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sábado, janeiro 26, 2013

LIGA PORTUGUESA

.
O BENFICA VENCEU EM BRAGA
1-2 NUM JOGO IMPORTANTE
NA LUTA PELO TÍTULO, O
SPORTING EMPATOU 1-1
COM O GUIMARÃES.

Académica 3-1 Beira-Mar
SC Braga 1-2 Benfica
Marítimo 1-1 Rio Ave
V. Setúbal 0-2 Nacional
Moreirense 0-5 P. Ferreira
Sporting 1-1 V. Guimarães
Estoril Praia 3-3 Olhanense
FC Porto 28/01 20:00 Gil Vicente




BRAGA-BENFICA 1-2



O Benfica passou em Braga com um triunfo por 2x1, na 16.ª jornada da Liga portuguesa. Eduardo Salvio (5’) e Lima (35’) - João Pedro para o SC Braga - apontaram os golos da equipa de Jorge Jesus, técnico que ao quinto jogo na cidade dos arcebispos festejou a primeira vitória.

Já por aqui foi escrito em tempos o que hoje se renova na sua validade. Este SC Braga é grande, no futebol que exibe e na dimensão social que adquiriu, mas continua a falhar nos momentos em que podia – e devia – sublinhar esse estatuto. Foi assim frente ao FC Porto (0x2), na visita a Alvalade (1x0) e esta noite na receção a um Benfica que à quinta tentativa com Jorge Jesus na «Pedreira» encontrou o antídoto para o insucesso do passado: eficácia; letal; assim foi este Benfica cada vez mais candidato ao 33º título… não houvesse o FC Porto neste campeonato à parte dentro do português.

Benfica a Salv(i)o desde cedo

Há um método antistress infalível no futebol: o golo. Simples e eficaz. O Benfica aplicou-o bem cedo no Municipal de Braga, quando todos ainda tateavam o jogo. Foi no quinto minuto que Eduardo Salvio apontou as diretrizes do encontro, numa jogada de insistência que o argentino finalizou após defesa incompleta de Beto (o azarado da noite).


Salvio abriu o marcador aos cinco minutos ©Catarina MoraisPara uma equipa que tinha ficado sem Cardozo (por lesão) para o novo clássico, nada mau.

O calmante em forma de golo deu ao Benfica uma tranquilidade que a espaços pareceu pouco saudável. Artur viu os «seus» homens da frente cada vez mais de perto e o SC Braga não negou a cedência de terreno alheio. Haas, aos 10 minutos, obrigou Artur a uma defesa soberba; o mesmo Haas, aos 14’, voltou a criar perigo, mas para Beto, que viu a bola passar-lhe bem perto da baliza. Era bom, o jogo, e a equipa de José Peseiro parecia perto da felicidade.

Beto, «mãos de manteiga»

Tão perto, tão perto, quanto o lance aos 28 minutos. Foi o momento em que a «Pedreira» mais ameaçou explodir antes da implosão, mas Alan deslumbrou-se e quando decidiu rematar já o «gigante» Luisão estava lá para um corte com sabor a golo. E é neste lance que se atesta o texto de entrada: o SC Braga falha demasiado quando não pode; depois paga por isso. Contra ataque perfeito do Benfica com Nico Gaitán a servir Lima; o brasileiro ainda perdeu a bola de vista por breves instantes mas recuperou-a, puxou para dentro e atirou: golo; e Beto, que já tinha metido «água» no 0x1, abriu a «torneira» por inteiro.

Assim não dá para muito mais, Braga.

Há poucas histórias felizes para quem sai a perder por 2x0 para o intervalo. A deste SC Braga não foi diferente, apesar do mundo de boas intenções que é este conjunto de José Peseiro, que viveu os últimos 15 minutos do encontro embalado pela esperança. Tal como na primeira parte, este Benfica roçou a sobranceria na forma como quis deixar o tempo «morrer» sobre os dois golos de vantagem; acordou para a vida aos 77 minutos, quando João Pedro reduziu para os braguistas. Agora que o final é conhecido, sabe-se que foi uma esperança sem reflexo, mas na altura o AXA respirou-a a plenos pulmões.

SPORTING-GUIMARÃES..1-1




Sporting e Vitória de Guimarães empataram a uma bola, em Alvalade, em partida da primeira jornada da segunda volta da Liga portuguesa. Os vimaranenses estiveram a vencer mas apenas seguraram a vantagem durante três minutos.

