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sábado, agosto 31, 2013

a 31 de AGOSTO, nasceu, JACKSON DO PANDEIRO

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Jackson do Pandeiro


Nome completo José Gomes Filho
Também conhecido(a) como Jackson do Pandeiro ou Rei do Rítimo
Nascimento 31 de agosto de 1919
Origem Alagoa Grande, PB
País Brasil
Data de morte 10 de julho de 1982 (62 anos), Brasília, DF
Gênero(s) Baião, Coco, Forró, Samba
Instrumento(s) pandeiro, violão, bateria
Período em atividade 1936-1982


Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho (Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919 – Brasília, 10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrastapé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros. Também conhecido como O Rei do Ritmo.1



Biografia

Paraibano de Alagoa Grande, Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, com o nome de José Gomes Filho. Ele era filho de uma cantadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro instrumento: o pandeiro.

Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry.2 A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.

Somente em 1953, já com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.

Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque,1 com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.

No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana" e "Um a Um". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. 3 Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.

Morte

Durante excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro que era diabético desde os anos 60, morreu aos 62 anos, no dia 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, em decorrência de complicações de embolia pulmonar e cerebral. Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Ele ficou internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Cajú na cidade do Rio de Janeiro com a presença de músicos e compositores populares, sem a presença de nenhum medalhão da MPB. Hoje seus restos mortais se encontram na sua terra natal (Alagoa Grande) localizado não no cemitério local, mais sim em um memorial preparado em sua homenagem pelo povo alagoagrandense.

Costumo sempre dizer que o Gonzagão é o Pelé da música e o Jackson, o Garrincha. Cquote2.svg

— Alceu Valença


Sucessos
A mulher do Aníbal, Genival Macedo e Nestor de Paula (1954)
Cabo Tenório, Rosil Cavalcanti (1954)
Cantiga do sapo, Buco do Pandeiro e Jackson do Pandeiro (1959)
Casaca-de-couro, Ruy de Moraes e Silva (1959)
Chiclete com Banana, Almira Castilho e Gordurinha (1959)
Chuchu beleza, João Silva e Raymundo Evangelista (1973)
Coco do Norte, Rosil Cavalcanti (1955)
Como tem Zé na Paraíba, Catulo de Paula e Manezinho Araújo (1962)
Cremilda, Edgar Ferreira (1955)
Cumpadre João, Jackson do Pandeiro e Rosil Cavalcanti (1958)
Dezessete na corrente, Edgar Ferreira e Manoel Firmino Alves (1958)
Ele disse, Edgar Ferreira (1956)
Falso toureiro, José Gomes e Heleno Clemente (1956)
Forró de Surubim, Antônio Barros e José Batista (1959)
Forró em Caruaru, Zé Dantas (1955)
Forró em Limoeiro, Edgar Ferreira (1953)
Lágrima, Jackson do Pandeiro, José Garcia e Sebastião Nunes (1959)
Rosa, Ruy de Moraes e Silva (1956)
Sebastiana, Rosil Cavalcanti (1953)
Sina de cigarra, Delmiro Ramos e Jackson do Pandeiro (1972)
Um a um, Edgar Ferreira (1954)
Velho gagá, Almira Castilho e Paulo Gracindo (1961)
Vou gargalhar, Edgar Ferreira (1954)
Xote de Copacabana, Jackson do Pandeiro (1954)

Discografia
1955: Jackson do Pandeiro
1956: Forró do Jackson
1957: Jackson e Almira - Os Donos do Ritmo
1958: Forró do Jackson
1959: Jackson do Pandeiro
1960: Sua Majestade - o Rei do Ritmo
1960: Cantando de Norte a Sul
1961: Ritmo, Melodia e a Personalidade de Jackson do Pandeiro
1961: Mais Ritmo
1962: A Alegria da Casa
1962: ...É Batucada!
1963: Forró do Zé Lagoa
1964: Tem Jabaculê
1964: Coisas Nossas
1965: ...E Vamos Nós!
1966: O Cabra da Peste
1967: A Braza do Norte
1970: Aqui Tô Eu
1971: O Dono do Forró
1972: Sina de Cigarra
1973: Tem Mulher, Tô Lá
1974: Nossas Raízes
1975: A Tuba da Muié
1976: É Sucesso
1977: Um Nordestino Alegre
1978: Alegria Minha Gente
1980: São João Autêntico de Jackson do Pandeiro
1981: Isso é que é Forró!

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