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quarta-feira, novembro 04, 2009

HISTÓRIA DO BRASIL - PRESIDENTE DA REPUBLICA ARTUR BERNARDES

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Presidente ARTUR BERNARDES

12° Presidente do Brasil
Mandato
15 de novembro de 1922 até
15 de novembro de 1926
Vice-presidente Estácio Coimbra
Precedido por Epitácio Pessoa
Sucedido por Washington Luís

Nascido em 8 de agosto de 1875

Morreu em 23 de Março de 1955 (79 anos)
Rio de Janeiro (RJ)
Partido político PRM
Profissão Advogado

Artur da Silva Bernardes[1] (Viçosa, 8 de agosto de 1875 — Rio de Janeiro, 23 de março de 1955) foi um advogado e político brasileiro, presidente de Minas Gerais de 1918 a 1922 e presidente do Brasil entre 15 de novembro de 1922 e 15 de novembro de 1926. Seus seguidores eram chamados de "Bernardistas".


Estudou no Colégio do Caraça. Após formar-se na Faculdade Livre de Direito, iniciou sua carreira política como vereador e presidente da Câmara Municipal de Viçosa em 1906. Foi deputado federal (de 1909 a 1910) e Secretário de Finanças de Minas Gerais em 1910. Foi eleito para um novo mandato de deputado federal (1915 a 1917). Tornou-se o líder principal do Partido Republicano Mineiro, tirando o controle do PRM dos políticos do Sul de Minas Gerais, deslocando o centro da política mineira para a Zona da Mata. Foi presidente do estado de Minas Gerais entre 1918 e 1922.

A eleição para presidente da república e a Revolta dos 18 do forte
Bernardes venceu as eleições presidenciais de 1 de março de 1922, obtendo 466.877 votos contra 317.714 votos dados a Nilo Peçanha, em uma eleição que dividiu o país: Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro apoiaram Nilo Peçanha e os demais estados deram apoio à candidatura Bernardes.[1]

Antes da eleição, Bernardes teve que enfrentar o rumoroso caso das "cartas falsas" atribuídas a ele e que denegriam o ex presidente Hermes da Fonseca.

Seu vice-presidente foi Estácio Coimbra que substituiu Urbano Santos, vice-presidente eleito, também em 1 de março de 1922, e que faleceu no dia 7 de Maio de 1922, antes de tomar posse.

O descontentamento com a vitória de Bernardes e com o governo de seu antecessor, Epitácio Pessoa, foram algumas das causas do chamado Levante do Forte de Copacabana, primeira ação do movimento tenentista. Bernardes teve que fazer frente à coluna Prestes, movimento tenentista que percorreu o país pregando mudanças políticas e sociais e que jamais foi derrotado pelo governo.


Presidente Artur Bernardes.[editar] Na Presidência da República
Além da oposição por parte da baixa oficialidade militar (incentivados pela revolução comunista), ele ainda confrontou uma guerra civil no Rio Grande do Sul, onde Borges de Medeiros se elegeu presidente do estado pela quinta vez consecutiva, e também o movimento operário que se fortalecia novamente. Em 1923 e 1924 ocorreram novas ações tenentistas no Rio Grande do Sul e em São Paulo, onde ocorreu a Revolução de 1924, que levou Bernardes a bombardear a cidade de São Paulo. Tudo isso levou Bernardes a decretar o estado de sítio, que perdurou durante quase todo seu governo.

Artur Bernardes foi o pioneiro da siderurgia em Minas Gerais e sempre se bateu pela ideologia nacionalista e de defesa dos recursos naturais do Brasil.

Sob seu governo, o Brasil se retirou da Liga das Nações em 1926.

Bernardes promoveu a única reforma da Constituição de 1891, reforma que foi promulgada em setembro de 1926 e que alterava principalmente as condições para se estabelecer o estado de sítio no Brasil. Após deixar o governo, foi eleito senador em 1929.

Foi contrário à ascensão de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada ao governo de Minas Gerais mas não pode evitá-la.

[editar] Vida após a Presidência
Após a presidência, foi eleito senador da república, mandato que exerceu até 1930.

Artur Bernardes, no seu discurso de posse no Senado Federal, em 25 de maio de 1927, estando a cidade do Rio de Janeiro sob grande tensão e expectativa, relembrou a dificuldade que foi sua eleição presidencial de 1922 e sua presidência:

Não estará ainda na memória de todos o que fora a penúltima campanha presidencial? Nela se afirmava que o candidato não seria eleito; eleito não seria reconhecido, não tomaria posse, não transporia os umbrais do Palácio do Catete!

— Artur Bernardes

Carlos Lacerda repetiria, contra Getúlio Vargas, essa frase de Bernardes, na campanha presidencial de 1950.

Participou da Revolução de 1930, que desalojou o Partido Republicano Paulista do governo federal. Foi um Revolucionário constitucionalista de 1932. Fracassado este movimento, exílou-se em Portugal. De volta ao Brasil, em 1934, foi eleito deputado federal para o mandato 1935-1939. Em 1937, porém, perdeu o mandato, devido ao golpe do Estado Novo.

Com o reestabelecimento da democracia em 1945, ingressou na UDN, elegendo-se deputado federal constituinte em 1945. Criou e dirigiu a seguirn o Partido Republicano. Eleito suplente de deputado federal em 1950, exerceu o mandato, em virtude de convocação, sendo eleito para um novo mandato em 1954. Bernardes defendeu, após 1945, o Petróleo e a Siderurgia nacionais. Ocupou o cargo de deputado federal até a sua morte, em 1955.

Composição do governo
Vice-presidente
Estácio de Albuquerque Coimbra
Ministros
Agricultura, Indústria e Comércio: Miguel Calmon du Pin e Almeida;
Fazenda: Rafael de Abreu Sampaio Vidal, Aníbal Freire da Fonseca;
Guerra: General Fernando Setembrino de Carvalho, Almirante Alexandrino Faria de Alencar - interino;
Justiça e Negócios Interiores: João Luís Alves, José Félix Alves Pacheco - interino, Aníbal Freire da Fonseca - interino; Afonso Augusto Moreira Pena Júnior;
Marinha: Almirante Alexandrino Faria de Alencar, Contra-almirante Arnaldo de Siqueira Pinto da Luz;
Relações Exteriores: José Félix Alves Pacheco;
Viação e Obras Públicas: Francisco Sá

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