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quarta-feira, setembro 26, 2007

A 26 DE sETEMBRO, nasceu LUIS FERNANDO VERISSIMO

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Luis Fernando Verissimo


Luis Fernando Veríssimo (Porto Alegre, 26 de setembro de 1936) é um escritor brasileiro, filho do também escritor Érico Veríssimo.

Amigos o definem como uma pessoa que fala escrevendo, e escreve muito bem. Mas, além de escritor, ele ainda é jornalista (colunista e copy desk), publicitário, humorista, cronista, cartunista e tradutor

Suas paixões: a família, o jazz e o Internacional, de Porto Alegre.

Família
Luis Fernando Veríssimo é casado desde 1964 com Lúcia Helena Massa, com quem teve três filhos:

Fernanda, a primogênita, mora em Paris, e é jornalista.
Mariana, a filha do meio, é escritora e roteirista, e vive em São Paulo.
Pedro, o caçula, é músico e, apesar de ter seu próprio apartamento, mora com os pais, em Porto Alegre.
A família sempre esteve muito presente em sua vida. O primeiro jornal que editou foi em 1950, aos catorze anos, com sua irmã Clarissa e o primo Carlos Eduardo Martins. Chamava-se "O Patentino", apenas com notícias da família. O jornal era colado na parede do banheiro de sua casa.

Vocação
Mesmo com os primeiros sinais literários surgindo precocemente, ele demorou muito para entregar-se a seu talento. Ele mesmo conta que testou muitas outras coisas antes que a vida o levasse ao campo literário. Aliás, em entrevista concedida no dia 2 de maio de 2005, a graduandos do curso de Jornalismo da Universidade do Vale do Rio do Sinos (Unisinos), de São Leopoldo, Verissimo afirmou que "ao chegar aos 31 anos e perceber que não tinha dado certo em nada, resolvi tentar a sorte como escritor, a partir de um convite do jornal Zero Hora (de Porto Alegre)". Entregou-se, então, a seu verdadeiro dom e a consagração foi definitiva.


Livros publicados

Crônicas e contos (inéditos)
O Popular (1973, ed. José Olympio)
A Grande Mulher Nua (1975, ed. José Olympio)
Amor Brasileiro (1977, ed. José Olympio)
O Rei do Rock (1978, ed. Globo)
Ed Mort e Outras Histórias (1979, ed. L&PM)
Sexo na Cabeça (1980, ed L&PM)
O Analista de Bagé (1981, ed. L&PM)
O Gigolô das Palavras (1982, ed. L&PM)
A Mesa Voadora (1982, ed. Globo)
Outras do Analista de Bagé (1982, ed. L&PM)
A Velhinha de Taubaté (1983, ed. L&PM)
A Mulher do Silva (1984, ed. L&PM)
A Mãe de Freud (1985, ed. L&PM)
O Marido do Doutor Pompeu (1987, ed. L&PM)
Zoeira (1987, ed. L&PM)
Noites do Bogart (1988)
Orgias (1989, ed. L± relançado em 2005 pela Objetiva)
Pai Não Entende Nada (1990, ed. L&PM)
Peças Íntimas (1990, ed. L&PM)
O Santinho (1991, ed. L&PM)
O Suicida e o Computador (1992, ed. L&PM)
Comédias da Vida Pública (1995, ed. L&PM)
A Versão dos Afogados - Novas Comédias da Vida Pública (1997, ed. L&PM)
A Mancha (2004, ed. Cia das Letras, coleção Vozes do Golpe)

Crônicas e contos (antologias e reedições)
O Gigolô das Palavras (1982, ed. L&PM)
Comédias da Vida Privada (1994, ed. L&PM)
Novas Comédias da Vida Privada (1996, ed. L&PM)
Ed Mort, Todas as Histórias (1997, ed. L&PM)
Aquele Estranho Dia que Nunca Chega (1999, Editora Objetiva)
A Eterna Privação do Zagueiro Absoluto (1999, Editora Objetiva)
Histórias Brasileiras de Verão (1999, Editora Objetiva)
As Noivas do Grajaú (1999, ed. Mercado Aberto)
Todas as Comédias (1999, ed. L&PM)
Festa de Criança (2000, ed. Atica)
Comédias para se Ler na Escola (2000, Editora Objetiva)
As Mentiras que os Homens Contam (2000, Editora Objetiva)
Todas as Histórias do Analista de Bagé (2002, Editora Objetiva)
Banquete Com os Deuses (2002, Editora Objetiva)
O Nariz e Outras Crônicas (2003, ed. Ática)
O Melhor das Comédias da Vida Privada (2004, Editora Objetiva)

Novelas e romances
Pega pra Kapput (1978, ed. L± com Moacyr Scliar, Josué Guimarães e Edgar Vasques)
O Jardim do Diabo (1987, ed. L&PM)
Gula - O Clube dos Anjos (1998, Editora Objetiva, coleção Os Sete Pecados)
Borges e os Orangotangos Eternos (2000, ed. Cia das Letras, coleção Literatura ou Morte)
"O Opositor" (2004, Editora Objetiva, coleção Cinco Dedos de Prosa)
"A Décima Segunda Noite" (2006, Editora Objetiva, coleção Devorando Shakespeare)

Relatos de viagens
Traçando New York (1991, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
Traçando Paris (1992, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
Traçando Porto Alegre (1993, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
Traçando Roma (1993, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
América (1994, ed. Artes e Ofícios)
Traçando Japão (1995, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
Traçando Madrid (1997, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)

[ Cartuns e quadrinhos
As Cobras (1975, ed. Milha)
As Cobras e Outros Bichos (1977, ed. L&PM)
As Cobras do Verissimo (1978, ed. Codecri)
O Analista de Bagé em Quadrinhos (1983, ed. L± com Edgar Vasques)
Aventuras da Família Brasil (1985, ed. L&PM)
Ed Mort em Procurando o Silva (1985, ed. L± com Miguel Paiva)
As Cobras, vols I, II e III (1987, ed. Salamandra)
Ed Mort em Disneyworld Blues (1987, ed. L± com Miguel Paiva)
Ed Mort em Com a Mão no Milhão (1988, ed. L± com Miguel Paiva)
Ed Mort em Conexão Nazista (1989, ed. L± com Miguel Paiva)
Ed Mort em O Seqüestro do Zagueiro Central (1990, ed. L± com Miguel Paiva)
A Família Brasil (1993, ed. L&PM)
As Cobras em Se Deus Existe Que Eu Seja Atingido Por Um Raio (1997, ed. L&PM)
Pof (2000, ed. Projeto)

[ Outros
O Arteiro e o Tempo (infantil; ed. Berlendis & Vertecchia; ilustrada por Glauco Rodrigues)
Poesia Numa Hora Dessas?! (poemas; 2002, Editora Objetiva)
Internacional, Autobiografia de uma Paixão (2004, ed. Ediouro)
A isso tudo, somam-se dezenas de outras participações especiais em livros; nas revistas Playboy, Cláudia e Veja; colunas em jornais de todo o Brasil, destacando-se Zero Hora, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil e Globo.

Criou personagens marcantes como o Analista de Bagé (1981), um freudiano ortodoxo de palavras marcantes e sabedoria popular, a Velhinha de Taubaté, o "detetive" pobretão Ed Mort, além de charges da Família Brasil e As Cobras.


Música
Além da literatura, Veríssimo ainda apresenta certos dotes musicais, mesmo que sem muita pretensão. É grande adepto do gênero musical americano Jazz, gosto adquirido quando morou ainda adolescente com seu pai nos Estados Unidos. Ele toca saxofone, com seu grupo, o Jazz 6, criado em 1995. Seu primeiro grupo, na verdade, foi montado em 1959 e chamava-se Renato e Seu Sexteto, apesar de ter nove integrantes.

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