contador de visitas

free web counter

quarta-feira, outubro 19, 2011

O PORTO NA CHAMPIONS

.
O F.C.PORTO CEDEU UM EMPATE
NO ESTÁDIO DO DRAGÃO, QUE
COMPLICA BASTANTE A SUA
QUALIFICAÇÃO



o F.C.DO PORTO, CEDEU UM ESTRANHO EMPATE,e revela fragilidades improváveis face à sua potencialidade.



O F.C. Porto não passou na prova dos nove. A equação que estava a ser desenhada no pós-descalabro de S. Petersburgo exigia prova categórica na rainha das competições.

As vitórias sobre Académica e Pêro Pinheiro foram um sinal de melhoria a pedir confirmação. Não surgiu, num jogo em que o futebol portista esteve estranhamente nervoso e não chegou para bater o Apoel Nicósia (1-1).

Como ataca o Porto? Simples e ineficaz

Dois descuidos deram dois golos e abriram um jogo no qual se previa uma superioridade portista. O primeiro, mais grave, foi de Chiotis, guarda-redes do Apoel, com uma abordagem amadora ao livre de Hulk. Marcador aberto, poderia respirar fundo o F.C. Porto. Por pouco tempo. Se marcou aos 13, sofreu aos 18, em nova falha de concentração, agora de Fernando que deu a Aílton todo o tempo e espaço para fazer brilhar o seu talento. Jogo empatado. Baralha e volta a dar.

Vítor Pereira tinha apostado no onze previsível, fazendo regressar Guarín e Kléber. Pela frente estava um Apoel organizado, com um bom avançado, quatro jogadores de médio plano em Portugal e mais alguns desconhecidos.

Sempre Hulk: leia os destaques

Uma equipa certinha que não devia ser obstáculo a este F.C. Porto, mas vai fazendo pela vida na Champions.

Aliás, depois do empate a melhor ocasião do segundo tempo até foi dos cipriotas, num cabeceamento de Oliveira a rasar o poste.

O Apoel acaba por ser a antítese dos seus barulhentos adeptos: futebol com pezinhos de lã, passando entre as gotas de chuva sem fazer estrondo. Quando se dava por eles, estavam a tentar incomodar Helton que, ainda assim, não fez uma única defesa na primeira parte.

Dois tiros de Hulk e um susto no final

O nervosismo portista passou muito pela fraca capacidade de criar jogo ofensivo, pese a esmagadora posse de bola. Guarín, displicente e muito recuado, foi mais problema que solução. Moutinho está longe daquilo que é capaz e James passou por uma noite menos feliz. Sobrava Hulk. Que é «Incrível», mas nem sempre chega.

Pertenceram, porém, ao brasileiro as principais investidas portistas no segundo tempo. Jogadas típicas, com movimento da direita para o centro e disparo. Falhou a pontaria. Um deles até não foi por muito, mas valeu o mesmo. Obviamente, é pouco.

Quando as melhores ocasiões do F.C. Porto frente a uma equipa como o Apoel Nicósia surgem de dois remates de longe que nem acertaram na baliza, percebe-se o deserto de ideias.

Vítor Pereira poderá, também, ter pensado que a solução chegaria mais tarde ou mais cedo. Só mexeu na equipa a meia hora do fim, talvez com a memória no jogo com o Shakhtar, quando o banco não foi preciso para desbloquear igual resultado.

Desta vez foi tarde e Varela, Belluschi e, depois, Defour não fizeram subir a equipa conforme se pedia. O golo ficaria a centímetros. Aqueles que faltaram a Kléber para empurrar o centro venenoso de Varela, nos descontos.

O F.C. Porto não abdicou do estilo até ao final, mas não encontrou o abre-latas. O Apoel não se desmoronou. Jogou com o relógio, assustou de bola parada e somou mais um pontinho. Tão inesperado como aquele que foi ganho em Donetsk.

E só não foram três porque Helton salvou a equipa em cima do apito final. Quando termina a primeira volta, os cipriotas lideram surpreendentemente.

Para os portistas, complicam-se as contas. Quatro pontos em três jogos não é horrível, mas dá que pensar, até porque só resta um jogo em casa. O F.C. Porto vai ter de vencer em Nicósia. E mostrar muito mais futebol.

Nenhum comentário: