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HOJE FOMOS ACESSADOS
POR UM INERNAUTA DA
CIDADE PORTUGUESA
CALDAS DA RAINHA
Caldas da Rainha
Área 255,87 km²
População 52 587 [1] hab. (2007)
Densidade populacional 206 hab./km²
N.º de freguesias 16
Fundação do município
(ou foral) 1821
Distrito Leiria
Caldas da Rainha é uma cidade portuguesa situada no distrito de Leiria, região Centro e sub-região do Oeste, com cerca de 29 000 habitantes.
A cidade, além de ser a sede de um município, está dividida entre duas freguesias, a de Nossa Senhora do Pópulo e a de Santo Onofre com 255,87 km² de área e 52 587 habitantes (2007) . Estando subdividido em 16 freguesias, o município é limitado a nordeste pelo município de Alcobaça, a leste por Rio Maior, a sul pelo Cadaval, a oeste pelo Bombarral e por Óbidos e a noroeste pelo Oceano Atlântico.
Na Praça da República (conhecida popularmente como "Praça da Fruta") realiza-se todos os dias, da parte da manhã, ao ar livre, o único mercado diário horto-frutícola do país, praticamente inalterável desde o final do século XIX.
Ainda hoje as Caldas da Rainha mantêm como armas, o brasão da Rainha D. Leonor, ladeado à esquerda pelo seu próprio emblema (o camaroeiro) e à direita pelo emblema de D. João II (o pelicano). Ao manter estas armas, a cidade é das poucas povoações do país a possuir um brasão anterior à normalização da heráldica municipal levada a cabo no princípio do século XX.
História
Pensa-se que, em 1484, durante uma viagem de Óbidos à Batalha, a Rainha Leonor de Viseu (mais conhecida na região como Rainha D. Leonor), mulher do rei D. João II, e a sua corte, tenham passado por um local onde várias pessoas se banhavam em águas de cheiro intenso. A rainha perguntou-lhes porque o faziam, pois naquele tempo não era normal as pessoas tomarem banho, muito menos em águas com cheiro pouco agradável, ao que responderam que eram doentes e que aquelas águas possuiam poderes curativos. A rainha quis comprovar se assim era e banhou-se naquelas águas, pois também ela era doente (não existe concordância em relação a este aspecto: alguns autores dizem que a rainha padecia de uma úlcera no peito, outros que tinha problemas de pele e outros ainda que tinha simplesmente uma ferida no braço). Conta a lenda que se curou e que no ano seguinte mandou construir naquele lugar um hospital termal para todos aqueles que nele se quisessem tratar.
Naquele local a rainha fundou uma pequena povoação com 30 moradores, dando-lhes beneficios como não terem de pagar os seguintes impostos: jugada (antigo tributo que recaía em terras lavradias), oitavos, siza e portagem, que também se estendiam aos mercadores que viessem de fora para comprar ou vender.
O desenvolvimento das Caldas da Rainha iniciou-se com D. Afonso V, que reconstruiu e ampliou o hospital. Durante treze anos, até ao fim da sua vida, ele, a família real e o resto da corte usufruíram das águas termais, anualmente, o que permitiu à vila desenvolver-se.
Caldas da Rainha atingiu o estatuto de vila em 1511 e de cidade em 1927.
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