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terça-feira, setembro 20, 2011

CIDADES BRASILEIRAS - CARAPICUÍBA

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Carapicuíba

Carapicuíba é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana da capital. Tornou-se município em 1964, quando se emancipou de Barueri.


O nome "Carapicuíba" tem origem no tupi-guarani e diverge muito o seu significado, que em traduções literais pode significar Peixe que não se pode comer, "Pau Podre", "aquele que se reúne em poços", "cascudo", "escamose", etc. Porém o nome pode ser uma "tradução" de "Quar-I-Picui-Bae" ("aquele que se resolve em poços"), que era o nome dado pelos índios ao ribeirão que, cortando a cidade, faz divisa com Osasco.

A história da cidade está ligada aos índios, tanto que um dos locais culturais obrigatórios para visitação é justamente a Aldeia de Carapicuíba.

Foi uma das doze aldeias fundadas pelo Pe. José de Anchieta (por volta de 1580), quando de sua chegada a São Paulo.

Pertenceu a Barueri, que antes fazia parte do município de Santana de Parnaíba.

Carapicuíba era ponto de passagem e parada dos bandeirantes em direção ao interior. Afonso Sardinha, dono de terras (terra doada pelo Rei de Portugal) na região, aproveitou-se da mão de obra indígena para o cultivo de suas terras e, também por sua ordem, em 1590 construiu uma capela. Mas suas intenções fracassaram e Afonso Sardinha voltou a Portugal.

A região, a partir de 1610, vivia em clima tenso, devido aos conflitos entre brancos e índios.

Por volta de 1770 o local começou a progredir. Nos arredores da capela foram construídas malocas para abrigar pequenas famílias e comércio. Paralelamente espetáculos de folclore eram exibidos, fazendo da Aldeia de Carapicuíba o maior centro de folclore do Estado de São Paulo na época.

Em meado de 1854 o Barão de Iguape comprou terras na região, dando o nome de fazenda Carapicuíba. Em 1923 a fazenda Carapicuíba foi vendida a Delfino Cerqueira, que anos mais tarde contratou uma empresa para lotear e construir ruas em suas glebas.

O desenvolvimento efetivo da cidade, que à época era ainda um pequeno vilarejo, deu-se com a chegada da Estrada de Ferro Sorocabana em meados de 1875, que ligava a capital paulista até Itu, no interior. Porém, a primeira estação (embarcadouro) em seus arredores foi construída em 1921, distante 22 km da estação Julio Prestes, e chamou-se Sylvania. Logo depois foi construído um desvio para a construção, nos arredores do km 21 da via férrea, um desembarcadouro de gado destinado ao abate. Muitos funcionários da ferrovia e do abatedouro fixaram residência na vilarejo, que tomava ares de cidade.

Em 1928 Carapicuíba já era distrito policial. Na década de 30, os pioneiros já acreditavam no povoado que nascia, porque a região possuía clima excelente e terras apropriadas para a cultura de batatinhas, cereais, legumes e hortaliças, onde se cultivavam também o castanheiro europeu e a amoreira.

Nesta época, cerca de 60 famílias japonesas exploravam parte das terras, a título de arrendamento, cooperadas na atualmente extinta Cooperativa Agrícola de Cotia. O pioneirismo japonês em Carapicuíba foi marcado pelas famílias Wada, Ishimaru, Morioka, Iwakura, Tamai, Hanassumi, Massazumi, Okada, Kakizaki, Ueta, Sakamoto, Magarifuchi, Arakawa, Tani, Kawazaki, Kamyzawa, Guentawa, Iashida, Kunishi, Satomi, Myama, Akyoshi, Yano, Nishizaki, Morizawa, Yamamoto e outras.

Carapicuíba possui cinco jornais com sede em seu território, Cidade de Carapicuíba (o mais antigo), Primeira Edição, Cidade em Alerta, Jornal Metrópole e o Gazeta do Povo Regional. Além de outros com sede em outras cidades que também circulam pela cidade como o Diário da Região, Visão Oeste, Tribuna Regional, Jornal D'aqui, e o Página Zero. Este último teve por muitos anos a cidade como sede e também cedia as suas páginas para as publicações oficiais da prefeitura.

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