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QUEM É
CICERO SANDRONI
Cícero Sandroni (São Paulo, 26 de fevereiro de 1935) é um jornalista e escritor brasileiro, imortal da Academia Brasileira de Letras.
Biografia
Nascido em São Paulo, de família mineira, era filho de Ranieri Sandroni e Alzira Ribeiro Sandroni. Fez os primeiros estudos na cidade natal. No Rio de Janeiro, para onde mudou-se com a família, em 1946 veio a formar-se em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, sendo bolsista na Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas,
Em 1954 estagiou na Tribuna da Imprensa, de Carlos Lacerda, no Correio da Manhã e no Jornal do Brasil.
Transferindo-se para O Globo, em 1958, especializou-se em política, matéria na qual continuou laborando quando assumiu este setor de reportagem no Diário de Notícias. Mudou-se em 1961 para Brasília, a convite do seu então prefeito Paulo de Tarso Santos, sendo o Secretário de Imprensa. Ajudou na elaboração da única mensagem de Jânio Quadros ao Congresso. Atuou, durante a breve experiência parlamentarista, no Governo João Goulart, no gabinete de André Franco Montoro.
Presidiu o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM), sendo afastado pelo golpe militar de 1964.
Retornou ao jornalismo e aventurou-se no campo editorial, fundando com Pedro Penner da Cunha a Edinova – voltada para o lançamento de obras latino-americanas e do nouveau roman.
Em 1965 participou da criação da Interpress Service, sendo seu representante no Brasil. Voltou ao Correio da Manhã, ali permanecendo até quando da intervenção da ditadura no jornal.
Em 1974 ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo. Trabalhou em diversos jornais ao longo da vida, especialmente o Jornal do Brasil e o Jornal do Commercio.
É casado com Laura Constância Austregésilo de Athayde Sandroni, com quem teve cinco filhos. Assumiu a presidência da Academia em 13 de dezembro de 2007.
Bibliografia
Publicou Sandroni os seguintes livros:
O Diabo só Chega ao Meio-dia, contos, Ed. Nova Fronteira, 1985.
O Vidro no Brasil, ensaio histórico, Ed. Objetiva, 1989.
Austregésilo de Athayde, o Século de um Liberal, Ed. Agir, 1998.
Cosme Velho, ensaio literário sobre o bairro do Cosme Velho (Rio de Janeiro), Ed. Relume Dumará, 1999.
50 anos de O Dia, história do jornal, 2002
O peixe de Amarna, romance, Record, 2003
É o sexto ocupante da cadeira 6
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