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PAULINHO CASCAVEL foi um dos maiores goleadores brasileiros que passaram pelo futebol português.
Hoje está de volta a aconpanhar o filho que vem jogar para o Vitória de Guimarães, onde ele também jogou amtes de representar o Sporting.
Era um jogador com prestígio no Brasil quando o FC Porto lhe lançou o repto europeu. Paulinho Cascavel, que fazia parte dos quadros do Fluminense, bicampeão brasileiro em meados dos anos 80, aceitou tentar a sorte do lado de cá do Atlântico. Não foi feliz nas Antas mas em Guimarães explodiu como goleador extraordinário, jogador de
fino recorte técnico, com a intuição bem estimulada para tudo o que se passava na zona restrita da grande área. Cascavel possuía técnica para participar no bordado da construção mas era na zona do último toque que se sentia mais seguro. Em 1987, já com um passado goleador substancial no campeonato português, optou pelo Sporting, que venceu a corrida aos mais diversos pretendentes. Quando chegou a Alvalade, os leões tinham acabado de perder (de enjeitar, melhor dizendo) a sua melhor referência goleadora do final do século passado – Manuel Fernandes. Paulinho sempre disse que não estava ali para substituir fosse quem fosse mas acabou por afugentar o fantasma e ser reconhecido pelos próprios méritos. Em três épocas como jogador verde e branco conquistou apenas a Supertaça.
Cascavel foi o melhor marcador do Campeonato
Nacional em 1987/88 com 24 golos
Cascavel somou um total de 108 jogos e 49 golos pelos leões, com um parcial de 94/38 no universo dos encontros a contar para a I Divisão. Prova de que tomou a opção certa ao escolher o Sporting, logo na temporada de estreia obteve um troféu individual importante para o seu currículo: foi o melhor marcador do Campeonato Nacional em 1987/88 (24 golos). Mas o seu veneno goleador não ficou por aí e conseguiu, na mesma época, ser o melhor marcador da edição da Taça das Taças (6 golos) – o Sporting chegou aos quartos-de-final e foi eliminado pelo Atalanta.
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