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segunda-feira, março 09, 2009

HISTÓRIA DO BRASIL - OS BANDEIRANTES

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OS BANDEIRANTES REPRESENTAM PARA
A HISTÓRIA DO BRASIL , A EXPANSÃO
DO TERRITÓRIO, MAS TAMBÉM, A MA-
NUTENÇÃO DO ESCLAVAGISMO.

BANDEIRANTES - AS ENTRADAS E BANDEIRAS


História dos Bandeirantes, as Entradas e Bandeiras na História do Brasil,
os principais bandeirantes que desbravaram nosso território


Os Bandeirantes foram , no princípio da colonização do Brasil, usados pelos portugueses com o objetivo de lutar com indígenas rebeldes e escravos fugitivos.


Estes homens, que saiam de São Paulo e São Vicente, dirigiam-se para o interior do Brasil caminhando através de florestas e também seguindo caminho por rios, o Rio Tietê foi um dos principais meios de acesso para o interior de São Paulo. Estas explorações territoriais eram chamadas de Entradas ou Bandeiras. Enquanto as Entradas eram expedições oficiais organizadas pelo governo, as Bandeiras eram financiadas por particulares (senhores de engenho, donos de minas, comerciantes).

Estas expedições tinham como objetivo predominante capturar os índios e procurar por pedras e metais preciosos. Contudo, estes homens ficaram historicamente conhecidos como os responsáveis pela conquista de grande parte do território brasileiro. Alguns chegaram até fora do território brasileiro, em locais como a Bolívia e o Uruguai.

Do século XVII em diante, o interesse dos portugueses passou a ser a procura por ouro e pedras preciosas. Então os bandeirantes Fernão Dias Pais e seu genro Manuel Borba Gato se concentraram nestas buscas desbravando Minas Gerais. Depois outros bandeirantes foram para além da linha do Tratado de Tordesilhas e descobriram entre muitos metais preciosos, o ouro. Muitos aventureiros os seguiram, e, estes, permaneceram em Goiás e Mato Grosso dando início a formação das primeiras cidades. Nessa ocasião destacaram-se: Antonio Pedroso, Alvarenga e Bartolomeu Bueno da Veiga, o Anhanguera.

Outros bandeirantes que fizeram nome neste período foram: Jerônimo Leitão (primeira bandeira conhecida), Nicolau Barreto (seguiu trajeto pelo Tietê e Paraná e regressou com índios capturados), Antônio Raposo Tavares (atacou missões jesuítas espanholas para capturar índios), Francisco Bueno (missões no Sul até o Uruguai).

Como conclusão, pode-se dizer que os bandeirantes foram responsáveis pela expansão do território brasileiro, desbravando os sertões além do Tratado de Tordesilhas. Por outro lado, agiram de forma violenta na caça de indígenas e de escravos foragidos, contribuindo para a manutenção do sistema escravocrata que vigorava no Brasil Colônia.

Cronologia do bandeirismo de preação
1557 - Os espanhóis edificam Ciudad Real, próximo à foz do Piquiri, no Paraná.
1562 - João Ramalho ataca as tribos do rio Paraíba, enquanto os jesuítas ajudam a dissolver a Confederação dos Tamoios.
1576 - Os espanhóis fundam Vila Rica, na mugem esquerda do rio Ivaí.
1579 - Jerônimo Leitão ataca as aldeias das margens do Anhembi (Tietê).
1594-1599 - Afonso Sardinha e João do Prado investem contra as tribos do Jeticaí.
1595 - Uma carta régia proíbe a escravização dos indígenas.
1597 - Martim Correia de Sá parte do Rio de Janeiro e chega ao rio Sapucaí ou Verde. 1602 - Nicolau Barreto percorre os sertões do Paraná, Paraguai e Bolívia, atingindo as nascentes do rio Pilcomayu.
1606 - Manuel Preto segue rumo ao sul, à frente de uma bandeira.
1607 - Outra expedição, dessa vez chefiada por Belchior Dias Carneiro, dirige-se para o sul do Brasil.
1610 - Jesuítas castelhanos fundam os povoados de Santo Inácio é Loreto, na margem esquerda do Paranapanema.
1619 - Manuel Preto ataca aldeias de Jesus, Maria e Santo Inácio (província do Guairá) 1620 - Os jesuítas iniciam o povoamento do atual Rio Grande do Sul, com duas administrações: a província do Tape, com seis "povos", e a do Uruguai, com dez reduções. 1623-1630 - Onze aldeias compõem a província do Guairá, limitada pelos rios Paranapanema, Itararé, Iguaçu e Paraná (margem esquerda).
1626 - Surge a província do Paraná, com sete reduções, entre os rios Paraná e Uruguai.
1628 - Manuel Preto e Antônio Raposo Tavares destroem as reduções do Guairá, em várias campanhas que terminam em
1631 - Os jesuítas criam a província do Itatim a sudeste do atual Mato Grosso.
1633 - Antonio Raposo Tavares inicia a invasão do atual Rio Grande do Sul.
1639 - A Espanha concede permissão para que os índios se armem.
1640 - Os jesuítas são expulsos de São Paulo.
1648 - Uma expedição chefiada por Raposo Tavares percorre as regiões de Mato Grosso, Bolívia, Peru (chegando ao Pacífico) e Amazônia, retomando a São Paulo em 1652.
1661 - Fernão Dias Pais atravessa os sertões do sul até a serra de Apucarana.
1670 - Bartolomeu Bueno de Siqueira atinge Goiás.
1671-1674 - Estêvão Ribeiro Baião Parente e Brás Rodrigues de Arzão cruzam o sertão nordestino.
1671 - Domingos Jorge Velho chefia uma expedição ao Piauí.
1673 - Manuel Dias da Silva, o "Bixira", atinge Santa Fé, nas missões paraguaias.
Manuel de Campos Bicudo percorre terras entre as bacias platina e amazônica. Em Goiás, encontra-se com Bartolomeu Bueno da Silva.
1675 - Francisco Pedroso Xavier destrói Vila Rica del Espíritu Santo (a sessenta léguas de Assunção).
1689 - Manuel Álvares de Moraes Navarro combate tribos do São Francisco e chega ao Ceará e ao Rio Grande do Norte. - Convocado pelo governo-geral, Matias Cardoso de Almeida enfrenta os "índios bravos" do Ceará e do Rio Grande do Norte em sucessivas campanhas que terminam em 1694

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