contador de visitas

free web counter

terça-feira, janeiro 26, 2010

preliminares

.
Numa dessas escolas pluri-étnicas, a professora mandou os alunos
escreverem uma redacção que terminasse com a frase 'Mãe... só há uma'.
No dia seguinte ela chama os alunos um a um para lerem as suas redacções.
O primeiro, Martim, filho de boas famílias lê o seu texto :
'No outro dia eu estava doente, espirrando, tossindo, febril, não
conseguia comer nada, não podia brincar, nem vir à escola. Aí, de
noite, a minha mãe esfregou Vick Vaporub no meu peito, deu-me um leite
bem quentinho com um comprimido, tapou-me com o meu edredon, eu dormi
e no dia seguinte acordei bom.'
'Mãe... só há uma.'
A classe toda aplaudiu, a professora elogiou, e deu-lhe um muito bom.
O segundo, Guilherme, típico representante da classe média, foi o
aluno seguinte:
'No dia em que tivemos o último teste eu não sabia nada, não conseguia
decorar nada, e comecei a chorar, a pensar que ia ter negativa.
Aí a mãe sentou-se ao meu lado com o livro, explicou-me a matéria
fez-me perguntas e já consegui dormir descansado.
Quando acordei senti que sabia tudo! Vim à escola, fiz a prova e tirei
Muito Bom.'
'Mãe...... só há uma'.
A classe, emocionada, aplaudiu o Gui. A professora deu-lhe também um Muito Bom.
Chegou a vez do aluno representante das minorias étnicas, Makongo Ngombo:
'Ontem quando chiguei nos meus barraco, minha mãe estava nos cama com
um homem qui nem conheço, diferrente do da semana passada. Quando me
ouviu, gritou para mim lá dos quarto:
'Makongo, seu preto filho di PUTA vai lá nos
geladeira e traz duas cerveja.'
Aí eu abri a geladeira, olhei lá dentro e gritei pra ela:
'Mãe...... só há uma!'

Nenhum comentário: