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terça-feira, novembro 10, 2009

a 10 de Novembro de 1955, nasceu a ESCOLA DE SAMBA MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL

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GRES Mocidade Independente de Padre Miguel
Mocidade Independente



Fundação 10 de Novembro de 1955 (53 anos)
Escola-madrinha Beija-Flor
Cores Verde, e Branco
Símbolo estrela-guia
Bairro Padre Miguel
Presidente Paulo Vianna
Presidente de honra
Carnavalesco Cid Carvalho
Comissão de carnaval
Intérprete oficial David do Pandeiro
Diretor de carnaval Ricardo Simpatia
Diretor de harmonia Rômulo Ramos
Diretor de bateria Mestre Beréco
Rainha da bateria Thatiana Pagung
Madrinha da bateria Elza Soares
Musa da bateria
Mestre-sala e porta-bandeira Fabrício Pires
Cristiane Caldas
Coreógrafo Jorge Teixeira
Comissão-de-frente
Enredo de 2010 {{{enredo para 2010}}}
Dia e hora do desfile (2010) {{{horário em 2010}}}
Desfile de 2010
Enredo Do paraíso de Deus ao paraíso da loucura, cada um sabe o que procura


O Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, sendo localizada na Rua Coronel Tamarindo, no bairro de Padre Miguel mas que futuramente pode ser sediada na Avenida Brasil, no mesmo bairro.

Foi fundada em 10 de novembro de 1955 a partir de um time de futebol amador da época, o Independente Futebol Clube[1]. No entanto seu crescimento maior foi após os anos 70, quando passou a ser patrocinada pelo bicheiro Castor de Andrade, seu grande torcedor.


A Mocidade Independente de Padre Miguel foi fundada por Sílvio Trindade, Renato da Silva, Djalma Rosa, Olímpio Bonifácio (Bronquinha), Garibaldi F. Lima, Felipe de Souza (Pavão), Altamiro Menezes (Cambalhota) e Alfredo Briggs. Sua primeira bandeira da escola foi oferecida por Gilda Faria Lima, sendo a primeira rainha da escola Neuza de Oliveira. Em 1955, o time de futebol transformara-se em bloco, participando de um concurso de blocos em Padre Miguel, promovido pelo falecido político Waldemar Vianna de Carvalho. Como houve um empate entre esta e o Unidos de Padre Miguel, Waldemar resolveu as coisas de modo diplomático, considerando a Mocidade uma escola de samba e dando-lhe o primeiro lugar na categoria, premiando assim o Unidos como melhor bloco.

Em 1956 apresentou o enredo "Castro Alves", novamente num desfile local, participando pela primeira vez do desfile oficial no ano seguinte, com o enredo "O Baile das Rosas", quando tirou um 5° lugar. No ano de 1958, foi campeã do segundo grupo com o enredo "Apoteose ao Samba". De 1959 em diante, assumiu o Grupo 1 e não desceu mais.

Em 1959, a bateria, sob a batuta de Mestre André, deu pela primeira vez a célebre "paradinha" em frente à comissão julgadora,mantendo o ritmo para que a escola continuasse evoluindo. O povo passaria, mais tarde, a acompanhar tal "bossa" com o grito de "Olé". Durante este período, a Mocidade era conhecida como "uma bateria que carregava a escola nas costas", pois a bateria era mais conhecida do que a própria escola, que só alguns anos depois iria se tornar uma escola que competisse com as grandes da época (Portela, Império Serrano, Salgueiro e Mangueira).

No ano de 1974, Arlindo Rodrigues apresentou o enredo "A festa do Divino" ,tirando um 5° lugar. Mas neste ano ela poderia ter ganhado o campeonato, se não tirasse uma 4 em fantasia e um 9 em harmonia. A diferença de pontos do Salgueiro para a Mocidade eram de 6, portanto haveria empate somente se a Mocidade ganhasse 10. mesmo se houvesse empate, o Salgueiro sagraria-se campeão pois obteve 10 em harmonia .

Desde então, a escola deixava de ser conhecida apenas por sua bateria, para impor-se como grande escola de samba. Em 76, por ironia, a Mocidade empatou em segundo lugar, com a Mangueira, e perdeu o desempate por ter um ponto a menos na nota da tão famosa bateria nota 10. Em 1979, ainda com Arlindo Rodrigues, a Mocidade conquista o seu primeiro campeonato com "O Descobrimento do Brasil".

Ano seguinte, assumiu o carnaval Fernando Pinto, produzindo carnavais excepcionais na Mocidade e projetando-se como um dos mais criativos e inventivos carnavalescos já conhecidos.

No primeiro ano de Fernando Pinto na Mocidade, em 1980, a escola conquistou um segundo lugar com o enredo "Tropicália Maravilha". Em 1983, a Mocidade recebe o estandarte de melhor comunicação com o público com o enredo "Como era verde o meu Xingu". Fernando permanceu na escola até 88 e fez grandes carnavais na Mocidade na década de 80: além de Tupinicópolis e Como era verde meu Xingu, deu à escola o título de 85, com Ziriguidum 2001. Nesse carnaval, a Mocidade entraria na Avenida com um enredo futurista, projetando o carnaval do próximo século.

Era Renato Lage e morte de Castor de Andrade
Em 90, a Mocidade passaria ao comando de Renato Lage, que consagrou a escola em três anos: em 90, contando sua própria história (Vira Virou, a Mocidade Chegou); em 91, falando sobre a água (Chuê, Chuá... As Águas Vão Rolar); e em 96, com um enredo sobre a criação da humanidade (Criador e Criatura).

Em 1997, a Mocidade perdeu seu patrono maior, Castor de Andrade. Dois anos depois, a escola fez um desfile primoroso, com uma merecida homenagem à Villa-Lobos, com o enredo Villa-Lobos e a Apoteose Brasileira. O público vibrou com o desfile. Porém, neste ano, uma decepção aconteceu: a Mocidade, que sempre se concentrou ao lado dos Correios, precisou se concentrar em frente ao edifício conhecido como "Balança Mas Não Cai", perto do qual há um viaduto que freqüentemente atrapalha as alegorias das escolas que se concentram por ali. No caso da Mocidade, não deu outra: a escola demorou demais a por os destaques nos grandes carros alegóricos e abriu um enorme buraco entre os setores 1 e 3, logo no começo da passarela. Apesar da grande falha, certamente foi a campeã de muita gente que viu e se emocionou com aquele belíssimo desfile.

Em 2000, a Mocidade veio literalmente vestida com as cores do Brasil, apresentando o enredo Verde, Amarelo, Azul-Anil Colorem o Brasil no Ano 2000. O belíssimo e imponente carro abre-alas, uma imensa nave espacial dos índios do futuro, já deu uma amostra do que seria a escola. A Mocidade passou muito bem, mas o samba arrastado impediu que a escola decolasse e atingisse colocações melhores. Mesmo assim, ficou em um honroso quarto lugar, credenciando-se ao Desfile das Campeãs.

Após o carnaval de 2002, Renato Lage deixou a escola.

Depois da era Renato Lage
Em 2003 assumiu o carnavalesco Chico Spinoza, que levou para a avenida enredos de cunho social, como doação de órgãos e educação no trânsito. Em 2005, com a mudança da diretoria, a Mocidade contrata um carnavalesco de característica clássica, Paulo Menezes . Seu carnaval fez lembrar as formas de Arlindo Rodrigues, porém a escola terminou na 9a colocação . Em 2006, entra Mauro Quintaes, com o carnaval sobre os 50 anos da escola, porém a escola naufragou mais uma vez, inclusive a escola sendo vaiada no setor 1 terminando na 10a colocação. Em 2007 entra outro carnavalesco Alex de Souza que contou a história do artesanato terminando na pior colocação desde a era Castor de Andrade, na 11º colocação. Para 2008, a escola trocou outra vez de carnavalesco, desta vez troxe Cid Carvalho, que com um enredo temático dos 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, consegue melhorar um pouco em relação ao carnaval passado, na 8ª colocação.

Para 2009 a escola trouxe de volta Wander Pires como sua voz oficial e Mestre Jorjão. Além disso, o carnavalesco Cláudio Cebola, que fazia parte da comissão de carnaval, foi promovido a carnavalesco oficial. O enredo, a princípio seria uma homenagem ao centenário da morte do escritor Machado de Assis, mas foi posteriormente alterado, com a inclusão também de Guimarães Rosa no tema do carnaval sendo um completo fiasco. Última escola do Grupo Especial a definir seu samba para 2009, a Mocidade enfrentou algumas polêmicas nesse processo, quando escolheu um samba com características pouco convencionais e que era preterido pela maioria da comunidade[2][3] e afastou o diretor José Luiz Azevedo[4], e no final terminou na 11ºcolocação, ficando perto de descer para o Grupo A.

Desfiles
Mocidade Independente de Padre Miguel

Ano Colocação[-] Grupo[-] Enredo Carnavalesco
1984 Vice-Campeã Especial Mamãe eu quero Manaus Fernando Pinto
1985 Campeã Especial Ziriguidum 2001, um carnaval nas esterlas Fernando Pinto
1986 7°lugar Especial Bruxarias e histórias do arco da velha Edmundo Braga e Paulino Espírito Santo
1987 Vice-Campeã Especial Tupinicópolis Fernando Pinto
1988 8°lugar Especial Beijim, beijim, bye, bye Brasil Fernando Pinto
1989 7°lugar Especial Elis, um trem de emoções Ely Peron e Rogério Figueiredo
1990 Campeã Especial Vira, Virou, A Mocidade Chegou Renato Lage e Lilian Rabelo
1991 Campeã Especial Chuê, Chuá, As águas vão rolar Renato Lage e Lilian Rabelo
1992 Vice-Campeã Especial Sonhar não custa nada, ou quase nada Renato Lage e Lilian Rabelo
1993 4°lugar Especial Marraio feridô sou rei Renato Lage
1994 8°lugar Especial Avenida Brasil - Tudo passa, quem não viu? Renato Lage
1995 4°lugar Especial Padre Miguel, olhai por nós Renato Lage
1996 Campeã Especial Criador e Criatura Renato Lage
1997 Vice-Campeã Especial De corpo e alma na avenida Renato Lage
1998 6°lugar Especial Brilha no céu a estrela que me faz sonhar Renato Lage
1999 4°lugar Especial Villa Lobos e a Apoteose Brasileira Renato Lage
2000 4°lugar Especial Verde amarelo, azul-anil, colorem o Brasil no ano 2000 Renato Lage
2001 7°lugar Especial Paz e harmonia, Mocidade é alegria Renato Lage
2002 4°lugar Especial O Grande Circo Místico Renato Lage e Márcia Lávia
2003 5ºlugar Especial Para sempre no seu coração - Carnaval da doação Chico Spinoza
2004 8ºlugar Especial Não Corra, Não Mate, Não Morra - Pegue Carona Com a Mocidade! Educação No Trânsito Chico Spinoza
2005 9ºlugar Especial Buon Mangiare, Mocidade! A Arte Está na Mesa Paulo Menezes
2006 10°lugar Especial A Vida Que Pedi a Deus Mauro Quintaes
2007 11°lugar Especial O Futuro no Pretérito, Uma História Feita à Mão Alex de Souza
2008 8º lugar Especial O Quinto Império: De Portugal ao Brasil, uma Utopia na História Cid Carvalho
2009 11º lugar Especial Mocidade apresenta: Clube Literário Machado de Assis e Guimarães Rosa, estrela em poesia! Cebola
2010 Especial Do paraíso de Deus ao paraíso da loucura, cada um sabe o que procura Cid Carvalho

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