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segunda-feira, junho 27, 2005

RENATA FRONZI ,vedeta dos palcos do Brasil, ídolo em Portugal

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RENATA FRONZI , A ACRIZ BRASILEIRA QUE
NOS ANOS 50 INCENDIOU OS PALCOS DE
PORTUGAL,
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Estreou em Lisboa no velho Teatro Monumental, contratada pelo ousado empresário português Vasco Morgado, e foi a par de Odyr Odilon, Juca Chaves, um idolo brasileiro dos público português dessa época
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BIOGRAFIA DE RENATA FRONZI, EXTRAIDA DE SEU DEPOIMENTO DADO AO MUSEU DA TELEVISÃO BRASILEIRA, EM 27 DE MAIO DE 1999.



Filha, neta e bisneta de italianos, o nome de Renata Fronzi é Renata Mirra Ana Maria Fronzi Ladeira. Os avós e os pais eram artistas de teatro e Renata nasceu em uma excursão, quando os pais estavam na província de Santa Fé, Argentina. Era o ano de 1925, 1° de agosto. Começou sua vida artística estudando balé no Teatro Municipal de São Paulo. Estudou no famoso colégio italiano Dante Alighieri. Mas logo a família se mudou para Santos e para lá foi a menina. Era uma garota forte, atlética, mais do que bonita. Em Santos se encantou com a natação. Em teatro participava, às vezes, das montagens do pai em clubes "doppo lavoro" . Foi aí que conheceu Heitor de Andrade, que era de Rádio e depois da Televisão Tupi. Era teatro amador o que fazia. Estava com 15 anos. Estreou profissionalmente na Companhia de Eva Todor, na peça "Sol de Primavera". De personalidade muito alegre e risonha, ainda que tremesse de medo de entrar em cena, Renata divertia a todos. Os pais se transferiram para o Rio de Janeiro a convite do famoso Walter Pinto. Renata veio junto. Aí ela cantava, fazia esquete, dançava e se saia muito bem. Ficou estrela da Companhia de Revista. Depois excursionou para Buenos Aires, mas voltou, pois o pai falecera. No Rio de Janeiro, de volta, conheceu o grande amor de sua vida, Cesar Ladeira, grande nome do cenário artístico nacional. Renata então entrou definitivamente para a televisão. Fez: "Teatrinho Trol, de Fábio Sabag. Sua carreira prosseguiu e ela entrou para o seriado "Família Trapo", na TV Record de São Paulo, sucesso absoluto, na época. Era como se fosse um teatro, com público, televisionado. E era comédia. Renata estava no seu ambiente, fazendo o que gostava de fazer. Depois, já na Globo fez: "Faça humor, não faça guerra", "Chico City", programa de Chico Anysio. E fez também novelas, como: "Minha doce namorada", "O rei dos ciganos". Aí veio "O Bronco", outro seriado de humor, em São Paulo, ao lado de Ronald Golias. Não deixou, porém, de participar de coisas sérias, como a novela "O Semi Deus", por exemplo, "Chega mais", "Dulcineia vai a guerra". Isso não só na Globo, como na TV Bandeirantes de São Paulo. Intercalou seu trabalho na televisão, com participações no cinema, e fazia também teatro. Voltou às novelas, foi dirigida por Henrique Martins, na novela "Jogo da Vida", "Pão pão, beijo beijo" , "Transas e Caretas", "Corpo a corpo", e tantas outras. Renata Fronzi achou tempo de fazer mais de 30 filmes. Desses os que se lembra com mais ternura foram: "Treze cadeiras", com Oscarito, "Carnaval em lá maior", "Guerra no Samba", "De pernas pro ar", "Hoje o galo sou eu", "Vai que é mole", "Quero essa mulher assim mesmo", "Ässim era a Atlântica", etc... Fez também trabalhos no exterior e não parou nunca. Mas, recentemente, teve um problema de saúde e fez operação nas duas pernas. Está se recuperando para "voltar a fazer meu teatrinho", sua grande paixão. Hoje viuva, sua outra paixão é a família, composta de filhos, netos e bisnetos. Alegre, risonha, amiga, sua casa vive cheia. E ali Renata recebe a todos com o doce carinho que aprendeu com sua família italiana. Essa é a eternamente jovem, Renata Fronzi.

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