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terça-feira, fevereiro 19, 2008

o cinema brasileiro está em festa

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FILME BRASILEIRO VENCEU
O URSO DE OURO DO FESTIVAL
DE BERLIM 2008

19/02 - "TROPA DE ELITE" CONQUISTA URSO DE OURO.


O filme "Tropa de Elite", de José Padilha, venceu a principal categoria do Festival de Cinema de Berlim. No último sábado, a produção conquistou o Urso de Ouro. Este é o primeiro prêmio internacional que "Tropa de elite" recebe em sua carreira cinematográfica.

José Padilha se mostrou-se bastante emocionado e agradeceu ao presidente do júri do Festival de Berlim, o diretor grego Costa-Gavras. O diretor fez seu discurso em português e em inglês, ao lado do produtor Marcos Prado, que lembrou o sucesso do filme no Brasil. Estrelado por Wagner Moura, André Ramiro e Caio Junqueira, entre outros, "Tropa de Elite" já foi assistido nos cinemas por 2,4 milhões de pessoas no Brasil.

Tropa de Elite (The Elite Squad, seu titulo em inglês[1]) é um filme brasileiro de 2007, dirigido por José Padilha, que tem como tema o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.



Foi objecto de grande repercussão antes mesmo de seu lançamento, por ter sido o primeiro filme brasileiro a, meses antes de chegar aos cinemas, vazar para o mercado pirata e a internet[2]. Um dos protagonistas do filme, o ator Caio Junqueira, chegou a declarar que, por mais que achasse a pirataria algo negativo, sabia que havia sido "por causa dela que o trabalho atingiu o público da televisão"[3]. Uma pesquisa feita pelo Ibope chegou a estimar que mais de 11 milhões de brasileiros teriam visto o filme de forma ilegal [4] - isso, entretanto, não impediu o filme de ter sido bem-sucedido nas bilheterias, tendo estreado em primeiro lugar[5][6] e obtido uma das maiores médias por sala no ano, com mais de 1000 espectadores por sala na primeira semana, mesmo com um lançamento restrito aos estados de Rio de Janeiro e São Paulo [6].

Ao criticar duramente os usuários de substâncias ilícitas, atribuindo-lhes culpa pela expansão do tráfico de drogas e da violência[7], o filme gerou grande debate na mídia brasileira. As práticas de tortura por parte dos policias também foram abordadas, gerando questionamentos acerca do fato dos personagens estarem sendo considerados heróis por suas atitudes frente aos bandidos[7].

O filme recebeu o prêmio Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim 2008. [8]

Enredo

Capitão Nascimento é o comandante de um esquadrão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), a tropa de elite da polícia do Rio de Janeiro. Ele quer deixar o posto, pois está prestes a ser pai e tem ataques freqüentes de síndrome do pânico, mas precisa antes encontrar um substituto à altura. Aos poucos, começa a enxergar como candidatos os aspirantes Neto e Matias, amigos de infância que dividem a mesma indignação com toda a corrupção que vêem na polícia convencional.

Elenco
Wagner Moura interpreta o capitão Roberto Nascimento
Caio Junqueira interpreta o aspirante Neto Gouveia: Um jovem idealista e impulsivo, que decidiu ingressar na PMERJ, mas desiludiu-se com a corporação após testemunhar o descaso e a corrupção promovidos por seus colegas. Ao tentar desbaratar uma rede de corrupção da polícia, Neto travou contato com o Capitão Roberto Nascimento e decidiu ingressar no BOPE. Levou consigo seu melhor amigo, o Aspirante André Matias (interpretado por André Ramiro).
André Ramiro interpreta o aspirante André Matias: Negro e de origem humilde, conseguiu a duras custas ingressar no curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Matias demonstra ser um aluno aplicado, mas não concorda com tudo o que seus professores e colegas lhe dizem, especialmente quando as aulas vão de encontro à sua vocação como policial.
Maria Ribeiro interpreta Rosane: Esposa do Capitão Nascimento, tem constantes discussões com ele sobre seu envolvimento com a tropa - e a promessa de abandoná-la.
Fernanda Machado interpreta Maria: Maria dedica-se verdadeiramente à ONG na qual é voluntária, esforçando-se para ajudar os meninos carentes que moram no morro comandado por Baiano - traficante que ela acaba tendo que obedecer, julgando que isso a permitiria continuar com suas ações sociais. Mas seu envolvimento com um policial - André - muda toda a situação.
Fernanda de Freitas interpreta Roberta Alunde: Estudante de Direito, participa da ONG não por motivos altruístas, mas pela diversão que tem acesso no morro, dado o fácil acesso à drogas.
Paulo Vilela interpreta Edu: Grande exemplo da hipocrisia criticada pelo filme, Edu é jovem e bem-nascido. Critica a repressão policial - mas torna-se um traficante menor, revendendo na faculdade as drogas que compra no morro aonde situa-se a ONG na qual trabalha como voluntário.
Milhem Cortaz interpreta o Capitão Fábio: Envolvido com cafetões e prostitutas, vê seus esquemas corruptos serem tomadas por outro capitão logo no início da trama. Posteriormente, candidata-se junto de Neto e André ao BOPE, sendo rejeitado.
Marcelo Valle interpreta o Capitão Oliveira: Um recém-chegado à PM, torna-se o "queridinho do comandante" devido suas atitudes corruptas. Acaba tomando todos os "esquemas" do capitão Fábio.
Fábio Lago interpreta Baiano: Traficante do morro aonde está sediada a ONG na qual trabalha Maria. Aceita a ONG pois a mesma se submete à sua "autoridade", mas é extremamente violento com seus opositores e até com seus próprios associados.
).

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