeiro e apresenta-se como voluntário, seguindo direto para o teatro das operações militares.

Cerco de Uruguaiana. André faz amizade com o Conde D'Eu, que acompanha o imperador em visita ao campo de batalha.
Morre, no Rio, sua mãe Carolina Rebouças.
1866 - Abril: André participa da luta em Passo da Pátria.

Maio: André é atacado pela pneumonia.
Junho: participa da defesa de Tuiuti, mas é novamente afastado da batalha, contraíra varíola.
Julho: está de volta ao Rio e pouco depois, desliga-se do Exército.
Outubro: Zacarias de Góis, ministro da Fazenda, nomeia André inspetor das alfândegas do Rio de Janeiro.
1871 - Depois de dar iníco a inúmeras obras e empreendimentos, por motivos políticos André é demitido de seu cargo.

1872 - Viaja novamente a Europa, onde se empenha em obter auxílio para Carlos Gomes, que acabara de compor a Fosca.

Morre seu irmão Antônio.
1873 - Junho: depois de sua excursão pela Europa, André chega a Nova Iorque, onde sente o peso do preconceito racial.

Julho: volta ao Brasil.
1874 - Passa a evitar a vida social na Corte. Limita-se a publicar nos jornais artigos sobre os mais variados assuntos.

1880 - Morre Antônio Pereira Rebouças, pai de André.

André, pelos jornais, engaja-se definitivamente na campanha abolicionista.
Consegue o cargo de professor da Escola Politécnica.
1883 - É eleito tesoureiro da Confederação Abolicionista. É o grande financiador um dos que orientam a campanha no Rio de Janeiro.

1884 - Libertação dos escravos no Ceará, Amazonas e depois em Porto Alegre.

1888 - É extinta a escravidão no Brasil.

Rebouças procura reagir a corrente republicana.
1889 - Proclamada a República, André acompanha a família imperial a caminho do exílio.

1891 - Morte de Dom Pedro II. Rebouças demonstra sinais de desequilíbrio emocional.

Embarca para a África.
1892 - André se estabelece em Funchal, na Ilha da Madeira.

1898 - Encontrado seu corpo estendido no mar, ao pé de uma rocha, bem em frente ao lugar em que morava. Tinha 60 anos

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