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quarta-feira, março 06, 2013

HISTÓRIA DE PORTUGAL - defenestração de miguel de vasconcelos

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em 1640, e depois de 60 anos da
ocupação de Portugal pelos es-
panhois, com 3 reis castelhanos
Felipe I,II e III, os portugueses
revoltaram-se e ...


Miguel de Vasconcelos e Brito (c. 1590 — 1 de Dezembro de 1640 , político português, desempenhou no Reino de Portugal os cargos de de escrivão da Fazenda[3] e de secretário de Estado (primeiro-ministro). da duquesa de Mântua, vice-Rainha de Portugal, em nome do Rei Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal) e valido do conde duque de Olivares[4]. Era odiado pelo povo por, sendo português, colaborar com a representante da dominação filipina. Tinha alcançado da corte castelhana de Madrid plenos poderes para aplicar em Portugal pesados impostos, os quais deram origem à revolta das Alterações de Évora (Manuelinho) e a motins em outras terras do Alentejo. Foi a primeira vítima do golpe de estado do 1º de Dezembro de 1640, tendo sido defenestrado da janela do Paço Real de Lisboa para o Terreiro do Paço, pelos conjurados.



Um esconderijo apertado


Depois de entrarem no palácio, os conspiradores procuraram Miguel Vasconcelos, mas dele nem sinal. E por mais voltas que dessem, não encontravam Miguel de Vasconcelos. Já tinham percorrido os salões, os gabinetes de trabalho, os aposentos do ministro, e nada.

Ora acontece que Miguel de Vasconcelos, quando se apercebeu que não podia fugir, escondeu-se num armário e fechou-se lá dentro, com uma arma. O que finalmente o denunciou foi o tamanho do armário. O fugitivo, ao tentar mudar de posição, remexeu-se lá dentro, o que provocou uma restolhada de papéis. Foi quanto bastou para os conspiradores rebentarem a porta e o crivarem de balas. Depois atiraram-no pela janela fora.

O corpo caiu no meio de uma multidão enfurecida que largou sobre ele todo o seu ódio, cometendo verdadeiras atrocidades, sendo deixado no local da queda para ser lambido pelos cães, símbolo da mais pura profanação.

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