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sexta-feira, junho 05, 2009

O MEDO CHEGA POR E MAIL

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O MEDO CHEGA POR E-MAIL


Estive a fazer um levantamento de todas as merdas que me enviaram
pela Internet e observei como elas mudaram a minha vida:

O medo chega por e-mail

-Primeiro deixei de ir a bares e bailes com medo de me envolver com
alguma mulher ligada a alguma quadrilha de ladrões de órgãos e que me
roubem as córneas, me arranquem os dois rins ou até mesmo esperma deixando-
me estiraçado dentro de uma banheira cheia de gelo com uma mensagem:
"Chame o 112 ou morrerá".
O medo chega por e-mail

-Assim deixei também de ir ao cinema com medo de sentar-me numa
cadeira com uma seringa infectada com o vírus da SIDA.

O medo chega por e-mail

-Depois parei de atender ao telefone para evitar que me pedissem para
digitar *9 e minha linha ser "clonada" e eu ter de pagar uma conta
telefónica astronómica.

O medo chega por e-mail

-Acabei por dar o meu telemóvel porque me iriam presentear com um
modelo mais novo da Ericson, que nunca chegou. Então tive de comprar outro
mas abandonei-o num canto com medo que as microondas me provocassem
cancro no cérebro.

O medo chega por e-mail

-Deixei de comer vários alimentos com medo dos estrógenos. Parei de
comer galinha e hambúrgueres porque eles não são mais que carne de monstros
horríveis sem olhos, cabeludos e cultivados em laboratórios.

O medo chega por e-mail

-Deixei de ter relações sexuais por medo de comprar preservativos
furados que me contagiem com alguma doença venérea.

-Aproveitei e abandonei o hábito de beber qualquer coisa em lata para
não morrer pela urina de rato.

O medo chega por e-mail

-Deixei de ir aos shoppings com medo que raptem a minha mulher e a
obriguem gastar todos os limites do cartão de crédito ou coloquem alguém
morto no porta bagagens do automóvel dela.

-Eu também doei todas minhas poupanças à conta de Brian, um menino
doente que estava a ponto de morrer umas 700 vezes no hospital.

O medo chega por e-mail

-Eu participei arduamente numa campanha contra a tortura de alguns
ursos asiáticos aos quais iriam extrair a bílis, e contra o destruição da
floresta amazónica.

O medo chega por e-mail

-Fiquei praticamente arruinado financeiramente por comprar todos os
antivírus existentes para evitar que a maldita rã da Budweiser
invadisse o meu computador ou que os teletubies se apoderassem do meu
screensaver.

O medo chega por e-mail

-Deixei de fazer, beber e comer tantas coisas que quase morri
desnutrido.

-Cansei-me de esperar junto a minha caixa de correio os US$150.000
que a Microsoft e a AOL me mandariam na participação de rastreio de e-mails
enviados.

-Nem tão pouco chegou o telefone Ericson muito menos o bilhete para a
Disneylândia.

O medo chega por e-mail

-Quis fazer o meu testamento e entrega-lo ao meu advogado para doar
os meus bens para a instituição beneficente que recebe um centavo de dólar
por cada pessoa que anota seu nome na corrente pela luta da independência
das mulheres no Paquistão, mas não pude entregar porque tive medo de
passar a língua sobre cola na borda do envelope e contaminar-me com as
baratas incubadas nela, como me tinham avisado por e-mail.

O medo chega por e-mail

-Também não ganhei um milhão de dólares, um Porshe e nem fiz sexo com
a Nicole Kidmann, que foram as três coisas que pedi como desejo quando
recebi e reencaminhei o Tantra Mágico enviado pelo Dalai Lama lá da Índia.

O medo chega por e-mail

-E como se não bastasse acabei por acreditar que tudo de mau e de
injusto que me aconteceu foi porque quebrei todas as correntes ridículas
que me enviaram acabei sendo amaldiçoado.

O medo chega por e-mail

Resultado: estou em tratamento psiquiátrico.

NOTA IMPORTANTE: Se você não enviar esta mensagem a pelo menos 10
pessoas, nada te acontecerá. No entanto as merdas, mentiras e idiotices
continuarão a infernizar a sua vida por falta de informação e
esclarecimento.

O medo chega por e-mail

Não se deixe influenciar por elas. Apague-as.

Se até as baleias podem ser salvas por que não a
Internet.....Salvemo-nos...

P.S.: Fiquei também sem carro e sem carta porque deixei de parar nos
sinais vermelhos, com medo que um amigável emigrante de leste, tocador de
concertina, me assaltasse!!

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