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Miguel Real (1953)
MIGUEL REAL, pseudónimo de Luís Martins, nasceu em Lisboa em 1953 e é sintrense por adopção. É licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Mestre em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta com uma tese sobre “Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa”, estando neste momento a preparar um doutoramento sobre a mesma temática.
Professor de Filosofia no ensino secundário e especialista em Cultura Portuguesa, possui uma vasta obra dividida entre o ensaio, a ficção e o drama (neste último género sempre em colaboração com Filomena Oliveira).
Em 2001, foi bolseiro do programa “Criar Lusofonia” do Centro Nacional de Cultura, tendo, ao abrigo dessa bolsa, percorrido o itinerário do Padre António Vieira pelo Brasil. Dessa viagem trouxe um diário, publicado em 2004, e material para um romance – “O Sal da Terra” — a publicar aquando da comemoração dos 500 anos do nascimento do jesuíta luso-brasileiro, em 2008.
Títulos
Voz da Terra (2006)O Último Guerreiro (2006)O Último Eça (2006)Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa (2007)O Último Minuto na Vida de S. (2007)As memórias Secretas da Rainha D. Amélia (2010)A Guerra dos Mascates (2011)
Miguel Real conquistou, até à data, os seguintes
PRÉMIOS LITERÁRIOS
Prémio Revelação de Ensaio Literário da APE 1995, para Portugal — Ser e Representação
Prémio LER/Círculo de Leitores 2000 para A Visão de Túndalo por Eça de Queirós
Prémio Fernando Namora da Sociedade Estoril Sol 2005 para A Voz da Terra
A IMPRENSA SOBRE A VOZ DA TERRA
«Atrai-nos os espelhos da nossa identidade, implicando-nos numa espécie de prodigiosa bulimia do verbo, e dos conteúdos por ele servidos, que nos confirma na consciência de que os livros maiores são afinal os que reclamam de nós múltiplas experiências de leitura, realizadas em tempos diversos, constantemente inovadoras, e constantemente empolgantes.»
Mário Cláudio in Público, 7 de Janeiro de 2006.
«Romance de identidade que se opõe ao “prêt-à-porter” internacional», «As personagens têm uma identidade própria não são figuras de papelão.»
Mário Cláudio
«É um autêntico fresco de Setecentos com gente viva, comum, o romance “A Voz da Terra” de Miguel Real. E nisso reside a novidade em relação a outras obras que também se ocupam do tempo imediatamente antes e após o terramoto de 1 de Novembro de 1755 que causou particular devastação em Lisboa... Miguel Real tem o enorme mérito de nos delinear um mosaico rico de matizes... A trama cruzada de gente e acontecimentos é servida por um saboroso e queirosiano domínio da linguagem que traça autênticos frescos em que age a multidão.»
Manuela Barreto in Público, 4 de Março de 2006.
Ensaísta, romancista, dramaturgo, Miguel Real transporta sempre os seus leitores para o coração de ideias, actos, obras e dilemas que determinaram a vida dos homens e das sociedades, e que são, ao fim e ao cabo, os que moldaram de alguma forma a nossa própria sociedade, tal como a conhecemos.»
Bárbara Guimarães, in Páginas Soltas.
«Miguel Real sabe reconstituir ambientes, com o sumo mérito de nunca deixar a sua, evidente, erudição sobrepor-se a uma história que tem de ser daquele indivíduo»
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