Carrillo a atacar, Paulo Oliveira a limpar

Depois da derrota do SC Braga sobre o Benfica (1x2), o Sporting tentava aproveitar a dádiva do vizinho encarnado e aproximar-se, desta forma, ao conjunto minhoto na luta pela Liga dos Campeões. Porém, a tarefa da equipa leonina não foi fácil. É que o Vitória de Guimarães apresentou-se em Alvalade com muitas baixas mas a ambição em alta.

Sem Insúa – que se mudou para o Atlético de Madrid – Jesualdo Ferreira apostou na estreia de Joãozinho. Além do lateral-esquerdo, o treinador do Sporting promoveu mais uma alteração no ataque, lançando Carrillo no lugar de Jeffrén. Do outro lado, Rui Vitória promoveu o regresso de Addy para o lugar de Luís Rocha no lado esquerdo da defesa.


Paulo Oliveira foi um dos melhores em campo pelo Vitória ©Carlos Alberto CostaNa primeira parte, é preciso dizê-lo, o Sporting teve mais bola, mais cantos, mais remates não conseguiu bater o brasileiro Douglas, guarda-redes do Vitória que se mostrou muito seguro.

O nulo imperou, portanto, na primeira metade, sendo que pertenceu a Carrillo a melhor ocasião para abrir o ativo. O peruano, aos 19 minutos, fez tremer a baliza vitoriana com um pontapé na trave!

Do lado dos vimaranenses o destaque foi, e de que maneira, para o jovem Ricardo. O extremo – que passou pelos escalões de formação do Sporting – deixou (quase sempre) a cabeça 'em água' aos defesas leoninos.

Três minutos loucos entre os 53 e os 56 minutos

Na segunda parte, o Vitória entrou a todo o gás e marcou desde logo, sem qualquer aviso prévio e num auto-golo de Xandão; Marco Matias 'bailou', pela esquerda, tirou um cruzamento para a grande-área onde Baldé (formado no Sporting) atacou ao primeiro poste e desvia a bola... que ainda bateu em Xandão.

Era momento de festa para o conjunto vimaranense. Mas a resposta não tardou. Aos 56 minutos, Ricky van Wolfswinkel empatou a partida. O holandês – em dia de aniversário – aproveitou para faturar de calcanhar. Nota para a boa incursão de Miguel Lopes, pela direita.

Com o golo leonino a partida ficou... mesmo partida. O Sporting tentava chegar ao golo da vitória mas a equipa de Guimarães defendia-se como podia.

Jesualdo Ferreira – que foi obrigado a mexer por lesão, retirando Boulahrouz e colocando Pedro Mendes no eixo – tirou Labyad e Adrien Silva, fazendo entrar Valentín Viola e Jeffrén. Era, pois, de esperar maior rapidez no ataque verde e branco.

Todavia, Paulo Oliveira (decorem este nome) comandou as 'tropas' de D. Afonso Henriques e ia limpando todas as investidas dos rapazes de Jesualdo Ferreira.

O jogo encaminhava-se para o final, Alvalade ia roendo as unhas e o golo podia até cair para qualquer um dos lados.

Nos últimos dez minutos o Sporting jogou mais com o coração mas não conseguiu furar a muralha branca que circulava o castelo (entenda-se... baliza de Douglas).

E o Vitória até podia ter chegado ao triunfo. É que os vimaranenses queixaram-se de uma penalidade não assinalada... já em tempo de descontos. Ainda assim, Carlos Xistra entendeu não haver razão para falta.

Assim, o empate acaba até por aproximar o Sporting ao SC Braga. Os leões somam agora 19 pontos e estão a 10 do rival minhoto.

Quanto ao Vitória, por seu lado, continua a surpreender o país da bola numa época de tantas dificuldades. A equipa de Rui Vitória tem 21 pontos e segue próxima dos lugares europeus, afinal... os lugares a que este Vitória se habituou


classificação

............P J V E D GM GS DG
1 Benfica 42 16 13 3 0 41 12
2 FC Porto 39 15 12 3 0 35 8
3 SC Braga 29 16 9 2 5 35 21
4 P. Ferreira 28 16 7 7 2 22 12
5 Rio Ave 22 16 6 4 6 19 21
6 V. Guimarães 21 16 5 6 5 18 23
7 Estoril Praia 19 16 5 4 7 24 25
8 Académica 19 16 4 7 5 24 25
9 Sporting 19 16 4 7 5 15 17
10 Marítimo 19 16 4 7 5 14 23
11 Nacional 18 16 5 3 8 22 28
12 Gil Vicente 15 15 3 6 6 14 20
13 Olhanense 15 16 3 6 7 19 26
14 V. Setúbal 14 16 3 5 8 19 33
15 Beira-Mar 14 16 3 5 8 20 29
16 Moreirense 8 16 1 5 10 14 32

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