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Em 5 de dezembro de 1963,O senador Federal Arnon Afonso de Melo, protagonizou episódio tragicamente escandaloso, quando disparou três tiros contra o senador Silvestre Péricles, seu inimigo político, dentro do Senado Federal. O senador Péricles estava na tribuna, a 5 metros de distância, e não foi atingido; Arnon Melo acertou erroneamente um tiro no peito do senador José Kairala, do Acre, que morreu
em seu último dia de trabalho.[2] Apesar do assassinato, e ainda que tenha sido dentro do Senado Federal, na presença flagrante de inúmeras autoridades, Arnon Melo não teve seu mandato cassado, e nem nenhuma punição imposta pela Mesa, devido à imunidade parlamentar.[2]
Faleceu na condição de senador, em 1983.
Arnon Afonso de Farias Melo ou Arnon de Mello[1] (Rio Largo, 19 de setembro de 1911 - Maceió, 29 de setembro de 1983) foi um jornalista, advogado, político e empresário brasileiro, pai de Fernando Collor de Mello, ex-presidente do Brasil, e de Pedro Collor de Mello.
Carreira
Foi Deputado Federal por Alagoas (1950-1951), governador (1951-1956) e senador (1963-1983) pelo mesmo estado. Foi reeleito senador pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA), em 1970, e novamente em 1978. Publicou Os sem trabalho da Política (1931), São Paulo Venceu (1933), África - Viagem às Colônias Portuguesas e à África Inglesa (1940) e Uma Experiência de Governo (1958).
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