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terça-feira, julho 19, 2005

CRÓNICAS CARIOCAS

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Prossegue este inverninho carioca de 30 graus de dia e 17 à noite, que para o pessoal cá da terra, é de bater o dente.
A caminho do Calçadão de Ipanema, passei pelo mercadinho de peixe do Forte de Copacabana e aproveitei para comprar um peixe, que tem um nome esquisitissimo, parecido com "jatobá", que irei cozinhar para o almoço.
Fiquei sabebndo que o antigo café Colombo, que existia na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, e que era um ex-libris da cidade, reabriu agora no Forte de Copacabana, mas dentro do Museu Militar, pelo que , para se lá ir, tem de se pagar ingresso (3 reais) no Museu....
Mas a emoção do dia, veio depois.
Após a caminhada, de termos curtido uma esplanadinha na Praia do Arpoador e do

PRAIA DO ARPOADOR
Diabo , onde a Teresa Abraços costuma surfar, regressámos ao nosso habitual poiso, aqui em frente do apartamento, beberricando um fresquissimo côco e um "joelho", antes de subir para o almoço.
De repente, formou-se o maior "rebú" à nossa volta. Pararam bruscamente 2 camburrões da Policia Civil,, e aí uns dez policiais (como por aqui lhes chamam), vestidinhos a rigôr para a guerra, com capacete de abas e viseira, protectores de ombro e m[ascara tipo-gladiadores de Roma, precipitaram-se para a praia numa grande correria, atropelando a nossa esplanada,apanhando à mão 3 cidadãos que "andariam" a fazer as suas cobranças do alheio. Digo isto, mas não sei ao certo o que seriam, pois o que assisti foi os "caras" sendo empurrados à força para dentro dos camburrões, esperneando, o o Povo ali à volta a revoltar-se contra a Polícia, insltando-os, atirando objectos vários.
A POLÍCIA PARTIU NOS TAIS CAMBURRÕES, NUMA RETIRADA TIPO FILME DE ACÇÃO, COM AS CARRINHAS A RODAR DEVAGAR, E AÍ UNS SEIS, SETE AGENTES-GLADIADORES, LADEANDO OS, COM OS OLHOS POSTOS NA MULTIDÃO QUE ENGROSSAVA,ARMAS APERRADAS ,TENSÃO NO AR.
O côco que eu tinha poisado em cima da minha mesa, foi por alguém, lançado contra os Pol[icias...
Perguntei a um dos "camelôs" que estava perto de mim, o que se estava a passar. Ele falou:"eles não nos deixam trabalhar", e interrompendo a conversa, correu para a ciclovia conclamando à multidão:
-Vamos atrás deles, atrás desses filhos da puta"...
A ideia com que fiquei é que os camelôs, aproveitaram as circunstâncias para pôr o povão contra a polícia.
Tudo sanado, a esplanadinha voltou ao normal.

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