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quarta-feira, fevereiro 10, 2010

HISTORIA DO BRASIL -CICLO DO OURO

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Ciclo do ouro


Chama-se ciclo do ouro, ou ciclo da mineração o período da história do Brasil em que a extração e exportação do ouro dominava a dinâmica econômica da colônia.

Quando chegaram ao Brasil os primeiros exploradores, procuravam o ouro e metais preciosos que na altura abundavam em várias zonas do Brasil, com o intuito de vender à corte e à nobreza do seu país, ao início,as excursões pioneiras no litoral e interior do país não trouxeram muitos resultados,os colonos e pioneiros só encontravam solo fértil e indios, a quem não davam importância.

Muitos pioneiros da europa morreram à procura de joías e pedras preciosas tal como Fernão Dias que morreu em 1681 à procura de esmeraldas. Finalmente, nos últimos anos do século XVII os primeiros exploradores descobrem as riquezas do Brasil.

O ciclo do ouro durou até o fim do século XVIII, quando já se esgotavam as minas da região explorada, que hoje compreende os estados de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.

A expressão ciclo do ouro enquadra-se no modelo explicativo da teoria dos ciclos econômicos, tendo sido criticada pela historiografia recente por causar a falsa impressão de que o início de cada atividade lucrativa foi precedido pelo declínio de outra, o que obviamente não se verifica. Além disso, sugere esta teoria que, em cada ciclo, a economia inteira do país (ou da colônia) se reorientava para a atividade dominante, negligenciando a importância de outras atividades na formação econômica do Brasil, bem como a dinâmica interna da economia brasileira.

Taxação
Os tipos de impostos cobrados pela metrópole sobre a colônia eram:

A Capitação: Os quintos por casa de moeda foram convertidos em imposto sobre escravos e pessoas livres que trabalhassem com as próprias mãos, bem como, sobre as lojas, vendas e comércio em geral. Vigorou no período de 1734 a 1750, quando Pombal a extinguiu e reimplantou a retenção dos quintos por Casas de Fundição, com culminação da Derrama, caso os quintos não atingissem cem arrobas anuais.
Os quintos: era retirado um quinto do ouro extraído do Brasil e era mandado para Portugal.
A derrama: a colônia tinha que enviar 1.500 kg de ouro para Portugal anualmente; caso contrário, poderia haver a derrama, ou seja, o rateio da diferença entre as comarcas e, nestas, o rateio entre os homens bons, sob pena de ser retirado à força através do confisco dos bens dos mesmos homens bons.
Outros impostos. Além da capitação e da retenção dos quintos culminada por derrama, havia outros impostos também terríveis, a exemplo dos direitos de Entrada, Subsídio Literário, Subsídio Voluntário, os Dízimos, etc. Todos estes impostos eram cobrados através dos chamados contratadores, espécie de "terceirizados" ou concessionários, que compravam o direito de cobrar os impostos. Com o tempo, se tornaram uma espécie de quase-sócios do Estado, abocanhando também os outros negócios de monta da colônia, quais sejam, empréstimos a juros, fornecimento de escravos e de todas as mercadorias classificadas como secos e molhados. Os mais terríveis eram os dizimeiros que sempre extorquiram o povo. Um grande número de supostos Inconfidentes, a exemplo de Inácio Correia Pamplona, José Álvares Maciel (pai), Joaquim Rodrigues de Macedo, Joaquim Silvério dos Reis, era composto de contratadores.

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